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ATUAÇÃO DO INSTITUTO ATUAÇÃO DO INSTITUTO GEOLÓGICO NA GEOLÓGICO NA PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS DESASTRES NATURAIS Seminário de Defesa Civil de Lins – junho de 2010 Geól. Maria José Brollo

Atuação do Instituto Geológico na prevenção de desastres naturais. Maria José Brollo (Instituto Geológico), 2012

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1. O Instituto Geológico – missão e atividades 2. Desastres naturais 3. Principais fenômenos naturais no Estado de São Paulo 4. Riscos geoambientais 5. Políticas públicas - Instrumentos de Gestão de Riscos

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ATUAÇÃO DO INSTITUTO ATUAÇÃO DO INSTITUTO GEOLÓGICO NA GEOLÓGICO NA PREVENÇÃO DE PREVENÇÃO DE

DESASTRES NATURAISDESASTRES NATURAIS

Seminário de Defesa Civil de Lins – junho de 2010

Geól. Maria José Brollo

1. O Instituto Geológico – missão e atividades

2. Desastres naturais

3. Principais fenômenos naturais no Estado de São Paulo

4. Riscos geoambientais

5. Políticas públicas - Instrumentos de Gestão de Riscos

SUMÁRIOSUMÁRIO

1. O Instituto Geológico – missão e atividades

INSTITUTO GEOLÓGICO

Missão:

“ atender as necessidades de conhecimento sobre o meio físicoconhecimento sobre o meio físico, através do desenvolvimento de pesquisaspesquisas, básicas e aplicadas, e por meio da prestação de serviçosserviços, para dar suportesuporte à gestão ambiental, ao desenvolvimento sustentável do Estado, e à implementação de políticas públicaspolíticas públicas.”

ORIGEM: COMISSÃO GEOGRÁFICA E : COMISSÃO GEOGRÁFICA E GEOLÓGICA – 1886GEOLÓGICA – 1886

AS ÁREAS DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICA

Gestão de Recursos Minerais

Gestão de Recursos Hídricos

Subterrâneos

Prevenção de Desastres

Gestão de Unidades de Conservação

Levantamentos Básicos em Geociências

Sistemas Gerenciadores

de Informações Geoambientais

Planejamento Territorial

Geologia GeralHidrogeologia

Paleontologia

Recursos Minerais

Geomorfologia

Hidroclimatologia

Geotecnia

Geoprocessamento Uso e Ocupação do Solo

O ARRANJO PROGRAMÁTICO

planos de bacias hidrográficas

zoneamentos ecológicos-econômicos

planos diretores

legislaçãoplanos de manejo de

unidades de conservação

regulamentações

planos preventivos de defesa civil

SUPORTE A INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL

2. Desastres naturais

Etna, 2002 (fonte: folha on line)

DESASTRES NATURAIS

São o resultado de eventos naturais adversos (fenômenos naturais) sobre um ecossistema, causando danos humanos, materiais ou ambientais (situação de perigo) e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais

Etna, 2002 (fonte: folha on line)

FENÔMENOS NATURAIS

Terremotos, Tsunamis;

Vulcões

Ciclones, Furacões, Tornados;

Tempestades (gelo, granizo, raios);

Secas;

Temperaturas extremas;

Escorregamentos

Erosão

Inundação

Subsidência/Colapso Origem

Processos Geodinâmicos

CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FENÔMENOS

DESASTRE HUMANO TECNOLÓGICO

Vazamento de petróleo no Golfo do México, 2010 (fonte: info.abril.com.br)

DESASTRE HUMANO SOCIAL TERRORISMO

Atentado de 11 de setembro de 2008 nas Torres Gêmeas, EUA (fonte: worldpress.com)

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FENÔMENOS

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AOS FENÔMENOS

44 tipos de desastres - codificados CODAR

DESASTRE NATURAL DESEQUILÍBRIO DA BIOCENOSE

erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, 2010

DESASTRE NATURAL ERUPÇÃO VULCÂNICA

(fonte: inapcache.boston.com)

DESASTRE NATURAL IMPACTO SIDERAL

DESASTRE NATURAL TERREMOTO

Terremoto no Chile, 2010 (fonte: wordpress.com)

DESASTRE NATURAL SECA

Inundação em São Luiz de Paraitinga, jan/2010. (fonte: Rede Record)

DESASTRE NATURAL INUNDAÇÃO

DESASTRE NATURAL ESCORREGAMENTO

Escorregamento em Guapiara, fevereiro/2010

DESASTRE NATURAL VOSSOROCA

Processo erosivo em área rural - Descalvado (acervo IG)

DESASTRE NATURAL SUBSIDÊNCIA

Guapiara, fevereiro/2010

DESASTRE NATURAL EROSÃO FLUVIAL

Iguape, 2006

3. Principais fenômenos naturais no Estado de São Paulo

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS FENÔMENOS NATURAIS NO ESTADO

DE SÃO PAULO

PERIGOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Erosão Costeira

Escorregamentos

Erosão Continental

Inundações

Colapso/subsidência

PROCESSOS DE EROSÃO

PROCESSOS DE EROSÃO CONTINENTAL

O processo erosivo do solo é deflagrado pelas chuvas e compreende a seguinte

seqüência de mecanismos:

(1) o impacto das gotas de chuva, que provoca a desagregação das partículas;

(2) a remoção e transporte pelo escoamento superficial, e

(3) a deposição das partículas, formando depósitos de sedimentos (assoreamento).

Fonte: (Infanti JR. & Fornasari Filho, 1998).

SUSCETIBILIDADE A EROSÃO NO ESTADO DE SP

EROSÃO

Tipos de erosão:

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

Lavoura de mamoeiro apresentando erosão laminar severa (Fonte: www.todafruta.com.br/)

Processo de desagregação e remoção das partículas do solo, pela ação combinada da gravidade com a água (chuva, enxurradas, etc),vento, gelo e organismos

(Mogi Mirim, 2002 - acervo IG)

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

Tipos de erosão:

EROSÃO

(Sulco de erosão, Ubatuba, 2004 – acervo IG)

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

Tipos de erosão:Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

Tipos de erosão:

EROSÃO

(Sulco de erosão, Ubatuba, 2004 – acervo IG)

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

Tipos de erosão:

EROSÃO

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

erosão superficial + erosão interna + solapamentos + desabamentos + escorregamentos +nível d'água

(Mirassol - acervo IG)

Tipos de erosão:

EROSÃO

(Monte Alto, 2007 - acervo IG)

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçorocaerosão superficial + erosão interna + solapamentos + desabamentos + escorregamentos +nível d'água

Tipos de erosão:

EROSÃO

(Monte Alto, 2007 - acervo IG)

Erosão laminar

Erosão linear (em sulcos e ravinas)

Boçoroca

erosão superficial + erosão interna + solapamentos + desabamentos + escorregamentos +nível d'água

Tipos de erosão:

EROSÃO

PROCESSOS DE INUNDAÇÃO

Inundação: Processo de extravasamento das águas de um curso d’água para suasáreas marginais (planícies de inundação), que ocorre quando a vazão a ser escoada é superior à capacidade de descarga da calha.

PROCESSOS DE INUNDAÇÃO/ ENCHENTE

Enchente: Corresponde à elevação do nível normal de água de um rio, sem extravasamento da água para fora do canal principal

Alagamento: Decorrente da incapacidade de drenagem das águas das chuvas, em razão da topografia suavizada e dos sistemas de captação de águas pluviais.

SUSCETIBILIDADE A INUNDAÇÕES NO ESTADO DE SP

formas do relevo;

características da rede de drenagem da bacia hidrográfica;

intensidade, quantidade, distribuição e freqüência das chuvas;

características do solo e o teor de umidade;

presença ou ausência da cobertura vegetal.

PROCESSOS DE INUNDAÇÃO/ ENCHENTE – CONDICIONANTES

NATURAIS

uso e ocupação irregular nas planícies e margens de cursos d’água;

disposição irregular de lixo nas proximidades dos cursos d’água;

alterações nas características da bacia hidrográfica e dos cursos d’água (vazão, retificação e canalização de cursos d’água, impermeabilização do solo, desmatamento entre outras);

intenso processo de erosão dos solos e de assoreamento dos cursos d’água.

PROCESSOS DE INUNDAÇÃO/ ENCHENTE – CONDICIONANTES

ANTRÓPICOS

SLParaitinga, jan/2010. RedeRecord

INUNDAÇÃO

SLParaitinga, jan/2010 Folha/uol

INUNDAÇÃO

INUNDAÇÃO

SLParaitinga, jan/2010 Folha/uol

Fernando Prestes – Evento de inundação no Ribeirão dos Mendes em 27/01/2007

INUNDAÇÃO

Boituva, SP, 2009 – Arquivo IG)

SOLAPAMENTO DE MARGEM DE RIO

PROCESSOS DE ASSOREAMENTO

(córrego na bacia do rio Piracicaba, SP – Arquivo IG)

Assoreamento de rio e de sua planície provocado pela mobilização de grandes volumes de terra e detritos oriundos dos escorregamentos no Braço do Baú, SC (Acervo IG, dez.2008).

ASSOREAMENTO

(córrego na bacia do Rio Piracicaba, SP – Arquivo IG)

ASSOREAMENTO

PROCESSOS DECOLAPSO E

SUBSIDÊNCIA

Solos colapsíveis são solos arenosos os que quando submetidos a uma determinada tensão (peso de uma construção por unidade de área) e umedecidos (infiltração de água de chuva ou vazamentos em dutos) sofrem redução significativa em sua capacidade de carga acarretando deformações na construção que podem causar sérios danos estruturais.

COLAPSO DE SOLOS

Tubulaçãorompida

0,20 a 0,50 m

1,0 a 8,0 m

? m

chuvachuva

trincas

recalque

Camada solo colapsívelCamada solo colapsívele↑S↓

Os solos suscetíveis ao processo de colapso apresentam

uma grande sensibilidade à ação da água, ou seja, o aumento do

teor deumidade é o mecanismo deflagrador do colapso.

COLAPSO DE SOLOS

Fonte: Rodrigues (2007) Fonte: Acervo IG-SMA (2009)

Tubulaçãorompida

0,20 a 0,50 m

1,0 a 8,0 m

? m

chuvachuva

trincas

recalque

Camada solo colapsívelCamada solo colapsívele↑S↓

COLAPSO DE SOLOS

Fonte: Rodrigues (2007) Fonte: Acervo IG-SMA (2009)

45°

45°

Tubulaçãorompida

0,20 a 0,50 m

1,0 a 8,0 m

? m

chuvachuva

trincas

recalque

Camada solo colapsívelCamada solo colapsívele↑S↓

COLAPSO DE SOLOS

Fonte: Rodrigues (2007) Fonte: Acervo IG-SMA (2009)

Suscetibilidade de colapso em solos naturais é função de:

1º) Estrutura porosa do solo (alto índice de vazios);

2º) Condição não saturada do solo(baixo teor de umidade ou grau de saturação).

O que aciona o processo de colapso:

1ª) Elevação do teor de umidade até um determinado valor limite;

2ª) Atuação de um estado de tensões crítico (como uma construção).

No Brasil: regiões Centro-Sul e Nordeste.No Estado de São Paulo: principalmente na região oeste paulista.

S.J. Rio PretoS.J. Rio Preto

BauruBauru

Ilha SolteiraIlha Solteira

Pereira BarretoPereira Barreto

COLAPSO DE SOLOS – ONDE OCORREM

- NSPT ≤ 4 golpes);- análise granulométrica: ausência da fração silte;- baixo grau de saturação (≤ 60%); - grande porosidade ( ≥ 40%).

Fontes: A - Rodrigues (2007) B - Giacheti et al. (2000) C - Mendes (2001) D - Rodrigues e Lollo (2004)

COLAPSO DE SOLOS – COMO IDENTIFICAR

Solos compressíveis são solos argilosos saturados que não apresentam resistência satisfatória para suportar as cargas provenientes dos elementos estruturais de fundação (sapatas, radiers, brocas, estacas, tubulões, etc.) de uma edificação, gerando recalques diferenciais excessivos.

PROCESSO DE SUBSIDÊNCIA OU ADENSAMENTO DE SOLOS

PROCESSO DE SUBSIDÊNCIA OU ADENSAMENTO DE SOLOS

PROCESSO DE SUBSIDÊNCIA OU ADENSAMENTO DE SOLOS

– O QUE É E COMO OCORRE

É o fenômeno pelo qual ocorrem recalques (fundações de obras) com expulsão da água do interior dos vazios (poros) dos solos saturados.

A evolução do processo ao longo do tempo é dependente do tipo de solo e da sua permeabilidade).

Os recalques em solos saturados são inteiramente resultantes da variação de volume dos vazios.

TIPOS DE RECALQUES

Fonte: Hachich (2003)

TIPOS DE RECALQUES

Fonte: Hachich (2003)

PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS

SUSCETIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS NO ESTADO

DE SP

- movimentos gravitacionais de massa, mobilizando o solo, a rocha ou ambos.- tipos: planar, circular, em cunha, rastejo, queda de blocos/desplacamento de rocha

PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS

São os processos de movimentos de massa mais comuns e que causam maior número de vítimas; envolvendo cortes e aterros

ESCORREGAMENTOS PLANARES

Fonte: www.usgs.govChina, 2008

Fonte: Acervo IGSão Bernardo do Campo SP, 2005

ESCORREGAMENTOS PLANARES

ESCORREGAMENTOS PLANARES EM ENCOSTAS URBANAS

Cunha, jan.2010

ESCORREGAMENTOS PLANARES EM ENCOSTAS URBANAS

Cunha, jan.2010

ESCORREGAMENTOS PLANARES EM ENCOSTAS URBANAS

Cunha, jan.2010

- movimentos gravitacionais de massa, mobilizando o solo, a rocha ou ambos.- tipos: planar, circular, em cunha, rastejo, queda de blocos/desplacamento de rocha

PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS

Fonte: Acervo IG e USGSJaraguá do Sul (SC), 2008

ESCORREGAMENTOS CIRCULARES/ROTACIONAIS

- movimentos gravitacionais de massa, mobilizando o solo, a rocha ou ambos.- tipos: planar, circular, em cunha, rastejo, queda de blocos/desplacamento de rocha

PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS

- movimentos gravitacionais de massa, mobilizando o solo, a rocha ou ambos.- tipos: planar, circular, em cunha, rastejo, queda de blocos/desplacamento de rocha

PROCESSOS DE ESCORREGAMENTOS

Rastejo

RASTEJOS: TRINCAS E ABATIMENTOS

Fonte: www.cprm.gov.br www.usgs.gov Nova Friburgo, RJ

QUEDA DE BLOCOS

China, 2008

ROLAMENTO DE MATACÃO

Fonte: Ministério das Cidades e Mineropar, 1998

CORRIDAS DE LAMA, DE DETRITOS

Fonte: Acervo IG , ABMS e USGS

El Salvador, 2001

Corrida de lama na região do Morro do Baú, SC, atingindo e

destruindo casas, ruas e estrada e causando barramento

do curso d’água, provocando inundação (acervo IG).

CORRIDAS DE LAMA e DE DETRITOS

Santa Catarina – 2008

4. Riscos geoambientais

Zona de perigo

Zona de localização dos

elementos sócio-econômico-ambientais

Zona de risco

Risco: é função de eventos naturais perigosos e do elemento em risco (vulnerabilidade/danos)

ANÁLISE DE RISCO

Zona de perigo

Zona de localização dos

elementos sócio-econômico-ambientais

Zona de risco

Risco: é função de eventos naturais perigosos e do elemento em risco (vulnerabilidade/danos)

ANÁLISE DE RISCO

Análise de Risco: função de eventos naturais perigosos e do elemento em risco (vulnerabilidade/danos)

ANÁLISE DE RISCO

R=P x V x DP = PerigoV = VulnerabilidadeD= Dano

P D V

Análise de Risco (R)

Evento ou fenômeno potencialmente danoso, o qual pode causar a perda de vidas e ferimentos a pessoas, danos a propriedades, rupturas sociais e econômicas ou degradação ambiental. Cada perigo deve ser caracterizado por seu tipo, localização, intensidade e probabilidade.

Perigo (P) Risco de quê, como e onde?

Análise de Risco (R)

Indivíduos, população, propriedades, empreendimentos, atividades econômicas, meio ambiente

Elemento em risco (E)

Risco para o quê ou para quem??

Análise de Risco (R)

Condições resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e ambientais, as quais determinam a suscetibilidade de uma comunidade (ou elemento em risco) ao impacto dos perigos.

Vulnerabilidade (V) Qual a resistência ao risco?

> vulnerabilidade < vulnerabilidade

Análise de Risco (R)

Contempla a valoração do elemento em risco. É uma estimativa da extensão do dano resultante, expressa pela perda de vidas e ferimentos a pessoas, danos a propriedades, rupturas sociais e econômicas ou degradação ambiental.

Valoração do Dano (D)

Risco de quanto?

2. Conceituação - desastres naturais e riscos geoambientais

2. Conceituação - desastres naturais e riscos geoambientais

2. Conceituação - desastres naturais e riscos geoambientais

IN – inundação

ES – escorregamento

TE – tempestade

SE – seca

TX – temperatura extrema

IF – incêndio florestal

VU – vulcanismo

TR – terremoto

RE - ressaca

Tipos de desastres mais frequentes no Mundo:1º - Inundações (35%)2º - Tempestades (31%)

Desastres Naturais no MundoDesastres Naturais no Mundo

Fonte: (EM-DAT 2007 - Emergency Events Database , período 1900-2006)

Fonte: (EM-DAT 2007 - Emergency Events Database**)**Computados somente os desastres considerados de grande severidade – levando os Estados e países a buscarem auxílio externo.

IN – inundação

ES – escorregamento

TE – tempestade

SE – seca

TX – temperatura extrema

IF – incêndio florestal

TR – terremoto

período 1900-2006:150 registros 8.183 vítimas fatais prejuízos de US$ 10 bilhões

59%59%

14%14%

Desastres documentados pela Defesa Civil Estadual:

-Decretados Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública pelos municípios afetados.

O número de desastresO número de desastrestorna-se bem mais elevado.torna-se bem mais elevado.

Desastres Naturais no MundoDesastres Naturais no Mundo

Distribuição Espacial dos Desastres Naturais no BrasilDistribuição Espacial dos Desastres Naturais no BrasilFonte: (EM-DAT 2007 - Emergency Events Database**)

**Computados somente os desastres considerados de grande severidade – levando os Estados e países a buscarem auxílio externo.

2% 4%

23%

32%

39%

Centro Oeste NorteSul NordesteSudeste

Regiões:

Região Sudeste: Prevalecem os escorregamentose as inundações.(Fonte: Secretaria Nacional de Defesa Civil)

2. Conceituação - desastres naturais e riscos geoambientais

Termos de Cooperação Técnica IG-CEDECTermos de Cooperação Técnica IG-CEDEC

Planos Preventivos Planos Preventivos de Defesa Civil de Defesa Civil

(PPDC)(PPDC)

Mapeamento deMapeamento deáreas de riscoáreas de risco

Ações PreventivasAções Preventivas

Desde 1988 Desde 2004

Planos Preventivos de Defesa CivilPlanos Preventivos de Defesa Civil (PPDC)PPDC)

Início da AtuaçãoInício da Atuação

Iniciou-se no verão de 1988/1989, a partir da iniciativa do governo do Estado devido à ocorrência de acidentes associados a escorregamentos no verão de 1987-1988, na região da Serra do Mar, que causaram mortes nas cidades de Cubatão e Ubatuba.

Objetivo PrincipalObjetivo PrincipalEvitar a ocorrência de mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias.

Início da AtuaçãoInício da Atuação

Iniciou-se no verão de 1988/1989, a partir da iniciativa do governo do Estado devido à ocorrência de acidentes associados a escorregamentos no verão de 1987-1988, na região da Serra do Mar, que causaram mortes nas cidades de Cubatão e Ubatuba.

Objetivo PrincipalObjetivo PrincipalEvitar a ocorrência de mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os escorregamentos atinjam suas moradias.

II

- período de verão (Dezembro a Março)

- coordenado pela Defesa Civil do Estado (CEDEC)

- apoio técnico do IG e do IPT

OperaçãoOperação

AçõesAções

- Monitoramento dos índices pluviométricos e da previsão meteorológica;

- Realização de vistorias de campo;

- Realização de atendimentos emergenciais.

Planos Preventivos de Defesa CivilPlanos Preventivos de Defesa Civil (PPDC)PPDC)

AbrangênciaAbrangência- implantados em 5 regiões do Estado de São Paulo, com o monitoramento de 66 municípios:

- 08 municípios do Litoral (Baixada Santista e Litoral Norte);- 07 municípios da Região do ABCD;- 11 municípios da Região de Sorocaba;- 16 municípios da Região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira;- 24 municípios da Região de Campinas.

Planos Preventivos de Defesa CivilPlanos Preventivos de Defesa Civil (PPDC)PPDC)

Início da AtuaçãoInício da Atuação

Iniciou-se em 2004, com o mapeamento de áreas de risco a escorregamentos e inundações em municípios da região de Sorocaba e do ABC.

Objetivo PrincipalObjetivo Principal

Fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual para a Fornecer subsídios à Defesa Civil Estadual para a identificação e o gerenciamentoidentificação e o gerenciamento das situações das situações de riscos relacionadas a fenômenos naturais de riscos relacionadas a fenômenos naturais (inundação, escorregamento, erosão e subsidência) (inundação, escorregamento, erosão e subsidência) em áreas residenciais dos municípios.em áreas residenciais dos municípios.

Mapeamento de áreas de risco

Mapeamento de áreas de risco realizados pelo Instituto Geológico

31 municípios mapeados

Fatores considerados na análise do risco:

i) probabilidade de ocorrência de fenômenos naturais (inundação, escorregamento, erosão e subsidência) Estimada pela identificação e análise de feições e características

do terreno indicadoras de suscetibilidade, combinadas a observações sobre as formas de uso e ocupação do terreno

ii) vulnerabilidade em relação às formas de uso e ocupação do solo;

Função do padrão construtivo, qualidade da infra-estrutura, capacidade de enfrentamento de situações de risco

iii) dano potencial. Estimado pelo número de moradias e de moradores (elementos

em risco) potencialmente sujeitos a serem afetados

Mapeamento de áreas de riscoMapeamento de áreas de risco

Graus de risco considerados na setorização das áreasGraus de risco considerados na setorização das áreas

Grau de Risco Simbologia

R1R1

R2R2

R3R3

R4R4

BaixoBaixo

MédioMédio

AltoAlto

Muito AltoMuito Alto

Mapeamento de áreas de riscoMapeamento de áreas de risco

Mapeamento de áreas de risco a escorregamentos e inundação de São Luiz de Paraitinga

Área de Risco a Inundação - MongaguáÁrea de Risco a Inundação - Mongaguá

cotacheias

Áreas de Risco a Erosão – Monte AltoÁreas de Risco a Erosão – Monte Alto

Áreas de Risco a Escorregamento e Inundação Áreas de Risco a Escorregamento e Inundação – – MongaguáMongaguá

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE MAPEAMENTOAVALIAÇÃO DOS DADOS DE MAPEAMENTODE ÁREAS DE RISCO nos 31 municípios DE ÁREAS DE RISCO nos 31 municípios

TIPOS DE PROCESSOS NOS MUNICÍPIOS MAPEADOS

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE MAPEAMENTOAVALIAÇÃO DOS DADOS DE MAPEAMENTODE ÁREAS DE RISCO nos 31 municípios DE ÁREAS DE RISCO nos 31 municípios

Maria José Brollo

Geóloga/Pesquisadora Científico

Instituto Geológico – SMA

www.igeologico.sp.gov.br

Obrigada pela Atenção!