Auxiliar de Laboratório - MAPA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA AUXILIAR DE LABORATÓRIO LÍNGUA PORTUGUESA Leitura e compreensão de textos. ............................................................................................................... 1 A significação das palavras no texto. ..........................................................................................................18 Emprego das classes de palavras. .............................................................................................................20 Pontuação. ................................................................................................................................................16 Acentuação gráfica. ...................................................................................................................................12 Ortografia. ................................................................................................................................................... 9 Fonética e fonologia. ................................................................................................................................... 8 Termos essenciais da oração. ....................................................................................................................36 RACIOCÍNIO LÓGICO Sequências Lógicas envolvendo números, letras e figuras. ......................................................................... 1 Geometria básica. ....................................................................................................................................... 9 Criptografia. ...............................................................................................................................................14 Simetria. ....................................................................................................................................................15 Conjuntos; as relações de pertinência, inclusão e igualdade; operações entre conjuntos, união, interseção e diferença. ...................................................................................................................................................23 Comparações. ...........................................................................................................................................22 Calendários. ...............................................................................................................................................15 Numeração. ...............................................................................................................................................16 Razão e proporção. Regra de Três. ...........................................................................................................17 CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA Conceitos básicos do hardware e periféricos de um microcomputador. Browsers Internet Explorer, Firefox. Ferramentas e aplicações de informática. Ambientes Windows. Correio eletrônico. ..................................... 1 Procedimento para a realização de cópia de segurança (backup). .............................................................. 6 Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organização de arquivos e métodos de acesso. Conceitos e tecnologias. Noções de Informática: Sistema operacional Windows XP e Windows 7. Microsoft Office: Word 2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007. .................................................................14 Conceitos e tecnologias relacionados à Internet e a Correio Eletrônico. Internet Explorer 8. Conceitos bási- cos de segurança da informação. ...............................................................................................................65 CONHECIMENTOS GERAIS Domínio de tópicos relevantes de diversas áreas, tais como: política, economia, sociedade, educação, tec- nologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável, segurança, artes e literatura e suas vinculações históricas, a nível regional, nacional e internacional. ....................................................Pp 1 a 33 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Química Geral e Inorgânica: ligações químicas. Ácidos e Bases. Química descritiva dos elementos repre- sentativos; conceito de solução, solvente e soluto, molaridade, conceito de pH e tampão; preparo de solu- ções e diluições. Noções básicas de segurança e primeiros socorros em um laboratório. Estequiometria e equilíbrio químico. ....................................................................................................................................... 1
Apostila para concurso do MAPA 2014 para cargo de Auxiliar de Laboratório. http://blogdomeustrem.blogspot.com.br/
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1. Auxiliar de Laboratrio - MAPA MINISTRIO DA AGRICULTURA,
PECURIA E ABASTECIMENTO MAPA AUXILIAR DE LABORATRIO LNGUA
PORTUGUESA Leitura e compreenso de textos.
...............................................................................................................
1 A significao das palavras no texto.
..........................................................................................................18
Emprego das classes de palavras.
.............................................................................................................20
Pontuao.
................................................................................................................................................16
Acentuao grfica.
...................................................................................................................................12
Ortografia.
...................................................................................................................................................
9 Fontica e fonologia.
...................................................................................................................................
8 Termos essenciais da orao.
....................................................................................................................36
RACIOCNIO LGICO Sequncias Lgicas envolvendo nmeros, letras e
figuras.
.........................................................................
1 Geometria bsica.
.......................................................................................................................................
9 Criptografia.
...............................................................................................................................................14
Simetria.
....................................................................................................................................................15
Conjuntos; as relaes de pertinncia, incluso e igualdade; operaes
entre conjuntos, unio, interseo e diferena.
...................................................................................................................................................23
Comparaes.
...........................................................................................................................................22
Calendrios.
...............................................................................................................................................15
Numerao.
...............................................................................................................................................16
Razo e proporo. Regra de Trs.
...........................................................................................................17
CONHECIMENTOS DE INFORMTICA Conceitos bsicos do hardware e
perifricos de um microcomputador. Browsers Internet Explorer,
Firefox. Ferramentas e aplicaes de informtica. Ambientes Windows.
Correio eletrnico. ..................................... 1
Procedimento para a realizao de cpia de segurana (backup).
.............................................................. 6
Microsoft Office - Word e Excel. Conceitos de organizao de arquivos
e mtodos de acesso. Conceitos e tecnologias. Noes de Informtica:
Sistema operacional Windows XP e Windows 7. Microsoft Office: Word
2007, Excel 2007, Power Point 2007 e Microsoft Outlook 2007.
.................................................................14
Conceitos e tecnologias relacionados Internet e a Correio
Eletrnico. Internet Explorer 8. Conceitos bsi- cos de segurana da
informao.
...............................................................................................................65
CONHECIMENTOS GERAIS Domnio de tpicos relevantes de diversas reas,
tais como: poltica, economia, sociedade, educao, tec- nologia,
energia, relaes internacionais, desenvolvimento sustentvel,
segurana, artes e literatura e suas vinculaes histricas, a nvel
regional, nacional e internacional.
....................................................Pp 1 a 33
CONHECIMENTOS ESPECFICOS Qumica Geral e Inorgnica: ligaes qumicas.
cidos e Bases. Qumica descritiva dos elementos repre- sentativos;
conceito de soluo, solvente e soluto, molaridade, conceito de pH e
tampo; preparo de solu- es e diluies. Noes bsicas de segurana e
primeiros socorros em um laboratrio. Estequiometria e equilbrio
qumico.
.......................................................................................................................................
1
2. Auxiliar de Laboratrio - MAPA Organizao dos servios de sade
no Brasil: Sistema nico de Sade - Princpios e diretrizes, controle
social; Indicadores de sade.
.....................................................................................................................51
Vigilncia epidemiolgica e sanitria. Legislao pertinente.
......................................................................74
Tcnicas de manuseio de materiais e equipamentos utilizados num
laboratrio. ........................................79 Medidas de
peso e volume.
........................................................................................................................83
Lei Federal n 8.027, de 12 de abril de 1990 Cdigo de tica dos
Servidores Pblicos. ...........................84
3. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo
Certa Para a Sua Realizao A PRESENTE APOSTILA NO EST VINCULADA A
EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO PBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM
COMO SUA AQUISIO NO GARANTE A INSCRIO DO CANDIDATO OU MESMO O SEU
INGRESSO NA CARREIRA PBLICA. O CONTEDO DESTA APOSTILA ALMEJA
ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORM, ISSO NO IMPEDE QUE SE
UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE
OUTROS MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA
MELHOR PREPARAO. ATUALIZAES LEGISLATIVAS, QUE NO TENHAM SIDO
COLOCADAS DISPOSIO AT A DATA DA ELABORAO DA APOSTILA, PODERO SER
ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA APOSTILAS OPO, OU NOS SITES
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ALTERAES E RETIFICAES NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A
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TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SO ELABORADAS DE ACORDO COM O
EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE,
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DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066, DENTRO DO HORRIO
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ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS PRAZOS ESTITUDOS NO CDIGO
DE DEFESA DO CONSUMIDOR. PROIBIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTA
APOSTILA, DE ACORDO COM O ARTIGO 184 DO CDIGO PENAL. APOSTILAS
OPO
4. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos A Opo
Certa Para a Sua Realizao
5. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao1 LNGUA PORTUGUESA
Leitura e compreenso de textos. A significao das palavras no texto.
Emprego das classes de palavras. Pontuao. Acentuao grfica.
Ortografia. Fontica e fonologia. Termos essenciais da orao.
COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTOS Os concursos apresentam questes
interpretativas que tm por finali- dade a identificao de um leitor
autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis
estruturais da lngua por meio da lgica, alm de necessitar de um bom
lxico internalizado. As frases produzem significados diferentes de
acordo com o contexto em que esto inseridas. Torna-se, assim,
necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que
compem o texto. Alm disso, fundamental apreender as informaes
apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele remete.
Este procedimento justifica- se por um texto ser sempre produto de
uma postura ideolgica do autor diante de uma temtica qualquer.
Denotao e Conotao Sabe-se que no h associao necessria entre
significante (expres- so grfica, palavra) e significado, por esta
ligao representar uma con- veno. baseado neste conceito de signo
lingustico (significante + signi- ficado) que se constroem as noes
de denotao e conotao. O sentido denotativo das palavras aquele
encontrado nos dicionrios, o chamado sentido verdadeiro, real. J o
uso conotativo das palavras a atribuio de um sentido figurado,
fantasioso e que, para sua compreenso, depende do contexto. Sendo
assim, estabelece-se, numa determinada construo frasal, uma nova
relao entre significante e significado. Os textos literrios
exploram bastante as construes de base conota- tiva, numa tentativa
de extrapolar o espao do texto e provocar reaes diferenciadas em
seus leitores. Ainda com base no signo lingustico, encontra-se o
conceito de polis- semia (que tem muitas significaes). Algumas
palavras, dependendo do contexto, assumem mltiplos significados,
como, por exemplo, a palavra ponto: ponto de nibus, ponto de vista,
ponto final, ponto de cruz ... Neste caso, no se est atribuindo um
sentido fantasioso palavra ponto, e sim ampliando sua significao
atravs de expresses que lhe completem e esclaream o sentido. Como
Ler e Entender Bem um Texto Basicamente, deve-se alcanar a dois
nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a
interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira cautelosa por
ser o primeiro contato com o novo texto. Desta leitura, extra-
em-se informaes sobre o contedo abordado e prepara-se o prximo nvel
de leitura. Durante a interpretao propriamente dita, cabe destacar
palavras-chave, passagens importantes, bem como usar uma palavra
para resumir a ideia central de cada pargrafo. Este tipo de
procedimento agua a memria visual, favorecendo o entendimento. No
se pode desconsiderar que, embora a interpretao seja subjetiva, h
limites. A preocupao deve ser a captao da essncia do texto, a fim
de responder s interpretaes que a banca considerou como
pertinentes. No caso de textos literrios, preciso conhecer a ligao
daquele texto com outras formas de cultura, outros textos e
manifestaes de arte da poca em que o autor viveu. Se no houver esta
viso global dos momen- tos literrios e dos escritores, a
interpretao pode ficar comprometida. Aqui no se podem dispensar as
dicas que aparecem na referncia bibliogrfica da fonte e na
identificao do autor. A ltima fase da interpretao concentra-se nas
perguntas e opes de resposta. Aqui so fundamentais marcaes de
palavras como no, exce- to, errada, respectivamente etc. que fazem
diferena na escolha adequa- da. Muitas vezes, em interpretao,
trabalha-se com o conceito do "mais adequado", isto , o que
responde melhor ao questionamento proposto. Por isso, uma resposta
pode estar certa para responder pergunta, mas no ser a adotada como
gabarito pela banca examinadora por haver uma outra alternativa
mais completa. Ainda cabe ressaltar que algumas questes apresentam
um fragmento do texto transcrito para ser a base de anlise. Nunca
deixe de retornar ao texto, mesmo que aparentemente parea ser perda
de tempo. A descontex- tualizao de palavras ou frases, certas
vezes, so tambm um recurso para instaurar a dvida no candidato.
Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido
global proposto pelo autor, desta maneira a resposta ser mais
consciente e segura. Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos
numa interpretao de texto. Para isso, devemos observar o seguinte:
01. Ler todo o texto, procurando ter uma viso geral do assunto; 02.
Se encontrar palavras desconhecidas, no interrompa a leitura, v at
o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler profundamente, ou
seja, ler o texto pelo monos umas trs vezes ou mais; 04. Ler com
perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto
tantas quantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas
ideias sobre as do autor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos,
partes) para melhor compre- enso; 08. Centralizar cada questo ao
pedao (pargrafo, parte) do texto cor- respondente; 09. Verificar,
com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidado com os
vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta,
certa, errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que
aparecem nas perguntas e que, s vezes, dificultam a entender o que
se perguntou e o que se pediu; 11. Quando duas alternativas lhe
parecem corretas, procurar a mais exata ou a mais completa; 12.
Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um fundamento de
lgica objetiva; 13. Cuidado com as questes voltadas para dados
superficiais; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro
daquela resposta, mas a opo que melhor se enquadre no sentido do
texto; 15. s vezes a etimologia ou a semelhana das palavras
denuncia a resposta; 16. Procure estabelecer quais foram as opinies
expostas pelo autor, definindo o tema e a mensagem; 17. O autor
defende ideias e voc deve perceb-las; 18. Os adjuntos adverbiais e
os predicativos do sujeito so importants- simos na interpretao do
texto. Ex.: Ele morreu de fome. de fome: adjunto adverbial de
causa, determina a causa na realizao do fato (= morte de "ele").
Ex.: Ele morreu faminto. faminto: predicativo do sujeito, o estado
em que "ele" se encontrava quando morreu.; 19. As oraes coordenadas
no tm orao principal, apenas as idei- as esto coordenadas entre si;
20. Os adjetivos ligados a um substantivo vo dar a ele maior
clareza de expresso, aumentando-lhe ou determinando-lhe o
significado. Eraldo Cunegundes ELEMENTOS CONSTITUTIVOS TEXTO
NARRATIVO As personagens: So as pessoas, ou seres, viventes ou no,
for- as naturais ou fatores ambientais, que desempenham papel no
desenrolar
6. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao2 dos fatos. Toda
narrativa tem um protagonista que a figura central, o heri ou
herona, personagem principal da histria. O personagem, pessoa ou
objeto, que se ope aos designos do prota- gonista, chama-se
antagonista, e com ele que a personagem principal contracena em
primeiro plano. As personagens secundrias, que so chamadas tambm de
compar- sas, so os figurantes de influencia menor, indireta, no
decisiva na narra- o. O narrador que est a contar a histria tambm
uma personagem, pode ser o protagonista ou uma das outras
personagens de menor impor- tncia, ou ainda uma pessoa estranha
histria. Podemos ainda, dizer que existem dois tipos fundamentais
de perso- nagem: as planas: que so definidas por um trao
caracterstico, elas no alteram seu comportamento durante o
desenrolar dos acontecimentos e tendem caricatura; as redondas: so
mais complexas tendo uma dimen- so psicolgica, muitas vezes, o
leitor fica surpreso com as suas reaes perante os acontecimentos.
Sequncia dos fatos (enredo): Enredo a sequncia dos fatos, a trama
dos acontecimentos e das aes dos personagens. No enredo po- demos
distinguir, com maior ou menor nitidez, trs ou quatro estgios
progressivos: a exposio (nem sempre ocorre), a complicao, o climax,
o desenlace ou desfecho. Na exposio o narrador situa a histria
quanto poca, o ambiente, as personagens e certas circunstncias. Nem
sempre esse estgio ocorre, na maioria das vezes, principalmente nos
textos literrios mais recentes, a histria comea a ser narrada no
meio dos acontecimentos (in mdia), ou seja, no estgio da complicao
quando ocorre e conflito, choque de inte- resses entre as
personagens. O clmax o pice da histria, quando ocorre o estgio de
maior ten- so do conflito entre as personagens centrais,
desencadeando o desfecho, ou seja, a concluso da histria com a
resoluo dos conflitos. Os fatos: So os acontecimentos de que as
personagens partici- pam. Da natureza dos acontecimentos
apresentados decorre o g- nero do texto. Por exemplo o relato de um
acontecimento cotidiano constitui uma crnica, o relato de um drama
social um romance social, e assim por diante. Em toda narrativa h
um fato central, que estabelece o carter do texto, e h os fatos
secundrios, rela- cionados ao principal. Espao: Os acontecimentos
narrados acontecem em diversos lu- gares, ou mesmo em um s lugar. O
texto narrativo precisa conter informaes sobre o espao, onde os
fatos acontecem. Muitas ve- zes, principalmente nos textos
literrios, essas informaes so extensas, fazendo aparecer textos
descritivos no interior dos textos narrativo. Tempo: Os fatos que
compem a narrativa desenvolvem-se num determinado tempo, que
consiste na identificao do momento, dia, ms, ano ou poca em que
ocorre o fato. A temporalidade sa- lienta as relaes
passado/presente/futuro do texto, essas relaes podem ser linear,
isto , seguindo a ordem cronolgica dos fatos, ou sofre inverses,
quando o narrador nos diz que antes de um fa- to que aconteceu
depois. O tempo pode ser cronolgico ou psicolgico. O cronolgico o
tempo material em que se desenrola ao, isto , aquele que medido
pela natureza ou pelo relgio. O psicolgico no mensurvel pelos
padres fixos, porque aquele que ocorre no interior da personagem,
depende da sua percepo da realidade, da durao de um dado
acontecimento no seu esprito. Narrador: observador e personagem: O
narrador, como j dis- semos, a personagem que est a contar a
histria. A posio em que se coloca o narrador para contar a histria
constitui o foco, o aspecto ou o ponto de vista da narrativa, e ele
pode ser caracteri- zado por : - viso por detrs : o narrador
conhece tudo o que diz respeito s personagens e histria, tendo uma
viso panormica dos acon- tecimentos e a narrao feita em 3a pessoa.
- viso com: o narrador personagem e ocupa o centro da narra- tiva
que feito em 1a pessoa. - viso de fora: o narrador descreve e narra
apenas o que v, aquilo que observvel exteriormente no comportamento
da per- sonagem, sem ter acesso a sua interioridade, neste caso o
narra- dor um observador e a narrativa feita em 3a pessoa. Foco
narrativo: Todo texto narrativo necessariamente tem de a- presentar
um foco narrativo, isto , o ponto de vista atravs do qual a histria
est sendo contada. Como j vimos, a narrao feita em 1a pessoa ou 3a
pessoa. Formas de apresentao da fala das personagens Como j
sabemos, nas histrias, as personagens agem e falam. H trs maneiras
de comunicar as falas das personagens. Discurso Direto: a
representao da fala das personagens atra- vs do dilogo. Exemplo: Z
Lins continuou: carnaval festa do povo. O povo dono da verdade. Vem
a polcia e comea a falar em ordem pblica. No carna- val a cidade do
povo e de ningum mais. No discurso direto frequente o uso dos verbo
de locuo ou descendi: dizer, falar, acrescentar, responder,
perguntar, mandar, replicar e etc.; e de travesses. Porm, quando as
falas das personagens so curtas ou rpidas os verbos de locuo podem
ser omitidos. Discurso Indireto: Consiste em o narrador transmitir,
com suas prprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens.
E- xemplo: Z Lins levantou um brinde: lembrou os dias triste e
passa- dos, os meus primeiros passos em liberdade, a fraternidade
que nos reunia naquele momento, a minha literatura e os me- nos
sombrios por vir. Discurso Indireto Livre: Ocorre quando a fala da
personagem se mistura fala do narrador, ou seja, ao fluxo normal da
narrao. Exemplo: Os trabalhadores passavam para os partidos,
conversando alto. Quando me viram, sem chapu, de pijama, por
aqueles lugares, deram-me bons-dias desconfiados. Talvez pensassem
que estivesse doido. Como poderia andar um homem quela hora , sem
fazer nada de cabea no tempo, um branco de ps no cho como eles? S
sendo doido mesmo. (Jos Lins do Rego) TEXTO DESCRITIVO Descrever
fazer uma representao verbal dos aspectos mais carac- tersticos de
um objeto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc. As perspectivas que
o observador tem do objeto so muito importantes, tanto na descrio
literria quanto na descrio tcnica. esta atitude que vai determinar
a ordem na enumerao dos traos caractersticos para que o leitor
possa combinar suas impresses isoladas formando uma imagem
unificada. Uma boa descrio vai apresentando o objeto
progressivamente, vari- ando as partes focalizadas e associando-as
ou interligando-as pouco a pouco. Podemos encontrar distines entre
uma descrio literria e outra tc- nica. Passaremos a falar um pouco
sobre cada uma delas: Descrio Literria: A finalidade maior da
descrio literria transmitir a impresso que a coisa vista desperta
em nossa mente atravs do sentidos. Da decorrem dois tipos de
descrio: a subje- tiva, que reflete o estado de esprito do
observador, suas prefern- cias, assim ele descreve o que quer e o
que pensa ver e no o que v realmente; j a objetiva traduz a
realidade do mundo objeti-
7. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao3 vo, fenomnico, ela
exata e dimensional. Descrio de Personagem: utilizada para
caracterizao das personagens, pela acumulao de traos fsicos e
psicolgicos, pela enumerao de seus hbitos, gestos, aptides e
temperamen- to, com a finalidade de situar personagens no contexto
cultural, so- cial e econmico . Descrio de Paisagem: Neste tipo de
descrio, geralmente o observador abrange de uma s vez a globalidade
do panorama, para depois aos poucos, em ordem de proximidade,
abranger as partes mais tpicas desse todo. Descrio do Ambiente: Ela
d os detalhes dos interiores, dos ambientes em que ocorrem as aes,
tentando dar ao leitor uma visualizao das suas particularidades, de
seus traos distintivos e tpicos. Descrio da Cena: Trata-se de uma
descrio movimentada, que se desenvolve progressivamente no tempo. a
descrio de um incndio, de uma briga, de um naufrgio. Descrio
Tcnica: Ela apresenta muitas das caractersticas ge- rais da
literatura, com a distino de que nela se utiliza um vocabu- lrio
mais preciso, salientando-se com exatido os pormenores.
predominantemente denotativa tendo como objetivo esclarecer
convencendo. Pode aplicar-se a objetos, a aparelhos ou mecanis-
mos, a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc. TEXTO
DISSERTATIVO Dissertar significa discutir, expor, interpretar
ideias. A dissertao cons- ta de uma srie de juzos a respeito de um
determinado assunto ou ques- to, e pressupe um exame critico do
assunto sobre o qual se vai escrever com clareza, coerncia e
objetividade. A dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor
tenta persuadir o leitor a respeito dos seus pontos de vista ou
simplesmente, ter como finalidade dar a conhecer ou explicar certo
modo de ver qualquer questo. A linguagem usada a referencial,
centrada na mensagem, enfatizan- do o contexto. Quanto forma, ela
pode ser tripartida em : Introduo: Em poucas linhas coloca ao
leitor os dados funda- mentais do assunto que est tratando. a
enunciao direta e ob- jetiva da definio do ponto de vista do autor.
Desenvolvimento: Constitui o corpo do texto, onde as ideias colo-
cadas na introduo sero definidas com os dados mais relevan- tes.
Todo desenvolvimento deve estruturar-se em blocos de ideias
articuladas entre si, de forma que a sucesso deles resulte num
conjunto coerente e unitrio que se encaixa na introduo e de-
sencadeia a concluso. Concluso: o fenmeno do texto, marcado pela
sntese da ideia central. Na concluso o autor refora sua opinio,
retomando a in- troduo e os fatos resumidos do desenvolvimento do
texto. Para haver maior entendimento dos procedimentos que podem
ocorrer em um dissertao, cabe fazermos a distino entre fatos,
hiptese e opinio. - Fato: o acontecimento ou coisa cuja veracidade
e reconhecida; a obra ou ao que realmente se praticou. - Hiptese: a
suposio feita acerca de uma coisa possvel ou no, e de que se tiram
diversas concluses; uma afirmao so- bre o desconhecido, feita com
base no que j conhecido. - Opinio: Opinar julgar ou inserir
expresses de aprovao ou desaprovao pessoal diante de
acontecimentos, pessoas e obje- tos descritos, um parecer
particular, um sentimento que se tem a respeito de algo. O TEXTO
ARGUMENTATIVO Um texto argumentativo tem como objetivo convencer
algum das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical,
podendo tratar qualquer tema ou assunto. constitudo por um primeiro
pargrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento
deve referir a opinio da pessoa que o escreve, com argumentos
convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve tambm
conter contra-argumentos, de forma a no permitir a meio da leitura
que o leitor os faa. Por fim, deve ser concludo com um pargrafo que
responda ao primeiro pargrafo, ou simplesmente com a ideia chave da
opinio. Geralmente apresenta uma estrutura organizada em trs
partes: a introduo, na qual apresentada a ideia principal ou tese;
o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal;
e a concluso. Os argumentos utilizados para fundamentar a tese
podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparao, dados histricos,
dados estatstico, pesquisas, causas socioeconmicas ou culturais,
depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista
defendido pelo autor tem consistncia. A concluso pode apresentar
uma possvel soluo/proposta ou uma sntese. Deve utilizar ttulo que
chame a ateno do leitor e utilizar variedade padro de lngua. A
linguagem normalmente impessoal e objetiva. O roteiro da persuaso
para o texto argumentativo: Na introduo, no desenvolvimento e na
concluso do texto argumen- tativo espera-se que o redator o leitor
de seu ponto de vista. Alguns recur- sos podem contribuir para que
a defesa da tese seja concluda com suces- so. Abaixo veremos
algumas formas de introduzir um pargrafo argumenta- tivo: Declarao
inicial: uma forma de apresentar com assertivi- dade e segurana a
tese. A aprovao das Cotas para negros vem reparar uma divida moral
e um dano social. Oferecer oportunidade igual de ingresso no Ensino
Superi- or ao negro por meio de polticas afirmativas uma forma de
admitir a diferena social marcante na sociedade e de igualar o
acesso ao mercado de trabalho. Interrogao: Cria-se com a interrogao
uma relao prxima com o leitor que, curioso, busca no texto resposta
as perguntas feitas na introduo. Por que nos orgulhamos da nossa
falta de conscincia coletiva? Por que ainda insistimos em agir como
espertos individualistas? Citao ou aluso: Esse recurso garante
defesa da tese car- ter de autoridade e confere credibilidade ao
discurso argumentativo, pois se apoia nas palavras e pensamentos de
outrem que goza de prestigio. As pessoas chegam ao ponto de uma
criana morrer e os pais no chorarem mais, trazerem a criana,
jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora. O
comentrio do fotgrafo Sebastio Salgado sobre o que presenciou na
Ruanda um chamado conscincia pbli- ca. Exemplificao: O processo
narrativo ou descritivo da exempli- ficao pode conferir argumentao
leveza a cumplicidade. Porm, deve-se tomar cuidado para que esse
recurso seja breve e no interfira no processo persuasivo. Noite de
quarta-feira nos Jardins, bairro paulistano de classe mdia.
Restaurante da moda, frequentado por jovens bem-nascidos, sofre o
se- gundo arrasto do ms. Clientes e funcionrios so assaltados e
amea- ados de morte. O cotidiano violento de So Paulo se faz
presente. Roteiro: A antecipao do que se pretende dizer pode
funcionar como encaminhamento de leitura da tese. Busca-se com essa
exposio analisar o descaso da sociedade em relao s coletas
seletivas de lixo e a incompetncia das prefeituras. Enumerao:
Contribui para que o redator analise os dados e exponha seus pontos
de vista com mais exatido. Pesquisa realizada pela Secretaria de
Estado da Sade de So Pau- lo aponta que as maiores vtimas do abuso
sexual so as crianas meno- res de 12 anos. Elas representam 43% dos
1.926 casos de violncia se- xual atendidos pelo Programa
Bem-Me-Quer, do Hospital Prola Bying- ton.
8. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao4 Causa e consequncia:
Garantem a coeso e a concatenao das ideias ao longo do pargrafo,
alm de conferir carter lgico ao pro- cesso argumentativo. No final
de maro, o Estado divulgou ndices vergonhosos do Idesp indicador
desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educao para ava- liar a
qualidade do ensino (). O pssimo resultado apenas conse- quncia de
como est baixa a qualidade do ensino pblico. As causas so vrias,
mas certamente entre elas est a falta de respeito do Estado que,
prximo do fim do 1 bimestre, ainda no enviou apostilas para al-
gumas escolas estaduais de Rio Preto. Sntese: Refora a tese
defendida, uma vez que fecha o texto com a retomada de tudo o que
foi exposto ao longo da argumentao. Recurso seguro e convincente
para arrematar o processo discursivo. Quanto a Lei Geral da Copa,
aprovou-se um texto que no o ideal, mas sustenta os requisitos da
Fifa para o evento. O aspecto mais polmico era a venda de bebidas
alcolicas nos es- tdios. A lei eliminou o veto federal, mas no
exclui que os organizadores precisem negociar a permisso em alguns
Estados, como So Paulo. Proposta: Revela autonomia critica do
produtor do texto e ga- rante mais credibilidade ao processo
argumentativo. Recolher de forma digna e justa os usurios de crack
que buscam ajuda, oferecer tratamento humano dever do Estado. No
faz sentido isolar para fora dos olhos da sociedade uma chaga que
pertence a to- dos. Mundograduado.org Modelo de
Dissertao-Argumentativa Meio-ambiente e tecnologia: no h contraste,
h soluo Uma das maiores preocupaes do sculo XXI a preservao ambi-
ental, fator que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a
sobre- vivncia humana. Contraditoriamente, esses problemas da
natureza, quan- do analisados, so equivocadamente colocados em
oposio tecnologia. O paradoxo acontece porque, de certa forma, o
avano tem um preo a se pagar. As indstrias, por exemplo, que so
costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades
exorbitantes de CO2 (carbono), respons- veis pelo prejuzo causado
Camada de Oznio e, por conseguinte, pro- blemas ambientais que
afetam a populao. Mas, se a tecnologia significa conhecimento,
nesse caso, no vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa
poca em que preservar os ecossistemas do planeta mais do que avano,
uma questo de continuidade das espcies animais e vegetais,
incluindo-se principalmente ns, humanos. As pesquisas acontecem a
todo o momento e, dessa forma, podemos consider-las parceiras na
busca por solues a essa problemti- ca. O desenvolvimento de
projetos cientficos que visem a amenizar os transtornos causados
Terra plenamente possvel e real. A era tecnol- gica precisa atuar a
servio do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em
favor de um conforto momentneo. Nessas circunstncias no existe
contraste algum, pelo contrrio, h uma relao direta que poder se
transformar na salvao do mundo. Portanto, as universidades e
instituies de pesquisas em geral preci- sam agir rapidamente na
elaborao de pacotes cientficos com vistas a combater os resultados
caticos da falta de conscientizao humana. Nada melhor do que a
cincia para direcionar formas prticas de amenizarmos a ferida que
tomou conta do nosso Planeta Azul. Nesse modelo, didaticamente,
podemos perceber a estrutura textual dissertativa assim organizada:
1 pargrafo: Introduo com apresentao da tese a ser defendi- da; Uma
das maiores preocupaes do sculo XXI a preservao ambi- ental, fator
que envolve o futuro do planeta e, consequentemente, a sobre-
vivncia humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza,
quan- do analisados, so equivocadamente colocados em oposio
tecnologia. 2 pargrafo: H o desenvolvimento da tese com fundamentos
ar- gumentativos; O paradoxo acontece porque, de certa forma, o
avano tem um preo a se pagar. As indstrias, por exemplo, que so
costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades
exorbitantes de CO2 (carbono), respon- sveis pelo prejuzo causado
Camada de Oznio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam
a populao. Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso,
no vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa poca em que
preservar os ecossistemas do planeta mais do que avano, uma questo
de continuidade das espcies animais e vegetais, incluindo-se
principalmente ns, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento
e, dessa forma, podemos consider-las parceiras na busca por solues
a essa problemti- ca. 3 pargrafo: A concluso desenvolvida com uma
proposta de interveno relacionada tese. O desenvolvimento de
projetos cientficos que visem a amenizar os transtornos causados
Terra plenamente possvel e real. A era tecnol- gica precisa atuar a
servio do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em
favor de um conforto momentneo. Nessas circunstncias no existe
contraste algum, pelo contrrio, h uma relao direta que poder se
transformar na salvao do mundo. Portanto, as universidades e
instituies de pesquisas em geral preci- sam agir rapidamente na
elaborao de pacotes cientficos com vistas a combater os resultados
caticos da falta de conscientizao humana. Nada melhor do que a
cincia para direcionar formas prticas de amenizarmos a ferida que
tomou conta do nosso Planeta Azul. Prof Francinete A ideia
principal e as secundrias Para treinarmos a redao de pequenos
pargrafos narrativos, vamos nos colocar no papel de narradores,
isto , vamos contar fatos com base na organizao das ideias. Leia o
trecho abaixo: Meu primo j havia chegado metade da perigosa ponte
de ferro quando, de repente, um trem saiu da curva, a cem metros da
ponte. Com isso, ele no teve tempo de correr para a frente ou para
trs, mas, demons- trando grande presena de esprito, agachou-se,
segurou, com as mos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado.
Como voc deve ter observado, nesse pargrafo, o narrador conta-nos
um fato acontecido com seu primo. , pois, um pargrafo narrativo.
Anali- semos, agora, o pargrafo quanto estrutura. As ideias foram
organizadas da seguinte maneira: Ideia principal: Meu primo j havia
chegado metade da perigosa ponte de ferro quando, de repente, um
trem saiu da curva, a cem metros da ponte. Ideias secundrias: Com
isso, ele no teve tempo de correr para a frente ou para trs, mas,
demonstrando grande presena de esprito, agachou-se, segurou, com as
mos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. A ideia
principal, como voc pode observar, refere-se a uma ao peri- gosa,
agravada pelo aparecimento de um trem. As ideias secundrias
complementam a ideia principal, mostrando como o primo do narrador
conseguiu sair-se da perigosa situao em que se encontrava. Os
pargrafos devem conter apenas uma ideia principal acompanhado de
ideias secundrias. Entretanto, muito comum encontrarmos, em par-
grafos pequenos, apenas a ideia principal. Veja o exemplo: O dia
amanhecera lindo na Fazenda Santo Incio. Os dois filhos do sr.
Soares, administrador da fazenda, resolveram a- proveitar o bom
tempo. Pegaram um animal, montaram e seguiram conten- tes pelos
campos, levando um farto lanche, preparado pela me. Nesse trecho, h
dois pargrafos.
9. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao5 No primeiro, s h uma
ideia desenvolvida, que corresponde ideia principal do pargrafo: O
dia amanhecera lindo na Fazenda Santo Incio. No segundo, j podemos
perceber a relao ideia principal + ideias secundrias. Observe:
Ideia principal: Os dois filhos do sr. Soares, administrador da
fazenda, resolveram a- proveitar o bom tempo. Ideia secundrias:
Pegaram um animal, montaram e seguiram contentes pelos campos,
levando um farto lanche, preparado pela me. Agora que j vimos
alguns exemplos, voc deve estar se perguntando: Afinal, de que
tamanho o pargrafo? Bem, o que podemos responder que no h como
apontar um pa- dro, no que se refere ao tamanho ou extenso do
pargrafo. H exemplos em que se veem pargrafos muito pequenos;
outros, em que so maiores e outros, ainda, muito extensos. Tambm no
h como dizer o que certo ou errado em termos da ex- tenso do
pargrafo, pois o que importante mesmo, a organizao das ideias. No
entanto, sempre til observar o que diz o dito popular nem oito, nem
oitenta. Assim como no aconselhvel escrevermos um texto, usando
apenas pargrafos muito curtos, tambm no aconselhvel empregarmos os
muito longos. Essas observaes so muito teis para quem est iniciando
os traba- lhos de redao. Com o tempo, a prtica dir quando e como
usar pargra- fos pequenos, grandes ou muito grandes. At aqui, vimos
que o pargrafo apresenta em sua estrutura, uma ideia principal e
outras secundrias. Isso no significa, no entanto, que sempre a
ideia principal aparea no incio do pargrafo. H casos em que a ideia
secundria inicia o pargrafo, sendo seguida pela ideia principal.
Veja o exemplo: As estacas da cabana tremiam fortemente, e duas ou
trs vezes, o solo estremeceu violentamente sob meus ps. Logo
percebi que se tratava de um terremoto. Observe que a ideia mais
importante est contida na frase: Logo per- cebi que se tratava de
um terremoto, que aparece no final do pargrafo. As outras frases
(ou ideias) apenas explicam ou comprovam a afirmao: as estacas
tremiam fortemente, e duas ou trs vezes, o solo estremeceu
violentamente sob meus ps e estas esto localizadas no incio do par-
grafo. Ento, a respeito da estrutura do pargrafo, conclumos que as
ideias podem organizar-se da seguinte maneira: Ideia principal +
ideias secundrias ou Ideias secundrias + ideia principal importante
frisar, tambm, que a ideia principal e as ideias se- cundrias no so
ideias diferentes e, por isso, no podem ser separadas em pargrafos
diferentes. Ao selecionarmos as ideias secundrias deve- mos
verificar as que realmente interessam ao desenvolvimento da ideia
principal e mant-las juntas no mesmo pargrafo. Com isso, estaremos
evitando e repetio de palavras e assegurando a sua clareza.
importan- te, ao termos vrias ideias secundrias, que sejam
identificadas aquelas que realmente se relacionam ideia principal.
Esse cuidado de grande valia ao se redigir pargrafos sobre qualquer
assunto. ESTRUTURAO E ARTICULAO DO TEXTO Resenha Critica de
Articulao do Texto Amanda Alves Martins Resenha Crtica do livro A
Articulao do Texto, da autora Elisa Guima- res No livro de Elisa
Guimares, A Articulao do Texto, a autora procura esclarecer as
dvidas referentes formao e compreenso de um texto e do seu
contexto. Formado por unidades coordenadas, ou seja, interligadas
entre si, o texto constitui, portanto, uma unidade comunicativa
para os membros de uma comunidade; nele, existe um conjunto de
fatores indispensveis para a sua construo, como as intenes do
falante (emissor), o jogo de ima- gens conceituais, mentais que o
emissor e destinatrio executam.(Manuel P. Ribeiro, 2004, p.397).
Somado isso, um texto no pode existir de forma nica e sozinha, pois
depende dos outros tanto sintaticamente quanto semanticamente para
que haja um entendimento e uma compreenso deste. Dentro de um
texto, as partes que o formam se integram e se expli- cam de forma
recproca. Completando o processo de formao de um texto, a autora
nos escla- rece que a economia de linguagem facilita a compreenso
dele, sendo indispensvel uma ligao entre as partes, mesmo havendo
um corte de trechos considerados no essenciais. Quando o tema a
situao comunicativa (p.7), a autora nos esclare- ce a relao texto X
contexto, onde um essencial para esclarecermos o outro,
utilizando-se de palavras que recebem diferentes significados con-
forme so inseridas em um determinado contexto; nos levando ao
entendi- mento de que no podemos considerar isoladamente os seus
conceitos e sim analis-los de acordo com o contexto semntico ao
qual est inserida. Segundo Elisa Guimares, o sentido da palavra
texto estende-se a uma enorme vastido, podendo designar um
enunciado qualquer, oral ou escrito, longo ou breve, antigo ou
moderno (p.14) e ao contrrio do que muitos podem pensar, um texto
pode ser caracterizado como um fragmen- to, uma frase, um verbo ect
e no apenas na reunio destes com mais algumas outras formas de
enunciao; procurando sempre uma objetivida- de para que a sua
compreenso seja feita de forma fcil e clara. Esta economia textual
facilita no caminho de transmisso entre o enun- ciador e o receptor
do texto que procura condensar as informaes recebi- das a fim de se
deter ao ncleo informativo (p.17), este sim, primordial a qualquer
informao. A autora tambm apresenta diversas formas de classificao
do discur- so e do texto, porm, detenhamo-nos na diviso de texto
informativo e de um texto literrio ou ficcional. Analisando um
texto, possvel percebermos que a repetio de um nome/lexema, nos
induz lembrar de fatos j abordados, estimula a nossa biblioteca
mental e a informa da importncia de tal nome, que dentro de um
contexto qualquer, ou seja que no fosse de um texto informacional,
seria apenas caracterizado como uma redundncia desnecessria. Essa
repeti- o normalmente dada atravs de sinnimos ou sinnimos perfeitos
(p.30) que permitem a permutao destes nomes durante o texto sem que
o sentido original e desejado seja modificado. Esta relao semntica
presente nos textos ocorre devido s interpre- taes feitas da
realidade pelo interlocutor, que utiliza a chamada semnti- ca
referencial (p.31) para causar esta busca mental no receptor atravs
de palavras semanticamente semelhantes que fora enunciada, porm,
existe ainda o que a autora denominou de inexistncia de sinnimo
perfeito (p.30) que so sinnimos porm quando posto em substituio um
ao outro no geram uma coerncia adequada ao entendimento. Nesta
relao de substituio por sinnimos, devemos ter cautela quando formos
usar os hipernimos (p.32), ou at mesmo a hiponmia (p.32) onde
substitui-se a parte pelo todo, pois neste emaranhado de subs-
tituies pode-se causar desajustes e o resultado final no fazer com
que a imagem mental do leitor seja ativada de forma corretamente, e
outra assimi- lao, errnea, pode ser utilizada. Seguindo ainda neste
linear das substituies, existem ainda as nomi- naes e a elipse,
onde na primeira, o sentido inicialmente expresso por
10. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao6 um verbo substitudo por
um nome, ou seja, um substantivo; e, enquanto na segunda, ou seja,
na elipse, o substituto nulo e marcado pela flexo verbal; como
podemos perceber no seguinte exemplo retirado do livro de Elisa
Guimares: Louve-se nos mineiros, em primeiro lugar, a sua presena
suave. Mil deles no causam o incmodo de dez cearenses. __No grita,
___ no empurram< ___ no seguram o brao da gente, ___ no impem
suas opinies. Para os importunos inventaram eles uma palavra
maravilhosamente definidora e que traduz bem a sua antipatia para
essa casta de gente (...) (Rachel de Queiroz. Mineiros. In: Cem
crnicas escolhidas. Rio de Janeiros, Jos Olympio, 1958, p.82). Porm
preciso especificar que para que haja a elipse o termo elptico deve
estar perfeitamente claro no contexto. Este conceito e os demais j
ditos anteriormente so primordiais para a compreenso e produo
textu- al, uma vez que contribuem para a economia de linguagem,
fator de grande valor para tais feitos. Ao abordar os conceitos de
coeso e coerncia, a autora procura pri- meiramente retomar a noo de
que a construo do texto feita atravs de referentes lingusticos
(p.38) que geram um conjunto de frases que iro constituir uma
microestrutura do texto (p.38) que se articula com a estrutu- ra
semntica geral. Porm, a dificuldade de se separar a coeso da coe-
rncia est no fato daquela est inserida nesta, formando uma linha de
raciocnio de fcil compreenso, no entanto, quando ocorre uma
incoern- cia textual, decorrente da incompatibilidade e no exatido
do que foi escrito, o leitor tambm capaz de entender devido a sua
fcil compreen- so apesar da m articulao do texto. A coerncia de um
texto no dada apenas pela boa interligao entre as suas frases, mas
tambm porque entre estas existe a influncia da coerncia textual, o
que nos ajuda a concluir que a coeso, na verdade, efeito da
coerncia. Como observamos em Nova Gramtica Aplicada da Lngua
Portuguesa de Manoel P. Ribeiro (2004, 14ed): A coeso e a coerncia
trazem a caracterstica de promover a inter- relao semntica entre os
elementos do discurso, respondendo pelo que chamamos de
conectividade textual. A coerncia diz respeito ao nexo entre os
conceitos; e a coeso, expresso desse nexo no plano lingusti- co
(VAL, Maria das Graas Costa. Redao e textualidade, 1991, p.7) No
captulo que diz respeito s noes de estrutura, Elisa Guimares, busca
ressaltar o nvel sinttico representado pelas coordenaes e subor-
dinaes que fixam relaes de equivalncia ou hierarquia respectiva-
mente. Um fato importante dentro do livro A Articulao do Texto, o
valor atribu- do s estruturas integrantes do texto, como o ttulo, o
pargrafo, as inter e intrapartes, o incio e o fim e tambm, as
superestruturas. O ttulo funciona como estratgica de articulao do
texto podendo de- sempenhar papis que resumam os seus pontos
primordiais, como tam- bm, podem ser desvendados no decorrer da
leitura do texto. Os pargrafos esquematizam o raciocnio do
escritos, como enuncia Othon Moacir Garcia: O pargrafo facilita ao
escritor a tarefa de isolar e depois ajustar con- venientemente as
ideias principais da sua composio, permitindo ao leitor
acompanhar-lhes o desenvolvimento nos seus diferentes estgios. bom
relembrar, que dentro do pargrafo encontraremos o chamado tpico
frasal, que resumir a principal ideia do pargrafo no qual esta
inserido; e tambm encontraremos, segundo a autora, dez diferentes
tipos de pargrafo, cada qual com um ponto de vista especfico. No
que diz respeito ao tpico Inicio e fim, Elisa Guimares preferiu a-
bord-los de forma mtua j que um consequncia ou decorrncia do outro;
ficando a organizao da narrativa com uma forma de estrutura clssica
e seguindo uma linha sequencial j esperada pelo leitor, onde o
incio alimenta a esperana de como vir a ser o texto, enquanto que o
fim exercer uma funo de dar um destaque maior ao fechamento do
texto, o que tambm, alimenta a imaginao tanto do leito, quanto do
prprio autor. No geral, o que diz respeito ao livro A Articulao do
Texto de Elisa Guimares, ele nos trs um grande nmero de informaes e
novos concei- tos em relao produo e compreenso textual, no entanto,
essa grande leva de informaes muitas vezes se tornam confusas e
acabam por des- prenderem-se uma das outras, quebrando a
linearidade de todo o texto e dificultando o entendimento terico. A
REFERENCIAO / OS REFERENTES / COERNCIA E COESO A fala e tambm o
texto escrito constituem-se no apenas numa se- quncia de palavras
ou de frases. A sucesso de coisas ditas ou escritas forma uma
cadeia que vai muito alm da simples sequencialidade: h um
entrelaamento significativo que aproxima as partes formadoras do
texto falado ou escrito. Os mecanismos lingusticos que estabelecem
a conectivi- dade e a retomada e garantem a coeso so os referentes
textuais. Cada uma das coisas ditas estabelece relaes de sentido e
significado tanto com os elementos que a antecedem como com os que
a sucedem, constru- indo uma cadeia textual significativa. Essa
coeso, que d unidade ao texto, vai sendo construda e se evidencia
pelo emprego de diferentes procedimentos, tanto no campo do lxico,
como no da gramtica. (No esqueamos que, num texto, no existem ou no
deveriam existir elemen- tos dispensveis. Os elementos
constitutivos vo construindo o texto, e so as articulaes entre
vocbulos, entre as partes de uma orao, entre as oraes e entre os
pargrafos que determinam a referenciao, os contatos e conexes e
estabelecem sentido ao todo.) Ateno especial concentram os
procedimentos que garantem ao texto coeso e coerncia. So esses
procedimentos que desenvolvem a din- mica articuladora e garantem a
progresso textual. A coeso a manifestao lingustica da coerncia e se
realiza nas relaes entre elementos sucessivos (artigos, pronomes
adjetivos, adjetivos em relao aos substantivos; formas verbais em
relao aos sujeitos; tempos verbais nas relaes espao-temporais
constitutivas do texto etc.), na organizao de perodos, de
pargrafos, das partes do todo, como formadoras de uma cadeia de
sentido capaz de apresentar e desenvolver um tema ou as unidades de
um texto. Construda com os mecanismos gramaticais e lexicais,
confere unidade formal ao texto. 1. Considere-se, inicialmente, a
coeso apoiada no lxico. Ela pode dar-se pela reiterao, pela
substituio e pela associao. garantida com o emprego de: enlaces
semnticos de frases por meio da repetio. A mensa- gem-tema do texto
apoiada na conexo de elementos lxicos su- cessivos pode dar-se por
simples iterao (repetio). Cabe, nesse caso, fazer-se a diferenciao
entre a simples redundncia resul- tado da pobreza de vocabulrio e o
emprego de repeties como recurso estilstico, com inteno
articulatria. Ex.: As contas do patro eram diferentes, arranjadas a
tinta e contra o vaqueiro, mas Fabiano sabia que elas estavam
erradas e o patro queria engan- lo.Enganava. Vidas secas, p. 143);
substituio lxica, que se d tanto pelo emprego de sinnimos como de
palavras quase sinnimas. Considerem-se aqui alm das palavras
sinnimas, aquelas resultantes de famlias ideolgi- cas e do campo
associativo, como, por exemplo, esvoaar, revoar, voar; hipnimos
(relaes de um termo especfico com um termo de sentido geral, ex.:
gato, felino) e hipernimos (relaes de um termo de sentido mais
amplo com outros de sentido mais especfi- co, ex.: felino, gato);
nominalizaes (quando um fato, uma ocorrncia, aparece em forma de
verbo e, mais adiante, reaparece como substantivo, ex.: consertar,
o conserto; viajar, a viagem). preciso distinguir-se en- tre
nominalizao estrita e. generalizaes (ex.: o co < o animal) e
especificaes (ex.: planta > rvore > palmeira); substitutos
universais (ex.: Joo trabalha muito. Tambm o fao. O verbo fazer em
substituio ao verbo trabalhar); enunciados que estabelecem a
recapitulao da ideia global. Ex.: O curral deserto, o chiqueiro das
cabras arruinado e tambm deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo
anunciava abandono (Vidas Secas, p.11). Esse enunciado chamado de
anfora con-
11. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao7 ceptual. Todo um
enunciado anterior e a ideia global que ele refere so retomados por
outro enunciado que os resume e/ou interpreta. Com esse recurso,
evitam-se as repeties e faz-se o discurso a- vanar, mantendo-se sua
unidade. 2. A coeso apoiada na gramtica d-se no uso de: certos
pronomes (pessoais, adjetivos ou substantivos). Destacam- se aqui
os pronomes pessoais de terceira pessoa, empregados como
substitutos de elementos anteriormente presentes no texto,
diferentemente dos pronomes de 1 e 2 pessoa que se referem pessoa
que fala e com quem esta fala. certos advrbios e expresses
adverbiais; artigos; conjunes; numerais; elipses. A elipse se
justifica quando, ao remeter a um enunciado anterior, a palavra
elidida facilmente identificvel (Ex.: O jovem recolheu-se cedo. ...
Sabia que ia necessitar de todas as suas for- as. O termo o jovem
deixa de ser repetido e, assim, estabelece a relao entre as duas
oraes.). a prpria ausncia do termo que marca a inter-relao. A
identificao pode dar-se com o prprio enunciado, como no exemplo
anterior, ou com elementos extraver- bais, exteriores ao enunciado.
Vejam-se os avisos em lugares p- blicos (ex.: Perigo!) e as frases
exclamativas, que remetem a uma situao no-verbal. Nesse caso, a
articulao se d entre texto e contexto (extratextual); as
concordncias; a correlao entre os tempos verbais. Os diticos
exercem, por excelncia, essa funo de progresso textu- al, dada sua
caracterstica: so elementos que no significam, apenas indicam,
remetem aos componentes da situao comunicativa. J os com- ponentes
concentram em si a significao. Referem os participantes do ato de
comunicao, o momento e o lugar da enunciao. Elisa Guimares ensina a
respeito dos diticos: Os pronomes pessoais e as desinncias verbais
indicam os participan- tes do ato do discurso. Os pronomes
demonstrativos, certas locues prepositivas e adverbiais, bem como
os advrbios de tempo, referenciam o momento da enunciao, podendo
indicar simultaneidade, anterioridade ou posterioridade. Assim:
este, agora, hoje, neste momento (presente); ulti- mamente,
recentemente, ontem, h alguns dias, antes de (pretrito); de agora
em diante, no prximo ano, depois de (futuro). Maria da Graa Costa
Val lembra que esses recursos expressam rela- es no s entre os
elementos no interior de uma frase, mas tambm entre frases e
sequncias de frases dentro de um texto. No s a coeso explcita
possibilita a compreenso de um texto. Mui- tas vezes a comunicao se
faz por meio de uma coeso implcita, apoia- da no conhecimento mtuo
anterior que os participantes do processo comunicativo tm da lngua.
A ligao lgica das ideias Uma das caractersticas do texto a
organizao sequencial dos ele- mentos lingusticos que o compem, isto
, as relaes de sentido que se estabelecem entre as frases e os
pargrafos que compem um texto, fazendo com que a interpretao de um
elemento lingustico qualquer seja dependente da de outro(s). Os
principais fatores que determinam esse encadeamento lgico so: a
articulao, a referncia, a substituio voca- bular e a elipse.
ARTICULAO Os articuladores (tambm chamados nexos ou conectores) so
conjun- es, advrbios e preposies responsveis pela ligao entre si
dos fatos denotados num texto, Eles exprimem os diferentes tipos de
interdependn- cia de sentido das frases no processo de
sequencializao textual. As ideias ou proposies podem se relacionar
indicando causa, consequncia, finalidade, etc. Ingressei na
Faculdade a fim de ascender socialmente. Ingressei na Faculdade
porque pretendo ser bilogo. Ingressei na Faculdade depois de ter-me
casado. possvel observar que os articuladores relacionam os
argumentos di- ferentemente. Podemos, inclusive, agrup-los,
conforme a relao que estabelecem. Relaes de: adio: os conectores
articula sequencialmente frases cujos contedos se adicionam a favor
de uma mesma concluso: e, tambm, no s...como tambm, tanto...como,
alm de, alm disso, ainda, nem. Na maioria dos casos, as frases
somadas no so permutveis, isto , a ordem em que ocorrem os fatos
descritos deve ser respeitada. Ele entrou, dirigiu-se escrivaninha
e sentou-se. alternncia: os contedos alternativos das frases so
articulados por conectores como ou, ora...ora, seja...seja. O
articulador ou pode expres- sar incluso ou excluso. Ele no sabe se
conclui o curso ou abandona a Faculdade. oposio: os conectores
articulam sequencialmente frases cujos con- tedos se opem. So
articuladores de oposio: mas, porm, todavia, entretanto, no
entanto, no obstante, embora, apesar de (que), ainda que, se bem
que, mesmo que, etc. O candidato foi aprovado, mas no fez a
matrcula. condicionalidade: essa relao expressa pela combinao de
duas proposies: uma introduzida pelo articulador se ou caso e outra
por ento (consequente), que pode vir implcito. Estabelece-se uma
relao entre o antecedente e o consequente, isto , sendo o
antecedente verdadeiro ou possvel, o consequente tambm o ser. Na
relao de condicionalidade, estabelece-se, muitas vezes, uma condio
hipottica, isto ,, cria-se na proposio introduzida pelo articula-
dor se/caso uma hiptese que condicionar o que ser dito na proposio
seguinte. Em geral, a proposio situa-se num tempo futuro. Caso
tenha frias, (ento) viajarei para Buenos Aires. causalidade:
expressa pela combinao de duas proposies, uma das quais encerra a
causa que acarreta a consequncia expressa na outra. Tal relao pode
ser veiculada de diferentes formas: Passei no vestibular porque
estudei muito visto que j que uma vez que _________________
_____________________ consequncia causa Estudei tanto que passei no
vestibular. Estudei muito por isso passei no vestibular
_________________ ____________________ causa consequncia Como
estudei passei no vestibular Por ter estudado muito passei no
vestibular ___________________ ___________________ causa
consequncia finalidade: uma das proposies do perodo explicita o(s)
meio(s) para se atingir determinado fim expresso na outra. Os
articuladores principais so: para, afim de, para que. Utilizo o
automvel a fim de facilitar minha vida. conformidade: essa relao
expressa-se por meio de duas proposi- es, em que se mostra a
conformidade de contedo de uma delas em relao a algo afirmado na
outra.
12. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao8 O aluno realizou a
prova conforme o professor solicitara. segundo consoante como de
acordo com a solicitao... temporalidade: a relao por meio da qual
se localizam no tempo aes, eventos ou estados de coisas do mundo
real, expressas por meio de duas proposies. Quando Mal Logo que
terminei o colgio, matriculei-me aqui. Assim que Depois que No
momento em que Nem bem a) concomitncia de fatos: Enquanto todos se
divertiam, ele estu- dava com afinco. Existe aqui uma
simultaneidade entre os fatos descritos em cada uma das proposies.
b) um tempo progressivo: proporo que os alunos terminavam a prova,
iam se retirando. bar enchia de frequentadores medida que a noite
caa. Concluso: um enunciado introduzido por articuladores como
portan- to, logo, pois, ento, por conseguinte, estabelece uma
concluso em relao a algo dito no enunciado anterior: Assistiu a
todas as aulas e realizou com xito todos os exerccios. Por- tanto
tem condies de se sair bem na prova. importante salientar que os
articuladores conclusivos no se limitam a articular frases. Eles
podem articular pargrafos, captulos. Comparao: estabelecida por
articuladores : tanto (to)...como, tanto (tal)...como, to
...quanto, mais ....(do) que, menos ....(do) que, assim como. Ele
to competente quanto Alberto. Explicao ou justificativa: os
articuladores do tipo pois, que, por- que introduzem uma
justificativa ou explicao a algo j anteriormente referido. No se
preocupe que eu voltarei pois porque As pausas Os articuladores so,
muitas vezes, substitudos por pausas (marca- das por dois pontos,
vrgula, ponto final na escrita). Que podem assinalar tipos de
relaes diferentes. Compramos tudo pela manh: tarde pretendemos
viajar. (causalida- de) No fique triste. As coisas se resolvero.
(justificativa) Ela estava bastante tranquila eu tinha os nervos
flor da pele. ( oposi- o) No estive presente cerimnia. No posso
descrev-la. (concluso) http://www.seaac.com.br/ A anlise de
expresses referenciais fundamental na interpretao do discurso. A
identificao de expresses correferentes importante em diversas
aplicaes de Processamento da Linguagem Natural. Expresses
referenciais podem ser usadas para introduzir entidades em um
discurso ou podem fazer referncia a entidades j mencionadas,podendo
fazer uso de reduo lexical. Interpretar e produzir textos de
qualidade so tarefas muito importantes na formao do aluno. Para
realiz-las de modo satisfatrio, essencial saber identificar e
utilizar os operadores sequenciais e argumentativos do discurso. A
linguagem um ato intencional, o indivduo faz escolhas quan- do se
pronuncia oralmente ou quando escreve. Para dar suporte a essas
escolhas, de modo a fazer com que suas opinies sejam aceitas ou
respei- tadas, fundamental lanar mo dos operadores que estabelecem
ligaes (espcies de costuras) entre os diferentes elementos do
discurso. FONTICA E FONOLOGIA Em sentido mais elementar, a Fontica
o estudo dos sons ou dos fo- nemas, entendendo-se por fonemas os
sons emitidos pela voz humana, os quais caracterizam a oposio entre
os vocbulos. Ex.: em pato e bato o som inicial das consoantes p- e
b- que ope entre si as duas palavras. Tal som recebe a denominao de
FONEMA. Quando proferimos a palavra aflito, por exemplo, emitimos
trs slabas e seis fonemas: a-fli-to. Percebemos que numa slaba pode
haver um ou mais fonemas. No sistema fontica do portugus do Brasil
h, aproximadamente, 33 fo- nemas. importante no confundir letra com
fonema. Fonema som, letra o sinal grfico que representa o som.
Vejamos alguns exemplos: Manh 5 letras e quatro fonemas: m / a / nh
/ Txi 4 letras e 5 fonemas: t / a / k / s / i Corre letras: 5:
fonemas: 4 Hora letras: 4: fonemas: 3 Aquela letras: 6: fonemas: 5
Guerra letras: 6: fonemas: 4 Fixo letras: 4: fonemas: 5 Hoje 4
letras e 3 fonemas Canto 5 letras e 4 fonemas Tempo 5 letras e 4
fonemas Campo 5 letras e 4 fonemas Chuva 5 letras e 4 fonemas LETRA
- a representao grfica, a representao escrita, de um determinado
som. CLASSIFICAO DOS FONEMAS VOGAIS A E I O U SEMIVOGAIS S h duas
semivogais: i e u, quando se incorporam vogal numa mesma slaba da
palavra, formando um ditongo ou tritongo. Exs.: cai-a-ra, te-
sou-ro, Pa-ra-guai. CONSOANTES B C D F G H J K L M N K P R S T V X
Z Y W ENCONTROS VOCLICOS A sequncia de duas ou trs vogais em uma
palavra, damos o nome de encontro voclico. Ex.: cooperativa Trs so
os encontros voclicos: ditongo, tritongo, hiato DITONGO a combinao
de uma vogal + uma semivogal ou vice-versa. Dividem-se em: - orais:
pai, fui - nasais: me, bem, po - decrescentes: (vogal + semivogal)
meu, riu, di - crescentes: (semivogal + vogal) ptria, vcuo a, e, i,
o, u b, c, d, f, g, h, j, l, m, n, p, q, r, s, t, v, x, z
13. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao9 TRITONGO (semivogal +
vogal + semivogal) Ex.: Pa-ra-guai, U-ru-guai, Ja-ce-guai, sa-guo,
quo, iguais, mnguam HIATO o encontro de duas vogais que se
pronunciam separadamente, em du- as diferentes emisses de voz. Ex.:
fa-s-ca, sa--de, do-er, a-or-ta, po-di-a, ci--me, po-ei-ra, cru-el,
ju-- zo SLABA D-se o nome de slaba ao fonema ou grupo de fonemas
pronunciados numa s emisso de voz. Quanto ao nmero de slabas, o
vocbulo classifica-se em: Monosslabo - possui uma s slaba: p, mel,
f, sol. Disslabo - possui duas slabas: ca-sa, me-sa, pom-bo.
Trisslabo - possui trs slabas: Cam-pi-nas, ci-da-de, a-tle-ta.
Polisslabo - possui mais de trs slabas: es-co-la-ri-da-de,
hos-pi-ta- li-da-de. TONICIDADE Nas palavras com mais de uma slaba,
sempre existe uma slaba que se pronuncia com mais fora do que as
outras: a slaba tnica. Exs.: em l-gri-ma, a slaba tnica l; em
ca-der-no, der; em A-ma-p, p. Considerando-se a posio da slaba
tnica, classificam-se as palavras em: Oxtonas - quando a tnica a
ltima slaba: Pa-ra-n, sa-bor, do- mi-n. Paroxtonas - quando a tnica
a penltima slaba: mr-tir, ca-r- ter, a-m-vel, qua-dro.
Proparoxtonas - quando a tnica a antepenltima slaba: -mi-do,
c-li-ce, ' s-fre-go, ps-se-go, l-gri-ma. ENCONTROS CONSONANTAIS a
sequncia de dois ou mais fonemas consonnticos num vocbulo. Ex.:
atleta, brado, creme, digno etc. DGRAFOS So duas letras que
representam um s fonema, sendo uma grafia com- posta para um som
simples. H os seguintes dgrafos: 1) Os terminados em h,
representados pelos grupos ch, lh, nh. Exs.: chave, malha, ninho.
2) Os constitudos de letras dobradas, representados pelos grupos rr
e ss. Exs. : carro, pssaro. 3) Os grupos gu, qu, sc, s, xc, xs.
Exs.: guerra, quilo, nascer, cresa, exceto, exsurgir. 4) As vogais
nasais em que a nasalidade indicada por m ou n, encer- rando a
slaba em uma palavra. Exs.: pom-ba, cam-po, on-de, can-to, man-to.
NOTAES LXICAS So certos sinais grficos que se juntam s letras,
geralmente para lhes dar um valor fontico especial e permitir a
correta pronncia das palavras. So os seguintes: 1) o acento agudo
indica vogal tnica aberta: p, av, lgrimas; 2) o acento circunflexo
indica vogal tnica fechada: av, ms, nco- ra; 3) o acento grave
sinal indicador de crase: ir cidade; 4) o til indica vogal nasal:
l, m; 5) a cedilha d ao c o som de ss: moa, lao, aude; 6) o
apstrofo indica supresso de vogal: me-dgua, pau-dalho; o hfen une
palavras, prefixos, etc.: arcos-ris, peo-lhe, ex-aluno. ORTOGRAFIA
OFICIAL As dificuldades para a ortografia devem-se ao fato de que h
fonemas que podem ser representados por mais de uma letra, o que no
feito de modo arbitrrio, mas fundamentado na histria da lngua. Eis
algumas observaes teis: DISTINO ENTRE J E G 1. Escrevem-se com J:
a) As palavras de origem rabe, africana ou amerndia: canjica.
cafajeste, canjer, paj, etc. b) As palavras derivadas de outras que
j tm j: laranjal (laranja), enrije- cer, (rijo), anjinho (anjo),
granjear (granja), etc. c) As formas dos verbos que tm o infinitivo
em JAR. despejar: despejei, despeje; arranjar: arranjei, arranje;
viajar: viajei, viajeis. d) O final AJE: laje, traje, ultraje, etc.
e) Algumas formas dos verbos terminados em GER e GIR, os quais
mudam o G em J antes de A e O: reger: rejo, reja; dirigir: dirijo,
dirija. 2. Escrevem-se com G: a) O final dos substantivos AGEM,
IGEM, UGEM: coragem, vertigem, ferrugem, etc. b) Excees: pajem,
lambujem. Os finais: GIO, GIO, GIO e GIO: estgio, egrgio, relgio
refgio, prodgio, etc. c) Os verbos em GER e GIR: fugir, mugir,
fingir. DISTINO ENTRE S E Z 1. Escrevem-se com S: a) O sufixo OSO:
cremoso (creme + oso), leitoso, vaidoso, etc. b) O sufixo S e a
forma feminina ESA, formadores dos adjetivos ptrios ou que indicam
profisso, ttulo honorfico, posio social, etc.: portu- gus
portuguesa, campons camponesa, marqus marquesa, burgus burguesa,
monts, pedrs, princesa, etc. c) O sufixo ISA. sacerdotisa, poetisa,
diaconisa, etc. d) Os finais ASE, ESE, ISE e OSE, na grande maioria
se o vocbulo for erudito ou de aplicao cientfica, no haver dvida,
hiptese, exege- se anlise, trombose, etc. e) As palavras nas quais
o S aparece depois de ditongos: coisa, Neusa, causa. f) O sufixo
ISAR dos verbos referentes a substantivos cujo radical termina em
S: pesquisar (pesquisa), analisar (anlise), avisar (aviso), etc. g)
Quando for possvel a correlao ND - NS: escandir: escanso; preten-
der: pretenso; repreender: repreenso, etc. 2. Escrevem-se em Z. a)
O sufixo IZAR, de origem grega, nos verbos e nas palavras que tm o
mesmo radical. Civilizar: civilizao, civilizado; organizar:
organizao, organizado; realizar: realizao, realizado, etc. b) Os
sufixos EZ e EZA formadores de substantivos abstratos derivados de
adjetivos limpidez (limpo), pobreza (pobre), rigidez (rijo), etc.
c) Os derivados em -ZAL, -ZEIRO, -ZINHO e ZITO: cafezal, cinzeiro,
chapeuzinho, cozito, etc. DISTINO ENTRE X E CH: 1. Escrevem-se com
X a) Os vocbulos em que o X o precedido de ditongo: faixa, caixote,
feixe, etc. c) Maioria das palavras iniciadas por ME: mexerico,
mexer, mexerica, etc. d) EXCEO: recauchutar (mais seus derivados) e
caucho (espcie de rvore que produz o ltex). e) Observao: palavras
como "enchente, encharcar, enchiqueirar, en- chapelar, enchumaar",
embora se iniciem pela slaba "en", so grafa- das com "ch", porque
so palavras formadas por prefixao, ou seja, pelo prefixo en + o
radical de palavras que tenham o ch (enchente, en- cher e seus
derivados: prefixo en + radical de cheio; encharcar: en + radical
de charco; enchiqueirar: en + radical de chiqueiro; enchapelar: en
+ radical de chapu; enchumaar: en + radical de chumao). 2.
Escrevem-se com CH: a) charque, chiste, chicria, chimarro, ficha,
cochicho, cochichar, estre- buchar, fantoche, flecha, inchar,
pechincha, pechinchar, penacho, sal-
14. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao10 sicha, broche,
arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, chuchu, cachim- bo, comicho,
chope, chute, debochar, fachada, fechar, linchar, mochi- la, piche,
pichar, tchau. b) Existem vrios casos de palavras homfonas, isto ,
palavras que possuem a mesma pronncia, mas a grafia diferente.
Nelas, a grafia se distingue pelo contraste entre o x e o ch.
Exemplos: brocha (pequeno prego) broxa (pincel para caiao de
paredes) ch (planta para preparo de bebida) x (ttulo do antigo
soberano do Ir) chal (casa campestre de estilo suo) xale (cobertura
para os ombros) chcara (propriedade rural) xcara (narrativa popular
em versos) cheque (ordem de pagamento) xeque (jogada do xadrez)
cocho (vasilha para alimentar animais) coxo (capenga, imperfeito)
DISTINO ENTRE S, SS, E C Observe o quadro das correlaes: Correlaes
t - c ter-teno rg - rs rt - rs pel - puls corr - curs sent - sens
ced - cess gred - gress prim - press tir - sso Exemplos ato - ao;
infrator - infrao; Marte - marcial abster - absteno; ater - ateno;
conter - conteno, deter - deteno; reter - reteno aspergir -
asperso; imergir - imerso; submergir - submer- so; inverter -
inverso; divertir - diverso impelir - impulso; expelir - expulso;
repelir - repulso correr - curso - cursivo - discurso; excurso -
incurso sentir - senso, sensvel, consenso ceder - cesso - conceder
- concesso; interceder - inter- cesso. exceder - excessivo (exceto
exceo) agredir - agresso - agressivo; progredir - progresso -
progresso - progressivo imprimir - impresso; oprimir - opresso;
reprimir - repres- so. admitir - admisso; discutir - discusso,
permitir - permisso. (re)percutir - (re)percusso PALAVRAS COM
CERTAS DIFICULDADES Mas ou mais: dvidas de ortografia Publicado
por: Vnia Maria do Nascimento Duarte Mais ou mais? Onde ou aonde?
Essas e outras expresses geralmente so alvo de questionamentos por
parte dos usurios da lngua. Falar e escrever bem, de modo que se
atenda ao padro formal da lingua- gem: eis um pressuposto do qual
devemos nos valer mediante nossa postura enquanto usurios do
sistema lingustico. Contudo, tal situao no parece assim to simples,
haja vista que alguns contratempos sempre tendem a surgir. Um deles
diz respeito a questes ortogrficas no mo- mento de empregar esta ou
aquela palavra. Nesse sentido nunca demais mencionar que o emprego
correto de um determinado vocbulo est intimamente ligado a
pressupostos semnticos, visto que cada vocbulo carrega consigo uma
marca significativa de senti- do. Assim, mesmo que palavras se
apresentem semelhantes em temos sonoros, bem como nos aspectos
grficos, traduzem significados distintos, aos quais devemos nos
manter sempre vigilantes, no intuito de fazermos bom uso da nossa
lngua sempre que a situao assim o exigir. Pois bem, partindo dessa
premissa, ocupemo-nos em conhecer as caracte- rsticas que nutrem
algumas expresses que rotineiramente utilizamos. Entre elas,
destacamos: Mas e mais A palavra mas atua como uma conjuno
coordenada adversativa, de- vendo ser utilizada em situaes que
indicam oposio, sentido contrrio. Vejamos, pois: Esforcei-me
bastante, mas no obtive o resultado necessrio. J o vocbulo mais se
classifica como pronome indefinido ou advrbio de intensidade,
opondo-se, geralmente, a menos. Observemos: Ele escolheu a camiseta
mais cara da loja. Onde e aonde Aonde resulta da combinao entre a +
onde, indicando movimento para algum lugar. usada com verbos que
tambm expressem tal aspecto (o de movimento). Assim, vejamos: Aonde
voc vai com tanta pressa? Onde indica permanncia, lugar em que se
passa algo ou que se est. Portanto, torna-se aplicvel a verbos que
tambm denotem essa caracters- tica (estado ou permanncia). Vejamos
o exemplo: Onde mesmo voc mora? Que e qu O que pode assumir
distintas funes sintticas e morfolgicas, entre elas a de pronome,
conjuno e partcula expletiva de realce: Convm que voc chegue logo.
Nesse caso, o vocbulo em questo atua como uma conjuno integrante. J
o qu, monosslabo tnico, atua como interjeio e como substantivo, em
se tratando de funes morfossintticas: Ela tem um qu de mistrio. Mal
e mau Mal pode atuar com substantivo, relativo a alguma doena;
advrbio, denotando erradamente, irregularmente; e como conjuno,
indicando tempo. De acordo com o sentido, tal expresso sempre se
ope a bem: Como ela se comportou mal durante a palestra. (Ela
poderia ter se compor- tado bem) Mau ope-se a bom, ocupando a funo
de adjetivo: Pedro um mau aluno. (Assim como ele poderia ser um bom
aluno) Ao encontro de / de encontro a Ao encontro de significa ser
favorvel, aproximar-se de algo: Suas ideias vo ao encontro das
minhas. (So favorveis) De encontro a denota oposio a algo, choque,
coliso: O carro foi de encontro ao poste. Afim e a fim Afim indica
semelhana, relacionando-se com a ideia relativa afinidade: Na
faculdade estudamos disciplinas afins. A fim indica ideia de
finalidade: Estudo a fim de que possa obter boas notas. A par e ao
par A par indica o sentido voltado para ciente, estar informado
acerca de algo: Ele no estava a par de todos os acontecimentos. Ao
par representa uma expresso que indica igualdade, equivalncia ente
valores financeiros: Algumas moedas estrangeiras esto ao par.
Demais e de mais Demais pode atuar como advrbio de intensidade,
denotando o sentido de muito: A vtima gritava demais aps o
acidente. Tal palavra pode tambm representar um pronome indefinido,
equivalendo- se aos outros, aos restantes: No se importe com o que
falam os demais. De mais se ope a de menos, fazendo referncia a um
substantivo ou a um pronome: Ele no falou nada de mais. Seno e se
no Seno tem sentido equivalente a caso contrrio ou a no ser: bom
que se apresse, seno poder chegar atrasado. Se no se emprega a
oraes subordinadas condicionais, equivalendo-se a caso no: Se no
chover iremos ao passeio. Na medida em que e medida que
15. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao11 Na medida em que
expressa uma relao de causa, equivalendo-se a porque, uma vez que e
j que: Na medida em que passava o tempo, a saudade ia ficando cada
vez mais apertada. medida que indica a ideia relativa proporo,
desenvolvimento grada- tivo: medida que iam aumentando os gritos,
as pessoas se aglomeravam ainda mais. Nenhum e nem um Nenhum
representa o oposto de algum: Nenhum aluno fez a pesquisa. Nem um
equivale a nem sequer um: Nem uma garota ganhar o prmio, quem dir
todas as competidoras. Dia a dia e dia-a-dia (antes da nova reforma
ortogrfica grafado com hfen): Antes do novo acordo ortogrfico, a
expresso dia-a-dia, cujo sentido fazia referncia ao cotidiano, era
grafada com hfen. Porm, depois de instaurado, passou a ser
utilizada sem dele, ou seja: O dia a dia dos estudantes tem sido
bastante conturbado. J dia a dia, sem hfen mesmo antes da nova
reforma, atua como uma locuo adverbial referente a todos os dias e
permaneceu sem nenhuma alterao, ou seja: Ela vem se mostrando mais
competente dia a dia. Fim-de-semana e fim de semana A expresso
fim-de-semana, grafada com hfen antes do novo acordo, faz referncia
a descanso, diverso, lazer. Com o advento da nova reforma
ortogrfica, alguns compostos que apresentam elementos de ligao,
como o caso de fim de semana, no so mais escritos com hfen.
Portanto, o correto : Como foi seu fim de semana? Fim de semana
tambm possui outra acepo semntica (significado), relativa ao final
da semana propriamente dito, aquele que comeou no domingo e agora
termina no sbado. Assim, mesmo com a nova reforma ortogrfica, nada
mudou no tocante ortografia: Viajo todo fim de semana. Vnia Maria
do Nascimento Duarte O uso dos porqus O uso dos porqus um assunto
muito discutido e traz muitas dvidas. Com a anlise a seguir,
pretendemos esclarecer o emprego dos porqus para que no haja mais
impreciso a respeito desse assunto. Por que O por que tem dois
empregos diferenciados: Quando for a juno da preposio por + pronome
interrogativo ou indefini- do que, possuir o significado de por
qual razo ou por qual motivo: Exemplos: Por que voc no vai ao
cinema? (por qual razo) No sei por que no quero ir. (por qual
motivo) Quando for a juno da preposio por + pronome relativo que,
possuir o significado de pelo qual e poder ter as flexes: pela
qual, pelos quais, pelas quais. Exemplo: Sei bem por que motivo
permaneci neste lugar. (pelo qual) Por qu Quando vier antes de um
ponto, seja final, interrogativo, exclamao, o por qu dever vir
acentuado e continuar com o significado de por qual motivo, por
qual razo. Exemplos: Vocs no comeram tudo? Por qu? Andar cinco
quilmetros, por qu? Vamos de carro. Porque conjuno causal ou
explicativa, com valor aproximado de pois, uma vez que, para que.
Exemplos: No fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova.
(pois) No v fazer intrigas porque prejudicar voc mesmo. (uma vez
que) Porqu substantivo e tem significado de o motivo, a razo. Vem
acompanha- do de artigo, pronome, adjetivo ou numeral. Exemplos: O
porqu de no estar conversando porque quero estar con- centrada.
(motivo) Diga-me um porqu para no fazer o que devo. (uma razo) Por
Sabrina Vilarinho FORMAS VARIANTES Existem palavras que apresentam
duas grafias. Nesse caso, qualquer uma delas considerada correta.
Eis alguns exemplos. aluguel ou aluguer alpartaca, alpercata ou
alpargata amdala ou amgdala assobiar ou assoviar assobio ou assovio
azala ou azaleia bbado ou bbedo blis ou bile cibra ou cimbra
carroaria ou carroceria chimpanz ou chipanz debulhar ou desbulhar
fleugma ou fleuma hem? ou hein? imundcie ou imundcia infarto ou
enfarte laje ou lajem lantejoula ou lentejoula nen ou nenen nhambu,
inhambu ou nambu quatorze ou catorze surripiar ou surrupiar
taramela ou tramela relampejar, relampear, relampeguear ou relampar
porcentagem ou percentagem EMPREGO DE MAISCULAS E MINSCULAS
Escrevem-se com letra inicial maiscula: 1) a primeira palavra de
perodo ou citao. Diz um provrbio rabe: "A agulha veste os outros e
vive nua." No incio dos versos que no abrem perodo facultativo o
uso da letra maiscula. 2) substantivos prprios (antropnimos,
alcunhas, topnimos, nomes sagrados, mitolgicos, astronmicos): Jos,
Tiradentes, Brasil, Amaznia, Campinas, Deus, Maria Santssima, Tup,
Minerva, Via- Lctea, Marte, Cruzeiro do Sul, etc. O deus pago, os
deuses pagos, a deusa Juno. 3) nomes de pocas histricas, datas e
fatos importantes, festas religiosas: Idade Mdia, Renascena,
Centenrio da Independncia do Brasil, a Pscoa, o Natal, o Dia das
Mes, etc. 4) nomes de altos cargos e dignidades: Papa, Presidente
da Repblica, etc. 5) nomes de altos conceitos religiosos ou
polticos: Igreja, Nao, Estado, Ptria, Unio, Repblica, etc. 6) nomes
de ruas, praas, edifcios, estabelecimentos, agremiaes, rgos
pblicos, etc.: Rua do 0uvidor, Praa da Paz, Academia Brasileira de
Letras, Banco do Brasil, Teatro Municipal, Colgio Santista, etc. 7)
nomes de artes, cincias, ttulos de produes artsticas, literrias e
cientficas, ttulos de jornais e revistas: Medicina, Arquitetura, Os
Lusadas, 0 Guarani, Dicionrio Geogrfico Brasileiro, Correio da
Manh, Manchete, etc. 8) expresses de tratamento: Vossa Excelncia,
Sr. Presidente, Excelentssimo Senhor Ministro, Senhor Diretor, etc.
9) nomes dos pontos cardeais, quando designam regies: Os povos do
Oriente, o falar do Norte. Mas: Corri o pas de norte a sul. O Sol
nasce a leste. 10) nomes comuns, quando personificados ou
individuados: o Amor, o dio, a Morte, o Jabuti (nas fbulas), etc.
Escrevem-se com letra inicial minscula: 1) nomes de meses, de
festas pags ou populares, nomes gentlicos, nomes prprios tornados
comuns: maia, bacanais, carnaval, ingleses, ave-maria, um havana,
etc. 2) os nomes a que se referem os itens 4 e 5 acima, quando
empregados em sentido geral: So Pedro foi o primeiro papa. Todos
amam sua ptria. 3) nomes comuns antepostos a nomes prprios
geogrficos: o rio Amazonas, a baa de Guanabara, o pico da Neblina,
etc. 4) palavras, depois de dois pontos, no se tratando de citao
direta: "Qual deles: o hortelo ou o advogado?" (Machado de Assis)
"Chegam os magos do Oriente, com suas ddivas: ouro, incenso,
mirra." (Manuel Bandeira)
16. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao12 ORTOGRAFIA OFICIAL
Novo Acordo Ortogrfico O Novo Acordo Ortogrfico visa simplificar as
regras ortogrficas da Lngua Portuguesa e aumentar o prestgio social
da lngua no cenrio internacional. Sua implementao no Brasil segue
os seguintes parmetros: 2009 vigncia ainda no obrigatria, 2010 a
2012 adaptao completa dos livros didticos s novas regras; e a
partir de 2013 vigncia obrigat- ria em todo o territrio nacional.
Cabe lembrar que esse Novo Acordo Ortogrfico j se encontrava
assinado desde 1990 por oito pases que falam a lngua portuguesa,
inclusive pelo Brasil, mas s agora que teve sua implementao.
equvoco afirmar que este acordo visa uniformizar a lngua, j que uma
lngua no existe apenas em funo de sua ortografia. Vale lembrar que
a ortografia apenas um aspecto superficial da escrita da lngua, e
que as diferenas entre o Portugus falado nos diversos pases
lusfonos subsisti- ro em questes referentes pronncia, vocabulrio e
gramtica. Uma lngua muda em funo de seus falantes e do tempo, no
por meio de Leis ou Acordos. A queixa de muitos estudantes e
usurios da lngua escrita que, depois de internalizada uma regra,
difcil desaprend-la. Ento, cabe aqui uma dica: quando se tiver uma
dvida sobre a escrita de alguma palavra, o ideal consultar o Novo
Acordo (tenha um sempre em fcil acesso) ou, na melhor das hipteses,
use um sinnimo para referir-se a tal palavra. Mostraremos nessa
srie de artigos o Novo Acordo de uma maneira des- complicada,
apontando como que fica estabelecido de hoje em diante a Ortografia
Oficial do Portugus falado no Brasil. Alfabeto A influncia do ingls
no nosso idioma agora oficial. H muito tempo as letras k, w e y
faziam parte do nosso idioma, isto no nenhu- ma novidade. Elas j
apareciam em unidades de medidas, nomes prprios e palavras
importadas do idioma ingls, como: km quilmetro, kg quilograma Show,
Shakespeare, Byron, Newton, dentre outros. Trema No se usa mais o
trema em palavras do portugus. Quem digita muito textos cientficos
no computador sabe o quanto dava trabalho escrever lingustica,
frequncia. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seus derivados,
de origem estrangeira. Por exemplo, Gisele Bndchen no vai deixar de
usar o trema em seu nome, pois de origem alem. (neste caso, o l-se
i) ACENTUAO GRFICA Quanto Posio Da Slaba Tnica 1. Acentuam-se as
oxtonas terminadas em A, E, O, seguidas ou no de S, inclusive as
formas verbais quando seguidas de LO(s) ou LA(s). Tambm recebem
acento as oxtonas terminadas em ditongos abertos, como I, U, I,
seguidos ou no de S Ex. Ch Ms ns Gs Sap cip Dar Caf avs Par Vocs
comps vatap pontaps s Alis portugus rob d-lo v-lo av recuper-los
Conhec-los p-los guard-la F comp-los ris (moeda) Vu di mis cu mi
pastis Chapus anzis ningum parabns Jerusalm Resumindo: S no
acentuamos oxtonas terminadas em I ou U, a no ser que seja um caso
de hiato. Por exemplo: as palavras ba, a, Esa e atra-lo so
acentuadas porque as vogais i e u esto tnicas nestas palavras. 2.
Acentuamos as palavras paroxtonas quando terminadas em: L afvel,
fcil, cnsul, desejvel, gil, incrvel. N plen, abdmen, smen, abdmen.
R cncer, carter, nctar, reprter. X trax, ltex, nix, fnix. PS
frceps, Quops, bceps. (S) m, rfs, ms, Blcs. O(S) rgo, bno, sto,
rfo. I(S) jri, txi, lpis, grtis, osis, miostis. ON(S) nilon, prton,
eltrons, cnon. UM(S) lbum, frum, mdium, lbuns. US nus, bnus, vrus,
Vnus. Tambm acentuamos as paroxtonas terminadas em ditongos
crescentes (semivogal+vogal): Nvoa, infncia, tnue, calvcie, srie,
polcia, residncia, frias, lrio. 3. Todas as proparoxtonas so
acentuadas. Ex. Mxico, msica, mgico, lmpada, plido, plido, sndalo,
crisntemo, pblico, proco, proparoxtona. QUANTO CLASSIFICAO DOS
ENCONTROS VOCLICOS 4. Acentuamos as vogais I e U dos hiatos,
quando: Formarem slabas sozinhos ou com S Ex. Ju--zo, Lu-s,
ca-fe--na, ra--zes, sa--da, e-go-s-ta. IMPORTANTE Por que no
acentuamos ba-i-nha, fei-u-ra, ru-im, ca-ir, Ra-ul, se todos so i e
u tnicas, portanto hiatos? Porque o i tnico de bainha vem seguido
de NH. O u e o i tnicos de ruim, cair e Raul formam slabas com m, r
e l respectivamente. Essas consoantes j soam forte por natureza,
tornando naturalmente a slaba tnica, sem precisar de acento que
reforce isso. 5. Trema No se usa mais o trema em palavras da lngua
portuguesa. Ele s vai permanecer em nomes prprios e seus derivados,
de origem estrangeira, como Bndchen, Mller, mlleriano (neste caso,
o l-se i) 6. Acento Diferencial O acento diferencial permanece nas
palavras: pde (passado), pode (presente) pr (verbo), por (preposio)
Nas formas verbais, cuja finalidade determinar se a 3 pessoa do
verbo est no singular ou plural: SINGULAR PLURAL Ele tem Eles tm
Ele vem Eles vm Essa regra se aplica a todos os verbos derivados de
ter e vir, como: conter, manter, intervir, deter, sobrevir, reter,
etc.
17. APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos Lngua
Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao13 Novo Acordo Ortogrfico
Descomplicado Trema No se usa mais o trema, salvo em nomes prprios
e seus derivados. Acento diferencial No preciso usar o acento
diferencial para distinguir: 1. Para (verbo) de para (preposio)
Esse carro velho para em toda esquina. Estarei voltando para casa
daqui a uma hora. 1. Pela, pelo (verbo pelar) de pela, pelo
(preposio + artigo) e pelo (subs- tantivo) 2. Polo (substantivo) de
polo (combinao antiga e popular de por e lo). 3. pera (fruta) de
pera (preposio arcaica). A pronncia ou categoria gramatical dessas
palavras dar-se- mediante o contexto. Acento agudo Ditongos abertos
ei, oi No se usa mais acento nos ditongos ABERTOS ei, oi quando
estiverem na penltima slaba. He-roi-co ji-boi-a As-sem-blei-a
i-dei-a Pa-ra-noi-co joi-a OBS. S vamos acentuar essas letras
quando vierem na ltima slaba e se o som delas estiverem aberto. Cu
vu Di heri Chapu belelu Rei, dei, comeu, foi (som fechado sem
acento) No se recebem mais acento agudo as vogais tnicas I e U
quando forem paroxtonas (penltima slaba forte) e precedidas de
ditongo. feiura baiuca cheiinho saiinha boiuno No devemos mais
acentuar o U tnico os verbos dos grupos GUE/GUI e QUE/QUI. Por
isso, esses verbos sero grafados da seguinte maneira: Averiguo
(leia-se a-ve-ri-gu-o, pois o U tem som forte) Arguo apazigue
Enxague arguem Delinguo Acento Circunflexo No se acentuam mais as
vogais dobradas EE e OO. Creem veem Deem releem Leem descreem Voo
perdoo enjoo Outras dicas H muito tempo a palavra coco fruto do
coqueiro deixou de ser acen- tuada. Entretanto, muitos alunos
insistem em colocar o acento: Quero beber gua de cco. Quem recebe
acento coc palavra popularmente usada para se referir a excremento.
Ento, a menos se que queira beber gua de fezes, melhor parar de
colocar acento em coco. Para verificar praticamente a necessidade
de acentuao grfica, utilize o critrio das oposies: Imagem armazm
Paroxtonas terminadas em M no levam acento, mas as oxtonas SIM.
Jovens provns Paroxtonas terminadas em ENS no levam acento, mas as
oxtonas levam. til sutil Paroxtonas terminadas em L tm acento, mas
as oxtonas no levam porque o L, o R e o Z deixam a slaba em que se
encontram natural- mente forte, no preciso um acento para reforar
isso. por isso que: as palavras rapaz, corao, Nobel, capataz,
pastel, bom- bom; verbos no infinitivo (terminam em ar, -er, -ir)
doar, prover, consu- mir so oxtonas e no precisam de acento. Quando
terminarem do mesmo jeito e forem paroxtonas, ento vo precisar de
acento. Uso do Hfen Novo Acordo Ortogrfico Descomplicado (Parte V)
Uso do Hfen Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo
Ortogrfico e a grande queixa entre os que usam a Lngua Portuguesa
em sua modalidade escrita tem gerado em torno do seguinte
questionamento: por que mudar uma coisa que a gente demorou um
tempo para aprender? Bom, para quem j dominava a antiga ortografia,
realmente essa mudana foi uma chateao. Quem saiu se beneficiando
foram os que esto comeando agora a adquirir o cdigo escrito, como
os alunos do Ensino Fundamental I. Se voc