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Nome:Tarsila,Giovanna,Melissa, Gustavo, Yasmim ,Felipe S ,Felipe L .3˚B(E.M)

Apresentação Sociologia

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Page 1: Apresentação Sociologia

Nome:Tarsila,Giovanna,Melissa,Gustavo, Yasmim,Felipe S ,Felipe L .3˚B(E.M)

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APRESENTAÇÃOMuitas escolas fazem propagandas para pais afirmando queestão preparando os filhos para ingressarem nas melhoresfaculdades e assim conseguirem ocupar cargos melhores nouniverso do trabalho.O ponto de partida é “trabalho” ( Qual sua amplitude?Qual seu significado?Qual sua aplicação).Essa atividade acompanha a humanidade desde aorganização nos núcleos sociais e parentesco para garantirsobrevivência.Existe tarefas remuneradas ou não no trabalho(sendo elaspeças ou não);Um pintor,escultor ou professor não produzem peças masrealizam trabalho intelectual que reforça o caráter humano sejahomo faber ou criador-transformador.Assim apresentado ,afirmamos que um esforço realizado porqualquer ser humano é conhecido por trabalho,seja materialou imaterial,utilitário ou simbólico.Em Física, vários estudos ensinam calcular o valor do trabalhode uma máquina.Entende-se então que trabalho envolve força(energia dissipada de uma ação).Em a sociologia o que diz em respeito da física ,é consideradoo esforço do homem para garantir sustento ,no fundo ,a forçade trabalho que ele realiza.

Trabalho e

produção

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Uma análise sociológica do

trabalhoComo a sociologia conceitua o trabalho?Quando tratamos de trabalho, falamos de uma atividadeessencial na sociedade , uma vez que é aquilo que garantesustento e sobrevivência do indivíduo . Mais do que isso ,implicam na transformação do mundo ao nosso redor ,daí atendência a afirmarmos que trabalho é qualquer atividadeque se pode observar a modificação da natureza a partir daintervenção humana.Nesse sentido ,podemos afirmar que o trabalho insere-seno universo de criação pelo homem de sua segunda natureza,ou seja, a do espaço do artifício , da cultura.Por mais amplo que seja o conceito de trabalho , nãopodemos esquecer de qualquer atividade associada a ele noquadro de afirmação capitalista , principalmente após aRevolução Industrial ,tem um componente principal : aremuneração monetária , o que faz com que esta noção sejarelativamente contemporânea.Assim , no nosso cotidiano , o trabalho adquire importância central não apenas porque ele garante o sustento ,mas tambem porque associa-se a processos de acumulação de capital e de investimento tecnológicos de grande porte.Assim, há uma dualidade e uma contradição inerentes à organização do trabalho nas sociedades.

Trabalho e produção

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Uma análise sociológica do

trabalhoVale ressaltar tambem que o trabalho acaba por definir cada indivíduo que realiza emsociedade , favorecendo articulações sociais e fornecendo elementos para a construção deidentidades sociais ou para o desenvolvimento de noções de pertencimento a determinadosgrupos sociais.Devemos assinalar o duplo entendimento na sociedade com relação ao trabalho ,pois,aomesmo tempo em que favorece o desenvolvimento das sociedades humanas ,é consideradopenoso ,cansativo, obrigatório.Nesse aspecto de desgaste e exigência , de dedicação típica coloca o homem em situaçãodifícil em termos sociais e individuais.

Trabalho e produção

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Uma análise sociológica do

trabalhoPara que possamos compreender melhor a

centralidade do trabalho,devemos retornar brevemente

ao passado e entender sua transformação histórica.

Adotemos a perspectiva,podemos citar o modo de

produção asiático, em que as sociedades da

antiguidade oriental(civilizações hidraulicas) foram

firmadas tendo na servidão de Estado o fundamento do

universo produtivo.

Já quando nos referimos à chamada antiguidade

ocidental,vemos que gregos e romanos estabeleceram

um modo de produção escravista,baseado na

propriedade da terra e do trabalhador, no qual floresceu

a civilização greco-romana.As invasões bárbaras iniciadas a partir do século III noOcidente e as limitações internas do modelo escravistalevaram ao colapso do escravismo e à sua gradativasubstituição pelo trabalho servil no manso senhorial.A issodenominamos modo de produção feudal ou servil, em queum camponês permanece preso à terra e às obrigações quetinha de cumprir para com o proprietário da terra , o senhorfeudal.Este último modelo foi marcado por uma produçãoínfima, voltada à subsistência da sociedade.

Trabalho e produção

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Uma análise sociológica do

trabalhoEssa situação começou a se alterar a partir do século XI com as Cruzadas, e se intensificou noséculo XIII, com o Renascimento comercial e urbano.Nesse período, o modelo econômico desubsistência da Europa feudal sofreu um colapso e exigiu novas formas de produção.Aos poucos, as relações de trabalho foram recebendo um conteúdo monetário, contribuindo,entre aspectos que marcaram a época moderna,para um processo de acumulação de capitais.O artesão tornou-se,mais tarde,um obstáculo ao crescimento da atividade comercial,namedida em que restringia a produção de mercadoria e ,consequentemente,o lucro dosburgueses.Essa situação levou esse últimos a buscar o controle dos meios deprodução,processo que iria se arrastar até o século XVIII com a revolução Industrial ,quesuperou a divisão manufatureira do trabalho e substituiu pela divisão fabril do trabalho.

Trabalho e produção

Page 7: Apresentação Sociologia

A racionalização do trabalho na fábricaTrabalho e produção

Como vimos , a revolução industrial é um processo contínuo , que caba passandotransformações ao longo do século XIX em razão dos avanços tecnológicos.Tais transformações, em relação ao mundo do trabalho ,promovem alteração nas formas de relação entreempresário capitalista e o trabalhador,além de modificar o espaço interno da fábrica.Além de não possuir controle de produção ,o operário passa a ser incorporado a umconjunto de regras científicas,as quais têm como objetivo elevar a produtividade dentro dalinha de produção .Além do mais,essas regras acabavam por refletir o estado de espírito dasociedade europeia do século XIX ,maravilhada com os avanços tecnológicos.A incorporação dessas regras dentro da linha de produção se deve à participação doengenheiro Taylor ,criador do taylorismo.Neste procura-se controlar movimentos dotrabalhador através do uso de um relógio que mede o tempo que cada trabalhador leva pararealizar determinada tarefa.Taylor procurou observar como se davam os movimentos desses trabalhadores na fábrica, demodo corrigi-los se necessário, visando melhor eficiência. Como forma de controlar essestrabalhadores mais produtivos eram alçados á condição de gerentes ,verificando o restante aobra na fábrica que se adequava aos princípios de gerenciamento científico.É em nome dessa eficiência que o modelo foi aprimorado por Ford , responsável pelofordismo.O fordismo não atribuiu nenhuma novidade mas sua característica introduziu aesteira no setor têxtil , que com Ford, passa a ser aplicado na automotiva.Até o começo do século XX , o setor automotivo ainda possuía típica característica artesanal ,com os automóveis sendo produzido por meio de técnicas remontavam às concepções deindústria manufatureira.O fordismo foi nesse aspecto revolucionário pois introduziu largaescala dos automóveis , o que permitiu a redução de seus preços e popularização.

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As implicações do modelo taylorista-fordista O Modelo Taylorista-fordista só foi possível com o surgimento das grandes multinacionais (

Capital industrial e o Capital financeiro ) e esse surgimento modificou o cotidiano do operário . O Fordismo Aperfeiçoou o controle sobre o trabalhador , agora parado e atento a linha de

produção para realizar sua tarefa de acordo com o movimento da esteira , preso adeterminados movimentos repetitivos e dependente do tempo cronometrado da produção .

Assim o controle impedia a organização em sindicatos e partidos , restringindo a capacidade dooperário em resistir , dada sua incapacidade de se movimentar ou conversar . Levou muitos críticosa apontar o caráter mecanicista , repetitivo e emburrecedor deste modelo , era tudo uma alienaçãodo trabalhador que buscava conforto em casa para ter forças para o próximo turno . Eraautomáticos ,Os operários repetindo e repetindo como robôs , construindo outras maquinas , então , maquinaconstruindo maquina ?

Trabalho e produção

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As implicações do modelo taylorista-

fordistaAs criticas não afastaram as qualidades positivas introduzidas pelo modelo taylorista-fordista,mas dominou toda a sociedade do começo do século XX , que se apegou ao controle do tempona forma dos relógios mecânicos , que foram popularizados permitindo maior precisão nosencontros e obrigações pessoais da comunidadeEvolução da maquina = Mão de Obra mais especializada = sistema educacional expandido =Ascensão Social .O Sistema Fordista sucumbiu o avanço tecnológico , mas depois foi superado pelo Toyotismo

Trabalho e produção

Page 10: Apresentação Sociologia

Uma análise sociológica do trabalhoComo foi apontado no módulo 04, a sociedade brasileira, desde a sua formação no período colonial,organizou-se a partir da exploração da mão de obra escrava, o que, juntamente com o modeloeconômico agroexportador, gerou uma sociedade amplamente excludente, cujos traços de apartaçãoencontram-se presentes na atualidade.Afora essa condição, é preciso compreender como a sociedade abandonou o trabalho escravo e deque forma foi consolidada a mão de obra livre, inicialmente no campo, e a partir de 1930, nos centrosurbanos, com a aceleração do processo de industrialização.Com relação a esse aspecto, a Lei Áurea, de 1888, teve impacto decisivo na consolidação da mão deobra livre, entretanto sem que o negro liberto viesse efetivamente a participar dessa nova realidade;pelo contrário, ele foi excluído e assim permaneceu , como já foi visto anteriormente, na sociedadeexcludente que se sustenta em nosso país.Por outro lado, a consolidação da mão de obra livre não significou a inclusão efetiva da classetrabalhadora nas demais políticas. A existência de pequenas ilhas da urbanização, como as cidades deSão Paulo e Rio de Janeiro – com maior destaque para a primeira a partir do início do século XX-, geravauma intensa concentração do operariado, de origem dominantemente italianos e espanhóis

Trabalho e produção

Page 11: Apresentação Sociologia

Uma análise sociológica do

trabalhoOs operários europeus traziam consigo as ideologias que condenavam a exploraçãocapitalista em sua terra natal, utilizando-as como forma de resistência e luta contra o Estadobrasileiro e a incipiente e dependente burguesia industrial nacional.A luta operária se traduzia na busca de melhores condições de trabalho e melhoresremunerações, visto que o operariado brasileiro do começo do século XX possuía nível depobreza semelhante ao operariado inglês de fins do século XVIII.Essa situação posicionou o trabalho não como questão social ou econômica, mas comoquestão de polícia, principal instrumento de coerção e dispersão do movimento operário.É Getúlio Vargas quem modifica o cenário, sendo o responsável pela introdução das LeisTrabalhistas, posteriormente reunidas na Consolidação das Leis do Trabalho, que davam amplaproteção ao trabalhador, alçando-o a uma posição econômica mais confortável, ainda que talsituação se restringisse apenas ao trabalhador urbano.

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Uma análise sociológica do

trabalhoA mudança do própria modo de produzir e fabricar implicava alteração no cotidiano dooperariado, que agora necessitava de maiores conhecimentos para se adaptar às novas tarefas,o que levou a certa universalização do ensino e à mudança no status do próprio operariado.Outra mudança significativa diz respeito à composição deste operariado. Se no início doséculo XX era composto predominantemente por imigrantes europeus e seus descendentes, apartir de Vargas, com a suspensão da imigração, essa mão de obra passa por transformaçãosignificativa, com parte considerável do antigo operariado atingindo a posição de classe média,enquanto que o novo operariado originava-se da região Nordeste do Brasil.Tal mudança, juntamente com as interferências de cunha varguista nos sindicatos detrabalhadores, iria garantir a manutenção de uma classe operária pouco combativa, queapenas se reorganizaria e se desvincularia do Estado durante o regime militar, com o NovoSindicalismo do ABC paulista.

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