As dificuldades na formação de professores para uma educação inclusiva de qualidade

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As dificuldades na Formao de Professores para uma Educao Inclusiva de Qualidade!http://www.nitportalsocial.com.br/2016/04/as-dificuldades-na-formacao-de.html

Apenas em meados do sculoXX, que a escolaridade bsica no Brasil comea a se expandir, ainda que lentamente. Tal situao decorre do fato de que a escolarizao foi, por muito tempo, privilgio das elites, pois apesar da existncia de algumas propostas educacionais, segundo documentos e estudos realizados no havia uma poltica inclusiva da populao em geral, na escola. (GATTI; BARRETO, 2009)

Aeducao especial, principalmente queles portadores de deficincia, at a dcada de 70, era realizada apenas emlocais especializadose por consequncia os educandos eram restritos. Tinham baixa expectativa de vida e asfamliashabitualmente costumavammantercrianascom necessidades especiais em casa.

Essa rea eleita como prioritria no Plano Setorial deEducaoe Cultura 1972/1974 e, em consequncia, foram fixados objetivos e estratgias voltadas para esse campo educacional. (BRASIL, 1977)(...)Porm o processo tevepassos lentos esemadequaes prvias necessriaschega-se ao sculo XXI com a educao ainda dividida em modalidades.

At o incio do sculoXXIera conhecida aeducao nas modalidades regular e especial. Surge ento, umaproposta de uma educao especial,dentro de uma escola regular, partindo do princpio que todo aluno pode ter alguma necessidade especial em algum momento da vida escolar.

A educao inclusiva objetiva educar todas as crianas em um mesmo contexto escolar, convivendo com as diferenas com sentido de diversidade.Ao refletir sobre a abrangncia do sentido e do significado do processo de Educao Inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito a equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos, inclusive s pessoas emsituao de deficincia e aos de altas habilidades / superdotados, odireito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.(CARVALHO)

A Educao Inclusiva surgiu, tornou-se lei e por fim vem a prtica no cotidiano das escolas, entretanto para haver uma real educao inclusiva, uma estreita e significante incluso, necessrio, a princpio, profissionais capazes de trabalhar com as diferenas e ter uma boa formao para haver uma produo de qualidade.Formar professores capazes de incluir, torna-se o desafio para a insero da educao inclusiva.Pois no necessrio simplesmente formar o profissional como este tambm deve manter-se em constante aperfeioamento. Partindo da necessidade de formao de profissionais com a devida qualificao, a lei tambm vai at a formao de docentes.

A poltica de formao de professores para incluso de estudantes com deficincia preconizada desde aLei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDB n 9.394/96, que define que os sistemas de ensino devem assegurar professores capacitados para oferecer uma educao de qualidade com currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especficos que atendam s necessidades destes educandos. (BRASIL, 1996)

Quando o professor no reconhece as peculiaridades das deficincias no reconhecer potencialidades pode ser determinante, pois as prticas pedaggicas ficam distantes da realidade e a incluso no pode ser praticada, causando abandono.As prticas pedaggicas so a forma para assegurar a aprendizagem, essas prticas devem acontecer de forma diferenciada, atendendo a necessidade de cada estudante.

Nesse sentido, coloca-se oportuna a pergunta:"O que podem as prticas pedaggicas?"

O professor deve trabalhar de maneira conjunta com saber, fazer, refletir, metodologia, estratgia de ensino, recursos, formas avaliativas, apenas com uma uniformidade possvel construir o saber de todos de forma integral aos participantes.

Entretanto o que podemos observar so relatos que indicam impotncia dos professores, talvez por falta de planejamento, de utilizao conjunta de todos os elementos, ou por uma diferenciao proporcionada pela incluso. Tal impotncia causa a sada de estudantes daquele espao escolar, que no cumpre os objetivos.

A educao inclusiva nas escolas brasileiras ocorreu de maneira inversa, imposta. Primeiro ela chega s escolas, depois a lei se preocupa com a formao e qualificao dos profissionais que estaro envolvidos nela. Realmente o que se iniciou foi o processo sem mesmo preocupaes prvias com a estrutura para abrir possibilidade de bom funcionamento de todo o processo.

H uma necessidade de haver capacitao de profissionais para atuao na educao inclusiva. Contudo muitas instituies de ensino superior no se estruturavam para ofertar disciplinas relativas ao tema nas licenciaturas, ou quando fazem esta oferta de maneira precria.

Nos ltimos anos as instituies de ensino superior esto mudando seus currculos, na tentativa de formar profissionais capazes de trabalhar com a diversidade e atingirem resultados proveitosos. ODecreto 5.626/2005 inclui a Lngua Brasileira de Sinais como componente curricular obrigatrio para todos os cursos de licenciatura.Entretanto, Libras foi realmente ofertada nas licenciaturas apenas nos currculos a partir de 2010. Os cursos de Pedagogia tambm tm como componente disciplinas como Educao Especial/Inclusiva.

No entanto, a lei que rege a educao brasileira,LDB n 9.394/96, preconiza, no pargrafo nico do art. 61, que a formao de profissionais da educao se dar "de modo a atender s especificidades do exerccio de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educao bsica". (BRASIL, 1996)

Por outro lado, diante da amplitude deste processo formativo, reconhece-se que o tempo de graduao no por si s suficiente para abordagem slida de todo este saber, por isso defende-se tambm, neste trabalho, que a formao continuada dos profissionais da educao seja uma prerrogativa e condio para qualificar o processo educacional.Cursos de aperfeioamento devem ser constantemente frequentados por estes profissionais para dar continuao a formao que deve ser contnua.

Outra possibilidade de formao continuada atravs daPs-Graduao Lato ou Stricto Sensu com enfoque na educao especial/inclusiva, devendo esta ser ofertada em todos os programas Ps-Graduao em Educao, ligados s universidades pblicas.

Como a incluso educacional no Brasil ocorreu na ordem inversa, ocasionou a carncia de profissionais na rea para um bom desempenho do processo educacional.

Entende-se a necessidade e urgncia da formao docente, tendo em vista que aincluso requer no somente a insero do aluno com deficincia em sala de aula, mas uma educao onde sejam respeitadas as diferenas e peculiaridades de cada indivduo, buscando assegurar para todos os alunos o direito de aprender.

Para um bom funcionamento, profissionais especializados devem utilizarprticas pedaggicasa fim de integrar os alunos e suas necessidades peculiares. Sendo, portanto, indispensvel uma formao continuada e eficiente para docentes e tcnicos envolvidos no processo.Cotidianamente os profissionais tm encontrado possibilidades ao desafio da escolarizao de alunos da Educao Especial. So fundamentais para as prticas pedaggicas:educao e educabilidade das pessoas, assim o professor constitui um possvel movimento para significao para os educandos.

Por Alynne da Silva Lima de Sousa

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