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INTRODUÇÃO A teoria sintética é o neodarwinismo dos biólogos modernos. Trata-se de um darwinismo atualizado com as modernas descobertas sobre hereditariedade. Segundo essa teoria três fatores explicam o mecanismo da evolução: Seleção natural - fator darwiniano. Tem como princípio que os descendentes de uma espécie que sobrevivem são os mais aptos, ou seja, aqueles que herdam combinações gênicas mais favoráveis à sobrevivência, em determinado quadro de fatores ambientais. Mutação - que explica as variações hereditárias. Acontece quando há qualquer alteração hereditária de um gene. Recombinação gênica - acontece quando há a mistura de genes de indivíduos diferentes de uma população. Com a recombinação ocorre o surgimento de genótipos novos sem a ocorrência de mutações. 1

A teoria sintética do Darwin

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INTRODUÇÃO A teoria sintética é o neodarwinismo dos biólogos

modernos. Trata-se de um darwinismo atualizado com as modernas descobertas sobre hereditariedade. Segundo essa teoria três fatores explicam o mecanismo da evolução:

Seleção natural - fator darwiniano. Tem como princípio que os descendentes de uma espécie que sobrevivem são os mais aptos, ou seja, aqueles que herdam combinações gênicas mais favoráveis à sobrevivência, em determinado quadro de fatores ambientais.

Mutação - que explica as variações hereditárias. Acontece quando há qualquer alteração hereditária de um gene.

Recombinação gênica - acontece quando há a mistura de genes de indivíduos diferentes de uma população. Com a recombinação ocorre o surgimento de genótipos novos sem a ocorrência de mutações.

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DESENVOLVIMENTO

A Teoria de Darwin

Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.

Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo portanto idênticos entre si.

Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.

O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.

Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a naturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.

Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.

Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas. 

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Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

 

A Teoria sintética da evolução  

  A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes. A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.

Para melhor compreender esta definição, é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos. Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes. A definição biológica de espécie só é válida para organismos com reprodução sexuada, já que, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.

Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Exceções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas a ação do meio. A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.

A compreensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de

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populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na frequência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na frequência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos, pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim, quanto maior é a variabilidade genética.  

Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:

Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação gênica, mutação cromossômica, recombinação;

Fatores que atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida: seleção natural, migração e oscilação genética.

A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies. Nos capítulos seguintes, esses tópicos serão abordados com maiores detalhes.

Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de Transmutação de espécies, seleção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. A característica que mais distingue o darwinismo de todas as outras teorias é que a evolução é vista como uma função da mudança da população e não da mudança do indivíduo.

Teoria elaborada por Charles Darwin - naturalista inglês - onde conceituou o que era seleção natural e luta pela vida.      Darwin em sua viagem pelas ilhas Galápagos (jabuti em espanhol) observou que havia várias subespécies de um mesmo pássaro (o tendilhão) em ilhas diferentes. Esses seres estavam mais bem adaptados para viver em cada ilha para onde migraram.         Darwin sabia que o meio ambiente "ditou as normas" para melhor sobrevivência desses seres e que os mais aptos teriam maior capacidade de sobreviver. Basicamente, o darwinismo fundamenta-se na Teoria da seleção natural que pode ser resumida em: 

Variabilidade intra-específica; (nenhum ser é idêntico ao outro, essas variáveis é que garante que a seleção natural funcione, escolhendo os mais aptos)

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Teoria de Malthus; (as espécies geram mais descendentes que o ambiente possa suportar o que gera uma luta pela sobrevivência)

Luta pela vida; (nascem muitos mais poucos conseguem chegar à vida adulta)

Teoria da seleção natural; (portadores de variações que os tornam mais adaptados ao mundo sobrevivem porque o meio ambiente favorece que eles sobrevivam)

Adaptação. (Com o passar do tempo e permanência da atuação da seleção natural o grau de adaptação dos seres vai se aprimorando)  

OBS: Darwin não sabia explicar a origem dessas variações pequenas que ocorriam de um pássaro de uma ilha para outra, mas sabia que existiam esses fatores diferenciais. Assim como sabia que os mais fracos morriam e os mais fortes e mais adaptados sobreviveriam, sendo assim, só iriam perpetuar os mais adaptados deixando descendentes parecidos com os pais. Com isso, percebemos que a teoria do estiramento dos pescoços das girafas de Lamarck não tem fundamento. Transmissão das características e origem dessas variações não eram sabidas por Darwin. Observe as figuras abaixo que fazem uma rápida comparação entre as concepções de Darwin e Lamarck:

 Neodarwinismo:

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      O Neodarwinismo veio para explicar a proveniência das variações e como elas são transmitidas. Essa teoria é conhecida também como Teoria Sintética da Evolução. Sua base está na mutação e na recombinação genética.      A mutação é uma alteração na sequência de bases do DNA. Ela pode ser provocada (induzida em laboratório), ou pode ocorrer naturalmente na natureza. Importante ressaltar que só as mutações que adaptam melhor os seres a viverem é que vão contribuir para a evolução de uma espécie. As mutações que trazem uma má-formação, ou que levam a formação de aberrações (cobra com duas cabeças, bezerro com perna nas costas etc.) não contribuem para a evolução, mas sim leva o indivíduo à morte.      A reprodução sexuada, por sua vez, potencializa a recombinação dos gens aumentando a variedade de características dos seres, daí um "prato cheio" de possibilidades para a seleção natural agir escolhendo assim as características mais importantes para o aperfeiçoamento daquela espécie ao meio em que vive.

Após a síntese modernaO darwinismo é usado dentro da comunidade científica para o

distinguir das modernas teorias evolucionistas, algumas vezes chamadas de "neodarwinismo", daquele inicialmente proposto por Darwin. O Darwinismo também é usado pelos historiadores para diferenciar a sua teoria a partir de outras teorias evolucionistas correntes do mesmo período. Por exemplo, o darwinismo pode ser usado para se referir ao mecanismo proposto por Darwin da seleção natural, em comparação com mecanismos mais recentes, como a deriva genética e o fluxo gênico. Também pode se referir especificamente ao papel de Charles Darwin ao contrário de outros na história do pensamento evolutivo - particularmente resultados contrastantes de Darwin com as teorias anteriores, como o lamarckismo ou os posteriores, como a síntese moderna.

Algoritmos genéticosO darwinismo é utilizado por biólogos, filósofos, matemáticos e

cientistas para descrever processos evolucionários semelhantes à evolução da vida, como o desenvolvimento de software com algoritmos genéticos.[10]

Neste contexto mais abstracto, o darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:

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Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;

Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;

Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);

Recombinação: Troca de informações genéticas entre pares de cromossomos;

Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos.

Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

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CONCLUSÃO

Com base a pesquisa feita conclui que a teoria evolutiva de Darwin foi completada pelos conhecimentos genéticos formando a teoria Sintética da evolução. Darwin desconhecia as mutações, assim, não soube explicar como acontecia as alterações nas características físicas dos indivíduos. 

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REFERÊNCIA

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061020065517AAiUU35

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