Susan HillSusan Hill nasceu em

Scarborough, uma cidade costeira de Inglaterra, e estudou no reputado King’s College, em Londres.Os contos e romances de Susan Hill têm merecido os mais variados prémios, de entre os quais se destacam Whitbred, Somerset Maugham e John Lewellyn Rhys, tendo ficado também entre os finalistas do Booker Prize.

“Uma história tão bem contada que provoca arrepios na espinha.”The Guardian

Arthur Kipps, um jovem solicitador a fazer carreira em Londres, é chamado a uma vila remota para assistir ao funeral de uma cliente da firma para a qual trabalha. Mrs. Alice Drablow vivia sozinha numa mansão isolada, quase sempre envolta num denso nevoeiro e apenas acessível por estreito caminho. O solicitador decide instalar-se na mansão enquanto trata dos assuntos da falecida Mrs. Drablow. E o que parecia ser uma tranquila viagem de negócios transforma-se numa experiência aterradora quando Arthur começa a ser assombrado por sons e imagens arrepiantes – uma cadeira de baloiço a ranger num quarto vazio, o grito de uma criança perdido no meio das brumas e a visão de uma mulher de aspeto fantasmagórico. Ainda mais densos do que o nevoeiro e a escuridão que todas as noites caem sobre a velha mansão são os trágicos segredos que Arthur vem a desvendar, sempre perseguido pela temível mulher de negro.

“Foi então que olhei em frente, e vi, como se se erguesse no meio da própria água, uma casa alta e lúgubre, de pedra cinzenta e com um telhado de ardósia, que sob a luz tremeluzia que nem aço. Erguia-se como uma espécie de farol, ou sinal luminoso, ou pequeno forte, de frente para toda a vasta extensão do pântano e estuário. Era a casa com a localidade mais extraordinária que jamais tinha visto ou poderia ter imaginado, isolada, indefinida mas também, pensava eu, bonita.”

Frase…