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As Relações de Gênero no Contexto Organizacional: Discurso de homens e mulheres. Gêsa CAVALCANTI; Polyanna NASCIMENTO; Raíza SENA IFPE 2011.

As relações de gênero no contexto organizacional

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As Relações de Gênero no Contexto Organizacional: Discurso de

homens e mulheres. Gêsa CAVALCANTI;

Polyanna NASCIMENTO; Raíza SENA

IFPE – 2011.

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O Feminismo.

• Origem ligada:

- Ao movimento Iluminista em XVIII e XIX.

- As Revoluções americana e francesa.

- Ao Nascimento das ciências sociais.

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#Marcos do Feminismo.

• Surge no Liberalismo, Estado Moderno.

• Formulação dos Direitos Universais.

• Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

• Um slogan mutilado.

• Homem como parâmetro de cidadania.

• Desejo e desordem, ser inferior.

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#Marcos do Feminismo.

• Feminismo mais Radical

• Queima de soutiens em praça pública, 1960.

• Viver as diferenças na Igualdade.

• Segundo sexo e Feminismo existencialista. (BEAUVIOR, 1980).

• Negação do matriarcado e afirmação do patriarcado.

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#Marcos do Feminismo.

• Luta pelo direito de voto, inicio do Séc. XX.

• Rejeição das Justificativas Biológicas. 1980 e 1990.

• A modernidade convida e ao mesmo tempo exclui as mulheres.

• Kaplan e os três momentos do Feminismo:

- Meio do Século XIX;

- Movimento Pós-segunda Guerra.

- Atual, pós-feminismo.

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#E o machismo?

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#SlutWalk

Uma causa legítima: não culpar a vítima pela violência.

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#SlutWalk

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O estudos dos Gêneros.

• Origens no movimento feminista.

• Trata das noções de masculinidade e feminilidade.

• O feminismo impulsiona estudos nas décadas de 70 e 80.

• Deixar de estudar a mulher e se passar a estudar o gênero indica equidade: analise no mesmo campo de visão.

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Mas, afinal o que é gênero?

• “Gênero é uma elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobe diferenças percebidas entre os sexos, e o primeiro modo de dar significado às relações de poder”.

• É importante deixar claro que gênero não é a mesma coisa que sexo, pois é um produto socialmente elaborado e representado. (SCOOT, 1987).

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Gênero e Trabalho.

• Importância do Trabalho na Evolução Feminina.

– Foi pelo trabalho que a mulher cobriu em grande parte a distância que a separava do homem; só o trabalho pode assegurar-lhe uma liberdade concreta. Desde que ela deixa de ser uma parasita, o sistema baseado em sua dependência desmorona; entre o universo e ela não há mais necessidade de um mediador masculino.

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Gênero e Trabalho.

• Trabalho ligado a vida humana e objeto de estudo de muitas ciências.

• 1ª Guerra Mundial.

• Escassez de homens e mutilação.

• Consolidação do Capitalismo.

• Família perde o caráter de unidade produtora.

• Expansão do Trabalho assalariado.

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As profissões femininas.

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Homens e profissões femininas.

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Gênero e Trabalho.

• Divisão Sexual do Trabalho.

• Exploração da Condição de Inferioridade.

• Salários menores.

• Assédio Sexual.

• Abandono do lar.

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Gênero e Trabalho.

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Condições de Trabalho.

“Sem distinção de sexo, a todo trabalho de igual valor correspondente salário igual; veda-se o trabalho feminino das 22 horas às 5 da manhã; é proibido o trabalho da mulher grávida durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas depois; é proibido despedir mulher grávida pelo simples fato da gravidez” (Constituição de 1932).

• Situação só muda no papel, continuam as jornadas extensas e

insalubres.

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Condições de Trabalho.

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Cultura e Ideologia.

• Conceito de cultura atrelado a diferenciação entre grupos sociais.

• Subordinação da mulher relacionado ao fator cultural.

• Estereótipos comuns: reprodutora, frágil, complementação do homem.

• Diferença convertida em desigualdade.

• Organizacional determinada pela nacional.

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Mulher Atual.

• Ganha espaços nas ruas e no mercado de trabalho.

• Domínio sobre seu corpo e mente.

• Mulher menos Amélia.

• Círculos de Amizade.

• Direção, bebidas, Cigarro.

• Independência.

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Tabus Atuais...

• Mulher e Futebol.

• Mulher e Direção.

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As Fronteiras do Mercado.

• A diferença diminui, mas ainda é perceptível. • Maior valorização do nível de escolaridade. • Grandes cargos continuam nas mãos dos homens.

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Mulheres no Poder

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Metodologia.

• Estudo de Caso.

• Objeto: Empresa de Goiás, 680 trabalhadores.

• Justificativa: Emprega mulheres na área de produção.

• Divulga igualdade, mas prática exclusão.

• Objetivo: entender como o discurso de homens e mulheres explica (ou não) a diferenciação dos gêneros.

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Metodologia.

• Categorias de análise da amostra: sexo, cargo, tempo na empresa e escolaridade.

• Amostra: 18 trabalhadores, diversos cargos.

• Análise documental e entrevista semi estruturada. Técnica “Analise gráfica do discurso”.

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Resultados e Discussão.

• Elevado número de mulheres na área operacional.

• Relações de poder assimétricas.

• Significados da feminilização do trabalho industrial: Maximizar a produção, Reduzir custos.

• Escolaridade não foi percebida como diferencial.

• Desigualdades nas relações de gênero.

• Exploração e opressão da mão de obra feminina.

• Divisão sexual do trabalho.

• Condição social e financeira desigual.

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Resultados e Discussão

• Mulheres estão cada dia ocupando mais espaço.

• A organização não é transparente em seu processo de seleção e de promoção.

• A mulher não tem peso nas decisões.

• A cada 8 entrevistadas,2 sustenta a família integralmente.

• Aumento da mulher no mundo do trabalho extralar.

• A cúpula diretiva é composta ,em sua maioria,por homens.

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Resultados e Discussão

Segundo o IBGE (2000)

• O índice de mulheres responsáveis pela família,atualmente,no Brasil,é de 24,39%.

• Na cidade de Goiâna-Go,a proporção de mulheres responsáveis pela família é de 30,9%

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Reflexão

– As questões de gênero somente poderão caminhar para uma relação simétrica,de alteridade, se o entendimento entre o masculino e o feminino for resultado de uma mudança conjunta,integridade e efetiva nas relações entre os sexos.

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• “Ninguém liberta ninguém,mas juntos,homens e mulheres,irão libertar-se num exercício de liberdade criadora.”

Paulo Freire