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As TIC como Ferramentas de Apoio á Diversidade Cultural No Ensino Hugo Mártires | Marisa Mártires [email protected] | [email protected]

Apresentação Tic@Algarve 2010 - As TIC e a Diversidade Cultural

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As escolas são hoje, cada vez mais, focos de fenómenos multiculturais, já que ali chegam ano após ano os filhos das marés de imigrantes que cruzam as fronteiras geográficas dos países. A escola vê-se confrontada com um novo paradigma: para além da responsabilidade que tem de educar e formar os alunos nacionais, tem agora também de integrar os alunos naturais de outros países, na cultura e na sociedade que os acolhe. Para alcançar a integração cultural no ensino, uma tarefa de extrema importância, é imperativo abordar a educação de uma perspectiva intercultural. As TIC assumiram um papel fundamental nas sociedades modernas, permitindo desenvolver uma nova forma de aprender, de viver, de trabalhar, de consumir e de se divertir. Nas escolas, as TIC afiguram-se como facilitadoras e motivadoras da aprendizagem dos alunos e podem ser extremamente úteis na sua integração, tanto no contexto escolar, como na sociedade em geral.

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As TIC comoFerramentasde Apoio á Diversidade CulturalNo Ensino

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Agenda

• Cultura, Multiculturalidade, Interculturalidade

• Educação Intercultural

• Integração/Inclusão em Portugal

• Ferramentas de Trabalho

• Debate

As TIC como Ferramentas de Apoio à Diversidade Cultural no Ensino

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Cultura MulticulturalidadeInterculturalidade

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A Cultura

Como e porquê se produz o

encontro de culturas?

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A Cultura

Ao longo de toda a história, os povos sempre se misturaram entre si, espalhando a sua cultura pelos lugares por onde passavam.

Esta movimentação é devida aos mais diversos motivos e hoje em dia é denominada de emigração.

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A Cultura

Mudanças Culturais

– As pessoas emigram porque buscam uma melhor qualidade de vida:

• Novos Territórios;• Melhores Oportunidades;• Outros Recursos;

– Os povos espalham a sua cultura pelos lugares onde passam;

– As mudanças culturais surgem através do contacto entre os povos.

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A Cultura

Mudanças Culturais

CulturasAcolhedoras que se Alteram ao LongodaHistória

Pacífica e Voluntária:

Busca de Melhor Vida

Pacífica e Involuntária

Agressiva / Imposta

CONTACTO

Entre povo

s

CON

TACTO

Entre povos

Emigração Portugueses e Espanhóis eram povos emigrantes por excelência, espalhando-se por todo o mundo deixando as suas raízes em busca de uma vida melhor.

Nativos Africanos que foram levados para outros continentes como escravos.

Altura do reino nazi O contacto

entre povos trazido pela

emigração leva com que

haja uma alteração na

cultura dos mesmo tanto

na dos emigrantes

como na dos povos

acolhedores

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A Cultura

«A História da Expansão Portuguesa ensina-nos que, mesmo no que se pode considerar um sistema de predomínio cultural (no caso, domínio da cultura europeia e das tradições portuguesas) o convívio global, proporcionado pela descompartimentação do mundo, foi feito de influências recíprocas. Os Europeus deixaram as suas marcas no mundo, mas ao interagirem com os povos ultramarinos também sofreram mudanças culturais significativas. É útil salientar que a cultura ocidental contemporânea é ela mesmo fruto de uma mestiçagem, e que as denominadas culturas minoritárias a influenciaram num convívio de troca e não apenas de conflito”

(Costa & Lacerda, 2007, p. 12)

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A Cultura

Mudanças Culturais

Ao longo da História

CONTACTO

Cultura

s Inte

rnas Culturas Externas

Alteração do Fluxo

Alteração da Direcção

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A Cultura

Como é Diferente Hoje

Redução da Distância

TIC

Globalização

EconomiaNeoliberal

Permite o contacto para além da presença física. Ex: através

da internet ou dos media

Permite que se percorra uma grande distância em pouco tempo através dos meios de transporte hoje em dia disponíveis. Ex: aviões “low cost” que nos colocam em qualquer

parte do mundo rapidamente e a custos acessíveis .

CARACTE-RÍSTICAS

Reduz as diferenças entre os países. Ex: uniformização da forma de vestir.

Elimina o controlo por parte do estado, fazendo

com que os ricos se tornem mais ricos e os

pobres mais pobres.

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A Cultura

Identidade Cultural

Identidade Cultural

Sistema Educativo

Identidade Nacional

Difunde

Modela

Uniformiza

CulturasMinoritárias

Internas

CulturasNovas

Externas Cultu

ra H

omog

énia

em

Cris

e

Surge da interacção entre a cultura oficial e a cultura comum.

Deriva das relações produzidas entre os diversos povos ao longo da história.

Nações apoiam-se na cultura oficial que é a imposta pelo estado.

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A Multiculturalidade e Interculturalidade

Assimilação

TolerânciaIntegração / Inclusão

Admissão de Outras Culturas

Posições Perante a Diversidade Cultural

Imposição Cultural - Quando a cultura oficial é imposta, e as culturas minoritárias menosprezadas.

Conceito de multiculturalidade (coexistência cultural) Quando se reconhece a existência de várias culturas sem que se faça algo para que interagem umas com as outras. Vivem em conjunto mas não se misturam.

Conceito de interculturalidade

(Interacção simétrica entre culturas)

Quando se verifica a interacção entre

todas as culturas de forma a haver

harmonia. A declaração universal

dos direitos humanos pode ser considerada

como o limite da interculturalidade

pois é estabelecida por todos para todos.

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Educação Intercultural

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Educação Intercultural

Práticas PontuaisCampanhas

Aplicação de Material

Inclusão de Temas no Currículo

Unidades Didácticas Ocasionais

Experiência Formativa e Experimental

Integração no Projecto Educativo Curricular

Sensibilização

Integração

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Educação Intercultural“O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.”

(Constituição da Republica Portuguesa, Art. 73 e 74)

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Integração/Inclusão em

Portugal

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Integração/Inclusão

• Integração– processo pelo qual um indivíduo, ou grupo

de indivíduos se adapta a uma sociedade ou cultura

– derivada de fenómenos de migração e da rapidez com que ocorrem

– responsabilidade compartida entre o indivíduo e a sociedade

– escola como instituição organizada dispõe dos recursos de transmissão de esquemas linguísticos e do pensamento

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Integração/Inclusão

• Inclusão– resposta à diversidade de alunos– assenta no pressuposto de que apesar das

singularidades de cada aluno, todos os alunos podem aprender e têm direito às mesmas oportunidades

– estruturas escolares adaptadas aos vários estilos e ritmos de aprendizagem: princípios da equidade e da qualidade

– se não caminhar no sentido da transformação de culturas, não passa da promoção da cultura de puzzle na escola

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Integração/Inclusão em Portugal

• Direito ao ensino– garantido pela constituição – responsabilidade do estado

• “j) Assegurar aos filhos dos imigrantes apoio adequado para efectivação do direito ao ensino”

(Constituição da Républica Portuguesa, Artº 74, nº2)

• Medidas assimiladoras– Grupos étnicos minoritários sem

competência para inserção na sociedade– Até aos anos 90

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projectos de educação multicultural– Falta de formação de professores em

educação multicultural– Início dos anos 90– Secretariado coordenador dos programas

de educação multicultural (1991)• dar particular atenção à realidade multicultural

que crescia nas escolas (por vezes geradoras de confrontos étnicos e culturais)

• formação de professores• Projecto de Educação Intercultural (1993)

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projecto de Educação Intercultural– Nasceu de:

• confluência de experiências nas escolas• reflexão e acção pedagógica em torno da

multiculturalidade social e escolar• consciência da necessidade de formação dos

agentes educativos, numa perspectiva intercultural

• consciência de que a multiculturalidade é uma característica geral das escolas

• apoio governamental ao longo do projecto

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projecto de Educação Intercultural– Decorreu ao longo de 4 anos lectivos (1993-

1997)– existência de problemas de integração

sócio-pedagógica dos alunos de minorias étnicas

– constatava-se a desadaptação do sistema escolar às realidades da multiculturalidade

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projecto de Educação Intercultural– Matriz de intervenção em três frentes:

• Criação de equipas intra e inter-escolas e a sua formação pedagógica

• Apoio à construção em cada escola de projectos interculturais

• Desenvolvimento curricular intercultural

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projecto de Educação Intercultural– Conclusões:

• Adaptação da aprendizagem cooperativa a contextos multiculturais

– “A experiência demonstrou (...) que grande parte da mudança no sistema de ensino e no clima da escola (incluindo a disciplina) pode ser introduzida por esta via” (Martins I. F., 1998, p. 79)

• Comprometimento dos professores– formação de equipas de trabalho, no desenvolvimento de

actividades – elaboração de materiais pedagógicos interculturais,

invenção e renovação das metodologias, no sentido de introduzir aprendizagens significativas e estratégias de aprendizagem cooperativa

– “estas exigem do professor uma grande capacidade de accionar saberes, de justificar actos pedagógicos e de reflectir sobre os processos de ensino-aprendidagem” (Martins I. F., 1998, p. 80)

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Integração/Inclusão em Portugal

• Projecto de Educação Intercultural– Conclusões:

• Gestão escolar– alterações profundas nas formas de estrutura e organização do

sistema educativo– revisão das zonas escolares e a distribuição dos alunos por turmas (escolas de

excelência / escolas segregadas)

• Revisão dos programas curriculares– Para que diversidade étnica e cultural minoritárias não sejam tratadas de

forma descriminada, mas sim evidenciadas positivamente

• Estruturas administrativas– capacidade de apoio e acompanhamento às escolas – fundamental para o sucesso de um projecto de

educação intercultural de excelência

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Integração/Inclusão em Portugal

• Dados estatísticos– Alunos estrangeiros em Portugal

• Dados de Fevereiro de 2006: – “informação sobre os alunos matriculados por “grupo

cultural/ nacionalidade” para os anos lectivos 2000/01, 2001/02, 2002/03 e 2003/04”

– Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Secundário

Nota: Por “grupo cultural/nacionalidade” deve entender-se o conjunto dos alunos de nacionalidade estrangeira ou de nacionalidade portuguesa cujos ascendentes pertençam a um determinado “grupo cultural/nacionalidade”

Fonte: Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) do Ministério da Educação

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Integração/Inclusão em Portugal

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Integração/Inclusão em Portugal

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Integração/Inclusão em PortugalAlgarve

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Integração/Inclusão em PortugalAlgarve

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Integração/Inclusão em PortugalAlgarve

• População Estrangeira– Ano 1998: 23 105– Ano 2005: 87 552 (aumento de 378,9%)

Fonte: Delegação Regional do Algarve do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

NotaTodos os cidadãos residentes com posse dos seguintes: • autorizações de residência

permanente e temporária;• prorrogações de permanência;• acordo luso-brasileiro; • vistos sujeitos a consulta previa

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Integração/Inclusão em PortugalAlgarve

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Integração/Inclusão em Portugal

• Programa Português para Todos (PPT)– ano de 2008

“A iniciativa, dirigida à população imigrante, visa facilitar a aprendizagem da língua portuguesa, favorecendo uma inclusão social e profissional mais adequadas”.

– disponibilizar à população imigrante adulta:• cursos de formação de português técnico• cursos de português certificados

– maior igualdade de oportunidades para todos, facilitando, também, o exercício da cidadania

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Integração/Inclusão em Portugal

• Cenário de Imigração– sociedade portuguesa cada vez mais

pluralista– as escolas são um reflexo da sociedade

“como resultado de migrações de vária natureza, as sociedades actuais caracterizam-se por uma crescente diversidade, traduzida pela presença num mesmo espaço social, de vários grupos étnicos, distintos da sociedade maioritária quer pela sua ancestralidade, quer pela aparência física, quer pela língua, quer, ainda, pelas normas e regras de conduta por que se regem” (Rocha-Trindade, M. ,1995)

– prioritário estabelecer politicas educativas com vista a desenvolver um sistema de ensino integrador, que responda a toda a sociedade e não apenas a parte dela

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Integração/Inclusão em Portugal

• Cenário de Imigração– Integração cultural da perspectiva de:

• Alunos imigrantes• Alunos nacionais

– alvos da pressão multicultural nas escolas onde predominam vivências sócio-culturais diferentes

• Educação promovida de forma equitativa– reconhecendo todas as culturas e dando as mesmas

oportunidades a todos os alunos

“para se ter consciência da multiculturalidade na sala de aulas, é preciso estar-se sensível para observar, para ouvir e para investigar os alunos com que se trabalha” (Rocha-Trindade, M. ,1995)

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Integração/Inclusão em Portugal

Integração / Inclusão

Aprendizagem da

língua Portuguesa

Dinâmicas de aula activas

Aprendizagem cooperativa

Perspectiva comunitária

Organização flexível

Avaliação formativa

Função docente reflexiva

Aptidões e capacidades herdadas da cultura de origem

Experiências de

vida Idioma de

origem

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“A globalização, tal como definida por pessoas ricas como nós, é uma coisa muito agradável ... fala-se sobre a Internet, fala-se sobre telemóveis, fala-se de computadores. Isto não afeta dois terços da população do mundo.”

Jimmy Carter

eInclusão

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eInclusão

• eInclusão (i2010 - sociadade da informação) – Inclusão das TIC– Utilização das TIC para alcançar objectivos

de inclusão– Inclusão digital como um objectivo politico

estratégico

– População migrante na europa• 50 milhões de estrangeiros (10% da população)• Contribuem para o crescimento económico e

para a diversidade cultural

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eInclusão

• eInclusão (i2010 - sociadade da informação) – 3 grandes objectivos:

• atender às necessidades dos idosos, aumentando a sua qualidade de vida, autonomia e segurança

• melhorar a literacia digital e as competências dos grupos em risco de exclusão (desempregados, imigrantes, pessoas com baixa escolaridade, pessoas com deficiência, idosos e jovens marginalizados)

• promoção da diversidade cultural através da utilização das TIC para melhorar as possibilidades de participação económica e social, assim como a integração, a criatividade e o empreendedorismo dos imigrantes e das minorias, estimulando a sua participação na sociedade da informação

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eInclusão

2007

Estratégia de Lisboa

Lançamento do i2010

Digital Divide 2010

Fosso entre as pessoas com um acesso efectivo às TIC e TD, e as pessoas com muito pouco ou nenhum acesso (fisíco ou de falta de competência)

Cidadãos Digitais

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Ferramentas de

Trabalho

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Ferramentas de Trabalho

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• Google Maps / Google Earth

Ferramentas de Trabalho

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• Google Maps / Google Earth– Mapas interactivos na www– Conhecer a origem dos alunos, bem como

as referencias geográficas dos seu pais– Promover a cultura geral da turma e a

possibilidade do aluno partilhar curiosidades geográficas do seu pais

http://maps.google.pt/

Ferramentas de Trabalho

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• Google Teclado Virtual

Ferramentas de Trabalho

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• Google Teclado Virtual– Permite inserir exactamente os termos de

pesquisa, independentemente das teclas do teclado físico, permitindo escrever em diferentes idiomas

http://www.google.xx/

Ferramentas de Trabalho

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Ferramentas de Trabalho

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• Google Translate– Tradutor entre vários idiomas– Permite estabelecer uma primeira

comunicação com o aluno no seu idioma– Permite ao aluno um primeiro contacto com

o Português– Tradução de páginas Web do pais de origem

para o Português– Traduções com 1 clique a partir da barra de

ferramentas do browser (instalação)http://translate.google.pt

Ferramentas de Trabalho

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Ferramentas de Trabalho

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• Google Transliteration – Tradução da escrita fonética nos símbolos do

idioma nativo– basta escrever as palavras tal como são

pronunciadas (em Inglês) para as ver surgir de forma “automágica" no respectivo script nativo

– transliteração automática que converte os caracteres romanos nos caracteres utilizados em:

• amárico, árabe, bengalês, grego, guzerate, hindi, canada, Malayalam, Marathi, Nepali, persa, Punjabi, Russo, Sânscrito, Sérvio, Tamil, Telugu, Tigrinya e urdu

http://www.google.com/transliterate/

Ferramentas de Trabalho

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Ferramentas de Trabalho

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• Google Translator Toolkit!– Permite traduzir documentos em segmentos

e editar as traduções directamente a partir do original

– Útil para os alunos poderem realizar trabalhos em vários idiomas

– Guardar várias traduções na conta de utilizador

– Partilhar traduções com vários alunos– Trabalhar de forma colaborativa na tradução

http://translate.google.com/toolkit

Ferramentas de Trabalho

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– Course Management System (CMS)– Plataforma de eLearning– Permite criar disciplinas online para

• Disponibilizar recursos• Realizar testes• Entrega de trabalhos• Questionários• …

Ferramentas de Trabalho

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• QuestGarden- Ferramenta de edição online, comunidade e serviço de alojamento.- Facilita a criação de WebQuests.- Não requer conhecimentos de edição web, nem o upload de documentos.

http://questgarden.com/http://questgarden.com/103/38/0/100508111923/

Ferramentas de Trabalho

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Actividades

Execução Recursos

Definir com a turma; grupos/culturas minoritárias;

Recolher informações sobre os grupos para elaborar uma descrição detalhada;

Analisar como é que esses grupos, por vezes, são forçados a esquecerem a sua cultura para se integrarem numa cultura dominante

Promover o debate sobre diferentes formas de desenvolvimento ;

Preparação de campanhas de sensibilização com recursos multimédia

• Criação de blogs temáticos;• Angariação de “seguidores” nas redes sociais

(Facebok, MySpace, ...)• Edicação e publicação de vídeos para disponibilizar

no Youtube;• Produção de cartazes informativos (Publisher)• Produção de diapositivos de sensibilização

(PowerPoint)

Anunciar a diferença

Encorajar os alunos a apreciarem diferentes caminhos para o desenvolvimento e que os indivíduos, grupos e as sociedades tem o direito de escolher os seus próprios caminhos e serem respeitados pelos outros.

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Actividades

Execução Recursos

Encorajar os alunos a desenvolverem as suas capacidades de produção de conteúdos, sabendo que estes serão vistos por toda a comunidade

Promoção de actividades da escola e da comunidade

Divulgação de noticias do mundo, preparadas por alunos de todo o mundo

Fonte de divulgação de cultura de diversos países, passando pela música, a arte, o cinema ...

Partilha de conteúdos com familiares e amigos no pais de origem

• Conta num site de streaming de vídeo (Ex: www.ustream.tv, www.justin.tv, www.freedocast.com)

• Câmera de Vídeo para gravar os conteúdos• Sala isolada para produção

Web-TV Captar a atenção da comunidade local e de vários participantes para um canal de televisão online que disponibilizará conteúdos preparados por vários alunos.

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Actividades

Execução Recursos

Contactar com turmas de outros países. Encorajar a comunicação com outras

culturas.

• Acesso à internet.• E-mail, MSN, Skype, etc.• Acesso a uma turma num país estrangeiro.• Poemas escritos na língua desse país de contacto.

Ponte entre Culturas

Encorajar os alunos a tentarem traduzir um poema que não está na sua língua, com o auxílio de uma turma noutro país que fala a língua do poema.

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• Bénard Costa, A.; Leitão, F.; Morgado, J. & Pinto Vaz, J. (2006) Promoção da educação inclusiva em Portugal, fundamentos e sugestões. Lisboa

• Calleja, José; Monteiro, Ana (2004): Bordieu e sua fundamentação da função de integração cultural da escola. Revista Iberoamericana de Educación, nº 33/6

• COSTA, J. P., & LACERDA, T. (2007). A Interculturalidade na Expansão Portuguesa. Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas.

• Constituição da Republica Portuguesa, Art. 73 e 74• Martins, I. F. (1998). Projecto de educação intercultural: relatório de execução.

Lisboa: Secretariado coordenador dos programas de educação multucultural, Ministério da Educação

• Plano Regional de Acção para a Inclusão do Algarve 2007-2009• Pozuelos, F. (2008). Curriculum e interculturalidad: aportaciones para una

educación transformadora. In Hernández, A.S.; Díaz M.R. (Ed.)(2008) Integración de menores migrantes en contextos educativos plurales (pp. 75-92). Espanha: ACCEM

• POZUELOS, F. J. (2007): Curriculum e Interculturalidade: Aportaciones para una Educación Trasformadora. Universidad de Huelva.

• Rocha-Trindade, M. (1995). Sociologia das Migrações. Lisboa: Universidade Aberta.

• http://ec.europa.eu/information_society/eeurope/i2010

Referências

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Debate