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As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

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Palestra ministrada durante o evento "Segurança e Saúde para Execução de Trabalho em Altura". As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras. Palestrante: Armando Campos Conheça o Senac Jabaquara: http://www.sp.senac.br/jabaquara

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Page 1: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

As interfaces da NR 35

com as outras Normas

Regulamentadoras

Page 2: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Armando Augusto Martins Campos

Mestre em Sistemas de Gestão, Engenheiro Mecânico,

Engenheiro de Segurança do Trabalho;

Especialização em Seguridad Integral na Fundación Mapfre da Espanha;

Docente de Cursos de Engenharia de Segurança;

Sócio Diretor da ADMC Serviços de Consultoria;

Articulista da Revista Proteção com a coluna sobre “CIPA”;

Em 2010 recebeu a Comenda de Honra ao

Mérito de Segurança e Saúde no Trabalho pela ANIMASEG;

Representante da Força Sindical no GTT, na elaboração do texto da

Norma Regulamentadora 33 sobre

“Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados”;

autor dos livros "CIPA uma nova Abordagem" (19ª. Edição – 2012);

“Prevenção e Controle de Risco em Máquinas, Equipamentos e

Instalações” (5ª. Edição – 2011) pela Editora SENAC/SP

e do “Guia para Trabalhos em Espaço Confinado” (2ª. Edição 2009).

Contatos: www.armandocampos.com –

[email protected]

twitter.com/armandomcampos

Page 3: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Postado em: 13/02/2009

Trabalho em Altura está faltando uma Norma

Regulamentadora

No final do ano passado eu e o Daniel meu filho

e sócio na ADMC resolvemos criar um Blog, para

tanto elenquei uns cinco temas e tinha optado

abrir falando sobre riscos psicossociais. Aí veio a

crise, a recessão na Europa e nos Estados Unidos

e Canadá, a queda do consumo, as demissões de

trabalhadores e tantas outras coisas mais, que

achei melhor deixar para depois. Os outros quatro

temas também não me agradaram, coincidentemente

o Daniel teve de viajar e só voltaria no final

de janeiro, então tive tempo pra pensar, mas nem

foi preciso, pois aconteceu uma coisa inusitada, em

janeiro as duas Revistas de maior circulação do Brasil

sobre Segurança e Saúde no Trabalho, Proteção e

CIPA, saíram com o mesmo tema de capa

“Trabalho em Altura”.

Page 4: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Até cortar os próprios

defeitos pode ser perigoso.

Nunca se sabe qual é o

defeito que sustenta

nosso edifício inteiro.

Clarice Lispector

Page 5: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

HISTÓRICO DE ACIDENTES

DEMANDA REPRIMIDA

TEMA É MUITO ABRANGENTE

TEM REQUISITOS EM OUTRAS

NORMAS REGULAMENTADORAS

TEM SUA ORIGEM NA NR 34

TEXTO DA NR 35 PRECISAVA

SER MAIS RESTRITIVO.

GLOSSÁRIO É MUITO RESTRITO

Contextualização

Page 6: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Acidente no Ceará 2007

Figura: MAPA - Ildeberto Muniz Almeida

Contextualização

Page 7: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Contextualização

Page 8: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Contextualização

Page 9: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Contextualização

Page 10: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Contextualização

Page 11: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Contextualização

Page 12: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Slide:

Engª Luísa

Tânia

Elesbão

Rodrigues

Contextualização

Page 13: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

MANUTENÇÃO DE PARADIGMAS

NR 35 TRABALHO EM ALTURA

Mantém a figura do Responsável Técnico

Mantém interface com outras Normas

Regulamentadoras e Normas Internacionais

Mantém a exigência da análise de risco

Mantém a exigência da emissão de

Permissão de Trabalho

Mantém o conceito de trabalhador

Qualificado.

Mantém a Capacitação dos Trabalhadores

Mantém os critérios de seleção, inspeção,

conservação e limitação de uso de EPI.

Mantém a garantia de informações atualizadas

Mantém o Direito de Recusa

Mantém os 2,0 (dois) metros da NR 18

Page 14: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL – EPI

NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO

DE SAÚDE OCUPACIONAL

NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E

SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE

TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

NR 20 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

TRABALHO EM A LTURA

BASES TÉCNICAS

Page 15: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 22 - SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

NA MINERAÇÃO

NR-33 -SEGURANÇA E SAÚDE NOS

TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE

DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL

NR-35 TRABALHO EM ALTURA

NBR 6327 – CABO DE AÇO – USOS GERAIS

NBR 6494 – SEGURANÇA NOS ANDAIMES

RTP 01/1999 – MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

RTP 04/2002 – ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

TRABALHO EM A LTURA

BASES TÉCNICAS

Page 16: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

(Alterado pela Portaria SIT n.º 292, de 08 de dezembro de 2011)

I.1 - CINTURAO DE SEGURANÇA COM

Dispositivo trava-queda

a) cinturão de segurança com dispositivo trava-

queda para proteção do usuário contra quedas

em operações com movimentação vertical ou

horizontal.

I.2 - Cinturão DE SEGURANÇA COM TALABARTE

a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção

do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;

b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra

riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura”

NR 06: EPI

Figura: www.altiseg.com.br

Page 17: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 10: Eletricidade

NR 10

10.2.1 Em todas as intervenções em instalações

elétricas devem ser adotadas medidas

preventivas de controle do risco elétrico e de

outros riscos adicionais, mediante técnicas de

análise de risco, de forma a garantir a segurança

e a saúde no trabalho.

10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades

referidas, devem ser adotadas medidas

preventivas destinadas ao controle dos

riscos adicionais, especialmente

quanto a altura, confinamento, campos

elétricos e magnéticos, explosividade,

umidade, poeira, fauna e flora

e outros agravantes, adotando-se sempre

a sinalização de segurança.

Page 18: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 12: Proteção de Máquinas

12.70. Os meios de acesso, exceto escada

fixa do tipo marinheiro e elevador, devem

possuir sistema de proteção contra

quedas com as seguintes características:

12.71. Havendo risco de queda de objetos

e materiais, o vão entre o rodapé e o

travessão superior do guarda corpo deve

receber proteção fixa, integral e resistente.

12.71.1. A proteção mencionada no item

12.71 pode ser constituída de tela resistente,

desde que sua malha não permita a passagem

de qualquer objeto ou material que possa

causar lesões aos trabalhadores.

12.76. As escadas fixas do tipo marinheiro

devem ter:

Page 19: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 12: Proteção de Máquinas

CESTA AÉREA:

Equipamento veicular destinado à elevação de pessoas

para execução de trabalho em altura, dotado de braço

móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba

ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico,

podendo, desde que projetado para este fim, também

elevar material por meio de guincho e de lança

complementar (JIB), respeitadas as especificações do

fabricante.

CESTO ACOPLADO:

Caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste

veicular para elevação de pessoas e execução de

trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico,

podendo também elevar material de apoio

indispensável para realização do serviço.

CESTO SUSPENSO:

Conjunto formado pelo sistema de suspensão e a

Caçamba ou plataforma suspensa por equipamento de

guindar que atenda aos requisitos de segurança

deste anexo, para utilização em trabalhos em altura

Cesta Aérea

Cesto Suspenso

Page 20: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 12: Proteção de Máquinas

Page 21: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

TRABALHO EM ALTURA

NR 18: TELHADO

18.18.1. Para trabalho em telhados e

coberturas devem ser utilizados

dispositivos dimensionados por

profissional legalmente habilitado

e que permitam a movimentação

segura dos trabalhadores.

18.18.4. é proibida a realização de trabalho ou

atividades em telhados ou coberturas em caso

de ocorrência de chuvas, ventos

fortes ou superfícies escorregadias.

18.18.5 Os serviços de execução, manutenção, ampliação e reforma em

telhados ou coberturas devem ser precedidos de inspeção e de

elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões para Trabalho,

contendo os procedimentos a serem adotados.

18.18.5.1 É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto

sobre telhado ou cobertura.

Page 22: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 18 - TRABALHO EM ALTURA

18.15.56.1 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze

metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à

ancoragem de equipamentos de sustentação

de andaimes e de cabos de segurança para o uso

de proteção individual a serem utilizados nos

serviços de limpeza, manutenção e restauração

de fachadas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 318,

de 8 de maio de 2012)

18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem:

a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;

b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);

(Alterada pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)

c) constar do projeto estrutural da edificação;

d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço inoxidável

ou material de características equivalentes.

18.15.56.3 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de

segurança devem ser independentes.

Page 23: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

CINTO DE SEGURANÇA

PARA - QUEDISTA 18.23.2. O cinto de segurança tipo abdominal somente deve

ser utilizado em serviços de eletricidade e em situações em

que funcione como limitador de movimentação.

(118.503-9 / I4)

18.23.3. O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser

utilizado em atividades a mais de 2,00m (dois metros) de

altura do piso, nas quais haja risco de queda do

trabalhador. (118.504-7 / I4)

18.23.3.1 O cinto de segurança deve ser dotado de

dispositivo trava-quedas e estar ligado a cabo de segurança

independente da estrutura do andaime. (118.669-8 / I4)

18.23.4 Os cintos de segurança tipo abdominal e tipo

pára-quedista devem possuir argolas e mosquetões

de aço forjado, ilhoses de material não-ferroso e fivela

de aço forjado ou material de resistência e durabilidade

equivalentes.

NR 18 – TRABALHO EM ALTURA

EPI

Foto: spequipamentos.com.br

Page 24: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 20: Inflamáveis e Combustíveis

20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não

rotineiras de intervenção nos equipamentos,

Baseada em análise de risco, nos trabalhos:

a) que possam gerar chamas, calor, centelhas

ou ainda que envolvam o seu uso;

b) em espaços confinados, conforme NR n.º 33;

c) envolvendo isolamento de equipamentos e

bloqueio/etiquetagem;

d) em locais elevados com risco de queda;

e) com equipamentos elétricos, conforme NR n.º 10;

f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

20.8.8.1 As atividades rotineiras de inspeção e manutenção

devem ser precedidas de instrução de trabalho.

20.8.9 O planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação

devem incorporar os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.

Foto: eng.uerj.br

Page 25: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 22: Mineração

22.3.7 Cabe à empresa ou Permissionário de Lavra Garimpeira elaborar e implementar o

Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, contemplando os aspectos desta Norma,

incluindo, no mínimo, os relacionados a:

a) riscos físicos, químicos e biológicos;

b) atmosferas explosivas;

c) deficiências de oxigênio;

d) ventilação;

e) proteção respiratória, de acordo com a IN n.º 1,

de 11/04/94, da SSST;

f) investigação e análise de acidentes do trabalho;

g) ergonomia e organização do trabalho;

h) riscos decorrentes do trabalho em altura, em profundidade

e em espaços confinados;

i) riscos decorrentes da utilização de energia elétrica,

máquinas, equipamentos, veículos e trabalhos manuais;

j) equipamentos de proteção individual de uso obrigatório,

observando-se no mínimo o constante na NR n.º 6.

l) estabilidade do maciço;

m) plano de emergência e

n) outros resultantes de modificações e introduções de novas tecnologias.

Page 26: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

NR 33: Espaço Confinado

33.2.1. CABE AO EMPREGADOR

C) IDENTIFICAR OS RISCOS ESPECÍFICOS

DE CADA ESPAÇO CONFINADO;

33.3.2 MEDIDAS TÉCNICAS DE PREVENÇÃO

C) PROCEDER AVALIAÇÃO E CONTROLE

DOS RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS,

BIOLÓGICOS, ERGONÔMICOS E

MECÂNICOS;

33.3.2.1. OS EQUIPAMENTOS FIXOS E

PORTÁTEIS, INCLUSIVE OS DE

COMUNICAÇÃO E DE MOVIMENTAÇÃO

VERTICAL E HORIZONTAL, DEVEM SER

ADEQUADOS AOS RISCOS DOS

ESPAÇOS CONFINADOS; Figura: www.fundacentro.gov.br

Page 27: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Acesso por corda:

também denominado alpinismo industrial, é o conjunto de técnicas específicas,

adequadas para a área industrial, destinadas à realização de trabalhos em altura ou em

ambiente de difícil acesso.

Cinto de segurança tipo paraquedista:

Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco

de queda.

Fator de queda:

relação entre a

distância que o

trabalhador

percorreria na

queda e o

comprimento do

equipamento que

irá detê-lo.

TRABALHO EM ALTURA

Definições NR 34

Figura: www.4climb.com.br

Page 28: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Andaime:

plataforma para trabalhos em alturas elevadas

por meio de estrutura provisória ou dispositivo

de sustentação.

Andaime em balanço:

andaime fixo, suportado por vigamento em balanço.

Andaime externo:

andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à

estrutura na extensão do costado ou casario.

Andaime simplesmente apoiado:

andaime cujo estrado está simplesmente apoiado,

podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal.

Ficha de Liberação de Andaime:

formulário contendo lista de verificação dos requisitos

de segurança a serem atendidos para a liberação do andaime.

TRABALHO EM ALTURA

Definições NR 34

Figura: www.andaimes3a.com.br

Figura: www.andaimesvitoria.com.br

Page 29: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Plataforma elevatória:

plataforma de trabalho em altura com

movimentação vertical por sistema

hidráulico, articulado

ou de pinhão e cremalheira.

Ponto de ancoragem:

ponto destinado a suportar carga de

pessoas para a conexão de dispositivos

de segurança, tais como cordas, cabos

de aço, trava-queda e talabartes.

Ponto de ancoragem temporário:

aquele que foi avaliado e selecionado para

ser utilizado de forma temporária para

suportar carga de pessoas durante

determinado serviço.

TRABALHO EM ALTURA

Definições NR 34

Figura: www.campinas.olx.com.br

Page 30: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Sistema amortecedor:

dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido

ao corpo do trabalhador e sistema de segurança

durante a contenção de queda.

Suspensão inerte:

situação em que um trabalhador permanece

suspenso pelo sistema de segurança, até o momento

do socorro.

Talabarte:

dispositivo de conexão de um sistema

de segurança, regulável ou não, para sustentar,

posicionar e limitar a movimentação do trabalhador.

Trava-queda:

dispositivo automático de travamento destinado à

ligação do cinto de segurança ao cabo de

segurança, com Certificado de Aprovação - CA.

TRABALHO EM ALTURA

Definições NR 34

Figura: www.altiseg.com.br

Page 31: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

TRABALHO EM ALTURA

(Requisitos da NR 34)

34.6.1 Considera-se trabalho em altura toda

atividade executada em níveis diferentes, e

na qual haja risco de queda capaz de causar

lesão ao trabalhador.

34.6.1.1 Adicionalmente, esta norma é

aplicável a qualquer trabalho realizado acima

de dois metros de altura do piso, em que haja

risco de queda do trabalhador.

Figura: www.gulin.com.br

Page 32: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.2 Planejamento e Organização

34.6.2.1 Todo trabalho em altura será planejado,

organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado.

34.6.2.2 Considera-se trabalhador capacitado

para trabalho em altura aquele que foi submetido

a treinamento, teórico e prático, com carga horária

mínima de oito horas, cujo conteúdo programático

deve incluir, além dos riscos presentes na

atividade:

a) os equipamentos de proteção coletiva e

individual para trabalho em altura: seleção,

inspeção e limitação de uso;

b) as condutas em situações de emergência,

tais como suspensão inerte, princípios de

incêndio, salvamento e rota de fuga, dentre outras.

TRABALHO EM ALTURA

(Requisitos da NR 34)

Figura: www.altiseg.com.br

Page 33: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.2.3 Considera-se trabalhador autorizado

para trabalho em altura aquele capacitado e

cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido

considerado apto para executar essa atividade.

34.6.2.4 Quanto à avaliação do estado de saúde

dos trabalhadores capacitados e autorizados

para trabalho em altura, cabe a empresa:

a) garantir que a avaliação seja efetuada

periodicamente, considerando os riscos

envolvidos em cada situação;

b) assegurar que os exames e a sistemática de

avaliação sejam partes integrantes do seu Programa

de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO,

devendo estar nele consignados.

34.6.2.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a

qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador.

TRABALHO EM ALTURA

(Requisitos da NR 34)

Page 34: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.2.6 No planejamento do trabalho, devem ser adotadas as seguintes

medidas:

a) medidas para evitar o trabalho em altura,

sempre que existir meio alternativo de execução;

b) medidas que eliminem o risco

de queda dos trabalhadores, na

impossibilidade de execução do

trabalho de outra forma;

c) medidas que minimizem a

distância e as consequências

da queda, quando o risco de

queda não puder ser eliminado.

TRABALHO EM ALTURA

(Requisitos da NR 34)

Figura: www.altiseg.com.br

Page 35: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.2.7 A APR para os trabalhos em altura deve ser realizada e considerar:

a) as condições metereológicas adversas;

b) o local em que os serviços serão executados;

c) a autorização dos envolvidos;

d) a seleção, forma de utilização e limitação de

uso dos equipamentos de proteção coletiva e

individual, atendendo aos princípios da

redução do impacto e dos fatores de queda;

e) o risco de queda de materiais;

f) as situações de emergência, especialmente

as rotas de fuga ou meios de abandono devidamente sinalizados.

TRABALHO EM ALTURA

(Requisitos da NR 34)

Page 36: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.2.8 Antes do início de qualquer trabalho em altura,

deve ser emitida Permissão do Trabalho, que contemple:

a) a inspeção das proteções coletivas e dos

equipamentos de proteção individual;

b) as medidas para prevenção de queda de

ferramentas e materiais;

c) o isolamento e a sinalização no entorno da área

de trabalho

d) a proibição do trabalho de forma isolada;

e) a relação de todos os envolvidos e suas

autorizações;

f) o planejamento do resgate e primeiros socorros,

de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte

do trabalhador;

g) o sistema de comunicação;

h) a disponibilidade dos equipamentos de combate

a incêndio no local de trabalho, conforme APR.

NR 34: INDÚSTRIA NAVAL

TRABALHO EM ALTURA

Foto: www.petronoticias.com.br

Page 37: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.3 Equipamentos de Proteção Individual

34.6.3.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de

ancoragem devem ser selecionados considerando-se a carga aplicada aos mesmos

e o respectivo fator de segurança, quando da queda.

34.6.3.2 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada e registrada

a inspeção de todos os EPI a serem utilizados, recusando-se os que

apresentem falhas ou deformações ou que tenham sofrido impacto

de queda, quando se tratar de cintos de segurança.

34.6.3.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado

de dispositivo trava-queda e ligado a cabo de segurança

independente da estrutura onde se encontra o trabalhador.

34.6.3.3.1 Na impossibilidade técnica de utilização de cabo de segurança, comprovada

por APR aprovada pelo trabalhador qualificado em segurança no trabalho, poderá

ser utilizado meio alternativo de proteção contra queda de altura.

34.6.3.4 O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado acima do nível da

cintura do trabalhador, ajustado de modo a restringir a queda de altura e assegurar

que, em caso de ocorrência, o trabalhador não colida com estrutura inferior.

NR 34 TRATANDO DE EPI

PARA TRABALHO EM ALTURA

Figura: www.altiseg.com.br

Page 38: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.3.5 Quanto aos pontos de ancoragem, devem ser

tomadas as seguintes providências:

a) inspecionar todos os pontos antes da sua utilização;

b) identificar os pontos definitivos e a carga máxima aplicável;

c) realizar o teste de carga em todos os pontos

temporários antes da sua utilização.

34.6.3.5.1 O dimensionamento da carga máxima do

ponto de ancoragem definitivo deve ser realizado

por profissional legalmente habilitado.

34.6.3.5.2 O procedimento de teste de carga dos

pontos temporários deve ser elaborado por

profissional legalmente habilitado, que

supervisionará a sua execução.

34.6.3.5.3 Devem ser mantidos no estabelecimento a

memória de cálculo do projeto dos pontos de ancoragem

definitivos e os resultados dos testes de carga realizados

nos pontos de ancoragem temporários.

NR 34 TRATANDO DE ANCORAGEM

PARA TRABALHO EM ALTURA

Figura: www.esperadeancoragem.com.br

Page 39: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.4 Emergência e Salvamento

34.6.4.1 A empresa deve elaborar e implementar

procedimentos de emergência e resgate adequados

ao trabalho em altura contemplando, no mínimo:

a) descrição dos possíveis cenários de acidentes,

obtidos a partir da APR;

b) descrição das medidas de salvamento e de primeiros

socorros a serem executadas em caso de emergência;

c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos

de comunicação, iluminação de emergência, resgate,

Primeiros socorros e transporte de vítimas;

d) acionamento da equipe responsável pela execução

das medidas de resgate e primeiros socorros;

e) exercício simulado periódico de salvamento e combate

a incêndio, considerando possíveis cenários de acidentes

para trabalhos em altura, realizado, no mínimo, uma vez a cada ano.

34.6.4.2 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem

possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.

NR 34 TRATANDO DE EMERGÊNCIA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Page 40: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

34.6.5 Metodologia de Trabalho

34.6.5.1 Na execução do trabalho em altura devem ser tomadas as seguintes providências:

a) isolamento e sinalização de toda a área sob o

serviço antes do início das atividades;

b) adoção de medidas para evitar a queda de ferramentas

e materiais, inclusive no caso de paralisação dos trabalhos;

c) desenergização, bloqueio e etiquetagem de toda

instalação elétrica aérea nas proximidades do serviço;

d) instalação de proteção ou barreiras que evitem

contato acidental com instalações elétricas aéreas,

Conforme procedimento da concessionária local,

na inviabilidade técnica de sua desenergização;

e) interrupção imediata do trabalho em altura em

caso de iluminação insuficiente ou condições

Metereológicas adversas, como chuva e ventos

superiores a 40km/h, dentre outras.

NR 34 TRATANDO DE METODOLOGIA

PARA TRABALHO EM ALTURA

Page 41: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

INMETRO

Portaria INMETRO / MDIC nº 138 de 20/03/2012

Requisitos de Avaliação da Conformidade para

Componentes dos EPI para

•Proteção Contra Quedas com Diferença de Nível

Cinturão de Segurança,

Dispositivo Trava-Queda

Talabarte de Segurança.

Figura: www.protecao.com.br

Page 42: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Considerações Finais

MESMO A NR 35 SENDO BASEADA NA NR 34, FALTA NELA:

A DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE TRABALHADORES

ENVOLVIDOS NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS EM

ALTURA, QUE DEVE SER DETERMINADO CONFORME

A ANÁLISE DE RISCO (ESTÁ NA NR 33);

O BRAT - BUSCA, RESGATE, ATENDIMENTO

(PRIMEIROS SOCORROS) E TRANSPORTE

DE VÍTIMAS (ESTÁ NA NR 33 E NR 34);

EXIGIR O PRONTUÁRIO DE CORDA

SUBSTITUIR O TERMO APR- ANÁLISE PRELIMINAR

DE RISCO POR “ANÁLISE DE RISCO”

A INCIDÊNCIA DE VENTO COM VELOCIDADE MÁXIMA

PARA REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

A SOLIDARIEDADE DAS RESPONSÁBILIDADES PELO CUMPRIMENTO DA NR 35

AOS CONTRATANTES E CONTRATADOS

http://www.honeywellsafety.com

Page 43: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Considerações Finais

FICHA DE REGISTRO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

Número de Série

Número de Modelo

Data de Compra Data de Primeiro Uso

Aprovado por:

Aprovado por:

Aprovado por:

Aprovado por:

Aprovado por:

DATA DE INSPEÇÃO: OBSERVAÇÕES DA

INSPEÇÃO:

MEDIDAS

CORRETIVAS:

MANUTENÇÃO

REALIZADA:

Page 44: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

Que ninguém se engane,

só se consegue a

simplicidade através de

muito trabalho.

Clarice Lispector

Page 45: As interfaces da NR 35 com as outras Normas Regulamentadoras

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