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Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos “Histórico das referências legais básicas” 1 12ª Edição Curso Plantas Medicinais e Fitoterapia da PMSP/SVMA em parceria com SMS. São Paulo, agosto de 2015

Apresentação são paulo 14 08 2015.dra. letícia mendes ricardo (daf.ms) (1)

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Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

“Histórico das referências legais básicas”

1

12ª Edição Curso Plantas Medicinais e

Fitoterapia da PMSP/SVMA em parceria com SMS.

São Paulo, agosto de 2015

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Proposta: exposição dialogada

Parte 1: Histórico da Política Nacional de PMF

Parte 2: Vídeo

Parte 3: Legislações básicas

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Políticas Sociais

• Formas mais ou menos institucionalizadas que as sociedades vão construindo a partir de seu processo histórico para proteger e/ou promover parte ou todos os seus membros.

• No Brasil é, em grande medida, efetuada enquanto programas e ações do Estado para atender direitos sociais e cobrir riscos, contingências e necessidades;

– Envolvem basicamente: contextos e ideias (emergência de “problemas”, agenda pública), atores (intencionalidade, interesses) e estruturas (instituições, processos, regras e incentivos ).

– PNPIC e PNPMF: justificativas políticas, técnicas, econômicas, sociais e culturais.

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Castro, 2013; Pires, 2013

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Histórico • Conferência de Alma-Ata (1978)

• 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986): introdução de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica preferida”;

• 10ª Conferência Nacional de Saúde (1996): incorporação no SUS;

• Política Nacional de Medicamentos (1998): apoio a pesquisas para aproveitamento da flora;

• Fóruns para discussão da proposta de Política (2001), Seminário Nacional, 1ª Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica, 12ª Conferência Nacional de Saúde (2003)

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• Política Nacional de Assistência Farmacêutica (2004)

– Pactuação intersetorial,

– Respeito ao conhecimento tradicional;

– Embasamento científico;

– Adoção de Políticas de geração de emprego e renda;

– Qualificação de produtores;

– Envolvimento dos trabalhadores da saúde;

– Incentivo à produção nacional;

– Utilização da biodiversidade do país.

• Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

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Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006: aprovou-se a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, que contempla, entre outros, plantas medicinais e Fitoterapia;

Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006: aprovou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;

Portaria interministerial nº 2.960, em 9 de dezembro de 2008: aprova o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

MS Casa Civil/PR Anvisa Fiocruz MCTI

MDIC MDS MMA MinC MI

Mapa MDA MEC

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Processo PNPMF

Agricultura

Complexo produtivo

regulamentação

cultivo

planta

medicinal

manejo

planta

medicinal

conhecimento

tradicional e

popular

beneficia

mento

planta

medicinal

produção

fitoterápico

prescrição

comercializa

ção ou

distribuição

usuário

financiamento

PD&I

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Conhecimento tradicional

• Lei 13.123/2015 - dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da biodiversidade

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Nature, 2015

Pesquisas sobre conhecimento e utilização

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Preparação do fitoterápico

(normativas sanitárias para Farmácias)

• RDC 67/2007 e RDC 87/2008 – Farmácias de manipulação

• Portaria GM/MS nº 886/2010 – Farmácias Vivas no âmbito do SUS

• RDC 18/2013 – Boas Práticas em Farmácias Vivas

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Suporte à dispensação (indicações e restrições) e à manipulação (forma de preparo; estoque mínimo)

Controle de qualidade: Farmacopeia

2011

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Cultivo de Plantas Medicinais em horta

ou horto oficial comunitário.

Farmácia Viva Farmácia de manipulação

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Produção do fitoterápico

(normativas sanitárias para indústrias)

• Produto Tradicional Fitoterápico

• Medicamento Fitoterápico

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Produção do fitoterápico

(normativas sanitárias para indústrias)

PTF: são considerados produtos tradicionais fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que sejam concebidos para serem utilizados sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização (RDC 26/2013).

Os PTF não podem se referir a doenças, distúrbios, condições ou ações consideradas graves, não podem conter matérias-primas em concentração de risco tóxico conhecido e não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica (RDC 26/2013).

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A segurança e a efetividade dos Produtos tradicionais fitoterápicos devem ser comprovadas por uma das opções seguintes:

I - comprovação de uso seguro e efetivo para um período mínimo de 30 anos; ou

II - registro simplificado, que deverá ser comprovado por:

a) presença na Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado, conforme IN n° 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizações; ou b) presença nas monografias de fitoterápicos de uso tradicional da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with traditional use) elaboradas pelo HMPC do EMA.

(RDC 26/2013)

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Produção do fitoterápico

(normativas sanitárias para indústrias)

Medicamento fitoterápico: são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade.

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A segurança e a efetividade dos Medicamentos fitoterápicos devem ser comprovadas por uma das opções seguintes:

I – ensaios não clínicos e clínicos

II - registro simplificado, que deverá ser comprovado por:

a) presença na Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado, conforme IN n° 2, de 13 de maio de 2014, ou suas atualizações; ou b) presença nas monografias de fitoterápicos de uso tradicional da Comunidade Europeia (Community herbal monographs with traditional use) elaboradas pelo HMPC do EMA.

(RDC 26/2013)

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Produção do fitoterápico

(normativas sanitárias)

• RDC 17/2010 – Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos

• RDC 13/2013 – Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTF)

• RDC 26/2014 e IN 4/2014 – Registro de Medicamentos Fitoterápicos e Registro e Notificação de PTF / Guia sobre registro PTF: registrado ou notificado

Medicamento fitoterápico: registrado

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Produção de insumos ativos vegetais

(normativas sanitárias)

• RDC 69/2014 – Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos

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Atuação profissional (normativas dos Conselhos Profissionais)

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Conselho Normativa Ano

Conselho Federal de Medicina Parecer nº 04/1992 – reconhece a Fitoterapia como método

terapêutico.

1992

Conselho Federal de Enfermagem

Resolução nº 197/1997 – estabeleceu e reconheceu as

Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação

do profissional de Enfermagem.

1997

Conselho Federal de Odontologia

Resolução nº 82/2008 - reconheceu e regulamentou o uso

das práticas integrativas e complementares à saúde bucal,

dentre elas a fitoterapia.

2008

Conselho Federal de Fisioterapia e

Terapia Ocupacional

Resolução nº 380/2010 - regulamentou o uso pelo

Fisioterapeuta das Práticas Integrativas e Complementares de

Saúde.

2010

Conselho Federal de Farmácia

Resolução nº 572/2013 – regulamentação das especialidades

farmacêuticas por linhas de atuação. Dentre as linhas, há

uma denominada Práticas Integrativas e Complementares à

Saúde, cujas especialidades são: Acupuntura, Antroposofia,

Fitoterapia, Homeopatia e Termalismo.

2013

Conselho Federal de Nutrição

Resolução nº 525/2013 – regulamentou a prática da

fitoterapia pelo nutricionista, atribuindo-lhe competência

para prescrever plantas medicinais, drogas vegetais e

fitoterápicos como complemento da prescrição dietética.

2013

Barreto, 2015

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Comercialização

• Lei 5.991/1973 - Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos

• Lei 13.021/2014 – Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.

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Processo PNPMF

Agricultura

Complexo produtivo

regulamentação

cultivo

planta

medicinal

manejo

planta

medicinal

conhecimento

tradicional e

popular

beneficia

mento

planta

medicinal

produção

fitoterápico

prescrição

comercializa

ção ou

distribuição

usuário

financiamento

PD&I

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Dispensação e financiamento no âmbito do SUS

• Constituição Federal de 1988 – Capítulo da Saúde

• Lei 8.080 e 8.142/1990 – Leis Orgânicas da Saúde

• Lei 12.401/2011 – Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;

• Decreto 7.508/2011 – Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa

• Portaria GM/MS nº 1.555/2013 – Financiamento e Execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

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Lei 12.401/2011 – Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS

• Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas;

• Avaliação de eficácia, segurança, efetividade e custo-efetividade;

• Relação de Medicamentos instituída pelo gestor federal;

• Relações suplementares estabelecidas por Municípios, DF e Estados;

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Decreto 7.508/2011 – Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa

• Rename: medicamentos do SUS;

• Relações específicas e complementares, em consonância com a Rename e pactuações intergestores;

• Obrigatoriedade de registro sanitário.

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ANEXOS:

I - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

II - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

III - Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

IV - Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; e

V - Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.

“Compreende a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças ou de agravos no

âmbito do SUS’’ (Decreto nº 7.508/2011).

Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME

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• Portaria GM/MS nº 1/2015 - estabelece a RENAME 2014 – mantém 12 medicamentos fitoterápicos.

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Maytenus ilicifolia Mikania glomerata Cynara scolymus

Schinus terebinthifolius

Rhamnus purshiana

Mentha x piperita

Plantago ovata Salix alba Glycine max

Uncaria tomentosa Aloe vera

Harpagophytum

procumbens

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A incorporação de fitoterápicos no SUS

• Lei nº 12.401/2011: Altera a Lei nº 8.080/90, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do SUS.

Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.

Critérios

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fitoterápicos de uso na atenção básica; plantas nativas ou exóticas adaptadas, com registro na ANVISA; evidências de segurança e eficácia; distribuição por biomas brasileiros; espécies da flora brasileira não ameaçadas de extinção.

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Fluxo com etapas de atualização da RENAME

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Manual Instrutivo

(Subcomissão Técnica)

Divisão do elenco

(Subcomissão e Grupo de

Especialistas)

Análise das evidências

(Grupo de Especialistas)

Relatório com proposição de

alterações no elenco

(Grupo de Especialistas)

Oficina para discussão das

propostas

(Subcomissão e Grupo de Especialistas)

Elaboração de PTC para propostas de

alteração

(Grupo de Especialistas)

Análise dos PTC pelas áreas

técnicas do MS

(Subcomissão Técnica)

Avaliação pelo Plenário da

Conitec

Decisão do Secretário da

SCTIE

Pactuação Interfederativa

do elenco da Rename

Publicação da Rename

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Mas não é preciso ofertar aos usuários apenas os fitoterápicos da Rename...

Decreto nº 7.508/ 2011

Capítulo IV, Seção II

Art. 27. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações específicas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores.

Art. 29. A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital ou municipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

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ETAPA DE SELEÇÃO Elenco de Plantas medicinais e

Fitoterápicos do Estado e Município

• Definição a partir do perfil epidemiológico e da sazonalidade das doenças;

• Definição das doenças da atenção básica a serem tratadas com plantas

medicinais e fitoterápicos;

• Orienta gestores e profissionais de saúde em relação às plantas medicinais e

aos fitoterápicos a serem disponibilizados na Farmácia Viva, na Farmácia de

Manipulação e na Farmácia no âmbito do SUS;

• Elaboração por uma equipe multiprofissional e multidisciplinar;

• Documento orientador: Rename

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Os municípios podem adquirir, com recursos próprios, outros

fitoterápicos e outras plantas medicinais que não estejam na

Rename vigente, mas que atendam ao perfil epidemiológico da

população e à cultura local, sejam seguros e eficazes e estejam

incluídos na Relação Municipal de Medicamentos (Remume).

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Pactuação vigente

21 Estados e DF informaram a pactuação

de ao menos 1 fitoterápico da Rename.

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ESTADOS ACRE (AC) ALAGOAS (AL) AMAZONAS (AM) BAHIA (BA) CEARÁ (CE) DISTRITO FEDERAL (DF) ESPIRITO SANTO (ES) GOIÁS (GO) MATO GROSSO DO SUL (MS) MINAS GERAIS (MG)

PARÁ (PA) PERNAMBUCO (PE)

PARANÁ (PR) RIO DE JANEIRO (RJ) RONDÔNIA (RO) RIO GRANDE DO NORTE (RN) RIO GRANDE DO SUL (RS) SANTA CATARINA (SC) SÃO PAULO (SP) SERGIPE (SE) TOCANTINS (TO)

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Portaria GM/MS nº 1.555/2013 – Financiamento e Execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

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• O financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Financiamento

Medicamentos e Insumos

União – R$5,10

Anexos I e IV – RENAME

Estados e DF – R$2,36 Anexos I e IV – RENAME

Municípios e DF – R$2,36 Anexos I e IV – RENAME

por habitante/ano

por habitante/ano por habitante/ano

Responsabilidade compartilhada

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Município com população de 100.000 habitantes

deve dispor de R$ 982.000,00

15% de 472.000,00 = 70.800,00

(Mun + Est)

Exemplo

• Aquisição de medicamentos e insumos

União: 510.000,00

Estados: 236.000,00

Municípios: 236.000,00

• Adequação de espaço físico

• Equipamentos e mobiliários

• Educação continuada

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Portaria GM/MS nº 1.555/2013 – Financiamento e Execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

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• Aquisição com recurso tripartite de:

I - plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais

para manipulação das preparações dos fitoterápicos da

Rename em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação

do SUS;

II - matrizes homeopáticas e tinturas-mães conforme

Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as

preparações homeopáticas em farmácias de

manipulação do SUS;

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Como o DAF/SCTIE/MS apoia a Assistência Farmacêutica em plantas medicinais e

fitoterápicos, em Municípios, Estados e DF?

São financiados:

Medicamentos e Insumos

Estruturação da Assistência Farmacêutica

Arranjos Produtivos Locais

Desenvolvimento e Registro de fitoterápicos

www.mbsdigital.com.br

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Apoio à estruturação e ao fortalecimento da

Assistência Farmacêutica em Plantas

Medicinais e Fitoterápicos

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Secretaria de Saúde Valor (R$)

1 SES Acre 55.000,00

2 SES Espírito Santo 305.000,00

3 SES Goiás 305.000,00

4 SMS Bom Jesus (PI) 75.000,00

5 SMS Catas Altas (MG) 155.000,00

6 SMS Coruripe (AL) 20.000,00

7 SMS Florianópolis (SC) 35.000,00

8 SMS Frutuoso Gomes (RN) 15.000,00

9 SMS Goiana (PE) 330.000,00

10 SMS Itaberá (SP) 15.000,00

11 SMS Lapa (PR) 80.000,00

12 SMS Luzerna (SC) 155.000,00

13 SMS Maquiné (RS) 50.000,00

14 SMS Oriximiná (PA) 170.000,00

15 SMS Piratuba (SC) 35.000,00

16 SMS Piripiri (PI) 20.000,00

17 SMS Poté (MG) 105.000,00

18 SMS Registro (SP) 20.000,00

19 SMS Rio Branco (AC) 330.000,00

20 SMS Ritápolis (MG) 315.000,00

21 SMS São Caetano do Sul (SP) 35.000,00

22 SMS São Sebastião do Umbuzeiro (PB) 105.000,00

23 SMS Terra Rica (PR) 15.000,00

24 SMS Vera Cruz do Oeste (PR) 105.000,00

TOTAL 2.850.000,00

Projetos de AF em PMF apoiados no Brasil

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• Aglomerações produtivas - atuam num mesmo ramo;

• Atuação interdependente;

• Intercâmbio de conhecimento, desenvolvimento conjunto de habilidades e competências;

• Potencializa vocações locais.

Apoio à estruturação de Arranjos Produtivos

Locais

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Edital SCTIE/MS 2012

Município / Estado Valor (R$)

Alagoas 1.304.421,00

Rio Grande do Sul 2.185.187,00

Betim (MG) 658.882,70

Botucatu (SP) 352.320,00

Brejo da Madre de Deus (PE) 677.173,60

Diorama (GO) 812.566,00

Foz do Iguaçu (PR) 939.557,32

Itapeva (SP) 353.710,00

João Monlevade (MG) 234.010,00

Pato Bragado (PR) 521.741,04

Petrópolis (RJ) 299.195,00

Rio de Janeiro (RJ) 1.059.000,00

Santarém (PA) 127.679,00

Toledo (PR) 603.785,43

TOTAL 10.129.228,09

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Secretaria de Saúde Valor (R$)

Ceará (CE) 980.654,40

Distrito Federal (DF) 226.398,73

Iguatemi (MS) 475.916,75

Ipatinga (MG) 504.370,99

João Pessoa (PB) 605.536,37

Niterói (RJ) 928.765,31

Poconé (MT) 977.208,84

São Lourenço do Sul (RS) 791.875,00

Uberlândia (MG) 668.839,51

TOTAL 6.159.565,90

Edital SCTIE/MS

2013

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Edital SCTIE/MS - 2014

Investimento de 7,5 milhões de reais

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Secretaria de Saúde Valor (R$)

Pato Bragado (PR) 100.000,00

São Gotardo (MG) 90.295,28

Arapiraca (AL) 294.000,00

Sorocaba (SP) 271.682,00

Mundo Novo (MS) 81.500,00

Campinas (SP) 249.646,58

Laurentino (SC) 72.500,00

Horizonte (CE) 300.000,00

Montes Claros (MG) 211.632,00

São Lourenço (MG) 165.000,00

Altamira (PA) 234.364,50

Contagem (MG) 100.000,00

Recife (PE) 430.549,32

Brusque (SC) 498.025,25

Volta Redonda (RJ) 460.779,40

Santarém (PA) 939.531,49

Nobres (MT) 750.784,87

Alagoas - Lifal 933.000,00

Minas Gerais - Funed 993.511,00

Total 7.176.801,69

Projetos de APL de PMF apoiados no Brasil

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Prestação de contas no âmbito do SUS

• Plano de Saúde e Programações Anuais de Saúde: instrumentos centrais de planejamento (Portaria GM/MS nº 2.135/2013)

• Relatório de Gestão e Relatório Detalhado do Quadrimestre anterior: comprovação da aplicação de recursos transferidos aos Estados, Municípios e DF (Decreto nº 1.651/95 e Portaria GM/MS nº 2.135/2013)

• SARGSUS: institui e regulamenta o uso do Sistema de Apoio ao Relatório Anual de Gestão no âmbito do SUS (Portaria GM/MS nº 575/2012)

• Lei nº 141/2012: ampla divulgação das prestações de contas periódicas

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Relatório de Gestão

I - programação e execução física e financeira do orçamento, de projetos, de planos e de atividades;

II - comprovação dos resultados alcançados quanto à execução do plano de saúde;

III - demonstração do quantitativo de recursos financeiros próprios aplicados no setor saúde, bem como das transferências recebidas de outras instâncias do SUS;

IV - documentos adicionais avaliados nos órgãos colegiados de deliberação própria do SUS.

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www.saude.gov.br/sargsus

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Financiamento para elaboração de monografias

Construção da Renisus

2009 – RENISUS: Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS Relação de 71 espécies vegetais

Característica: potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse ao SUS

2005: elaborada lista preliminar de 237 espécies vegetais em parceria com outros ministérios e com a colaboração de consultores e pesquisadores. - Espécies vegetais já utilizadas nos serviços de saúde estaduais e municipais; - Conhecimento tradicional e popular; - Estudos químicos e farmacológicos disponíveis; - Estudos da CEME; - Lista de plantas do Projeto “Plantas do Futuro” (MMA/Ibama). 2008: reunião do MS com pesquisadores oriundos de universidades e da Farmacopeia Brasileira, representantes de serviços públicos, Fiocruz, técnicos da Anvisa, e do próprio DAF.

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Objetivos

- Reunir informações sobre plantas medicinais de interesse do SUS;

- Colocar a disposição da população o conhecimento científico;

- Subsidiar regulamentações por parte da Anvisa;

Elaboração de Mementos e Formulários;

Conitec para revisão da Rename;

Formulário

RENAME Regulamenta

ções

Memento

Monografias

Financiamento para elaboração de monografias

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Financiamento para elaboração de monografias

Monografias elaboradas ou em elaboração: 53

Consulta pública nº 28/2014, para 09 monografias

Entre 2009 e 2014: investimento total de R$ 2.010.226,00

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Desafios

• Gestão compartilhada

• Brasil com situação de saúde bastante heterogênea: dimensão continental e diversidade de condições sociais, ambientais, culturais, demográficas, entre outras;

• Articulação de saberes

• Limitação de estudos sobre plantas medicinais nativas;

• Necessidade de maior articulação com área produtiva para estimular registro de fitoterápicos na Anvisa;

• Respeito e valorização da sociobiodiversidade;

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www.facebook.com/pnpmf

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www.saude.gov.br/fitoterapicos

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Letícia Mendes Ricardo Farmacêutica Esplanada dos Ministérios Bloco G, Edifício Sede, sala de protocolo.

CEP: 70.058-900 - Brasília/DF Fone: 61 3315-8967 [email protected] / [email protected]

www.saude.gov.br/fitoterapicos

Muito obrigada!

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• Barreto, B.B. Fitoterapia como conteúdo nos cursos de graduação da área da saúde: importância para formação profissional. 2015. 150 f.. Tese (doutorado em ciências da saúde). Faculdade de Saúde, Universidade de Brasília, Brasília/DF, 2015.

• Castro, J.A. Política Social no Brasil e o desenvolvimento: desafios e perspectivas. Curso de ambientação para Analista Técnico de Políticas Sociais. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), 2013.

• Pires, R. Políticas Públicas e Gestão Participativa no Brasil. Curso de ambientação para Analista Técnico de Políticas Sociais. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), 2013.

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