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Apresentação1 pobreza ii(1)(1)

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Etimologicamente, pobreza é:

- Estado ou qualidade de pobre.- Falta do necessário à vida; escassez, indigência, penúria.- A classe dos pobres.- Pequeno número, pouca abundância.

Introdução

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Causas para a Pobreza

A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de factores:

- Factores políticos: corrupção, inexistência ou mau funcionamento de um sistema democrático, fraca igualdade de oportunidades.

- Factores económicos: falta de abrigo, sistema fiscal inadequado.

- Factores socioculturais: reduzida instrução, discriminação social relativa ao género ou à raça, valores predominantes na sociedade, exclusão social, crescimento muito rápido da população.

- Factores naturais: desastres naturais, climas ou relevos extremos.

- Problemas de Saúde: falta de cuidados médicos, adição a drogas ou alcoolismo, doenças mentais, doenças da pobreza como a SIDA e a malária; deficiências físicas.

- Factores históricos: colonialismo, passado de autoritarismo político.

- Insegurança: guerra, genocídio, crime.

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Consequências da Pobreza

Algumas delas são:

- Fome.

- Baixa esperança de vida.

- Doenças.

- Falta de oportunidades de emprego.

- Carência de água potável e de saneamento.

- Maiores riscos de instabilidade política e violência.

- Emigração.

- Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis.

- Existência de pessoas sem-abrigo.

- Depressão.

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Paridade do poder de compra (PPP) dólares por ano per capita

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Como contribuir para a diminuição da Pobreza?A nível pessoal, cada um tem a responsabilidade de contribuir para a ajuda aos países pobres e sem recursos. Esta ajuda pode ser feita através da doação de bens, através de voluntariado, atenção, apoiar as organizações responsáveis pela luta contra a pobreza no mundo (Banco Alimentar, ONU, UNICEF…).

A nível nacional, cada governo deverá contribuir como possível, sem prejudicar economicamente o seu próprio país; porém deverá dar mais atenção às questões da pobreza mundial, contribuindo com certa percentagem em relação ao dinheiro que o Estado possui.

A grande maioria, na qual se inclui os Estados Unidos, nem sequer atinge a meta modesta estabelecida pela ONU, que prevê a transferência de 0,7% do produto nacional bruto.

Se todos contribuirmos para esta causa, nem que seja um pouco, fará diferença.

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Se isto é tão simples, porque razão há tanta pobreza no Mundo?

O que acontece é que, vivemos num mundo onde o egoísmo reina.

Actualmente , gasta-se mais dinheiro em coisas supérfluas do que em ajudar quem realmente precisa. Para as pessoas mais afortunadas, o importante é ter uma vida luxuosa, enquanto que do outro lado do Mundo, existem pessoas a viver com menos de 1 € por dia.

Como por exemplo, o governo australiano doou menos de 1/12 do dinheiro que gastou na construção da Nova Casa de Ópera de Sidney

Ou, por outro lado, o governo britânico dá trinta vezes mais importância a um meio de transporte supersónico do que as vidas de nove milhões de refugiados.

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Deontologia e Consequencialismo

Um deontologista é um filósofo que advoga uma teoria deontológica de ética. Os deontologistas, ao contrário dos consequencialistas, acreditam que a moralidade de uma acção não depende apenas das consequências desta mesma.

Os deontologistas acreditam que a moralidade de uma acção reside na causa e ainda acreditam que o agente tem a possibilidade de escolher e de optar, enquanto o consequencialista acredita que tudo o que o agente pratica tem uma causa prévia e aconteceu como consequência de uma outra acção. O consequencialismo e a deontologia são duas teorias sobre a moralidade de uma acção e são o oposto uma da outra.

O filósofo que estudamos e interpretamos é um adepto do consequencialismo radical, isto significa que acredita que a moralidade de cada acção reside inteiramente nas suas consequências e apenas nas consequências.

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Peter Albert David Singer nascido a 6 de Julho de 1946 (63 anos) emMelbourne, é um filósofo e professor australiano. É professor na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Actua na área de ética prática, tratando questões de Ética de uma perspectiva utilitarista.Singer foi professor de filosofia na Universidade de Monash em Melbourne, onde fundou o Centro para Bioética Humana.

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Ponto de vista filosóficoSegundo o filósofo Peter Singer cada um tem o dever moral de ajudar e, de um ponto de vista ético, quem não o faz está errado. Este filósofo também afirma que se temos o poder de ajudar e impedir que algo de muito mau aconteça sem sacrificarmos nada moralmente importante, então devemos fazê-lo.

Singer defende que o facto de uma pessoa se encontrar próxima de nós e portanto, mantermos um contacto mais pessoal com ela, não significa que devamos preocupar-nos mais com ela do que com alguém que por acaso está mais longe.

Um dos problemas da nossa sociedade é que sentimo-nos menos culpados por nada fazer se pudermos apontar outros, na mesma situação que nós, que também nada fizeram. Aquilo que um homem pode fazer é profundamente influenciado pelo que as pessoas à sua volta estão a fazer e esperam que ele faça.

Considera também que não chega apenas fazer donativos a organizações privadas, devemos participar em campanhas de solidariedade. Os psicólogos evolucionistas afirmam que a natureza humana pura e simplesmente não é altruísta ao ponto de nos sacrificarmos tanto por um estranho.

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Ponto de vista filosóficoSinger dá o exemplo de uma criança que se está a afogar num lado e grita por ajuda, se estivermos próximos dessa criança sentimos a obrigação de saltar para o lago e acudi-la.Não acudir a criança ia-nos pesar na consciência.

O autor defende que na realidade o facto da pessoa estar fisicamente próxima de nós, pode tornar mais provável que a ajudemos, mas não mostra que devemos apenas ajudá-la a ela, e não a outra pessoa que por acaso está mais longe.

Portanto, quando nos encontramos perto de uma situação sentimos o dever a nível psicológico de ajudar essa pessoa (quando estamos ao pé das vitimas temos uma maior inclinação psicológica para ajudar) e quando estamos longe não.

Singer defende também que se aceitamos algum principio de universalidade, igualdade ou imparcialidade, não podemos desvalorizar uma pessoa apenas porque está longe de nós (ou nós longe dela). O dever moral deve ser sempre imparcial.

Afirma também que devemos sempre doar aquilo que temos até atingirmos a pobreza absoluta (estado de pobreza total; sem ter dinheiro sequer para comer).

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As Objecções à perspectiva de Singer sobre a obrigação de ajudar resultam da rejeição do consequencialismo. Os deontologistas admitem que temos que ajudar os outros, mas não de uma maneira tão radical como Singer. Este acredita que devemos sacrificar o nosso bem estar em nome dos outros até quase atingirmos uma situação de pobreza absoluta.

Os deontologistas criticam Singer pois este não acredita nem valoriza o direito á propriedade privada, isto é, os deontologistas acreditam que se existe algo que ganhaste de forma justa tens o direito de o usufruir e que nada nos obriga a abdicar dos nossos bens.

Resumindo, os deontologistas acreditam, ao contrário de Singer, que se temos oportunidade de ajudar alguém e não o fazemos não somos moralmente responsáveis por essa acção.

Objecções a Peter Singer

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ConclusãoConcluímos, com este trabalho, que existe por todo o mundo muita pobreza e que, infelizmente, vivemos numa sociedade egocêntrica e egoísta. Desta forma, podemos afirmar que os ricos continuarão a ganhar cada vez mais dinheiro e a viver uma vida luxuosa, enquanto que os pobres ficarão ainda mais pobres, não tendo condições para sobreviver.

Resumindo, a razão pela qual existem demasiadas pessoas a morrer à fome e sem abrigo é porque existe demasiada pobreza de espírito no mundo.

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Trabalho realizado por:

João Macara nº 15

Mariana Almeida nº21

Patrícia Gonçalves nº24