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EE PROFESSOR JOÃO CRUZ ANTOLOGIA POETICA Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina - Língua Portuguesa Nomes: Aline Mello, N° 01 Laryssa Prudencio, N° 13 Letícia Glimm, N° 19 JUNHO/2015

Antologia poética (século XX e XXI)

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Page 1: Antologia poética  (século XX e XXI)

EE PROFESSOR JOÃO CRUZ

ANTOLOGIA POETICA

Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva

Disciplina - Língua Portuguesa

Nomes: Aline Mello, N° 01

Laryssa Prudencio, N° 13

Letícia Glimm, N° 19

JUNHO/2015

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Introdução

Estamos no século XXI e já passamos por diversas, podemos dizer, reformas literárias e mudanças em nossa língua, mas o que queremos saber é: Como é a linguagem literária da modernidade?

Atualmente os autores, escritores e poetas da modernidade procuram utilizar uma linguagem de fácil entendimento para que possa atingir a toda a sociedade mesmo ela tendo ou não um estudo mais avançado ou seja totalmente ao contrário do que era no passado no qual a linguagem era um tanto quanto rebuscada e de difícil entendimento.

A linguagem literária da modernidade utiliza de uma linguagem espontânea, a linguagem utilizada no dia a dia das pessoas aproximando assim o leitor da leitura diária e de o individuo de se identificar com o poema e texto lido.

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Poetas do século XX

José Régio (17 Setembro 1901/ 22 Dezembro 1969)

José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, foi um escritor português que viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre.

As linhas mestras da sua poética surgem claramente logo no seu primeiro livro de poesia (Poemas de Deus e do Diabo, 1925), no qual o culto da originalidade, entendida como autenticidade expressiva, se processa tematicamente entre os polos do Bem e do Mal, do espírito e da carne, e, enfim, do divino e do humano.

Neste contexto, os neorrealistas criticaram o psicologismo da sua poesia, que consideravam excessivamente voltada "para o umbigo".

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Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas foi um poeta português.

19 de janeiro de 1923-13 de junho de 2005

A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo Pessanha.

O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu individual, integrado num coletivo, com o qual se harmoniza (terra, campo, natureza - lugar de encontro) ou luta (cidade - lugar de opressão, de conflito, de morte, contra os quais se levanta a escrita combativa). Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean Malrieu, por Branco no Branco (1984). Recebeu ainda, em 1996, o Prémio Europeu de Poesia. Foi criada, no Porto, uma fundação com o seu nome.

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Miguel Torga (12 Agosto 1907/ 17 Janeiro 1995)

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.

Dado o seu carácter rebelde e a sua ânsia de liberdade, sai desse estabelecimento eclesiástico ao fim de dois anos e embarca para o Brasil em 1920.

O seu estilo poético é de uma eloquência sóbria, viril, que ou aquece de entusiasmo, ou fustiga. Pela escolha das palavras, manifesta uma inspiração genesíaca: sexo, cio, sémen, seiva, fecundar, germinar, parir, etc., juntando-lhe o delírio sensual das invocações báquicas: o vinho, o mosto, o cacho.

A poesia de Miguel Torga apresenta essencialmente quatro linhas orientadoras: um sentimento telúrico; uma problemática religiosa; um desespero humanista; o drama da criação poética.

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Manuel Alegre (12 de Maio de 1936 - Águeda)

Manuel Alegre de Melo Duarte é um escritor e político português.

Além da actividade política, saliente-se o seu proeminente labor literário, quer como poeta, quer como ficcionista. Entre os seus inúmeros poemas musicados contam-se a Trova do vento que passa, cantada por Adriano Correia de Oliveira, Amália Rodrigues, entre muitos outros.

Reconhecido além fronteiras, é o único autor português incluído na antologia Cent poemes sur l'exil, editada pela Liga dos Direitos do Homem, em França (1993). Em Abril de 2010, a Universidade de Pádua, em Itália, inaugurou a Cátedra Manuel Alegre, destinada ao estudo da Língua, Literatura e Cultura Portuguesas.

Pelo conjunto da sua obra recebeu, entre outros, o Prémio Pessoa (1999) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1998). É sócio-correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa, eleito em 2005.

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Ruy Belo (27 Fevereiro 19333 - Rio Maior, Portugal / 1978)

Rui de Moura Belo foi um dos mais importantes poetas e ensaístas portugueses do pós-guerra, nascido a 27 de fevereiro de 1933 na cidade de São João da Ribeira, Rio Maior, morrendo repentina e demasiado prematuramente na cidade de Queluz, a 8 de agosto de 1978, com apenas 45 anos.

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POEMAS E COMENTÁRIOS (SÉCULO XX)

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Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas,Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,Deixa cair as pálpebras pesadas,E entre os seios me apertes sem receio. Na tua boca sob a minha, ao meio,Nossas línguas se busquem, desvairadas...E que os meus flancos nus vibrem no enleioDas tuas pernas ágeis e delgadas. E em duas bocas uma língua..., - unidos,Nós trocaremos beijos e gemidos,Sentindo o nosso sangue misturar-se. Depois... - abre os teus olhos, minha amada!Enterra-os bem nos meus; não digas nada...Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce! (José Régio).

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No poema de José Régio podemos perceber os traços românticos utilizado. O uso das reticencias transmitem ideia de algo inacabado, ou seja, quem tem continuidade, José em seus poemas utiliza a metáfora para da ênfase em acontecimento como, "Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio"

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Urgentemente

É urgente o amor É urgente um barco no mar É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer. (Eugénio de Andrade)

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O poema apresenta o modo de as pessoas se deixar se levadas pelas coisas boas da vida, e que vão em busca da felicidade e colocam fim nas tristezas causadas pela vida. Nos apresenta que o mais importante é destruir a solidão, o ódio e a crueldade e logo em seguida que devemos sempre construir a harmonia e a felicidade. O poeta tem o desejo de viver em um mundo melhor, um mundo de felicidade. E conclui dizendo que o mundo sem amor é um mundo sem futuro.

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Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas, E que nele posso navegar sem rumo,Não respondasÀs urgentes perguntasQue te fiz.Deixa-me ser felizAssim,Já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto. Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor Durou. Mas o tempo passou, Há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria Matar a sede com água salgada. (Miguel Torga)

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O poema relata calmaria do eu lírico pressupõe o fim de um relacionamento no qual agora o mundo ficou sem rumo como quando o mar fica sem ondas e o barco veleja sem rumo assim como eu o eu lírico se sente, perdido.

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Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosascoisas do mar. Contar-te o amor ardentee as ilhas que só há no verbo amar.Contar-te longamente longamente. Amor ardente. Amor ardente. E mar.Contar-te longamente as misteriosasmaravilhas do verbo navegar.E mar. Amar: as coisas perigosas. Contar-te longamente que já foinum tempo doce coisa amar. E mar.Contar-te longamente como doi desembarcar nas ilhas misteriosas.Contar-te o mar ardente e o verbo amar.E longamente as coisas perigosas. (Manuel Alegre)

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Nesse poema o eu-lírico expões as maneiras de amar, aquele amor ardente que nos faz perder o fôlego, mas também aquele amor que machuca que dói no mais profundo dos corações apaixonados, amar é perigoso mais devemos sentir isso em nossa vida.

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E tudo era possível

Na minha juventude antes de ter saídoda casa de meus pais disposto a viajareu conhecia já o rebentar do mardas páginas dos livros que já tinha lido Chegava o mês de maio era tudo floridoo rolo das manhãs punha-se a circulare era só ouvir o sonhador falarda vida como se ela houvesse acontecido E tudo se passava numa outra vidae havia para as coisas sempre uma saídaQuando foi isso? Eu próprio não o sei dizer Só sei que tinha o poder duma criançaentre as coisas e mim havia vizinhançae tudo era possível era só querer (Ruy Belo)

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O autor em seus poemas relata um pouco de sua vivencia, no poema escolhido o eu lírio descreve como era sua juventude na qual tudo era mais fácil, tudo era possível que era só querer e se esforçar que tudo era alcançável, que aprendera sobre como “navegar” lendo livros.

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Poetas do século XXI

Fernando Pinto do Amaral

Poeta português, natural de Lisboa. Frequentou a Faculdade de Medicina, desistindo a meio do curso para optar mais tarde pelas Letras. É, desde 1987, professor na Faculdade de Letras de Lisboa. Colaborou em revistas como Ler, A Phala, Colóquio/Letras e o jornal Público. É autor da tradução As Flores do Mal de Baudelaire, que lhe valeu o Prémio Pen Club e o Prémio da Associação Portuguesa de Tradutores e Poemas Saturnianos de Verlaine. Entre a sua obra, contam-se Acédia (1990, Poesia), A Escada de Jacob (1993, Poesia), Às Cegas (1997, Poesia), Mosaico Fluido — Modernidade e Pós-Modernidade na Poesia Portuguesa Mais Recente (1991, Prémio de Ensaio Pen Club), Na Órbita de Saturno (1992, Ensaio) e Obra Poética (2000)

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Fabrício Carpi Nejar, ou Fabricio Carpinejar, como passou a assinar em 1998 nasceu e, Caxias do Sul, no dia 23 de outubro de 1972 é um poeta, cronista e jornalista brasileiro

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Paulo Scott Nasceu em Porto Alegre, em 1966, e mora no Rio de Janeiro. É autor dos romances Voláteis (Objetiva) e Habitante irreal (Alfaguara), do volume de contos Ainda orangotangos (Bertrand Brasil) e do livro de poemas A timidez do monstro(Objetiva). Seu romance da coleção Amores Expressos, Ithaca Road, foi lançado em 2013, e em 2014 lançou o livro de poemas Mesmo sem dinheiro comprei um esqueite novo. Ele contribui para o blog com uma coluna mensal.

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William Vicente BorgesNasceu em 30 de Dezembro de 1966 no Rio de Janeiro. Capixaba de coração é Teólogo e Psicanalista Clínico, é um pesquisador independente e ativo dos relacionamentos conjugais e de como os distúrbios do vínculo esposos e esposas podem mostrar o surgimento de psicopatologias na medida que impedem um adequado desenvolvimento emocional, consequentemente levando a desestrutura familiar, influindo diretamente na personalidade dos filhos . Além do que é um dos professores mais procurados na área da Interpretação dos Sonhos, catedrático na pesquisa do Sonho como um catalisador entre a realidade vivida e a realidade desejada. Como Teólogo pesquisa as áreas de Escatologia e Psicologia Pastoral.Hoje considerado o mais expressivo poeta cristão do Brasil e tem colecionado diversos prêmios na área literária.

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António Vítor Ramos Rosa António Vítor Ramos Rosa nasceu no dia 17 de Outubro de 1924 na Lisboa, estudou em Faro, o seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro, não tendo acabado o ensino secundário por questões de saúde, foi um dos fundadores da revista de poesia Árvore existente entre 1951 e 1953, morre no dia 23 de Setembro de 2013 foi um poeta, tradutor e desenhador português.

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POEMAS E COMENTÁRIOS (SÉCULO XXI)

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Século XXI

Falam de tudo como se a razão

lhes ensinasse desesperadamente a mentir, a lançar

sem remorso nem asco um novo isco

à espera que alguém morda

e acredite nessa liturgia cujos deuses são fáceis

de adorar e obedecem às leis do

mercado

Falam desse ludíbrio a que chamam

o futuro como se ele existisse

e as suas palavras ecoam

em flatulentas frases sempre a favor do vento que as agita

ao ritmo dos sorrisos ou das entrevistas

em que tudo se vende

por um preço acessível: emoções

& sexo & fama & outros prometidos paraísos terrestres em horário nobre

- matéria reciclável alimentando o altar do

esquecimento.

O poder não existe, como sabes

demasiado bem - apenas uma

inútil recidiva biológica de hormonas

apressadas que procuram

ser fiéis aos comércio dos sonhos sempre iguais, reproduzindo

sedutoras metástases do nada

nos códigos de barras ou nos cromossomas de quem já pouco

espera dos seus genes.

Fernando Pinto do Amaral

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No poema de Fernando Pinto do Amaral revela um mundo banal, consumista onde há uma grande troca de valores, onde as pessoas se tornam escravos globais.

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FALTA DE TEMPO

Existe um único antídoto para a falta de tempo. Um único.Estar apaixonado.Esquecer de si para inventar o desejo.O desejo transforma-se no próprio tempo.Tudo é adiado.

Fabrício Carpinejar

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O poema revela que a solução para a falta de tempo é estar apaixonado, fazendo com que se esqueça do seu próprio eu. Criando desejos de sensações novas, mais deixando ser tudo adiado fazendo assim seu próprio tempo.

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Timidez do MonstroA gravidez do limotolero a mama do ferroe tuas mãos castasplantadas na varanda(à folga de ameno)

as falanges estouramfeito balõesgarram nas palmasdestroncadas

e você... é generosaao provocar o tamanho sombriodas asas que em minhas costasnão servem

Paulo Scotte

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Nesse poema o gaúcho Paulo Scott traz sua poética moderna e fraturada, em que o vazio, a solidão e o amor são temas centrais.Uma poética que não faz concessões. A timidez do monstro é a poesia de um tempo que exige um novo verbo para se dizer.

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Abri mão de meus títulos.Abri mão de minhas vaidades.Abri mão de qualquer grandeza.Se é que tive alguma coisa na vida.Não existe nada em mim que eu tenhamerecido.Espero apenas que Deus me aceitedo jeito que eu sou.Com uma disposição enorme deser alguma coisa que ele queira queeu seja. Mas sem muito jeito pra isso.Apenas quero ser um poeta que sonha e crê.Desde os sete anos de idade me descobri poetae hoje cinquentão continuo versejando.Talvez este seja o único dom que Deus me deue com muita humildade compartilho com todos vocês.Seu amigo poetaWilliam Vicente Borges

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O Poema de William Vicente Borges revela uma pessoa de meia idade, poeta que se descobre aos sete anos de idade, e ao longo de sua vida dedica-se a ser um simples poeta. Demonstrando sua verdadeira paixão pelas palavras.

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MãeConheço a tua força, mãe, e a tua fragilidade. Uma e outra têm a tua coragem, o teu alento vital. Estou contigo mãe, no teu sonho permanente na tua esperança incerta Estou contigo na tua simplicidade e nos teus gestos generosos. Vejo-te menina e noiva, vejo-te mãe mulher de trabalho Sempre frágil e forte. Quantos problemas enfrentaste, Quantas aflições! Sempre uma força te erguia vertical, sempre o alento da tua fé, o prodigioso alento a que se chama Deus. Que existe porque tu o amas, tu o desejas. Deus alimenta-te e inunda a tua fragilidade. E assim estás no meio do amor como o centro da rosa. Essa ânsia de amor de toda a tua vida é uma onda incandescente. Com o teu amor humano e divino quero fundir o diamante do fogo universal.António Ramos Rosa

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O poema revela uma criação divina, um amor soberano criado para superar todas as fases da vida de uma mulher, mesmo assim ela se matem forte, corajosa e com a tua simplicidade nos gestos.

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Conclusão

Após as análises dos poemas chegamos a conclusão que entre os séculos XX e XXI há uma diferença na linguagem utilizada hoje no século em que estamos os poetas procuram uma linguagem mais simples e podemos dizer mais acessível. Mas também existem semelhanças entre os poemas, como, alguns temas relatam sobre o amor sobre o ser humano sobre seus sentimentos mais profundos, aqueles que estão escondidos dentro de nós como um tesouro, alguns falam sobre a natureza e o belo. O estilo em verso marcante em todos os poemas escolhidos, mas os dos séculos XXI não são tão métricos como os do século XX.

Portanto assim como existem algumas divergências não podemos deixar de esquecer as semelhanças presente entre eles.