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A RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA Filosofia 10ºB 1ºPeriodo

A responsabilidade ecológica

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Este trabalho foi realizado pelo 10ºB

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Page 1: A responsabilidade ecológica

A RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA

Filosofia 10ºB 1ºPeriodo

Page 2: A responsabilidade ecológica

ÍNDICE

•Francis Bacon e a conceção

pragmática de ciência

•René Descartes e a conceção

mecanicista de Natureza

•Desenvolvimento económico e

cientifico-tecnológico

•Os paradigmas da relação

Homem-Natureza

•Desenvolvimento de uma

consciência face á natureza - a

responsabilidade ecológica

•Uma nova atitude face à

natureza – a responsabilidade

ecológica

Page 3: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 3

Img.1 – Francis Bacon

Page 4: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 4

Francis Bacon

Século XVII

Nascimento da Ciência moderna

A ligação Ciência – técnica

A casa do Salomão

Casa do Salomão (cont.)

Conclusão

Bibliografia

Page 5: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 5

• Político, filósofo e também um ensaísta inglês.

• Nasceu a 22 de Janeiro de 1561 e morreu a 9 de Abril de 1626.

• Muitas vezes foi chamado de “ o fundador da ciência moderna “.

Img.2 – Francis Bacon

ÍNDICE

Page 6: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 6

• Descobrimentos.

• Revolução Cientifica.

• Novas descobertas dos Europeus.

Img.3 – 1º microscópio

• Grande desenvolvimento económico com o comércio.

ÍNDICE

Page 7: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 7

• Galileu Galilei é o fundador da ciência moderna e o teórico do método científico e da autonomia da pesquisa cientifica, mas desenvolvido por Francis Bacon que é considerado o primeiro filosofo da ciência moderna.

• Estabeleceu a ciência como a origem de todo o

crescimento do conhecimento.

• A história da ciência é marcada por uma cadeia de

avanços na tecnologia.Img.4 – Galileu Galilei

Img.5 – Francis Bacon

• Bacon usou como lema uma frases breve que podia

servir de título para a aventura da ciência moderna “Saber

é poder”.

ÍNDICE

Page 8: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 8

• O Homem domina sobre a natureza.

• O Homem não domina a ciência sem a prática.

• “ A natureza não se domina senão obedecendo-lhe “.

Img.6 – Gráfico Ciência - Técnica

• Bacon não fez nenhuma grande descoberta cientifica, mas foi Bacon que abriu um grande caminho para saber que a ciência só é útil se estiver ligada à prática ligada à técnica .

Saber fazer

as coisas

Saber o

porquê das

coisas

Saber como e porquê

de as coisas serem

feitas

ÍNDICE

Page 9: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 9

• “ Temos também parques e cercados com todas as espécies de animais e aves ”.

Na atualidade …

IMG.7 Jardim Zoológico

• “ Temos dispensários, ou lojas de medicamentos”.

Na atualidade …

IMG.8 Farmácias

• “ Temos também várias artes mecânicas que vós não tendes; e coisas produzidas por elas tais como papéis, linho, sedas, tecidos ”.

Na atualidade …

IMG.9 Máquina de fabricar papel

IMG.10 Máquina de fazer tecido

ÍNDICE

Page 10: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 10

• “ Temos também uma quantidade de fósseis e minerais imperfeitos ”.

Na atualidade …

IMG.11 Museus.

• “ Temos também lentes e meios de ver perfeita e distantemente corpos pequenos e minúsculos”.

Na atualidade … IMG.12 Microscópio.

Na atualidade …

• “ Temos também casa de som, onde praticamos e fazemos demonstrações de todos os sons ”.

IMG.13 Discoteca.

ÍNDICE

Page 11: A responsabilidade ecológica

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 11

• Fizemos este trabalho no âmbito de conhecer melhor um pouco da vida e obra de F. Bacon.

• Queremos que fiquem a saber que : Bacon no livro “ Nova Atlântida “ na parte da casa do Salomão , ele nunca tinha visto

nada daquilo que descreveu , ele imaginou e expôs ideias , e no futuro , nós ( seres humanos ) concretizamos essa ideias.

Bacon não fez nenhuma descoberta científica, Bacon apenas abriu as portas e disse que a ciência é útil se estiver ligada à técnica, à prática

Este Trabalho foi realizado pelos alunos da turma do 10ºB :* André Morais nº5 * Catarina Fagundes nº9 * Fulgêncio Silva nº14* Tiago Gonçalves nº30

ÍNDICE

Page 12: A responsabilidade ecológica

Todas as imagens deste trabalho foram retiradas do Google imagens.

Todo o texto que não é da nossa autoria é colocado entre aspas.

Recorremos á wikipédia para informações.

Recorremos também ao livro “Nova Atlântida , A Grande Instauração” o autor é Francis Bacon

para mais informações.

Alguns links :

http://indicadoroculto.blogspot.pt/2011/08/nova-atlantida.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos

Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 12

Page 13: A responsabilidade ecológica

René Descartes e

a conceção

mecanicista de

Natureza

A responsabilidade

ecológica

Page 14: A responsabilidade ecológica

Índice

Introdução

Referências (Descartes)

Contexto histórico-cultural

Nascimento da Ciência Moderna

Cartesianismo

Matematismo Universal

Mecanicismo e a conceção mecanicista da Natureza

Dualismo Antropológico

Bibliografia e Webgrafia

Conclusão

Page 15: A responsabilidade ecológica

Introdução

Neste trabalho, vamos desenvolver um pouco

da vida de René Descartes e essencialmente

das suas ideias, métodos, a conceção

(mecanicista) que ele criou da Natureza.

Esperamos que fiquem a compreender bem

esta temática do século XVII e a influência que

ele exerceu.

Page 16: A responsabilidade ecológica

Referências

René Descartes (La Haye 31 de março de 1596 –

Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650 ) foi

um filósofo, físico e matemático francês.

Notabilizou-se sobretudo pelo seu trabalho

revolucionário na filosofia e na ciência, mas também

obteve reconhecimento matemático por ter estabelecido

a ligação entre a álgebra e a geometria, concebendo

a geometria analítica e o sistema de coordenadas que

hoje conhecemos. Deste modo, foi, sem dúvida, uma

das principais figuras na Revolução Científica.

Page 17: A responsabilidade ecológica

Referências

Descartes, "fundador da filosofia moderna" e "pai da matemática moderna", é considerado um dos

pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos, como Leibniz. Grande parte da filosofia escrita a partir de meados do séc.

XVII foi uma reação às suas obras ou a autores influenciados por ele. Diz-se que com René Descartes

inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.

Umas das suas grandes obras foram Le Monde (1664-1667), L’Homme (1664) e O Discurso do Método.

Page 18: A responsabilidade ecológica

Contexto histórico-cultural

Descartes viveu no período da Idade Moderna, caracterizado pelo

absolutismo e o mercantilismo. Durante essa época, o mundo aparece como

cenário das ações humanas e não como expressão da vontade divina.

A Idade Moderna foi marcada pela mudança de paradigma do

conhecimento. Inaugurou-se nesse período a ciência moderna

fundamentada na racionalidade experimental e nas verdades

quantificadas.

Page 19: A responsabilidade ecológica

Nascimento da Ciência Moderna

Começando com Galileu, fundador da Ciência Moderna, pôde-

se assistir à transformação ou revolução da Ciência, já que a

partir daí o que interessava era a função das coisas e não a

essência, a origem; a pergunta fundamental passou a ser

“Como é?”, “Como funciona?”.

Galileu concluiu que para a ciência dar resultados é preciso

geometrizar a Natureza, isto é, torná-la objeto de estudo

prático e, desta forma, a aplicação experimental veio substituir

a (até aí estudada) teoria.

Neste século (XVII) consomou-se a emancipação das ciências

naturais, tais como a Física, a Astronomia e a Química.

Page 20: A responsabilidade ecológica

O Cartesianismo

Este termo é referente à filosofia de Descartes. O cartesianismo metodológico relaciona-se com o

racionalismo; o científico confunde-se, muitas vezes, com o mecanicismo; o metafísico considera a

existência do pensamento como a nossa primeira certeza.

Supõe a existência de leis absolutas no mundo, criado por Deus, suscetíveis de serem aprendidas pelo

entendimento humano.

O método cartesiano, elaborado por René Descartes, constituiu-se como meio para se alcançar a verdade, as

ideias claras e distintas.

Page 21: A responsabilidade ecológica

O Matematismo Universal

Descartes questionou-se sobre o que entendem as pessoas pela palavra “matemática” e porque existiam as suas partes: a aritmética/álgebra e a geometria. Para ele ficou claro que apenas as coisas, todas elas, se referem à matemática e portanto, considera um método universal que é de caracter matemático. Com o fruto da sua genialidade, a geometria analítica, reduziu a essência do Mundo à de um espaço análogo/idêntico, oferecido a uma ciência geométrica que retém o movimento espacial, definindo simplesmente pela mudança de lugar.

O método é uma técnica de domínio: a natureza é metodicamente colocada ao dispor de um sistema económico que só pode crescer à custa da destruição.

Page 22: A responsabilidade ecológica

O Matematismo Universal

Consiste na ciência (geral) capaz de explicar tudo o

que diz respeito à quantidade e à ordem,

independentemente do(s) objeto(s) de estudo –

números, figuras, astros, etc. A Matemática passou a

conter/englobar todas as outras ciências.

Descartes aspirava a construir a filosofia à imagem da

matemática, por isso a identidade das ciências tinha

como condição a simples unidade do espírito

conhecedor.

Page 23: A responsabilidade ecológica

A conceção mecanicista da Natureza

Até ao Renascimento, a natureza era encarada como um imenso organismo cujas leis nada se relacionavam com o

destino do Homem. Se até essa época olhava a Mãe Natureza como uma criança observa a sua mãe, tomando-a como

modelo, doravante o Homem quer conquistá-la e tornar-se seu «dono e senhor».

Ao reduzir a matéria à extensão, privando-a de todas as suas qualidades não suscetíveis de serem quantificadas, Descartes

transforma-a em geometria aplicada.

A redução da natureza à extensão permitiu que Descartes pudesse ver o mundo como uma imensa máquina – tese mecanicista que constitui a base da racionalização do

desenvolvimento económico e da industrialização.

Page 24: A responsabilidade ecológica

O Mecanicismo

Mecanicismo é uma filosofia da natureza segundo a qual o universo e qualquer fenómeno que nele se produza se podem explicar de acordo com as leis dos movimentos (dos) materiais. Ocorreu no século XVII e, graças a ele,

surgiu o nascimento e desenvolvimento da Ciência Clássica. Foi uma reforma fundamental do entendimento,

na época, e a fórmula «Tudo na Natureza se faz por figuras e movimentos» será constantemente retomada no

mesmo século, já depois da morte de Descartes.

Filósofos como Descartes não consideram a Natureza um Ser e os físicos veem nela um resultado do mecanicismo.

Page 25: A responsabilidade ecológica

O Mecanicismo

Este termo só se pode empregar para designar diversos mecanismos no que eles têm em comum - a vontade de explicar os fenómenos naturais exclusivamente por leis dos movimentos da matéria . As leis da natureza assim definidas por Descartes são as regras que reinam num espaço homogéneo: o “jogo” do movimento, criado de uma vez para sempre – a teoria das verdades eternas ou

matemáticas.

O mecanismo cartesiano é somente um mecanismo entre outros e por isso, seria errado afirmar que Descartes foi o

fundador único desta nova conceção do mundo.

Page 26: A responsabilidade ecológica

Dualismo Antropológico: “res

cogitans” e “res extensa”

Neste dualismo de Descartes, a identificação do Homem como

res cogitans justifica a subjugação da natureza à ideia

geométrica de extensão e coloca o ser humano como o único

ser capaz de pensar e raciocinar, destacando-o em comparação

a todos os outros seres. O Homem desvincula-se da natureza

para a submeter. A objetivação científica da natureza conduz à

sua exploração tecnológica. O cogito é um «eu posso» - o ego

pensa para dominar a natureza exterior.

Pensar é dominar ou como dizia Francis Bacon: «Saber é

poder», na medida em que o conhecimento científico das leis

da natureza possibilita ao Homem o poder de a subjugar.

Page 27: A responsabilidade ecológica

As Questões

Será que Descartes tinha a interpretação errada ou abriu-nos o caminho e nós acabamos por escolher o menos sensato? …

Será que o desenvolvimento científico teve somente aspetos positivos? Não significaria também “destruição”? …

Será que o Homem ao refletir sobre a sua existência como único ser pensante não se terá orgulhado em demasia e deixado a Natureza para “segundo plano”? …

Page 28: A responsabilidade ecológica

Bibliografia e Webgrafia

A Filosofia de Descartes, F. Alquié, Edição Presença

Descartes, M. Beyssade, Biblioteca Básica da

Filosofia

Galileu, Descartes e o Mecanismo, Panfletos Gradiva

Descartes: Reflexão sobre a modernidade, Actas do

Colóquio

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes

Page 29: A responsabilidade ecológica

Conclusão

A nossa intenção foi fazermos um trabalho não

muito complexo, com linguagem adequada de

modo a assegurarmos a compreensão de todos.

Da nossa parte, podemos dizer que foi

lucrativo fazê-lo e, caso haja duvidas,

exponham-nas. Obrigado.

Page 30: A responsabilidade ecológica

Trabalho realizado por:

Raquel, n.º 5

Bianca, n.º

Manuel, n.º 19

Tiago, n.º 29

Page 32: A responsabilidade ecológica

índice Introdução

Industrialização

Prós e contras

Destruição ambiental

Dilema

Desenvolvimento sustentável

Conclusão

Page 33: A responsabilidade ecológica

Introdução O nosso trabalho é sobre o desenvolvimento

económico e cientifico-tecnológico. Com este trabalho temos como objetivo mostrar-vos que nem tudo o que é bom para nós é bom para o ambiente e mostrar-vos uma possível solução.

Page 34: A responsabilidade ecológica

É inevitável destruir?

Page 36: A responsabilidade ecológica

Prós Contras Desenvolvimento cientifico-tecnológico Poluição sonora, aquática e atmosférica

Crescimento económico Consumo exagerado dos recursos naturais

Melhores condições de vida Degradação da natureza

Destruição de habitats

Page 37: A responsabilidade ecológica

Desenvolvimento cientifico-tecnológico Máquina a vapor

Fábricas

Avanço científico

Paisagens

Page 38: A responsabilidade ecológica

Crescimento económico Mundo Moderno:

Aumento da riqueza gerada;

Melhores condições de vida e bem-estar;

• Maior consumismo

Page 43: A responsabilidade ecológica

Desenvolvimento económico

ecologia

O mundo parecia cada vez mais ser um lugar melhor para se viver mashavia um MAS, este crescimento económico era acompanhado por umadegradação da natureza.

Surge o dilema: o crescimento económico e o progresso implicavam adestruição da natureza, ou seja, proteger a natureza era desistir do sonhode avançar tecnologicamente, renunciar ao novo bem-estar?

Page 44: A responsabilidade ecológica

Desenvolvimento sustentável A capacidade de carga do ambiente não é ilimitada;

A natureza não e capaz de renovar e regenerar os recursos de maneira a conseguir assegurar a atividade humana;

Em 1987 a Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento cria o desenvolvimento sustentável que une a economia e a natureza.

Page 45: A responsabilidade ecológica

Desenvolvimento sustentável: é um tipo de desenvolvimento que permite satisfazer as necessidades das gerações presentes sem comprometer a satisfação das gerações futuras

O desenvolvimento sustentável tem como objetivo a satisfação das necessidades humanas e a melhoria da qualidade de vida e tendo em conta os limites da natureza.

Page 46: A responsabilidade ecológica
Page 47: A responsabilidade ecológica

Conclusão Este trabalho fez-nos perceber que o nosso planeta

precisa da nossa ajuda e que não podemos continuar a ser tao consumistas.

Este trabalho ajudou-nos a perceber isso e a vocês, ajudou?

Page 48: A responsabilidade ecológica

Os paradigmas da relação Homem-Natureza

A visão moderna (a partir do século XVII) ou dominante do mundo

Nesta visão do mundo a Terra é vista primariamente, se não exclusivamente, como um conjunto de

recursos naturais. Alguns desses recursos são infinitos; quanto aos que são limitados podem ser criados substitutos

pela sociedade tecnológica. Os seres humanos hão-de continuar a dominar a natureza, pois os seres humanos

estão acima, são superiores a, ou estão fora do resto da natureza. Toda a natureza é vista de uma perspetiva cujo

centro é o homem.

As pessoas são fundamentalmente diferentes de todas as outras criaturas da Terra, sobre as quais

possuem domínio (dominação);

O mundo é vasto o que proporciona oportunidades ilimitadas para os seres humanos.

Visão dominante do mundo

Dominação sobre a natureza

Consumismo

Crença em amplas reservas de recursos

O ambiente natural como recurso para o homem

Crescimento material/ económico para uma crescente população humana

Progresso e soluções baseados em alta tecnologia

Comunidade social/ centralizada

Page 49: A responsabilidade ecológica

Contrariamente à visão dominante do mundo surgem duas propostas, que assumem

uma defesa inflexível da natureza: em primeiro, a ecologia profunda (ecocêntrica) e a ecologia

superficial (antropocêntrica). A ecologia profunda considera a própria natureza e todos os

outros seres vivos com valor em si, defendendo que devem ser salvos da destruição de que

estão a ser alvo devido à atitude dominante do homem, enquanto a ecologia superficial

defende a natureza, porque sabe que estão em causa as condições e a qualidade de vida dos

seres humanos e a possibilidade da sua sobrevivência no planeta Terra.

Ecologia superficial

Ambientalista ou Antropocêntrica

Ecologia profunda

Biocêntrica ou ecocêntrica

Seguindo os quadros morais

tradicionais, deve preservar-se o

meio natural para o ser humano

desfrutar os prazeres da natureza;

O desenvolvimento deve ser feito

de modo a que não haja degradação

ou destruição dos equilíbrios

naturais;

O ser humano também faz parte da

natureza, pelo que deve preservá-la

para garantir a sua própria

sobrevivência;

Há que racionalizar a produção e o

consumo para preservar a qualidade

de vida quer no imediato, quer das

próximas gerações;

A defesa do ambiente é a defesa

do bem-estar do próprio ser humano.

A integridade da biosfera deve ser

preservada unicamente por si

mesma, isto é, pelo seu valor

intrínseco;

Todas as espécies vivas que

existem à face da Terra são

igualmente importantes;

O planeta Terra forma uma

entidade viva em que a Humanidade

não passa de mais um elemento, tão

digno como qualquer outro ser vivo;

O ser humano é um grande factor

de danos na natureza e o progresso

tecnológico tem der ser limitado;

Os Direitos do ser humano não

podem sobrepor-se aos direitos dos

outros seres vivos.

Page 50: A responsabilidade ecológica

Desenvolvimento de uma

consciência ecológica

Escola Secundária de Ermesinde

Trabalho realizado por: Cristiana Monteiro nrº11

Marco Soares nrº20

Pedro Oliveira nrº26

Telma Sousa nrº28

Page 51: A responsabilidade ecológica
Page 52: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

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A importância dos movimentos ambientalistas; pág.3

Índice:

Os princípios de “precaução e “responsabilidade”; pág.6

Do “Pensar globalmente, agir localmente” à nova atitude “glocal”; pág.7

Pensar a Terra como um vasto condomínio. pág.8

Page 53: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

53

Greenpeace

Greenpeace é uma organização com sede em Amesterdão .

Atua internacionalmente em questões relacionadas com a preservação do meio-

ambiente e desenvolvimento sustentável. A organização procura sensibilizar

a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. Tem como

princípio básico, a ação direta.

Fundado em 1971 no Canadá por imigrantes americanos, tem, atualmente, cerca

de três milhões de colaboradores em todo o mundo. Os primeiros ativistas tinham

um estilo de vida hippie. O nome “Greenpeace” veio do acaso. Inventaram um

button para angariarem dinheiro para a vigem ate as Ilhas Aleutas para impedir

um teste nuclear norte americano. Este button deveria incluir as palavras green e

peace, palavras simbólicas do pacifismo e defesa do meio ambiente.

A importância dos movimentos ambientalistas

Page 54: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

54

World Wide Fund for Nature (WWF)

O World Wide Fund for Nature (WWF, "Fundo Mundial para a Natureza")

é uma Organização internacional que atua nas áreas

da conservação, investigação e recuperação ambiental.

Foi fundada nos anos 60 na Suíça por um grupo de cientistas .

O principal objetivo é: garantir a preservação do planeta em que vivemos.

É a maior organização independente no mundo.

Combatem a destruição das florestas, a caça aos animais ameaçados

de extinção, a poluição e o desperdício dos recursos naturais.

Page 55: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

55

Quercus

A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza é

uma organização fundada em 1985, Braga.

É uma associação portuguesa constituída por cidadãos que se juntaram em

torno do mesmo interesse: Conservação da Natureza e dos recursos naturais e

na Defesa do Ambiente, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.

A Associação designa-se Quercus, por serem os Carvalhos, as Azinheiras e

os Sobreiros as árvores características do nosso país.

Desde a sua fundação a associação defende a proteção da natureza e do

ambiente.

Receberam prémios devido aos seus contributos ao nível ambiental nacional.

Projetos da Quercus: o Edifício Verde, a Eco-Casa, Olimpíadas do ambiente, Top

Ten e Centro de Recuperação de Animais Selvagens.

Page 56: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

56

Os princípios de “precaução e

“responsabilidade”

O princípio da precaução permite reagir rapidamente face a um possível

risco para a saúde humana, animal ou vegetal, ou quando necessário para

a protecção do ambiente.

O conceito foi formulado pelo filósofo alemão Hans Jonas em 1903-1933,

o qual estabelece que as pessoas devem agir de tal maneira que os

efeitos das suas ações sejam compatíveis com a permanência da vida

Humana.

Principio da precaução

Principio da responsabilidade

Page 57: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

57

O slogan “Pensar globalmente, agir localmente” associado há ação

“atitude glocal”, que significa que devemos atuar localmente pensando

globalmente.

Consiste na partilha e estima das partes comuns da Humanidade.

Do “Pensar globalmente, agir localmente” à nova

atitude “glocal”

Pensar a Terra como um vasto

condomínio

Page 58: A responsabilidade ecológica
Page 59: A responsabilidade ecológica

Filosofia 2013/2014

59

Conclusão:

Com este trabalho podemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a

consciência ecológica, sobre os movimentos ambientalistas e sobre o

condomínio da Terra.

Esperemos que tenhamos ajudado a aperfeiçoar os vossos conhecimentos,

tanto como nós. (:

Page 60: A responsabilidade ecológica

RESPONSABILIDADE

ECOLÓGICA

Trabalho realizado por:

-Abílio Alves, nº1

-Jorge Carneiro, nº17

-Miguel Queirós, nº24

-Pedro Veiga, nº25

AGENDA 21

PEGADA ECOLÓGICA

Page 61: A responsabilidade ecológica

Filosofia 10ºB Escola Secundária de Ermesinde

Page 62: A responsabilidade ecológica

Agenda 21

A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência

Eco-92 ou Rio-92 ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, entre 3 e 14 de

junho de 1992. É um documento que estabeleceu o dever de

cada país a refletir sobre a forma pela

qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos

os setores da sociedade poderiam cooperar com o objetivo de

encontrar soluções para os problemas socio-ambientais.

Este documento é um plano de ação que pode ser adotado

numa escala local, nacional e global, por organizações do sistema

das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as

áreas em que a ação humana tem impacto no meio ambiente.

Page 63: A responsabilidade ecológica

Agenda 21

O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de

dezembro de 1989 com a aprovação, em assembleia

extraordinária das Nações Unidas, da realização de uma

conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. A

elaboração de esboços do programa sofreu um complexo

processo de revisão, consulta e negociação, culminando com a

segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente

e Desenvolvimento (Rio-92 ou Eco-92) onde representantes de

179 governos aceitaram adotar o programa incluindo Portugal.

Page 64: A responsabilidade ecológica

Agenda 21

A agenda 21 constitui-se numa tentativa de orientar o

mundo para um novo padrão de desenvolvimento para o Século XXI,

o desenvolvimento sustentável, em termos ambientais, sociais e

económicos. Consiste num processo gradual e não num processo

completo e acabado, torná-lo realidade é antes de tudo um processo

no qual todos os envolvidos cooperam e trabalham em novos

consensos, de forma a contribuir para uma Agenda rumo a um futuro

sustentável.

Page 65: A responsabilidade ecológica

Agenda 21

A importância da sustentabilidade, e em particular, da

sustentabilidade em termos locais levou à criação da

Agenda 21 Local e da Agenda 21Escolar.

Page 66: A responsabilidade ecológica

Agenda 21 Local

Page 67: A responsabilidade ecológica

Agenda 21 Escolar

As crianças e jovens de hoje serão os adultos de amanhã,

por isso as escolas devem capacitar as novas gerações de cidadãos

com as competências necessárias para resolver os problemas

ambientais e sociais que nos deparamos a nível global. A

sustentabilidade envolve práticas de boa cidadania e uma aposta na

conservação de um ambiente saudável para todos os elementos da

comunidade. As escolas podem ensinar esses valores ambientais,

sociais e de saúde, de modo a que as crianças e jovens os

conservem para o resto da sua vida. Acresce que a integração

desses valores nos currículos, bem como a promoção de um melhor

ambiente na escola têm um impacto positivo no aproveitamento e

no comportamento dos alunos.

Page 68: A responsabilidade ecológica

Filosofia 10ºB Escola Secundária de Ermesinde

Page 69: A responsabilidade ecológica

Pegada Ecológica

O uso excessivo de recursos naturais e o consumismo

exagerado aliado a uma grande produção de resíduos são

marcas de degradação ambiental das sociedades humanas

atuais. Foi a pensar na dimensão crescente das marcas que

deixamos e na forma de quantificá-las, que William Rees e

Mathis Wackernagel desenvolveram, em 1996, o conceito de

Pegada Ecológica.

Page 70: A responsabilidade ecológica

Pegada Ecológica

A Pegada Ecológica representa em termos ecológicos, a

quantidade de terra e água que seria necessária para

sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os

recursos materiais e energéticos, gastos por uma

determinada população.

A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exata

mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de

vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto

a nossa forma de viver está de acordo com a sua

capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos

naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes

que geramos ao longo do anos.

Page 71: A responsabilidade ecológica

Pegada Ecológica

A pegada ecológica traduz em hectares a área em média

que um cidadão ou grupo de cidadãos necessitam para

suportar as suas exigências diárias.

O cálculo tem por base diferentes categorias de consumo: a

alimentação, a habitação, os transportes, os bens de

consumo, a energia, a água, entre outros. Este consumo é

convertido em várias parcelas de terreno necessárias para

produzir e/ou repor os recursos utilizados e assimilar os

resíduos e os poluentes produzidos por uma dada unidade

de população.

Page 72: A responsabilidade ecológica

Pegada Ecológica

Inicialmente associada ao cálculo da Pegada Ecológica do

cidadão,, recentemente passou recentemente a ser utilizada

também por empresas e outras organizações de forma a

prever o êxito e o fracasso de possíveis medidas adotadas

que permitam uma melhoria da eco-eficiência produtiva da

mesma.

Page 73: A responsabilidade ecológica

Calcular a Pegada Ecológica

Como interpretar o resultado?

Total obtido Pegada ecológica

Menos do que 150 pontos menor do que 4 há equivalem a 2 planetas.

Entre 150 e 400 pontos entre 4 e 6 há equivalem entre 2 e 3 planetas.

Entre 400 e 600 pontos entre 6 e 8 há equivalem entre 3 e 4 planetas

Entre 600 e 800 pontos entre 8 e 10 há equivalem entre 4 e 5 planetas

Mais do que 800 pontos maior do que 10 há equivalem mais que 5 planetas

Page 74: A responsabilidade ecológica

Medidas para REDUZIR a nossa Pegada

Ecológica

-Por em prática a regra dos 3 R´s (Reduzir, Reutilizar e

Reciclar.

- Reduzir o consumo energético, utilizando aparelhos de

baixo consumo. Evitar ter aparelhos ligados, como a

televisão e o computador, sem estarem a ser utilizados.

Page 75: A responsabilidade ecológica

Medidas para REDUZIR a nossa Pegada

Ecológica

- Evitar a utilização de sistemas de climatização, como o ar

condicionado, investindo em bons isolamentos na

habitação, como, janelas com vidro duplo.

- Minimizar o consumo de água. Tomar um duche em vez

de um banho de imersão, regular as descargas do

autoclismo.

Page 76: A responsabilidade ecológica

Medidas para REDUZIR a nossa Pegada

Ecológica

-Adquirir produtos produzidos localmente, pois

consomem menos combustível no seu transporte,

produzindo menos emissões e contribuindo para a

manutenção do emprego e para o desenvolvimento da

economia regional.

- Utilizar, de preferência, papel reciclado. Gastar o

menor volume de papel possível e usar sempre as duas

faces das folhas

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Medidas para REDUZIR a nossa Pegada

Ecológica

- Deixar o veículo automóvel em casa, optando por

transportes públicos. Ainda assim, se optarmos pelo nosso

automóvel, é recomendado partilhá-lo com colegas de

trabalho. Ter ainda em atenção o estado do carro. Um

veículo desafinado polui mais o ambiente.

- Em vez de comprar um utensílio novo, procurar reparar o

antigo, a não ser que o utensílio novo seja mais ecológico.

Page 78: A responsabilidade ecológica

Conclusão

Com este trabalho chegamos à conclusão de

que a nossa pegada ecológica é demasiado

grande, mas podemos torná-la mais pequena,

se cumprirmos com as medidas propostas

neste trabalho.

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