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Apostila basico concurso parauapebas

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LÍNGUA PORTUGUESA 1. Leitura e interpretação de textos.

COMPREENSAO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Os concursos apresentam questões interpretativas que têm por finalidade a

identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve compreender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de necessitar de um bom léxico internalizado.

As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre todas as partes que compõem o texto.

Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma temática qualquer.

Denotação e Conotação Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão gráfica,

palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É baseado neste conceito de signo linguístico (significante + significado) que se constroem as noções de denotação e conotação.

O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreensão, depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.

Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores.

Ainda com base no signo linguístico, encontra-se o conceito de polissemia (que tem muitas significações).

Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados, como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que lhe completem e esclareçam o sentido.

Como Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de

reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extraem-se informações sobre o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra para resumir a idéia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória visual, favorecendo o entendimento.

Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de responder às interpretações que a banca considerou como pertinentes.

No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na identificação do autor.

A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras como não, exceto, errada, respectivamente etc.

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que fazem diferença na escolha adequada. Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a adotada como gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa mais completa.

Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e segura.

2. Gêneros e tipos de texto.

TIPOLOGIA TEXTUAL Basicamente existem três tipos de texto: Texto narrativo; Texto descritivo; Texto dissertativo. Cada um desses textos possui características próprias de construção. DESCRIÇÃO Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. A descrição é estática,

sem movimento, desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo.

O emissor capta e transmite a realidade através de seus sentidos, fazendo uso de recursos linguísticos, tal que o receptor a identifique. A caracterização é indispensável, por isso existe uma grande quantidade de adjetivos no texto.

Há duas descrições: Descrição denotativa Descrição conotativa. DESCRIÇÃO DENOTATIVA Quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, direta sem metáforas ou

outras figuras literárias, chamamos de descrição denotativa. Na descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu sentido real, único de acordo com a definição do dicionário.

Exemplo: Saímos do campus universitário às 14 horas com destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o término da construção de um novo centro tecnológico. Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias formas de relevo e vegetação.

No início da viagem observamos uma típica agricultura de subsistência bem à margem da BR-232. Isso provavelmente facilitará o transporte desse cultivo a um grande centro de distribuição de alimentos a CEAGEPE.

DESCRIÇÃO CONOTATIVA Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido figurado, ricas em polivalência. Exemplo: João estava tão gordo que as pernas da cadeira estavam bambas do peso

que carregava. Era notório o sofrimento daquele pobre objeto. Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava incansável, no céu alegre, leve e repleto de

nuvens brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar.

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NARRAÇÃO Narrar é falar sobre os fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto inserindo

episódios, acontecimentos. A narração difere da descrição. A primeira é totalmente dinâmica,

enquanto a segunda é estática e sem movimento. Os verbos são predominantes num texto narrativo.

O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo os seus elementos a uma série de perguntas:

Quem participa nos acontecimentos? (personagens); O que acontece? (enredo); Onde e como acontece? (ambiente e situação dos fatos). Fazemos um texto narrativo com base em alguns elementos: O quê? - Fato narrado; Quem? – personagem principal e o anti-herói; Como? – o modo que os fatos aconteceram; Quando? – o tempo dos acontecimentos; Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento; Por quê? – a razão, motivo do fato; Por isso: - a consequência dos fatos. No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, sendo o verbo o elemento

principal. É importante só uma ação centralizadora para envolver as personagens. Deve haver um centro de conflito, um núcleo do enredo. A seguir um exemplo de texto narrativo: Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o Capitão Rodrigo Camborá

entrara na vida de Santa Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho

puxado para a nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava num alazão, trazia bombachas claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de metal.

(Um certo capitão Rodrigo – Érico Veríssimo) A relação verbal emissor – receptor efetiva-se por intermédio do que chamamos

discurso. A narrativa se vale de tal recurso, efetivando o ponto de vista ou foco narrativo. Quando o narrador participa dos acontecimentos diz-se que é narrador-personagem.

Isto constitui o foco narrativo da 1ª pessoa. Exemplo: Parei para conversar com o meu compadre que há muito não falava. Eu notei uma

tristeza no seu olhar e perguntei: - Compadre por que tanta tristeza? Ele me respondeu: - Compadre minha senhora morreu há pouco tempo. Por isso, estou tão triste. Há tanto tempo sem nos falarmos e justamente num momento tão triste nos

encontramos. Terá sido o destino? Já o narrador-observador é aquele que serve de intermediário entre o fato e o leitor. É

o foco narrativo de 3ª pessoa. Exemplo: O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e torciam sem parar. Os minutos

finais eram decisivos, ambos precisavam da vitória, quando de repente o juiz apitou uma penalidade máxima.

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O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que ele era considerado o melhor batedor do time.

Neco dirigiu-se até a marca do pênalti e bateu com grande perfeição. O goleiro não teve chance. O estádio quase veio abaixo de tanta alegria da torcida.

Aos quarenta e sete minutos do segundo tempo o juiz finalmente apontou para o centro do campo e encerrou a partida.

FORMAS DE DISCURSO Discurso direto; Discurso indireto; Discurso indireto livre. DISCURSO DIRETO É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou leu de outra pessoa. Podemos enumerar algumas características do discurso direto: - Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, perguntar, responder, entre outros; - Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois-pontos, travessão e vírgula. Exemplo: O juiz disse: - O réu é inocente. DISCURSO INDIRETO É aquele reproduzido pelo narrador com suas próprias palavras, aquilo que escutou ou

leu de outra pessoa. No discurso indireto eliminamos os sinais de pontuação e usamos conjunções: que, se,

como, etc. Exemplo: O juiz disse que o réu era inocente. DISCURSO INDIRETO LIVRE É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu ou leu por conta própria, servindo-

se de orações absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas. Exemplo: Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano franziu a testa, achando a frase extravagante.

Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos).

3. Ortografia: divisão silábica; acentuação gráfica; emprego do sinal indicativo da crase.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA A Acentuação Gráfica tem como pré-requisito o conhecimento da pronúncia dos

vocábulos em que fica claro a presença do acento tônico. Desse modo, podemos aplicar, de início, uma regra geral que já facilita o emprego do

acento gráfico. REGRA GERAL: Acentuam-se graficamente aqueles vocábulos que sem acento

poderiam ser lidos ou então interpretados de outra forma. Exemplos: secretária/secretaria - ambrósia/ambrosia - sábia/sabia/sabiá DICAS PARA UMA CONSULTA RÁPIDA

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Se você tem alguma dúvida sobre a acentuação gráfica de uma palavra, siga as seguintes etapas:

1. Pronuncie a palavra bem devagar, procurando sentir onde se localiza o seu acento tônico, isto é, a sua sílaba mais forte.

2. Se a sílaba tônica estiver na última sílaba da palavra, esta será considerada uma palavra OXÍTONA;

exemplos: caPUZ, uruBU, aMOR, etc. 3. Já se a sílaba tônica cair na penúltima sílaba, a palavra será PAROXÍTONA; exemplos:

CAsa, cerTEza, GAlo, coRAgem, etc. 4. Por fim, estando a sílaba tônica na antepenúltima sílaba da palavra, esta se

denominará PROPAROXÍTONA; exemplos: arquiPÉlago, reLÂMpago, CÔNcavo, etc. 5. Classificada a palavra quanto à posição de sua sílaba tônica, procure então nas

regras abaixo se ela deverá receber um acento gráfico ou não, para a sua correta representação.

REGRAS BÁSICAS Devem ser acentuados os MONOSSÍLABOS (palavras de uma só sílaba) TÔNICOS

terminados em "a", "e", "o", seguidos ou não de s: pá, pé, nó, pás, pés, nós, etc. Observação: Os monossílabos tônicos terminados em "z", assim como todas as outras

palavras da língua portuguesa terminadas com essa mesma letra, não são acentuados: luz, giz, dez... (compare os seguintes parônimos: nós/noz, pás/paz, vês/vez).

Também os monossílabos tônicos, terminados em "i" e "u", não recebem acento gráfico: pai, vai, boi, mau, pau, etc.

OXÍTONAS Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s; e

também com as terminações "em" e "ens". Exemplos: cajá, café, jiló, bebê, robô, armazém, alguém, reféns, etc. Observações: 1. As formas verbais terminadas em "a", "e" e "o", seguidas dos pronomes la(s) ou lo(s)

devem ser acentuadas. Exemplos: encontrá-lo, recebê-la, dispô-los, amá-lo-ia, vendê-la-ia, etc. 2. Não se acentuam as oxítonas terminadas em: _ az, ez, iz, oz - capaz, tenaz, talvez, altivez, juiz, raiz, feroz... _ i(s) - Anhembi, Parati, anis, barris, dividi-lo, adquiri-las...; _ u(s) - caju, pitu, zebu, Caxambu, Bauru, Iguaçu, Bangu, compus...; _ or - ator, diretor, detetor, condor, impor, compor, compositor...; _ im - ruim, capim, assim, aipim, folhetim, boletim, espadachim...; PAROXÍTONAS Não são acentuadas as paroxítonas terminadas em "a", "e", "o", seguidas ou não de s;

e também as finalizada com "em" e "ens". Exemplos: cama, seda, flecha, rede, sede, pote, ovo, coco, bolo, garagem, ferrugem,

idem, item, nuvens, imagens, viagens, etc. São acentuadas as paroxítonas terminadas em: _ r / x / n / l (Dica: Lembre-se das consoantes da palavra RouXiNoL) Exemplos: mártir, fêmur, fácil, útil, elétron, tórax, córtex, etc.

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Observação: Entretanto, palavras como PÓLEN, HÍFEN, quando no plural (POLENS, HIFENS), não recebem acento gráfico, porque nesta forma elas são regidas pela regra anterior. A palavra HÍFEN possui ainda um outro plural que no caso é acentuado por ser proparoxítono: HÍFENES.

_ i / is Exemplos: júri, cáqui (cor), lápis, miosótis, íris, tênis, cútis, etc. Observação: Os prefixos paroxítonos, mesmo terminados em "i" ou "r", não são

acentuados. PROPAROXÍTONAS Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Exemplos: lâmpada, côncavo, lêvedo, pássaro, relâmpago, máscara, árabe, gótico,

límpido, louvaríamos, devêssemos, pêndulo, fôlego, recôndito, cândido, etc. CRASE O uso da crase A crase indica a fusão da preposição a com artigo a: João voltou à (a preposição

+ a artigo) cidade natal. / Os documentos foram apresentados às (a prep. + asart.) autoridades. Dessa forma, não existe crase antes de palavra masculina:Vou a pé. / Andou a cavalo. Existe uma única exceção, explicada mais adiante.

Regras práticas Primeira - Substitua a palavra antes da qual aparece o a ou as por um termo

masculino. Se o a ou as se transformar em ao ou aos, existe crase; do contrário, não. Nos exemplos já citados: João voltou ao país natal. / Os documentos foram apresentados aos juízes. Outros exemplos: Atentas às modificações, as moças... (Atentos aos processos, os moços...) / Junto à parede (junto ao muro).

No caso de nome geográfico ou de lugar, substitua o a ou as por para. Se o certo for para a, use a crase: Foi à França (foi para a França). / Irão à Colômbia (irão para a Colômbia). / Voltou a Curitiba (voltou para Curitiba, sem crase). Pode-se igualmente usar a forma voltar de: se o de se transformar emda, há crase, inexistente se o de não se alterar: Retornou à Argentina (voltou da Argentina). / Foi a Roma (voltou de Roma).

Segunda - A combinação de outras preposições com a (para a, na, da, pela e com a, principalmente) indica se o a ou as deve levar crase. Não é necessário que a frase alternativa tenha o mesmo sentido da original nem que a regência seja correta. Exemplos: Emprestou o livro à amiga (para a amiga). / Chegou à Espanha (da Espanha). / As visitas virão às 6 horas (pelas 6 horas). / Estava às portas da morte (nas portas). / À saída (na saída). / À falta de (na falta de, com a falta de).

Usa-se a crase ainda 1 - Nas formas àquela, àquele, àquelas, àqueles, àquilo, àqueloutro (e

derivados): Cheguei àquele (a + aquele) lugar. / Vou àquelas cidades. / Referiu-se àqueles livros. / Não deu importância àquilo.

2 - Nas indicações de horas, desde que determinadas: Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora. Zero e meia incluem-se na regra: O aumento entra em vigor à zero hora. / Veio à meia-noite em ponto. A indeterminação afasta a crase: Irá a uma hora qualquer.

3 - Nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas como às pressas, às vezes, à risca, à noite, à direita, à esquerda, à frente, à maneira de, à moda de, à procura de, à mercê de, à custa de, à medida que, à proporção que, à força de, à espera de: Saiu às pressas. / Vive à custa do pai. / Estava à espera do irmão. / Sua tristeza aumentava à medida que os amigos partiam. / Serviu o filé à moda da casa.

4 - Nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição lingüística o exija, como à bala, à faca, à máquina, à chave, à vista, à venda, à toa, à tinta, à

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mão, à navalha, à espada, à baioneta calada, à queima-roupa, à fome (matar à fome): Morto à bala, à faca, à navalha. / Escrito à tinta, à mão, à máquina. / Pagamento à vista. / Produto à venda. / Andava à toa. Observação: Neste caso não se pode usar a regra prática de substituir apor ao.

5 - Antes dos relativos que, qual e quais, quando o a ou as puderem ser substituídos por ao ou aos: Eis a moça à qual você se referiu (equivalente: eis o rapaz ao qual você se referiu). / Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (fez alusão aos trabalhos aos quais...). / É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem (é um problema semelhante ao que...).

Não se usa a crase antes de 1 - Palavra masculina: andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a esmo, cheirar a

suor, viajar a cavalo, vestir-se a caráter. Exceção. Existe a crase quando se pode subentender uma palavra feminina, especialmente moda emaneira, ou qualquer outra que determine um nome de empresa ou coisa: Salto à Luís XV (à moda de Luís XV). / Estilo à Machado de Assis (à maneira de). / Referiu-se à Apollo (à nave Apollo). / Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso. / Vou à (editora) Melhoramentos. / Fez alusão à (revista) Projeto.

2 - Nome de cidade: Chegou a Brasília. / Irão a Roma este ano. Exceção. Há crase quando se atribui uma qualidade à cidade: Iremos à Roma dos Césares. / Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias, à Londres do século 19.

3 - Verbo: Passou a ver. / Começou a fazer. / Pôs-se a falar. 4 - Substantivos repetidos: Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta a ponta. 5 - Ela, esta e essa: Pediram a ela que saísse. / Cheguei a esta conclusão. / Dedicou o

livro a essa moça. 6 - Outros pronomes que não admitem artigo, como ninguém, alguém, toda, cada,

tudo, você, alguma, qual, etc. 7 - Formas de tratamento: Escreverei a Vossa Excelência. / Recomendamos a Vossa

Senhoria... / Pediram a Vossa Majestade... 8 - Uma: Foi a uma festa. Exceções. Na locução à uma (ao mesmo tempo) e no caso

em que uma designa hora (Sairá à uma hora). 9 - Palavra feminina tomada em sentido genérico: Não damos ouvidos a reclamações. /

Em respeito a morte em família, faltou ao serviço. Repare: Em respeito a falecimento, e não ao falecimento. / Não me refiro a mulheres, mas a meninas.

Alguns casos são fáceis de identificar: se couber o indefinido uma antes da palavra feminina, não existirá crase. Assim: A pena pode ir de (uma)advertência a (uma) multa. / Igreja reage a (uma) ofensa de candidato em Guarulhos. / As reportagens não estão necessariamente ligadas a (uma)agenda. / Fraude leva a (uma) sonegação recorde. / Empresa atribui goteira a(uma) falha no sistema de refrigeração. / Partido se rende a (uma) política de alianças.

Havendo determinação, porém, a crase é indispensável: Morte de bebês leva à punição (ao castigo) de médico. / Superintendente admite ter cedido à pressão(ao desejo) dos superiores.

10 - Substantivos no plural que fazem parte de locuções de modo: Pegaram-se a dentadas. / Agrediram-se a bofetadas. / Progrediram a duras penas.

11 - Nomes de mulheres célebres: Ele a comparou a Ana Néri. / Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.

12 - Dona e madame: Deu o dinheiro a dona Maria . / Já se acostumou a madame Angélica. Exceção. Há crase se o dona ou o madame estiverem particularizados: Referia-se à Dona Flor dos dois maridos.

13 - Numerais considerados de forma indeterminada: O número de mortos chegou a dez. / Nasceu a 8 de janeiro. / Fez uma visita a cinco empresas.

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14 - Distância, desde que não determinada: A polícia ficou a distância. / O navio estava a distância. Quando se define a distância, existe crase: O navio estava à distância de 500 metros do cais. / A polícia ficou à distância de seis metros dos manifestantes.

15 - Terra, quando a palavra significa terra firme: O navio estava chegando a terra. / O marinheiro foi a terra. (Não há artigo com outras preposições: Viajou por terrra. / Esteve em terra.) Nos demais significados da palavra, usa-se a crase: Voltou à terra natal. / Os astronautas regressaram à Terra.

16 - Casa, considerada como o lugar onde se mora: Voltou a casa. / Chegou cedo a casa. (Veio de casa, voltou para casa, sem artigo.) Se a palavra estiver determinada, existe crase: Voltou à casa dos pais. / Iremos à Casa da Moeda. / Fez uma visita à Casa Branca.

Uso facultativo 1 - Antes do possessivo: Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia. / Não fez menção a

nossa empresa (ou à nossa empresa). Na maior parte dos casos, a crase dá clareza a este tipo de oração.

2 - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não.

3 - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém, escreva até a, sem crase.

4. Estrutura e formação de palavras. 5. Classes de palavras, flexão e emprego.

EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS As palavras podem ser de dois tipos quanto à sua flexão: variáveis ou invariáveis. Palavra variável é aquela que pode alterar a sua forma. Palavra invariável é aquela que tem forma fixa. Dentre as formas variáveis e invariáveis, existem dez classes gramaticais: Substantivos - Classe de palavras variáveis com que designamos ou nomeamos os

seres em geral. Artigos - Classe de palavras que acompanham os substantivos, determinando-os. Adjetivos - Classe de palavras que indicam as qualidades, origem e estado do ser. O

adjetivo é essencialmente um modificador do substantivo. Pronomes - Classe de palavras com função de substituir o nome, ou ser; como também

de substituir a sua referência. Servem para representar um substantivo e para o acompanhar determinando-lhe a extensão do significado.

Numerais - Classe de palavras quantitativas. Indica-nos uma quantidade exacta de

pessoas ou coisas, ou o lugar que elas ocupam numa série. Verbos - Classe de palavras de forma variável que exprimem o que se passa, isto é, um

acontecimento representado no tempo. Indicam acção, facto, estado ou fenómeno. Toda palavra que se pode conjugar.

Advérbios - Classe de palavras invariáveis indicadoras de circunstâncias diversas; é

fundamentalmente um modificador do verbo.

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Preposições - Classe de palavras invariáveis que ligam outras duas subordinando a segunda à primeira palavra.

Conjunções - Classe de palavras invariáveis que ligam outras duas palavras ou duas

orações. Interjeições - Classe de palavras invariáveis que exprimem o estado emotivo.

Interjeição é uma espécie de grito com que traduzimos de modo vivo as nossas emoções. PALAVRAS VARIÁVEIS Palavras variáveis são as que, conforme o próprio nome indica, aceitam ser

flexionadas, aceitam modificação sem perder o sentido. - Perdoem-me a redundância mas, só para ficar mais fácil lembrar...... As variáveis,

variam. Como assim, variam? - você pergunta . -Eu respondo - Aceitam flexionar, aceitam modificação de tempo, aceitam

aumentativo, diminutivo, plural, etc. Veja como é fácil. Se deparamos com uma palavra e queremos saber se ela é variável

ou não, basta tentar flexionar sua formação, coloque-a no diminutivo, mude seu tempo para o passado

(Pretérito) ou futuro, passe-a para o plural, etc. e se ela aceitar, então é variável. Ela pode sofrer modificação. Veja um exemplo prático, repare na palavra: PROTESTO - eu posso modificar sua flexão passando-a para o plural e obterei a palavra

(protestos), ou coloco-a no tempo passado e tenho (protestou). Quando isso é possível, dizemos que a palavra é da família das VARIÁVEIS, ela aceita flexionar sua formação.

Temos aqui, SEIS classes que são do grupo das variáveis: 1- Substantivo - Palavra que dá nome aos seres em geral. Casa, sapato, carro, mesa... Casarão,casebre, sapatos, sapatinho, carros, carrinho, mesas.. -Os substantivos aceitam flexão, portanto são variáveis.- 2- Artigo - Palavra que acompanha o substantivo determinando-o: Uma casa, os sapatos, o carro, uma mesa umas casas, o sapato, os carros, umas

mesas... Os artigos podem sofrer modificação e são usados no plural ou singular, portanto,

também pertencem ao grupo das variáveis. 3- Adjetivo - palavra que expressa a qualidade ou característica do substantivo: Casa bonita, sapato grande, carro novo, mesa pequena... casas bonitas, sapatos grandes, carros novos, mesas pequenas... *Atenção com os numerais. 4- Numeral - palavra que quando flexionada pode indicar: quantidade: Aqui trabalham três ajudantes. ordem: Passei na USP em terceiro lugar. múltiplo: Aquela casa tem o triplo do tamanho da minha.

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fração: Um terço dos deputados votou contra o projeto. 5- Pronome - Palavra que acompanha ou substitui o substantivo, para indicar a pessoa

do discurso: Nossa casa, meu sapato, o carro dele, sua mesa... Nossas casas, meus sapatos, o carro deles, suas mesas... 6- Verbo - Palavra que indica ação: IR: irei, irá, iria, etc... CASAR: casarei, casaremos, casarão GOSTAR: gostou, gostei, gostará, gostaria, etc... PALAVRAS INVARIÁVEIS É claro que você já matou a "charada". Se as palavras variáveis são aquelas que podem

ser flexionadas, então, as invariáveis são as que não aceitam nenhuma forma de variação. Veja esse exemplo de palavra do grupo invariável. Tentaremos flexionar a palavra: QUANDO Eu posso modificar sua flexão passando-a para o plural? obtendo a palavra (quandos)?.

ISSO NÃO EXISTE. Transporta-la para o tempo passado(quandou)? Para o futuro(quandará)? Para o

diminutivo(quandinho)? Aumentativo(quandão)? Nãããooo. Se é impossível flexionar, dizemos que a palavra é

da família das INVARIÁVEIS, ela NÃO aceita flexionar sua formação. Portanto veja e grave o grupo das invariáveis. 1- Advérbio - Palavra que modifica o sentido: Do verbo: Suas palavras nos sensibilizaram profundamente. Do Adjetivo: Ela estava maravilhosamente bela. Do próprio advérbio: Você sabe muito bem minha opinião. 2- Preposição - Palavra que liga dois termos entre si: Falou sobre suas viagens. Lutarei contra todos. 3- Conjunção - palavra que liga: Termos: Brigavam como cão e gato. Orações: Vibramos com a divulgação do resultado. 4- Interjeição - palavra que exprime sentimento ou emoção: Oba! Hoje é feriado nacional! *Lembre-se disso: Preposição, interjeição, conjunção e advérbio pertencem a classe das palavras

invariáveis, pois, não podem sofrer flexão alguma. 2 - Antes de nomes de mulheres: Declarou-se a Joana (ou à Joana). Em geral, se a

pessoa for íntima de quem fala, usa-se a crase; caso contrário, não. 3 - Com até: Foi até a porta (ou até à). / Até a volta (ou até à). No Estado, porém,

escreva até a, sem crase. a cargo de

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6. Sintaxe da oração e do período.

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO Sujeito e Predicado Para que a oração tenha significado, são necessários alguns termos básicos: os termos

essenciais. A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o predicado.

Sujeito: termo sobre o qual o restante da oração diz algo.

Por Exemplo:

As praias

estão cada vez mais poluídas.

Sujeito

Predicado: termo que contém o verbo e informa algo sobre o sujeito.

Por Exemplo:

As praias

estão cada vez mais poluídas.

Predicado

Posição do Sujeito na Oração Dependendo da posição de seus termos, a oração pode estar: Na Ordem Direta: o sujeito aparece antes do predicado. Por Exemplo:

As crianças

brincavam despreocupadas.

Sujeito

Predicado

Na Ordem Inversa: o sujeito aparece depois do predicado.

Brincavam despreocupadas

as crianças.

Predicado Suj

eito

Sujeito no Meio do Predicado:

Despreocupadas,

as crianças

brincavam.

Predicado

Sujeito

Predicado

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser determinado ou indeterminado.

Existem ainda asorações sem sujeito.

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1 - Sujeito Determinado: é aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal. Pode ser:

a) Simples Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo. Por Exemplo: A rua estava deserta. Observação: não se deve confundir sujeito simples com a noção de singular. Diz-se que o

sujeito é simples quando o verbo da oração se refere a apenas um elemento, seja ele um substantivo (singular ou plural), um pronome, um numeral ou uma oração subjetiva.

Por Exemplo: Os meninos estão gripados.

Todos cantaram durante o passeio. b) Composto Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente ao verbo. Tênis e natação são ótimos exercícios físicos. c) Implícito Ocorre quando o sujeito não está explicitamente representado na oração, mas pode ser

identificado. Por Exemplo: Dispensamos todos os funcionários. Nessa oração, o sujeito é simples e determinado, pois o sujeito nós é indicado pela

desinência verbal - mos. 2 - Sujeito Indeterminado: é aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem

pelo contexto, nem pela terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração:

a) Com verbo na 3ª pessoa do plural: O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo

identificado anteriormente (nem em outra oração): Por Exemplo: Procuraram você por todos os lugares.

Estão pedindo seu documento na entrada da festa. b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular, seguido do pronome se: O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua como índice de indeterminação do

sujeito. Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica na terceira pessoa do singular.

Exemplos: Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo)

Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto) No casamento, sempre se fica nervoso. (Verbo de Ligação)

Entendendo a Partícula Se As construções em que ocorre a partícula se podem apresentar algumas dificuldades

quanto à classificação do sujeito. Veja: a) Aprovou-se o novo candidato. Sujeito

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Aprovaram-se os novos candidatos. Sujeito b) Precisa-se de professor. (Sujeito Indeterminado) Precisa-se de professores. (Sujeito Indeterminado) No caso a, o se é uma partícula apassivadora e o verbo está na voz passiva sintética,

concordando com o sujeito. Observe a transformação das frases para a voz passiva analítica: O novo candidato foi aprovado. Sujeito Os novos candidatos foram aprovados. Sujeito No caso b, se é índice de indeterminação do sujeito e o verbo está na voz ativa. Nessas

construções, o sujeito é indeterminado e o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.

c) Com o verbo no infinitivo impessoal: Por Exemplo: Era penoso estudar todo aquele conteúdo.

É triste assistir a estas cenas tão trágicas. Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, fazendo referência a elementos

explícitos em orações anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado. Por Exemplo: Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas verduras. Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e Marcos). Ocorre sujeito oculto.

3 - Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal.

Observe a estrutura destas orações:

Sujeito

Predicado

- Havia formigas na casa.

- Nevou muito este ano em

Nova Iorque.

É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa

ocorrem com:

a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:

Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.

Por Exemplo:

Choveu muito no inverno passado. Amanheceu antes do horário previsto.

Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.

Por Exemplo:

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Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito) Já amanheci cansado. (eu=sujeito)

b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:

Ser:

É noite. (Período do dia) Eram duas horas da manhã. (Hora)

Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)

Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)

Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.

Estar:

Está tarde. (Tempo) Está muito quente.(Temperatura)

Fazer:

Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido) Fez 39° C ontem. (Temperatura)

Haver:

Não a vejo há anos. (Tempo decorrido) Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)

PREDICADO

Predicado é aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal. Quando se identifica o sujeito de uma oração, identifica-se também o predicado. Em

termos, tudo o que difere do sujeito (e do vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu predicado. Veja alguns exemplos:

As mulheres

compraram roupas novas

Predicado

Duran

te o ano, muit

os alunos

desistem do curso.

Predicado

Predicado

A natureza é bela.

Predicado

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SINTAXE DO PERÍODO 1. Orações subordinadas substantivas São aquelas que desempenham a mesma função sintática do substantivo. Os meninos observaram que você chegou. (a sua chegada) Subjetiva: exerce a função de sujeito do verbo da oração principal. É necessário que você volte. Conta-se que havia antigamente um rei... Convém que lutemos. b) Objetiva direta: exerce a função de objeto direto da oração principal. Eu desejava que você voltasse. O professor deseja que seus alunos sejam bem sucedidos nos exames. Objetiva indireta: exerce a função de objeto indireto do verbo principal. Não gostaram de que você viesse. Ansiávamos por que ele terminasse a perigosa aventura. d) Predicativa: exerce a função de predicativo. A verdade é que ninguém se omitiu. Os meus votos são que triunfes. e) Completiva nominal: desempenha a função de complemento nominal. Não tínhamos dúvida de que o resultado seria bom . Carlos fez referência a que eu o acompanhasse. f) Apositiva: desempenha a função de aposto em relação a um nome. Só nos disseram uma coisa: que nos afastássemos. Aquele grande sonho, que o filho volte, continua a acalentar as esperanças da mãe. 2. Orações subordinadas adjetivas São aquelas que desempenham função sintática própria do adjetivo. Na cidade há indústrias que poluem . (poluidoras) a) Restritiva: é aquela que restringe ou particulariza o nome a que se refere. Vem iniciada

por pronome relativo e não vem entre vírgulas. Serão recebidos os alunos que passarem na prova. Explicativa: é aquela que não restringe nem particulariza o nome a que se refere. Indica

uma propriedade pressuposta como pertinente a todos os elementos do conjunto a que se refere. Inicia-se por pronome relativo e vem entre vírgulas.

Os homens, que são racionais, não agem só por instinto. 3. Orações subordinadas adverbiais São aquelas que desempenham função sintática própria do advérbio. O aluno foi bem na prova porque estava calmo. (devido à sua calma) a) Causal: indica a causa que provocou a ocorrência relatada na oração principal. A moça atrai a atenção de todos porque é muito bonita. b) Consecutiva: indica a conseqüência que proveio da ocorrência relatada na oração

principal. A moça é tão bonita, que atrai a atenção de todos.

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c) Condicional: indica um evento ou fato do qual depende a ocorrência indicada na oração principal.

Se você correr demais, ficará cansado. d) Comparativa: estabelece uma comparação com o fato expresso na oração principal. Lutou como luta um bravo. e) Concessiva: concede um argumento contrário ao evento relatado na oração principal. O time venceu embora tenha jogado mal. f) Conformativa: indica que o fato expresso na oração subordinada está de acordo com o

da oração principal. Tudo ocorreu conforme os jornalistas previram . g) Final: indica o fim, o objetivo com que ocorre a ação do verbo principal. Estudou para que fosse aprovado. h) Temporal: indica o tempo em que se realiza o evento relatado na oração principal. Chegou ao local, quando davam dez horas. i) Proporcional: estabelece uma relação de proporcionalidade com o verbo principal. Aprendemos à medida que o tempo passa. 4. Orações coordenadas São todas as orações que não se ligam sintaticamente a nenhum termo de outra oração. Chegou ao local // e vistoriou as obras. As coordenadas podem ou não vir iniciadas por conjunção coordenativa. Chamam-se

coordenadas sindéticas as que se iniciam por conjunção e assindéticas as que não se iniciam. Presenciei o fato, mas ainda não acredito. or. c. assindética or. c. sindética As coordenadas assindéticas não se subclassificam. As coordenadas sindéticas subdividem-se em cinco tipos: a) Aditiva: estabelece uma relação de soma. Entrou e saiu logo. b) Adversativa: estabelece uma relação de contradição. Trouxe muitas sugestões, mas nenhuma foi aceita. c) Alternativa: estabelece uma relação de alternância. à Aceite a proposta ou procure outra solução. d) Conclusiva: estabelece relação de conclusão. à Penso, portanto existo. FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS OS DOIS VÃO PARA O PLURAL · Subst + Subst (ex: couves-flores) · Subst + Adj (ex: amores-perfeitos) · Adj + Subst (ex: bons-dias) · Numeral + Subst (exs: segundas-feiras, primeiros-ministros) SÓ O PRIMEIRO PARA O PLURAL · Com preposição (ex: pés-de-moleque) · O segundo é finalidade ou semelhança (exs: sofás-cama, peixes-boi)

Page 18: Apostila basico concurso parauapebas

SÓ O SEGUNDO PARA O PLURAL · Verbo + Subst (ex: guarda-roupas) · Invariável/Prefixo + Variável (exs: sempre-vivas, ex-chefes) · Repetidos (ex: reco-recos) *Exceção: corres-corres NENHUM · Verbo + Advérbio (ex: bota-fora) · Verbo + Subst Plural (ex: saca-rolha) Obs: mangas-rosa, meios-fios, os leva-e-traz FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS SÓ O ÚLTIMO PARA O PLURAL · Adj + Adj (ex: verde-claros) *Exceção: surdos-mudos · Invariável + Adj (ex: mal-educados) NENHUM · Adj + Subst (exs: verde-oliva, amarelo-limão) · Cor + de + Subst (ex: cor-de-rosa) · Azul-celeste, azul-marinho

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FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS VARIAM EM NÚMERO · Numerais (exs: milhão, bilhão) VARIAM GÊNERO · Cardinais: um, dois e > Duzentos · “Ambos” substituindo “os dois” VARIAM EM NÚMERO E GÊNERO · Ordinais (exs: primeiro, segundo) NENHUM · Multilicativos (ex: triplo, dobro)

7. Concordância nominal e verbal.

CONCORDÂNICA NOMINAL Regra geral: concorda com o mais próximo ou vai para plural SINGULAR OU PLURAL · Sujeito composto, de mesmo gênero, singular e posposto = depois (ex: lindo/lindos

rosto e corpo) MASCULINO PLURAL OU MAIS PRÓXIMO · Sujeito composto, de gêneros diferentes, singular e pospostos (ex: linda/lindos boca e

braço) · Sujeito composto, de gêneros diferentes, plural e posposto (ex: linda/lindos boca e

braços) · Sujeito composto, de gêneros diferentes, números diferentes e posposto (ex:

linda/lindos pernas e ombro) MAIS PRÓXIMO OU PLURAL · Sujeito composto, ligado por “ou” (ex: traga faca ou colher prateada/prateadas) · Sujeito composto por ordinais (exs: a primeira e a segunda fila/filas, primeira e segunda

série/séries) VARIAM EM GÊNERO E NÚMERO · Sujeito composto por “mesmo”, “próprio”, “só” (sozinho), “anexo”, “incluso”, “junto”,

“nenhum”, “dado”, visto” MAIS PRÓXIMO · Sujeito composto por sinônimos (ex: gratidão e reconhecimento profundo) VÁRIAS FORMAS · Sujeito composto, com artigo Ex: As línguas inglesas e francesas

Page 20: Apostila basico concurso parauapebas

A língua inglesa e francesa A língua inglesa e a francesa VARIAM · O mais...possível, só, obrigado INVARIÁVEIS · Advérbios de modo (exs: menos, em anexo, meio, muito, bastante, caro, somente) · Alerta (ex: os soldados estavam alerta), menos (quantidade), a sós, em mão Obs: um e outro assuntos / uma e outra parede sujas a cerveja é boa / cerveja é bom estou quite / estamos quites bastantes pessoas falaram bastante bem de você CONCORDÂNCIA VERBAL Regra geral: sujeito composto anteposto = plural (ex: paulo e elias foram) / posposto =

singular ou plural (ex: foi/foram paulo e elias) SINGULAR · Sujeito composto por “nem um nem outro”, “um ou outro”, “é muito”, “é pouco”, “é

mais de”, “é menos de”, “é tanto” = quantidade, “mais de um” (ex: mais de um faz), “um dos que”, “algum de”, “uma parte de”

· Sujeito composto por coletivo (ex: uma porção de homens viu o que aconteceu) · Sujeito composto, ligado por “com” = companhia / “ou” = exclusão/sinomia (exs: paulo

ou eugênio vai, paulo com eugênio vai) Obs: verbo antes = mais próximo 3ª PESSOA DO SINGULAR · Sujeito composto por “quem” / “qual” (exs: qual de vóis é?, sou eu quem diz) · Verbo + índice de indeterminação do sujeito “se” (precisa-se de motoristas) Obs: pregam-se botões · Verbos impessoais = haver/fazer/estar/ir - tempo/existir/temperatura (exs: faz/há três

dias que ele saiu, fazia dez horas, fazia dez graus) Obs: Locuções verbais = transmissão de impessoalidade (ex: vai haver) hão de existirem / hão de fazer = ênfase (ex:vão haver muitas pessoas) existir/acontecer = pessoais (ex: existem muito motivos) o sofrimento, as desilusões, as traições da vida, nada/tudo faz (“resuminadora”) MAIS PRÓXIMO OU PLURAL · Sujeito composto posposto (ex: foi/foram Paulo e João) · Sujeito composto por “não só... mas também”, “não só... como”, “bem como” (exs: não

só eu, mas meus filhos, estou/estamos com gripe. luiz, bem como seus irmãos, foi/foram a missa) · Sujeito composto por “tanto... como”, “tanto...quanto” (exs: tanto o marido como a

mulher mentiram, tanto você quanto seus amigos estão certos) ANTECEDENTE DO SUJEITO · Sujeito composto por “que” (ex: fui eu que resolvi)

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PLURAL · Sujeito composto anteposto (ex: paulo e joão foram) · Ligados por “como” (ex: o jovem como o idoso são sensíveis) · Sujeito composto por “quantos de” (ex: quantos de nós serão aceitos) · Pronomes pessoais diferentes: a 1a. prevalece sobre a 2a. e 3a. e a 2a. sobre a 3a (exs: eu,

tu e ele somos / tu e ela sois) · Sujeito ligado por “com” = cooperação / “ou” = inclusão, antomímia, retificação (ex: a

viúva com os filhos saíram) Obs: já não se fazem mais casas como antigamente SINGULAR OU PLURAL · Sujeito composto por “um e outro” (um e outro ficou/ficaram) · Sujeito composto por “a maioria”, “a maior parte de” / “grande parte de” / “alguns de”

/ “um grande número de” / “muitos de” + nome no plural (ex: a maior parte dos alunos fiajou/viajaram)

· Sujeito composto por “um dos que” (ex: sou um dos que foi/foram) · Sujeito composto por “cerca de”, “mais de”: concorda com o numeral (exs: mais de um

morreu, cerca de vinte escaparam) · Sujeito composto por porcentagem ou fração (exs: vinte porcento

sobreviveu/sobreviveram, um terço foi) · “Tudo”, “isso”, “aquilo”, “o que” + verbo ser + nome plural (ex: tudo é/são flores) Obs: o filho é as alegrias dos pais (ser humano) / o problema são as dívidas (coisa) os Estados Unidos são uma potência (com artigo) / Estados Unidos é uma potência Os Luzíadas imortalizaram Camões hajam vistos os perigos / haja visto a incidência elas mesmas se corrigiram raiva, ódio, inveja, tudo é reprovável (palavra “resuminadora”) hoje são 14 de abril / hoje é dia 14 de junho / são 10 horas / são 10km até lá entre mim e você fomos à cantina e voltamos da cantina / acredito nas pessoas e gosto das pessoas eles propôs o acordo, mas ela discordou do acordo a escola em que estudei / a pessoa a quem obedeço / a mulher de quem nunca esqueço a cidade em que morava / a praia a que iremos / o filme de que mais gostei / a empresa

em que trabalho deram três horas no relógio / o relógio deu dez horas faltam poucas horas para acabar é proibido entrada / é proibida a entrada

Page 22: Apostila basico concurso parauapebas

DICAS IMPORTANTES "obrigado" e "eu mesmo" "Eu mesma fiz essa bolsa." Está correta essa construção? Sim, desde que esteja sendo

observado o sexo de quem fala. Se é um homem quem fala, então este deve dizer "eu mesmo"; se é mulher, "eu mesma". Você, referindo-se a uma mulher, deve dizer "você mesma", "ela mesma". No plural e havendo pelo menos um homem, deve-se dizer "nós mesmos"; havendo só

mulheres, "nós mesmas". A concordância deve ser observada também nas fórmulas de agradecimento. O homem diz

"obrigado"; a mulher, "obrigada". "obrigado" e "eu mesmo" "é proibido" "é proibida" "É proibido a entrada" ou "É proibida a entrada"? Se não existe um artigo ou uma preposição antes de "entrada", se não há nenhum

determinante, o particípio passado dos verbos "proibir" deve ficar no masculino. Mas, se houver algum determinante, o verbo deve, então, concordar com a palavra "entrada". Veja as formas corretas:

É proibido entrada. É proibida a entrada. Não é permitido entrada. Não é permitida a entrada.

"meio" ou "meia"? "Ela está meio cansada" ou "ela está meia cansada"? As bancas que organizam os CONCURSOS mais importantes do Brasil reconhecem "meio"

como advérbio, ou seja, como palavra invariável. Portanto o correto é "Ela está meio cansada" O verbo "fazer"

"faz dez anos que eu morava lá" ou "fazia dez anos que eu morava lá"? Faz vinte anos que estive aqui. O verbo "fazer", quando indica tempo, não tem sujeito. Tal não ocorre com o verbo "passar".

Pode-se e deve-se dizer: "Passaram dez anos". De fato, os anos passam. Mas não é aceita a construção "Fazem dez anos".

Nas locuções verbais em que o verbo "fazer" é associado a outro na indicação de tempo, o verbo auxiliar também não varia: " Já deve fazer vinte anos que ela foi embora ". Está fora de cogitação escrever "Já devem fazer vinte anos ...". Nesses casos o verbo "fazer" vem sempre no singular.

Por fim, em qualquer tempo que seja usado, o verbo "fazer", quando indica tempo transcorrido, não deve ser flexionado:

Faz dez anos Faz vinte dias Faz duas horas Já fazia dois meses Fez cinco meses

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O verbo "haver" "haviam vários trabalhadores" ou "havia vários trabalhadores"?

Estive aqui há dez anos. O "há" presente na oração é o verbo "haver" e pode ser trocado por outro verbo: "Estive

aqui faz dez anos". Quando se diz "Há muitas pessoas na sala", conjuga-se o verbo "haver" na terceira pessoa do

singular do presente do indicativo. Note que não foi feita a concordância do verbo "haver" com a palavra "pessoas". Não se poderia dizer "Hão pessoas".

O verbo "haver", quando usado com o sentido de "existir", fica no singular. O verbo "existir", sim, flexiona-se normalmente:"Existem muitas pessoas na sala".

A confusão tende a aumentar quando o verbo "haver" é usado no passado ou no futuro. Em certo trecho, a versão feita pelo conjunto "Os incríveis" da canção "Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones" diz:

Não era belo, mas mesmo assim havia mil garotas a fim.... Nessa canção o verbo "haver" foi empregado com o sentido de "existir". Logo, está correta a

versão com o verbo no passado e no singular. No Brasil, diz-se "cabe dez", "sobrou 30", "falta 30". Geralmente não se faz concordância.

Mas, quando não é necessário fazer, erra-se. "Houveram muitos acidentes naquela rodovia". Essa construção está equivocada. As construções abaixo estão corretas:

Houve muitos acidentes naquela rodovia. Haverá muitos acidentes naquela rodovia. Houve muitos acidentes naquela rodovia. Há vários trabalhadores filiados a essa associação. Havia muitos trabalhadores filiados a essa associação. Houve muitos trabalhadores filiados a essa associação.

Vale repetir: "O verbo "haver", quando empregado com o sentido de existir, ocorrer, acontecer, fica no singular, independentemente do tempo verbal.

O verbo "ser"

"sua vida sou eu" ou "sua vida é eu"? Independentemente da ordem da frase, faz-se a concordância do verbo "ser" com a pessoa: Eu sou tua viagem.

Tua viagem sou eu. Eu sou tua tatuagem. Tua tatuagem sou eu. Portanto o correto é "sua vida sou eu"

"Precisando, telefone." Você já deve ter ouvido falar em "oração reduzida". Observe as estruturas abaixo: Quando você fizer tal coisa

Ao fazer tal coisa No primeiro caso o verbo "fazer" está no futuro do subjuntivo. No segundo, eliminamos a conjunção "quando" e não conjugamos o verbo "fazer", deixando-

o no infinitivo. Em suma, reduzimos a oração. Ela tem o mesmo valor que a outra, mas está numa forma comprimida.

Veja outro exemplo: Precisando, telefone.

Page 24: Apostila basico concurso parauapebas

A frase acima possui duas orações. A primeira, "precisando", pode ser desdobrada, isto é, descomprimida:

Se precisar, telefone. Quando precisar, telefone.

Passamos a usar as conjunções "se" ou "quando" e a oração deixa de ser reduzida. Quando usamos verbos no gerúndio ( falando, bebendo, partindo), no infinitivo ( falar,

beber, partir ) ou no particípio ( falado, bebido, partido ), não se usam conjunções, como se e quando, elementos que introduzem a oração. Esta seria iniciada diretamente pelo verbo.

Onde, aonde

"esqueça aonde estou" ou "esqueça onde estou" A palavra "onde" indica lugar, lugar físico e, portanto, não deve ser usada em situações em

que a idéia de lugar, metaforicamente que seja, não esteja presente. Onde você mora?

Onde você foi morar? Onde está você?

Já o Aonde, conforme a norma culta, deve seu usado sempre que houver a preposição "a" indicando movimento: ir a / dirigir-se a / levar a / chegar a .

8. Regência nominal e verbal.

O verbo "chegar" Regência, em gramática, é o conjunto de relações que existem entre as palavras. Por

exemplo: quem gosta gosta de alguém. O verbo "gostar" rege a preposição "de". Embora aprendamos a regência naturalmente, no dia-a-dia, a gramática muitas vezes estabelece formas diferentes das que utilizamos na linguagem cotidiana. Costumamos, por exemplo, dizer que chegamos em algum lugar, quando a norma culta indica que chegamos a algum lugar.

Padrão culto A caravana chegou hoje a Manaus. A caravana chegou hoje a Brasília. A caravana chegou hoje ao Brasil. A caravana chegou hoje à Bahia

O particípio

"entregue" ou "entregado" Você lembra o que é particípio? São formas como "falado", "beijado", "bebido",

"esquecido".... Há verbos, muitos verbos, que têm dois particípios. Na hora de escolherem entre um e outro, as pessoas comumente ficam em dúvida. Dois exemplos: o verbo "salvar" tem dois particípios, "salvo" e "salvado". O verbo "entregar" também: "entregado" e "entregue".

O "Nossa Língua Portuguesa" foi às ruas perguntar qual a forma correta : "Eu havia entregado o pacote" ou "Eu havia entregue o pacote"? Eu havia entregado o pacote". Este é o que as gramáticas chamam de particípio longo,

regular, que termina em "-ado" ou "-ido" . O particípio longo é usado quando o verbo auxiliar é "ter"

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ou "haver". Os particípios curtos, irregulares, como "salvo" e "entregue", são usados quando o verbo auxiliar é "ser" ou "estar". Portanto:

Particípio longo Eu havia entregado o pacote. O árbitro tinha expulsado o jogador. Ele foi condecorado por ter salvado a moça.

Particípio curto O pacote foi entregue. O jogador foi expulso. A moça foi salva, e isso lhe valeu uma condecoração.

Gerúndio O gerúndio é uma das formas nominais do verbo. Por que "formas nominais"? Porque, nessas

formas, o verbo pode em certas situações atuar como nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). O gerúndio, aquela forma que termina em "-ndo" (falando, bebendo, partindo, correndo

etc), pode ser usado com valor de adjetivo. Por exemplo:

água fervendo (água que ferve)

O gerúndio é usado basicamente para transmitir a idéia de processo, de algo em curso, de algo que dura. O brasileiro exagera no uso do gerúndio, talvez por influência da língua inglesa. Aliás, está na moda uma construção nada elegante: "O senhor poderia estar enviando um fax para nós amanhã". Por que não dizer "O senhor pode enviar um fax para nós amanhã" ? Há exagero nessa combinação do gerúndio a dois verbos; trata-se de um cacoete esquisito. Em Portugal não se ouve esse tipo de construção. O mesmo o gerúndio não é tão corrente como aqui. Lá, em vez de "Estou correndo", diz-se "Estou a correr".

Você viu na letra da canção os versos "Como se fosse o sol / Desvirginando a madrugada". Em Portugal seria "Como se fosse o sol / A desvirginar a madrugada". O gerúndio sugere processo de execução: o sol durante o processo de desvirginar. Isso acontece também com os outros verbos no gerúndio usados

9. Colocação pronominal.

Colocação Pronominal Este é o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos(me, te, se, o, a, lhe,

nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo. Eles podem ser colocados de três maneiras

diferentes, de acordo com as seguintes regras:

Próclise Próclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos antes do verbo. Usa-se a

próclise, obrigatoriamente, quando houver palavras atrativas. São elas:

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Outros usos da próclise: 01) Em frases exclamativas e/ou optativas (que exprimem desejo): Ex. Quantas injúrias se cometeram naquele caso! Deus te abençoe, meu amigo! 02) Em frases com preposição em + verbo no gerúndio: Ex. Em se tratando de gastronomia, a Itália é ótima. 03) Em frases com preposição + infinitivo flexionado: Ex. Ao nos posicionarmos a favor dela, ganhamos alguns inimigos. Ao se referirem a mim, fizeram-no com respeito. 04) Havendo duas palavras atrativas, tanto o pronome poderá ficar após as duas

palavras, quanto entre elas. Ex. Se me não ama mais, diga-me. Se não me ama mais, diga-me.

Mesóclise Mesóclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos no meio do verbo. Usa-se a

mesóclise, quando houver verbo no Futuro do Presenteou no Futuro do Pretérito, sem que haja palavra atrativa alguma, apesar de, mesmo sem palavra atrativa, a próclise ser aceitável. O pronome oblíquo átono será colocado entre o infinitivo e as terminações ei, ás, á, em os, eis, ão, para o Futuro do Presente, e as terminações ia, ias, ia, íamos, íeis, iam, para o Futuro do Pretérito. Por exemplo, o verbo queixar-se ficará conjugado da seguinte maneira:

Para se conjugar qualquer outro verbo pronominal, basta-lhe trocar o infinitivo. Por

exemplo, retira-se queixar e coloca-se zangar, arrepender, suicidar, mantendo os mesmos pronomes e desinências:

zangar-me-ei, zangar-te-ás... Lembre-se de que, quando o verbo for transitivo direto terminado em R, Sou Ze à

frente surgir o pronome O ou A, OS, AS, as terminações desaparecerão. Por exemplo Vou cantar a música = Vou

cantá-la. O mesmo ocorrerá, na formação da mesóclise: Cantarei a música = Cantá-la-ei.

Os verbos dizer, trazer e fazer são conjugados no Futuro do Presente e no Futuro do Pretérito, perdendo as letras z e, ficando, por exemplo, direi, dirás, traria, faríamos. Na formação da mesóclise, ocorre o mesmo: Direi a verdade = Di-la-ei; Farão o trabalho = Fá-lo-ão; Traríamos as apostilas = Trá-las-íamos.

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Ênclise Ênclise é a colocação dos pronomes oblíquos átonos depois do verbo. Usa-se a

ênclise, principalmente nos seguintes casos: 01) Quando o verbo iniciar a oração. Ex. Trouxe-me as propostas já assinadas. Arrependi-me do que fiz a ela. 02) Com o verbo no imperativo afirmativo. Ex. Por favor, traga-me as propostas já assinadas. Arrependa-se, pecador!! Obs.: Se o verbo não estiver no início da frase e não estiver conjugado no Futuro do

Presente ou no Futuro do Pretérito, no Brasil, tanto poderemos usar Próclise, quanto Ênclise. Por exemplo: Eu me queixei de você ou Eu queixei-me de você. Os alunos se esforçaram ou Os alunos esforçaram-se.

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AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 28

10. Semântica: sinonímia, antonímia, homonímia, paronímia, conotação e denotação, figuras de sintaxe, de pensamento e de linguagem.

Homonímia e Polissemia

É a relação entre duas ou mais palavras que, apesar de possuírem significados diferentes, possuem a mesma estrutura fonológica - HOMÔNIMOS. As homônimas podem ser: Homógrafas heterofônicas (ou homógrafas) - são as palavras iguais na escrita e diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) - gosto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo gostar) conserto (substantivo) - conserto (1.ª pess.sing. pres. ind. - verbo consertar) Homófonas heterográficas (ou homófonas) - são as palavras iguais na pronúncia e diferentes na escrita. Exemplos: cela (substantivo) - sela (verbo) cessão (substantivo) - sessão (substantivo) cerrar (verbo) - serrar (verbo) Homófonas homográficas (ou homônimos perfeitos) - são as palavras iguais na pronúncia e na escrita. Exemplos: cura (verbo) - cura (substantivo) verão (verbo) - verão ( substantivo) cedo (verbo ) - cedo (advérbio) Curiosidades: cesta = utensílio de vime, etc. sexta = ordinal referente a seis. cheque = papel com ordem de pagamento. xeque = lance no jogo de xadrez, ex-soberano da ex-Pérsia (atual Irã), perigo. cocho = vasilha, recipiente onde se colocam alimentos ou água, para animais. coxo = que manca de uma perna. concerto = harmonia, acordo, espetáculo. conserto = ato de consertar, remendar.

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coser = costurar. cozer = cozinhar. empoçar = formar poça. empossar = dar posse a. intercessão = ato de interceder. interseção = ponto onde duas linhas se cruzam. ruço = pardacento, cimento; alourado. russo = relativo à Rússia. tacha = pequeno prego, tacho grande. taxa = imposto, juros. tachar = censurar. taxar = regular, determinar a taxa. Polissemia É a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar vários significados. Exemplos: Ele ocupa um alto posto na empresa. Abasteci meu carro no posto da esquina. Os convites eram de graça. Os fiéis agradecem a graça recebida.

Semântica

A semântica estuda o significado das palavras.

Conhecer o significado das palavras é importante, pois só assim o

falante ou escritor será capaz de selecionar a palavra certa para construir a

sua mensagem.

Por esta razão, é importante conhecer fatos lingüísticos

como:sinônimos, antônimos, homônimos, parônimos, polissemia,den

otação, conotação, figuras e vícios de linguagem.

SINONÍMIA (sinônimos): palavras que possuem significados iguais

ou semelhantes.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 30

ANTONÍMIA (antônimos): palavras que possuem significados

diferentes.

PALAVRAS HOMÔNIMAS: são iguais no som e/ou na escrita, mas

possuem significados diferentes. Dividem-se em: homônimas

perfeitas, homônimas homógrafas, homônimas homófonas.

- HOMÔNIMAS PERFEITAS

São palavras que possuem a mesma pronúncia, a mesma grafia, porém

as classes gramaticais são diferentes. Exemplos:

- Caminho (substantivo) – Caminho (verbo caminhar)

- O caminho para a minha casa é muito movimentado.

- Eu caminho todos os dias.

- Cedo (Advérbio) – Cedo (verbo ceder)

- Eu cedo livros para a biblioteca.

- Levantou cedo para estudar.

- HOMÔNIMAS HOMÓGRAFAS

São palavras que possuem a mesma grafia, porém a pronúncia é diferente.

- Colher (substantivo) – Colher (verbo colher)

- Eu comprei uma colher de prata.

- Chamei minha vizinha para colher frutas na horta da fazenda.

- Começo (substantivo) – Começo (verbo)

- O começo do filme foi muito legal.

- Eu começo a entender este livro.

HOMÔNIMAS HOMÓFONAS

São palavras que possuem a mesma pronúncia , porém a grafia e o sentido

são diferentes.

Serrar – Cerrar

serrar: cortar

cerrar: fechar

Cassar – Caçar

cassar: anular

caçar: procurar (alimento);

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LISTA COM ALGUNS HOMÔNIMOS

Acender: pôr fogo

Ascender: subir

Coser: costurar

Cozer: cozinhar

Cheque: ordem de pagamento

Xeque: lance de jogo de xadrez

Espiar: observar, espionar

Expiar: sofrer castigo

Cessão: ato de ceder

Seção: divisão

Sessão: reunião

PALAVRAS PARÔNIMAS

São palavras parecidas na pronúncia e na grafia, mas com significados

diferentes.

Discriminar – Descriminar

Discriminar: separar, listar

Descriminar: inocentar

Desapercebido – Despercebido

Desapercebido: desprovido, quem não está ciente, quem não tomou

consciência (é derivado do verbo aperceber-se, que significa tomar ciência).

Despercebido: não percebido (é derivado do verbo perceber).

LISTA COM ALGUNS PARÔNIMOS

Absolver: perdoar

Absorver: sorver

Incidente: episódio

Acidente: desastre

Ratificar: confirmar

Retificar: corrigir

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Destratar: tratar mal, insultar

Distratar: romper um trato, desfazer

POLISSEMIA

A mesma palavra apresenta significados diferentes que se explicam dentro

de um contexto.

- O menino queimou a mão. (parte do corpo)

- Dei duas demãos de tinta na parede. (camadas)

- Ninguém deve abrir mão de seus direitos. (deixar de lado, desistir)

- A decisão está em suas mãos. (responsabilidade, dependência)

POLISSEMIA E HOMÔNIMOS PERFEITOS

Polissemia: é resultante dos diferentes significados que uma palavra

foi adquirindo através dos tempos.

Homônimos perfeitos: grafia e som iguais, porém as classes

gramaticais são diferentes.

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

As palavras podem ser usadas com o seu significado original, real

(denotação) ou com um significado novo, diferente do original (conotação).

- O gato da minha vizinha sempre brinca comigo. (denotação –

animal de estimação)

- Eu acho aquele ator o maior gato. (conotação – bonito)

Quando usamos a linguagem em seu sentido figurado, estamos

fazendo uso das diversas figuras de linguagem que existem

(metáfora, metonímia, prosopopéia, hipérbole, etc).

Certas vezes, o falante desconhece algumas normas gramaticais e

comete alguns erros, em outras ocasiões, ele simplesmente é descuidado e

acaba (ao falar ou escrever) unindo sílabas que formam um som

desagradável ou obsceno.

Todos estes desvios são chamados vícios de linguagem.

Os principais são: barbarismo, solecismo, cacofonia, ambigüidade e

redundância.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 33

BARBARISMO: são desvios na grafia, na pronúncia ou na flexão.

- Pograma (em vez de programa)

- Rúbrica (em vez de tonificar o – bri -, rubrica)

- Etmologia (em vez de etimologia, com – i -)

- Quando eu pôr o vestido. (o certo seria – Quando eu puser o vestido)

O policial interviu. (O certo seria interveio)

Observação: quem abusa das palavras estrangeiras grafando-as

como na língua original, também comete barbarismo.

Abajur: e não “abat-jur”.

Coquetel: e não “cocktail”.

SOLECISMO: Desvio na sintaxe.

Exemplo: “Houveram eleições para representante de turma.”

O certo é “Houve….” (erro de concordância)

- Assisti esse filme no cinema.

O certo é “Assisti a esse…..” (erro de regência)

CACOFONIA: Som desagradável ou obsceno.

- Hilca ganhou um prêmio.

- A boca dela está sangrando.

AMBIGÜIDADE: Duplo sentido.

- O cachorro do seu irmão avançou na minha amiga. (cachorro pode

ser o animal (cão), ou uma qualidade (vagabundo, assanhado) para irmão

REDUNDÂNCIA : é a repetição de idéias.

- Maria subiu lá em cima para ver o balão.

- José inventou novos brinquedos para o filho.

OBS: Não há redundância em “intrometer-se no meio” e “voltar-se

para trás”.

Uma pessoa pode intrometer-se no início, meio ou fim de uma

conversa, assim como alguém pode voltar-se para o lado.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 34

11. Pontuação.

PONTUAÇÃO Os sinais de pontuação são recursos variados e representam as pausas e entonações

da fala. A pontuação dá à escrita maior clareza e simplicidade. A seguir veremos os principais empregos de alguns sinais de pontuação.

PONTO FINAL

É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas. Exemplo: Lembrei-me de um caso antigo.

Vamos animar a festa. O ponto final também é utilizado em abreviaturas. Exemplo: Sr. (senhor), Sra. (senhora), Srta. (senhorita), pág. (página).

PONTO DE INTERROGAÇÃO (?) É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta.

Exemplo: Quem é você?

Por que ninguém ligou? Não deve ser usado nas perguntas indiretas.

Exemplo: Perguntei a você quem estava no quarto.

PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!) É usado no final de frases exclamativas, depois de interjeições ou locuções. Exemplo: Ah! Deixa isso aqui.

Nossa! Isso é demais!

Uso da vírgula Como usar a vírgula? Seu uso está relacionado à respiração? Não, a vírgula depende da estrutura sintática da oração. A pausa que fazemos na fala

nem sempre corresponde à pausa na escrita. Exemplo: O diretor de Recursos Humanos da Empresa Brasileira de Correios

e Telégrafos declarou que não haverá demissões neste mês. Não há vírgula na frase acima, por maior que ela seja.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 35

"O diretor de Recursos Humanos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos" é o sujeito do verbo "declarar". Foi ele, o diretor, que declarou.

Entre sujeito e verbo não há vírgula. Na seqüência temos " ...que não haverá demissões neste mês". Trata-se de objeto

direto em forma de oração. Ele complementa o verbo "declarar" —declarou o quê? Que não haverá demissões.

Mas, às vezes, a vírgula pode decidir o sentido do texto. Assim, como pontuaríamos a frase abaixo?

Irás voltarás não morrerás A pontuação depende do sentido que se quer dar: Irás. Voltarás. Não morrerás.

Irás. Voltarás? Não. Morrerás. A diferença entre uma e outra oração salta aos olhos, não é? VÍRGULA A vírgula é usada nos seguintes casos:

- para separar o nome de localidades das datas. Recife, 28 de junho de 2005. - para separar vocativo.

Exemplo: Meu filho, venha tomar seus remédios. - para separar aposto. Exemplo:

Brasil, país do futebol, é um grande centro de formação de jogadores.

- para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto é, aliás, além,

por exemplo, além disso, então. Exemplo:

O nosso sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus. Além disso, precisamos de um bom firewall. - para separar orações coordenadas assindéticas.

Exemplo: Ela ganhou um carro, mas não sabe dirigir. - para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não sejam iniciadas por e,

ou e nem.

Exemplo: Cobram muitos impostos, poucas obras são feitas. - para separar orações adjetivas explicativas. Exemplo:

A Amazônia, pulmão mundial, está sendo devastada.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 36

- para separar o adjunto adverbial.

Exemplo: Com a pá, retirou a sujeira.

PONTO E VÍRGULA O ponto e vírgula indica uma pausa mais longa que a vírgula, porém mais breve que

o ponto final. Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos:

- para itens de uma enumeração. Exemplo: As vozes do verbo são:

a. voz ativa;

b. voz passiva; c. voz reflexiva.

- para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula.

Exemplo: Deveria entregar o documento hoje; porém só o entregarei amanhã à noite.

DOIS PONTOS

Os dois pontos são empregados nos seguintes casos: - para iniciar uma enumeração.

Exemplo:

O computador tem a seguinte configuração: - memória RAM 256 MB; - HD 40 GB; - fax-modem; - placa de rede; - som.

- antes de uma citação. Exemplo: Já diz o ditado: tal pai, tal filho. Como já diz a música: o poeta não morreu.

- para iniciar a fala de uma pessoa, personagem. Exemplo: O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime.

- para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito. Exemplo:

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 37

O Ministério de Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde.

Nota de esclarecimento: Nossa empresa não envia e-mail a seus clientes. Quaisquer informações devem ser

tratadas em nosso escritório.

RETICÊNCIAS Indicam uma interrupção ou suspensão na seqüência normal da frase. São usadas

nos seguintes casos: - para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.

Exemplo: Estava digitando quando... Guiava tranquilamente quando passei pela cidade e...

- para indicar hesitações comuns na língua falada.

Exemplo: Não vou ficar aqui por que... por que... não quero problemas. - para indicar movimento ou continuação de um fato.

Exemplo: E a bola foi entrando... - para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa.

Exemplo: Rodrigo! Você... passou no vestibular!

Antônio... você vai viajar?

ASPAS São usados nos seguintes casos: - na representação de nomes de livros e legendas.

Exemplo: Já li “O Ateneu” de Raul Pompéia. “Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária. - nas citações ou transcrições.

Exemplo: “Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá

na sede. Já havia mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber.

- destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia. Exemplo

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 38

Que “belo” exemplo você deu.

Vamos assistir a “show” de mágica.

PARÊNTESES

São usados nos seguintes casos: - na separação de qualquer indicação de ordem explicativa. Exemplo: Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: o verbo (núcleo verbal) e o

predicativo (núcleo nominal). - na separação de um comentário ou reflexão. Exemplo:

Os escândalos estão se proliferando (a imagem política do Brasil está manchada) por

todo o país. - para separar indicações bibliográficas. Pra que partiu?

Estou sentado sobre a minha mala No velho bergantim desmantelado... Quanto tempo, meu Deus, malbaratado Em tanta inútil, misteriosa escala! (Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972)

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 39

12. Redação oficial: estrutura e organização de documentos oficiais (requerimento, carta, certidão, atestado, declaração, ofício, memorando, ata de reunião, relatório, etc.); expressões de tratamento.

AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS

1. ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL

O que é Redação Oficial

Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a

maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e

comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder

Executivo.

A redação oficial deve caracterizar-se pela

impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza,

concisão, formalidade e uniformidade.

A Impessoalidade

A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer

pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a)

alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que

receba essa comunicação. No caso da redação oficial, quem

comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério,

Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se

comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão

que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o

conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou

dos outros Poderes da União.

Page 40: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 40

A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais

A necessidade de empregar determinado nível de

linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do

próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de

sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de

caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos

cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que

só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem

adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja

finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.

As comunicações que partem dos órgãos públicos

federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão

brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma

linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que

um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a

gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua

compreensão dificultada.

Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre

a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete

de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode

eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua

compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar

apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a

língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem

maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma

para comunicar.

A língua escrita, como a falada, compreende diferentes

níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em

uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 41

de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou

coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a

presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos,

há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da

língua, a finalidade com que a empregamos.

O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter

impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de

clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da

língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se

observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um

vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É

importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto

na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das

diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos

modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo,

por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos

os cidadãos.

Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a

simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com

pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto

implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos

contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua

literária.

Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um

"padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto

nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência

pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa

tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica,

necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de

linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão,

deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 42

A linguagem técnica deve ser empregada apenas em

situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado.

Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio

a determinada área, são de difícil entendimento por quem não

esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de

explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da

administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

Formalidade e Padronização

As comunicações oficiais devem ser sempre formais,

isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já

mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão

culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de

tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao

correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para

uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego

dos Pronomes de Tratamento); mais do que isso, a formalidade diz

respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto

do qual cuida a comunicação.

A formalidade de tratamento vincula-se, também, à

necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a

administração federal é una, é natural que as comunicações que

expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse

padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para

todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda,

da apresentação dos textos.

A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes

para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são

indispensáveis para a padronização.

Page 43: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 43

Concisão e Clareza

A concisão é antes uma qualidade do que uma

característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue

transmitir um máximo de informações com um mínimo de

palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental

que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se

escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto.

É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais

redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao

princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de

empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se

deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento,

isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no

afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar

palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada

acrescentem ao que já foi dito.

Procure perceber certa hierarquia de idéias que existe

em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e

idéias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido

daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias

secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto,

nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso,

ser dispensadas.

A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto

oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-

se definir como claro aquele texto que possibilita imediata

compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 44

atinja por si só: ela depende estritamente das demais

características da redação oficial. Para ela concorrem:

a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de

interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista

dado ao texto;

b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de

entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de

circulação restrita, como a gíria e o jargão;

c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a

imprescindível uniformidade dos textos;

d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos

lingüísticos que nada lhe acrescentam.

É pela correta observação dessas características que se

redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de

todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos

obscuros e de erros gramaticais provém principalmente da falta da

releitura que torna possível sua correção.

AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS

2. Introdução

A redação das comunicações oficiais deve, antes de

tudo, seguir os preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais

da Redação Oficial. Além disso, há características específicas de

cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste

capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros

aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 45

oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos fechos

e a identificação do signatário.

2.1. Pronomes de Tratamento

2.1.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento

O uso de pronomes e locuções pronominais de

tratamento tem larga tradição na língua portuguesa. De acordo com

Said Ali, após serem incorporados ao português os pronomes

latinos tue vos, "como tratamento direto da pessoa ou pessoas a

quem se dirigia a palavra", passou-se a empregar, como expediente

lingüístico de distinção e de respeito, a segunda pessoa do plural no

tratamento de pessoas de hierarquia superior. Prossegue o autor:

"Outro modo de tratamento indireto consistiu em fingir que se

dirigia a palavra a um atributo ou qualidade eminente da pessoa de

categoria superior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os

vassalos de seu rei com o tratamento de vossa mercê, vossa

senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa

excelência e adotaram-se na hierarquia eclesiástica vossa

reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa santidade."

A partir do final do século XVI, esse modo de tratamento

indireto já estava em voga também para os ocupantes de certos

cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para vosmecê, e depois para

o coloquial você. E o pronome vós, com o tempo, caiu em desuso.

É dessa tradição que provém o atual emprego de pronomes de

tratamento indireto como forma de dirigirmo-nos às autoridades

civis, militares e eclesiásticas.

2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento

Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa

indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância

verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 46

gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a

comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É

que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução

como seu núcleo sintático: "Vossa Senhoria nomeará o substituto";

"Vossa Excelência conhece o assunto".

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos

a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa:

"Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não

"Vossa ... vosso...").

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o

gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se

refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se

nosso interlocutor for homem, o correto é "Vossa Excelência está

atarefado", "Vossa Senhoria deve estar satisfeito"; se for mulher,

"Vossa Excelência está atarefada", "Vossa Senhoria deve estar

satisfeita".

2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento

Como visto, o emprego destes obedece a secular

tradição. São de uso consagrado:

Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

Presidente da República;

Vice-Presidente da República;

Ministros de Estado;

Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito

Federal;

Oficiais-Generais das Forças Armadas;

Embaixadores;

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 47

Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de

cargos de natureza especial;

Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores;

Ministro do Tribunal de Contas da União;

Deputados Estaduais e Distritais;

Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;

Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

Ministros dos Tribunais Superiores;

Membros de Tribunais;

Juízes;

d) outros: Auditores da Justiça Militar.

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas

aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo

respectivo:

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,

Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal

Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo

Senhor, seguido do cargo respectivo:

Senhor Senador,

Senhor Juiz,

Senhor Ministro,

Senhor Governador,

Page 48: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 48

No envelope, o endereçamento das comunicações

dirigidas às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a

seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justiça 70.064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Senador Fulano de Tal Senado Federal 70.165-900 – Brasília. DF

Senhor Ministro,

Submeto a Vossa Excelência projeto (...)

Em comunicações oficiais, ESTÁ ABOLIDO O USO DO

TRATAMENTO DIGNÍSSMO (DD), às autoridades arroladas na lista

anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer

cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais

autoridades e para particulares. O vocativo adequado e o

endereçamento que deve constar no envolope são:

Ao Senhor

Fulano de Tal

Rua ABC, no 123

70.123 – Curitiba. PR

Senhor Fulano de Tal,

Escrevo a Vossa Senhoria (...)

Page 49: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 49

Como se depreende do exemplo acima, FICA DISPENSADO

O EMPREGO DO SUPERLATIVO ILUSTRÍSSIMO para as

autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para

particulares. É suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

Acrescente-se que DOUTOR NÃO É FORMA DE

TRATAMENTO, e sim título acadêmico. Evite usá-lo

indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em

comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem

concluído curso universitário de doutorado. É costume indevido

designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em

Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor

confere a desejada formalidade às comunicações.

Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência,

empregada por força da tradição, em comunicações dirigidas a

reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

Agradeço a Vossa Magnificência por (...)

Os pronomes de tratamento e vocativos para religiosos, de

acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

Em comunicações dirigidas ao Papa:

Santíssimo Padre,

Rogo a Vossa Santidade que (...)

Em comunicações aos Cardeais:

Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou

Page 50: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 50

Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,

Rogo a Vossa Eminência ( Reverendíssima ) que (...)

Em comunicações a Arcebispos e Bispos:

Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo /

Bispo,

Rogo a Vossa Excelência Reverendíssima que (...)

Em comunicações a Monsenhores, Côneco e superiores

religiosos:

Reverendíssimo Senhor Monsenhor / Cônego / Superior

religioso

Rogo a Vossa ( Senhoria ) Reverendíssima que (...)

Em comunicações a Sarcedotes, Clérigos e Demais religiosos:

Reverendo Sarcedote / Clérigo / Demais religiosos,

Rogo a Vossa Reverência que (...)

2.2. Fechos para Comunicações

O fecho das comunicações oficiais possui, além da

finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os

modelos para fecho que vinham sendo utilizados foram regulados

pela Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia

quinze padrões. Com o fito de simplificá-los e uniformizá-los, este

Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes

para todas as modalidades de comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente

da República:

Page 51: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 51

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de

hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações

dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição

próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do

Ministério das Relações Exteriores.

2.3. Identificação do Signatário

Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente

da República, todas as demais comunicações oficiais devem trazer

o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de

sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura)

Nome

Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

(espaço para assinatura)

Nome

Ministro de Estado da Justiça

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a

assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa

página ao menos a última frase anterior ao fecho.

Page 52: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 52

Exemplo de Ofício

(297 x 210mm)

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 53

Page 54: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 54

Exemplo de Aviso

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 55

3.4. Memorando

3.4.1. Definição e Finalidade

O memorando é a modalidade de comunicação entre

unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar

hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se,

portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.

Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser

empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a

serem adotados por determinado setor do serviço público.

Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do

memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela

simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar

desnecessário aumento do número de comunicações, os

despachos ao memorando devem ser dados no próprio

documento e, no caso de falta de espaço, em folha de

continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de

processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada

de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria

tratada no memorando.

3.4.2. Forma e Estrutura

Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo

do padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve

ser mencionado pelo cargo que ocupa. Ex:

Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração

Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurídicos

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 56

Exemplo de Memorando

(297 x 210mm)

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 57

4. Exposição de Motivos

4.1. Definição e Finalidade

Exposição de motivos é o expediente dirigido ao

Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

a) informá-lo de determinado assunto;

b) propor alguma medida; ou

c) submeter a sua consideração projeto de ato

normativo.

Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao

Presidente da República por um Ministro de Estado.

Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um

Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os

Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada

de interministerial.

Page 58: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 58

Exemplo de Exposição de Motivos de caráter informativo

Page 59: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 59

5. Mensagem

5.1. Definição e Finalidade

É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes

dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas

pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar

sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por

ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso

Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas;

apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo

quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

8. Correio Eletrônico

8.1 Definição e finalidade

O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e

celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação

para transmissão de documentos.

8.2. Forma e Estrutura

Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é

sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua

estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem

incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A Linguagem dos

Atos e Comunicações Oficiais).

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 60

O campo assunto do formulário de correio eletrônico

mensagem deve ser preenchido de modo a facilitar a organização

documental tanto do destinatário quanto do remetente.

Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado,

preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que

encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre

seu conteúdo.

Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso

de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar

da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

8.3 Valor documental

Nos termos da legislação em vigor, para que a

mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para

que possa ser aceito como documento original, é necessário

existir certificação digital que ateste a identidade do remetente,

na forma estabelecida em lei.

Circular Circular– a carta, ofício ou outro documento que precisa ser encaminhado a vários

setores é chamado de circular, que visa à correspondência destinada a vários setores da

organização ao mesmo tempo. Neste caso, o documento é duplicado e encaminhado às pessoas

responsáveis pelos setores. Isso representa baixo custo para a empresa e normalmente serve para

instruções gerais, explicação de manuseio de equipamentos e produtos, lucros obtidos pela organização, alterações na gestão como pagamentos etc. O que a diferencia em sua redação é a colocação, abaixo, dos destinatários, semelhante ao ofício.

Page 61: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 61

Exemplo.

Requerimento Requerimento –é um texto que visa à solicitação de algo. O texto tem início com o

nome do requerente, depois sua qualificação (dados de identificação), que variam segundo a solicitação (data de nascimento e/ou casamento, carteira de identidade, CPF, local de nascimento, nome dos pais, profissão, residência, número de matrícula). No fechamento, há fórmulas como:

Nestes termos, Pede deferimento. N. termos, P. deferimento. Termos em que pede deferimento.

Page 62: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 62

Page 63: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 63

MATEMÁTICA NÚMEROS RACIONAIS OPERAÇÕES E PROPRIEDADES

REPRESENTAÇÃO FRACIONÁRIA Denominamos representação fracionária ou simplesmente fração à expressão de um número racional a na forma

REPRESENTAÇÃO DECIMAL DE UM NÚMERO RACIONAL A representação decimal de um número racional poderá resultar em um do três casos seguintes:

Inteiro Neste caso, a fração correspondente ao inteiro é denominada fração aparente.

DETERMINAÇÃO DE UMA FRAÇÃO GERATRIZ Todos os números com expansão decimal finita ou infinita e periódica sempre são

números racionais. Isto significa que sempre existem frações capazes de representá-los. Estas frações são denominadas frações geratrizes. Como determinar uma fração geratriz

1° Caso - Números com expansão decimal finita A quantidade de algarismos depois da vírgula dará o número de "zeros" do

denominador:

2° Caso - Dízimas Periódicas

1º- o número de `noves' no denominador for igual à quantidade de algarismos do período; 2º- houver um `zero' no denominador para cada algarismo aperiódico após a vírgula.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 64

NÚMEROS MISTOS

Se numa divisão inteira não exata o valor absoluto do dividendo for maior que o do

divisor, então, pode-se representar o seu resultado por um número misto. Exemplo: A divisão inteira de 30 por 7 não é exata, dando quociente 4 e resto 2. Então,

pode-se escrever:

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÕES As adições e subtrações de frações devem respeitar duas condições de operações:

1ª condição: denominadores iguais. Quando os denominadores são iguais, os numeradores devem ser somados ou subtraídos de acordo com os sinais operatórios e o valor do denominador mantido. Observe os exemplos

Page 65: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 65

2º condição: denominadores diferentes. Nas operações da adição ou subtração envolvendo números na forma de fração com denominadores diferentes, devemos criar um novo denominador através do cálculo do mínimo múltiplo comum – MMC dos denominadores fornecidos. O novo denominador deverá ser dividido pelos denominadores atuais, multiplicando o quociente pelo numerador correspondente, constituindo novas frações proporcionalmente iguais as anteriores e com denominadores iguais. Observe os cálculos:

Realizar o MMC entre 3 e 4.

Realizar o MMC entre 5, 9 e 12.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 66

MULTIPLICAÇÃO DE FRAÇÕES Para multiplicar duas ou mais frações deve-se: 1º) multiplicar os numeradores, encontrando o novo numerador; 2°) multiplicar os denominadores, encontrando o novo denominador.

DIVISÃO ENVOLVENDO FRAÇÕES Para efetuar uma divisão onde pelo menos um dos números envolvidos é uma fração,

devemos multiplicar o primeiro número (dividendo) pelo inverso do segundo (divisor).

Atenção: Não faça contas com dízimas periódicas. Troque todas as dízimas periódicas

por frações geratrizes antes de fazer qualquer conta.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Calcular os resultados das expressões abaixo:

Page 67: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 67

2. Determinar a fração geratriz de 0,272727... . Solução: 3. Quanto valem dois terços de 360? Solução: 4. Cínthia gastou em compras três quintos da quantia que levava e ainda lhe

sobraram R$ 90,00. Quanto levava Cínthia, inicialmente? Solução: O problema menciona quintos da quantia que Cínthia levava. Pode-se indicar a quantia

inicial por 5x (pois 5x tem quintos exatos).

Como a quantia inicial foi representada por 5x, tem-se: 5x = 5 x 45 = 225,00 Cínthia levava, inicialmente, R$ 225,00. Obs: isso cai em concurso

Observe que foi preciso encontrar o MMC de 2 e 5 que é igual a 10

Observe que foi preciso encontrar o MMC de 6 e 4 que é igual a 12

Page 68: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 68

RAZÕES E PROPORÇÕES Chama-se razão de dois números, dados numa certa ordem e sendo o segundo diferente de zero, ao quociente do primeiro pelo segundo. Assim, a razão entre os números a e b pode ser dita "razão de a para b" e representada como:

Onde a é chamado antecedente enquanto b é chamado conseqüente da razão dada. Ao representar uma razão freqüentemente simplificamos os seus termos procurando,

sempre que possível, torná-los inteiros. Exemplos: A razão entre 0,25 e 2 é:

Proporção é a expressão que indica uma igualdade entre duas ou mais razões.

Quarta proporcional de três números dados a, b e c nesta ordem, é o número x que

completa com os outros três uma proporção tal que: Exemplo: Determinar a quarta proporcional dos números 3 , 4 e 6 nesta ordem. Solução: Veja em detalhes 3X = 4.6 3X=24 X=24/3 X=8 Proporção contínua é aquela que tem meios iguais. Exemplo: A proporção 9 : 6 : : 6 : 4 é contínua pois tem os seus meios iguais a 6. Veja:

9

6=

6

4=

36

36

Numa proporção contínua temos:

Page 69: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 69

· O valor comum dos meios é chamado média proporcional (ou média geométrica ) dos extremos. Ex.: 4 é a média proporcional entre 2 e 8, pois 2:4::4:8

· O último termo é chamado terceira proporcional. Ex.: 5 é a terceira proporcional dos números 20 e 10, pois 20:10::10:5

Proporção múltipla é a igualdade simultânea de três ou mais razões. Exemplo: Observe: 1ª 2x6=12, 4x3=12. 2ª 3x8=24, 3x8=24. 3ª 4x10=40, 8x5=40 Razões inversas são duas razões cujo produto é igual a 1. Exemplo:

Quando duas razões são inversas, qualquer uma delas forma uma proporção com o

inverso da outra. Exemplo: 3/5 e 10/6 são razões inversas. Então, 3/5 faz proporção com 6/10 (que é o inverso de

10/6) enquanto 10/6 faz proporção com 5/3 (que é o in verso de 3/5). EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Numa prova com 50 questões, acertei 35, deixei 5 em branco e errei as demais. Qual é a razão do número de questões certas para o de erradas? Resolução: Das 50 questões, 35 estavam certas e 5 ficaram em branco. Logo, o número de

questões erradas é: 50-35-5= 10

Entenda: A razão foi simplificada. Para isso dividiu-se o 35 e o 10 pelo mesmo número,

neste caso o nº 5. Pois 35/5= 7 e 10/5=2. Resultado: 7

2

2. Calcular dois números positivos na proporção de 2 para 5 sabendo que a diferença

do maior para o menor é 42. Resolução: Sejam x o menor e y o maior dos números procurados. A proporção nos mostra que x está para 2 assim como y está para 5. Então, podemos dizer que: x tem 2 partes ....................... (x = 2p) enquanto y tem 5 partes ......... (y = 5p) Mas como a diferença y -x deve valer 42, teremos:

Page 70: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 70

Logo os números são 28 e 70. Outra maneira de resolver: 5x-2x=42 3x=42 X=42/3 X=14 Logo: 5x = 14x5= 70 2x = 14x2= 28 A diferença entre 70 e 28 = 42 Logo os números são 28 e 70. 3. Dois números positivos estão entre si assim como 3 está para 4. Determine-os

sabendo que a soma dos seus quadrados é igual a 100. Resolução:

Se os números estão entre si na proporção de 3 para 4, então um deles é 3p e o outro é 4p.

Observe que o quadrado de 6 é igual a 36 3 quadrado de 8 é igual a 64, então 36+64 = 100

EXERCÍCIOS II 1. Determine dois números na proporção de 3 para 5, sabendo que a soma deles é 48. Solução 3x é o 1º numero 5x é o 2º numero A soma dos números é 48 Logo, 3x+5x=48 8x=48 X=48/8 X=6 6x3= 18 é o 1º numero 6x5= 30 é o 2º numero É fácil constatar que 18+30=48

Page 71: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 71

2. (FSADU 2007) O prêmio de R$ 3.600,00 vai ser distribuído entre os três primeiros colocados na disputa de um torneio de futebol, em partes diretamente proporcionais a 1,8 ; 1,2 e 1. A equipe vencedora do torneio receberá: a) R$ 900,00 b) R$ 1.080,00 c) R$ 1.230,00 d) R$ 1.910,00 e) R$ 1.620,00 Solução 1,8x é parte do 1º colocado 1,2x é parte do 2º colocado 1x é parte do 3º colocado 1,8x+1,2x+1x=3.600 4x=3.600 X=3.600/4 X= 900 900x1,8= 1.620,00 parte do 1º colocado resposta letra “E” 900x1,2= 1.080,00 parte do 2º colocado 900x1= 900,00 parte do 3º colocado _________ Soma 3.600,00

3. (FSADU 2007) Uma pessoa gastou do que possuía comprando uma geladeira.

Em seguida, depositou a metade do que restou em caderneta de poupança, ficando com R$

1.050,00. O preço da geladeira foi:

a) R$ 3.900,00 b) R$ 6.300,00 c) R$ 2.700,00 d) R$ 4.500,00 e) R$ 4.200,00 Solução simples. Aqui diz que ele em seguida, depositou a metade do que restou dos 2/3 na

poupança, ficando com 1.050,00. Entende-se que depois que comprou geladeira e, antes de

depositar na poupança ele tinha no bolso 2.100,00. Sabe-se que ele gastou 2/3 do dinheiro

com a geladeira, ficando assim com 1/3 = 2.100,00. Logo a geladeira custou os dois terços

restantes. Se um terço é igual a 2.100, logo 2 terço, o preço da geladeira foi 4.200,00. Letra E

4. (FSADU 2011) Três vezes a minha idade corresponde a oito vezes a idade de meu filho. Eu tenho 40 anos. Meu filho tem quantos anos?

a) 16 b) 15 c) 14 d) 13 e) 17 Solução simples 3x de minha idade é 120 anos, que corresponde a 8x da idade de meu filho, logo 8x=120 X=120/8 X=15 – letra B

Page 72: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 72

DIVISÃO PROPORCIONAL

Regra de sociedade – divisão em partes diretamente proporcionais

É uma aplicação da divisão em partes diretamente proporcionais e destacam-se

três casos:

1º – Tempos iguais e capitais diferentes Divide-se o lucro ou prejuízo da sociedade proporcionalmente aos capitais dos sócios.

Exemplo:

Quatro pessoas formam uma sociedade com os capitais de: R$ 100.000,00, R$

120.000,00. R$ 150.000,00 e R$ 200.000,00, respectivamente. No fim de certo tempo, a

sociedade apresentou um lucro de R$ 2.850.000,00. Quanto coube a cada sócio?

Solução:

Para facilitar os cálculos, desprezei os cincos zeros finais de cada importância do

problema, acrescentando-os depois nos resultados finais.

Chamando os sócios de a, b, c e d, respectivamente, formando o sistema e

aplicando a divisão em partes proporcionais, temos:

Então:

a = 100 x 5 = 500

b = 120 x 5 = 160

c = 150 x 5 = 750

d = 200 x 5 = 1.000

(acrescentando-se os cinco zeros suprimidos no início do cálculo)

Resp.: Cada sócio recebeu, respectivamente: R$ 500.000,00; R$ 600.000,00; R$

750.000,00 e R$ 1.000.000,00

2º – Capitais iguais e tempos diferentes Divide-se o lucro ou prejuízo da sociedade proporcionalmente aos tempos de permanência dos sócios.

Exemplo: Três pessoas formam uma sociedade, permanecendo, o primeiro sócio

durante 12 meses, o segundo 8 meses e o terceiro 6 meses. Quanto ganhou cada um, se

a sociedade teve lucro de R$ 520?

Page 73: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 73

Então:

a = 12 x 20 = 240

b = 8 x 20 = 160

c = 6 x 20 = 120

Resp.: O primeiro sócio ganhou R$ 240,00; o segundo R$ 160,00 e o terceiro R$

120,00.

3º – Tempos diferentes e capitais diferentes Divide-se o lucro ou prejuízo da sociedade proporcionalmente aos produtos do

tempo pelo capital, respectivo de cada sócio. Exemplo:

Três negociantes formam uma sociedade em que o primeiro entrou com o capital

de R$ 300.000,00; o segundo com R$ 200.000,00 e o terceiro com R$ 500.000,00. O

primeiro permaneceu 12 meses na sociedade; o segundo 9 meses e o terceiro 4 meses.

Qual foi o lucro de cada um, se o lucro total da sociedade foi de R$ 3.700.000,00?

Solução:

1º sócio: 300.000,00 x 12 = 3.600.000,00

2º sócio: 200.000,00 x 9 = 1.800.000,00

3º sócio: 500.000,00 x 4 = 2.000.000,00

Resp.: Os lucros foram, respectivamente: R$ 1.800.000,00; R$ 900.000,00 e R$

1.000.000,00.

Page 74: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 74

MAIS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 1. Dividir o número 72 em três partes diretamente proporcionais aos números 3, 4 e 5. Solução

Chamamos as 3 partes de A, B e C

𝐴

3=

B

4=

𝐶

5

𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 72

3 + 4 + 5 = 12

Logo 72

12= 6

Agora pega-se o resultado (6) e multiplica por cada uma das partes,

A 6.3=18 B 6.4=24 C 6.5=30

Portanto as partes do número são 18, 24 e 30.

2. Dividir o número 45 em partes diretamente proporcionais aos números 200, 300 e 400.

Solução Inicialmente retiraremos os dois zeros dos números 200, 300 e 400, ficando assim (2, 3, 4) Então poderemos dividir 45 em partes diretamente proporcionais aos números 2, 3 e 4. E no final do cálculo adicionaremos novamente os zeros.

Indicando as partes procuradas por:

𝐴

2=

B

3=

𝐶

4

𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 45

2 + 3 + 4 = 9

Logo 45

9= 5

Agora pega-se o resultado (5) e multiplica por cada uma das partes,

A 5.2=10 B 5.3=15 C 5.4=20

Portanto as partes do número são 10, 15 e 20.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 75

2º caso: Divisão em partes inversamente proporcionais Dividir um número N em partes inversamente proporcionais a números dados a, b, c,..., significa encontrar os números A, B, C, ... tais que a x A = b x B = c x C =... e A+B+C+...= N Exemplo: 4. Dividir 72 em partes inversamente proporcionais aos números 3, 4 e 12. solução Usando a relação entre proporção inversa e proporção direta, podemos afirmar que as

Para isso tira-se o MMC dos denominares 3, 4, 12. Assim

3, 4 12 2 3, 2, 6 2 3, 1, 3 3 1, 1, 1 Depois multiplica-se os números do lado direito um pelo outro, assim: 2.2=4.3= 12 agora o 12 será o denominador comum de todas as frações

Agora as frações ficarão assim, com o mesmo denominador: 1

12,

1

12,

1

12

Para finalmente eliminar o denominador, divide-se o novo denominador, no caso o 12, pelo antigo numerador, no caso da primeira fração o 3; e multiplica-se o resultado pelo respectivo numerador, no caso o nº 1. A primeira fração ficará assim: 12/3= 4.1= 4 A segunda fração ficará assim: 12/4= 3.1= 3 A terceira fração ficará assim: 12/12= 1.1= 1 Elimina-se, assim as frações e teremos agora os números 4, 3 e 1. E seguiremos os processo anterior pra encontrar as partes: 𝐴

4=

B

3=

𝐶

1

𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 72

4 + 3 + 1 = 8

Logo 72

8= 9

Agora pega-se o resultado (6) e multiplica por cada uma das partes,

A 9.4=36 B 9.3=27 C 9.1=9

Portanto as partes do número são 36, 27 e 9. Observe que neste tipo de divisão inversamente proporcional, o maior número, no

caso o 12, ficou com a menor parte. No caso, 9.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 76

1. Dividir 625 em partes diretamente proporcionais a 5, 7 e 13. SOLUÇÃO 𝐴

5=

B

7=

𝐶

13

𝐴 + 𝐵 + 𝐶 = 625

5 + 7 + 13 = 25

Logo 625

25= 25

Agora pega-se o resultado (6) e multiplica por cada uma das partes,

A 25.5=125 B 25.7=175 C 25.1=325

Portanto as partes do número são 125, 175 e 325. 2. Dividir 1.200 em partes diretamente proporcionais a 26, 34 e 40. 3. (FumArC/iprEm/2007) Na compra de um apartamento em sociedade, Letícia investiu R$ 48.000,00 e Gustavo, R$ 42.000,00. Depois de um certo tempo, venderam o imóvel por R$ 20.000,00. Então, a quantia que Gustavo recebeu após a venda foi de: a) R$ 64.000,00. c) R$ 56.000,00. b) R$ 58.000,00. d) R$ 52.000,00 4. (nCE/Adm./infraero/2004) Flora tem uma pequena loja de produtos naturais e duas funcionárias, Joana e Carolina. No mês de julho Flora decidiu dividir um bônus de R$ 60,00 entre as duas funcionárias, de forma que cada uma receberia um valor inversamente proporcional ao número de faltas naquele mês. Carolina faltou 3 vezes e Joana faltou 2. A quantia recebida por Joana, em reais, é igual a: SOLUÇÃO .Usando a relação entre proporção inversa e proporção direta, podemos afirmar que as As partes procuradas serão diretamente proporcionais a 1

3,1

2,

Agora, para reduzir as frações ao mesmo denominador, precisamos encontrar o MMC de 3 e 4 Assim

3, 2 2 3, 1 3 1, 1 1 Depois multiplica-se os números do lado direito um pelo outro, assim: 3.2= 6 agora o 6 será o denominador comum de todas as frações

Agora as frações ficarão assim, com o mesmo denominador: 1

6,1

6

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 77

Para finalmente eliminar o denominador, divide-se o novo denominador, no caso o 12, pelo antigo numerador, no caso da primeira fração o 3; e multiplica-se o resultado pelo respectivo numerador, no caso o nº 1. A primeira fração ficará assim: 6/3= 2.1= 2 A segunda fração ficará assim: 6/2= 3.1= 3 Elimina-se, assim as frações e teremos agora os números 2 e 3 E seguiremos o processo anterior para encontrar as partes: 𝐴

2=

B

3

𝐴 + 𝐵 = 60

2 + 3 = 5

Logo 60

5= 12

Agora pega-se o resultado (12) e multiplica por cada uma das partes,

A 12.2=24 B 12.3=36

Portanto as partes do número são 24 e 36. Observe que a funcionária que faltou mais, recebeu menos. REGRA DE TRÊS SIMPLES Chamamos de regras de três ao processo de cálculo utilizado para resolver problemas que envolvam duas ou mais grandezas direta ou inversamente proporcionais. Quando o problema envolve somente duas grandezas é costume denominá-lo de problema de regra de três simples. Exemplos: Se um bilhete de ingresso de cinema custa R$ 5,00, então, quanto custarão 6 bilhetes? As grandezas são: o número de bilhetes e o preço dos bilhetes. Um automóvel percorre 240 km em 3 horas. Quantos quilômetros ele percorrerá em 4 horas? As grandezas são: distância percorrida e tempo necessário. Poderemos chamar a regra de três simples de direta ou inversa, dependendo da relação existente entre as duas grandezas envolvidas no problema. Quando o problema envolve mais de duas grandezas é costume denominá-lo de problema de Para resolver um problema qualquer de regra de três devemos inicialmente determinar que tipo de relação de proporção existe entre a grandeza cujo valor pretendemos determinar e as demais grandezas. Relação de proporção direto Duas grandezas variáveis mantêm relação de proporção direta quando aumentando uma delas para duas, três, quatro, etc. vezes o seu valor, a outra também aumenta respectivamente para duas, três, quatro, etc. vezes o seu valor. Exemplo: Considere as duas grandezas variáveis: (comprimento de um tecido) (preço de venda da peça) 1 metro............. custa........................ R$ 10,00 2 metros ...........custam .....................R$ 20,00

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 78

3 metros .......... custam..................... R$ 30,00 4 metros .......... custam..................... R$ 40,00 Observamos que quando o comprimento do tecido tornou-se o dobro, o triplo etc., o preço de venda da peça também aumentou na mesma proporção. Portanto as grandezas "comprimento do tecido" e "preço de venda da peça" são diretamente proporcionais . Relação de proporção inversa Duas grandezas variáveis mantêm relação de proporção inversa quando aumentando uma delas para duas, três, quatro, etc. vezes o seu valor, a outra diminuir respectivamente para metade, um terço, um quarto, etc. do seu valor. Exemplo: Considere as duas grandezas variáveis:

Observamos que quando a velocidade tornou-se o dobro, o triplo do que era, o tempo de duração da viagem tornou-se correspondentemente a metade , a terça parte do que era. Portanto, as grandezas "velocidade " e " tempo de duração da viagem" são inversamente proporcionais. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Passos utilizados numa regra de três simples:

1º) Construir uma tabela, agrupando as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência. 2º) Identificar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais. 3º) Montar a proporção e resolver a equação. Exemplos: 1. Com uma área de absorção de raios solares de 1,2m2, uma lancha com motor movido a energia solar consegue produzir 400 watts por hora de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m2, qual será a energia produzida? Solução: montando a tabela:

Área (m2) Energia (Wh)

1,2 400

1,5 x

Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). Observe que: Aumentando a área de absorção, a energia solar aumenta.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 79

Como as palavras correspondem (aumentando - aumenta), podemos afirmar que as grandezas são diretamente proporcionais.

Assim sendo, colocamos uma outra seta no mesmo sentido (para baixo) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, a energia produzida será de 500 watts por hora.

2- Um trem, deslocando-se a uma velocidade média de 400Km/h, faz um determinado percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de 480km/h?

Solução: montando a tabela:

Velocidade (Km/h) Tempo (h)

400 3

480 x

Identificação do tipo de relação:

Inicialmente colocamos uma seta para baixo na coluna que contém o x (2ª coluna). Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo do percurso diminui. Como as palavras são contrárias (aumentando - diminui), podemos afirmar que as grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, colocamos uma outra seta no sentido contrário (para cima) na 1ª coluna. Montando a proporção e resolvendo a equação temos:

Logo, o tempo desse percurso seria de 2,5 horas ou 2 horas e 30 minutos.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 80

EXERCÍCIOS IV 1.(FSADU 2011) Uma locomotiva com velocidade de 60 km/h percorre 120 km em 2 horas. Com velocidade de 80 km/h, essa mesma distância será percorrida em quanto tempo? a) 115 minutos b) 80 minutos c) 90 minutos d) 140 minutos e) 120 minutos 2. Cem quilogramas de arroz com casca fornecem 96 kg de arroz sem casca. Quantos quilogramas de arroz com casca serão necessários para produzir 300 kg de arroz sem casca? 3. Em 8 dias 5 pintores pintam um prédio inteiro. Se fossem 3 pintores a mais, quantos dias seriam necessários para pintar o mesmo prédio? 4. Uma roda-d'água dá 390 voltas em 13 minutos. Quantas voltas terá dado em uma hora e meia?

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 81

EQUAÇÕES DO 1º GRAU Introdução às equações de primeiro grau Para resolver um problema matemático, quase sempre devemos transformar uma sentença apresentada com palavras em uma sentença que esteja escrita em linguagem matemática. Esta é a parte mais importante e talvez seja a mais difícil da Matemática.

Sentença com palavras Sentença matemática

2 melancias + 2Kg = 14Kg 2 x + 2 = 14

Normalmente aparecem letras conhecidas como variáveis ou incógnitas. A partir daqui, a Matemática se posiciona perante diferentes situações e será necessário conhecer o valor de algo desconhecido, que é o objetivo do estudo de equações. Equações do primeiro grau em 1 variável Trabalharemos com uma situação real e dela tiraremos algumas informações importantes. Observe a balança:

A balança está equilibrada. No prato esquerdo há um "peso" de 2Kg e duas melancias com "pesos" iguais. No prato direito há um "peso" de 14Kg. Quanto pesa cada melancia? 2 melancias + 2Kg = 14Kg Usaremos uma letra qualquer, por exemplo x, para simbolizar o peso de cada melancia. Assim, a equação poderá ser escrita, do ponto de vista matemático, como: 2x + 2 = 14 Este é um exemplo simples de uma equação contendo uma variável, mas que é extremamente útil e aparece na maioria das situações reais. Valorize este exemplo simples. Podemos ver que toda equação tem:

Uma ou mais letras indicando valores desconhecidos, que são denominadas variáveis ou incognitas;

Um sinal de igualdade, denotado por =. Uma expressão à esquerda da igualdade, denominada primeiro membro ou membro

da esquerda; Uma expressão à direita da igualdade, denominada segundo membro ou membro da

direita.

2 x + 2 = 14

1o. membro sinal de igualdade 2o. membro

As expressões do primeiro e segundo membro da equação são os termos da equação. Para resolver essa equação, utilizamos o seguinte processo para obter o valor de x.

2x + 2 = 14 Equação original

2x = 14 - 2 Observe que os números trocam de sinal quando mudam de lado

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 82

2x = 12 Observe que do 14 foi subtraído o 2

x = 12/2 Então 1 x é igual a 12 dividido por 2

X=6 Solução

Exemplos:

1. A soma das idades de André e Carlos é 22 anos. Descubra as idades de cada um deles, sabendo-se que André é 4 anos mais novo do que Carlos.

Solução: Primeiro passamos o problema para a linguagem matemática. Vamos chamar Carlos de X e e André por 4 anos mais novo de X-4 Agora basta armar a equação: x + x-4 = 22 2x = 22+ 4 observe que quando o 4 mudou de lado trocou de sinal 2x = 26 x = 26/2 x = 13 - idade de Carlos x – 4 = 9 idade de André Resposta: Carlos tem 13 anos e André tem 13-4=9 anos. 2.A população de uma cidade A é o triplo da população da cidade B. Se as duas cidades juntas têm uma população de 100.000 habitantes, quantos habitantes tem a cidade B? Solução: Identificaremos a população da cidade A com a letra a e a população da cidade com a letra b. Assumiremos que a=3b. Dessa forma, poderemos escrever: Solução: Fácil. Chamaremos de 3X a cidade A e de X a cidade B e armaremos a equação assim: 3x + x = 100.000 4x = 100.000 x = 100.000/4 x = 25.000 cidade B A cidade A corresponde a 3x ou sejam, 25.000 x 3 75.000 4. Uma casa com 260m2 de área construída possui 3 quartos de mesmo tamanho. Qual é a área de cada quarto, se as outras dependências da casa ocupam 140m2? Solução: Tomaremos a área de cada dormitório com letra x. 3x + 140 = 260 3x = 260 -140 3x = 120 x = 40 Resposta: Cada quarto tem 40m2.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 83

PORCENTAGEM

Praticamente todos os dias, observamos nos meios de comunicação, expressões

matemáticas relacionadas com porcentagem. O termo por cento é proveniente do

Latim per centum e quer dizer por cem. Toda razão da forma a/b na qual o denominador

b=100, é chamada taxa de porcentagem ou simplesmente porcentagem ou ainda

percentagem.

Historicamente, a expressão por cento aparece nas principais obras de aritmética de

autores italianos do século XV. O símbolo % surgiu como uma abreviatura da

palavra cento utilizada nas operações mercantis.

Para indicar um índice de 10 por cento, escrevemos 10% e isto significa que em cada

100 unidades de algo, tomaremos 10 unidades. 10% de 80 pode ser obtido como o

produto de 10% por 80, isto é:

Produto = 10%.80 = 10/100.80 = 800 / 100 = 8

1. Um fichário tem 25 fichas numeradas, sendo que 52% dessas fichas estão

etiquetadas com um número par. Quantas fichas têm a etiqueta com número par?

Quantas fichas têm a etiqueta com número ímpar?

Par = 52% de 25 52.25 / 100 = 13

Nesse fichário há 13 fichas etiquetadas com número par e 12 fichas com número ímpar.

Num torneio de basquete, uma determinada seleção disputou 4 partidas na primeira fase

e venceu 3. Qual a porcentagem de vitórias obtida por essa seleção nessa fase?

Vamos indicar por X% o número que representa essa porcentagem. Esse problema pode

ser expresso da seguinte forma:

X% de 4 = 3

Assim:

(X/100).4 = 3

4X/100 = 3

4X = 300

X = 75

Na primeira fase a porcentagem de vitórias foi de 75%.

2. Numa indústria há 255 empregadas. Esse número corresponde a 42,5% do total

de empregados da indústria. Quantas pessoas trabalham nesse local? Quantos

homens trabalham nessa indústria?

Vamos indicar por X o número total de empregados dessa indústria. Esse problema

pode ser representado por:

42,5% de X = 255

Assim:

42,5%.X = 255

42,5 / 100.X = 255

42,5.X / 100 = 255

42,5.X = 25500

425.X = 255000

X = 255000/425 = 600

Nessa indústria trabalham 600 pessoas, sendo que há 345 homens.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 84

3. Ao comprar uma mercadoria, obtive um desconto de 8% sobre o preço marcado

na etiqueta. Se paguei R$ 690,00 pela mercadoria, qual o preço original dessa

mercadoria?

Seja X o preço original da mercadoria. Se obtive 8% de desconto sobre o preço da

etiqueta, o preço que paguei representa 100%-8%=92% do preço original e isto significa

que 92% de X = 690

Entendendo o problema: O preço original da Mercadoria era 100%. Obtive 8% de

desconto e paguei 690,00. Logo 100%-8%= 92%

Logo vamos usar uma de três para resolver

92% 690,00

100% ?

100 . 690

92= 𝟕𝟓𝟎

Outra forma de resolver

92%.X = 690

92/100.X = 690

92.X / 100 = 690

92.X = 69000

X = 69000 / 92 = 750

O preço original da mercadoria era de R$ 750,00.

1.(FADESP 2014) Um barco faz uma viagem em 10 horas. Para que esse barco faça

essa mesma viagem em 8 horas, nas mesmas condições, sua velocidade teria de

aumentar

(A) 50%.

(B) 25%.

(C) 75%.

(D) 30%.

100% 10h

X 8h

100 . 10

8= 𝟏𝟐𝟓

Gabarito letra B. observe que em 10h a viagem foi feita em 100% , já em 8h, foi feita

em 125%. 25% a mais.

02.(FADESP 2014) Uma secretaria municipal adquiriu 2 carros novos por R$

108.000,00 e um deles custou 25% a mais do que o outro. Se tivesse comprado 2

carros do que custou mais barato, a economia teria sido de

(A) 25%.

(B) 50%.

(C) 12,5%.

(D) aproximadamente 11%.

SOLUÇÃO

125% 108.000

100% ?

Page 85: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 85

108.000 . 100

125= 𝟖𝟔. 𝟒𝟎𝟎

Gabarito letra A. observe que o os carros comprados pelo menor preço custariam

86.400, 25% a menos do que os 108.000 que foram gastos.

03. (FADESP 2014) Determinado serviço foi realizado por 10 pessoas, que trabalharam

6 horas por dia durante 6 dias. Para realizar o mesmo serviço em apenas 5 dias,

trabalhando 8 horas por dia, a quantidade de pessoas

(A) aumentaria em 10%.

(B) diminuiria em 20%.

(C) diminuiria em 10%.

(D) aumentaria em 20%.

SOLUÇÃO

10p 6h 6d

? 8h 5d

6 . 6

8 . 5=

36 . 10

40 . 𝑋 =

36 . 10

40𝑋= 9

Logo precisa-se de 9 pessoas para fazer o mesmo serviço. Só que a banca quer

saber quanto em % de pessoas aumentou ou diminui. Ora, clara que diminuiu de

10 para 9 pessoas. Mas quanto %. Simples. Basta saber que diminuiu 1 pessoa.

Depois faça a conta para encontrar a taxa.

Veja a regra.

c capital neste caso 10 pessoas

j juros neste caso 1 pessoas

i taxa neste caso 10%

t tempo neste problema não pede o tempo

Para se encontrar o Capital

𝑪𝑗 . 𝑡. 100

𝑖

Ex. 1.100/10 = 10 pessoas

Para se encontrar a taxa

𝒊𝑗. 𝑡. 100

𝑐

Ex. 1.100/10 = 10% para a questão acima encontramos a taca de 10% gabarito

letra C

Para se encontrar o juros

𝒋𝑐 . 𝑡. 𝑖

100

Ex. 10.1/100 = 1 pessoa

Anote estas fórmulas, pois com elas fica fácil você encontrar juros, capital e porcentagem.

04.(FADESP 2013) Antes mesmo de estudar o posicionamento das ruas, a Prefeitura

decidiu construir uma praça de formato retangular. Ao estudá-lo, contudo, observou-se

que a forma retangular e o perímetro da praça original poderiam ser mantidos, mas

com o aumento de 40% na largura e a redução de 20% no comprimento. Sendo

assim, a largura da praça era originalmente igual ao(à)

Page 86: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 86

(A) seu comprimento.

(B) terça parte do comprimento.

(C) metade do comprimento.

(D) dobro do comprimento.

Solução

Primeiro desenhe um retângulo com determinadas medidas.

Para ficar mais fácil, nosso retângulo será de 10 de largura por 20 de comprimento.

20 metros

10 metros

Segundo a questão vamos aumentar 40% na largura. Assim 10.40/100 =4+10=14. Portanto

a nova largura da praça será 14m.

Já o comprimento será diminuído em 20%. Assim 20.20/100 = 4 então, 20-4=16

Logo nossa praça ficará com 14 de largura e 16 de comprimento.

Observe que a largura da praça era originalmente de 10 metros. Ou seja, a metade de seu

comprimento que era 20 metros. Portanto, o gabarito é a letra C

05. (FADESP 2013) Um imóvel foi vendido por R$ 294.000,00, neles incluídos a

gratificação de 5% do corretor. Qual o valor líquido recebido pelo ex-proprietário?

Solução. Uma maneira prática é aplicar 5% nos valores da resposta até encontrar os

294.000. assim

(A) R$ 276.000,00. 276.5/100= 13,8 + 276 = 289,8 errado

(B) R$ 278.000,00. 278.5/100= 13,9 + 278 = 291,9 errado

(C) R$ 280.000,00. 280.5/100= 14 + 280 = 294, ok resposta correta 294.000 letra C

(D) R$ 282.000,00.

06. (FADESP) Uma sala de aula seria construída na forma retangular, quando foi

solicitado ao seu projetista que aumentasse em 10% o seu comprimento e diminuísse

em10% a sua largura. O que aconteceria com a sua área?

(A) aumentaria 5%.

(B) diminuiria 1%.

(C) diminuiria 10%.

(D) não aumentaria nem diminuiria.

SOLUÇÃO

Primeiro desenhe um retângulo com determinadas medidas.

Para ficar mais fácil, nosso retângulo será de 10 de largura por 20 de comprimento.

20 metros

10 metros

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 87

Segundo a questão vamos aumentar 10% o comprimento. Assim 10.20/100 =2+20=22.

Portanto o novo largura da sala será 22m.

Já a largura será diminuída em 10%. Assim 10.10/100 = 1 então, 10-1=9

Logo nossa sala ficará com 9 de largura e 22 de comprimento.

Logo

Antes a sala media 10m x 20m = 200 m2

Agora a sala mede 9m x 22m = 198m2

Logo a sala diminuiu o equivalente a 1%. Resposta correta letra B

JUROS SIMPLES

Juro é toda compensação em dinheiro que se paga ou se recebe pela quantia em dinheiro

que se empresta ou que é emprestada em função de uma taxa e do tempo. Quando

falamos em juros, devemos considerar:

1. O dinheiro que se empresta ou que se pede emprestado é chamado de capital.

2. A taxa de porcentagem que se paga ou se recebe pelo aluguel do dinheiro é

denominada taxa de juros.

3. O tempo deve sempre ser indicado na mesma unidade a que está submetida a

taxa, e em caso contrário, deve-se realizar a conversão para que tanto a taxa

como a unidade de tempo estejam compatíveis, isto é, estejam na mesma

unidade.

4. O total pago no final do empréstimo, que corresponde ao capital mais os juros, é

denominado montante.

Para calcular os juros simples j de um capital C, durante t períodos com a taxa de i% ao

período, basta usar a fórmula:

j =

C · i · t

100

Exemplos:

1. O preço à vista de um aparelho é de R$ 450,00. A loja oferece este aparelho para

pagamento em 5 prestações mensais e iguais porém, o preço passa a ser de R$

652,00. Sabendo-se que a diferença entre o preço à prazo e o preço à vista é

devida aos juros cobrados pela loja nesse período, qual é a taxa mensal de juros

cobrada por essa loja?

A diferença entre os preços dados pela loja é:

652,00 - 450,00 = 202,50

A quantia mensal que deve ser paga de juros é:

202,50 / 5 = 40,50

Se X% é a taxa mensal de juros, então esse problema pode ser resolvido da seguinte

forma:

X% de 450,00 = 40,50

X/100.450,00 = 40,50

450 X / 100 = 40,50

450 X = 4050

X = 4050 / 450

X = 9

A taxa de juros é de 9% ao mês.

Page 88: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 88

2. Uma aplicação feita durante 2 meses a uma taxa de 3% ao mês, rendeu R$

1.920,00 de juro. Qual foi o capital aplicado?

O capital que a aplicaçao rendeu mensalmente de juros foi de: 1920,00/2=960,00. Se o

capital aplicado é indicado por C, esse problema pode ser expresso por:

3% de C = 960,00

3/100 C = 960,00

3 C / 100 = 960,00

3 C = 96000

C = 96000/3 = 32000,00

O capital aplicado foi de R$ 32.000,00.

Geometria Plana: Elementos de geometria plana

Introdução

A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas,

sendo que essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada

teorema. Alguns desses objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar

tais conceitos porque os mesmos parecem funcionar na prática!

A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros

objetos mais complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais

variados tipos, ângulos, médias, centros de gravidade de objetos, etc.

Algumas definições

Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos de reta que se

intersectam dois a dois. Os segmentos de reta são denominados lados do polígono.Os

pontos de intersecção são denominados vértices do polígono. A região interior ao

polígono é muitas vezes tratada como se fosse o próprio polígono

Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos

lados nunca ficarão no interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um

Page 89: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 89

polígono convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos como extremidades,

estará inteiramente contido no polígono.

Polígono No. de lados Polígono No. de lados

Triângulo 3 Quadrilátero 4

Pentágono 5 Hexágono 6

Heptágono 7 Octógono 8

Eneágono 9 Decágono 10

Undecágono 11 Dodecágono 12

Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do

polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que

estão fora do polígono.

Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as

mesmas medidas.

Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar

que num paralelogramo:

1. Os lados opostos são congruentes;

2. Os ângulos opostos são congruentes;

3. A soma de dois ângulos consecutivos vale 180o;

4. As diagonais cortam-se ao meio.

Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de

um losango formam um ângulo de 90o.

Page 90: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 90

Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados

paralelos.

Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo um losango e um retângulo. O

quadrado possui quatro lados com a mesma medida e também quatro ângulos retos.

Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com comprimentos

distintos, denominados base menor e base maior. Pode-se mostrar que o segmento que

liga os pontos médios dos lados não paralelos de um trapézio é paralelo às bases e o seu

comprimento é a média aritmética das somas das medidas das bases maior e menor do

trapézio.

Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso,

existem dois ângulos congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido

pela retirada de um triângulo isósceles menor superior (amarelo) do triângulo isósceles

maior.

"Pipa" ou "papagaio": É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos

congruentes, mas os seus lados opostos não são congruentes.

Neste caso, pode-se mostrar que as diagonais são perpendiculares e que os ângulos

opostos ligados pela diagonal menor são congruentes

Page 91: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 91

Imagine a seguinte situação:

Aproveitando uma promoção de uma loja de materiais para construção, uma

família resolve trocar o piso da sala de sua residência. Sabem que a sala mede 4 metros

de largura e possui um comprimento de 5,5 metros. Sabem também que o ladrilho

desejado é quadrado, com 25 cm de lado. Quantos ladrilhos serão necessários para

ladrilhar o piso da sala inteira?

Área é a denominação dada à medida de uma superfície. Na situação acima

estamos nos referindo às áreas da sala e do ladrilho.

Partindo-se deste princípio, o nosso problema se resume ao cálculo da razão

entre as áreas da sala e do ladrilho.

Para que você saiba solucionar, dentre outros, o problema acima, vamos então

nos atentar ao método de cálculo da área das figuras geométricas planas mais comuns.

De qualquer forma, no final da página você encontra a resolução detalhada do

problema acima.

Cálculo da Área do Triângulo

Denominamos de triângulo a um polígono de três lados.

Observe a figura ao lado. A letra h representa a medida da altura do triângulo,

assim como letra b representa a medida da sua base.

A área do triângulo será metade do produto do valor da medida da base, pelo

valor da medida da altura, tal como na fórmula abaixo:

A letra S representa a área ou superfície do triângulo.

Page 92: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 92

No caso do triângulo equilátero, que possui os três ângulos internos iguais, assim

como os seus três lados, podemos utilizar a seguinte fórmula:

Onde l representa a medida dos lados do triângulo.

Exemplos

A medida da base de um triângulo é de 7 cm, visto que a medida da sua altura é de

3,5 cm, qual é a área deste triângulo?

Do enunciado temos:

Utilizando a fórmula:

A área deste triângulo é 12,25 cm2.

Os lados de um triângulo equilátero medem 5 mm. Qual é a área deste triângulo

equilátero?

Segundo o enunciado temos:

Substituindo na fórmula:

A área deste triângulo equilátero é de aproximadamente 10,8 mm2.

Page 93: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 93

Cálculo da Área do Paralelogramo

Um quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos é denominado

paralelogramo.

Com h representando a medida da sua altura e com b representando a medida da

sua base, a área do paralelogramo pode ser obtida multiplicando-se b por h, tal como na

fórmula abaixo:

Exemplos

A medida da base de um paralelogramo é de 5,2 dm, sendo que a medida da altura é

de 1,5 dm. Qual é a área deste polígono?

Segundo o enunciado temos:

Substituindo na fórmula:

A área deste polígono é 7,8 dm2.

Qual é a medida da área de um paralelogramo cujas medidas da altura e da base são

respectivamente 10 cm e 2 dm?

Sabemos que 2 dm equivalem a 20 cm, temos:

Substituindo na fórmula:

Page 94: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 94

A medida da área deste paralelogramo é 200 cm2 ou 2 dm

2.

Cálculo da Área do Losango

O losango é um tipo particular de paralelogramo. Neste caso além dos lados

opostos serem paralelos, todos os quatro lados são iguais.

Se você dispuser do valor das medidas h e b, você poderá utilizar a fórmula do

paralelogramo para obter a área do losango.

Outra característica do losango é que as suas diagonais são perpendiculares.

Observe na figura à direita, que a partir das diagonais podemos dividir o losango

em quatro triângulos iguais.

Consideremos a base b como a metade da diagonal d1 e a altura h como a

metade da diagonal d2, para calcularmos a área de um destes quatro triângulos. Bastará

então que a multipliquemos por 4, para obtermos a área do losango. Vejamos:

Realizando as devidas simplificações chegaremos à fórmula:

Exemplos

As diagonais de um losango medem 10 cm e 15 cm. Qual é a medida da sua

superfície?

Page 95: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 95

Para o cálculo da superfície utilizaremos a fórmula que envolve as diagonais,

cujos valores temos abaixo:

Utilizando na fórmula temos:

A medida da superfície deste losango é de 75 cm2

Qual é a medida da área de um losango cuja base mede 12 cm e cuja altura seja de 9

cm?

Neste caso, para o cálculo da área utilizaremos a fórmula do paralelogramo,

onde utilizamos a base e a altura da figura geométrica, cujos valores temos abaixo:

Segundo a fórmula temos:

A medida da área do losango é de 108 cm2.

Cálculo da Área do Quadrado

Todo quadrado é também um losango, mas nem todo losango vem a ser um

quadrado, do mesmo modo que todo quadrado é um retângulo, mas nem todo retângulo

é um quadrado.

O quadrado é um losango, que além de possuir quatro lados iguais, com

diagonais perpendiculares, ainda possui todos os seus ângulos internos iguais a 90°.

Observe ainda que além de perpendiculares, as diagonais também são iguais.

Por ser o quadrado um losango e por ser o losango um paralelogramo, podemos

utilizar para o cálculo da área do quadrado, as mesmas fórmulas utilizadas para o

cálculo da área tanto do losango, quanto do paralelogramo.

Page 96: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 96

Quando dispomos da medida do lado do quadrado, podemos utilizar a fórmula

do paralelogramo:

Como h e b possuem a mesma medida, podemos substituí-las por l, ficando a

fórmula então como sendo:

Quando dispomos da medida das diagonais do quadrado, podemos utilizar a

fórmula do losango:

Como ambas as diagonais são idênticas, podemos substituí-las por d,

simplificando a fórmula para:

Exemplos

A lateral da tampa quadrada de uma caixa mede 17 cm. Qual a superfície desta

tampa?

Do enunciado temos que a variável l é igual a 17:

Substituindo na fórmula temos:

Page 97: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 97

Portanto a superfície da tampa desta caixa é de 289 cm2.

A medida do lado de um quadrado é de 20 cm. Qual é a sua área?

Como o lado mede 20 cm, temos:

Substituindo na fórmula temos:

A área do quadrado é de 400 cm2.

A área de um quadrado é igual a 196 cm2. Qual a medida do lado deste quadrado?

Temos que S é igual a 196.

Utilizando a fórmula temos:

Como a medida do lado não pode ser negativa, temos que o lado do quadrado mede

14 cm.

Cálculo da Área do Retângulo

Por definição o retângulo é um quadrilátero equiângulo (todo os seus ângulos

internos são iguais), cujos lados opostos são iguais.

Se todos os seus quatro lados forem iguais, teremos um tipo especial de

retângulo, chamado de quadrado.

Por ser o retângulo um paralelogramo, o cálculo da sua área é realizado da

mesma forma.

Page 98: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 98

Se denominarmos as medidas dos lados de um retângulo como na figura ao lado,

teremos a seguinte fórmula:

Exemplos

Um terreno mede 5 metros de largura por 25 metros de comprimento. Qual é a área

deste terreno?

Atribuindo 5 à variável h e 25 à variável b temos:

Utilizando a fórmula:

A área deste terreno é de 125 m2.

A tampa de uma caixa de sapatos tem as dimensões 30 cm por 15 cm. Qual a área

desta tampa?

Podemos atribuir 15 à variável h e 30 à variável b:

Ao substituirmos as variáveis na fórmula teremos:

Portanto a área da tampa da caixa de sapatos é de 450 cm2.

Cálculo da Área do Círculo

Page 99: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 99

A divisão do perímetro de uma circunferência, pelo seu diâmetro resultará

sempre no mesmo valor, qualquer que seja circunferência. Este valor irracional

constante é representado pela letra grega minúscula pi, grafada como:

Por ser um número irracional, o número pi possui infinitas casas decimais. Para

cálculos corriqueiros, podemos utilizar o valor 3,14159265. Para cálculos com menos

precisão, podemos utilizar 3,1416, ou até mesmo 3,14.

O perímetro de uma circunferência é obtido através da fórmula:

O cálculo da área do círculo é realizado segundo a fórmula abaixo:

Onde r representa o raio do círculo.

Exemplos

A lente de uma lupa tem 10 cm de diâmetro. Qual é a área da lente desta lupa?

Como informado no enunciado, o diâmetro da circunferência da lupa é igual a

10 cm, o que nos leva a concluir que o seu raio é igual a 5 cm, que corresponde à

metade deste valor:

Substituindo-o na fórmula:

A área da lente da lupa é de 78,54 cm2.

Um círculo tem raio de 8,52 mm. Quantos milímetros quadrados ele possui de

superfície?

Do enunciado, temos que o valor do raio r é:

Ao substituirmos valor de r na fórmula teremos:

A superfície do círculo é de 228,05 mm2.

Page 100: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 100

ATUALIDADES

Ebola: População africana enfrenta nova epidemia do vírus

O vírus ebola voltou a preocupar autoridades africanas e de saúde após

um novosurto ter sido identificado no início deste ano em Guiné, onde mais de

100 pessoas teriam morrido vítimas do vírus. Isso sem contar os casos

suspeitos no Mali, Serra Leoa e Libéria, todos países da África Ocidental.

Considerado um dos vírus mais perigosos, a febre hemorrágica ebola é

fatal em 90% dos casos, pois não há cura nem vacina para combatê-lo. A

violência com que o vírus ataca o corpo humano deve-se a uma proteína que

rompe as paredes dos vasos sanguíneos, provocando hemorragia interna e

externa.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Após uma incubação de dois a 21 dias, o vírus provoca uma forte febre,

com dores de cabeça e musculares, conjuntivite e fraqueza generalizada. Em

um segundo momento, os sintomas são vômitos, diarreia e, às vezes, erupção

cutânea. A transmissão ocorre por vias respiratórias ou por contato com fluidos

corporais das pessoas infectadas, como o sangue.

O ebola é um filovírus (da família Filoviridae), nome dado ao vírus

particularmente mortal para o organismo humano. Foi identificado pela primeira

vez em 1976, após algumas epidemias graves em Nzara, província oeste-

equatorial do Sudão, e em Yambuku, região vizinha no norte da República

Democrática do Congo (antigo Zaire) e próxima ao rio Ebola, que deu nome

doença.

Desde a sua descoberta, já foram identificados cerca de 2.000 casos,

sendo 1.300 fatais. A última epidemia do vírus registrou mais de 400 casos e

matou 224 pessoas em Uganda, entre outubro de 2000 e março de 2001. No

fim de 2007, mais de 100 pessoas foram infectadas com o vírus no país.

Até agora, todos os casos do ebola em humanos foram registrados na

África. No caso dos animais, em 1989 e 1990, um filovírus designado Ebola-

Reston foi isolado em macacos mantidos em quarentena nos laboratórios

americanos de Reston (Virgínia), Alice (Texas) e na Pensilvânia, nos EUA. O

mesmo filovírus foi identificado em macacos em quarentena nas Filipinas, perto

Page 101: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 101

de Manila, prontos para serem exportados. Alguns dos macacos morreram e

pelo menos quatro pessoas foram infectadas, embora não tenham tido

problemas clínicos.

Em 2000, mais de 300 gorilas morreram vítimas de um surto de ebola,

no noroeste do Congo, na África. Na época, o país também registrava casos

entre humanos. Entre 1990 e 2000, o número de chimpanzés e gorilas foi

drasticamente reduzido nos parques da região africana. Pesquisadores

acreditam que muitos doentes, para evitar a internação, podem ter procurado

abrigo nos parques e, após sua morte, serviram de alimentos para os animais,

que acabaram contaminados.

Embora não haja cura, pesquisadores continuam desenvolvendo

medicamentos para tratar o ebola. Em outubro de 2012 um “coquetel” de

anticorpos denominado MB-003 foi testado em animais expostos aos vírus. O

coquetel atua inativando o vírus e estimulando o sistema imunológico a eliminar

as células infectadas. O resultado foi positivo nos macacos que haviam sido

expostos em até uma hora ao vírus.

Ebola é vírus raro no oeste da África

Na epidemia atual, chamou atenção o fato de serem raros os casos de

ebola no oeste da África, mais comuns na região central e no leste do

continente. O primeiro e último caso na África Ocidental aconteceu em 1994,

na Costa do Marfim, quando um cientista contraiu o vírus após ter contato com

chimpanzés infectados.

Por esse motivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou que o

atual surto epidêmico de ebola na África Ocidental está entre os "mais

assustadores" desde o aparecimento da doença, há 40 anos. A disseminação

do vírus preocupa, pois pode estar se propagando em direção Conacri, capital

da República da Guiné, e ao país vizinho, Libéria, o que seria preocupante.

Os hospedeiros naturais do vírus são os morcegos frugívoros (cuja

alimentação é basicamente de frutas), mas gorilas e chimpanzés também são

tidos como transmissores do ebola por meio da ingestão de frutas nas quais os

morcegos salivaram ou defecaram.

Page 102: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 102

No caso dos humanos, o contágio pode acontecer quando comemos

estes animais, o que é comum na África. Para cientistas, foi desta forma que o

ebola se alastrou pela região.

Além disso, um fator cultural pode contribuir para o contágio ser mais

comum na África: a tradição de lavar os corpos dos mortos durante a

preparação para o enterro. Como o corpo da vítima do ebola permanece

contagioso mesmo depois da morta, dependendo do contato tido com a vítima,

o vírus pode ser transmitido. Por isso, as vítimas devem ser rapidamente

enterradas ou cremadas.

DIRETO AO PONTO

O vírus ebola voltou a preocupar autoridades africanas e de saúde após um novo surto ter sido identificado

no início deste ano em Guiné, onde mais de 100 pessoas teriam morrido. Isso sem contar os casos suspeitos no Mali,

Serra Leoa e Libéria, todos países da África Ocidental.

Os casos de ebola nessa região da África são raros, sendo mais incidentes na região central e no leste do

continente. Por isso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) alertou que o atual surto epidêmico de ebola na África

Ocidental está entre os "mais assustadores" desde o aparecimento da doença, há 40 anos.

Desde a descoberta do vírus, em 1976, já foram identificados cerca de 2.000 casos, sendo 1.300 fatais. A

última epidemia do vírus registrou mais de 400 casos e matou 224 pessoas em Uganda, entre outubro de 2000 e

março de 2001. No fim de 2007, mais de 100 pessoas foram infectadas com o vírus no país. Todos os casos em

humanos só foram registrados na África. A febre hemorrágica do ebola é considerada fatal em 90% dos casos, já que

não tem cura ou vacina.

Falta de água: com alto consumo, problema afeta a geração de

energia

Basta uma redução na quantidade de chuvas que as notícias logo

chegam: vai faltar água na sua cidade. Em março, após uma longa estiagem no

verão, o nível do reservatório do Sistema Cantareira, que abastece a Região

Metropolitana de São Paulo, chegou a 15%, o mais baixo patamar desde que o

sistema foi construído, em 1974. O normal para essa época seria de 60%.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Para compensar a perda do volume de água fornecido pela empresa

Sabesp, municípios abastecidos pelo sistema adotaram medidas de diminuição

do consumo. No futuro, a situação pode piorar. Na Região Metropolitana de

São Paulo, por exemplo, a demanda por água será 27% maior em 2035.

Além do uso doméstico (em Nova York, um cidadão chega a gastar

2.000 litros de água potável por dia) e público, os recursos hídricos são

Page 103: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 103

utilizados na agricultura, pecuária, indústria (para fabricar 1 kg de aço são

necessários 600 litros de água) e na geração de energia nas usinas

hidrelétricas.

A geração de energia hidrelétrica, nuclear e térmica precisa de água. No

Brasil, as usinas hidrelétricas são responsáveis por mais de dois terços da

energia gerada no país. Assim, a falta de chuvas e a escassez de água afetam

o fornecimento de luz, gerando apagões, racionamento entre outras medidas.

Uma recente decisão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) foi

aumentar a capacidade de geração das termoelétricas, que custam mais caro.

Esse custo adicional será repassado ao consumidor brasileiro na hora de pagar

a conta de luz.

Com o crescimento da população, o inchaço desordenado das cidades e

o desenvolvimento econômico que aumenta a demanda por recursos hídricos,

a água de qualidade é cada vez mais escassa.

Escassez de água

A necessidade de um consumo consciente e a escassez da água levou

a ONU(Organização das Nações Unidos) a criar em 2004 o Dia Mundial da

Água, em 22 de março.

A água é um elemento fundamental a todo ser vivo. Mas o acesso

à água potávelsempre foi um problema para as populações do mundo. A Terra

é composta de 70% de água, a maior parte localizada nos oceanos. Desse

percentual, cerca de 3% é formado por água doce. E grande parte dela se

encontra congelada nas calotas polares ou embaixo da superfície do solo.

A possibilidade da escassez de água futura alerta o Brasil para a

necessidade de reduzir sua dependência das grandes hidrelétricas. Um

relatório recente produzido pela Coppe/UFRJ, área de engenharia da

universidade, e financiado pelo Banco Mundial, aponta para a possibilidade das

hidrelétricas em construção Santo Antonio, Jirau e Belo Monte não gerarem a

energia esperada devido à falta de chuvas na Amazônia.

Dados da ONU de 2006 estimam que até 2050 mais de 45% da

população mundial não terá acesso à água potável. Segundo a previsão dos

organismos internacionais, quase todos os três bilhões de habitantes que

devem ser adicionados à população mundial até 2050 nascerão em países que

Page 104: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 104

já sofrem com a escassez desse recurso. As áreas mais atingidas serão a

África, a Ásia Central e o Oriente Médio. Num futuro não muito distante, o

cenário desenhado é de países brigando mais por água e menos por petróleo.

Vários problemas afetam a qualidade da água e agravam o seu

desperdício. No campo, as técnicas inadequadas de irrigação e o uso abusivo

de produtos químicos afetam o meio ambiente. O problema se agrava com o

desmatamento e remoção de áreas de vegetação e matas ciliares que

protegem os rios. Nas cidades, o lançamento de lixo e esgoto sem tratamento

podem poluir os mananciais que abastecem a região. Sem contar ações

cotidianas, como fechar a torneira enquanto escovar os dentes, economizar o

tempo no banho, ensaboar a louça com a torneira fechada, entre outras.

Brasil, uma potência hídrica

Segundo a ANA (Agência Nacional das Águas), o Brasil é considerado a

maior potência hídrica do planeta – dados estimam que o país detenha

aproximadamente 12% da água doce do mundo.

O maior potencial hídrico do Brasil é a Amazônia. No entanto, o uso da

água para gerar energia a partir de uma hidrelétrica implica inundar grandes

áreas, o que é visto como um problema socioambiental.

A riqueza de volume de água é garantida pelas chuvas tropicais e por

três grandes bacias: Amazônica, São Francisco e Paraná. Além disso, o Brasil

possui a maior reserva de água doce subterrânea do mundo, o aquífero

Guarani, que abrange parte dos territórios da Argentina, do Brasil, do Paraguai

e do Uruguai e cruza a fronteira de oito Estados brasileiros (Goiás, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina

e Rio Grande do Sul), e já abastece cidades próximas.

O aquífero é uma formação geológica rochosa capaz de armazenar e

ceder água subterrânea, abastecendo poços artesanais e fontes de água doce.

Para especialistas, os aquíferos poderiam ser uma alternativa para atender

necessidades futuras de consumo de água. No entanto, essa não é uma

solução simples.

O problema é que em quase todos os continentes, importantes aquíferos

estão sendo esgotados de forma mais rápida que o tempo de recarga, como é

o caso da Índia, China, Estados Unidos, norte da África e Oriente Médio,

Page 105: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 105

causando um déficit hídrico mundial de cerca de 200 bilhões de metros cúbicos

por ano.

Além do risco de contaminação, cidades que estão sob estas águas

subterrâneas podem afundar com o uso indiscriminado, com aconteceu na

Cidade do México (México) e na Califórnia (EUA). Ou seja, são exemplos do

desperdício da água e de uma possível solução para um dos principais

desafios mundiais do século 21.

DIRETO AO PONTO

Basta uma redução na quantidade de chuvas que as notícias logo chegam: vai faltar água na sua cidade. Nas

médias e grandes cidades brasileiras, a falta de água já faz parte do dia a dia. Em março, após uma longa estiagem no

verão, o nível do reservatório do Sistema Cantareira, que abastece a Região Metropolitana de São Paulo, chegou a

16%, o mais baixo patamar desde que o sistema foi construído, em 1974. O normal para essa época seria de 60%.

A água é um elemento fundamental a todo ser vivo. Mas o acesso à água potável sempre foi um problema para as

populações do mundo. A Terra é composta de 70% de água, a maior parte localizada nos oceanos. Desse percentual,

cerca de 3% é formado por água doce. E grande parte dela se encontra congelada nas calotas polares ou embaixo da

superfície do solo.

Com o crescimento da população, o inchaço desordenado das cidades e o desenvolvimento econômico que aumenta a

demanda por recursos hídricos, a água de qualidade é cada vez mais escassa e passa a comprometer o fornecimento

de energia do país, ainda dependente da energia gerada pelas grandes hidrelétricas.

Demografia: Brasil supera 200 milhões de pessoas; população está mais velha e tem menos filhos

Em 2013, a população brasileira ultrapassou a marca de 200 milhões.

A projeção oficial da população pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística) estimou em 201.032.714 habitantes a população absoluta do país.

Pela primeira vez, a marca de 200 milhões foi superada -- a última marca, de

2012, apontava 199.242.462 habitantes.

Os dados constam no estudo Projeções Populacionais (2000-2060) -

Estimativas de população 2013, divulgado em agosto deste ano pelo IBGE, e

que revela, além do aumento da população, o envelhecimento dos brasileiros.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

A pesquisa mostra que a população brasileira cresceu 0,9 % em relação

a 2012. Do total de habitantes, 43,6 milhões estão no Estado de São Paulo, o

mais populoso, seguido de Minas Gerais (20 milhões) e do Rio de Janeiro (16

milhões).

Apesar do aumento, as estimativas apontam que o crescimento

populacional no país deve entrar em ritmo de desaceleração depois de 2042,

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 106

quando devemos chegar à marca de 228,4 milhões de pessoas. Depois de

atingir o pico populacional, a quantidade de brasileiros começará a cair e as

famílias pequenas serão a maioria. Espera-se um cenário com mais idosos e

as mulheres tendo menos filhos.

Mais velhos e com menos filhos

Essa queda está relacionada à redução da taxa de fecundidade das

brasileiras. As mulheres estão engravidando cada vez mais tarde e optam por

ter poucos filhos. Isso se deve, em parte, à adoção de métodos

anticoncepcionais mais eficientes e à entrada da mulher no mercado de

trabalho. Em 2000, a média era de 2,39 filhos por mulher. No Censo 2010, foi

de 1,91 filhos. Em 2013, a estimativa baixou para 1,77 filhos, média que cairá

para 1,5 em 2030.

Nesse cenário, o Brasil já tem um número menor de nascimentos do que

o necessário para repor a população. A lógica é que um casal tenha, ao

menos, duas crianças para "substituí-los" no futuro.

Com a redução dos nascimentos, a quantidade de pessoas mais velhas

será maior – o IBGE estima que em menos de 50 anos, um em cada quatro

brasileiros será idoso. A expectativa de vida também deve aumentar: hoje é de

74,8 anos e, em 2060, deve chegar a 81,2 anos.

E qual seria a consequência para o Brasil de uma população mais

velha? O país terá que lidar com a queda do crescimento populacional. Nesse

caso, ocorre perda de poder econômico, menos pessoas estarão em idade

para trabalhar, para pagar impostos e contribuir para a previdência dos mais

velhos.

Embora seja um país populoso, as estimativas do IBGE não apontam

grandes mudanças na ocupação das áreas, ou seja, o Brasil deve continuar

como um país pouco povoado (relação entre o número de habitantes e as

áreas habitadas), já que a população está distribuída de forma irregular no

território.

País vive “transição demográfica”

A demografia é o estudo das características e mudanças da população

através de indicadores como taxas de fecundidade, natalidade, mortalidade,

expectativa de vida, população absoluta, crescimento vegetativo, entre outros.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 107

Boa parte dessas informações é obtida através do censo do país, processo

total de coleta e análise de dados demográficos, econômicos e sociais,

referentes a todas as pessoas no Brasil.

O primeiro censo demográfico brasileiro foi realizado em 1872, por

ordem do Imperador D. Pedro 2º. Na ocasião, foi feito o levantamento do

número de habitantes oficial do país. Desse período até 1940, o

recenseamento era realizado a cada 20 anos, quando passou a ser feito a cada

dez.

Este processo de mudanças no perfil da população brasileira – redução

no crescimento e o envelhecimento -- é chamado de “transição demográfica”. O

conceito foi criado pelo demógrafo Warren Thompson, em 1929, e descreve o

período de transformação de uma sociedade pré-industrial para uma moderna

ou pós-industrial. Segundo Thompson, o perfil atual da população brasileira

indicaria que o país está na última fase dessa transição

O demógrafo caracterizou essa fase pós-industrial por taxas baixas de

natalidade e mortalidade e taxas de fecundidade abaixo da taxa de reposição

populacional. Há ainda aumento na proporção de idosos – levando a uma

mudança no desenho da pirâmide etária, que passa a ter a base (população

mais jovem) mais estreita, e topo (mais velhos) mais largo –, o encolhimento da

população e a necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais

baixo salário.

DIRETO AO PONTO

Em 2013, o aumento da população fez o país chegar à marca de

201.032.714 habitantes. Os dados levantados pelo censo na estimativa

divulgada pelo IBGE, aponta que a população brasileira deve ter uma mudança

de perfil nas próximas décadas. A partir de 2042, as características

demográficas do país serão: menor crescimento populacional, famílias

pequenas e crescimento da população idosa.

Essa mudança é explicada pela queda na taxa de fecundidade, que é

hoje de 1,77 filhos. A queda pode ser explicada, entre outros motivos, pelas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 108

mudanças no papel da mulher na sociedade. Esse valor é menor do que o

necessário para garantir a reposição da população.

O IBGE estima também que aumentará a expectativa de vida do

brasileiro até 2060: hoje é de 74,8 anos e, em 2060, deve chegar a 81,2

anos. O aumento da expectativa de vida aliado à redução da taxa de

natalidade deve levar à predominância da população com mais idade no país.

Carolina Cunha

Agronegócio e a morte da Amazônia

É comum ver nos discursos de empresários e políticos o

pensamento ufanista sobre as maravilhas de nosso agronegócio, dizendo que a produção brasileira "alimenta o mundo" e que nosso

gado é "verde". É um discurso que lembra a propaganda do Brasil Grande, de triste memória, e tenta pôr uma grande sujeira para baixo

do tapete.

Os estrangeiros já sabem: nossa exploração agrícola, soja à

frente, já destruiu 4 de cada 10 hectares de cerrado. Nesse ritmo, esse ecossistema estará extinto em 20 anos. Não é à toa, visto que o nosso

gado tem a pior produtividade do mundo: uma vaca ocupa, para engordar, um hectare de terra, cada vez mais frequentemente roubado

à Amazônia. Com os mesmos metros quadrados, um agricultor europeu produz alimentos nobres e caros, para alimentar e enriquecer

seres humanos. Enquanto isso, nossa soja alimenta porcos na China.

Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente, bem público que destrói com a devastação da terra, e o somarmos aos

subsídios e às generosas rolagens de dívidas dos grandes produtores, o cálculo revelará um agronegócio insustentável. Em vez de alimentar o

mundo e enriquecer os brasileiros, ele se tornou uma destrutiva usina de insumo industrial barato.

É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) o objetivo de

dobrar a produção mundial de alimentos em 35 anos para receber 2 bilhões de novas bocas. Para fazer sua parte, alimentar os brasileiros e

ganhar dinheiro exportando comida de gente, não de suínos, é necessário mudar a escandalosa cultura de desperdício do campo

brasileiro.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 109

Quando se trata de plantar para dar de comer a rebanhos, a

chamada "taxa de conversão" é muito baixa: uma vaca dá três calorias de carne para cada cem calorias de grãos que come para engordar (sim,

3%); o porco produz dez calorias, e o frango, 12, para cada cem que consome. É melhor o aproveitamento da vaca leiteira (40 calorias no

leite) e da galinha poedeira (12 no ovo, para cada cem consumidas). Em outras palavras, gerar proteína animal é sempre um péssimo negócio, e

o boi é o pior de todos.

E como funciona o agronegócio brasileiro? Metade de nossa

produção agrícola é ração de animais a preços irrisórios. E a estrela de nossa pecuária é exatamente a carne de vaca. Enquanto isso,

importamos feijão e outros alimentos pagando mais caro.

O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos. Essa visão está em xeque com a crise hídrica,

causada em parte pelo desmatamento da Amazônia e do cerrado. Num país em que a água escasseia, quase 70% de seu consumo é para

irrigação de áreas de cultivo. A pecuária é um mata-borrão: suga 11% de nossa água -mesmo consumo dos 200 milhões de humanos do

Brasil. Com o desmatamento para abrir pastos, fontes de água são destruídas

e o regime de chuvas muda. O gado não somente consome verdadeiras cachoeiras em seu processo de engorda, como já produz escassez antes

mesmo de ocupar os extensos hectares de floresta que destrói.

Gastamos água, que falta a humanos, para matar a sede infinita das vacas e regar a soja que vai ser exportada a preços irrisórios.

Enquanto isso, continuamos a nos ufanar de uma opção econômica que está nos consumindo a todos, com a água e a terra fartas que um dia

este Brasil ganhou de presente.

Crise do clima: Com poluição recorde, acordo global em 2015 será decisivo para limitar o aquecimento da Terra.

Nunca poluímos tanto quanto agora. Segundo dados divulgados em

setembro de 2014, a quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera bateu

recorde em 2013. A causa seria o aumento no nível de dióxido de carbono

(CO2) e gases emitidos por atividades humanas como a queimada e

desmatamento de florestas, o uso de combustíveis fósseis (carros movidos à

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 110

gasolina ou diesel), a produção de energia térmica, a produção de lixo e

resíduos industriais.

Esses dados pioram as previsões sobre o aumento na temperatura da

Terra. O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) da ONU

divulgou um relatório mostrando que o nível dos oceanos está subindo mais

rapidamente, que a temperatura pode aumentar em até 5°C nos próximos 100

anos e que o homem tem 95% de responsabilidade sobre as mudanças

climáticas.

As consequências podem ser desastrosas, como o derretimento de

geleiras, aumento na elevação dos mares, escassez de água, morte de corais,

extinção de espécies e fenômenos climáticos abruptos. E o que vamos fazer

sobre isso? Em quanto tempo?

Essas devem ser questões chaves para a COP-21, a conferência global

sobre o clima que acontece em Paris (França), em dezembro de 2015. Na

ocasião, será apresentado um novo acordo de redução de emissões de

carbono que substituirá o Protocolo de Kyoto e vai apontar novas diretrizes de

combate ao aquecimento global a partir de 2020 (quando o prazo do protocolo

termina).

E por que estamos discutindo isso agora? O futuro acordo climático

internacional é visto como decisivo para mudar as perspectivas do clima no

planeta e deve adicionar mecanismos para fazer com que os governos levem a

sério suas decisões e seus cronogramas, o que não foi visto no Protocolo de

Kyoto. Além disso, um movimento inédito de EUA e China sobre o tema aponta

uma possível nova postura dos países mais poluidores sobre a necessidade de

contermos a emissão dos gases.

Formalizado em 1997, o Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor

em 2005 e foi um marco na diplomacia dos países por ter sido o primeiro

conjunto de metas de redução de gases responsáveis pelo efeito estufa

adotado mundialmente, com a ratificação de mais de 170 países. No entanto, o

mundo não cumpriu as metas de redução e está ainda mais quente.

O objetivo era obrigar países desenvolvidos a reduzir a emissão de

gases poluentes que agravam o efeito estufa e tentar diminuir a temperatura

global entre 1,5 e 5,8°C. As nações industrializadas se comprometeriam em

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 111

diminuir em 5% as emissões de gases, em relação aos níveis de 1990, no

período entre 2008 e 2012, depois ampliado para 2020.

As metas variam de um signatário para outro. Os países da União

Europeia têm que cortar as emissões em 8%, enquanto o Japão se

comprometeu com 5%. Países em desenvolvimento não tiveram metas

específicas. Mas, como signatários, precisam manter a ONU informada sobre

seu nível de emissões. O Brasil é um desses. O compromisso brasileiro,

acertado em 2009, é de cortar entre 36% a 39% das emissões de gases-estufa

em 2020, em relação aos níveis de 1990.

Antecipando as conversas sobre o acordo de Paris, em dezembro de

2014 ocorreu em Lima, no Peru, a COP-20. Essa reunião preparatória foi

fundamental para que na conferência de 2015 os países tenham pronto o texto

de um novo regime internacional que sucederá o Protocolo de Kyoto, além de

aprovar o rascunho de um acordo de redução de emissões de gases de efeito

estufa. Nos próximos meses, os países desenharão os compromissos para

reduzir emissões globais entre 40% a 70%, e que devem ser assinados na

COP-21.

Uma das questões chaves definidas em Lima é que todos os países (e

não apenas os ricos) devem colaborar para reduzir a poluição. Outro objetivo

que deve ser tratado é a criação de fundos de financiamento para planos

nacionais de adaptação aos impactos dos efeitos climáticos, como medidas

criadas para lidar com o efeito de enchentes ou secas.

Ainda há tempo para desarmar a bomba-relógio?

Segundo pesquisas, o limite “seguro” para o aumento da temperatura da

Terra seria de até 2°C. Para não superar essa temperatura, poderíamos emitir

no máximo 3.670 GtCO2 (gigatoneladas de dióxido de carbono) até o ano

2100, de acordo com cálculos realizados pelos cientistas do Painel

Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), em 2013.

Até 2011, no entanto, esse número já era de 2.670 GtCO2 lançados na

atmosfera. Ou seja, em 89 anos (de 2011 a 2100), o mundo poderia emitir,

ainda, apenas 1.000 GtCO2 para evitar mais complicações climáticas.

No ritmo anual, caminhamos facilmente para um aquecimento de 4°C, o

que seria o pior cenário projetado pelo IPCC. Um maior aquecimento

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 112

provocaria grandes desastres ambientais e impactos negativos nas formas de

vida no planeta.

Entre as soluções emergenciais apontadas para evitar este cenário

estariam a mudança para uma matriz energética mais limpa (como o uso de

usinas eólicas e painéis solares), a adoção de instrumentos como o imposto

sobre o carbono (precificação de forma penalizadora às emissões), a definição

de metas de emissões per capita e o aumento do mercado de carbono, um

mecanismo de compra e venda de CO2 (quem faz atividades que emitem

dióxido de carbono pode compensar ou neutralizar a emissão ao comprar de

quem os absorve em ações como o plantio de florestas).

EUA e China: acordo inédito entre os maiores poluidores

EUA e China não ratificaram o Protocolo de Kyoto. Responsáveis por

45% da emissão de gases poluentes, os dois países selaram, em novembro de

2014, um acordo inédito sobre o tema. O acordo inclui mudanças em cinco

áreas: redução das emissões dos veículos, redes elétricas mais avançadas,

captura e armazenamento de emissões de carbono, coleta de dados sobre os

gases causadores do efeito estufa e melhoria da eficiência energética de

construções.

A China, por exemplo, prometeu aumentar de 12% para 20% a

participação da energia limpa em sua matriz energética, enquanto os norte-

americanos se comprometeram a dobrar o ritmo de redução de emissões, mas

apenas a partir de 2020.

Para especialistas, o acordo tem dois lados: um positivo, por mostrar

que os países se anteciparam ao tema e que os EUA, que se retirou do

Protocolo de Kyoto quando o então presidente George W. Bush julgou que

aderir ao acordo seria ruim para a economia do país, estão revendo sua

posição; e outro negativo, por trazer metas de longo prazo.

O que essa parceria aponta para a COP-21 é que somente haverá

avanço se os novos acordos oferecerem planos de redução mais ambiciosos e

os países realmente os colocarem em prática. Vale lembrar que qualquer

definição acarreta um impacto na economia. As nações precisam decidir como

suas economias podem crescer sem causar um maior impacto.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 113

Hoje, para incentivar a participação dos governos em acordos deste tipo,

os negociadores optaram por uma abordagem mais livre, em que os

governantes passaram a formular as suas próprias metas, apresentando-as

como promessa. Será essa forma a mais assertiva para o momento para

comprometer os países com as metas?

O tempo é outro ponto importante: hoje, os efeitos do aquecimento

global são sentidos em menor tempo, ou seja, quanto maior a demora em

colocar as metas em prática, maiores são os riscos para o meio ambiente e a

humanidade.

Andréia Martins

Estados Unidos se aproximam de Cuba

Aconteceu nesta semana a mais profunda transformação

em décadas nas relações entre os Estados Unidos e Cuba.

Elas foram anunciadas simultaneamente pelos presidentes Barack Obama e Raúl

Castro. Mas por que agora? Por que esta mudança histórica – numa política vigente há

mais de meio século – não aconteceu há três anos, ou há cinco, ou por que não esperou

outros cinco anos a mais?

A resposta curta é que a mudança foi impulsionada por uma convergência

surpreendente entre a biologia e a tecnologia. A primeira determinou o envelhecimento

tanto dos irmãos Castro e de outros líderes da revolução como de seus opositores

exilados na Flórida, além de alterar os equilíbrios políticos dentro do regime cubano e

da própria política eleitoral norte-americana. A biologia também interveio com o câncer

que causou a morte do presidente venezuelano Hugo Chávez. Seu desaparecimento

contribuiu para aumentar o caos institucional que fez desse país petroleiro um benfeitor

menos seguro para Cuba.

O outro elemento, a tecnologia – especialmente as inovações na extração de

petróleo e gás de xisto – permitiu que os Estados Unidos revolucionassem o mapa

energético mundial, provocando uma queda no preço do petróleo e minando a

capacidade venezuelana de sustentar um país em bancarrota. Cuba precisava de uma

alternativa econômica e, surpreendentemente, acabou por encontrá-la em seu arqui-

inimigo, os Estados Unidos. Isso diz muito sobre o prognóstico a respeito da Venezuela

que os bem-informados cubanos fazem quando decidem abandonar seu generoso e

incondicional país-títere para se abrir aos investimentos, ao comércio e ao turismo

provenientes dos EUA.

Os Estados Unidos instituíram em 1961 o embargo econômico a Cuba, numa

resposta às expropriações de empresas e cidadãos norte-americanos. A pretensão de

derrubar o regime de Fidel Castro se tornou explícita na Lei Helms-Burton, que

endureceu o embargo ao submeter a ditadura a sanções internacionais. Não funcionou.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 114

A Lei Helms-Burton não só não alcançou seus objetivos como, além disso, reduziu as

opções de política externa da Casa Branca. Tanto o Governo de Bill Clinton como o de

Bush viram tolhida a sua capacidade de modificar uma lei elaborada mais em função de

estreitos cálculos da política interna norte-americana do que de uma visão mais ampla

dos interesses nacionais dos Estados Unidos no continente. Em um artigo publicado na

Foreign Policy (When countries go crazy, 2009), expliquei por que o embargo contra

Cuba não só era ineficaz como também contrariava os interesses nacionais dos Estados

Unidos.

Tanto os republicanos como os democratas perseguiam com afinco o apoio do

grande contingente de exilados cubanos com direito a voto no decisivo Estado da

Flórida. Conseguir os apoios necessários no Congresso para alterar ou abrandar algumas

das condições mais duras da Lei Helms-Burton se tornou uma missão impossível.

Aos presidentes restava a opção de atuar unilateralmente por meio de decretos,

mas os cálculos eleitorais os dissuadiam. Tudo isso mudou recentemente devido a duas

circunstâncias políticas: a paralisia persistente no Congresso e as últimas eleições para o

Congresso, que deram maioria aos republicanos tanto na Câmara quanto no Senado.

As consequências afetarão a Venezuela, a paz na Colômbia, a política interna dos EUA,

os direitos humanos...

Obama se deparava com mais dois anos de inação total, um panorama que lhe

pareceu inaceitável. Em seu último discurso sobre o estado da União, em janeiro

passado, prometeu que, a se manter a paralisia do Congresso, agiria quando julgasse

necessário “para tomar medidas sem o Legislativo”. Desde então foi fiel a essas

intenções de avançar por conta própria, empreendendo reformas políticas muito

transformadoras e enormemente polêmicas. Algumas delas, no ano que termina,

incluem a reação à entrada nos EUA de menores sozinhos vindos do México e da

América Central; a reforma das políticas de concessão de crédito estudantil; medidas

para conter a mudança climática e a poluição; e um plano para proteger quase cinco

milhões de imigrantes contra a deportação, permitindo que muitos deles trabalhem

legalmente nos Estados Unidos.

A mudança da política com relação a Cuba era um ponto a mais na lista de

questões a serem resolvidas antes do final de seu segundo mandato. Na quarta-feira,

Obama ticou esse quadrinho.

A biologia tem seu impacto na política externa

A avançada idade dos irmãos Castro (Fidel tem 88 anos, e Raúl, 83) e o

surgimento do debate sobre uma sucessão cada vez mais próxima contribuíram para

modificar os cálculos do regime. O envelhecimento do exílio cubano nos Estados

Unidos (cuja média etária é de 40 anos, comparados aos 27 anos do conjunto da

população hispânica) também criou condições mais favoráveis para uma aproximação

entre os Estados Unidos e Cuba.

Na Flórida, essa mudança demográfica deu lugar a uma nova paisagem política.

A geração de exilados cubanos que se opunha ferozmente a qualquer liberalização da

política com relação a Cuba se viu substituída por um novo grupo populacional de

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 115

eleitores cubano-americanos mais jovens e mais dispostos a explorarem novas opções

na relação entre seu antigo país e seu país atual. A mudança de atitude é evidente,

especialmente entre cubano-americanos de segunda e terceira geração, que chegaram

depois de 1980 procurando mais uma oportunidade econômica do que um lugar onde se

refugiar das perseguições políticas, como havia sido o caso de grande parte da onda

imigratória anterior.

Os mais jovens, que chegaram aos EUA há menos tempo, sabem que a arruinada

economia cubana precisa desesperadamente de um reajuste. Poucos acreditam que Cuba

irá se abrir tão cedo ao livre mercado, muito menos se transformar numa democracia.

Mas o presidente Raúl Castro foi muito explícito em suas críticas ao sistema econômico

atual, expressando sua preferência pelo “modelo chinês”, em que uma economia mais

aberta coexiste com um sistema político fechado.

O regime de Castro está há muito tempo adiando reformas que fortaleceriam a

economia da ilha, mas que significariam admitir o fracasso da revolução. Adotar as

mesmas políticas que passou tanto tempo denunciando continua sendo um passo grande

demais para muitos membros da cúpula cubana, especialmente para Fidel.

Adiar a hora da verdade foi possível graças aos enormes subsídios que a

Venezuela há mais de uma década oferece a Cuba. Esse salva-vidas está agora em

perigo. De novo, interveio a biologia. A morte do presidente Hugo Chávez, em

decorrência de um câncer, contribuiu para a instabilidade política da Venezuela. O

sucessor que Chávez designou, Nicolás Maduro, mostrou-se ineficaz na hora de

confrontar os muitos problemas que afligem o seu país e se encontra agora de mãos

atadas por causa da disputa de poder entre as diferentes facções chavistas. O colapso

econômico e o caos institucional da Venezuela empurraram o regime cubano a buscar

alternativas, prevendo que Caracas não poderá continuar a garantir o apoio do qual a

precária economia da ilha depende.

Os baixos preços do petróleo afetam a política externa

Esta não seria a primeira vez que Havana consegue trocar de benfeitor com

sucesso. No começo da década de 1990, o desmoronamento da União Soviética

desencadeou uma brutal crise econômica em Cuba. O novo regime russo decidiu acabar

com o subsídio de 5 a 6 bilhões de dólares por ano (13,3 a 16 bilhões de reais, pela

cotação atual) que havia mantido à tona a economia da ilha até então. Muitos fatores

contribuíram para o desaparecimento da União Soviética, mas o forte declínio dos

preços do petróleo entre 1985 e 1991, que acarretou um prejuízo de aproximadamente

20 bilhões de dólares por ano, representou um duro golpe à sua economia, o que

fortaleceu a posição dos reformistas dentro do Governo soviético.

Quando a Rússia deixou de sustentar a economia cubana, a ilha entrou em uma

etapa de austeridade econômica extrema, conhecida como período especial. Depois de

um prolongado sofrimento da população, no começo deste século o regime habilmente

deu um jeito de substituir o seu antigo benfeitor pelo recém-eleito Governo de Hugo

Chávez. Há quase uma década, Cuba recebe 100.000 barris de petróleo venezuelano por

dia. Tomando-se como referência um preço médio de 100 dólares para o barril do

petróleo bruto, isso representa um valor acumulado de 36 bilhões de dólares, que os

cubanos pagaram em espécie: com treinadores esportivos, médicos, serviços de

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 116

segurança, instrução militar e produtos agrícolas que cobririam só uma mínima parte do

que a Venezuela poderia ter lucrado se tivesse vendido esse petróleo no mercado.

A história se repete. O impacto da queda do preço do petróleo nas relações

internacionais é novamente determinante e volta a afetar Cuba. Outra vez, o petróleo

limita o benfeitor de Cuba em sua capacidade de manter o nível de apoio que vinha lhe

proporcionando na maior parte deste século. Da mesma maneira que Cuba substituiu a

União Soviética pela Venezuela, agora espera substituir a República Bolivariana por

remessas, turismo, comércio e investimentos que chegarão dos Estados Unidos da

América, seu grande inimigo há anos.

E agora, o que acontece?

Será muito difícil que o regime de Castro consiga preservar um sistema político

fortemente controlado se permitir mais liberdade nas comunicações, viagens, comércio

e investimento. Entretanto, não é provável que ocorra nem mesmo uma abertura política

limitada, a não ser, é obvio, que o atual regime imploda repentinamente. Mas a ditadura

cubana já se provou muito resistente às pressões políticas, reprimindo os dissidentes de

maneira sistemática e fazendo ouvidos surdos às exigências de que ponha fim às

habituais violações dos direitos humanos. O Governo tentará manter sem dúvida um

controle férreo sobre a população, e seus métodos brutais de repressão não

desaparecerão. Haverá momentos em que essa repressão se tornará inclusive mais dura,

quando o regime precisar reafirmar seu poder. Mas a coação política acaba sendo mais

fácil quando o país está fechado, isolado e faminto do que quando está mais aberto ao

mundo. Em longo prazo, pode ser que o regime seja vulnerável ao impacto de uma

sociedade mais aberta.

Muito em breve o Governo cubano não poderá continuar atribuindo a bancarrota

da ilha à política norte-americana. Em toda a América Latina, o embargo tem sido uma

relíquia das desastradas intervenções dos Estados Unidos na região. Tornou-se um

poderoso símbolo que os críticos de Washington já não vão poder usar tão facilmente.

Se uma relação mais próxima entre os dois países é boa para Cuba, como não será boa

também para outros Estados, como o gigante Brasil ou a pequena Bolívia, duas nações

que mantêm relações tensas com os Estados Unidos?

As consequências imprevistas das mudanças políticas serão provavelmente tão

surpreendentes como variadas. Afetarão a política da Venezuela e as negociações de paz

entre o Governo colombiano e a guerrilha FARC, a política interna dos Estados Unidos

e a pauta dos direitos humanos na região. Depois do anúncio do restabelecimento de

relações entre Havana e Washington, a organização Human Rights Watch divulgou um

comunicado comemorando “a decisão do presidente Obama de reformar a política dos

Estados Unidos com relação a Cuba e de pedir ao Congresso que finalmente suspenda o

fracassado embargo”. “É evidente que os Estados Unidos e a comunidade internacional

necessitam de uma atitude nova que ajude a encerrar décadas de abusos do Estado na

ilha”, disse a entidade.

O senador Marco Rubio (republicano da Flórida) não concorda. Ele criticou

tanto o presidente Obama por tomar essa iniciativa quanto o papa Francisco pelo papel

que o Vaticano desempenhou no processo de negociação do acordo. “Tenho o

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 117

compromisso de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para reverter essas mudanças”,

declarou.

As decisões anunciadas na quarta-feira passada talvez não sejam o final de uma

era, mas sem dúvida abrem as portas para muitas transformações históricas.

Corrupção: uma questão cultural ou falta de controle?

Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz”. Casos como Mensalão e

Operação Lava Jato estampando manchetes de jornal. Quem já não escutou

alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural? Muito se fala que ela faz

parte de quem somos. No entanto, a corrupção é fenômeno inerente a qualquer

forma de governo, seja democrático ou despótico, em países ricos ou em

desenvolvimento. Então o que nos faz acreditar que a prática é uma

característica brasileira, parte do modo de viver que nós chamamos de “jeitinho

brasileiro”?

Bem, primeiro vamos entender o que é corrupção. A palavra corrupção

vem do latimcorruptus, que significa quebrado em pedaços. Na república

romana, ela se referia à corrupção de costumes. No mundo contemporâneo,

sua prática pode ser definida como utilização do poder, cargo público ou

autoridade – também chamada de tráfico de influência -- para obter vantagens

e fazer uso do dinheiro público ilegalmente em benefício próprio ou de pessoas

próximas.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Engana-se quem acha que a prática ganha essa nomenclatura apenas

quando falamos de grandes corporações ou órgãos públicos. A corrupção

privada está presente em atitudes do nosso dia a dia, como desviar dinheiro do

condomínio, burlar um imposto, pagar um valor extra para ter um serviço feito

antes do tempo legal, subornar um guarda de trânsito para evitar uma multa ou

pagar por um lugar melhor na fila do restaurante.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência

Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª

posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção.

Para calcular a nota que define a posição, e vai de 100 (menos corrupto) a zero

(mais corrupto), a ONG pergunta a entidades da sociedade civil, agências de

risco, empresários e investidores qual é a percepção sobre a transparência do

poder público.

Page 118: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 118

O Brasil aparece atrás de países como Uruguai e Chile (ambos no 21º

lugar), Botsuana (31º) e Cabo Verde (42º). A Dinamarca manteve o primeiro

lugar no ranking com nota 92, seguida da Nova Zelândia (91); Finlândia (89),

Suécia (87) e Noruega (86). Na outra ponta da tabela, Somália e Coreia do

Norte aparecem em último, com oito pontos.

O que faz da Dinamarca um país menos corrupto? No documento, o

país é citado como uma nação que tem um forte Estado de Direito, apoio à

sociedade civil e regras claras de conduta para as pessoas que ocupam cargos

públicos. O relatório menciona o exemplo dado pelo país de criar um registro

público com informações sobre os proprietários de todas as companhias

dinamarquesas, iniciativa criada pela ONG norte-americana Global Financial

Integrity para o combate à lavagem de dinheiro, à sonegação de impostos e à

corrupção. Até agora, apenas Reino Unido e Dinamarca aderiram à campanha.

O ambiente social do país também colabora. O professor dinamarquês

Gert Tingaard Svendsen, especialista em corrupção, publicou este ano o

livro Trust, onde mostra como na Dinamarca a confiança social é alta. Segundo

ele, quando as pessoas confiam umas nas outras e nas instituições, há maior

cooperação, a burocracia é menor e os investimentos em segurança são

reduzidos.

O professor fez uma pesquisa em 2005, em 86 países, perguntando às

pessoas se elas confiavam nas outras. Na Dinamarca, 78% (três em cada

quatro pessoas) disseram que sim. O Brasil aparece no final da lista: apenas

10% dos entrevistados (uma em cada 20 pessoas) disseram que confiam nas

outras.

Além dos baixos índices de corrupção, Dinamarca, Finlândia, Noruega,

Suécia têm outra coisa em comum: investem alto em educação.

Um levantamento feito pela Folha, no final de 2013, apontou que existe sim

uma relação entre corrupção e educação.

O estudo cruzou dados do Índice de Percepção da Corrupção e do Pisa,

exame internacional que avalia estudantes de 15 e 16 anos em matemática,

leitura e ciências. Os dados mostraram que os países menos corruptos estão

no topo da lista. O Brasil ficou em 58º na avaliação do Pisa e, em 2013,

ocupava o 72º lugar no ranking de corrupção.

Brasil e a corrupção na política

Page 119: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 119

No Brasil, boa parte da percepção de que somos um país corrupto se

deve aos sucessivos escândalos políticos de desvios de dinheiro público e à

impunidade dos envolvidos na maioria dos casos. Daí surge outra “máxima” do

senso comum: a de que “o poder corrompe”.

A frequência de denúncias e a falta de punições criou uma imagem de

que a política aqui é, necessariamente, corrupta. Para estudiosos, essa noção

é equivocada e contribui para que a corrupção seja aceita de forma quase

natural, ou seja, se você foi eleito para um cargo público, já se espera que você

não seja honesto.

Entre as práticas de corrupção mais comuns na política estão

o nepotismo (quando o governante elege algum parente para ocupar um cargo

público), clientelismo(compra de votos), peculato (desvio de dinheiro ou bens

públicos para uso próprio),caixa dois (acúmulo de recursos financeiros não

contabilizados), tráfico de influência, uso de "laranjas" (empresas ou

pessoas que servem de fachada para negócios e atividades

ilegais), fraudes em obras e licitações, venda de sentenças,improbidade

administrativa e enriquecimento ilícito.

Para muitos, a corrupção é um fator moral e cultural. Como descreveu o

antropólogo Sérgio Buarque Holanda no livro Raízes do Brasil (1936), o

brasileiro (segundo ele, um indivíduo cordial, que pensa com a emoção) teria

desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, o que se refletiria nas

suas relações com outros indivíduos, instituições, leis e a política.

Esse comportamento explicaria a origem, mais tarde, do “jeitinho

brasileiro”. Nessa predisposição à informalidade, entre o que pode e o que não

pode por meios legais, a malandragem, o "jeitinho" e frases como "você sabe

com quem está falando?", como cita Roberto DaMatta, surgem como formas de

se obter vantagens e burlar regras seja no âmbito do poder os nas nossas

relações do dia a dia.

Mudar esse comportamento só seria possível com mecanismos de

controle e de fiscalização que coíbam ou reduzam as condições para práticas

corruptas. Como pontua Claudio Abramo, diretor executivo da Transparência

Brasil, no textoCorrupção, ética e moral, hoje a corrupção não é apenas uma

questão moral, mas entender o cenário que permite que ela seja tão frequente

é fundamental.

“Não é o homem que molda o ambiente, mas o ambiente que molda o

homem. São as condições materiais que regulam as interações entre as

Page 120: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 120

pessoas que determinam a maior ou menor propensão de elas se meterem em

tramóias desonestas. Conforme essa perspectiva interessa pouquíssimo se um

indivíduo é honesto ou desonesto. O que importa é que, se o sujeito for

desonesto, as condições em que ele age deixem-lhe pouca margem para que

aja desonestamente”, pontua Abramo.

Controle e fiscalização

No Brasil, os órgãos fiscalizadores começaram a surgir principalmente

depois da Constituição de 1988. Hoje, o Estado possui diversas instituições de

controle e fiscalização da atividade governamental, como o TCU (Tribunal de

Contas da União), os Tribunais de Contas dos Estados e de vários Municípios,

e a CGU (Controladoria Geral da União), criada em 2003.

O TCU, por exemplo, tem a função de controlar os gastos públicos. Os

governantes têm de prestar contas ao órgão sobre suas decisões de gastos. O

Ministério Público também recebe denúncias e ajuíza ações penais e civis por

improbidade administrativa por meio dos procuradores da República.

Outra ferramenta é a Lei 12.846/2013, conhecida como lei anticorrupção.

De caráter não penal, institui e regula a responsabilidade objetiva e civil de

empresas pela prática de atos de corrupção contra a administração pública

nacional ou estrangeira. Já a Lei da Ficha Limpa, que entrou em vigor em

2010, impede a candidatura em eleições de políticos com condenações por

órgãos colegiados, um passo importante para a ética na política.

A Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 12.527/2011), que determina

que qualquer cidadão tem o direito de examinar documentos produzidos ou

custodiados pelo Estado, desde que não estejam protegidos por sigilo ou se

referirem a informações de caráter pessoal, também serve para acompanhar os

gastos dos governos.

Mas, além da lei, ainda temos que desenvolver o hábito de investigar e

acompanhar as atividades dos ocupantes de cargos públicos com ajuda desses

mecanismos. Na Suécia, por exemplo, a lei de acesso à informação existe há

200 anos, já sendo parte da rotina dos cidadãos, quem veem na lei uma aliada

no combate à corrupção.

E mesmo com esses diversos mecanismos, são muitos os casos em que

as brechas na Justiça e legislação permitem que políticos e empresas

Page 121: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 121

envolvidos em escândalos não sejam punidos ou cumpram curto período na

prisão, recebam benefícios em troca de informações e não sejam banidos da

vida pública. Daí surge outra famosa expressão: “o Brasil é o país da

impunidade”.

Embora muito se fale que hoje a corrupção no Brasil é mais denunciada

do que antigamente, sem a correta punição dos envolvidos é como se de nada

adiantasse tomar conhecimento das ilegalidades. Se hoje denunciamos mais,

talvez seja hora de avançar para tempos onde também se puna mais.

DIRETO AO PONTO

Suborno, propina, carteirada, “rouba, mas faz” e o “jeitinho brasileiro”.

Quem já não escutou alguém dizer que no Brasil a corrupção é algo natural?

Muito se fala que ela faz parte de quem somos. No entanto, a corrupção é

fenômeno inerente a qualquer forma de governo, seja democrático ou

despótico, em países ricos ou em desenvolvimento.

No último ranking da corrupção, organizado pela Transparência

Internacional e divulgado em dezembro de 2014, o Brasil aparece na 69ª

posição entre 175 países. O ranking mede o índice de percepção da corrupção.

A corrupção envolve fatores morais, ausência de medidas punitivas ou

do cumprimento delas e, no caso do Brasil, de certa forma trata-se de uma

questão cultural. Como descreveu o antropólogo Sérgio Buarque Holanda no

livro Raízes do Brasil (1936), o brasileiro teria desenvolvido uma histórica

propensão à informalidade, o que se refletiria nas suas relações com outros

indivíduos, instituições, leis e a política.

Hoje, para acompanhar mais de perto os gastos na administração

pública, o Estado possui diversas instituições de controle e fiscalização da

atividade governamental. No entanto, no Brasil ainda denunciamos mais do

que punimos os envolvidos em escândalos de corrupção.

Participação social: Brasil ainda enfrenta obstáculos para a democratização da gestão pública

Logo após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT), o Congresso

aprovou um projeto que veta o decreto 8.243/2014 proposto pela própria petista

e que criava novas instâncias de participação popular por meio da instituição

da Política Nacional de Participação Social (PNPS).

Page 122: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 122

Segundo o texto, o objetivo é “consolidar a participação social como

método de governo” e, para isso, sugere que órgãos governamentais e

agências reguladoras e de serviços públicos promovam consultas populares.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Entre os tipos de consultas populares que poderiam ser utilizadas, o

decreto cita nove: conselhos de políticas públicas, comissão de políticas

públicas, conferência nacional, ouvidoria pública federal, mesa de diálogo,

fórum interconselhos, audiência pública, consulta pública e ambiente virtual de

participação.

Para a oposição, a proposta é "bolivarianista" e fere prerrogativas do

Congresso Nacional. Para o governo, a medida estimula a criação de

estruturas de participação social. Outros críticos alegam que o decreto é até

“tímido” já que não traz muitas alterações em relação ao que está na

Constituição de 1988. A polêmica levantou a necessidade de se debater a

democracia participativa e a forma como entendemos e de como deve ser, de

fato, a participação social.

Democracia: da Grécia ao mundo moderno

Como regime político, a democracia é caracterizada pela participação

popular, que pode ser direta (quando todos os indivíduos manifestam sua

opinião sobre os assuntos relevantes para eles em assembleias, plebiscitos ou

referendos) ourepresentativa (onde a coletividade vota em seus

representantes a quem é delegado o poder para tomar as decisões).

Dizemos que uma sociedade é democrática quando, além de eleições,

partidos políticos, divisão dos três poderes, respeito à vontade da maioria e das

minorias, ela institui algo que é condição de seu próprio regime político:

direitos.

O berço do conceito de democracia é a Grécia antiga. Naquela

sociedade, criou-se a tradição democrática com a instituição de três direitos:

igualdade, liberdade e participação no poder.

Quantos aos dois primeiros vale lembrar que as mulheres, os escravos e

os estrangeiros não eram considerados cidadãos e, por isso, estavam

excluídos das grandes decisões. No entanto, como

observaram Aristóteles e Karl Marx, embora a instituição desses direitos não os

Page 123: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 123

garantissem imediatamente, abria campo para a criação da igualdade e sua

consolidação real.

Já quanto à participação, era dado a todos os cidadãos o direito de

participar das discussões e deliberações da cidade. A política era considerada

uma ação coletiva.

A partir do século 18, as revoluções burguesas que derrubaram as

monarquias absolutistas, como a Revolução Americana (1776) e Revolução

Francesa (1789), foram dando novas bases para a criação de um conceito

moderno de democracia. O princípio básico dessa democracia moderna é o

direito dos cidadãos de eleger seus representantes pelo voto.

Enquanto a democracia ateniense era direta, a moderna é

representativa, o que deixou o direito de participação mais limitado ao pleito, na

visão de boa parte dos cidadãos. Mas, por definição, a democracia espera uma

participação social e popular que vá além do voto.

A participação social

A definição de democracia no Dicionário de Políticas Públicas do

NUPPS (Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas da USP) é “não existe

democracia sem democratas, isto é, pessoas comuns que aceitam conviver

com as outras no ambiente de tolerância e cooperação que caracteriza a

democracia e que alimentam, mesmo quando desejam aperfeiçoar o regime,

sentimentos, atitudes e comportamentos favoráveis a ele; para isso, a

participação é fundamental, assim como a disposição de corrigir distorções

como a corrupção”.

Com a Constituição de 1988, que veio após a ditadura militar, o direito à

participação foi elevado a princípio constitucional, resultado da demanda por

uma maior participação e controle público, consolidando o que ficaria

conhecido como “democracia participativa”.

A democracia participativa tem como componente básico a defesa da

participação direta dos cidadãos na tomada de decisão dos políticos e órgãos

públicos. Ela ganha força com a necessidade de novas formas de diálogo entre

o poder público e a sociedade, através de canais e mecanismos de

participação social.

Page 124: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 124

A participação social se dá nos espaços e mecanismos do controle

social como conferências, conselhos, ouvidorias, audiências públicas, entre

outros, que atuam no controle, a fiscalização, o acompanhamento e

implementação de políticas públicas, bem como para um diálogo mais

frequente entre os governos e a sociedade civil.

Os conselhos de políticas no Brasil têm sua origem nas lutas sociais

travadas no período de democratização política brasileira, pós-ditadura militar.

Segundo levantamento do jornal Folha de S.Paulo, hoje há no Brasil 40

conselhos e comissões de políticas públicas, formados por 668 integrantes do

governo e 818 representantes da sociedade.

Eles reúnem representantes de entidades empresariais, organizações da

sociedade e governo, eleitos por voto ou outro mecanismo, acordado com o

grupo. Alguns têm décadas de funcionamento, como o Conselho Nacional de

Saúde, instituído em 1937. Outros foram institucionalizados em 1988.

Sua atribuição não é de veto a uma lei ou decisão (um conselho não

pode vetar uma decisão do Congresso, por exemplo), mas de levar para

diferentes setores e perfis o debate.

Nessa linha, é importante diferenciar participação social de popular. A

participação popular corresponde a formas mais independentes e autônomas

de atuação, organizadas em movimentos sociais, associações de moradores,

entre outras. Aqui, as formas de luta são mais diretas, com a realização de

marchas, ocupações, protestos (os de junho de 2013, por exemplo), ente

outros.

No Brasil, embora tenhamos visto avanços, como orçamento

participativo (que permite que a população participe da decisão dos

investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano na cidade,

com os recursos do orçamento da prefeitura) e o congresso das cidades, bons

exemplos da participação social, a democratização da gestão pública ainda

apresenta muitos desafios.

“De fato, constatamos uma participação restrita a poucos segmentos

sociais com capacidade de organização e expressão política, cujo risco é

exatamente reforçar o círculo vicioso de produção e reprodução das enormes

desigualdades já existente, em razão da crescente dificuldade de organização

Page 125: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 125

e expressão política dos segmentos sociais em situação de vulnerabilidade ou

exclusão social”, escreve o sociólogo Orlando Alves dos Santos Jr. no texto

"Dilemas e desafios da governança democrática".

Este é um dos desafios da participação social. Estaríamos preparados

para participar desse debate? O número de pessoas ligadas a associações

civis representa a diversidade de indivíduos e necessidades? As práticas são

éticas e desvinculadas de partidos e figuras políticas? Ou seja, outras questões

também estão ligadas a essa participação.

No entanto, ela abre caminho para um diálogo mais próximo entre

sociedade e governo. Cabe a essas estruturas serem idôneas, éticas,

representarem diferentes setores, e ao governo (federal, municipal ou

estadual), cabe oferecer possibilidades para que tais estruturas participativas

sejam criadas e não seja apenas “uma cidadania por decreto”, onde a voz do

povo, chamado ao debate, de nada vale.

DIRETO AO PONTO

A polêmica em torno do veto por parte do Congresso brasileiro ao decreto

8.243/2014 proposto pela presidenta Dilma Rousseff, em maio deste ano, e

que criava novas instâncias de participação popular levantou a necessidade de

se debater o status da democracia participativa e a forma como entendemos e

de como deve ser, de fato, a participação social.

A participação social se dá em espaços como conferências, conselhos,

ouvidorias, audiências públicas, entre outros. Essa forma de atuação

organizada é fundamental para o controle, a fiscalização, o acompanhamento e

implementação de políticas públicas, bem como para um diálogo mais

frequente entre os governos e a sociedade civil.

Poder ser no formato de conselhos de políticas públicas, comissão de

políticas públicas, conferência nacional, ouvidoria pública federal, mesa de

diálogo, fórum interconselhos, audiência pública, consulta pública e ambiente

virtual de participação.

Para que elas sejam possíveis, deve haver diálogo para a sua criação,

implantação e execução. E por outro lado, para fazer valer a democracia, é

Page 126: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 126

preciso oferecer bases e oportunidades para que tais estruturas de participação

social existam.

Geopolítica: Quais são e o que querem os territórios que brigam por independência?

Não é de hoje que territórios e países em diferentes partes do mundo

buscam independência. O ano de 2014 foi agitado neste quesito. Da Crimeia,

que foi recentemente anexada à Rússia em um controverso processo, à

Escócia, que desejava a independência em relação ao Reino Unido, assim

como Irlanda do Norte e País de Gales, à Catalunha, na Espanha, vários

movimentos tentaram obter ou persistem na ideia de separação.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Os movimentos separatistas surgem por diferentes motivos. Podem ter

cunho político, étnico ou racial, religioso ou social. Em sua maioria, trata-se de

colônias ou territórios pequenos que se sentem desvalorizados pelos governos

principais de seus países e buscam na independência uma forma de valorizar e

garantir mais direitos e investimentos à sua população.

A Europa é o continente que mais vivencia essa situação de “desejo de

independência”. Tal situação preocupa a União Europeia, que teme que caso

um grupo separatista ganhe a causa provoque um efeito cascata nos demais

movimentos.

Quando uma região ou território se torna independente mudam-se

fronteiras, alianças, relações econômicas e blocos, e os “novos” países têm

que iniciar uma série de reformas, criando instituições próprias como Banco

Central, Forças Armadas, entre outras, e o “novo” país precisa ser reconhecido

por outros países.

Conheça os principais territórios e países que, atualmente, desejam a

separação ou ainda buscam o reconhecimento de sua independência, e os

objetivos de cada um.

REINO UNIDO

O Reino Unido é um país europeu formado por Inglaterra, Escócia, País

de Gales e Irlanda do Norte. Sua capital é Londres, a mesma da Inglaterra, o

que já aponta uma liderança desse país no bloco. Essa liderança, enxergada

como favorecimento por uns, é um dos motivos do surgimento de movimentos

separatistas nos demais países.

Page 127: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 127

Arte/UOL

Mapa do Reino Unido

Escócia: Em 2014, a Escócia realizou um plebiscito para se tornar

independente em relação ao Reino Unido. Em um dia histórico, 53% dos 3,6

milhões de eleitores votaram pelo “não”. Os partidários da independência,

liderados pelo SNP (Partido Nacional Escocês), maioria no parlamento,

buscam mais liberdade constitucional e autonomia fiscal, o que, segundo os

críticos, estão centralizadas demais na Inglaterra. Outro objetivo é criar um

fundo de reserva com o valor obtido na exploração de petróleo do Mar do

Norte, cerca de £1 bilhão, ou US$ 1,6 bi, de acordo com os cálculos da ala

favorável à separação.

País de Gales: Também deseja se separar do Reino Unido. Em um

referendo em 2011, 63,49% dos eleitores votaram a favor da atribuição de

maiores poderes à Assembleia Nacional de Gales. O partido Plaid Cymru é um

dos principais promotores da ideia de separação. O objetivo da campanha é

construir um Estado Nacional Autônomo.

Irlanda do Norte: Os irlandeses devem realizar um plebiscito sobre a

independência em relação ao Reino Unido em até quatro anos. Em 1921, após

a guerra de independência irlandesa contra o Reino Unido, Londres assinou

uma trégua com Dublin e, dois anos depois, fundou o Estado Livre Irlandês.

Nesse processo, o governo britânico ficou com seis dos nove condados que

compõem a região do Ulster, província irlandesa. O objetivo da independência

é juntar esses seis territórios à República da Irlanda. A independência é

também uma das principais bandeiras do IRA (Exército Republicano Irlandês).

ESPANHA

Page 128: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 128

O país convive há anos com os desejos de independência dos catalães

e bascos, motivados, principalmente, pelo desejo de manter suas tradições

culturais.

Arte/UOL

Mapa da Espanha

Catalunha: Um referendo sobre a independência acontece em

novembro de 2014; a Espanha já declarou que o referendo é inconstitucional.

O movimento de independência catalão é antigo. A Catalunha se considera um

território a parte. É uma comunidade autônoma, tem autossuficiência legislativa

e competências executivas, além de ter o próprio idioma, o catalão. Com a

independência querem mais autonomia e o fortalecimento da sua cultura. Caso

isso ocorra, Barcelona, uma das principais cidades turísticas da Espanha, se

tornará a capital do novo país.

País Basco: Localizado no norte da Espanha, a oeste da França, busca

separação desde 1959, quando nasceu o grupo separatista ETA (sigla para

“País Basco e Liberdade”). O grupo propagou pela luta armada o desejo de

independência, o que o fez ser considerado uma organização terrorista pela

União Europeia e EUA. Em 2011, o ETA anunciou o fim da luta armada, mas

segue em busca da separação. Com língua própria e um Parlamento desde

1980, os bascos ainda não têm território. Embora a região tenha autonomia

desde a constituição espanhola de 1978, os separatistas querem que Espanha

e França reconheçam a independência do País Basco que compreende os

territórios de Álava, Guipúzcoa, Vizcaya, Navarra e Baixa Navarra, Lapurdi e

Zuberoa, esses três últimos, territórios do País Basco Francês.

EX-UNIÃO SOVIÉTICA

Page 129: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 129

Muitos movimentos separatistas que existem hoje na área da antiga

União Soviética (composta pelos países Rússia, Ucrânia, Bielorrússia,

Transcaucásia, Estônia, Lituânia, Letônia, Moldávia, Geórgia, Armênia,

Azerbaijão, Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirguizão e

Tadjiquistão) ainda remontam da época do final do país, em 1991, que deu à

região uma nova configuração, com novos países. Muitos territórios ainda

brigam pelo reconhecimento de sua independência.

Arte/UOL

Área da antiga URSS - hoje separada em países e territórios que buscam o

reconhecimento de sua independência

Ossétia do Sul (Geórgia): Com o fim da URSS essa área foi entregue à

Geórgia. A partir daí, uma série de conflitos ocorreu entre russos e georgianos

pelo controle da região. A Ossétia do Sul declarou independência em 2008,

reconhecida apenas por Rússia, Venezuela, Nicarágua, Nauru e Tuvalu. EUA,

UE (União Europeia) e ONU não reconhecem a separação. Os ossetianos do

sul querem se juntar à Ossétia do Norte, uma república autônoma dentro da

federação russa. A independência valorizaria mais a tradição dos ossetianos,

que têm identidade e cultura diferentes dos georgianos e uma língua própria.

Abecásia (Geórgia): A Abecásia se considera um Estado independente

desde a derrota das forças georgianas na guerra de 1992-1993. No entanto,

sua independência não foi reconhecida pela ONU.

Nagorno-Karabakh (Azerbaijão): Em Nagorno-Karabakh a maioria da

população é armênia. O território declarou sua independência em relação ao

Azerbaijão, mas esta não foi reconhecida por nenhum país. O desejo dos

separatistas é unir-se ao território da Armênia.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 130

Transdnístria (Moldávia): Localizada na fronteira da Ucrânia com a

Moldávia, a região do Leste Europeu declarou independência do governo

moldávio em 1990. Moscou, apesar de não reconhecer a independência deu

apoio econômico e político. Em um referendo de 2006, a região reiterou sua

vontade de se separar e de uma eventual anexação à Rússia -- quase metade

da população é de etnia russa. A Transdnístria tem sua própria moeda,

Constituição, Parlamento e bandeira, mas quer ser reconhecida como um

Estado independente e a anexação à Rússia.

OUTRAS PARTES DA EUROPA

Flanders (Bélgica): Com uma população de 6,4 milhões de habitantes,

Flandres busca sua independência completa da Bélgica. A causa é defendida

por partidos da ala conservadora, como o Vlaams Belang. A crise econômica

que abala o país desde 2009 ajudou esses partidos a reforçarem a

necessidade da separação. O objetivo é instituir a República de Flandres, que

seria composta pelas regiões de Flandres, Bruxelas e Valônia.

Arte/UOL

Mapa da Bélgica

Ilha de Córsega (França): Na terra natal de Napoleão Bonaparte a

vontade de tornar-se um território independente existe desde 1976. Quem mais

difunde esse ideal é a FLNC (Frente de Libertação Nacional da Córsega),

movimento político nacionalista e de luta armada. Os moradores da ilha tem

seu próprio idioma e se referem ao resto da França como “continente”. Em

2013 o FLNC reiterou que continuará sua luta pela separação. Os nacionalistas

querem mais autonomia em relação à França, que consideram enxergar a ilha

apenas como reduto turístico e de exploração imobiliária.

Arte/UOL

Page 131: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 131

Mapa da França

Padania (Itália): A unificação da Itália na segunda metade do século 19

não eliminou as diferenças regionais de seus territórios. Desde 1991 a Liga

Norte (Lega Nord), grupo criado pelo político Umberto Bossi, defende a

separação de uma área da região norte chamada de 'Padania'. Para o grupo, a

região sul atrapalharia o progresso no norte do país. De acordo com a

proposta, a Padania seria constituída por onze regiões da atual Itália

(Lombardia, Veneto, Piemonte, Emilia-Romagna, Ligúria, Friuli, Trentina, o vale

de Aosta, Úmbria, Marcas e Toscana), com uma população de 34 milhões de

pessoas.

Arte/UOL

Mapa da Itália com a marcação de qual seria a região da Padania

Page 132: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 132

Kosovo (Sérvia): Declarou sua independência da Sérvia em 2008, é

reconhecido por vários países, mas não é membro da ONU. Sérvia, Rússia,

China e outros países também não reconhecem a separação. Por esse motivo,

sua independência não é tida como bem-sucedida. A separação visa preservar

e garantir direitos e liberdades para a majoritária população albanesa do

Kosovo, que não era vista com bons olhos pelo governo sérvio, que operou

várias ofensivas militares contra o território.

Arte/UOL

Mapa da Sérvia

OUTRAS PARTES DO MUNDO

Quebéc (Canadá): O movimento de independência é liderado pelo PQ

(Parti Québécois). No entanto, contra eles pesam os resultados de dois

referendos sobre a questão, um em 1980 e outro em 1995, onde o “não” saiu

vitorioso. Mesmo assim, o PQ quer convocar um terceiro referendo. A principal

motivação é cultural. A maioria da população da província do Quebéc

descende de franceses – o que faz do francês a língua principal--, ao contrário

das outras províncias, onde a maioria descende de ingleses ou escoceses. A

forte influência francesa tornaria a província sensivelmente diferente do resto

do país. Os separatistas consideram ainda que a província não é beneficiada

economicamente pelo governo canadense.

Arte/UOL

Page 133: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 133

Mapa do Canadá

Tibete (China): O Tibete manteve o status de país independente entre

1911 e 1950. A situação mudou com a chegada de Mao Tsé-tung ao poder. Em

1963, a região foi nomeada Região Autônoma e hoje tem um governo apoiado

pela China, que não abre mão de controlar o território. Os que defendem a

independência consideram que a região está em atraso em relação às demais

províncias costeiras chinesas, embora a China alegue ter levado progresso e

benefícios materiais ao Tibete. Além disso, a população local enfrenta uma

forte concorrência por emprego com os chineses e veem na ‘dura’ política

chinesa uma ameaça às tradições religiosas e a liberdade.

Arte/UOL

Mapa da China

Page 134: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 134

República Turca do Chipre do Norte (Chipre): Parte do território da

ilha de Chipre que se considera independente desde 1983 e vive de acordo

com as próprias leis sem, no entanto, ter sua independência reconhecida pela

comunidade internacional. A região foi invadida pela Turquia em 1974 após um

golpe militar greco-cipriota. A independência é reconhecida apenas pela

Turquia, o que impossibilita a entrada do país na União Europeia, grupo do

qual o Chipre faz parte.

Arte/UOL

Mapa do Chipre

Curdistão (Iraque): Considerada a área mais estável do Oriente Médio,

o Curdistão iraquiano já é uma região autônoma, mas ainda busca sua plena

independência. Além do Iraque, a área do Curdistão se distribui pela Turquia,

Irã, Síria, Armênia e Azerbaijão. Os curdos são um grupo étnico com sua

própria língua e cultura, diferentes das populações árabe, persa e turca

predominantes na região. As diferenças culturais, a estabilidade econômica (a

área é rica em petróleo) e a visão não tão radical da religião motiva os curdos

iraquianos a desejarem a independência.

Arte/UOL

Page 135: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 135

Mapa do Iraque

DIRETO AO PONTO

Os movimentos separatistas podem ter cunho político, étnico ou racial, religioso ou social. Em sua maioria,

trata-se de colônias ou territórios pequenos que se sentem desvalorizados pelos governos principais de seus países e

buscam na independência uma forma de valorizar e garantis mais direitos e investimentos à sua população.

A Europa é o continente que mais vivencia essa situação de “desejo de independência”. Tal situação

preocupa a União Europeia, que teme que caso um grupo separatista ganhe a causa provoque um efeito cascata nos

demais movimentos.

Apresentamos os principais países que hoje vivenciam uma situação de “desejo de separação” de seus

territórios e províncias, como é o caso de Catalunha e País Basco, na Espanha; os territórios que buscam

reconhecimento completo de sua independência após o fim da União Soviética, entre outros.

Andréia Martins

Estado Islâmico: Jovens ocidentais são atraídos para o terrorismo na Síria e Iraque

A ofensiva anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack

Obama, contra oEstado Islâmico (EI) no Iraque endossou a visão de outros

governos ocidentais a respeito do grupo extremista: eles são a maior ameaça à

segurança nacional desde o surgimento da Al Qaeda, de Osama Bin Laden. O

motivo? Pregam uma nova forma de terrorismo sem fronteiras e estão atraindo

a atenção de muitos jovens muçulmanos ocidentais, dispostos a se alistarem

ao grupo.

Em sua origem, o Estado Islâmico nasceu no Iraque, em 2003, e atuava

como um braço da Al Qaeda. Após romperem relações, em 2013, o EI se

juntou a um grupo jihadista sírio, criando o Estado Islâmico do Iraque e

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 136

Levante, ISIS (Islamic State of Iraq and the Levant) na sigla em inglês.

Presentes na Síria e Iraque, os militantes jihadistas buscam instalar um Estado

pan-islâmico.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Islamismo e grupos radicais

O Islamismo se refere a diversos tipos de ativismo político do mundo

mulçumano. Existe uma variedade de correntes ideológicas islamistas

contemporâneas, entre moderadas, extremistas e religiosas. Todas buscam a

construção de um Estado islâmico, tendo a religião Islã como elemento

fundamental da política e da vida social.

Desde o início do século 20, após a independência dos países árabes da

colonização europeia, diversos grupos fundamentalistas islâmicos surgiram e

muitos se organizaram militarmente. Alguns deles são classificados pelos EUA

como terroristas. No Egito, o movimento Irmandade Mulçumana, fundado em

1928, é considerado por muitos analistas como o precursor do islamismo

militante moderno e disputou eleições legislativas.

No Irã, a revolução xiita de 1979 levou o líder religioso Khomeini a se

tornar o Líder Supremo de uma nação teocrática. No Líbano, em reação à

invasão ao país por Israel nos anos 1980, o grupo armado xiita Hezbolhah fez

uso de ataques suicidas e sequestros. Em 1996, no Afeganistão, a milícia

radical do Talibã utilizou táticas de guerrilha e ataques de homem-bomba para

tomar o poder.

Na Palestina, o grupo Hamas é reconhecido pelas práticas violentas pela

independência da região e foi considerado o primeiro grupo islâmico no mundo

árabe a conquistar o poder democraticamente. Outro grupo militante palestino

é oJihad Islâmico, apontado como o grupo armado palestino mais radical e que

cometeu diversos atentados terroristas contra Israel. Surgiu na década de 1970

e considera a luta contra os israelenses como uma Guerra Santa.

Apesar de táticas parecidas, esses grupos sempre tiveram uma atuação

mais local do que internacional. A partir da década de 1990, no contexto

da globalização, um novo tipo de fenômeno emerge: o terrorismo transnacional,

relacionado à ascensão da organização terrorista conhecida como Al-Qaeda,

fundada por Osama Bin Laden e que pregava uma luta contra o Ocidente. Os

jihadistas ganharam maior visibilidade após os ataques de 11 de setembro de

2001, quando militantes da Al-Qaeda lançaram aviões contra o World Trade

Page 137: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 137

Center, em Nova York, e com a posterior invasão do Iraque pelos EUA, em

2003.

O jihadismo

Uma das correntes mais radicais e com maior visibilidade é a jihadista,

que acredita que a sociedade mulçumana foi corrompida pela modernidade e

pelos valores morais do Ocidente e por isso é necessário um retorno ao Islã

original da época deMaomé.

Ela não acredita na luta político-partidária ou na participação nas

instituições políticas tradicionais, pois não estariam de acordo com a sharia, o

conjunto de leis baseadas na interpretação do Alcorão (o livro sagrado do

Islamismo) e na vida do profeta Maomé, o fundador do Islã.

Os jihadistas consideram o jihad como uma obrigação de qualquer

mulçumano, onde a violência e a luta armada seria um recurso legítimo. Na

interpretação desses grupos, o jihad seria uma obrigação individual dos

militantes, uma revolução permanente contra os inimigos do Islã e os

governantes infiéis.

Os jihadistas do Jihad Islâmico do Egito, por exemplo, buscam derrubar

o governo e formar um estado islâmico no país. Já os jihadistas do EI buscam

restaurar umcalifado (tradicional sistema de governo árabe) com caráter global

e que unificaria as terras mulçumanas, tendo o Ocidente como inimigo.

Também querem impor à sociedade o que consideram o modo de vida

verdadeiramente islâmico.

Existe uma corrente chamada “salafismo jihadista”, que foi idealizado por

Abu Muhammad al Maqdisi e por Abu Qatada al Filistani, na Londres islâmica

dos anos 1990. Maqdisi a descreve como sendo um movimento global que

admite a existência de diversas frentes jihadistas, como no Afeganistão, Bósnia

e Chechênia. Ele foi mentor espiritual de Abu Musab al Zarqawi, um dos

fundadores da Al Qaeda no Iraque e que influenciou os militantes do EI.

O termo árabe “jihad” está presente no Alcorão e significa um esforço no

caminho de Deus. Os teólogos mulçumanos dividem a jihad em dois tipos: o

esforço individual de luta contra si mesmo para conquistar um bom caminho

espiritual e a luta para levar o Islã para outras pessoas. Segundo o Alcorão,

quem entrar nessa luta participará da felicidade no paraíso.

Page 138: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 138

A palavra é frequentemente associada à “Guerra Santa”. Isso porque ao

apelo do jihad, pode-se adotar a defesa ou o ataque militar para instaurar a Lei

de Deus contra os inimigos. É nessa corrente que o islamismo violento se

instaura.

Um termo muito usado pelos radicais é a palavra “mujahidin”, que se

refere a “aquele que busca o jihad”, combatentes dispostos ao sacrifício da

própria vida em nome de Deus. Segundo o Alcorão, o guerreiro que se

entregasse ao martírio alcançaria a glória da morte em combate e seria

recompensado com a benção e o paraíso.

A associação do termo à guerra pelos extremistas é criticada por muitos

mulçumanos como uma interpretação errada do conceito. Para alguns líderes

religiosos, existem regras do que seria um jihad justo e ela também poderia

acontecer por meios pacíficos, sendo que o Islã jamais aceitaria a morte de

inocentes ou atos de crueldade.

Bin Laden e o jihadismo transnacional num mundo globalizado

A segunda geração de jihadistas, dos anos 2000, foi inspirada pela

ideologia terrorista de Bin Laden, mas eles não necessariamente fazem parte

da rede. Existem diversos grupos e células dispersas, muitas com autonomia e

sem qualquer ligação entre si, mas que têm como referência comum o ideal do

Jihad e a volta a um passado mítico. Existem também os jihadistas “solitários”,

seduzidos pela ideologia, mas que não fazem parte de nenhum grupo.

Hoje, os combatentes e militantes são formados por pessoas de

diferentes nacionalidades, atraídas pelo discurso antiocidental e que estão

dispostas a se colocarem a serviço de um nova guerra santa em qualquer lugar

do mundo. Na Chechênia, província da Rússia de maioria mulçumana sunita,

durante o conflito das duas guerras para a separação (1996 e 1999), jihadistas

islâmicos estrangeiros ligados à Al-Qaeda viajaram ao país em apoio aos

rebeldes, na tentativa de instaurar um estado islâmico.

A recente guerra civil da Síria, que se iniciou em 2011, com protestos da

população contra o regime do presidente Bashar al-Assad, ganhou o apoio de

milhares de jovens estrangeiros jihadistas. São homens (e também mulheres)

que entraram ilegalmente pela fronteira síria para lutar no país ao lado dos

rebeldes.

Page 139: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 139

Diversos grupos extremistas viram o conflito como uma oportunidade

para derrubar o Estado e, posteriormente, impor a islamização a toda a

sociedade. Na Síria, grupos radicais islâmicos já cometeram inúmeras

atrocidades e controlam territórios onde governam através de tribunais da

Sharia.

Muitos dos jihadistas estrangeiros que lutaram ao lado dos rebeldes

sírios foram para o Iraque e se juntaram às brigadas do Estado Islâmico, que

tomou grande parte do território norte e oeste do país. O grupo extremista

autoproclamou um Califado e aspira tomar o território de outros países

islâmicos, a começar pelo Oriente Médio. Outros possíveis alvos seriam os

EUA e países da Europa.

Segundo dados do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com

sede em Londres, o EI contaria hoje com um exército de 50.000 homens

apenas na Síria. Desses, 20.000 seriam estrangeiros, principalmente de outros

países árabes, do Norte da África e da Europa. Outros 30.000 homens no

Iraque completam o efetivo.

Os números são imprecisos. Os EUA calculam em cerca de 2 mil o

número de combatentes ocidentais na Síria, incluindo mais de 200 norte-

americanos. A França estima que mais de mil franceses tenham se juntado ao

Estado Islâmico na Síria e Iraque. O Reino Unido contabiliza pelo menos 500

britânicos que viajaram para os dois conflitos e a Austrália, cerca de 60

cidadãos. A Alemanha relatou a ida de 60 alemães para o Egito depois de

treinados na Somália.

A maioria desses jovens ocidentais são filhos ou netos de mulçumanos.

Analistas avaliam que o racismo, o desemprego e a crise de identidade

influenciam jovens mulçumanos a buscar o jihadismo. Atraídos pela

propaganda dos militantes por um novo caminho de vida, eles são recrutados

por amigos próximos e pela internet, em fóruns virtuais e redes sociais.

Ingleses chegaram a postar selfies e fotos do front de batalha na Síria,

vangloriando-se de seus “feitos” como se fossem atos heroicos.

Foi justamente o reconhecimento do sotaque britânico de um jihadista

que aparece no vídeo da execução de um jornalista por militantes do EI que

gerou o sinal de alerta sobre o alistamento de estrangeiros no grupo. Divulgado

em agosto deste ano, o chocante vídeo mostra a decapitação do norte-

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 140

americano James Foley. Segundo o serviço secreto britânico, o algoz do

jornalista seria um cidadão britânico.

A atuação radical do Estado Islâmico no Iraque não é reconhecida por

países do Oriente Médio como Líbano, Jordânia, Irã e Arábia Saudita. O

autodeclarado Califado no território iraquiano é visto como uma ameaça à

segurança por esses países e também por comunidades muçulmanas

moderadas.

Embora alguns desses jovens estrangeiros tenham manifestado o

desejo de sair do grupo, os países temem que os combatentes que voltarem

pra casa cometam atos terroristas. No início de setembro, especialistas do

King's College, em Londres, sugeriram que o governo britânico iniciasse um

"programa de desradicalização" já que alguns cidadãos britânicos teriam se

mostrado arrependidos de se juntar ao ISIS e manifestaram vontade de

retornar ao seu país. No entanto, o primeiro-ministro britânico David Cameron

propõe condenar por cerca de 30 anos quem estiver ligado ao grupo

extremista.

DIRETO AO PONTO

A recente guerra civil da Síria, que se iniciou em 2011, com protestos da população contra o regime do

presidente Bashar al-Assad, ganhou o apoio de milhares de jovens estrangeiros jihadistas que entraram ilegalmente

pela fronteira síria para lutar no país ao lado dos rebeldes.

Diversos grupos extremistas viram o conflito como uma oportunidade para derrubar o Estado e,

posteriormente, impor a islamização a toda a sociedade. Na Síria, grupos radicais islâmicos já cometeram inúmeras

atrocidades e controlam territórios onde governam através de tribunais da Sharia.

O principal grupo e o mais violento é o Estado Islâmico (EI), que tomou partes do território do Iraque,

autoproclamou um Califado no país e aspira invadir o território de outras nações islâmicas.

A maioria desses jovens ocidentais que viajam para a Síria e Iraque para lutar são filhos ou netos de

mulçumanos. Analistas avaliam que o racismo, o desemprego e a crise de identidade faz com que muitos jovens

mulçumanos sejam presos fáceis para o jihadismo. Atraídos pela propaganda do EI e por um novo caminho de vida,

eles são recrutados pela internet e estão dispostos a ingressar em uma nova jihad em qualquer lugar do mundo. O

fenômeno têm preocupado os EUA e países da Europa, que temem uma onda de ataques terroristas.

Page 141: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 141

Racismo: Preconceito não é página virada no Brasil; país vive 'falsa democracia racial' segundo ONU

Uma cliente que se recusa a ser atendida por uma funcionária negra.

Um homem negro que entra em uma loja e é seguido pelo segurança. Um

goleiro é chamado de “macaco” pela torcida adversária ou uma menina que

tem o cabelo afro chamado de “cabelo ruim”. Situações como essas são vividas

diariamente por muitos afrodescendentes no Brasil. Os negros são 50,7% da

população brasileira, mas 126 anos após a edição da Lei Áurea, que aboliu a

escravatura no Brasil, o país ainda enfrenta o preconceito racial de parcela da

sociedade.

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Em setembro deste ano, o Grupo de Trabalho das Organizações das

Nações Unidas sobre Afrodescendentes publicou um relatório apontando que

no Brasil o racismo é “estrutural e institucional”. Para a organização, nosso país

viveria em uma “falsa democracia racial”, que nega a existência do racismo

devido à miscigenação entre diferentes povos e raças.

No documento, a ONU sugere medidas como garantir a permanência de

estudantes negros cotistas nas universidades, prevenir a violência contra

mulheres e jovens negros, elaborar um plano nacional de controle e

treinamento das Polícias Militares (PMs), abolir o auto de resistência, aprimorar

o ensino de história e cultura afrobrasileira nas escolas, agilizar e

desburocratizar a titulação de terras quilombolas e prover recursos financeiros

e humanos para os órgãos municipais e estaduais de combate ao racismo.

Algumas das medidas sugeridas pela ONU já foram implantadas no

país, como a instituição das cotas para negros na educação e no serviço

público, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, o Plano

Juventude Viva, a lei de 2003 que tornou obrigatório o ensino dahistória e

cultura afrobrasileira e africana nas escolas, entre outros.

No entanto, dados do IBGE reforçam a dimensão do problema

mostrando a grande desigualdade social entre raças no país. O desemprego

entre negros é 50% maior do que entre a população branca -- que têm

expectativa de vida seis anos maior do que os afrodescendentes. A população

negra tem 1,6 ano de estudo a menos que a branca; representa 65,1% das

vítimas de homicídios; e sustenta taxa de mortalidade infantil 60% maior que a

da população branca.

Page 142: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 142

Leia mais: Apartheid : 20 anos após seu fim na África do Sul, ele

"sobrevive" em outros países

São recorrentes os episódios de racismo nas atividades desportivas do

Brasil, principalmente em partidas de futebol. O último deles envolveu o goleiro

Mário Lúcio Duarte Costa, o Aranha, do Santos, vítima de agressões racistas

em disputa pela Copa do Brasil contra o Grêmio, em Porto Alegre (RS), em

agosto deste ano. A torcida do time adversário comparou o jogador a um

macaco, entre outros insultos racistas.

Três torcedores gaúchos foram indiciados por injúria racial, crime

caracterizado por agressões verbais direcionadas a uma pessoa com a

intenção de abalar o psicológico dessa vítima, utilizando elementos referentes

a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora

de deficiência (art. 140, § 3.º, CP).

Foi em 1988, com a promulgação da Constituição que está em vigor,

que a prática do racismo passou a ser considerado um crime inafiançável e

imprescritível. Ao contrário da injúria racial, os crimes de racismo, expressos na

Lei n. 7.716/89, são inafiançáveis. O crime de racismo consiste em praticar,

induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou

procedência nacional. A pena prevista é de reclusão de 1 a 3 anos, além de

multa.

A lei considera diversas condutas como crimes de racismo. São

exemplos o ato de impedir ou dificultar o acesso de pessoas a serviços,

empregos ou lugares, impedir a matrícula em escola, o acesso às forças

armadas e, inclusive, obstar por qualquer meio o casamento ou a convivência

familiar por razões de preconceito.

Há, ainda, a previsão de crime de fabricação, distribuição ou veiculação

de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a

cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

Em 2003, o governo federal brasileiro criou a Secretaria de Políticas de

Promoção da Igualdade Racial (Seppir). De acordo com a Seppir, o número de

denúncias de racismo dobrou nos últimos anos. Em 2011, a ouvidoria do órgão

recebeu 219 denúncias. Em 2012, esse número pulou para 413 e, no ano

passado, chegou a 425, praticamente o dobro dos registros de 2011. Existem

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 143

diversas interpretações para esse aumento, mas especialistas apontam que

quanto mais conscientes as pessoas estão sobre seus direitos, mais elas

denunciam.

A violência racista não é apenas verbal. Delegacias também registram a

violência física a afrodescendentes, como no caso de agressões por skinheads.

Existe ainda a perseguição religiosa e cultural. Alguns templos de matriz

africana, como da umbanda e camdomblé, são alvos de depredação e

perseguição.

A representatividade na política também é uma das bandeiras do

movimento negro, visto que hoje, o Congresso Nacional é composto por 8,3%

de negros. Para lideranças do movimento, aumentar a participação política dos

representantes negros é passo fundamental para a criação de políticas e ações

que visem encerrar e combater o preconceito e permitir a igualdade de

direitos.

Da Abolição à República Velha

Depois da queda da monarquia, o fim da escravidão no Brasil, em 1888,

e a mudança do regime político-administrativo, as antigas ordens sociais

vigentes no Império ainda permaneceram por alguns anos, como a separação

entre brancos e negros.

Durante a República Velha (1889-1930), a doutrina do racismo científico

vinda da Europa considerava o negro e índio como raças inferiores e o povo

mestiço como “improdutivo e amoral”, que não se adaptaria ao progresso que o

Brasil precisava. O negro era visto como uma causa do fracasso da nação e

por isso era preciso “branquear” a população.

A época foi marcada pela chegada da mão de obra imigrante para a

expansão da lavoura cafeeira e pela exclusão de muitos negros das

oportunidades de emprego e educação. O ex-escravo ficou desassistido. Já no

campo cultural, havia uma legislação que proibia as manifestações culturais

negras tais como o batuque, o candomblé e a capoeira.

A ideia de inferioridade determinada pela cor da pele só foi questionada

abertamente em 1932, com a publicação de Casa Grande & Senzala, do

sociólogoGilberto Freyre. Apesar disso,o acadêmico foi alvo de duras críticas

pela sua visão “açucarada” da mestiçagem brasileira, que não considera a

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 144

violência e a dominação cruel contra o povo negro. No Brasil, foi nessa época

que o movimento negro começou a ganhar corpo, buscando a integração à

sociedade, preservação da história e cultura negra e a igualdade de direitos.

DIRETO AO PONTO

Uma cliente que se recusa a ser atendida por uma funcionária negra. Um homem negro que entra em uma

loja e é seguido pelo segurança ou um goleiro chamado de “macaco” pela torcida adversária.

Situações como essas são vividas diariamente por muitos afrodescendentes no Brasil. Os negros são 50,7%

da população brasileira, mas 126 anos após a edição da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil, o país ainda

enfrenta o preconceito racial de parcela da sociedade.

Em setembro deste ano, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que no Brasil o

racismo é “estrutural e institucional”. Para a organização, nosso país viveria em uma falsa democracia racial, que

nega a existência do racismo devido à miscigenação entre diferentes povos e raças.

O relatório fez algumas recomendações ao Brasil, como garantir a permanência de estudantes negros

cotistas nas universidades, prevenir a violência contra mulheres e jovens negros, elaborar um plano nacional de

controle e treinamento das PMs, abolir o auto de resistência, aprimorar o ensino de história e cultura afrobrasileira

nas escolas, agilizar e desburocratizar a titulação de terras quilombolas e prover recursos financeiros e humanos

para os órgãos municipais e estaduais de combate ao racismo.

Algumas dessas medidas já estão em andamento no país, como as cotas e a obrigatoriedade do ensino da

cultura afrobrasileira e africana nas escolas, enquanto outras ainda precisam ser concretizadas, como a própria lei que

criminaliza o racismo, mas enfrenta barreiras na hora de seu cumprimento.

Manifestações de junho de 2013: Qual é o saldo dos protestos um ano depois?

“Vem! Vem pra rua! Vem!”

“O Gigante Acordou.”

“Não é por 20 centavos.”

Esses foram alguns dos slogans mais comuns nas manifestações de

junho de 2013 quando centenas de milhares de pessoas foram para as ruas

exigir mudanças, simultaneamente e em diferentes cidades, refletindo a

multiplicidade de bandeiras que poderiam ser classificadas como mais

"festivas" (Vem! Vem pra rua! Vem!), consideradas mais conservadoras (houve

quem atribuísse "O Gigante Acordou" aos mesmos setores nacionalistas que

apoiaram os militares), ou ainda, bordões tidos como apartidários (Não é por

20 centavos se referia ao aumento da tarifa em São Paulo).

Um ano depois

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 145

De maneira resumida, há três “heranças” dessa onda de protestos: a

percepção da sociedade de que sua mobilização pode dar resultado, a

capacidade de articulação e de engajamento das pessoas na rede social que

pode chegar às ruas e a proliferação do uso das táticas black bloc em todas as

manifestações a partir de então.

Com os protestos do ano passado, os questionamentos sobre políticas

públicas parecem ter mais visibilidade. Movimentos sociais com histórico de

lutas por direitos aproveitaram o impulso das manifestações de 2013 e a

atenção interna sobre os gastos com a Copa e reforçaram demandas antigas --

caso da greve dos professores no Rio de Janeiro, as marchas do MTST

(Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto)e as greves dos rodoviários e

metroviários em diversas cidades.

Boa parte do barulho que conseguiram fazer se deveu à repercussão

nas redes sociais, que eram lugar para combinar os protestos e, também, de

denúncia das violências e de divulgação das ações. O sociólogo Sérgio

Amadeu, no documentário zerovinte, aponta a importância das “redes

distribuídas”: “hoje ninguém tem mais dúvidas [de] que as redes sociais e toda

a conversa que existe dentro da internet têm uma enorme relevância para a

condução do país para a formulação até das políticas públicas”. Em

uma análise feita em junho do ano passado na revista Teoria e Debate, a

filósofa Marilena Chauí já elaborava uma “conclusão provisória” de que os

protestos faziam uma “contrabalança” aos problemas urbanos e políticos da

cidade de São Paulo.

Os protestos também chamaram a atenção para a tática dos “black

blocs”, presente nas manifestações contra a crise econômica na Grécia,

Espanha e outros. Usando roupas pretas e com os rostos encapuzados, eles

manifestam-se contra o capitalismo e globalização e costumam depredar

empresas e bancos. A tática agora é frequente em protestos realizados por

diferentes segmentos no Brasil – o que não quer dizer que esses indivíduos

sejam adeptos do movimento.

Na época, a presidente Dilma Roussef anunciou cinco pactos em

resposta aos protestos.

Supressão de direitos ou medidas de segurança?

Page 146: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 146

Os constantes confrontos entre manifestantes e policiais geraram

propostas mais repressivas por parte dos governantes que se justificam na

tentativa de conter a violência e têm sido criticadas como supressão do direito

aos protestos, que é garantido por lei.

O governo do Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, propôs a proibição

do uso de máscaras. No Senado, foram apresentadas propostas para limitar o

direito à greve – caso dos metroviários de São Paulo, pouco antes da Copa--, e

considerar alguns atos como terrorismo (principalmente as ações dos black

blocs). O governo federal também tentou passar uma lei que aumentava a

punição de atos de vandalismo cometidos durante protestos -- a ideia era coibir

a ação durante os jogos da Copa, mas o Planalto desistiu da medida.

Uma das reações do governo no ano passado foi o uso da Lei de

Segurança Nacional, exemplo disso foi um casal de manifestantes preso em

São Paulo. Criada em 1935 e reformulada pela Ditadura Militar em 1983, essa

legislação versa, principalmente, sobre práticas que ameaçam a integridade

territorial, os chefes de Estado, a democracia e a soberania nacional.

Segundo a Anistia Internacional, autoridades brasileiras fizeram " uso

impróprio de leis penais severas contra os manifestantes. Indivíduos que

participaram de protestos foram presos com base na Lei sobre Organizações

Criminosas" (Lei nº 12.850), criada para combater o crime organizado. Pessoas

presas na mesma manifestação foram acusadas de organização criminosa,

mesmo sem conhecer umas às outras.

Aqueles que são contra a adoção desse tipo de medida argumentam

que esse tipo de estratégia equivale a criminalizar o livre direito à manifestação

e ao protesto. Analistas e organizações sociais avaliam que o Estado

Democrático de Direito ficou suspenso em diversos momentos durante junho

de 2013, representando o Estado de exceção, situação de forma mais intensa

em 1937 com o Estado Novo de Getúlio Vargas e na ditadura militar (1964-

1985) no Brasil, que teve seu ápice com o decreto do AI-5 em 1968.

DIRETO AO PONTO

Para especialistas, ainda é difícil avaliar o legado dos protestos ocorridos em junho de 2013 no Brasil. Inicialmente os protestos mobilizaram ativistas e estudantes universitários, articulados por meio de redes sociais.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 147

Junto com as manifestações veio a forte repressão policial e a tentativa, por parte de políticos, de conter a violência e coibir os atos de protesto com medidas severas, recorrendo à Lei de Segurança Nacional, Estado de exceção e novas leis, associando o terrorismo, por exemplo, de forma vaga, a quem participasse das passeatas. Por enquanto, o que podemos listar como heranças dos protestos iniciados em São Paulo e que se espalharam por diversas capitais brasileiras foi que eles trouxeram uma nova forma de organização por parte dos manifestantes, colocaram o tema da mobilidade urbana de vez na pauta política, introduziram na rotina de protestos a tática dos black blocs, até então muito forte na Europa, mas, acima de tudo, mostrou o descontentamento da população com o atual sistema político.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 148

INFORMÁTICA

1. Hardware O hardware de um computador é o conjunto de componentes físicos, ou seja, tudo que pode ser tocado. Por exemplo: placas (placa mãe, de vídeo, de som, de rede, de fax modem), processador, memória, fios, monitor, caixa (chassi), teclado, mouse, impressora. Alguns destes componentes têm uma função bastante óbvia, como é o caso da impressora, do teclado, mas outros, nem tanto. Vamos relacionar abaixo, alguns componentes e suas funções básicas:

Processador : também conhecido como CPU (Central Processor Unit) é um chip onde são realizadas todas as operações do computador. Se compararmos com o corpo humano, podemos dizer que o processador é o nosso cérebro. Todas as operações são realizadas num determinado espaço de tempo (ciclo) que é controlado pelo relógio (clock) interno. Portanto, quanto mais ciclos ocorrerem no espaço de 1 segundo, mais rápido será o processamento das informações. Aliado ao fator ciclos/seg ainda temos as técnicas de transmissão de dados nos barramentos que permitem transmitir mais de uma informação ao mesmo tempo. Desta forma, aumentamos ainda mais o poder de processamentos dos dados no processador central de um computador.

Memória : são os dispositivos onde o sistema operacional do computador armazena as informações temporariamente ou permanentemente. Existem as memórias principal, cache e secundária. A memória principal (RAM e ROM) é aquela onde ficam armazenadas as informações dos programas que estão sendo utilizados. A memória cache é uma memória com tempo de acesso muito menor (ou seja, mais rápida) do que a memória principal mas com pequena capacidade de armazenamento. A memória secundária é aquela onde armazenamos informações por mais tempo e que não necessitam de energia para mantê-las como por exemplo: disco rígido, CD’s, DVD’s, cartões de memória.

Dispositivos de entrada e saída : são utilizados como forma de comunicação entre o sistema operacional e o mundo externo. São classificados em duas categorias: a Memória secundária: discos, CD’s, DVD’s, fitas. O objetivo deste tipo de dispositivo é o armazenamento em grande escala. Interface homem máquina: nesta categoria são considerados os dispositivos como impressoras, teclados, monitores de vídeo, mouses, digitalizadores, joysticks, máquinas fotográficas, entre outros.

Barramento : também conhecido como bus, é o meio de comunicação entre o processador e memória (barramento processador memória) e entre placa mãe e dispositivos de entrada saída (barramento de entrada saída).

Placamãe: : também conhecida como motherboard. É uma placa maior, responsável pela conexão entre todas as demais placas e dispositivos do computador. É nesta placa que são conectados, por exemplo, o processador, a memória, a placa de vídeo, de rede, de modem.

Placa de vídeo : é a placa responsável pelo envio dos sinais para o vídeo (monitor, tela) de forma que o usuário possa ler/ver o que se apresenta nele. Pode ser uma placa de vídeo onboard, ou seja está incorporada à placa mãe,

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 149

ou offboard, ou seja, é uma placa adquirida separadamente e instalada no computador. As placas offboard apresentam uma melhor performance por possuírem processador próprio.

Modem : é um dispositivo que modula e demodula os sinais digitais, que rodam dentro do computador, para sinal analógico, que é utilizado nas ligações telefônicas, e vice versa.

2. Software É considerada a parte lógica do computador, o que faz o computador realmente funcionar. Se novamente compararmos com o corpo humano, poderíamos dizer que o software é a alma do computador. Como software entende-se tanto o sistema operacional do computador quanto os programas que nele rodam – aplicativos de um modo geral – , drivers dos componentes de hardware, protocolos de comunicação de rede, sistemas de segurança, entre outros. Segue abaixo uma rápida explicação sobre os tipos de software:

Sistema operacional : é o software que faz a máquina funcionar. Atualmente existem vários tipos de sistemas operacionais sendo mais conhecidos àqueles que rodam nos notebooks e nos desktops, tais como: Windows XP, Windows Vista, Windows Seven, Windows 98, Linux Ubuntu, Linux Gentoo, MacOS, entre outros. Os smartphones também possuem um sistema operacional e como exemplo podemos citar o Symbian, RIM Blackberry, Windows Mobile, iPhone OS, Android.

Suite Office : são os softwares utilizados no dia a dia de um escritório ou de um usuário comum: editor de texto, planilha eletrônica, apresentação. Podemos citar como exemplo o Microsoft Office, composto por Word, Excel, Power Point, ou o BrOffice, composto por Writer, Calc, Draw, Impress.

Softwares de gestão : são os aplicativos utilizados em uma empresa, para automatizar os seus processos administrativos e/ou operacionais. Podemos citar como exemplo: sistemas de ERP, sistemas de recursos humanos, frente de caixa, controle de estoque, entre outros.

Jogos : são aplicativos utilizados para o entretenimento. Podem ser de simples operação, tal como o jogo Paciência, ou jogos mais complexos que exigem inclusive a instalação de dispositivos externos para operá-los.

Navegadores : são programas utilizados para acessar páginas disponíveis na internet. Os navegadores mais conhecidos são Internet Explorer, Mozilla Firefox, Chrome, Safari, entre outros.

Clientes de email : são programas que buscam a correspondência eletrônica de determinado usuário, e que está temporariamente armazenada em um servidor de correio eletrônico. Os mais conhecidos são: Outlook, Outlook Express, Thunderbird.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 150

Sistema Operacional Windows XP 1. Componentes da área de trabalho Podemos considerar a área de trabalho do sistema operacional, que nos é apresentado no monitor, como sendo nossa mesa virtual. É onde colocamos os ícones de atalho aos programas e arquivos que mais utilizamos, além dos ícones de pastas, dispositivos, entre outros. Quando ligamos o computador, ou depois de digitarmos nosso usuário e senha, podemos ver a área de trabalho que utilizamos. Ela pode conter uma ou várias fotos, diferentes cores, imagens e os ícones podem ser organizados de acordo com o interesse de cada usuário. No exemplo abaixo, a área de trabalho não possui imagem e foi escolhida a cor preta como fundo para a área de trabalho.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 151

Para alterar a configuração da área de trabalho basta seguir os seguintes passos:

Clicar com o botão direito em cima da área de trabalho

Clicar em propriedades

Configurar a área de trabalho utilizando as abas que aparecem na janela (temas, área de trabalho, proteção de tela, aparência, configurações).

Clicar em OK para salvar as modificações ou cancelar para sair sem modificar nada. Para acessar os programas que possuem um ícone na área de trabalho, basta clicar duas vezes em cima do ícone. Ao fazer isto, o sistema operacional entenderá que é necessário abrir o programa. Quando você exclui um arquivo ou pasta, eles vão para a Lixeira não sendo imediatamente excluídos do computador. Desta forma, você consegue recuperar algum item que tenha excluído. Observe que depois de executar a ação de “limpar a lixeira” não será mais possível a recuperação dos arquivos e pastas que lá estavam.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 152

2. Componentes das janelas As janelas são áreas na tela onde são mostradas informações/imagens do programa que está sendo executado ou que está aberto.

Segue uma rápida explicação sobre os componentes de uma janela do Windows:

Barra de Títulos : a barra de títulos mostra o nome do aplicativo e o nome do arquivo que está sendo editado.

Barra de ferramentas : na barra de ferramentas encontramos ícones de ferramentas que podem ser utilizadas no aplicativo.

Barra de Menus : onde encontramos os menus que são utilizados para acessar todas as ferramentas disponíveis para serem utilizadas com o programa.

Barra de Rolagem : é utilizada para visualização de conteúdos que estão em varias páginas no arquivo que está sendo visualizado.

Barra de Status : na barra de Status observamos algumas informações que o aplicativo em questão deseja fornecer aos usuários.

Botões de Controle : os botões de controle tem a função de minimizar, maximizar, restaurar e ou fechar os aplicativos ou arquivos, de um aplicativo.

3. Configuração do painel de controle O painel de controle, como o próprio nome sugere, é onde encontramos todos os aplicativos referentes à máquina, ao sistema operacional e aplicativos instalados. Através do painel de controle temos acesso às configurações de áudio, teclados, hora, impressoras, fax, scanner, entre outros. Para acessar o aplicativo de configuração dos itens de hardware de seu computador basta clicar em cima do ícone correspondente.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 153

4. Área de transferência A área de transferência do Windows é um espaço em memória (volátil) onde ficam armazenadas informações que podem ser transferidas de um programa para outro. A maneira de colocar informações nesta área é utilizando o comando “copiar” ou as teclas de atalho “ctrl+c”. Sempre estará disponível para ser acessada, a última informação que lá foi colocada sendo que a informação anterior é sempre descartada. Para retirar uma informação da área de transferência é necessário utilizar o comando “colar” ou as teclas de atalho “ctrl+v”. É importante lembrar que todos os programas possuem, no menu de ferramentas, um acesso aos comandos acima citados, que normalmente encontra-se no menu Editar ou Editar

5. Windows Explorer O Windows Explorer é um aplicativo que permite acessar todos os arquivos e pastas gravados no computador bem como alguns dispositivos. Como é possível ver na imagem abaixo, no lado esquerdo temos uma coluna de acesso rápido a outras partes do computador tais como:

Meu computador: clicando neste link aparecerá na área da direita uma lista com todos os dispositivos de gravação de arquivos (discos, pendrives, mapeamentos da rede.

Meus documentos: este link apresenta uma relação de todos os arquivos que estão gravados nesta pasta padrão do Windows. Dentro de “Meus documentos” existem outras pastas que já vem previamente criadas pelo sistema operacional.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 154

6. Formatação de discos A formatação de discos é realizada de forma muito fácil mas é importante lembrar que, uma vez que o disco esteja formatado é impossível recuperar qualquer informação que havia nele. Caso a formatação seja realizada no disco onde está gravado o sistema operacional, a máquina parará de funcionar. Para formatar um dispositivo, ou seja, deixa-lo novamente vazio, é necessário:

Clicar em cima do ícone do dispositivo com o botão direito do mouse

Escolher a opção “formatar” que deverá estar listada na janela de menu que se abrirá

OU: clicar no menu Arquivo e escolher a opção “Formatar”. Logo depois destas ações, teremos outra janela onde ainda é possível cancelar a opção de formatação ou então alterar alguma das opções que se oferecem e depois clicar em OK.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 155

7. Utilização da ajuda O sistema de ajuda tem como padrão, poder ser acessado através da tecla de função F1 ou então através do menu “Ajuda”, que normalmente posiciona-se no final da barra de menu. Todos os aplicativos possuem um sistema de ajuda onde é possível realizar pesquisas por palavras chave ou assunto. Uma das características da Microsoft é oferecer um sistema de ajuda bastante completo. É possível encontrar praticamente todas as soluções para os problemas enfrentados no uso dos sistemas.’

A tecla principal é a Windows

Atalhos com a tecla Windows

Windows + E abre o menu Computador (antigo Ambiente de Trabalho).

Windows + P abre uma janela que permite escolher qual tela empregar, ou os dois ao

mesmo tempo (duplicar) etc. Se uma tela suplementar foi adicionada.

Windows + Espaço permite visualizar o desktop se uma página for aberta.

Windows + 1 abre Internet Explorer.

Windows + 2 abre a Biblioteca.

Windows + 3 abre o leitor Windows Média.

Windows + U : abre Opção de Ergonomia.

Windows + R : abre Executar.

Windows + L : bloqueia o computador.

Windows + F : abre a pesquisa.

Windows + X : abre le Centro de mobilidade Windows.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 156

Windows + Pausa : abre Informações Sistema gerais.

Windows + F1 : abre Ajuda e Suporte.

Windows + Home : apaga tudo a não ser a janela ativa.

Windows + Espace : todas as janelas tornam-se transparentes, o que permite ver o

desktop.

Windows + Q : ajusta as propriedades da tela.

Windows + G : afixa os gadgets no primeiro plano.

Windows + T : pré-vizualiza a primeira aplicação ativa da barra das tarefas. Fazer

novamente a combinação para ir até a aplicação ativa seguinte na barra das tarefas.

Windows + Maj + T : pré-visualiza a ótima aplicação ativa da barra das tarefas. Fazer

novamente a combinação para retornar à barra das tarefas.

Atalhos de teclado com a tecla ALT ALT + F4 : fecha a janela ou o programa em andamento ALT + a letra sublinhada em um menu: abre o menu correspondente (ex : ALT + F abre o menu Arquivo) ALT + Barra espaço : afixa o menu da janela em andamento ALT + Barra espaço + U : reduz a janela em andamento ALT + Barra espaço + N : aumenta a janela em andamento ALT + Barra espaço + R : restaura a janela em andamento ALT + Barra espaço + F : fecha a janela em andamento ALT + Impr Ecran : copia da tela a janela em andamento ALT + Entrée : abre a janela de propriedade da pasta /Arquivo selecionado ALT + MAJ (ou Alt Gr + MAJ) : vascular os modos de teclado AZERTY / QWERTY ALT + TAB : permuta entre as janelas - clássica : Janela seguinte ALT + Maj + TAB : permuta entre as janelas - clássica : Janela precedente ALT + CTRL + TAB : congela o permutador das janelas clássicas (utilizar as setas para escolher para escolher uma janela e validar com a tecla Entre) ALT + ESC : percorrer as janelas numa ordem de abertura

Atalhos de teclado com a tecla CTRL CTRL + ALT + Suppr / CTRL + MAJ + ESC : lança o gerenciador de tarefas CTRL e ao mesmo tempo arrastando um elemento : copiar o elemento selecionado CTRL + MAJ e ao mesmo tempo arrastando um elemento : criar um atalho para o elemento selecionado CTRL + F4 : fechar os documento ativos quando você utiliza um programa que permite abrir diversos documentos simultaneamente

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 157

MICROSOFT WORD 2007 INTRODUÇÃO AO MICROSOFT OFFICE WORD

O Microsoft Office Word é um programa destinado ao trabalho com textos, sendo assim um

Processador de textos. Este é sem dúvida o Processador de textos mais utilizado no mundo todo, por ser um programa

de fácil uso e totalmente integrado com o Sistema Operacional Windows, ambos da empresa Microsoft.

Observação: - Um processador de textos é um programa desenvolvido especificamente para criação de textos em ambientes domésticos e empresariais.

Através do Word, o usuário encontrará ferramentas de fácil uso, podendo utilizá-las para o uso

doméstico, como por exemplo, na criação de cartas e trabalhos escolares, entre outros. Mas além do uso doméstico, o Word também é muito utilizado na área empresarial, como por

exemplo, na criação de requerimentos, declarações, entre outros. Com o Word, você poderá digitar seus textos sem preocupações, pois ao término da digitação,

poderá modificá-lo da maneira que deseja, utilizando as diversas ferramentas que o programa coloca a sua disposição, deixando assim o texto com uma aparência profissional.

Além de todos os recursos citados, o Microsoft Word possui um poderoso corretor ortográfico, que aponta automaticamente possíveis erros ortográficos no texto, permitindo que você faça todas as correções antes de fazer, por exemplo, uma impressão.

Para o usuário que não quer ter trabalho para criar textos complexos, o Word possui diversos modelos prontos para criação de: cartas, declarações, convites, panfletos e etc.

ÁREA DE TRABALHO DO WORD

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 158

BARRA DE TÍTULO – Aqui é identificado o nome do documento que está aberto no momento. Nesta barra também se localizam os botões de controle: Minimizar, Maximizar, Restaurar e Fechar; todos existentes em qualquer programa Windows.

FAIXA DE OPÇÕES - Esta faixa substitui os antigos Menus e Barras de ferramentas das versões anteriores do Word, tendo assim uma localização rápida de Ferramentas para Trabalhos.

A Faixa de Opções foi criada para ajudá-lo a localizar rapidamente os comandos necessários

para executar uma tarefa. Os comandos são organizados em grupos lógicos, reunidos em guias. Cada guia está relacionada a um tipo de atividade como gravação ou disposição de uma página. Para diminuir a desorganização, algumas guias são exibidas somente quando necessário. Por exemplo, a guia Ferramentas de Imagem somente é exibida quando uma imagem é selecionada.

Guia Início

Guia Inserir

Guia Layout da Página

BOTÃO OFFICE – Este botão reúne os comandos básicos do Word, permitindo Criar, Abrir, Salvar e Imprimir um documento

FERRAMENTAS DE ACESSO RÁPIDO - Nesta barra pode-se personalizar os comandos que mais são utilizados, permitindo um rápido acesso a eles.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 159

Guia Referências

Guia Correspondências

Guia Revisão

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 160

Guia Exibição

ÁREA DE TRABALHO: Local onde o texto será digitado e trabalhado.

BARRA DE STATUS - A barra de Status é onde se pode obter informações de vários recursos,

como número de páginas e de palavras digitas no texto.

Digitando e salvando seu documento

Com seu documento aberto você poderá começar a digitará seu texto. Mas antes, é necessário o

conhecimento de algumas das principais teclas do teclado para que não tenha dificuldades durante a digitação.

“Mais”Barras de rolagem: Rolam a página do documento para cima, para baixo e para os lados, para que todo documento possa ser lido.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 161

ENTER - Esta pode ser considerada uma das teclas mais utilizadas no Word. Ela serve principalmente para inserir linhas no texto.

SHIFT – Esta tecla serve para obter letras maiúsculas. Para isso, deve-se pressionar primeiramente Shift e em seguida a tecla desejada.

Também serve para Inserir os símbolos das teclas de dupla função. Exemplo: se

você pressionar a tecla shift mais a tecla 5, irá obter o símbolo de porcentagem (%).

CAPS LOCK – Como a tecla Shift, esta tecla também obtém letras maiúsculas, mas sem a necessidade de ser sempre pressionada. É necessário pressioná-la somente uma vez e todas as demais letras serão digitadas em maiúsculas. Para voltar a obter letras minúsculas, é só pressioná-la novamente. Estando ativa, um Led (pequena luz) ficará aceso no teclado.

TECLAS DE MOVIMENTAÇÃO OU DE DIRECIONAMENTO – Estas teclas servem para que você consiga movimentar-se pelo texto, para cima, para baixo e para os lados.

HOME – Esta tecla irá posicionar o cursor no início da linha.

END – Esta tecla irá posicionar o cursor no final da linha.

TAB – Esta tecla insere um espaço automaticamente determinado.

DELETE – Esta tecla irá apagar o caractere à direita do cursor.

BACKSPACE – Esta tecla irá apagar o caractere à esquerda do cursor.

ESC – Esta tecla no Word serve para cancelar comandos e fechar as caixas de diálogo ativas no momento.

SALVANDO SEU DOCUMENTO

Com o texto digitado, o usuário poderá editar, Inserir e manipular o texto da maneira que

quiser, utilizando as diversas ferramentas do Word. Mas para que este documento possa ser utilizado outras vezes, é necessário que ele seja salvo

no disco rígido (HD) de seu computador, ou em qualquer outra forma de armazenamento, como: disquete, CD, DVD, pendrive, entre outros.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 162

Deve-se gravar (salvar) seu documento dando-lhe um nome e este será gravado em forma de

arquivo, por exemplo: declaração.docx Observação - .docx é a extensão do documento. A extensão de um arquivo serve para

identificar o seu tipo, que neste caso é um arquivo de texto do Word. Versões antigas do Word utilizam a extensão .doc. Então você não conseguirá abrir um

documento de extensão .docx em versões anteriores a versão 2007. Porém, hoje já existe no mercado um aplicativo (programa executável) que faz com que essas

versões anteriores aceitem e abram arquivos de extensão .docx. Esse aplicativo você encontra em qualquer site de download, seu nome é “Microsoft Office Compatibility Pack 2007”. Basta você fazer o download para qualquer pasta em sem computador, de preferência na pasta Meus documentos, e dar um duplo clique sobre ele para executá-lo.

Quando você posiciona o mouse sobre a opção Salvar como, são exibidas do lado direito

algumas opções para salvar seu texto. Dentre estas opções você poderá salvar seu documento como um arquivo padrão, poderá salvar

como um modelo ou como versão anterior do Word e etc. Quando um documento é salvo como uma versão anterior do Word, este poderá ser aberto em

um Microsoft Word mais antigo, sendo salvo na versão .doc.

HD / Hard Disk / Disco Rígido

Disquete 3 1/2

Pendrive

CD / DVD

Clique aqui

Em seguida clique aqui

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 163

ABRINDO DOCUMENTOS EXISTENTES

Tendo salvado um documento, você poderá utilizá-lo quantas vezes quiser, podendo apenas ler

seu conteúdo como também fazer modificações. Para isso, você deverá recuperar este arquivo salvo no computador para que ele seja aberto

novamente no Word. Isso é feito utilizando a opção Abrir do botão Office.

Clicando nesta opção, será aberta a caixa de diálogo Abrir. Ela é bem parecida com a caixa

Salvar como, só que sua finalidade é mostrar os documentos salvos no computador e abrí-los na área de trabalho do Word.

Agora vamos à segunda maneira de abrir um arquivo. Word 2007 armazena uma lista de documentos que foram recentemente abertos por você. Ao

posicionar o ponteiro do mouse na opção Abrir, esta lista estará do lado direito. Para abrir o documento basta clicar em seu nome na lista de Documentos Recentes.

Clique aqui

Em seguida clique aqui

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 164

CRIANDO DOCUMENTOS A PARTIR DE MODELOS

Não é porque o Office é um pacote de escritório que você precisa usá-lo só na sua empresa ou para fazer trabalhos. O Microsoft Word possui uma vasta gama de modelos prontos para que você edite e utilize como quiser. Apesar de terem ficado realmente bons somente na versão 2007 do programa, desde versões mais antigas já havia a opção de utilizar exemplos para criar seus documentos.

Na versão 2007, entretanto, tudo é feito de uma forma fácil, pois não há a necessidade de entrar em nenhum site para isso, já que o próprio Word mostra o catálogo de modelos e baixa o escolhido diretamente do Office Online. Para acessar os exemplos, clique no botão que tem o símbolo do Office e depois na opção “Novo”.

A janela de criação de novo documento conterá todos os modelos disponíveis em cada categoria. São mais de 60 categorias ordenadas alfabeticamente, de adesivos até vale-presentes. Mas lembre-se de que é necessária uma conexão ativa com a internet para que os modelos sejam baixados. Por que comprar papéis de carta, cartões e outros papéis prontos, se você pode criar os seus, com a sua cara, diretamente no Word e imprimi-los? Ou ainda, você pode salvá-los e enviar via internet.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 165

Além da forma básica de criar um documento vista anteriormente, você poderá criar documentos a partir de modelos existentes no Word.

Estes modelos ajudam a criar cartas, agendas, calendários, convites etc. Isto tudo será criado de

maneira fácil, pois será utilizado um modelo totalmente pronto, necessitando apenas trocar nomes, endereços, entre outros.

Para criar um documento a partir de um modelo do Word 2007 basta clicar no botão Office e em

seguida clicar na opção Novo. Será aberta a janela Novo documento.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 166

Ao invés de criar um documento em branco, você deverá utilizar a lista Modelos e escolher uma

das categorias disponíveis. Nesta listas são encontrados modelos pra trabalhos domésticos, como um simples carta ou

profissionais, como memorandos, notas fiscais etc.

Você terá acesso a todas as categorias somente se estiver conectado à Internet, pois a maioria

dos modelos estão disponíveis na página da Microsoft.

FAZENDO CORREÇÕES EM SEU DOCUMENTO

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 167

AUTOCORREÇÃO Durante a digitação de um texto, você perceberá que automaticamente o Word substitui

algumas palavras digitadas incorretamente. Este recurso chama-se AutoCorreção. A AutoCorreção é uma biblioteca de palavras que o usuário costuma errar com mais frequência

durante a digitação de um texto. As palavras digitadas de forma incorreta são substituídas pelas corretas.

Pode ocorrer também de aparecer um grifo vermelho abaixo de alguma palavra, ou um grifo

verde em um trecho de texto. Caso apareça um grifo vermelho, significa que ocorreu um erro de ortografia, podendo ser:

- Uma palavra digitada incorretamente. - Uma palavra estrangeira. - Uma palavra que não faz parte do dicionário de palavras do Word. Caso apareça um grifo em verde, isto significa um erro de gramática, sendo uma frase

equivocada sou sem coerência. ORTOGRAFIA A GRAMÁTICA Para textos grandes você deverá utilizar o Verificador de Ortografia e Gramática. Esta opção fará

uma verificação completa no texto, dando sugestões para corrigir palavras e frases incorretas.

Para acessar este verificador vá até guia Revisão e clique no botão Ortografia e Gramática do

grupo de opções Revisão de Texto.

Será aberta a caixa de diálogo Verificar ortografia e gramática.

Clique aqui

Guia Revisão

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 168

NAVEGANDO ATRAVÉS DE UM DOCUMENTO

Como você já sabe, todo programa Windows é aberto em uma janela que pode ser

redimensionada no tamanho que o usuário desejar. Mas caso a janela seja redimensionada em um tamanho muito pequeno, o conteúdo da área de

trabalho onde o texto é digitado pode não ser visualizado por completo. Também pode ocorrer do documento possuir mais de uma página, não sendo possível visualizar

todas ao mesmo tempo. Para resolver este problema, você aprenderá como navegar pelo documento. Navegar em um documento significa movimentar-se pela área de trabalho destinada a digitação

do texto. Essa movimentação poderá ser feita através das teclas de movimentação do teclado ou das barras de rolagem da janela.

SELECIONANDO SEU DOCUMENTO

Seta para

cima

Seta para

baixo P

ágina anterior

Próxima página

Selecionar objeto da procura

Localizar página

Barra de rolagem vertical

Barra de rolagem horizontal

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 169

Quando você digita um texto, principalmente documentos, uma hora ou outra terá a necessidade de modificar alguma parte dele, seja trocando algum trecho do seu conteúdo ou utilizando ferramentas para deixá-lo mais profissional.

Selecionar significa marcar aquela palavra ou trecho de um texto que você irá modificar. Existem muitas formar de selecionar parte de um documento. Você poderá selecionar uma letra,

palavra, trecho, parágrafo ou todo o documento. As formas mais utilizadas de seleção são através do mouse ou do teclado.

Para aqueles que têm maior facilidade para digitar, a seleção através do teclado é uma forma de

ganhar um bom tempo durante a digitação. Mas para aqueles que têm dificuldades para digitar, a utilização do mouse é mais aconselhável.

Veja a seguir as formas de seleção através do mouse e do teclado. Mouse no texto:

Duplo-clique Seleciona a palavra clicada

Triplo-clique Seleciona o parágrafo clicado

Arrasto Seleciona os caracteres que estão sendo marcados

Alt + Arrasto Seleciona os caracteres na vertical

Mouse na margem esquerda

Clique Seleciona a linha

Duplo-clique Seleciona um parágrafo inteiro

Triplo-clique Seleciona o documento inteiro

Ctrl + clique Seleciona o documento inteiro

Obs. – O ponteiro do mouse fica como uma seta apontada à direita. Veja a seguir as formas de seleção através do teclado:

Shift + seta para direita Seleciona um caractere à direita

Shift + seta para esquerda Seleciona um caractere à esquerda

Shift + seta para cima Seleciona uma Linha acima

Shift + seta para baixo Seleciona uma linha abaixo

Shift + Ctrl + seta para direita Seleciona uma palavra à direita

Shift + Ctrl + seta para esquerda Seleciona uma palavra à esquerda

Shift + Ctrl + seta para cima Seleciona um parágrafo acima

Shift + Ctrl + Seta para baixo Seleciona um parágrafo abaixo

Shift + End Seleciona até o final da linha

Shift + Home Seleciona até o início da linha

Shift + Ctrl + End Seleciona até o final do documento

Shift + Ctrl + Home Seleciona até o início do documento

Shift + PageUp Seleciona até uma tela acima

Shift + PageDown Seleciona até uma tela abaixo

Ctrl + T Seleciona todo o texto de uma só vez

LOCALIZANDO E SUBSTITUINDO TEXTOS

Ao mesmo tempo em que necessitamos de atalhos e modos rápidos para navegar em um

documento extenso, também necessitamos de meios para localizar de forma rápida, palavras e trechos, no meio de um documento.

Page 170: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 170

Para isso, o Microsoft Office Word possui as opções Localizar, Substituir e Ir para, onde você poderá digitar uma palavra ou uma determinada seqüência de caracteres a serem localizados no documento. Já pensou em procurar uma palavra em um documento com mais de mil páginas?

Com o documento aberto, na Faixa de opções, clique na Guia Início e no grupo Edição serão

encontradas três opções: Localizar, Substituir e Selecionar.

FORMATANDO O TEXTO

Como sabemos, em qualquer trabalho, seja de um escritório ou escolar, o conteúdo do

documento é muito importante, mas a sua aparência também é fundamental. Para que seu texto tenha uma aparência melhor, você deverá formatá-lo. A formatação de um

texto consiste em modificar o tipo da letra (fonte), o seu tamanho, suas cores e etc. Obs.: Por padrão, quando o Word é iniciado em um novo documento, ele utiliza a fonte

chamada Calibri, com tamanho 11 e a cor da fonte preta. Você terá acesso às principais ferramentas de formatação na Faixa de opções, na guia Início, no

grupo Fonte. Antes de fazer qualquer tipo de formatação, deve-se selecionar o trecho texto que deseja formatar.

Grupo Edição

Page 171: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 171

Além do grupo Fonte, você também poderá utilizar a caixa Fonte para formatar o texto. Selecione novamente a frase anterior e, em seguida, clique no quadrinho no canto inferior direito do

grupo Fonte.

Feito isso, surgirá a caixa de diálogo Fonte. Onde poderão ser feitas mais algumas formatações em seu texto.

RÉGUA Outra forma de modificar o recuo do seu documento é utilizando a régua. Por padrão, a régua

não fica visível na janela do Word. Para que ela fique visível, é necessário clicar no botão Régua que fica sobre a barra de rolagem vertical.

Clique aqui

Botão Régua

Page 172: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 172

A Área de Trabalho do Word deverá ficar como na imagem a seguir, mostrando as réguas

horizontal e vertical.

TRABALHANDO COM ESTILOS

Para deixar seus documentos mais atraentes, mas tendo pouco trabalho, você poderá utilizar os

Estilos. Estilo é um conjunto de formatações que pode ser aplicado de uma só vez em um documento. Estilos de formatação são formatações gravadas dentro de um documento. Isso ajuda

bastante quando temos a mesma formatação em vários pontos do documento como, por exemplo, títulos, parágrafos, citações, etc.

A vantagem em se utilizar um estilo de formatação é a possibilidade de em qualquer

momento modificá-lo e conseguir modificar também todos os parágrafos com o mesmo estilo.

Para aplicar um estilo de formatação no Word 2007 é ainda mais simples. Primeiramente, deixe o

cursor exatamente no parágrafo que deseja aplicar o estilo. Então, na guia Início, no grupo Estilo é só clicar no estilo desejado.

Se desejar ver mais estilos, basta clicar no botão “Mais” e surgirá mais opções de Estilos para

você aplicar ao seu texto.

Régua Horizontal

Régua Vertical

Botão Régua

Page 173: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 173

MODOS DE EXIBIÇÃO

Os modos de exibição são divididos em cinco categorias e são encontrados na parte debaixo da

área de trabalho, na Barra de Status.

Estes mesmos recursos de exibição poderão ser encontrados na Faixa de opções, guia Exibição,

no grupo Modos de Exibição de documento.

Modos de exibição

Layout de Impressão: Este é o modo de exibição Padrão do Word. Ele exibe o documento da mesma forma que seria impresso no papel.

Leitura de Tela Inteira: Este modo de exibição irá otimizar o espaço na tela para uma melhor leitura de um documento.

Layout da Web: Aqui o documento será exibido como se fosse uma página da Internet.

Estrutura de Tópicos: Este modo exibe a estrutura dos documentos. Será útil quando você trabalhar com estilos e modelos em trabalhos de diagramação no final de textos.

Rascunho: Este é o modo simples de exibição que não exibirá certos recursos inseridos no texto.

Botão

Page 174: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 174

CONTROLE DE ZOOM

Através do controle de Zoom é possível aumentar a visualização do texto ou de uma imagem

para obter uma exibição mais detalhada do seu documento. Pode-se também reduzir a visualização para ver a página com um tamanho menor.

Para utilizar este recurso, na barra de Status, basta movimentar o controle deslizante para a

direita para aumentar o tamanho do zoom e para a esquerda para reduzir o tamanho do zoom.

O texto agora passa a ser visualizado com um tamanho maior. Agora ele será reduzido de outra forma, utilizando os botões Ampliar ( + ) e Reduzir ( - ) para controlar o zoom.

CONFIGURANDO PÁGINAS

Através das Configurações de página, você poderá alterar: margens, orientação e tamanho do

papel. Você encontrará estes recursos na Faixa de opções, na guia Layout de página, no grupo Configurar página.

Orientação Você poderá iniciar a configuração do seu documento pela orientação do papel. Clicando na seta

para baixo da opção Orientação, você encontrará duas opções: Retrato e Paisagem.

Clique e arraste

Grupo Configurar Página

Grupo Modos de Exibição de Documentos

Page 175: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 175

Escolhendo Retrato, o papel estará no modo padrão de visualização, na vertical (em pé). Escolhendo Paisagem, ele ficará na Horizontal (deitado).

Além das opções do grupo, você poderá fazer essas configurações utilizando a caixa Configurar

página, na guia Layout da página. Para isso, clique no quadradinho localizado no canto inferior direito do grupo Configurar Página, na guia Layout da Página.

Surgirá a caixa Configurar página com a guia Margens já selecionada. Nesta guia basta clicar

sobre a opção desejada, Retrato ou Paisagem na área Orientação.

Clique aqui

Clique aqui

Page 176: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 176

TAMANHO Depois de definir a orientação, você poderá escolher o tamanho do papel. Como existem

diversos tamanhos de papel, é necessário escolher o tamanho correto, para que na hora da impressão o documento não saia cortado.

Clicando na seta para baixo da opção Tamanho, será mostrado um menu com os tamanhos mais

utilizados. Escolha o mesmo tamanho que estiver sendo utilizado pela impressora. Agora será alterado o tamanho do papel; por padrão o Word define o tamanho do papel como

A4 (21 cm x 29,7 cm).

CONFIGURANDO AS MARGENS Você poderá também utilizar outras configurações que podem lhe ajudar na impressão do seu

documento. Uma delas é a configuração de Margens. Clicando na seta para baixo da opção Margens, serão

mostradas algumas opções para configurar as margens do seu documento. Todas as opções irão configurar as mesmas margens superior, inferior, direita e esquerda.

Page 177: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 177

Impressão de páginas

Depois de fazer todas as configurações de página, você poderá fazer a impressão do seu

documento. Para isso, deverá clicar no Botão Office e posicionar o ponteiro do mouse na opção imprimir.

Do lado direito são mostradas três opções de impressão: Imprimir, Impressão Rápida e

Visualização de Impressão.

Opção Imprimir

Page 178: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 178

Escolhendo esta opção, será aberta a caixa de diálogo Imprimir. Nesta caixa poderão ser feitas várias configurações como: número de cópias a serem impressas, quais páginas serão impressas, se deseja imprimir todas as páginas ou apenas páginas ímpares ou pares, entre outras opções.

Opção Impressão Rápida

Utilizando esta segunda opção, o documento será enviado diretamente para a impressora, sem

definir nenhuma configuração. O documento será impresso de acordo com as configurações atuais da impressora.

Opção Visualização de Impressão

Escolhendo esta terceira opção, você terá uma visualização prévia do seu documento antes de

imprimi-lo. Nesta opção será mostrada a guia Visualização de Impressão, onde você poderá fazer algumas configurações já mostradas nesta aula através de quatro grupos de opções: Imprimir, Configurar página, Zoom e Visualizar.

IMAGENS E CLIP-ART

Para deixar seus trabalhos com uma aparência mais atraente, através do Word, você poderá

inserir imagens em seus documentos.

Imagens e clip-art podem ser inseridos ou copiados em um documento de muitas fontes diferentes, incluindo baixando de um site provedor de clip-art, copiado de uma página da Web ou inserido a partir de um arquivo onde você salva as imagens.

Page 179: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 179

Também é possível alterar a maneira que uma imagem ou um clip-art é posicionado com o texto dentro de um documento.

Para inserir um Clip-art, você deverá utilizar os recursos da Faixa de opções, na guia Inserir, no

grupo Ilustrações e clicar no botão Clip-art.

Ao clicar no botão Clip-art, do lado direito da área de trabalho do Word será aberto o Painel Clip-

art.

Utilizando Formas

Além de inserir clip-arts em um documento, você poderá também incrementá-lo utilizando o

recurso Formas. Para isso, com o documento aberto, posicione o cursor do mouse onde desejar e, em seguida, clique no botão Formar da guia Inserir, no grupo Ilustrações

Grupo Ilustrações

Clique aqui

Page 180: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 180

WORDART

A WordArt é uma ferramenta para você estilizar documentos do Microsoft Office 2007,

especialmente no Word. Com esta ferramenta, você cria efeitos em palavras e frases para quebrar o visual “quadradão” de qualquer documento. É possível, por exemplo, criar textos sombreados ou espelhados.

WordArt é um recurso que permite criar textos estilizados baseados em diversos modelos. Você

poderá inserir uma WordArt através da Faixa de Opções, na guia Inserir, no grupo Texto.

TRABALHANDO COM TABELAS

Uma tabela tem a finalidade de distribuir de forma organizada as informações que devem se

encaixar num quadro, facilitando a compreensão dos dados apresentados.

Segunda-feira

Terça-feira

Quarta-feira

Quinta-feira

Sexta-feira

Hardware

Word Excel PowerPoint

Access

Secretariado

PHOTOSHOP

CORELDRAW

Dreamweaver

HTML

Vendas Digitação Introdução

Windows XP

Internet

Para criar uma tabela, deve-se utilizar na Faixa de opções, guia Inserir, o grupo Tabelas.

Clique aqui

Page 181: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 181

FORMATANDO TABELAS Após inserir e preencher uma tabela, você poderá formatá-la utilizando os vários recursos

disponíveis no Microsoft Word. Da mesma forma que foi visto em tópicos anteriores, ao selecionar uma tabela inserida em um

documento, aparecerá na Faixa de opções uma nova guia (destacada em amarelo) chamada Ferramentas de Tabela/Design/Layout.

FOLHA DE ROSTO

Uma Folha de rosto nada mais é do que uma capa. Uma capa pode ser usada para um trabalho escolar, um documento, um livro, entre outras coisas, e servirá para identificar através de imagens e títulos o conteúdo de um trabalho.

Para criar uma Folha de rosto basta clicar na guia Inserir e no grupo Páginas clicar no botão Folha

de rosto. Será exibida várias opções de folhas de rosto pra você escolher a que desejar.

Page 182: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 182

CABEÇALHO E RODAPÉ Cabeçalhos e rodapés são áreas situadas nas margens superior e inferior de cada página de um

documento e são utilizadas para incrementar seus trabalhos. Você pode inserir ou alterar textos ou gráficos em cabeçalhos e rodapés. Por exemplo, é possível

adicionar números de página, a hora e a data, uma logomarca de empresa, o título do documento ou o nome do arquivo ou do autor.

Na guia Inserir, no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique em Cabeçalho ou Rodapé. Clique no design

de cabeçalho e rodapé que desejar. O cabeçalho ou rodapé é inserido em todas as páginas do documento.

CAPITULAR

Page 183: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 183

O recurso de Capitular é utilizado principalmente em Livros, onde a primeira letra de um parágrafo é destacada das outras.

Selecione a primeira letra da primeira palavra do parágrafo, e clique na guia Inserir. No grupo

Texto, clique na seta para baixo do botão Letra Capitular e escolha a opção desejada.

SÍMBOLOS

Durante a digitação de um documento, pode haver momentos em que você necessite de outros

tipos de caracteres, que não fazem parte do seu teclado. Para isso, o Word possui o grupo Símbolos com as ferramentas Equação e Símbolo.

Os símbolos são caracteres especiais que podem representar um objeto, um valor ou uma ideia.

As letras do alfabeto são os melhores exemplos disso, pois são símbolos que representam algo seja um dado, uma informação ou uma ideia.

Mala direta

Page 184: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 184

Esta é uma poderosa ferramenta de marketing, considerada uma das mais baratas para

veiculação de produtos e serviços. É um recurso bastante útil para empresas, escritórios ou qualquer instituição que necessita

enviar cartas para promover produtos, serviços, fazer cobranças, enviar informações, etc. Pense que você é responsável mensalmente em enviar cartas de informações para uns 500 funcionários de uma empresa.

Já imaginou você ter que digitar uma carta para cada pessoa? Com este recurso, você poderá

mandar a mesma carta para todos, modificando apenas o nome e endereço dos mesmos. Você terá um Auxiliar de Mala direta para preparar e imprimir cartas modelo e etiquetas de endereçamento correspondentes em questão de minutos.

Com o recurso de mala direta, você poderá primeiramente cadastrar no próprio Word apenas os

dados individuais de todos os funcionários e logo depois, digitar apenas um modelos de declaração, para que o Word incorpore todos estes dados para cada declaração automaticamente.

Com o Word 2007 aberto, vá na guia Correspondências, depois em Iniciar Mala Direta e escolha

Assistente de Mala Direta Passo a Passo.

O assistente de mala direta irá mostrar, através do Painel de tarefas, todos os passos necessários para criar a mala direta.

Page 185: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 185

Teclas de Atalhos adicionais

Abrir Ctrl+ A Anotação Alt+Ctrl+ M Aplicar Maximizar Alt+ F10 Aplicar Restaurar Alt+ F5 Aumentar Fonte Ctrl+ ] Caixa Alta Ctrl+Shift+ K Cancelar Esc Centralizar Parágrafo Ctrl+ E Colar Ctrl+ V Copiar Ctrl+ C Desfazer Ctrl+ Z Desfazer Deslocamento Ctrl+Shift+ T Desfazer Recuo Ctrl+Shift+ M Diminuir Fonte Ctrl+Shift+ , Diminuir Fonte Ctrl+ [ Distribuir o Parágrafo Ctrl+Shift+ J Duplo Sublinhado Ctrl+Shift+ D Selecionar Início Documento Ctrl+Shift+ Home Selecionar Início Linha Shift+ Home Selecionar Linha Abaixo Shift+ Abaixo Selecionar Linha Acima Shift+ Acima Selecionar Página Abaixo Shift+ Page Down Selecionar Página Acima Shift+ Page Up Selecionar Palavra Direita Ctrl+Shift + Direita Selecionar Palavra Esquerda Ctrl+Shift + Esquerda

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 186

Selecionar Parágrafo Abaixo Ctrl+Shift + Abaixo Selecionar Parágrafo Acima Ctrl+Shift + Acima Selecionar Seleção F8 Excluir Palavra Ctrl+ Del Excluir Palavra Anterior Ctrl+ Backspace Fechar ou Sair Alt+ F4 Fim Documento Ctrl+ End Fim Selecionar Documento Ctrl+Shift+ End Fim Selecionar Linha Shift+ End Fim Janela Alt+Ctrl+ Page Down Fim Linha End Fim Linha Tabela Alt+ End Fim Linha Tabela Alt+Shift+ End Fonte Ctrl+ D Imprimir Ctrl+ P Início Documento Ctrl+ Home Início Janela Alt+Ctrl+ Page Up Início Linha Home Início Linha Tabela Alt+ Home Início Linha Tabela Alt+Shift+ Home Ir Para Ctrl+ G Itálico Ctrl+ I Justificar Parágrafo Ctrl+ J Limpar Del Localizar Ctrl+ L Maiúsculas E Minúsculas Shift+ F3 Maximizar Documentos Ctrl+ F10 Negrito Ctrl+ N Normal Alt+Ctrl+ N Novo Padrão Ctrl+ O Página Abaixo Page Down Página Acima Page Up Palavra Direita Ctrl+ Direita Palavra Esquerda Ctrl+ Esquerda Personalizar Adicionar Atalho Menu Alt+Ctrl+ = Personalizar Atalho Teclado Alt+Ctrl+ Núm + Personalizar Remover Atalho Menu Alt+Ctrl+ - Próximo Erro Ortográfico Alt+ F7 Realce Alt+Ctrl+ H Recortar Ctrl+ X Recortar Shift+ Del Refazer Ctrl+ Y Repetir F4 Salvar Ctrl+ B Salvar Como F12 Selecionar Tudo Ctrl+ T Sobrescrito Ctrl+Shift+ = Sublinhado Ctrl+ S Subscrito Ctrl+ = Substituir Ctrl+ U Título1 Alt+Shift+ 1 Título2 Alt+Shift+ 2 Título3 Alt+Shift+ 3 Título4 Alt+Shift+ 4 Título5 Alt+Shift+ 5 Título6 Alt+Shift+ 6 Título7 Alt+Shift+ 7

Page 187: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 187

Título8 Alt+Shift+ 8 Título9 Alt+Shift+ 9 Todas Maiúsculas Ctrl+Shift+ A Tudo Ctrl+Shift+ 8 Utilizar Marcador Ctrl+Shift+ L Utilizar Título1 Ctrl+Shift+ 1 Utilizar Título2 Ctrl+Shift+ 2 Utilizar Título3 Ctrl+Shift+ 3 Verificação F7 Vincular Cabeçalho Rodapé Alt+Shift+ R

MICROSOFT EXCEL 2007 O Microsoft Excel 2007 é um programa de planilha eletrônica de cálculos, em que as informações

são digitadas em pequenos quadrados chamadas de células, as células são cruzamentos de linhas verticais e linhas horizontais.

O programa Microsoft Excel 2007 é um programa voltado para construção de Tabelas simples até

as mais complexas, assim que você abre o Microsoft Excel 2007 o que você visualiza é uma folha composta de colunas e linhas formando células. As células são organizadas por Colunas e Linhas, em que cada coluna é denominada por uma letra do alfabeto e as linhas por números formando uma referência de célula. A referência de uma célula se dá por uma letra da coluna e um número de uma linha ex.: A1, B2.

O nome do arquivo provisório no Excel é chamado de Pasta, nesta pasta de trabalho você tem

disponíveis três planilhas em que cada planilha tem uma quantidade de Células, Colunas, Linhas e Páginas.

A nova versão do Excel 2007 tem uma nova interface do usuário orientada a resultados que

facilita o trabalho no Microsoft Office Excel. Os comandos e os recursos que eram normalmente colocados em barras de ferramentas e menus complexos agora estão mais fáceis de serem localizados nas guias orientadas a tarefas que contêm grupos de comandos e recursos.

Muitas das caixas de diálogo são substituídas por galerias suspensas que exibem as opções

disponíveis, e dicas descritivas ou visualizações de exemplo são fornecidas para ajudar a escolher a opção correta.

Nesta nova versão temos uma maior quantidade de linhas e colunas, isso permitir que você

explore quantidades maciças de dados nas planilhas, o Office Excel 2007 oferece suporte a 1 milhão de linhas e 16 mil colunas por planilha. Especificamente, a grade do Office Excel 2007 é de 1.048.576 linhas por 16.384 colunas totalizando a quantidade de folhas na vertical de 20.971 restando 26 linhas, na horizontal 1.638 restando 4 colunas, você multiplicando a quantidade de linhas na vertical e horizontal você terá esse total 34.350.498,00 de folhas por planilhas, esses valores eles variam dependendo do papel e da orientação da folha que você estiver usando, como o Excel por padrão

Page 188: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 188

trabalha com o tamanho do papel A4 e orientação em Retrato os cálculos foram feito nesta configuração padrão do Excel. Para aqueles que são curiosos, as colunas agora terminam em XFD, e não em IV.

ÁREA DE TRABALHO

1 - Barra de ferramentas de acesso rápido: A Barra de Ferramentas de Acesso Rápido é a pequena área na parte superior direita da Faixa de Opções. Ela contém os itens que você usa com frequência: Salvar, Desfazer e Repetir. Você pode adicionar seus comandos favoritos a ela para que estejam disponíveis não importando em que guia você esteja.

2 - Barra de Título: Exibe o nome do arquivo salvo ou a ser salvo e o nome do programa.

3 - Barra de Guias: Agora nesta nova versão a barra de menus é chamada de Guias, assim que você abre o Excel 2007 a primeira que é exibida é o Início, abaixo são exibas as duas barras de ferramentas Padrão e Formatação das versões anteriores e outras opções, esse modo de exibição é chamado de Faixa de opções.

4 - Faixa de Opções: A Faixa de Opções traz os comandos mais populares para o primeiro plano,

para que você não precise procurar em várias partes do programa por coisas que faz o tempo todo. Tem como finalidade principal de facilitar e acelerar seu trabalho. A Faixa de Opções foi completamente pesquisada e projetada a partir de experiências dos usuários, portanto esses comandos estão na posição ideal.

5 - Barra de Fórmulas: Ela é dividida em duas partes: 1 - Caixa de nome: Exibe a célula que está

selecionada. 2 - Inserir Funções: Abre uma caixa de diálogo mostrando as fórmulas mais usadas no Excel, e permite também que você escolha uma outra fórmula que não seja classificada como a mais usada.

2 3

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 189

6 - Cabeçalho de Colunas: Esta opção permite identificar a coluna em que se encontra determinada informação.

7 - Cabeçalho de Linhas: Esta opção permite identificar a linha em que se encontra

determinada informação.

8 - Barra de Rolagem Vertical e Horizontal: Permite o deslocamento da planilha para cima e para baixo e para os lados.

9 - Guias de Planilhas: Exibe três planilhas PLAN1, PLAN2, PLAN3, que podem ser renomeadas

de acordo com as informações que foram digitadas nas mesmas. 10 - Barra de Status: Esta barra exibe informações sobre o comando selecionado ou uma

operação em andamento, no centro da barra de status você tem o painel soma, onde são exibidos resultados de valores selecionados, já no lado direito da barra, temos a caixa do teclado que indica se a tecla Caps Lock, Scroll Lock, End, Num Lock estão Ativas.

11 - Botões de Exibições: Exibe três modos de visualizações que são: Normal, Layout de página

e Visualização de quebra de página.

Normal: Exibe a grade da planilha das versões anteriores.

Layout da página: Exibe a planilha por folhas, permitindo a visualização também do cabeçalho.

Visualização de quebra de página: Exibe a visualização só da tabela.

12 - Controlador de Zoom: Permite que você aumente ou diminua o tamanho da folha,

facilitando a leitura do que foi digitado na página. GUIA INÍCIO

incel

opiar R

ecortar

olar

Negrito

Itálico

Sublinhado

Fonte

Aumentar e diminuir fonte

Tamanho da Fonte

Cor da fonte

Cor de

orda

Mesclar Células

Aumentar e Diminuir

Recuo

Orientação do Texto

Quebra automática

Alinha o texto em cima

Centraliza

Alinha o texto à esquerda

Centraliza

Opções de formatação de

números

Várias opções de

formatação de células

Exclui planilha,

células, linhas e colunas.

Insere planilha,

células, linhas e colunas.

Opções de

Formatação de Tabelas,

Células e Formatação

Soma

P

Opções de

Classificação e Filtragem

Soma

P

Page 190: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 190

GUIA INSERIR

GUIA LAYOUT DE PÁGINA

Tabela

Inserir Imagem do

Arquivo

Inserir Tabela Dinâmica

Inserir Hiperlink

Caixa de Texto

Cabeçalho e Rodapé

Linha de

Assinatur

WordArt

Inserir Objeto

Símbolo

Grupo Gráficos: Para criação de diferente tipos de gráficos

SmartArt

Formas

ClipArt

Page 191: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 191

GUIA DE FÓRMULAS GUIA DADOS

OBTER DADOS EXTERNOS:

Várias opções para obtenção de dados Externos a partir de diversas fontes, tais como: Access, Web, Texto, etc.

Atualiza todos os dados obtidos de fontes externas

Organiza os Dados de forma Crescente

Organiza os Dados de forma Decrescente

Insere ou Exclui Filtros.

Oferece opções Avançadas para Classificação de Dados, tais como: Cor da Fonte, Cor da Célula, etc.

Outras opções de manipulação de sua planilha.

Page 192: Apostila basico concurso parauapebas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 192

GUIA REVISÃO

GUIA EXIBIÇÃO

Verifica a

Ortografia.

Diversas opções para proteção de planilha em uso ou da Pasta de Trabalho

Ferramentas de Pesquisa, tais como: Sinônimos e Tradução. Algumas dessas ferramentas necessitam estar conectada à Internet.

Oferece várias opções para o gerenciamento de comentários.

Diversas opções para proteção de planilha em uso ou da Pasta de Trabalho

Exibe a planilha em Modo Normal ou em Layout de Página

Abre uma nova janela

Exibe a planilha em Tela Cheia

Exibe ou cria um modo de exibição

personalizado.

Exibe as quebras de páginas na

planilha.

Exibe ou oculta a régua, Linhas de grade,

Barra de Fórmulas, Títulos e Barra de Mensagens.

Organiza todas as pastas de trabalho abertas em uma só tela.

Oferece várias opções inclusive a de aplicar Zoom a uma Seleção.

Congela painéis para que você possa sempre visualizar os títulos em planilhas grandes.

Opção para gravar ou exibir macros.

Page 193: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 193

INICIADOR DE CAIXA DE DIÁLOGO Alguns grupos da faixa de opções da guia Inicio, tem uma pequena seta para baixo em seu canto

inferior direito. Esta seta é chamada de Iniciador de Caixa de Diálogo. Se você clicar nela, verá mais opções relacionadas a esse grupo. Essas opções frequentemente aparecerão na forma de uma caixa de diálogo que você pode reconhecer a partir de uma versão anterior do Excel.

OCULTAR TEMPORARIAMENTE A FAIXA DE OPÇÕES A Faixa de Opções torna tudo no Excel 2007 agradavelmente centralizado e de fácil localização.

No entanto, às vezes não é necessário localizar coisas. Você apenas deseja trabalhar com seu documento e gostaria de mais espaço para isso. Assim, é tão fácil ocultar a Faixa de Opções temporariamente como é utilizá-la.

Para ocultar temporariamente a Faixa de Opções, mova o cursor até qualquer guia, e dê um

clique duplo sobre ela. E para exibir novamente a Faixa de Opções, basta você dar um clique duplo em qualquer guia.

CRIAR UM DOCUMENTO NOVO Para criar uma nova planilha de cálculo no Excel 2007, basta executar o programa, uma vez que o

Excel, ao iniciar, cria desde logo um documento novo, vazio. Para iniciar um documento novo, clique no botão do Office e escolha Novo. Em seguida, abre-se

uma janela de diálogo que lhe permite escolher qual o tipo de documento a criar.

Page 194: Apostila basico concurso parauapebas

AUXILIAR ADMINISTRATIVO – CONHECIMENTOS BÁSICOS – PREFEITURA DE PARAUAPEBAS

AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 194

Ao criar um documento novo por predefinição abre-se uma pasta de trabalho com três folhas de

cálculo, definidas por: Plan1, Plan2, e Plan3.

ABRIR UM DOCUMENTO JÁ EXISTENTE Para abrir um documento que já tenha sido criado, clique no botão do Office. Caso o documento

já tenha sido criado ou aberto por si recentemente, o mais certo é que exista já um atalho para ele do lado direito, na lista de Documentos Recentes.

Na opção Documentos Recentes, escolha o arquivo que pretende e clique uma vez com o botão

esquerdo do mouse que o arquivo será aberto. Caso o documento que pretende não se encontre na lista, clique em Abrir e procure-o através da

caixa de diálogo Abrir. Ao encontrar o documento pretendido, para abri-lo dê um duplo clique sobre o ícone que o representa.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 195

ABRIR MÚLTIPLOS DOCUMENTOS Além de cada pasta de trabalho ter várias planilhas, o Excel permite manter abertos mais do que

uma pasta de trabalho, depende da capacidade de memória e do processamento do seu computador. Para facilitar a visualização dos documentos abertos, deve selecionar na guia Exibição a opção

Alternar Janelas. Clique em Alternar Janelas e selecione o documento pretendido da lista de documentos abertos. Em vez de comutar o documento aberto, você pode visualizar todos os documentos ao mesmo tempo.

SALVAR UM DOCUMENTO Quando é criado um documento novo, este fica na memória do seu computador até ser gravado

no disco rígido pela primeira vez. Para guardar um documento, clique no botão Office e escolha Salvar ou pressione simultaneamente as teclas CTRL+S.

O comando Salvar limita-se a gravar o seu documento no disco, no formato e com o nome que já

lhe atribuiu. Contudo, se é a primeira vez que vai gravar o documento desde que o criou, surgirá um diálogo de gravação mais completo igual ao que surgiria caso escolhesse a opção Salvar Como e que lhe permite escolher o formato do documento a gravar, bem como o local no disco onde o pretende guardar.

Existem duas maneiras de se salvar (ou gravar) uma pasta de trabalho: Menu Arquivo, opção Salvar como: o Excel exibirá uma caixa de diálogo Salvar como, que permitirá a você escolher o Nome e o Local onde sua pasta de trabalho será gravada. Se a sua pasta de trabalho já foi gravada uma vez, e você tiver feito apenas uma alteração nela, ao acionar a opção Salvar como do menu Arquivo, o Excel exibirá novamente a caixa de diálogo Salvar como, permitindo a você escolher um novo nome e um novo local para realizar uma cópia extra de trabalho.

Mas caso você não deseje modificar o nome nem gravar uma cópia em outro local, basta

clicar no botão salvar da caixa de diálogo, surgirá uma mensagem perguntando se você quer substituir o arquivo existente, basta clicar em Sim.

Menu Arquivo e clicar na opção Salvar, ou clicar no botão Salvar da barra de ferramentas botões padrão: se você estiver salvando o arquivo pela primeira vez, o Excel também exibirá a caixa de diálogo Salvar como para que você determine o nome e o local onde a pasta será armazenada. Porém, se a sua pasta de trabalho já foi gravada uma vez, e você tiver feito apenas algumas alterações na mesma, ao clicar em uma dessas opções, o Excel irá gravar as alterações realizadas na pasta de trabalho, não havendo assim, a necessidade de exibir a caixa de diálogo Salvar como.

VISUALIZAR UM DOCUMENTO A forma simples de visualizar um documento de Excel 2007 é tanto mais importante quanto ao

contrário de um documento de texto, o mais provável é que exista uma grande quantidade de dados a exibir e que estes não estejam propriamente de acordo com o formato de uma página A4.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 196

Uma forma simples de visualizar o que pretendemos imprimir é seguir os seguintes passos: clicar no botão Office/Imprimir/Visualização de Impressão. A figura a seguir apresenta esse procedimento.

FECHAR UM DOCUMENTO Se quiser fechar o documento ativo deverá clicar no botão Office e selecionar Fechar. Caso não

tenha realizado uma operação de salvar, depois das últimas alterações, terá a oportunidade de o fazer antes de o documento ser definitivamente fechado.

PLANILHAS E CÉLULAS A planilha é o principal documento utilizado pelo Excel 2007 para armazenar e trabalhar com

informações. Uma planilha consiste de células que são organizadas em linhas e colunas. Tais linhas e colunas são utilizadas para criação de tabelas com somas, totais e outros cálculos.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 197

Uma planilha é uma grade retangular com linhas e colunas. As colunas são identificadas por letras e as linhas por números. O retângulo no cruzamento (intersecção) de uma coluna com uma linha é chamado de célula.

A célula corresponde a unidade básica da planilha, na qual é armazenada a informação. Cada

célula é referenciada por um endereço dependendo da linha e da coluna que a formarem. Por exemplo, o cruzamento da coluna C com a linha 8 resulta na célula C8.

Um endereço pode ser utilizado, por exemplo, para criar fórmulas. A célula ativa ou célula atual é aquela na qual serão digitadas os dados no momento. No Excel

2007, ela é representada por um quadrado em torno da célula. Apenas uma célula fica ativa de cada vez. RENOMEANDO PLANILHAS Para facilitar o controle de suas planilhas, o Excel 2007 oferece a várias maneiras de renomeá-

las. 1 - Na guia Início, vá até o grupo Células da faixa de opções e clique no botão Formatar, em

seguida clique na opção Renomear.

2 - Poderá fazer isso também, clicando com o botão direito do mouse sobre o nome da planilha e no menu que surgir clicar em Renomear.

INSERIR PLANILHAS Para inserir novas planilhas em seu projeto, clique na guia Início, vá até o grupo Células da faixa

de opções e clique no botão Inserir, em seguida clique na opção Inserir planilhas.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 198

Tem também a opção de ir até a Guia de Planilhas, localizada na parte inferior esquerda da tela,

e clicar na guia Inserir Planilha (Shift + F11).

TRABALHANDO COM DADOS NA PLANILHA Existem várias formas de se movimentar pelas células de uma planilha. As mais comuns são

através do mouse, clicando sobre uma célula ou utilizando as Barras de rolagem. Porém, você também pode utilizar o teclado através das teclas de movimentação.

Você também pode selecionar células clicando e arrastando o ponteiro do mouse sobre elas.

Tendo uma ou mais células selecionadas, você pode copiar ou mover o conteúdo das mesmas para outras células na planilha.

Abaixo mais alguns comandos de movimentação:

SELECIONANDO Existem vários casos de seleção:

Uma Célula: Clicar sobre a célula indicada;

Várias Células – em sequência: Basta pressionar e arrastar por sobre as células desejadas;

Várias Células – alternadas: Para a primeira célula, devemos clicar com a tecla Shift

pressionada e para as demais, basta ir clicando ou pressionando e arrastando com a tecla Ctrl pressionada;

Linha: Clicar no Cabeçalho de Linha. Para várias, pressionar e arrastar. Para alternadas

usar o Ctrl;

Colunas: Clicar no Cabeçalho de Coluna. Para várias, pressionar e arrastar. Para alternadas usar o Ctrl;

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 199

Toda Planilha: Clicar no Botão Selecionar Tudo que é o pequeno quadrado que separa a Guia de Linha da Guia de Coluna, ou usar no teclado Ctrl + T.

DIGITANDO Antes de começar a digitar devemos saber de algumas coisas:

Para digitar normalmente: Selecione a célula com um clique e digite;

Para corrigir: Você poderá usar a Barra de Fórmulas corrigindo a palavra na caixa Linha de Entrada, ou dando um clique duplo sobre a célula e corrigindo somente a parte que deseja;

Palavras repetidas: Quando digitamos alguma palavra que já existe na mesma coluna ou

linha que está sendo digitada, o Excel irá mostrar Auto-Completar esta palavra. Para aceitar, pressione a tecla Enter. Caso não pressione Esc.

INSERINDO E EXCLUINDO LINHAS E COLUNAS Imagine que, durante a digitação de uma sequência de dados, alguns dados foram esquecidos,

ficando a tabela incompleta. Os dados podem ser introduzidos posteriormente nos locais corretos, bastando para isso fazer a escolha adequada entre as opções de inserção, encontradas na Guia Início: Selecione o local adequado e clique na ferramenta Inserir, Inserir Linhas na Planilha ou Inserir Colunas na Planilha.

De modo semelhante, é possível fazer a exclusão de colunas ou linhas que tenham sido

introduzidas equivocadamente ou que não sejam mais necessárias. O comando de exclusão de linhas ou colunas pode ser encontrado na Guia Início, na ferramenta

Excluir, Excluir Linhas da Planilha ou Excluir Colunas da Planilha.

A definição de tamanho é extremamente comum para as linhas e colunas. Porém, no Microsoft

Office Excel 2007, as linhas e colunas da planilha que contêm títulos ou aquelas que contêm células de conteúdo formatado com um tipo de letra diferente podem ter a altura aumentada ou diminuída. Para alterar a altura de uma linha ou largura de uma coluna, faça o seguinte:

Aponte o mouse entre as linhas 1 e 2;

Clique e arraste para alterar a altura da linha.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 200

Para alterar a largura da coluna faça:

Aponte o mouse entre as colunas A e B;

Clique e arraste para alterar a largura da coluna.

REFERÊNCIAS RELATIVAS, ABSOLUTAS E MISTAS

REFERÊNCIAS RELATIVAS Uma referência relativa, como por exemplo, A1, indica ao Excel como encontrar outra célula a

partir da célula que contém a fórmula.

REFERÊNCIA ABSOLUTA Conforme o próprio nome diz, uma referência absoluta é utilizada quando você precisa criar uma

fórmula com uma célula fixa na planilha. Por exemplo, suponhamos que você queira calcular o desconto de 10% os valores dos produtos

contidos em uma lista, e o valor de 10% esteja na célula B3. Diante disso, será necessário fixar a célula B3 para que, quando a fórmula for copiada pra outras

células, esta referência de célula não mude. Quando você trava uma célula para que ela não seja alterada, você fez uma Referência absoluta dentro da fórmula.

Para criar uma referência absoluta dentro da fórmula, basta você pressionar a tecla F4 após

digitar a referência de célula. Tal referência irá exibir um sinal de cifrão ($) antes da referência da coluna e antes da referência da linha, conforme você pode notar abaixo:

$B$3 O sinal de cifrão ($) antes da referência da coluna e antes da referência da linha indica que

ambas estão travadas. Assim, não importa se a fórmula será copiada para baixo ou para o lado, a referência da célula B3 não será alterada dentro da fórmula.

REFERÊNCIA MISTA A Referência mista, conforme o nome diz, é quando você trava apenas a coluna ou a linha para

que não sejam alteradas quando a fórmula for copiada. Se a referência conter o sinal de cifrão ($) apenas antes da referência da coluna, isto quer dizer

que somente a referência da coluna não será alterada quando a fórmula for copiada. No entanto, a referência de linha será copiada.

Da mesma forma, se a referência conter o sinal de cifrão ($) apenas antes da referência da linha,

isto quer dizer que somente a referência da linha não será alterada quando a fórmula for copiada, mas a referência de coluna sim.

Para definir uma referência mista, basta pressionar duas vezes a tecla F4 caso você queira travar

somente a linha, ou pressione três vezes a tecla F4 para travar a coluna.

FUNÇÕES DE UMA PLANILHA Funções de uma planilha são comandos mais compactos e rápidos para se executar fórmulas.

Com elas é possível fazer operações complexas com uma única fórmula. As funções são agrupadas em categorias para facilitar a sua localização.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 201

Um engenheiro pode utilizar funções matemáticas para calcular a resistência de um material. Um

contador usará funções financeiras para elaborar o balanço de uma empresa. Entre as diversas funções, destacam-se:

Funções financeiras: Para calcular juros, rendimento de aplicações, depreciação de ativos etc. Funções matemáticas e trigonométricas: Permite calcular raiz quadrada, fatorial, seno,

tangente etc. Funções estatísticas: Para calcular a média de valores, valores máximos e mínimos de uma

lista, desvio padrão, distribuições etc. Funções lógicas: Possibilitam comparar células e apresentar valores que não podem ser

calculados com fórmulas tradicionais. A escolha de um ou outro tipo de função depende do objetivo da planilha. Por isso, o botão

Ajuda do programa de planilha é um valioso aliado. Ela contém a lista de todas as funções do programa, normalmente com exemplo.

Para introduzir uma função, o mais prático, enquanto não se familiariza com esta funcionalidade,

é selecionar a Guia Fórmulas. Selecione a célula onde pretende inserir a fórmula e depois escolha o comando Inserir Função.

Ao clicar em Inserir Função, surge uma caixa de diálogo que facilita a escolha da função

pretendida.

UTILIZANDO FÓRMULAS PARA CALCULAR

Uma Fórmula é uma equação que analisa e faz cálculos com dados em uma planilha. As fórmulas no Excel sempre são iniciadas pelo sinal de igual (=), seguido dos valores a serem calculados e dos operadores de cálculo. Veja um exemplo:

=3+5 Além de servir valores diretamente dentro de uma fórmula, você também pode utilizar

referências de célula que contém os valores desejados para realizar um cálculo. Dessa forma, o

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 202

resultado do cálculo será atualizado automaticamente quando o valor de uma das células que fazem parte da fórmula for alterado.

Uma fórmula também pode conter qualquer um dos seguintes itens: funções, referências,

operadores e constantes. As funções, que são fórmulas pré-desenvolvidas, serão estudadas posteriormente. Então, em se tratando dos outros elementos que uma fórmula pode conter, veremos a explicação de cada um.

REFERÊNCIAS Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa ao

Microsoft Excel onde procurar os valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com referências, você pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho.

Referências às células de outras pastas de trabalho são chamadas vínculos. Por padrão, o Excel usa o estilo de referência A1, que se refere a interseção da coluna com a

linha. Ou seja, a forma como as células são identificadas. OPERADORES Um sinal ou símbolo que especifica o tipo de cálculo a ser executado dentro de uma expressão. Existem operadores matemáticos, de comparação, lógicos e de referência.

CONSTANTES

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 203

Um valor que não é calculado, e que, portanto não é alterado. Uma expressão ou um valor resultante de uma expressão não é considerado uma constante.

CRIANDO UMA FÓRMULA SIMPLES Para criar uma fórmula simples como uma soma, tendo como referência os conteúdos que estão

em duas células da planilha abaixo, faça o seguinte:

Posicione-se na célula onde deseja que saia o resultado, como por exemplo, a célula C2 e

digite o sinal de igualdade.

Digite a referência da primeira célula que deseja somar. Se preferir, clique na célula que contém o primeiro dado e automaticamente a referência será incluída na fórmula.

Digite o operador matemático correto. No caso, o sinal de +.

Digite ou clique na próxima célula, como por exemplo, a célula B2 para determinar a

referência.

Antes de confirmar, sempre verifique sua fórmula para ver se está correta.

Para confirmar pressione a tecla Enter e observe o resultado.

Retornando a seleção para a célula que contém o resultado da fórmula, célula C2, observe acima

da Barra de Fórmulas que ela mostra o cálculo que foi criado para obter aquele resultado. Isso acontece pra que você diferencie uma célula onde foi digitada diretamente uma informação de uma célula onde foi criado um cálculo para se obter aquela informação.

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 204

Além disso, essa barra pode ser usada para que você EDITE a fórmula. Por exemplo, para mudar

apenas o operador matemático, alterando de soma para multiplicação: EDITANDO UMA FÓRMULA Com a seleção na célula que contém o resultado da fórmula, clique dentro da barra de

fórmula para ativar a edição.

Você pode clicar e usar as setas de movimentação do seu teclado para posicionar o ponto de inserção do lado direito do sinal de adição.

Apague o sinal e digite o operador matemático da multiplicação, que é o asterisco *.

Confirme e note que o resultado será atualizado automaticamente, de acordo com a nova operação.

Outra maneira de ativar a edição de uma fórmula é teclando F2 de seu teclado ou dando um

duplo-clique na célula que contém o resultado, e mudar os dados da fórmula diretamente dentro da célula.

Atualização automática de resultados Você pode estar se perguntando por que usar as referências das células ao invés de usar os

valores que estão dentro dela, ao criar uma fórmula. Por exemplo, no exemplo anterior, porque não criar a fórmula com a estrutura = 127 + 432.

Usar as referências das células permite que, ao alterar a informação contida em qualquer

célula envolvida no cálculo, o resultado seja automaticamente alterado. Por exemplo, ao mudar a quantidade do mês de janeiro para 250 e teclar ENTER o resultado da

fórmula também irá mudar.

Barra de Fórmulas

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 205

Isso só foi possível porque você usou o NOME da célula ao criar a fórmula, e não o número que

estava dentro dela. COPIAR FÓRMULA PARA CÉLULAS ADJACENTES Copiar uma fórmula para células vizinhas representa ganho de tempo ao trabalhar com

planilhas. Imagine, por exemplo, uma planilha que contém um maior volume de informações, onde necessita apenas de uma fórmula, mas que deveria ser repetida para cada linha ou coluna diferente. Seria uma grande perda de tempo e esforço para digitar cada fórmula.

Para isso existe a alça de preenchimento. Ela fica na parte inferior direita da caixa de seleção de uma célula, no formato de um pequeno quadrado preto.

Sua manipulação permite copiar rapidamente conteúdo de uma célula para outra, inclusive

fórmulas. TRABALHANDO COM FUNÇÕES NO EXCEL Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos,

denominados argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser usadas para executar cálculos simples ou complexos.

Uma Função funciona como um operador dentro de uma fórmula, semelhante à adição,

subtração etc. Porém, as funções são capazes de realizar cálculos mais complexos e de maneira mais simples.

As funções são compostas por duas partes básicas e começam com um sinal de igual (=), seguido

do nome da função, um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por vírgulas e um parêntese de fechamento.

NOME DA FUNÇÃO: Todas as funções que o Excel permite usar em suas células tem um nome exclusivo. Para obter uma lista das funções disponíveis, clique em uma célula e pressione SHIFT+F3.

ARGUMENTOS: Os argumentos podem ser números, texto, valores lógicos, como

VERDADEIRO ou FALSO, matrizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula. O argumento que você atribuir deve produzir um valor válido para esse argumento. Os argumentos também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções.

Um outro detalhe interessante numa função é a Dica de ferramenta Argumentos. Trata-se de

uma dica de ferramenta com a sintaxe e argumentos que é automaticamente exibida à medida que você digita a função. Por exemplo, ao começar a digitar =SE( numa célula, você verá:

Alça de preenchimento

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 206

Note que o Excel mostra a dica com a sintaxe completa da função e os argumentos que podem

ser inseridos dentro dela. Embora sejam muito úteis, vale lembrar que as dicas de ferramenta são exibidas somente para

funções internas. Para construir uma função, ou seja, inserir uma função em uma fórmula, você poderá utilizar o

botão Inserir função, encontrado na Barra de fórmulas.

CONHECENDO ALGUMAS FUNÇÕES Agora você conhecerá algumas das funções do Excel: SOMA: efetua a soma dos valores especificados. Ex.: =SOMA(B5:B11) Já vimos que fazer um somatório numa célula é muito simples. Mas para evitar de ficar inserindo

cada referência num somatório de várias células, de uma por uma, você pode aplicar a função SOMA. MÁXIMO: exibe o maior valor contido em uma lista. Ex.: =MÁXIMO(B5:B11)

Esta função busca entre as células com valores numéricos selecionadas, o valor mais alto,

retornando este resultado. MÍNIMO: exibe o menor valor contido em uma lista. Ex.: = MÍNIMO(B5:B11) Executa a ação contrária a função MÁXIMO, ou seja, retorna o menor valor dentro da faixa de

células selecionada. MÉDIA: calcula o valor médio de uma lista de valores. Ex.: =MÉDIA(B5:B11). Esta função calcula a média de uma determinada faixa de células contendo números. Para tal,

efetua o cálculo somando os conteúdos dessas células e dividindo pela quantidade de células que foram somadas.

HOJE: exibe a data atualizada. Ex.: =HOJE() Retorna um número que representa a data de hoje, no código Data-Hora do Microsoft Excel, a

fim de que seja possível realizar cálculos envolvendo esses valores. Quando a função HOJE é inserida em uma célula, o Excel formata o número como uma data.

AGORA: exibe a data e a hora atualizadas. Ex.: =AGORA()

Retorna o número de série da data e hora atual. O número de série é o código de data-hora

usado pelo Excel para cálculos de data e hora. SE: analisa uma condição, permitindo definir o retorno caso a condição seja verdadeira e

também o retorno caso a condição seja falsa. Ex.: =SE(A1>A2;”Verdadeiro””;”Falso”).

Botão Inserir função

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 207

A função lógica SE verifica uma condição que pode ser Verdadeira ou Falsa. Se a condição for verdadeira, a função retornará um valor; se for falsa, a função retornará outro valor.

A função possui três argumentos: a condição a ser verificada (chamada de “teste_lógico”), o

valor a ser retornado se a condição for verdadeira (“valor_se_verdadeiro”) e o valor a ser retornado se a condição for falsa (“valor_se_falso”), onde:

Teste_lógico: É qualquer valor ou expressão que pode ser avaliada como VERDADEIRO ou FALSO.

Valor_se_verdadeiro: É o valor fornecido se a condição verificada for VERDADEIRA. Se esse

argumento for omitido na sintaxe, a função retorna VERDADEIRO.

Valor_se_falso: É o valor fornecido se o teste_lógico for FALSO. Quando não especificado, a função retorna FALSO, caso a condição verificada tenha esse resultado.

Vejamos um exemplo de aplicação da função SE: Imagine que, no caso da planilha a seguir que mostra os totais de vendas de cada mês de todos

os vendedores, você precise determinar o tipo de prêmio que cada um receberá, de acordo com o total vendido no semestre.

Por exemplo, os vendedores que venderam um total acima de 3.000 itens, receberia como

PRÊMIO uma TV de 29 polegadas. Enquanto que aqueles que venderam abaixo deste valor, receberiam um aparelho de DVD.

Observe como aplicar a função:

Na célula onde deseja obter o resultado, digite o sinal de igualdade, o nome da função e abra o parêntese.

O primeiro passo da estrutura da função é inserir o teste lógico. No caso, seria especificar a condição para receber como prêmio a TV de 29". Esta condição é que a célula tenha um valor acima de 3.000. A célula que contém o total do vendedor é H5, e o teste seria H5>3000.

Em seguida, digite o ponto e vírgula; para separar o argumento e insira o Valor se Verdadeiro. Ou seja, qual o dado que será retornado pela função caso a condição especificada seja verídica. No caso, se o total foi acima de 3000, o valor se verdadeiro é o prêmio TV 29 polegadas.

Como a informação trata-se de um texto, você deverá inserir o argumento entre

aspas "", pois isso faz com que o Excel entenda que trata-se de um texto, e não

uma fórmula.

Digite novamente o ponto e vírgula para separar o próximo argumento, que será o Valor se Falso. No caso, se a célula do total não tem um valor maior que 3000, o

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 208

prêmio seria um DVD Player. Lembre- se que essa informação deve ser inserida entre aspas.

Quando concluir, feche o parêntese e verifique a função. Confirme se estiver tudo OK.

Depois de obter o resultado, copie a função da mesma maneira que copia fórmulas para células

adjacentes. Observe que o Excel executa automaticamente o teste lógico em cada célula do total e retorna o valor de acordo com o resultado do teste: Verdadeiro ou Falso.

INTERNET

1. Conceitos A Internet é uma rede de computadores conectados entre si e comunicando-se através do uso de protocolos de comunicação. Os protocolos mais conhecidos são http, https, pop3, smtp e imap que são utilizados para navegar e enviar correio eletrônico. A navegação dá-se na world wide web (grande teia mundial) utilizando os protocolos http e https. Este tipo de comunicação é feito clicando-se em links que levam o usuário de um arquivo a outro sem que o mesmo precise ter saber de onde vem tal arquivo. O inventor da www foi Tim Berners Lee, físico inglês que trabalhava no CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire – Conselho Europeu para Pesquisas Nucleares), na Suíça. Em 1989, Tim BernersLee apresentou sua ideia de uma nova forma de comunicação utilizando a rede de computadores existente (internet). Em 1993, o CERN liberou o novo meio de comunicação para ser utilizado por quem tivesse

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AÇÃO CURSOS – FORMAÇÃO PROFISSIONAL 209

interesse. De lá para cá, a navegação evoluiu de simples cliques em links de arquivos textos para visualização de filmes, imagens, fotos, compra, venda, jogos, entre outros.

2. Browser O browser, mais conhecido como navegador, é um aplicativo que nos permite utilizar, de maneira muito fácil, vários protocolos de comunicação entre computadores. Os navegadores mais conhecidos são: Internet Explorer, ozilla Firefox e Chrome.

3. Correio eletrônico O sistema de correio eletrônico também é composto por protocolos de comunicação, servidores de correio, clientes para leitura dos e-mails, programas de webmail, anti-spam, entre outros. Os programas de leitura de e-mail mais utilizados são o Outlook e o Mozilla Thunderbird. Com eles é possível utilizar o protocolo pop3 para receber os e-mails do servidor (deixando vazio o espaço do servidor), o protocolo smtp para enviar e-mails para outros endereços e o protocolo imap que traz para o computador uma cópia dos e-mails que estão armazenados no computador. O protocolo imap é utilizado basicamente pelos sistemas de webmail onde o usuário acessa sua correspondência eletrônica através de um navegador. Atualmente todos os programas de e-mails oferecem meios de informar se uma correspondência é spam. Desta forma, ao receber novamente um e-mail do mesmo endereço o próprio programa descarta o ou deixa o na caixa de entrada marcado como spam. A ação que será realizada dependerá da configuração feita pelo usuário.

Segurança No início da Internet, a questão de segurança não era tão importante, pois a rede era utilizada basicamente para troca de correio eletrônico entre pesquisadores universitários e para compartilhamento de impressoras entre os funcionários de uma empresa. Com o passar do tempo, muitas atividades passaram a ser executadas na rede: operações bancárias, compras, investimentos, imposto de renda. Isto fez com que o assunto ‘segurança em redes de computadores’ viesse a ser amplamente discutido entre administradores de rede, donos de empresas e usuários. Pode-se dizer que os problemas de segurança de rede são divididos nas seguintes áreas: sigilo, autenticação, não-repudiação e controle de integridade. Na área de sigilo, o objetivo é manter as informações longe de pessoas não autorizadas. A autenticação determina que você é você antes de lhe liberar informações sigilosas. A não-repudiação é referente à assinatura: de alguma forma você tem que garantir que o que foi acordado, não será modificado. Já a área de controle de integridade é responsável por certificar que uma informação recebida não foi alterada antes de chegar ao seu destinatário. Muitos problemas ocorrem por desconhecimento dos procedimentos básicos de segurança por parte dos usuários tais como senhas mal definidas, não uso de antivírus, ausência de firewall na máquina, falta de atualização da base de dados do antivírus, falta de atualização dos softwares, principalmente os de correio eletrônico e navegação, falta de atualização dos patches de segurança disponibilizados pelas empresas produtoras de software.

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1. Vírus Até 1993, os vírus de computador eram conhecidos basicamente pelas pessoas que trabalhavam com informática e a principal forma de propagação eram os disquetes de 3,5 polegadas e de 5 ¼ polegadas. Com a Internet, os vírus tornaram-se um tema global e sua propagação atingiu proporção também global, pois o modo de espalhar-se se tornou muito mais rápido e fácil. Atualmente os vírus se propagam através de downloads de arquivos contaminados, disquetes, CDs piratas, arquivos compartilhados pelas redes corporativas, arquivos anexados em mensagens de correio eletrônico. Os vírus de computador são programas desenvolvidos para alterar, nociva e clandestinamente, softwares instalados no computador. Estes programas são chamados de vírus, pois têm um comportamento semelhante ao vírus iológico: multiplicam-se, precisam de um hospedeiro, esperam o momento certo para o ataque e tentam se esconder para não serem exterminados. Estão agrupados em famílias (boot, arquivo e programa), com milhares de variantes. Todo arquivo que contém códigos executáveis (.exe, .sys, .dat, .doc, .xls, por exemplo) pode conter vírus. Os vírus sempre estão atracados dentro de um programa ou arquivo hospedeiro.

2. Tipos de vírus e suas principais características: Vírus de boot : este tipo de vírus infecta o registro mestre do sistema dos discos rígidos e / ou da área de boot dos disquetes, pois o conteúdo destas áreas é executado antes de qualquer outro software (inclusive antes dos antivírus). Assim sendo, estes são os vírus mais comuns e mais bem sucedidos. A única maneira de um computador se contaminar com este tipo de vírus, é na tentativa de dar boot através de um disquete contaminado. Vírus de Programas: são os que mais causam danos. Atacam arquivos executáveis (.exe, .com, .ovl e .dll) sobrescrevendo o código original e causando danos quase sempre irreparáveis. Para ser infectado por este vírus deve-se executar um arquivo (programa, neste caso) já infectado. Normalmente estes vírus se reproduzem até que uma determinada data ou conjunto de fatores seja alcançado para então provocar uma destruição. Vírus Polimórficos: são vírus que estão sempre em mutação para poderem passar desapercebidos pelos softwares antivírus. Essa permanente mutação tem como objetivo alterar o código do próprio vírus, dificultando a ação do antivírus, que em geral caçam os vírus através de uma assinatura digital, que sabem ser parte integrante de um dado vírus. Vírus invisíveis: tem a capacidade de, temporariamente, remover-se da memória, para escapar da ação dos programas antivírus. Vírus de Macro: é todo ou qualquer código malicioso utilizado conjuntamente com uma macro, que tem como objetivo danificar sistemas, arquivos ou informações em geral. Temos como exemplo a macro AutoOpen, do editor de textos Word, que sempre se auto-executa a cada abertura de um documento. Quando a macro é ativada, os comandos nela existentes, se copiam, em geral para a memória e em muitas vezes para o modelo global do Word, o arquivo Normal.dot. Estando neste modelo, o vírus contamina qualquer novo documento que for criado ou qualquer documento que for aberto.

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Worms (vermes) : Estes programas são projetados para replicação e possuem as seguintes características: eles se replicam, assim como os vírus; são entidades autônomas, ou seja, não necessitam se atracar a um programa ou arquivo hospedeiros; residem, circulam e se multiplicam em sistemas multitarefa; a replicação ocorre através dos links de comunicação. O primeiro worm que se tem notícia foi escrito em 1971, por Bob Thomas, com o objetivo de auxiliar o controle de tráfego aéreo, notificando os operadores quando o controle sobre um aeroplano moviase de um computador para outro. Era projetado para quando migrar de um computador para outro, apagar-se Do computador anterior. Hoax vírus (vírus de brincadeira): na verdade este tipo de vírus não é um vírus. É apenas um email,com um arquivo texto, falando sobre determinado vírus apenas com o objetivo de espalhar o terror causando pânico principalmente entre os novatos ou que não conhecem o funcionamento de um vírus. O hoax vírus mais conhecido é o Good Times.

3. Roubo de informações Spyware são arquivos ou aplicativos que são instalados em seu computador, algumas vezes sem seu consentimento ou autorização, ou mesmo depois que você aceita as “Condições de Uso”. Estes programas são automaticamente executados em background (segundo plano) quando você se conecta a Internet. Os Spyware monitoram e capturam informações das atividades dos usuários enviando as para servidores onde são armazenadas geralmente para fins comerciais. Tais informações serão posteriormente vendidas a provedores de produtos e serviços como maillings. Estes provedores utilizam-se destas informações para difundir informações na forma de spam, ou seja, enviando informações não solicitadas para seu email. Adware, semelhante aos spyware, são aplicativos instalados da mesma forma que no caso anterior, fazendo com que banners publicitários de serviços e produtos apareçam na sua telinha. Com freqüência recebemos mensagens por e-mail de destinatários desconhecidos ou de listas de correio às quais jamais nos cadastramos. Estas mensagens nos ofertando produtos, viagens turísticas e etc são resultados, em sua maioria, do trabalho efetuado pelos Adware e / ou Spyware instalados em nossas máquinas. Existem várias formas de lidar com Spyware e Adware. A mais simples é utilizar programas como o Spy Sweeper da Webroot. Este programa freeware é responsável por automaticamente detectar e remover as mais comuns formas de spyware, trojans, system monitor, keyloggers e adware. Para verificar se o computador possui algum spyware que mereça atenção, faça um scan gratuito online através do site: http://www.webroot.com/services/spyaudit_03.htm Keylogger é um tipo de spyware que captura tudo o que é digitado no teclado. Os dados capturados, normalmente informações bancárias, são enviados para um endereço que está definido no código do keylogger.

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Phishing: o usuário recebe um email, solicitando que o mesmo vá até alguma página atualizar seus dados ou dar alguma informação. Pharming: é uma evolução do phising. É um código malicioso que entra no computador através de um email ou de alguma vulnerabilidade e altera as referências de DNS1 do usuário. Desta forma, ao digitar o endereço de uma página, o usuário é direcionado para uma página falsa, muito semelhante à verdadeira, na qual digitará informações confidenciais. Isto ocorre porque no serviço de DNS do usuário é informado um endereço IP diferente do verdadeiro e então a página mostrada no navegador não é a do site verdadeiro.

5. Backdoor: Cada conexão de rede é feita por uma porta de comunicação, por onde os dados entram e saem. Existem mais de 65.000 portas de comunicação em um computador e a maioria delas é destinada a um programa em específico. Podemos citar como exemplo o serviço de correio eletrônico. Este serviço envia os e-mails através da porta 25 (SMTP – Simple Mail Transfer Protocol) e recebe os e-mails através das portas 110 (POP Post Office Protocol) ou 143 (IMAP Internet Message Access Protocol). Estas portas são constantemente vigiadas pelos programas que delas se utilizam.

Outras portas que não possuem um programa em específico para utilizá-las, ficam vulneráveis à invasões. Ou seja, alguns programas utilizam-se Destas portas não vigiadas para realizar a transferência de dados para dentro ou para fora do micro.

Para saber quais portas estão abertas e passíveis de serem utilizadas para invasão, utiliza-se um programa chamado de scanner. Este programa ataca uma máquina qualquer e testa todas as portas e serviços nelas instalados gravando as informações importantes do alvo. As portas abertas e serviços mal configurados é que servirão para o ataque. O firewall instalado na máquina também sabe quais portas estão ativas ou não.

6. Cavalo de tróia (Trojan Horse) O nome deste tipo de invasão vem do fato histórico ocorrido na Guerra de Tróia quando os gregos deram aos troianos de presente um cavalo de madeira “recheado” de soldados. Digitalmente falando, o objetivo do cavalo de tróia é de, uma vez instalado no computador hospedeiro, possibilitar que o seu dono espione as informações do usuário infectado, verificando e copiando arquivos pessoais, descobrindo senhas instaladas no sistema e em alguns casos, até mesmo fazer espionagens diretas, utilizando o microfone e a câmera de vídeo que possam estar instaladas no computador.

Os Trojans são descobertos na maioria das vezes, tanto pelos usuários iniciais quanto pelos avançados, pois a máquina apresentará alguma anomalia. O que faz o Trojan ser uma matéria polêmica é o fato de não se saber Exatamente até que ponto o sistema foi comprometido. Para que o trojan se instale na máquina é necessário que ele seja executado. Geralmente o cavalo de tróia vem anexado a um –email ou está disponível em algum lugar na Internet. O maior problema é quando o programa de email está configurado para executar automaticamente os arquivos anexados às mensagens. Neste caso, o simples fato de ler uma mensagem é suficiente para que seja executado qualquer arquivo executável que esteja anexado.

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7. Cavalo de Esparta Não é exatamente um vírus, mas um truque para pegar informações de conexão dial-up como usuário, senha e telefone de acesso. Quando o usuário disca, aparece uma tela informando que a conexão. Aparece então uma tela solicitando as informações de discagem. Era um problema muito comum de acontecer na época em que se pagava fortuna aos provedores para acessar a Internet.

8. Hacker x Cracker O termo Hacker está ligado a programadores e não ao conhecido indivíduo que invade sistemas e os destroem. Hacker é qualquer pessoa que tem como objetivo investigar a integridade e a segurança de um sistema qualquer.

Geralmente esses indivíduos são programadores que utilizam técnicas avançadas para invadir sistemas e detectar suas falhas, mas nunca destroem ou prejudicam tais sistemas.

Já o termo cracker está ligado a qualquer pessoa que usa seus conhecimentos avançados de programação com o objetivo de comprometer e prejudicar a segurança da rede. Eles usam as mesmas ferramentas que os hackers, porém de maneira irregular. Lembres-e: os crackers invadem e praticam as ações sem autorização.

9. Criptografia Criptografia é uma palavra de origem grega e significa “a arte de escrever em códigos”. Durante as guerras era utilizada para transmitir mensagens no campo de batalha. O grande problema era ter um auxiliar de criptografia capturado pelo inimigo. Caso isto acontecesse, era necessário trocar imediatamente o método de criptografia. Sem contar a quantidade de pessoas que teriam que ser imediatamente treinadas com o novo método. A partir desta situação é que surgiu o método de criptografia utilizando-se chaves. No método genérico, o criptoanalista sabe como funciona o método de criptografia sendo que, este método somente pode ser alterado depois de um longo espaço de tempo. Já a chave, pode ser trocada sempre que se sentir necessidade. Um algoritmo de criptografia é considerado muito bom quando depois de 5 anos da sua publicação, ele não foi decodificado. O grande segredo da criptografia está na chave e no tamanho, em bits, desta chave. Digamos que seu método de criptografia é enviar os dados seqüencialmente. O método é conhecido, mas a chave não. Uma chave de dois dígitos significa 100 possibilidades, e um tamanho de chave de 6 dígitos significa 1.000.000 de possibilidades. Quanto maior a chave, maior o fator de trabalho (work factor) para descobrila. Podemos então definir criptografar como sendo um método de encadeamento das ações necessárias ao cumprimento de uma tarefa, que produz uma solução para um problema através de etapas que permitem decodificar ou codificar um arquivo, de forma a impedir sua compreensão pelos que não possuem seu par de combinações.

10. Criptografia Método simétrico e assimétrico Uma informação pode ser codificada através de algum algoritmo de criptografia, de modo que, tendo conhecimento do algoritmo utilizado e da chave utilizada, é possível recuperar a informação original fazendo o percurso contrário da encriptação, a decriptação.

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Algoritmos criptográficos são funções matemáticas usadas para codificar os dados, garantindo segredo e autenticação. Devem ser conhecidos e testados. A segurança reside na chave secreta que deve ter tamanho suficiente para evitar sua descoberta por teste exaustivo. Com o aumento da capacidade computacional, podemos hoje utilizar complexos esquemas criptográficos, que antes eram impraticáveis pela demora com os quais eram codificadas pequenas informações. E, além da capacidade técnica, possuímos algumas características na criptografia moderna que a faz se subdividir em dois grandes grupos: criptografia de chave simétrica e criptografia de chave assimétrica. A criptografia de chave simétrica é a tradicional. Nela a mesma chave utilizada na codificação deve ser utilizada na decodificação. O problema óbvio dessa simetria é: como vou informar ao destinatário a chave para a decriptação de forma segura? Se encontrar um modo seguro de lhe contar a chave, eu não poderia utilizá-lo para passar a informação de uma vez? Realmente, este não é o melhor método para trocarmos nossos segredos. No entanto, a criptografia simétrica é bastante eficiente em conexões seguras na Internet onde processos computacionais trocam senhas temporárias para algumas transmissões críticas em visita a sites ditos "seguros", onde geralmente são preenchidos dados sigilosos. Neste caso se utiliza o SSL Secure Sockets Layer) que funciona à base de criptografia simétrica. Na criptografia de chave assimétrica são usadas duas chaves ligadas matematicamente; se uma é utilizada para criptografar uma mensagem, a outra chave deve ser utilizada para decriptografar. Uma das duas é mantida em segredo e é referenciada como chave privada. Essa chave privada pode ser representada como sendo a identidade do seu proprietário; logo, sua privacidade é crucial. É necessário que o emissor e o receptor da mensagem utilizem a mesma mensagem privada sem que ninguém descubra. A outra chave, denominada chave pública é disponível a todos. Qualquer pessoa pode enviar uma mensagem confidencial apenas utilizando chave pública, esta mensagem só poderá ser decriptografada com a chave privada do destinatário.

Os sistemas assimétricos geralmente não são tão eficientes computacionalmente quanto os simétricos; eles normalmente são utilizados em conjunção com sistemas simétricos para fornecer facilidades de distribuição da chave e capacidades de assinatura digital.

11. Criptografia – algumas técnicas conhecidas ROT13 : é utilizada em codificação de mensagens. Nessa técnica, a letra do alfabeto move 13 casas. Por exemplo: a letra “A” torna-se a letra “O” e assim sucessivamente. Cryp t : é um utilitário baseado numa máquina de criptografia da 2a. Guerra Mundial. O software para quebrar esse tipo de criptografia é de fácil obtenção na Internet. DES (Data Encryption Standard) : foi desenvolvida na década de 70 pela IBM sendo que o governo americano adotou como método de criptografia não oficial, porém confidencial. Utiliza a mesma chave tanto para criptografia como para descriptografia. Funciona da seguinte forma: pegam-se os dados em grupos de 64 bits e embaralha os 16 vezes de uma forma especial. Foi o primeiro código moderno a tornar-se público. Sua falha é no número de chaves pequeno (cerca de 56 letras). Uma ótima

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recomendação para a utilização de uma chave é utilizando-se uma chave composta por uma chave hexadecimal com 14 dígitos (a base hexadecimal varia do número 09 e de AF). DES Triplo: aumenta o número de chaves e codifica três vezes o dado, utilizando chaves diferentes em cada estágio da codificação tendo um efeito de 168 chaves. Alguns criptógrafos erroneamente usam a mesma chave em dois dos estágios diminuindo o efeito para 112 bits. Isso é chamado de EncodeDecodeEncode (DESEDE). O DES é um dos únicos algoritmos que tem uma

reunião de pesquisadores independentes tentando detectar um método de atacálo. Por enquanto nenhum método de ataque foi detectado.

IDEA : desenvolvido na década de 80 por Xuejia Lai e James Massey da ASCOM Tech AG da Suiça, em Zurique. O IDEA embaralha os dados em grupos de 64 bits e utiliza uma chave de 128 bits que é suficiente para resistir à maior parte dos ataques. RSA : foi criado por Ron L. Rivest, Adi Shamir e Leonard Adelman fundadores da RSA Data Security. Utiliza a criptografia de chave pública. A criação da chave no método RSA é através de fatoração de dois números primos. Um será sua chave de criptografia e outro de descriptografia. O computador, através de uma série de cálculos pode através do número primo de criptografia chegar à descriptografia dos dados. Em 1977 os criadores do RSA divulgaram numa matéria da revista Scientific American o método de criptografia juntamente com uma mensagem codificada e uma chave pública com 129 dígitos e afirmaram que a utilização de uma chave poderia ficar secreta por décadas e ficou conhecido como a tarefa RSA129 onde no decorrente ano de 1993 milhares de jovens curiosos com auxílio de poderosas máquinas e troca de dados e testes através da Internet batalharam para desvendar a chave. No ano de 1994, a famosa chave pública foi quebrada. Um segredo de muitas décadas quebrado em menos de 1 ano de tentativa. A fatoração de um código de 129 dígitos obviamente é facilmente quebrada para quem tem acesso a supercomputadores e paixão pela matemática. PrivacyEnhanced Mail (PEM) : é um dos padrões da Internet para o envio de mensagens de correio eletrônico criptografadas. Foi criada uma implementação utilizando a lógica do DES chamada de Riodan's Internet PrivacyEnhanced Mail (RIPEM) criada pelo americano Mike Riordan. Pretty Good Privacy (PGP) : criado por Phillip Zimmermann, semelhante em conceito em relação ao RIPEM, porém utilizando o método do RSA para chave pública e a lógica do IDEA. É capaz de ocultar o nome da pessoa que enviou a mensagem.

12. Assinatura Digital A assinatura digital é a versão digital da assinatura de punho em documentos físicos. A assinatura de punho é um componente que assegura que a pessoa em questão escreveu ou concordou com o documento no qual consta sua assinatura. A assinatura digital atesta que o texto original foi realmente emitido pela pessoa cuja assinatura nela consta, e que ela não foi em algum ponto adulterada intencional ou acidentalmente depois de assinada. Mais ainda, uma assinatura digital que tenha sido verificada não pode ser negada; aquele que

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assinou digitalmente a mensagem não pode dizer mais tarde que sua assinatura digital foi falsificada. Em outras palavras, assinaturas digitais habilitam "autenticação" de documentos digitais, garantindo ao destinatário de uma mensagem digital tanto a identidade do remetente quanto a integridade da mensagem. A assinatura digital não torna o documento eletrônico sigiloso, pois ele em si não é cifrado. O sigilo do documento eletrônico poderá ser resguardado mediante a cifragem da mensagem com a chave pública do destinatário, pois somente com o emprego de sua chave privada o documento poderá ser decifrado. Já a integridade e a comprovação da autoria são implementadas por meio da assinatura digital. Para tornar o documento sigiloso, o usuário A terá que codificar a mensagem utilizando sua chave secreta para depois enviála para o destinatário. Ao receber a mensagem codificada, o destinatário utilizará a chave pública de A para decodificar a mensagem.

13. Propriedades da assinatura digital 1) A assinatura é autêntica: quando um usuário usa a chave pública de A para decifrar uma mensagem, ele confirma que foi A e somente A quem enviou a mensagem; 2) A assinatura não pode ser forjada: somente A conhece sua chave secreta; 3) O documento assinado não pode ser alterado: se houver qualquer alteração no texto este não poderá ser restaurado com o uso da chave pública de A; 4) A assinatura não é reutilizável: a assinatura é uma função do documento e não pode ser transferida para outro documento; 5) A assinatura não pode ser repudiada: o usuário B não precisa de nenhuma ajuda de A para reconhecer sua assinatura e A não pode negar ter assinado o documento.

14. Certificado Digital Um Certificado Digital é um arquivo no computador que identifica o usuário. Alguns aplicativos de software utilizam esse arquivo para comprovar sua identidade para outra pessoa ou outro computador. Dois exemplos típicos são: Quando você consulta seu banco online, este tem que se certificar de que você é a pessoa que pode receber a informação sobre a conta. Como uma carteira de motorista ou um passaporte, um Certificado Digital confirma sua identidade para o banco online. Quando você envia um email importante, seu aplicativo de email pode utilizar seu Certificado Digital para assinar "digitalmente" a mensagem. Uma assinatura digital faz duas coisas: informa ao destinatário que o email é seu e indica que o email não foi adulterado entre o envio e o recebimento deste.

15. Tipos de certificados A principal diferença entre os certificados A1 e A3 é a geração e o armazenamento das chaves criptográficas. No certificado tipo A1 o par de chaves pública/privada é gerado no computador do usuário, no momento da solicitação de emissão do certificado. A chave pública será enviada para a Autoridade Certificadora (AC) com a solicitação

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de emissão do certificado, enquanto a chave privada ficará armazenada em seu computador, devendo, obrigatoriamente, ser protegida por senha de acesso. Este certificado é instalado no mesmo computador onde foi efetuada a solicitação do certificado e tem validade de 1 (um) ano.

O certificado tipo A3 oferece mais segurança, justamente porque o par de chaves é gerado em hardware específico, isto é num cartão inteligente ou token que não permite a exportação ou qualquer outro tipo de reprodução ou cópia da chave privada. Também no certificado tipo A3 a chave pública será enviada para a AC junto com a solicitação de emissão do certificado, enquanto a chave privada ficará armazenada no cartão ou token, impedindo tentativas de acesso de terceiros. Com este método, você poderá transportar a sua chave privada e o seu certificado digital de maneira segura, podendo realizar transações eletrônicas onde desejar. O certificado tipo A3 tem validade de 3 (três) anos.

16. O que é um SmartCard?

É um cartão criptográfico capaz de gerar e armazenar as chaves criptográficas que irão compor os certificados digitais. Uma vez geradas essas chaves, elas estarão totalmente protegidas, não sendo possível exportá-las para uma outra mídia nem retirá-las do smart card. Mesmo que o computador seja atacado por um vírus ou, até mesmo, por um cracker essas chaves estarão seguras e protegidas, não sendo expostas a risco de roubo ou violação. Os múltiplos níveis de proteção que compõem a solução incluindo recursos físicos e lógicos que asseguram a identificação do assinante, permitirão que a integridade e o sigilo das informações sejam protegidos e impossibilitarão o repúdio do documento em momento posterior.

17. O que é uma Leitora de SmartCard?

Uma leitora é um dispositivo projetado para conectar um cartão inteligente a um computador. A leitora se encarregará de fazer a interface com o cartão, enquanto o computador suporta e gerencia as aplicações.

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Instalar uma leitora de cartões inteligentes é um procedimento simples, que dispensa conhecimentos técnicos. Uma vez instalada, a leitora permitirá o acesso seguro a serviços na Internet já preparados para a certificação digital, como a Receita Federal e aplicações de Internet Banking.

18. O que é um Token?

O token é um hardware capaz de gerar e armazenar as chaves criptográficas que irão compor os certificados digitais. Uma vez geradas estas chaves estarão totalmente protegidas, pois não será possível exportá-las ou retirá-las do token (seu hardware criptográfico), além de protege-las de riscos como roubo ou violação. Sua instalação e utilização é simples: conecte-o a qualquer computador através de uma porta USB depois de instalar seu driver e um gerenciador criptográfico (software). Dessa forma logo que o token seja conectado será reconhecido pelo sistema operacional. São características do token, incluindo recursos físicos e lógicos: assegurar a identificação do portador (que precisa de uma senha pessoal e intransferível para utilizálo), permitir a integridade e o sigilo das informações contidas nele, proteger e armazenar essas informações (as chaves e os certificados) e impossibilitar a separação da chave criptográfica do hardware criptográfico.

19. Para que serve o eCPF?

O documento eletrônico de identidade eCPF é utilizado para garantir a autenticidade dos remetentes e destinatários de documentos e dados que trafegam pela Internet, assegurando sua inviolabilidade. O eCPF foi criado para facilitar o relacionamento entre os contribuintes brasileiros e a Secretaria da Receita FederalSRF. O eCPF pode também ser utilizado para assinar digitalmente documentos eletrônicos. A assinatura digital é um mecanismo que permite a verificação da identidade do signatário e garante que o documento não foi alterado após a assinatura.