2. HIGIENE E MANIPULAO DE ALIMENTOS A higiene fundamental para
bons resultados dentro de um ambiente de trabalho, principalmente
dentro de umacozinha. E esta no se limita somente ao ambiente, mas
tambm s prticas do manipulador.Higiene e aparncia pessoal
fundamental para uma empresa de alimentos terem uma equipe de
funcionrios que primepela sua higiene pessoal comeando sempre do
dono do estabelecimento. A fim de promover um localde trabalho
higinico, preciso que todos estejam comprometidos e atentos com a
importncia de seestar limpo antes mesmo de comear seu expediente.
Alguns pontos fundamentais so: Banhos dirios; Dentes limpos e sem
cries, e escovados posteriormente a cada refeio; Cabelos limpos e
colocados totalmente dentro da toca, a fim de evitar que caiam
sobre os alimentos, no caso de homens, tm que estar barbeados;
Unhas curtas e sem esmalte, evitando o acmulo de sujeira debaixo
delas e a contaminao dos alimentos, bem como evitar a contaminao
qumica do esmalte que pode sair; No usar bijuterias e acessrios,
para evitar que caiam nos alimentos durante seu manuseio; Uniformes
completos, limpos e em bom estado de conservao, evitando que roupas
contaminadas com a sujeira do ambiente externo fiquem prximas dos
alimentos tratados; Roupas adequadas ao ambiente.Higiene das mos As
mos mais que qualquer outra parte, devido ao fato de estarem em
constante contato com osalimentos que esto sendo produzidos,
precisa estar impecavelmente limpa, o tempo todo. Para mant-las
dessa maneiras, o procedimento adequado :A lavagem das mos deve
ocorrer sempre aps:1 Vestir-se para iniciar o trabalho;2 A remoo e
troca de forros de lixeiras;3 Manusear alimentos crus;4 Fumar;5
Levar as mos no cabelo;6 Assuar o nariz;7 Comer;8 Usar o
sanitrio.Como lavar as mos:1 Molhar as mos com bastante sabo; 2
Usar sabo lquido;34 Esfregar bem, usando escovinha prpria para as
unhas;5 Enxaguar;6 Secar usando toalhas de papel, ou secadores de
ar quente;78 Aplicar uma soluo desinfetante.
3. Higiene do ambiente Nas instalaes da empresa necessrio que o
ambiente seja composto por materiais que facilitem a manutenode sua
limpeza de uma forma adequada e que possa ser feita de uma maneira
eficiente, evitando assim, o acmulo desujeira e restos de alimentos
que possam atrair bichos e insetos, bem como se precaver da
contaminao deles por bactriase afins. Algumas dicas para tal
objetivo so: Colocar piso de cermica resistente e antiderrapante
para evitar acidentes na hora de tratar os alimentos evitar que
caiam, bem como que algum se machuque -, e de fcil limpeza e
santificao, a fim de evitar que sujeiras se acumulem pelo cho;
Paredes preferencialmente lisas e de cor clara, permitindo a fcil
manuteno de sua limpeza; Ralos precisam estar protegidos com rede
para permitir o escoamento da gua, mas impedir entrada de insetos;
Janelas tm que ter telas removveis para sua limpeza; Portas que
evitem o manuseio de trincos, utilizando o sistema de molas para
fecharem sem a necessidade de colocar as mos nelas; Mesas, balces e
utenslios de ao inox facilitam sua limpeza, e evitam o acmulo de
sujeira e restos; Torneiras equipadas com gua quente e fria. Para a
limpeza e santificao de todas as partes do ambiente de trabalho,
recomendado que se faa o seguinteprocesso: Enxge inicial; Limpeza
com detergente; Santificao (produtos qumicos, dependendo da rea que
se est limpando); E por fim, um enxge final. Tambm, deve-se estar
atento ao tempo de contato que se tem com os alimentos, temperatura
que se estarmazenando-os, bem como temperatura do local de
trabalho, e as aes qumicas e mecnicas que possam vir a
influenciarna conservao adequada dos alimentos.Como proceder com o
lixo Para manter o ambiente mais organizado, e conseqentemente mais
limpo, o lixo merece ateno especial. Assim,segue como tratar o
mesmo: A troca obrigatria vrias vezes ao dia; Armazenar os sacos de
lixo em uma rea exclusiva para este fim, utilizando-se de lates bem
tampados e estrados altos para evitar a presena de animais; Lavar a
rea destinada ao lixo diariamente.Controle de pragas Evitar fatores
que propiciem a proliferao de pragas, como: resduos de alimentos,
gua estagnada, materiais acumulados em cantos e pisos, buracos em
pisos, teto e paredes, mato, grama no aparada, sucata amontoada,
desordem de material fora de uso, bueiros, raios e acessos, m
limpeza das reas de lixo; Desinsetizao de desratizao
peridicas;Armazenamento Boas tcnicas de armazenamento dos alimentos
alm de fundamentais na manuteno doambiente limpo e adequado para o
manuseio com alimentos, tambm auxiliam a ter um ambiente
4. organizado, facilitando o transito de pessoas, e a produo
dos insumos em questo. Algumas destasso: O local de armazenamento
deve ser fresco, ventilado e iluminado; O primeiro alimento a
entrar o primeiro a sair, a fim de evitar o vencimento da validade
dos mesmos; Evitar armazenar alimentos juntos de produtos qumicos;
Evitar colocar os alimentos diretamente sobre o piso; O
empilhamento deve ser alinhado, em blocos regulares, e mantidos
longe da parede no mnimo 50 cm; Alimentos armazenados em cmaras
frias devem estar dispostos de forma a permitir uma adequada
circulao de ar frio; A temperatura de armazenamento deve estar
compatvel com a recomendao do fabricante.Higiene dos utenslios O
tratamento dado aos utenslios usados no processo de manuseio dos
alimentos tambm importante. Segue algumas dicas de como us-los,
guard-los e quais utilizar.Evitar: Uso de utenslios desgastados,
riscados e trincados; Uso de utenslios de madeira; Sopro para polir
talheres e copos; Panos de pratos midos para a secagem de
utenslios;Manter: Utenslios limpos e secos e guardados em local
apropriado.Procedimentos de limpeza e santificao: Enxge inicial;
Santificao; Enxge final.Fatores que devem ser observados: Tempo de
contato; Temperatura; Ao mecnica e ao qumica. COMO CONSEGUIR
MELHORES RESULTADOS A organizao do trabalho na cozinha muito
importante para eficincia. Eficincia conseguir o melhorresultado
com o menos gasto de tempo, de energia e de material. Adotando-se
as tcnicas corretas, pode se trabalhar mais rapidamente, gastando
menos material e cansando menos.Na cozinha podemos e devemos adotar
mtodos de
5. trabalho, quer seja no simples preparo de um mingau, quer
seja na execuo de um requintado jantar.O preparo de alimentos deve
observar esta seqncia:1. Planejamento2. Pr-preparo
(Mise-en-place)3. Preparo4. Avaliao PLANEJAMENTO O planejamento
consiste na preparao do trabalho, provendo-se todas as fases do
mesmo e procurando evitarpossveis falhas. Correspondem as seguintes
atividades:1. Seleo de receitas2. Verificao de insumos em estoque e
compras3. Anlise das partes que compe o trabalho4. Leitura atenta
da receita (esta fase realiza-se mentalmente)5. Estabelecer a ordem
da execuo PR-PREPARO (MISE-EN-PLACE) O pr-preparo ou preparao para
a execuo, consiste uma srie de atividades intermedirias entre
oplanejamento e o preparo propriamente dito. Antes de iniciarmos a
execuo de uma preparao culinria, precisamos preparar o local,
dispondo os utenslios eos ingredientes para serem mais facilmente
utilizados.Vejamos algumas atividades do pr-preparo:1. Reunir os
equipamentos necessrios (formas, tigelas, etc.)2. Reunir os
ingredientes3. Medir, pesar, quebrar os ovos, espremer frutas,
etc.4. Afastar os pacotes, latas, caixas dos ingredientes que no
sero mais necessrios.5. Jogar fora as cascas e demais resduos6.
Untar as frmas, acender o forno, etc. PREPARO Consiste em misturar,
bater, amassar, cozinhar, etc. a fase mais importante da preparao
culinria. aexecuo da receita. AVALIAO Consiste na verificao dos
resultados do trabalho. Deve ser analisado sempre, depois de
qualquer tipo detrabalho.Na avaliao de preparaes culinrias, vrios
aspectos devem ser observados:1. Aspecto visual: cor, uniformidade,
distribuio do alimento no prato, etc.
6. 2. Consistncia: saber se o resultado final ficou com a
consistncia como deveria ser.3. Temperatura: servir as preparaes em
temperaturas adequadas.4. Odor: o odor das preparaes deve ser
aquele que se espera dos alimentos, principalmente da base que o
compem.5. Paladar: observar se as preparaes ficaram com gosto
desejveis e esperadas. Em caso de insucesso, importante analisar a
causa do erro, critic-lo impessoalmente, reformulando as tcnicas.
Em todos os seguimentos da cozinha, sejam eles quais forem, devemos
ter a crtica pessoal, ou seja, saber analisar onosso resultado
final, se ele realmente satisfatrio. importante lembrar que o
consumidor final espera qualidade e bomatendimento.UM BREVE
HISTRICO DOS PESO po e a humanidade andam juntos h muito tempo.
Existem indcios arqueolgicos de que o po foi o primeiro alimentoa
ser processado por mos humanas a partir de uma matria-prima
natural. Praticamente todas as culturas antigas doOriente Mdio
faziam referncias ao po em seus escritos e muitos povos o veneravam
como alimento sagrado, presentedos deuses. A Bblia cita o po tanto
no antigo como no Novo Testamento, e para os cristos, at hoje, ele
simboliza ocorpo de Cristo.De acordo com pesquisadores, foi a
partir da Revoluo Francesa que o consumo de po de trigo expandiu-se
como hbitoalimentar no Ocidente. Talvez da advenha o nome do po de
50 gramas, o "po francs".No Brasil e no resto do mundo, a produo de
trigo se expandiu no rastro da urbanizao. Na dcada de 50,
incentivadopela importao do trigo norte-americano, houve um grande
impulso indstria de derivados do trigo, fortalecendo aindamais o
hbito de consumo.Histria do PoO po um alimento que resulta do
cozimento de uma massa feita com farinha de alguns cereais,
principalmente trigo,gua e sal. Seu uso na alimentao humana muito
antigo. Originou-se h milhares de anos a.C. , quando era feito
comglandes de carvalho e faia trituradas, sendo depois lavado com
gua fervente para tirar o amargor. Em seguida, essa massasecava ao
sol, e se faziam broas com farinha. As farinhas antes de servirem
para fazer po, eram usadas em sopas emingaus. Posteriormente se
passou a misturar nas farinhas azeite doce, mel, mosto de uva,
tmaras esmagadas, ovos,formando-se bolos, que teriam precedido o po
propriamente dito. Esses bolos eram cozidos sobre pedras quentes ou
sobcinzas. Esse mesmo mtodo de assar continuou a acompanhar os
primeiros pes. Foram os egpcios os primeiros queusaram os fornos,
sendo atribuda a eles tambm a descoberta do acrscimo de lquido
fermentado massa do po paratorn-la leve e macia. No Egito, o po era
o alimento bsico, amassado com os ps, e normalmente feito de cevada
ouespelta, espcies de trigo de qualidade inferior. Os pes
preparados com trigo de qualidade superior eram destinados
apenasaos ricos. Os salrios eram pagos com po: um dia de trabalho
valia trs pes e dois cntaros de cerveja. Os judeusacreditarem que a
fermentao era uma forma de putrefao e impureza , por isso no
utilizavam fermentos. Na Europa opo chegou atravs dos gregos. O po
romano era feito em casa, pelas mulheres, e posteriormente passou a
ser fabricadoem padarias pblicas, nascendo os primeiros padeiros.O
Po na Idade MdiaCom a queda do Imprio Romano e da organizao por ele
imposta ao mundo, as padarias europias desapareceram,retornando a
fabricao domstica do po na maior parte da Europa. Nessa poca,
somente os castelos e conventospossuam padarias. No sculo XVII, a
Frana se tornou o centro de fabricao de pes de luxo, com a introduo
dosmodernos processos de panificao. A descoberta de novos processos
de moagem da farinha contribuiu muito para aindstria de panificao.
Os gros de trigo, inicialmente, eram triturados em moinhos de pedra
manuais, que evoluram parao de pedra movido por animais e depois
para os movidos pela gua e, finalmente, pelos moinhos de vento.
Apenas em 1784apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881 ocorre
a inveno dos cilindros, que muito aprimorou a produo depes.O Po no
Brasil
7. O Brasil conheceu o po no sculo XIX. O que se usava antes
era o biju de tapioca no almoo e no jantar a farofa. Noincio, a
fabricao de po no Brasil obedecia a uma espcie de ritual prprio,
com cerimnias, cruzes nas massas, rezaspara crescer, afofar e
dourar a crosta, principalmente quando eram assados em casa. A
atividade da panificao se expandiucom os imigrantes italianos. Os
pioneiros da indstria de panificao surgiram em Minas Gerais. Nos
grandes centrosproliferaram as padarias tpicas.O Po e a ReligioO po
est contido em toda a histria do Homem, principalmente pelo seu
lado religioso. o smbolo da vida, alimento docorpo e da alma,
smbolo da partilha. Ele foi sublimado na multiplicao dos pes na
Santa Ceia, e at hoje simboliza a fno catolicismo. H os famosos
pezinhos de Santo Antnio, que ainda hoje so distribudos em vrias
igrejas no dia 13 dejunho, para serem guardados junto com os
mantimentos. Cr-se que o que estiver junto com esse pozinho no
faltardurante aquele ano. Esse costume portugus chegou at ns atravs
dos jesutas. OS INGREDIENTES DA PANIFICAOO conhecimento dos
ingredientes bsicos utilizados na panificao essencial para a
fabricao de pes. A combinao e adiversidade dos mesmos que promovem
o sucesso da panificao. claro que os conhecimento tcnicos tambm
necessrio. Ingredientes bsicos Farinhas gua Sal Fermento ou
fermentadorFarinhas diferentesO sabor e a textura do po podem
variar, dependendo das diferentes farinhas de cereais e gros que
forem usadas. Asfarinhas de trigo so as mais usadas por seu alto
contedo de glten, o que resulta em pes leves e macios. Os pes
detexturas mais densa combinam a farinha de trigo mais pobres em
glten. Experimente substituir parte da farinha de suareceita por
umas das que seguem.FARINHA DE CEVADA: d cor cinza-claro e um gosto
de terra.FARELO: os farelos de arroz e de aveia tm gosto de
castanha. Para realar o gosto, toste os farelos antes de
usar.FARINHA DE TRIGO-SARRACENO: d textura densa e tem gosto
forte.TRIGO BLGARO: geralmente usados em pes multigros para dar
textura granulosa. Use em pequenas quantidades.FARINHA DE MILHO: d
textura levemente granulosa e tom amarelado, mas d pouco
sabor.AVEIAS: podem ser usados gros finos, aveia em flocos ou a
farinha. D textura levemente granulosa e gosto de aveia.FARINHA DE
CENTEIO: precisa ser combinada com farinha de trigo pois no tm
glten. Em geral misturada de trigointegral.FARINHA DE SOJA: de
textura fina no contm glten, mas usada em massas de po para
incrementar o sabor e osnutrientes.
8. FARINHA DE ESPELTA: rica em glten, pode ser usada sozinha.
Tem sabor levemente adocicado e cor castanho-dourada.guaA gua tem
importncia primordial na formao da massa. Hidratada a farinha,
assegura a unio das protenas que doorigem ao glten e ao mesmo tempo
fornece meio propcio ao desenvolvimento da atividade enzimtica
e,conseqentemente, fermentao do po. Funes da gua na panificao:
possibilita a formao do glten; controla a consistncia da massa;
controla atemperatura da massa, aquecendo-a ou resfriando-a;
dissolve os sais; suspende e distribui os ingredientes que no a
farinhade trigo; umedece e intumesce o amido, deixando-o mais
digervel; possibilita a ao das enzimas; e, controla a maciez
epalatabilidade do po. Caracterstica de gua adequada panificao:
limpa, inodora, incolor e potvel; dureza intermediria 50 100ppm; pH
neutro, ligeiramente cido.Sal O sal sempre foi usado na panificao,
todavia, segundo historiadores, sua eficcia como melhorador
foidescoberta por acaso. De maneira geral, o sal na massa de po
contribui de modo positivo sobre a mesma, pelas razes aseguir: -
melhora as caractersticas de plasticidade da massa, melhorando a
fora do glten; - melhora as caractersticas da crosta; - melhora o
sabor do produto final do po; - afeta as caractersticas de
conservao do po, devido s propriedades higroscpicas. Em geral, a
porcentagem mais indicada do sal em uma massa de 1,5% a 2,0% no
mximo. O excesso podealterar o sabor do produto final, e a falta
pode trazer as deficincias de uma massa no malevel, difcil de
trabalhar, menoselstica, etc.Fermentos ou fermentadores O fermento
usado normalmente nas padarias do tipo fresco, e oriundo da espcie
Saccharomyces cerevisiae.No processo de panificao, sua funo
principal a de provocar a fermentao dos acares, produzindo CO2, que
aomesmo tempo responsvel pela formao dos alvolos internos e pelo
crescimento da massa. Industrialmente o fermento produzido a partir
do melao, usando-se culturas de leveduras adequadas para sua
reproduo. Do ponto de vista prtico, existem no mercado dois tipos
de fermento biolgico que so comercializados: ofermento prensado
fresco e o fermento biolgico seco, ativo ou no.Fermento Fresco: o
mais comum, apresenta-se ob forma de blocos, com consistncia
compacta e homognea, e comteor de umidade elevado (o que exige
refrigerao para sua conservao, limitando o seu uso por perodos
prolongados).Assim, quando armazenado a uma temperatura de 5C, sua
vida de prateleira de no mximo 12 dias. Qualquer alteraoda cor e
odor do fermento indica problemas de qualidade
fermentativa.Fermento Seco: Tanto o fermento seco ativo como o no
ativo so obtidos atravs da secagem do fermento fresco a
baixatemperatura, para no prejudicas a qualidade fermentativa. A
grande vantagem desse tipo de fermento sua conservaoque longa
devida principalmente sua baixa umidade.Seco Granulado No Ativo:
possui clulas que esto em estado latente, e que precisam ser
revigoradas previamente parater uso. Isso feito normalmente
reidratanto-o com gua 15 a 20 minutos antes de seu uso a
38C.Desidratado Instantneo Ativo: vem sempre embalado em
recipientes a vcuo sendo incorporado diretamente na massa,no incio
do processo. Esse tipo produzido por processos mais sofisticados,
usando-se strains de leveduras especiais eusando-se secagem em
leito fluidizado. Deve-se lembrar que os fermentos, quaisquer que
sejam seus tipos, perdem sua ao a partir de 45C, razo pelasquais se
deve evitar submet-los a estas temperaturas. Da mesma forma, se
forem temperaturas excessivamente baixas, soprejudicados.
9. ANEXOSADITIVOS PARA PANIFICAO:CONCEITOS E FUNCIONAIDADEART
AL002 06/001Pavanelli, A.P.Oxiteno S/A Indstria e ComrcioABIAM -
Associao Brasileira da Indstria de Aditivos e Melhoradores para
Alimentos e Bebidas1. INTRODUO Os aditivos constituem um grupo de
produtos de grande importncia para a tecnologia depanificao. Os
processos atuais de fabricao dos produtos de panificao, e a grande
escalade produo exigida pelo mercado foram os principais
responsveis pela utilizao de aditivosem panificao. Embora os
aditivos no sejam considerados matrias primas essenciais, a
suapresena fundamental para a obteno de produtos de qualidade,
principalmente aquelesaditivos que atuam na correo de possveis
deficincias na qualidade da farinha de trigo. As principais
matrias-primas utilizadas nos processos de fabricao de produtos
depanificao, em especial os pes fermentados biologicamente, podem
ser divididas em trsgrupos: ingredientes essenciais, ingredientes
complementares e aditivos. O objetivo desta reviso apresentar, em
linhas gerais, as principais matrias-primasenvolvidas no processo
de panificao, e, com maior destaque, os aditivos e suas funes.Tambm
so discutidas algumas tendncias para a legislao do MERCOSUL que
deverregulamentar o uso de aditivos em panificao.2. MATRIAS-PRIMAS
ESSENCIAISA composio mnima do po, ou seja, os ingredientes
essenciais para obteno do po so:farinha de trigo, gua, sal e
fermento biolgico.2.1. Farinha de trigoA farinha de trigo o
componente estrutural da massa, e constitui o ingrediente
fundamentalpara obteno do po. A farinha de trigo possui protenas -
a gliadina e a glutenina - comcaractersticas funcionais nicas,
capazes de formar uma rede - o glten - com
propriedadesviscoelsticas, e que retm o gs formado durante a
fermentao.2.2. guaA gua tambm um ingrediente imprescindvel na
formao da massa. Ela hidrata as protenasda farinha de trigo
tornando possvel a formao da rede de glten. A gua atua tambm
comosolvente e plastificante e permite que, durante o processo de
cozimento do po, ocorra ofenmeno de gelatinizao do amido.2.3. SalO
sal indispensvel em qualquer formulao de po. O sal exerce
basicamente duas funesprincipais: a primeira contribuir para o
aroma e sabor do po. A segunda funo do salrelaciona-se com as
propriedades reolgicas da massa, pois o sal faz com que a massa
fiquemais forte , ou seja, o sal aumenta a resistncia extenso do
glten.2.4. Fermento biolgicoQuando falamos de fermento biolgico,
estamos nos referindo a uma levedura selecionada,denominada
Saccharomicescerevisiae. O papel principal do fermento fazer a
converso de acares fermentveispresentes na massa a CO2 e etanol.
Alm de produzir CO2, que o gs responsvel pelo
10. crescimento do po, o fermento tambm exerce influncia sobre
as propriedades reolgicas damassa, tornando-a mais elstica.3.
MATRIAS-PRIMAS COMPLEMENTARESAlm dos ingredientes essenciais,
usualmente so empregados nos pes outros ingredientescomplementares,
dentre os quais os mais importantes so acar, gordura, leite e ovos.
Estesingredientes apresentam maior ou menor grau de importncia em
funo do tipo de po que sedeseja fabricar.De maneira geral, os
ingredientes complementares melhoram aspectos de maciez e textura
dosprodutos, aumentam a vida-de-prateleira, alteram o sabor e o
valor nutricional.3.1. AcarO acar um elemento muito importante nas
formulaes, por duas razes principais: emprimeiro lugar, o acar
serve como fonte de carboidratos fermentveis para o fermento.
Pessem acar suficiente desenvolvem volumes baixos porque o fermento
no pde produzir gs.Em segundo lugar, o acar contribui para melhorar
o sabor e o aroma do po.3.2. GorduraAs gorduras exercem nas massas
uma ao que no qumica, mas fsica: as gorduras exibema capacidade de
se posicionarem entre camadas de glten, facilitando o deslizamento
entreessas camadas. Assim, dizemos que as gorduras lubrificam o
glten, o que resulta em maiorextensibilidade das massas. Em virtude
desta ao, as gorduras proporcionam pes commaiores volumes em relao
a pes produzidos sem gordura. O aumento de volume significativo,
usualmente em torno de 10 %.As gorduras tambm tornam a massa mais
macia, melhorando a textura do miolo e contribuindopara retardar o
envelhecimento do po, fazendo com que este fique macio e palatvel
por umperodo de tempo mais longo. As gorduras atuam ainda sobre o
sabor (principalmente asgorduras animais) e sobre o valor
nutricional.4. ADITIVOS4.1. Incorporao de Aditivos em Produtos de
PanificaoA Figura 1 apresenta um esquema no qual esto representadas
as trs possveis vias deincorporao de aditivos em produtos de
panificao.
11. Aditivos Indstria de Fabricantes de Moinhos de trigo
Panificao condicionadores Condicionadores de Misturas Industriais
panificao de para Panificao confeitaria Padarias/ Supermercados
Produto Final Figura 1. Incorporao de aditivos em produtos de
panificao.A primeira forma de incorporao a utilizao dos aditivos
isoladamente. Isso se aplicaprincipalmente s indstrias de
panificao, que definem quais so os aditivos que necessitamutilizar
para cada tipo de po, e os adicionam separadamente massa, conforme
suasnecessidades.Uma segunda forma de agregao de aditivos aos
produtos de panificao atravs dosprodutos denominados
condicionadores de panificao, melhoradores de panificao ouainda
unificados. Estes produtos so constitudos por uma mistura dos
principais aditivos parapanificao, em quantidades fixas e ajustadas
para o tipo de po que se deseja fabricar,veiculado em amido -
condicionadores em p - ou em gordura - condicionadores em
pasta.Este tipo de produto ideal para ser utilizado pelas padarias
e supermercados, porque facilita otrabalho do padeiro, j que
dificilmente ele poderia utilizar os aditivos separadamente, uma
vezque as quantidades necessrias so muito pequenas.A terceira forma
de incorporao dos aditivos atravs das misturas industriais
parapanificao. As misturas industriais so produzidas pelos moinhos
de trigo, e so constitudaspor todos os ingredientes necessrios
fabricao de um determinado tipo de po como, porexemplo, farinha,
sal, acar, gordura, e tambm por todos os aditivos, nas quantidades
exigidaspelo tipo de farinha que foi utilizado na mistura. A
mistura, ento, destinada s padarias esupermercados, e o padeiro,
para fabricao do po, necessita adicionar apenas a gua e ofermento
biolgico.4.2. Regulamentos MERCOSUL para Aditivos AlimentciosO
MERCOSUL, ou Mercado Comum do Sul, surgiu em 1991, aps a publicao
do Tratado deAssuno, que estabelece a criao de um mercado comum
entre Argentina, Brasil, Paraguai eUruguai. Para facilitar o
comrcio entre os pases, tornou-se necessrio harmonizar a
legislaopara alimentos, tendo sido j publicadas diversas Resolues
sobre o assunto.4.2.1. Lista Geral Harmonizada de Aditivos
12. Visando uniformizar a legislao referente a aditivos
alimentcios, foi inicialmente estabelecidapelo grupo responsvel
pela regulamentao de aditivos no MERCOSUL, uma Lista
GeralHarmonizada de Aditivos, atravs da Resoluo GMC no.19/93,
posteriormente modificada pelasResolues no. 55/94, 104/94, 28/96,
140/96 e 144/96.Esta lista harmonizada uma lista positiva, ou seja,
s podem ser utilizados em alimentos osaditivos presentes nesta
lista. Esta lista foi elaborada tendo como base as legislaes em
vigornos Estados-Parte, a legislao da Unio Europia e as recomendaes
do Codex Alimentarius.A lista harmonizada engloba os aditivos
denominados BPF, ou seja, Boas Prticas deFabricao, que so aditivos
que podem ser adicionados aos alimentos em geral, sem
limitaesquantitativas de dosagem; e aditivos com dosagem limitada,
sendo que esta dosagem estabelecida em funo do tipo de alimento em
que o aditivo ser utilizado.4.2.2. Classes Funcionais dos Aditivos
AlimentciosO MERCOSUL definiu tambm categorias funcionais para os
aditivos alimentcios, atravs dasResolues GMC no.83/93 e 107/94.
Foram definidas 23 categorias funcionais de aditivos. Muitas destas
categoriasno existiam na legislao brasileira, como o caso, por
exemplo, da categoria deEmulsificantes / Emulsionantes. Cada
categoria funcional recebeu, ainda, uma abreviao, parafacilitar a
sua codificao. A Tabela 1 apresenta as categorias funcionais
estabelecidas e suasrespectivas abreviaes.4.2.3. Categorias de
AlimentosAdicionalmente definio da lista harmonizada de aditivos e
das categorias funcionais dosaditivos, o MERCOSUL est, atualmente,
estudando categorias de alimentos, e para cadacategoria, os
aditivos permitidos e seus respectivos limites de uso, para
aditivos noclassificados como BPF.No caso de produtos de panificao,
estes foram enquadrados na Categoria 7 - Produtos dePanificao e
Biscoitos. A categoria foi subdividida nas seguintes subcategorias:
7.1. PesProntos para Consumo e Semi-Prontos; 7.2. Biscoitos
eSimilares; e 7.3. Produtos de Confeitaria.4.3. Principais Aditivos
em PanificaoDentre as categorias funcionais de aditivos previstas
para uso em panificao, as maisimportantes so os emulsificantes, os
melhoradores de farinha e os conservantes. A categoria
demelhoradores de farinha engloba aditivos que atuam como agentes
oxidantes, como agentesbranqueadores de farinha e tambm algumas
enzimas.4.3.1. Efeitos dos Aditivos em PanificaoOs aditivos atuam,
de maneira geral, corrigindo ou neutralizando deficincias da
farinha de trigo,o que facilita a padronizao da qualidade dos
produtos finais; eles tambm podem alterar ocomportamento reolgico
das massas, melhorando caractersticas de extensibilidade
eelasticidade das massas; outra funo extremamente importante dos
aditivos o prolongamentoda vida-de-prateleira, o que reduz as
perdas do fabricante por retorno de produto; e ainda osaditivos
proporcionam maior segurana contra falhas no processo, como por
exemplo, perodosprolongados de amassamento mecnico ou fermentaes
mais longas.Todos estes efeitos dos aditivos resultam em melhor
qualidade do produto final. No entanto, importante salientar que a
obteno destes benefcios s possvel com a utilizao correta
dosaditivos, ou seja, sua dosagem deve ser sempre adequada ao tipo
de farinha, ao produto finaldesejado e ao processo de panificao que
se est utilizando.Tabela 1: Categorias funcionais de aditivos
alimentciosCategoria Funcional AbreviaoRegulador de acidez AC
REGAcidulante ACIAgente de massa AGCAntiumectante AN
AHAntiespumante AN ESPAntioxidante ANT
13. Aromatizante AROCorante COLConservador CONSEdulcorante
EDUEmulsionante / Emulsificante EMUEspessante ESPEstabilizante
ESTEstabilizante de cor EST COLRealador de sabor EXAAgente de
firmeza FIRMelhorador de farinha FLOEspumante FOAGeleificante
GELGlaceante GLAUmectante HUMFermento qumico RAISequestrante
SECFonte: Resolues GMC no.83/93 e 107/94.4.3.2. EmulsificantesH
vrios tipos de emulsificantes, mas todos eles apresentam uma
estrutura molecular bastantepeculiar, que responsvel pelas suas
propriedades; os emulsificantes so substncias queapresentam, na
mesma molcula, uma poro hidroflica, ou seja, que tem afinidade por
gua, euma poro lipoflica, que tem afinidade por leo ou outras
substncias apolares. Estacaracterstica que faz com que os
emulsificantes possam exibir a capacidade de formaremulses,
tornando miscveis substncias normalmente imiscveis, como gua e
leo.Os principais emulsificantes utilizados em panificao so os
polisorbatos, principalmente ospolisorbatos 60 e 80, que so steres
de sorbitan etoxilados; os mono e diglicerdios, derivadosde tipos
diferentes de gorduras e que podem ser obtidos com vrios graus de
pureza; os data-steres, que so steres de mono e diglicerdios com
cido diacetiltartrico; e os estearoil lactillactatos de sdio e de
clcio (conhecidos por SSL e CSL).De uma maneira geral, podemos
resumir os efeitos dos emulsificantes em panificao comosendo os
seguintes: lubrificao da massa, facilitando seu processamento
mecnico; substituio parcial ou total da gordura da formulao, melhor
distribuio da gordura utilizada; atuao sobre os componentes do
amido - amilose e amilopectina - complexando-os ediminuindo a taxa
deretrogradao do amido, o que se traduz em maior vida-de-prateleira
do produto panificado; interao com o glten, reforando-o e
proporcionando a obteno de pes com maioresvolumes finais e melhor
estrutura; influncia benfica sobre a crosta e a crocncia dos
pes.4.3.3. Agentes oxidantesDentre os melhoradores de farinha, os
agentes oxidantes so os produtos de maior importnciana tecnologia
de panificao. Eles atuam diretamente sobre a estrutura das protenas
do glten,reforando a rede de glten atravs da formao de ligaes
dissulfdicas. Estas ligaesformadas afetam a reologia da massa,
aumentando a resistncia extenso e diminuindo aextensibilidade.Como
conseqncia direta da ao reforadora dos oxidantes sobre o glten, a
capacidade dereteno de gases aumentada, o que resulta em pes com
maior volume. Os agentesoxidantes tambm aumentam o oven-rise, ou
salto de forno, que o aumento rpido de volumeque ocorre nos
primeiros minutos aps a massa entrar no forno.No Brasil, o agente
oxidante mais comumente utilizado o cido ascrbico. A
rigor,quimicamente o cido ascrbico um antioxidante, mas na massa
atua como oxidante, atravsde um mecanismo que alvo de muita
controvrsia e que ainda no foi totalmente esclarecido.Segundo a
legislao brasileira, o cido ascrbico em panificao no considerado um
aditivo,mas um melhorador da tecnologia de panificao (Resoluo CNNPA
4/70).Alm do cido ascrbico, a legislao brasileira prev ainda a
utilizao da azodicarbonamida,porm seu uso est restrito aos moinhos
de trigo.
14. 4.3.4. Agentes Branqueadores de FarinhaUma outra categoria
de melhoradores de farinha so os agentes branqueadores. O uso
deagentes branqueadores de farinha bastante recente no Brasil, e o
nico branqueador previstopela legislao brasileira o perxido de
benzola.O tratamento com este aditivo feito exclusivamente pelos
moinhos de trigo, j que sua adio feita logo aps a moagem do
trigo.Os agentes branqueadores atuam sobre os pigmentos carotenides
da farinha de trigo,oxidando-os. Isto permite a obteno de pes com
miolo mais branco, que uma caractersticaque agrada bastante o
consumidor.4.3.5. EnzimasAs enzimas mais comumente utilizadas em
panificao so as amilases. Alm das amilases,recentemente vem sendo
introduzidas novas enzimas na tecnologia de panificao, dentre
asquais podemos destacar as hemicelulases, as amiloglucosidases, as
lipoxidases, etc. Cada umadestas enzimas exerce funes especficas,
contribuindo para melhorar tanto a massa como osprodutos finais.As
amilases so muito importantes em processos de panificao,
principalmente aqueles defermentao mais longa, pois proporcionam a
formao de acares fermentveis, ou seja,acares que podem ser
metabolizados pelo fermento, para formao de CO2.O acar fermentvel
formado pela ao das amilases a maltose, atravs das
reaesapresentadas esquematicamente na Figura 2. -amilase + gua +
amido danificado = dextrinas -amilase + gua + dextrinas = maltose
(fermentvel) Figura 2: Reaes de formao de acares fermentveisEm
farinha de trigo de boa qualidade, o teor de alfa-amilase bastante
baixo e para que ocorra aformao de acares necessrios fermentao,
feita ento a suplementao. Asuplementao de beta-amilase no
necessria, uma vez que normalmente a farinha de trigoj possui
beta-amilase suficiente para a ocorrncia da reao.De forma indireta,
as amilases tambm favorecem a colorao da crosta e o volume dos
pes.Segundo a legislao brasileira, as enzimas so classificadas como
coadjuvantes de tecnologia.4.3.6. ConservantesOs conservantes
constituem uma classe de aditivos utilizada somente em pes
embalados, ouseja, aqueles que necessitam de vida-de-prateleira
mais longa, como o caso dos pes deforma. Assim, a funo dos
conservantes em panificao o prolongamento da vida-de-prateleira,
atravs da inibio do crescimento de microorganismos.5. CONCLUSES O
uso de aditivos fundamental para corrigir deficincias da farinha de
trigo, e permitir apadronizao da qualidade dos produtos finais.
Para isto, no entanto, preciso que os aditivos sejam utilizados nas
dosagens corretas, deacordo com o tipo de produto final desejado,
as matrias-primas utilizadas e o processo depanificao escolhido. O
fabricante de po tem a possibilidade de escolher entre utilizar os
aditivos separadamente,na forma de melhoradores ou inseridos nas
misturas industriais para panificao.6. BIBLIOGRAFIAASSOCIAO
BRASILEIRA DAS INDSTRIAS DA ALIMENTAO. Compndio Mercosul -Legislao
Alimentos eBebidas. So Paulo: ABIA, 1995. v.1.ASSOCIAO BRASILEIRA
DAS INDSTRIAS DA ALIMENTAO. Compndio da Legislaode Alimentos. 6.
rev. So Paulo: ABIA, 1996. v.1e1/A. DOERRY, W. Breadmaking
Technology - an introduction to bread baking in North America.
Kansas: American Institute of Baking, 1995. v.1.
15. FICHA TCNICA: 010 NOME DA RECEITA: Croissant N DE PORES:
PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de trigo 30 Gr
Fermento fresco 10 Gr Sal 60 Gr Acar 40 Gr Manteiga derretida sem
sal 150 Ml Leite integral 100 Ml gua 300 Gr Margarina para folhar 1
Unidade OvoPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1. Separar e quantificar os
ingredientes; 2. Dissolver o fermento na gua; 3. Misturar os outros
ingredientes (com exceo da manteiga para folhados) e trabalhar a
massa por 5 minutos, cobrir com plstico e guardar na geladeira no
mnimop por 1 hora; 4. Abrir a massa como auxlio do rolo e colocar a
manteiga para folhar no centro; 5. Fechar como um envelope e dar
trs voltas simples com intervalos de 15 minutos
16. sempre guardando a massa na geladeira; 6. Abrir a massa com
espessura de 2 mm e cortar; 7. Modelar e rechear a gosto; 8. Deixar
fermentar, pincelar com ovo; 9. Levar em forno pr-aquecido a 175C.
FICHA TCNICA: 001 NOME DA RECEITA: Po brioche N DE PORES:
PREOQUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de trigo 25 Gr
Fermento fresco 100 Ml Leite 100 Ml gua 8 Gr Sal 50 Gr Acar 5
Unidade Gemas 150 Gr Manteiga
17. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1. Peneirar a farinha, abrir um
crculo e dentro dele preparar a esponja utilizando 100g de FICHA
TCNICA: 002 farinha de trigo, o fermento e um pouco de gua; 2.
Deixar descansar por 15 minutos; NOME DA RECEITA: Grissini 3.
Misturar as gemas no leite, acrescentar os ingredientes secos
esponja, e a gua aos N DE PORES: poucos (apenas para dar o ponto)
trabalhar a massa por aproximadamente 5 minutos acrescentar a
manteiga; 4. Sovar at que a massa fique lisa e enxuta, descansar
por 20 minutos; 5. Retirar o ar da massa, dividir e modelar,
fermentar at dobrar de volume (antes de atingir toda a fermentao,
pincelar os pes: misturar um ovo, uma gema e gotas de azeite); 6.
Levar ao forno pr-aquecido a 170C por aproximadamente 10 minutos.
7.
18. PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de
trigo 200 Ml gua 50 Gr Margarina 10 Gr Fermento biolgico fresco 10
Gr Sal 25 Gr Queijo parmeso raladoPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1.
Pesar e separar insumos; 2. Dissolver o fermento na gua; 3.
Misturar todos os ingredientes, exceto o queijo parmeso ralado; 4.
Sovar a massa at que fique lisa; 5. Deixa descansar por 20 minutos;
6. Abrir a massa sobre a mesa; 7. Pincelar gua e colocar o queijo
parmeso ralado; 8. Cortar tiras de massa e enrolar; 9. Colocar em
assadeiras e deixar descansar por 20 minutos; 10. Levar ao forno
pr-aquecido a 170C por 15 minutos; 11. O sabor poder ser modificado
a gosto: pprica, organo, cebola, alho, etc.
19. FICHA TCNICA: 003 NOME DA RECEITA: Pizza Branca N DE PORES:
PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de trigo 25 Gr
Manteiga sem sal 10 Gr Sal 5 Gr Acar refinado 1 Unidade Ovo 10 Gr
Fermento fresco 200 Ml gua morna (20C) 1 Gr Alecrim desidratado,
pprica, organo, gergelim ou erva doce 50 Gr Manteiga derretida
(decorao) Qb Sal grosso (decorao)PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1.
Pesar insumos; 2. Peneirar ingredientes secos, sem o fermento; 3.
Fazer um furo no centro dos ingredientes, acrescentar o fermento
esfarelado, e a gua aos poucos sovar por 10 minutos; 4. Deixar essa
massa fermentar at o mximo, ou seja, at baixar de volume ou: usar
no dia seguinte; 5. Na hora do preparo: Pegue uma quantidade,
aproximadamente de 209g de massa e estenda na bancada at o mximo de
sua elasticidade (bem fina); 6. Coloque em formas pr untadas com
leo corte com cortador de pizza pincele com margarina ou manteiga
derretida, salpicar alecrim e sal grosso, levar ao forno sem vapor.
7. Assa +/- 10 minutos, 180C
20. FICHA TCNICA: 004 NOME DA RECEITA: Po de aa N DE PORES:
PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de trigo 5 Gr
Melhorador 25 Gr Fermento fresco 50 Gr Acar 50 Gr Manteiga sem sal
10 Gr Sal 1 Unid Ovo 200 Gr Polpa de aa 50 Gr guaPROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS 1. 2.
21. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. FICHA TCNICA: 005 10. NOME DA RECEITA:
Po de ervas 11. N DE PORES: PREOQUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500
Gr Farinha de trigo 5 Gr Melhorador 10 Gr Sal 20 Gr Acar 20 Gr
Manteiga sem sal 5 Gr Ervas (tomilho, alecrim, salsa, cebolinha e
etc) 280 Ml gua 25 Gr Fermento fresco 15 Gr Ervas para decorar
22. FICHA TCNICA: 007PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS NOME DA
RECEITA: Po de Hot Dog, Hambrguer e Joelho 1. N DE PORES: 2. 3. 4.
5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr
Farinha de trigo 60 Gr Manteiga sem sal 50 Gr Acar 10 Gr Sal 20 Gr
Fermento biolgico seco 1 Unidade Ovo 5 Gr Melhorador 250 Ml gua 100
Gr Gergelim para decorar
23. FICHA TCNICA: 006 NOME DA RECEITA: Creme de confeiteiro N
DE PORES:PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1. Separar e quantificar os
ingredientes; 2. Peneirar os ingredientes secos; 3. Fazer uma
esponja com 100g de farinha de trigo, o fermento e um pouco de gua;
4. Descansar por 15 minutos; 5. Acrescentar os demais ingredientes
esponja; 6. Sovar at que a massa fique lisa. Descansar por 20
minutos; 7. Modelar e descansar at dobrar de volume; 8. Pincelar
com ovos; 9. Levar ao forno pr-aquecido a 170C por aproximadamente
10 minutos.
24. PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Ml Leite integral
125 Gr Acar 25 Gr Amido de milho 25 Gr Farinha de trigo 5 Unidade
Gema 30 Gr Manteiga sem sal 1/2 Unidade Fava de baunilha Pode ser
aromatizado com casca de laranja, de limo, canela em rama e
etc.PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 1. Separar e quantificar os
ingredientes; 2. Misturar a farinha de trigo, o amido e metade do
acar; 3. Acrescentar as gemas e misturar bem com o batedor de inox.
Reservar; 4. Ferver o leite com a outra metade do acar, e a
baunilha ou o sabor desejado; 5. Acrescentar o leite fervido a
mistura reservada, passar no chinois, e retornar ao fogo mexendo
levemente at levantar fervura cozinhar por mais 2 minutos mexendo
constantemente; 6. Retirar do fogo, acrescentar a manteiga,
misturar para envolver ao creme e cobrir com plstico rente ao creme
para no criar pelcula, guardar na geladeira. 7. 8.
25. FICHA TCNICA: 004 NOME DA RECEITA: Po Italiano N DE PORES:
PREO QUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO P de massa: 120 Gr Farinha de
trigo 75 Gr gua 60 Gr Iogurte Natural 5 Gr Fermento biolgico fresco
Ingredientes restantes: 400 Gr Farinha de trigo 12 Gr Sal 260 Gr P
de massa 5 Gr Fermento biolgico fresco 150 Ml gua 5 Gr Melhorador
100 Gr SemolinaPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
26. 1. Separar e quantificar os ingredientes; 2. Preparar o p
de massa: misturar todos os ingredientes e deixar no mnimo 12 horas
na geladeira antes de usar; FICHA TCNICA: 003 3. Dissolver o
fermento na gua, acrescente os demais ingredientes e incorporar o p
de NOME DA RECEITA: Focaccia massa, trabalhar a massa at que esta
fique lisa ou que atinja o ponto de vu; 4. Cobrir a massa com filme
de PVC e deixar descansar no mnimo 20 minutos; 5. Modelar a massa
no tamanho desejado; N DE PORES: 6. Colocar a massa em tabuleiro
perfurado e deixar fermentar at dobrar de volume; 7. Fazer cortes
decorativos na superfcie dos pes; 8. Levar os pes ao forno
pr-aquecido a 200C com vapor por aproximadamente 25 minutos.
PREOQUANT. UNID. INGREDIENTES CUSTO 500 Gr Farinha de trigo 20 Gr
Fermento biolgico fresco 10 Gr Sal refinado 3 Gr Alecrim 25 Gr
Manteiga sem sal 25 Ml Azeite 300 Ml gua Gelada 50 Gr Sal grosso
para decorar Qb Alecrim para decorar
27. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 12. Separar e quantificar os
ingredientes; 13. Peneirar os ingredientes secos; 14. Misturar a
gua com o fermento; 15. Acrescentar o fermento dissolvido na
farinha de trigo e aos demais ingredientes; 16. Homogeneizar a
massa- consistncia mole; 17. Cobrir e deixar descansar +/- 20
minutos; 18. Bolear e colocar em assadeira untada Descansar +/- 20
minutos; 19. Retirar o gs da massa, com as pontas dos dedos,
colocar o sal grosso, e o alecrim Fermentar +/- 30 minutos; 20.
Levar ao forno pr-aquecido a 175C por 15 minutos aproximadamente.
Ficha Tcnica Padronizao de Processo Produto: Po de
QueijoCaractersticas de identidade do produtoClassificao/Designao
Produto macio e muito apreciado pelo seu saborTipo de Processamento
Manual ou mecnicoFinalidade DiversosInsumos necessriosInsumos
Quantidade para: Quantidade para :Polvilho doce 200,0 gPolvilho
azedo 100,0 gOvos 1 unidadeManteiga sem sal 50,0 gSal 10,0 gQueijo
minas 330,0 gAcar 5,0 gLeite 100 mL
28. Procedimentos Operacionais:1- Requisitar insumos2- Bater
bem o queijo depois misturar a manteiga, sal, acar, e os ovos-
Mexer por 01 minuto acrescentaro polvilho doce e o azedo3- Na
batedeira em velocidade lenta, coloca-se o leite bem devagar at
formar uma massa que solte das mos4- Formar as bolinhas no tamanho
desejado, colocar em tabuleiros untados e assar por 20 minutos/
190CCaractersticas ps-preparo:Textura Crocante por fora e macio por
dentroColorao DouradaPeso unitrioRendimento 860 gComentrios : A
quantidade de leite poder aumentar ou diminuir de acordo com a
umidade de queijo ou o tamanho do ovo. Ficha Tcnica Padronizao de
ProcessoPanetoneCaractersticas de identidade do
produtoClassificao/Designao Produto elaborado a base de f.trigo e
frutas cristalizadasTipo de Processamento Manual ou
mecanicoFinalidade Festas natalinasInsumos necessriosInsumos
Quantidade para: Quantidade para :Esponja:Agua 100,0 mLFermento
fresco 20,0 gGemas 35,0 gFarinha de trigo 200,0 gMassa:Farinha de
trigo 300,0 gAcar 120,0 gGemas 130,0 gSal 10,0 gMargarina 125,0
gAgua 40,0 mLFrutas cristalizadas 150,0 gPassas 150,0 g
29. Essncia para panetone 5,0 g ou 01 colher de
cafProcedimentos Operacionais:Para a esponja:1- Dissolver o
fermento na gua, acrescentar as gemas e a farinha, misture apenas
para incorporar osingredientes2- Cobrir com plstico e deixar
descansar por 30 minutos.Para a massa:1- Colocar a esponja na
batedeira, adicionar a farinha, acar, gemas,sal, margarina e gua2-
Deixar bater por 12 minutos em media, ou ate que a massa fique lisa
e bem elstica3- Coloque as frutas, passas, essncia ou as gotas de
chocolate , misture para incorporar4- Untar a bancada com leo
dividir a massa em pedaos de 500,0 g ou no peso desejado e deixe
fermentarcoberto em cima da bancada por 20 minutos5- Fa;a os
formatos de bola aos pedaos de massa e coloque nas formas de
panetone6- Cubra e deixe fermentar ate dobrar de volume7- Derreta
um pouco de manteiga e mergulhe a ponta de uma tesoura, depois
corte a massa na parte de cimaem formato de cruz, usando a ponta da
tesoura8- Assar em forno pre-aquecido por 40 minutos/150C9- Fazer o
teste do palito para saber se esta assado. MASSA
AMARELACaractersticas de identidade do produto Classificao /
Designao: Massa bsica para sonhos, tranas e pes doces Tipo de
Processamento: Mecnico Finalidade: DiversosInsumos necessrios
Quantidade para: Quantidade para: Insumos Qtd. Medida Qtd. Medida
Farinha de trigo 0,500 Kg Sal 0,010 Kg Acar 0,075 Kg Manteiga sem
sal 0,080 Kg Ovos 03 Unidades Fermento fresco 0,030 Kg gua gelada
0,050 Litros Leite Integral 0,100 Litros
30. Procedimentos Operacionais: 1- Requisitar insumos 2-
Coloque todos os ingredientes na batedeira, deixar bater em
velocidade lenta por +/- 10 minutos, at que a massa fique bem lisa;
Obs.: Se no houver batedeira, misture todos os ingredientes em uma
bowl, depois coloque no mrmore e sove a massa at que fique bem
lisa.Caractersticas ps-preparo: Textura: Massa leve, dourada e doce
Colorao: Levemente dourada Fazer sonhos fritando a massa e
recheando a Comentrios : gosto ou pes doces em formato de
trana.