A arte do Renascimento (entre os séculos XV e primeira parte do século XVI) reflecte três grandes influências:

Influência clássica – classicismo – recebida directamente da observação de ruínas encontradas por toda a Itália, quer a nível arquitectónico, quer a nível de vestígios de peças de escultura ou cerâmica. As próprias obras escritas por autores clássicos serviram de fonte de inspiração para os artistas do Renascimento.

A mestria técnica, o rigor matemático das proporções, a harmonia e a perfeição eram aspectos admirados pelos artistas.

Estes atributos aproximavam-se mais da sua mentalidade do que a exuberância da arte gótica.

A influência da própria época em que se vivia:

As características humanista, individualista e

racionalista da época renascentista

repercutiram-se na arte, na medida em que se

fez desenvolver o papel do homem como o

centro das atenções, daí o surgimento do retrato.

Este aparecia frequentemente pintado ou

esculpido

O carácter profano das obras destaca-se na preferência pelo nu como tema artístico e no interesse pelo quotidiano e pela natureza.

O perfeccionismo e realismo técnicos resultado dos intensos estudos realizados ao nível das ciências objectivas.

A elevação da arte à categoria de actividade intelectual que exige conhecimento, técnica, inteligência e habilidade – arte erudita.

Influência recebida do gótico final, onde o caminho para a humanização das personagens, a descoberta da natureza e a inclusão dos cenários arquitectónicos ou naturais já se tinha iniciado.

Giotto , Nicola e Giovanni Pisano (mestres da pintura e escultura toscana do século XIV) e pintores flamengos do século XV, marcaram profundamente o primeiro Renascimento (Quatrocento), influenciando artistas como Masaccio e Donatello, tidos como iniciadores da arte renascentista na pintura e escultura.