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Evolução da reflexão sobre a condição humana. Mitos/ Mitologia Grega. Pré-Socráticos. Sofistas. Sócrates/ Platão/ Aristóteles. Filosofia Medieval.(Sto. Agostinho e São Tómas de Aquino. Pensamento Moderno. Renascença. Humanismo. Empirismo. Verônica Silva Gomes Vanessa Damasceno Lusilene Carvalho Diego Britto Lelieny Francine.

Antropologia Filosófica

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Page 1: Antropologia Filosófica

• Evolução da reflexão sobre a condição humana.

• Mitos/ Mitologia Grega.

• Pré-Socráticos.

• Sofistas.

• Sócrates/ Platão/ Aristóteles.

• Filosofia Medieval.(Sto. Agostinho e São Tómas de Aquino.

• Pensamento Moderno.

• Renascença.

• Humanismo.

• Empirismo.

• Racionalismo. (René Descartes)

Verônica Silva GomesVanessa DamascenoLusilene CarvalhoDiego BrittoLelieny Francine.

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O Filósofo é um mítico em busca da verdade velada. Só pensamos naquilo que cremos, e só cremos naquilo que queremos. O mito para a Filosofia é vital, pois cria ícones possíveis do mundo das idéias. “Há mais mistérios entre os céus e a terra do que pressupõe a vossa vã Filosofia”. William Shakespeare.

A condição humana deverá ser o centro da educação do futuro.

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A mitologia grega é conjunto de crenças e práticas ritualísticas dos antigos gregos, cuja civilização formou-se por volta do ano 2000 a.C. É composta basicamente de um conjunto de histórias e lendas sobre uma grande variedade de deuses. A mitologia grega desenvolveu-se plenamente por volta do ano 700 a.C. Nessa data já existiam três coleções clássicas de mitos: a Teogonia, do poeta Hesíodo, e a Ilíada e a Odisséia, do poeta Homero. A mitologia grega possui várias características específicas. Os deuses gregos assemelham-se exteriormente aos seres humanos e apresentam, ainda, sentimentos humanos. A diferença em relação a outras religiões antigas, como o hinduísmo ou o judaísmo, consiste em não incluir revelações ou ensinamentos espirituais. Práticas e crenças também variam amplamente, sem uma estrutura formal, como uma instituição religiosa de governo, nem um código escrito, como um livro sagrado.

A ninfa Eco observa Narciso contemplando seu reflexo na água (tela de J. William, 1903). O belo Narciso era filho do deus Cefiso e da ninfa Liríope. Conta a lenda que ele se apaixonou pela própria imagem, afogando-se no rio ao contemplá-la.

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Os filósofos pré-socráticos além de desenvolverem seu pensamento antes de Sócrates, foram aqueles que possuíam uma só unidade temática: a physis. No grego, physis significa renascimento, características espontâneas de um ser e a força responsável pela criação dos seres e a transformação destes.

Os pré-socráticos buscavam a origem natural do universo, as transformações que ocorriam e seu destino. Para isso utilizavam aforismos (expressão moral que é compreendida por meio de poucas palavras) para relatar sobre a natureza utilizando conceitos metafísicos e místico-religiosos.

discordância do significado da physis.

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Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático. Esses se opunham à filosofia pré-socrática dizendo que estes ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não apresentavam utilidade nas polis (cidades). Dessa forma, substituíram a natureza que antes era o principal objeto de reflexão pela arte da persuasão.

A Escola de Atenas - Raphael (1483 - 1520) -

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Sócrates (469-399 a.C.), um dos maiores pensadores de todos os tempos, pretendia nada saber e dizia que todos já possuíam o conhecimento do que era correto dentro de si. Para trazer esse conhecimento à tona ele fazia perguntas bem dirigidas e questionava sistematicamente seus interlocutores afim de que a sabedoria aflorasse. Sócrates adotava sempre o diálogo, que revestia uma dúplice forma, conforme se tratava de um adversário a confutar ou de um discípulo a instruir.

Platão (429-347 a.C.), admirador e discípulo de Sócrates, fundou a Academia de Atenas, famosa escola de Filosofia em que mestre e discípulos viviam em comum, debatendo constantemente os mais variados temas. O próprio Platão, interpretando a Alegoria da Caverna, explica que: A caverna subterrânea é o mundo visível. O fogo que a ilumina é a luz do sol. O prisioneiro que sobe à região superior e contempla suas maravilhas é a alma que ascende ao mundo inteligível. E o que eu penso, mas só Deus sabe se é verdade. Em todo caso, eu creio que nos mais altos limites do mundo inteligível está a idéia do bem que dificilmente percebe mos, mas que ao contemplá-la, concluí mos que ela é a causa de tudo o que é belo e bom

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Sócrates Platão Aristóteles

Aristóteles (384-322 a.C.) foi o mais importante dos discípulos de Platão. Ao contrário de seu mestre, mais preocupado com questões transcendentais, Aristóteles acreditava que o conhecimento devia ser procurado no mundo material e real. Fundou, para isso, o Liceu de Atenas, escola em que ele e seus discípulos dedicaram suas vidas à discussão filosófica, estudo, ensino e pesquisas em larga escala, abrangendo praticamente todo o conhecimento da época.

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A Filosofia Medieval constitui um dos períodos mais instigantes da história da filosofia. Abrange um milênio de pensamento. como Avicena e Maimônides. Os problemas filosóficos e o vigor do pensamento que esse longo período medieval abriga são valiosos. Agostinho foi a linha de separação entre a especulação patrística e escolástica. Agostinho o maior de todos os pais latinos da igreja e não houve igual filosofo, teólogo desde Paulo até Tomás de aquino. Além dele temos Boethius como um dos principais filósofos deste período. Jonhn Scotus Erigena foi precursor do escolasticismo.

São Tomás de Aquino- (1227-1274) nasceu em um castelo próximo à cidade de Aquino, Itália, de uma família nobre. Entrou cedo para a ordem Dominicana. Não se sabe com precisão os acontecimentos da sua vida. As universidades surgem no século XII, e elas começam a ter forte atuação e influência. Cria-se um ambiente cultural, nas capitais, em que irão atuar Alberto Magno e seu discípulo, São Tomás de Aquino. Há uma miscigenação cultural, pois os Sábios da Arábia vem para a Europa. São Tomás de Aquino entrou para a universidade de Nápoles, onde estudou filosofia. Sábio, falava e escrevia em latim fluentemente.

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Livre-arbítrio é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.

A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas e científicas.

“ A Cidade de Deus” representa o maior monumento da antigüidade cristã e, certamente, a obra prima de Agostinho, na qual é discutida a questão da metafísica original do cristianismo, numa visão orgânica e inteligível da história humana, e resolve este problema ainda com os conceitos de criação, de pecado original e de Redenção. O conceito de criação é indispensável para o conceito de providência, que simboliza o governo divino do mundo e que é, por sua vez, necessário, a fim de que a história seja suscetível de racionalidade.

Prova da Existência de Deus

Descartes aceitava que o mundo tivesse sido criado por Deus, aceitava que, se Deus existisse, ele seria garantia e suporte de todas as outras verdades. Mas, como saber se Deus existe ou não? Como provar a sua existência se apenas podia ter a certeza da existência do cogito?

1ª Prova a priori pela simples consideração da ideia de ser perfeito2ª Prova a posteriori pela causalidade das ideias3ª Prova a posteriori baseada na contingência do espírito

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Dada a ruptura lógica entre o pensamento tradicional, teísta, e o pensamento moderno, imanentista, não se podem achar causas racionais dessa mudança, mas apenas práticas e morais. Em seguida virá a justificação teórica da nova atitude espiritual, que será constituída por todo o pensamento moderno em seu desenvolvimento lógico.

Antes de tudo a Renascença , em que a concepção imanentista, humanista ou naturalista, é potentemente afirmada e vivida. Trata-se, porém, de uma afirmação ainda não plenamente consciente e sistemática, em que o novo é misturado com o velho. Este, muitas vezes, prevalece, ao menos na exterioridade da forma lógica e literária. A Renascença é preparada pelo Humanismo, e tem como seu equivalente religioso a reforma protestante.

Alegoria da Renascença

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O Humanismo foi um movimento cultural que se definiu na Itália, no século XIV, período de transição entre a Idade Média e o Renascimento. Petrarca foi um dos precursores do Humanismo (1304-1374). De certo modo, Petrarca representa um traço de união entre a vida intelectual moderna e a Idade Média. As produções do Humanismo revelam a passagem do teocentrismo para o antropocentrismo. As pinturas não têm mais como tema único as cenas religiosas, passando a retratar também aspectos da vida mundana. A produção diminui e verificam-se períodos de tendência medieval alternando-se com fases nitidamente humanistas.

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O empirismo é uma teoria filosófica que defende o conhecimento da razão, da verdade e das idéias racionais através da experiência. Essa teoria muito desagrada os adeptos da teoria inatista que afirma termos em nossa mente desde o período extra-uterino princípios racionais e idéias verdadeiras.

John Locke: O principal filósofo empirista

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 O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão.

Essa doutrina afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica.

René Descartes (1596-1650), introduziu o racionalismo na filosofia moderna.

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O sujeito em Descartes

Descartes, o inventor do sujeito moderno ou da filosofia da subjetividade paradoxalmente, lança mão da palavra sujeito em seu sentido tradicional. Mas é a partir dele que o homem passa a ser o fundamento último de toda a realidade, de todo o saber.

Descartes é considerado o teórico do sujeito moderno, sujeito que teria acesso privilegiado da consciência a si-mesma por meio da reflexão solitária que chega ao cogito.

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•   Descartes defende pois que, para chegar à verdade, temos de duvidar de tudo. Todas as coisas em que aparecer a menor dúvida devem ser tomadas por falsas. Assim temos que duvidar das coisas sensíveis, pois os sentidos muitas vezes erram. Além disso, quando sonhamos, passamos por diversas sensações ou imaginamos coisas que, apesar de parecerem reais, não têm realidade fora de nós. Devemos ainda duvidar daquilo que antes tínhamos tomado como certo, mesmo das demonstrações matemáticas.

O cogito é, assim, a expressão final sintética e intuitiva do processo de aplicação metódica da dúvida. Com efeito, é através deste processo como o que se atinge a substância da alma puro pensamento e que se define a essência do homem por via desta substância: “eu penso, logo existo” .

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__ Coleção Os Pensadores, Os Pré-socráticos, Abril Cultural, São Paulo, 1.ª edição, vol.I, agosto 1973.

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates

• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. SãoPaulo: Ed. Moderna, 1992;• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SãoPaulo: Ed. Ática, 1995;• COTRIM, Gilberto.Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Ed. Saraiva, 1997;• Enciclopédia Abril/2004, Multimídia.

plato.if.usp.br/1-2003/fmt0405d/apostila/helen8/node10.html

http://www.mundodosfilosofos.com.br/platao.htm