25

Acidentes voo noturno

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Acidentes voo noturno
Page 2: Acidentes voo noturno

OBJETIVO

Observar os riscos presentes no vôo noturno e sua associação aos fatores contribuintes de acidentes

aeronáuticos (cn)

Page 3: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 4: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 5: Acidentes voo noturno

REFERÊNCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• REFERENCIAS VISUAIS:

• Ponto, reta, plano e diedro (0, 1, 2 e 3 dimensões)

DESORIENTAÇÃO ESPACIAL = ATITUDE ANORMAL

AERONAVEPILOTO

Muitas vezes é SUTIL e de POUCA AMPLITUDE

AGRESSIVA e de GRANDE AMPLITUDE

Page 6: Acidentes voo noturno

REFERÊNCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• Durante o período noturno as REFERENCIAS VISUAIS são grandemente diminuídas devido à predominância da visão escotópica (pouca luz para o uso dos cones)

• Ocorrência de fenômenos de ilusão de ótica que levam à DESORIENTAÇÃO ESPACIAL:

• Falso horizonte

• Blackout (perda total das referências)

• Black hole (interferência das nuvens)

Page 7: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 8: Acidentes voo noturno

PLANEJAMENTO E FADIGA

• Necessidade de conhecimentos técnico-científicos específicos (posição e fase da lua, meteorologia, treinamento fisiológico...)

• Necessidade de adaptação administrativa da corporação e da unidade

• Necessidade de adaptação social e familiar

• Necessidade de adequação da infra-estrutura

• Alojamentos adequados

• Ambientes de luminosidade controlada

• Design de auxílios de prancheta usados em vôo (cores adequadas, tamanho das letras – testar)

Page 9: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 10: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

• FAB 8739

• Esquadrão recebeu acionamento para socorrer soldado acidentado com arma de fogo na Restinga da Marambaia

• Horário noturno

• Ausência de médico (acionamento do auxiliar do médico de dia ao HAAF e enfermeiro)

• Médico tinha medo de voar

• Ausência de procedimentos específicos de configuração da aeronave (equipamentos de suporte à vida)

Page 11: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

Page 12: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

Page 13: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

FALSO HORIZONTE

AUSÊNCIA DE ILUMINAÇÃO

Page 14: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

Page 15: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: H-34 na Marambaia

• Aeronave colidiu com o solo:

• Configuração de cruzeiro

• Velocidade de cruzeiro (120 Kt)

• Baixa razão de descida

• Todos os seis ocupantes faleceram no impacto ou no incêndio

• Soldado acidentado com arma de fogo havia levado um tiro de raspão na mão

• Evacuado via marítima na manhã seguinte sem maiores consequências

NUNCA HAVIA SIDO TREINADO VÔO

NOTURNO NO LOCAL

Page 16: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 17: Acidentes voo noturno

ALVO

ESTUDO DE CASO: UH-1H em Cachimbo

SEDE PISTA

Page 18: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: UH-1H em Cachimbo

Page 19: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: UH-1H em Cachimbo

• Manobra de emprego armado noturno da unidade

• Definidos requisitos: ter realizado emprego diurno e vôo noturno em sede (Manaus) e emprego noturno inicial na lua cheia

• Baixa disponibilidade atrasou treinamentos noturnos em sede

• Comandante da unidade determinou continuação da manobra sem os requisitos definidos no conselho de vôo e autorizados pelo comando superior (FAE II)

• Primeiro dia da manobra: definição do horário do primeiro vôo pelo nascer da lua (cheia)

• Terceiro dia: acidente na 1ª saída da noite

Page 20: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: UH-1H em Cachimbo

• Primeiro dia da manobra: definição do horário do primeiro vôo pelo nascer da lua (cheia)

• PRIMEIRA NOITE: lua cheia nasce logo após o por-do-sol + 18:30h (1ª dep 45 min após + 19:15 h)

• SEGUNDA NOITE: aeronave é guarnecida no escuro (18:30h) porém a decolagem é feita com lua (19:15 h)

• TERCEIRA NOITE: aeronave é guarnecida no escuro (18:30h) a decolagem é feita NO ESCURO (19:15 h)

• Aeronave se acidenta NO ESCURO (19:45h)

• Resgate é feito com helicóptero COM LUZ DA LUA CHEIA (20:00h)

Page 21: Acidentes voo noturno

ESTUDO DE CASO: UH-1H em Cachimbo

FATORES DE PLANEJAMENTO: FASE E HORA DO NASCER DA LUA

TERRA

SO

LDIA NOITE

Lua nova

Crescente

Minguante

Lua cheia

Aurora (6h)

Crepúsculo (18h)

(12h) (24h)

O HORÁRIO DE NASCER DA LUA VARIA A

CADA DIA (ATRASA + 48 MIN)

Page 22: Acidentes voo noturno

ESTUDOS DE CASO

• Fatores contribuintes:

• Planejamento preparatório das operações

• Julgamento (ausência ou não aplicação do conhecimento teórico-científico existente)

• Aspecto fisiológico (adaptação da visão)

• Influência do meio ambiente (noite escura)

Page 23: Acidentes voo noturno

• REFERENCIAS VISUAIS E DESORIENTAÇÃO

• PLANEJAMENTO E FADIGA

• ESTUDOS DE CASO

• H-34 (Restinga da Marambaia)

• UH-1H (Cachimbo)

ROTEIRO

Page 24: Acidentes voo noturno

OBJETIVO

Observar os riscos presentes no vôo noturno e sua associação aos fatores contribuintes de acidentes

aeronáuticos (cn)

Page 25: Acidentes voo noturno

Só é possível RE-CONHECER uma situação previamente CONHECIDA