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Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 97-98

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1. pele;

2. Baltasar Mateus; 3. Sete-Sóis;

4. Blimunda; 5. Sete-Luas;

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6. Bartolomeu;

7. máquina; 8. vontade;

9. Inquisição;

10. rei;

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11. convento;

12. homens;

13. Domenico Scarlatti.

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Teve um problema psicológico tão grande que nem treinou durante toda a semana.

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Teve um problema psicológico tão grande que nem treinou durante toda a semana.

Ironia

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Sabem como é que *chama-se essa marca?

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Sabem como é que *chama-se essa marca?

Diz-me como *chama-se essa marca.Chama-se como essa marca?Essa marca chama-se «cotovelite».Também *chama-se «cotovelite» essa marca.Não *chama-se «cotovelite essa marca».

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Sabem como é que *chama-se essa marca?SubordinaçãoDiz-me como *chama-se essa marca.Subordinação

Também *chama-se «cotovelite» essa marca.Advérbio

Não *chama-se «cotovelite essa marca».Negação

Nossa, se chama «cotovelite»!Português do Brasil

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Quando viram-se pela primeira vez

Quando se viram pela primeira vez

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cotovelite

laringitebronquiteriniteapendicitecolite

forma de base sufixo

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Derivada por sufixação

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destreinador prefixo forma de base sufixo

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Derivada por prefixação e sufixação

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treinador

palavrapalavra

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* composto morfossintático

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Treina a dor

Vence a dor

Luta a dor [teria de ser compl. oblíquo: Luta contra a dor]

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Tempo do discurso vs Tempo da história (diegese)

OrdemAnalepsesProlepses

DuraçãoElipses

ResumosPausas

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Há alterações na ordem dos acontecimentos?

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A analepse não é recurso essencial, mas, por vezes, somos informados de factos anteriores à história que está a ser narrada: por exemplo, as diligências, por parte dos franciscanos, anteriores a 1711 (já em 1624 e em 1705), para se construir um convento. As prolepses são mais significativas, até porque costumam ser menos habituais nos romances. Há algumas que remetem para os nossos dias ou para o século XX genericamente: referência às cores da bandeira republi-

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cana [cap. XII]; a praia como local de lazer [cap. XIII]; cravos e 25 de abril de 74 [cap. XIII], ida à lua, Junot em Mafra, cinema [cap. XVII], Fernando Pessoa [cap. XVIII]. Também há prolepses que dão conta de situações futuras mas pertencentes à própria intriga do romance (vimos há dias como se antecipava a morte de Álvaro Diogo; logo no início alude-se aos vindouros bastardos de D. João V: «quando acabar a sua história se hão de contar por dezenas os filhos assim arranjados»).

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Não há propriamente analepses ou prolepses, uma vez que o tempo do discurso (medido em «película» de filme) e o tempo da diegese (no fundo, o de uma viagem de carro entre duas cidades inglesas) parecem coincidir completamente. Pretende-se que acreditemos que a ação decorre «em direto» (abordagem que implica não haver distor-ções entre tempo da história e do discurso). Há alusões ao passado, mas apenas na conversa entre personagens (entre Locke e

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Bethan ou Katrina, sobretudo relativamente a um dia de há sete meses; ou em desabafos dos colegas de trabalho de Locke, acerca dos nove ou dez anos anteriores). Não se pode considerar que essas menções ao passado por parte das personagens constituam alterações da ordem dos acontecimentos. O mesmo se diga de intenções quanto ao futuro, reveladas aqui e ali, por parte de Locke ou das duas mulheres. São apenas isso: atos de fala de cada uma das personagens.

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Há distorções na duração (omissões, resumos, pausas)?

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Há elipses (cortes, saltos no relato): «Meses inteiros se passaram desde então, o ano é já outro» [cap. VIII]; «Encerrados na quinta, Baltasar e Blimunda assistem ao passar dos dias. Agosto acabou. Setembro vai em meio» [cap. XVI]. Há resumos (em que um grande lapso de tempo é dado em poucas pinceladas): «tornou o padre aos estudos, já bacharel, já licenciado, doutor não tarda...»; a busca de Baltasar por Blimunda também é dada em resumo/elipse. Estes momentos, como é óbvio, aceleram o ritmo da narrativa.

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Ao contrário, haverá zonas em que o relato parece demorar-se excessivamente, abrandando assim a velocidade da narrativa (por exemplo, a narração da «epopeia da pedra», em que o tempo do discurso parece mais lento do que o da história).

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A duração do discurso, no caso do cinema, corresponderá ao que demora o filme a ser visto (num livro, a duração do discurso pode ser medida em páginas). Tal como se viu acontecer em termos de ordem, também quanto à duração em Locke se assume haver completa equivalência entre o tempo da ação e o da nossa receção. Por exemplo, somos instados a crer que não há elipses e que, portanto, não houve momentos mortos na viagem: Locke esteve

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sempre ao telemóvel ou em monologais ajustes de contas com o pai (e estes monólogos até parecem demorar o tempo «real»). Se considerássemos dentro da diegese o que originara a açãopresente, poder-se-ia dizer que se recorrera a resumos, incluídos nos diálogos, para se conseguir incorporar, compactados, esses longos sete meses.

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TPC — Termina respostas iniciadas em aula.