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Anomalias genéticas e congênitas

Anomalias genéticas e congênitas

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Page 1: Anomalias genéticas e congênitas

Anomalias genéticas e

congênitas

Page 2: Anomalias genéticas e congênitas

A ovulação é a liberação do óvulo de dentro do ovário

Fecundação é o encontro do espermatozóide com o

óvulo.

Marca o primeiro dia de vida do indivíduo

Page 3: Anomalias genéticas e congênitas

A fecundação ocorre nas trompas

O óvulo vai se dividindo à medida que é conduzido para dentro

das trompas

Quando a estrutura tem apenas algumas células, é chamada de

MORULA

Page 4: Anomalias genéticas e congênitas

MÓRULA

Page 5: Anomalias genéticas e congênitas

Quando chega ao útero,

ocorre a nidação.

A gástrula penetra dentro

da parede interna do

útero.

A partir da nidação,

começam a se

desenvolver a

plancenta, o cordão

umbilical e a bolsa

amniótica

Page 6: Anomalias genéticas e congênitas

BLÁSTULA

BLASTOCISTO

Forma-se a partir do 5º a 6º dia

da fecundação, quando surge

uma massa celular central

Page 7: Anomalias genéticas e congênitas

Fotomicrografia

de um blastocisto.

Pode-se observar a

massa central

Colorizada por computador

Page 8: Anomalias genéticas e congênitas

Indução embrionária

Consiste na capacidade de um tecido orientar a

diferenciação e evolução de tecidos vizinhos.

Um grupo primário de células determina (induz)

a multiplicação e a diferenciação de um

segundo grupo celular, que por sua vez age em

um terceiro, e assim sucessivamente.

O desenvolvimento embrionário, pois, pode ser

definido como uma série sucessiva de induções

de ordem crescente, ou seja, em que há, a

cada indução, influência de um grupo cada vez

maior de células.

Page 9: Anomalias genéticas e congênitas
Page 10: Anomalias genéticas e congênitas

Indução embrionária

A seqüência dos processos de indução promove uma

variedade morfofuncional das células embrionárias, que

passam a se organizar em grupos conforme a sua semelhança.

Formam-se, então, os tecidos, a partir dessa diferenciação

(especialização) e crescimento celular. São traçados os

primeiros esboços dos órgão do futuro ser nessa fase

embrionária, denominada "organogênese".

Na organogênese, é de crucial importância a migração celular.

A atividade dinâmica dessas migrações é orientada pelos

fenômenos indutores e, principalmente, pelo meio em que se

encontra o embrião. Assim é que o efeito gravitacional, o

gradiente de concentração do meio, oxigenação etc. são

elementos determinantes na organização do ser.

Page 11: Anomalias genéticas e congênitas

ENDODERMA(camada interna)

PâncreasFígado

TireóidePulmãoBexigaUretra

MESODERMA(camada

intermediária)Medula óssea

Músculos esqueléticos, liso e

cardíacoCoração e veias

sangüíneasTúbulos renais

ECTODERMA(camada externa)

PeleNeurônios

Glândula pituitáriaOlhos

Ouvidos

Indução embrionária

Page 12: Anomalias genéticas e congênitas

Indução embrionária

Qualquer irregularidade nos fenômenos de transformação presentes

neste processo pode levar ao aparecimento de malformações.

Uma ação perturbadora sobre a proliferação, a migração ou a

diferenciação celular pode induzir uma cascata de efeitos que

culminam nas anomalias de desenvolvimento.

A organogênese é o período mais vulnerável aos efeitos

teratogênicos ( agentes que comprovadamente agridem as células

durante a fase embrionária), uma vez que, nessa fase, estas três

atividades – proliferação, migração e diferenciação- são

constantemente observadas.

Os tecidos já diferenciados podem também ser afetados pelos

agentes teratogênicos , apesar do risco de malformações ser

reduzido depois que a morfogênese está completa.

Page 13: Anomalias genéticas e congênitas

Nomenclatura de alterações no

desenvolvimento AGENESIA: ausencia total ou parcial de um órgão. Comum nas

anomalias congênitas. Em alguns casos, a agenesia de algum órgão

(como encéfalo – anencefalia) pode não ser compatível com a vida .

APLASIA: há somente um esboço embrionário de uma região ou

órgão, sem o completo desenvolvimentos destes.

HIPOPLASIA: (hipo = escassez ; plasia = formação): formação

deficiente de parte ou totalidade de um órgão ou tecido. Há

diminuição do numero de células, porém, estas conservam

morfologia e funções normais ; o tecido ou órgão é que tem volume e

função diminuído. Em algumas situações como em órgãos pares a

hipoplasia pode passar despercebida.

ATRESIA: quando não há o completo desenvolvimento de um órgão

oco ou de um ducto, não permitindo a distinção dos lumens desses

órgãos .

ECTOPIA : quando um tecido ou órgão se localiza em local não

comumente observado.

Page 14: Anomalias genéticas e congênitas

Distúrbios do desenvolvimento

embrionário

Doença genética - Doença hereditária

Doença congênita

Page 15: Anomalias genéticas e congênitas

Doença genética:

É aquela doença produzida por alterações no DNA

Page 16: Anomalias genéticas e congênitas

As doenças hereditárias

São um conjunto de doenças genéticas caracterizadas por

transmitir-se de geração em geração, isto é de pais a filhos, na

descendência e que se pode ou não manifestar em algum

momento de suas vidas.

Page 17: Anomalias genéticas e congênitas

Doença congênita:

Aquela doença que se adquire com o nascimento e se

manifesta desde o mesmo. Pode ser produzida por um

transtorno durante o desenvolvimento embrionário ou

durante o parto.

Page 18: Anomalias genéticas e congênitas

Malformações congênitas

"Todo defeito na constituição de algum órgão ou conjunto de

órgãos que determine uma anomalia morfológica estrutural

presente no nascimento devido à causa genética ambiental ou

mista".

Abrange todos os desvios em relação à forma, tamanho, posição,

número e coloração de uma ou mais partes capazes de ser

averiguadas macroscopicamente ao nascimento e/ou, de

condição morfológica congênita ainda que por ser discreta não

tenha sido verificada na ocasião em que a criança nasceu.

Page 19: Anomalias genéticas e congênitas

Agentes teratogênicos

Biológicos

Rubéola - causa cataratas congênitas no

recém-nascido

AIDS - causa malformações crânio-faciais

e atraso no crescimento intra-uterino

Sífilis - surdez, hidrocefalia, atraso mental,

dentes e ossos anormais

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Agentes teratogênicos

Biológicos Herpes Simplex - a infecção materna pelo vírus herpes

simples (HSV), no início da gestação, aumenta três vezes

a proporção de abortos, A infecção após a 20ª semana

está associada a uma proporção mais alta de prematuros.

A infecção do feto pelo HSV usualmente ocorre ao final da

gravidez, provavelmente com maior frequência durante o

parto. As anormalidades congênitas que foram observadas

nos recém-nascidos incluem lesões cutâneas típicas e, em

alguns casos, microcefalia, microftalmia, espasticidade,

displasia retiniana e retardo mental.

Toxoplasmose - Hidrocefalia, cegueira, retardo mental

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Page 24: Anomalias genéticas e congênitas

Agentes teratogênicos

Químicos

Álcool - síndrome do alcoolismo fetal (SAF)

Andrógenos - Masculinização da genitália

externa feminina

Aspirina - Fenda palatina

Page 25: Anomalias genéticas e congênitas

Agentes teratogênicos

Químicos Hidantoína (anticonvulsivante) - Anormalidades

craniofaciais, defeitos nos membros e deficiência

do crescimento e do desenvolvimento intelectual.

Nicotina - retardo no crescimento intra-uterino

(RCIU)

Talidomida - Malformações congênitas

Mercúrio (elemento químico) - Malformações do

Sistema Nervoso Central

Varfarina (anticoagulante) - Anormalidades ósseas

e atraso mental

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Agentes teratogênicos

Físicos

Radiação Ionizante - malformação dos

órgãos e retardamento mental

Hipertermia

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Agentes teratogênicos

Page 31: Anomalias genéticas e congênitas

Anomalias na formação embrionária

Page 32: Anomalias genéticas e congênitas

Gemeos Xipófagos

São formados quando as células do blastocisto

proliferam além do normal.

Estas células deveriam se separar e dar origem

aos gêmeos verdadeiros.

Mas a separação não ocorre completamente.

Os gêmeos podem ficar ligados por diversas

partes do corpo.

Page 33: Anomalias genéticas e congênitas

Gêmeos verdadeiros Gêmeos xipófagos

Formação de gêmeos verdadeiros e de xipófagos

Page 34: Anomalias genéticas e congênitas

Na idade média, o

excesso ou a falta de

sêmen, era a

explicação para o

nascimento de

gêmeos xipófagos

Page 35: Anomalias genéticas e congênitas

Os gêmeos xipófagos que originaram a expressão “siameses”,

foram Eng e Sheng (nascidos no antigo Sião).

Ligados pelo tronco, poderiam ser facilmente separados, mas

ganhavam a vida se exibindo em um circo.

Casaram-se com esposas diferentes, e viviam em duas casas.

Tiveram muitos filhos

Page 36: Anomalias genéticas e congênitas

Rose e Ruby Formosa – mesmo intestino

Page 37: Anomalias genéticas e congênitas

O surgimento de

gêmeos xipófagos é

mais comum em

meninas

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Page 39: Anomalias genéticas e congênitas

Dori (Reba/George) e Lori Schappell

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Krista Hogan e Tatiana Hogan

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Page 42: Anomalias genéticas e congênitas

Gêmeas Hensel

Não é possível a separação

Dois cérebros cooperam perfeitamente na execução de tarefas

complexas

Page 43: Anomalias genéticas e congênitas

A separação depende de

vários fatores, dentre

eles:

Grau de

compartilhamento de

órgãos,

Qualidade de vida depois

da cirurgia.

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Page 45: Anomalias genéticas e congênitas

O fenômeno aparece

em várias espécies

animais, inclusive

naquelas que são

ovíparas

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Rose e Ruby Formosa – mesmo intestino

Page 47: Anomalias genéticas e congênitas

Gêmeos parasíticos

Formam-se quando um dos gêmeos não se desenvolve

adequadamente

O gêmeo parasita está ligado ao sistema circulatório do

gêmeo normal, e se alimenta dos nutrientes de seu

sangue

Page 48: Anomalias genéticas e congênitas
Page 49: Anomalias genéticas e congênitas

Fetus in fetu - Alguns

gêmeos parasitas crescem

dentro do gêmeo normal, e

precisam ser removidos,

sob risco de matar o gêmeo

hospedeiro

Page 50: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação

cefálica

Page 51: Anomalias genéticas e congênitas

É mais facilmente

observado nos rebanhos

criados pelo Homem, e

em animais de estimação.

Page 52: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

Page 53: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

Não impede o convívio social

Page 54: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

Vê-se claramente o gêmeo parasita

Page 55: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

Page 56: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

Page 57: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

A duplicação caudal atinge a pelve como um todo, podendo

duplicar os órgãos genitais

Page 58: Anomalias genéticas e congênitas

Duplicação caudal

A duplicação caudal atinge a pelve como um todo, podendo

duplicar os órgãos genitais

Page 59: Anomalias genéticas e congênitas

Síndrome da regressão caudal

Pode acontecer por

enrolamento do cordão

umbilical na região pélvica,

estrangulando essa região.

Os membros ineriores podem

não se formar, ou se tornarem

apenas rudimentares

Page 60: Anomalias genéticas e congênitas

Teratoma

É a duplicação de alguns tecidos do próprio hospedeiro. Não

constitui um gêmeo, mas uma duplicação anômala de

tecidos.

Podem aparecer dentes, cabelos e membros rudimentares