Acesse www.baixarveloz.net Língua Portuguesa para a Polícia Federal Teoria e exercícios comentados Prof. Fabiano Sales – Aula 00 Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 38 AULA DEMONSTRATIVA Redação Oficial – Aspectos Gerais SUMÁRIO PÁGINA 01. Apresentação 1 02. Objetivo do Curso 2 03. Cronograma do Curso 2 04. Redação Oficial - Conceito 4 05. Características 4 06. Impessoalidade 4 07. Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 7 08. Padrão Culto da Língua 9 09. Formalidade 12 10. Concisão 13 11. Clareza 14 12. Pronomes de Tratamento 16 13. Fechos para Comunicações 25 14. Identificação do Signatário 26 15. Questões Comentadas na Aula 30 APRESENTAÇÃO Olá, futuros servidores públicos! Sejam muito bem-vindos! É com imensa alegria que recebo o convite da coordenação do Estratégia Concursos para elaborar o curso de Língua Portuguesa (Teoria e Questões Comentadas), destinado ao concurso da Polícia Federal, cujas provas estão previstas para o dia 06/05/2012. Primeiramente, farei uma sucinta apresentação sobre mim: Meu nome é Fabiano Sales. Tenho formação em Letras (Português/Literaturas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Iniciei minhas atividades docentes em 2004, no Rio de Janeiro, onde leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais. Leciono em cursos preparatórios, auxiliando diversos candidatos para os principais certames públicos do país (Receita Federal, TCU, Polícia Federal , BACEN, BB, CEF, INSS, Tribunais Superiores, TRT’s, TRE's, TRF’s, entre outros). Tenho experiência com as principais bancas examinadoras, dentre as quais se destacam FGV, ESAF, NCE/UFRJ, Cesgranrio, FCC e CESPE/UnB , sendo esta a organizadora do atual concurso para a Polícia Federal. Desde já, coloco-me à inteira disposição de vocês para ajudá-los a conquistar a almejada CLASSIFICAÇÃO . Sempre que for preciso, façam contato através do e-mail [email protected]. Responderei o mais breve possível!
1. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 AULA DEMONSTRATIVA Redao
Oficial Aspectos Gerais SUMRIO 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09.
10. 11. 12. 13. 14. 15. Apresentao Objetivo do Curso Cronograma do
Curso Redao Oficial - Conceito Caractersticas Impessoalidade
Linguagem dos Atos e Comunicaes Oficiais Padro Culto da Lngua
Formalidade Conciso Clareza Pronomes de Tratamento Fechos para
Comunicaes Identificao do Signatrio Questes Comentadas na Aula
PGINA 1 2 2 4 4 4 7 9 12 13 14 16 25 26 30 APRESENTAO Ol, futuros
servidores pblicos! Sejam muito bem-vindos! com imensa alegria que
recebo o convite da coordenao do Estratgia Concursos para elaborar
o curso de Lngua Portuguesa (Teoria e Questes Comentadas),
destinado ao concurso da Polcia Federal, cujas provas esto
previstas para o dia 06/05/2012. Primeiramente, farei uma sucinta
apresentao sobre mim: Meu nome Fabiano Sales. Tenho formao em
Letras (Portugus/Literaturas) pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). Iniciei minhas atividades docentes em 2004, no Rio
de Janeiro, onde leciono aulas de gramtica, de tcnicas de redao, de
compreenso e interpretao de textos e de redao de correspondncias
oficiais. Leciono em cursos preparatrios, auxiliando diversos
candidatos para os principais certames pblicos do pas (Receita
Federal, TCU, Polcia Federal, BACEN, BB, CEF, INSS, Tribunais
Superiores, TRTs, TRE's, TRFs, entre outros). Tenho experincia com
as principais bancas examinadoras, dentre as quais se destacam FGV,
ESAF, NCE/UFRJ, Cesgranrio, FCC e CESPE/UnB, sendo esta a
organizadora do atual concurso para a Polcia Federal. Desde j,
coloco-me inteira disposio de vocs para ajud-los a conquistar a
almejada CLASSIFICAO. Sempre que for preciso, faam contato atravs
do e-mail [email protected] Responderei o
mais breve possvel! Prof. Fabiano Sales
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2. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 OBJETIVO DO CURSO Meus
amigos e minhas amigas, o objetivo do presente curso apresentar
aspectos tericos e auxili-los na resoluo de questes anteriores de
Lngua Portuguesa, expondo os assuntos mais recorrentes nas provas
do CESPE/UnB. Sendo assim, o curso destina-se tanto queles que
iniciam os estudos na matria, necessitando de uma preparao objetiva
do contedo, quanto aos concurseiros experientes que desejam revisar
os temas ou atualizar o conhecimento. CONTEDO, CRONOGRAMA E
METODOLOGIA DO CURSO Em se tratando da disciplina de Lngua
Portuguesa, o edital regulador do concurso apresenta o seguinte
contedo programtico: 1. Compreenso e interpretao de textos de
gneros variados. 2. Reconhecimento de tipos e gneros textuais. 3.
Domnio da ortografia oficial. 3.1. Emprego das letras. 3.2. Emprego
da acentuao grfica. 4. Domnio dos mecanismos de coeso textual. 4.1.
Emprego de elementos de referenciao, substituio e repetio, de
conectores e outros elementos de sequenciao textual. 4.2
Emprego/correlao de tempos e modos verbais. 5. Domnio da estrutura
morfossinttica do perodo. 5.1. Relaes de coordenao entre oraes e
entre termos da orao. 5.2. Relaes de subordinao entre oraes e entre
termos da orao. 5.3. Emprego dos sinais de pontuao. 5.4.
Concordncia verbal e nominal. 5.5. Emprego do sinal indicativo de
crase. 5.6. Colocao dos pronomes tonos. 6. Reescritura de frases e
pargrafos do texto. 6.1. Substituio de palavras ou de trechos de
texto. 6.2. Retextualizao de diferentes gneros e nveis de
formalidade. 7. Correspondncia oficial. 7.1. Adequao da linguagem
ao tipo de documento. 7.2. Adequao do formato do texto ao gnero.
Sendo assim, proponho o cronograma de aulas abaixo, o qual pretendo
seguir com a maior fidelidade possvel: N DA AULA CONTEDO Aula 00
25/03/12 Correspondncia oficial (conforme o Manual de Redao da
Presidncia da Repblica e respectivas atualizaes) - Parte I. Prof.
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3. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 N DA AULA CONTEDO Aula 01
01/04/12 Correspondncia oficial (conforme o Manual de Redao da
Presidncia da Repblica e respectivas atualizaes) Parte II. Aula 02
08/04/12 Domnio da ortografia oficial. Emprego das letras. Emprego
da acentuao grfica. Aula 03 11/04/12 Emprego das Classes de
Palavras Parte I. Aula 04 15/04/12 Emprego das Classes de Palavras
Parte II. Aula 05 18/04/12 Relaes de coordenao e de subordinao
entre oraes e termos da orao. Domnio dos mecanismos de coeso
textual. Emprego de elementos de referenciao, substituio e repetio,
de conectores e de elementos de sequenciao textual. Aula 06
22/04/12 Regncia nominal e verbal. Emprego do sinal indicativo de
crase. Aula 07 25/04/12 Concordncia nominal e verbal. Emprego dos
sinais de pontuao. Aula 08 29/04/12 Reconhecimento dos tipos e
gneros textuais. Compreenso e interpretao de textos. Reescritura de
frases e pargrafos do texto. Substituio de palavras ou de trechos
de texto. Retextualizao de diferentes gneros e nveis de
formalidade. A metodologia do curso contempla, em cada tpico
(sempre que possvel), a exposio da teoria seguida da resoluo e
comentrio de questes anteriores sobre o assunto. Nos comentrios,
poder haver explicaes novas. Assim, teoria e questes se
complementam. Ao final de cada aula, sero elencadas as questes que
foram comentadas, seguidas do gabarito. Espero que vocs aproveitem
o curso, tirem suas dvidas, estudem bastante e faam a prova com
confiana. Desse modo, vamos comemorar a classificao de vocs para a
Polcia Federal! Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br
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4. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 REDAO OFICIAL Aspectos
gerais Antes de iniciar o estudo dos princpios e dos elementos dos
documentos oficiais, necessrio conceituar o que Redao Oficial.
Segundo o Manual de Redao da Presidncia da Repblica, redao oficial
a maneira pela qual o Poder Pblico redige atos normativos e
comunicaes. Mas, afinal, a quem se dirigem os documentos oficiais?
As comunicaes oficiais podem ser dirigidas tanto ao prprio Poder
Pblico como a particulares. importante chamar a ateno de vocs para
o fato de que a redao de correspondncias oficiais deve sempre
conter os seguintes atributos: impessoalidade, padro culto de
linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade. Todos
esses atributos provm do artigo 37, da Constituio Federal de 1988,
o qual aduz que: A administrao pblica direta, indireta ou
fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia
(...). Sendo assim, os princpios da impessoalidade e da publicidade
devem nortear a elaborao dos atos e das comunicaes oficiais.
CARACTERSTICAS DA REDAO OFICIAL A Redao Oficial marcada pelas
seguintes caractersticas: impessoalidade, padro culto da linguagem,
clareza, conciso, formalidade e uniformidade. No momento,
passaremos ao estudo das caractersticas apresentadas no Manual de
Redao Oficial da Presidncia da Repblica, j que este a base para
todos os demais manuais. IMPESSOALIDADE Inicialmente, temos a
impessoalidade. Seja atravs da fala ou da escrita, a finalidade da
lngua estabelecer a comunicao. O ato de comunicar se tornar possvel
somente quando houver os seguintes elementos: algum que comunique:
em se tratando de documentos oficiais, o servio pblico; algo a ser
comunicado: assuntos referentes s atribuies do rgo que comunica;
algum que receba essa comunicao: o rgo pblico ou os cidados. Prof.
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5. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Nos expedientes oficiais, no
admitido o emprego de impresses pessoais, como, por exemplo,
aquelas utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um
artigo de jornal, ou mesmo em um texto literrio. O tratamento
impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicaes oficiais
surge de trs fatores. Vejam: ausncia de marcas individuais de quem
comunica; Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de
determinada Secretaria, Departamento, Diviso ou Seo, vocs devem
ficar atentos, pois a comunicao oficial sempre feita em nome do
servio pblico. Com isso, mantm-se sua elaborao padronizada e
uniforme, ainda que as comunicaes oficiais sejam redigidas em
diferentes setores da Administrao. impessoalidade de quem recebe a
comunicao; A comunicao oficial pode ser dirigida a um cidado,
sempre concebido como pblico, ou a outro rgo pblico.
Independentemente dessas possibilidades, sempre haver um
destinatrio concebido de forma homognea e impessoal. carter
impessoal da mensagem tratada. O universo das comunicaes oficiais
se restringe a questes que dizem respeito ao interesse pblico.
Sendo assim, natural que NO caiba qualquer carter particular ou
pessoal na mensagem tratada. Amigos e amigas, para que a comunicao
oficial seja impessoal, o elaborador deve utilizar, no texto, a
conciso, a clareza, a objetividade e a formalidade. Vejamos como o
assunto foi cobrado pelo CESPE/UnB: (CESPE/UnB-2010/ANEEL)
Considerando a redao de correspondncias oficiais, julgue o item a
seguir. 1. A impessoalidade que deve caracterizar a redao oficial
percebida, entre outros aspectos, no tratamento que dado ao
destinatrio, o qual deve ser sempre concebido como homogneo e
impessoal, seja ele um cidado ou um rgo pblico. Comentrio: Conforme
vimos, o Manual de Redao da Presidncia da Repblica no admite o
emprego de impresses pessoais, como, por exemplo, aquelas
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de
jornal, ou mesmo em um texto literrio. O tratamento impessoal que
deve ser dado aos assuntos nas comunicaes oficiais surge, dentre
outros fatores, da impessoalidade de quem recebe a comunicao. Esta,
por sua vez, pode ser dirigida a um cidado, sempre concebido como
pblico, ou a outro rgo pblico. Prof. Fabiano Sales
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6. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Independentemente dessas
possibilidades, sempre haver um destinatrio concebido de forma
homognea e impessoal. Gabarito: Certo. (CESPE/UnB-2009/TCU)
Considerando a redao de correspondncias oficiais, julgue item a
seguir. 2. Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome prprio, o
documento acima no fere o princpio da impessoalidade exigido nos
documentos oficiais. Comentrio: O tratamento impessoal que deve ser
dado aos assuntos nas comunicaes oficiais surge, dentre outros
fatores, da ausncia de marcas individuais de quem comunica. Ainda
que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada
Secretaria, Departamento, Diviso ou Seo, vocs devem ficar atentos,
pois a comunicao oficial sempre feita em nome do servio pblico, ou
seja, no fere o princpio da impessoalidade. Gabarito: Certo. Prof.
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7. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 A LINGUAGEM DOS ATOS E
COMUNICAES OFICIAIS Por um lado, a necessidade de empregar
determinado nvel de linguagem nos atos e expedientes oficiais
decorre do prprio carter pblico desses atos e comunicaes; por
outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como
atos de carter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos
cidados, ou regulam o funcionamento dos rgos pblicos, o que s
alcanado se em sua elaborao for empregada a linguagem adequada. O
mesmo se d com os expedientes oficiais, cuja principal finalidade
informar com clareza e objetividade. As comunicaes que partem dos
rgos pblicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidado
brasileiro. Para atingir esse objetivo, devemos evitar o uso de uma
linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por
expresses de circulao restrita, como a gria, os regionalismos
vocabulares ou o jargo tcnico, por exemplo, tem sua compreenso
dificultada. Lngua Falada X Lngua Escrita importante fazer uma
breve distino entre lngua falada e lngua escrita. Lngua Falada
Lngua escrita extremamente dinmica, ou mais rgida, isto , incorpora
seja, incorpora mais rapidamente as mais lentamente as transformaes
transformaes lingusticas; lingusticas; reflete, de forma imediata,
apresenta maior vocao para a qualquer alterao de costumes e pode,
permanncia, valendo-se apenas de si eventualmente, contar com
outros mesma para comunicar. elementos que auxiliem a sua
compreenso, tais como os gestos, a entoao etc., para mencionar
apenas alguns dos fatores responsveis por essa distncia. Aqui cabe
um esclarecimento: a lngua escrita, assim como a lngua falada,
compreende diferentes nveis, de acordo com o uso que dela se faa.
Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos empregar determinado
padro de linguagem que incorpore expresses extremamente pessoais ou
coloquiais, cotidianas; em um parecer jurdico, no de se estranhar a
presena do vocabulrio tcnico correspondente. Em ambos os casos, h
um padro de linguagem que atende ao uso que se faz da lngua, a
finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os textos
oficiais: por seu carter impessoal, por sua finalidade de informar
com o mximo de clareza e conciso, eles requerem o uso do padro
culto (escrito) da lngua. Prof. Fabiano Sales
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8. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Vamos ver como o assunto foi
cobrado pelo CESPE/UnB: (CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as
normas que regem a redao de correspondncias oficiais, julgue os
itens seguintes. 3. O emprego da linguagem tcnica, com a utilizao
de termos especficos de determinada rea do conhecimento, deve ser
privilegiado em expedientes destinados a rgos pblicos. Comentrio: A
finalidade principal dos expedientes oficiais informar com clareza
e objetividade. Isso porque as comunicaes que partem dos rgos
pblicos devem ser compreendidas por todo e qualquer cidado
brasileiro. Ento, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a
determinados grupos, pois um texto marcado por expresses de
circulao restrita, como a gria, os regionalismos vocabulares ou o
jargo tcnico, por exemplo, tem sua compreenso dificultada.
Gabarito: Errado. 4. Nas correspondncias oficiais, a informao deve
ser prestada com clareza e conciso, utilizando-se o padro culto da
linguagem. Comentrio: Devido ao carter impessoal, os textos
oficiais tm a finalidade de informar com o mximo de clareza e
conciso. Sendo assim, requerem o uso do padro culto da linguagem.
Gabarito: Certo. (CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redao de
correspondncias oficiais, julgue o item a seguir como certo ou
errado. 5. Na comunicao oficial, o emprego da lngua em sua
modalidade formal decorre da necessidade de se informar algo o mais
claramente possvel, de maneira concisa e no pessoal, sendo
imprescindvel, seja qual for o destinatrio, o emprego dos termos
tcnicos prprios da rea de que se trata. Comentrio: Esto percebendo
que os assuntos se repetem ? Bem, devido ao carter impessoal, os
textos oficiais tm a finalidade de informar com o mximo de clareza
e conciso. Sendo assim, requerem o uso do padro culto da lngua. As
comunicaes que partem dos rgos pblicos devem ser compreendidas por
todo e qualquer cidado brasileiro. Portanto, devemos evitar o uso
de uma linguagem restrita a determinados grupos, porque um texto
marcado por expresses de circulao restrita, como a gria, os
regionalismos vocabulares ou o jargo tcnico, por exemplo, tem sua
compreenso dificultada. Gabarito: Errado. Prof. Fabiano Sales
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9. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2010/Instituto
Rio Branco) Julgue o item seguinte, acerca de correspondncias
oficiais. 6. A redao da correspondncia oficial deve-se pautar pela
correo gramatical e pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras
incomuns ou desconhecidas devem ser evitadas mesmo quando o redator
tem bom domnio da lngua portuguesa. Comentrio: Novamente, a banca
explorou o carter impessoal dos textos oficiais, cuja finalidade
informar com o mximo de clareza e conciso, com uso do padro culto
da lngua. Porm, importante evitar o emprego de uma linguagem
restrita a determinados grupos, a fim de que todo e qualquer cidado
brasileiro possa entender o que est escrito nos documentos
oficiais. Gabarito: Certo. PADRO CULTO DA LNGUA provvel que vocs
estejam se perguntando: o que padro culto da lngua ?. Futuros
servidores da Polcia Federal, ateno! H o consenso de que padro
culto aquele: que respeita as regras da gramtica formal; e que
permite o emprego de um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do
idioma. Dica estratgica! A obrigatoriedade do uso do padro culto na
redao oficial decorre do fato de que ele o padro culto est acima
das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos
modismos vocabulares, das idiossincrasias (individualidades)
lingusticas, permitindo, por essa razo, que se atinja a pretendida
compreenso por todos os cidados. importante, tambm, que vocs se
lembrem de que o padro culto nada tem contra a simplicidade de
expresso, desde que esta no seja confundida com pobreza de
expresso: o uso do padro culto no implica o emprego de linguagem
rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintticos e figuras de
linguagem prprios da linguagem literria. Dessa forma, podemos
concluir que no existe propriamente um padro oficial de linguagem;
o que existe o uso do padro culto nos atos e nas comunicaes
oficiais. Fiquem atentos a isso! evidente que, nestes expedientes,
h preferncia pelo uso de determinadas expresses e pela aplicao
tradicional no emprego das formas sintticas, mas isso no implica,
necessariamente, que se consagre a utilizao de uma forma de
linguagem burocrtica. O jargo burocrtico, como todo jargo, deve ser
evitado, pois ter sempre sua compreenso limitada a determinado
grupo. A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que
a exijam, sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado. Certos
rebuscamentos Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 9
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10. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 acadmicos, e mesmo o
vocabulrio prprio a determinada rea, so de difcil entendimento por
quem no esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado,
portanto, de explicit-los em comunicaes encaminhadas a outros rgos
da administrao e em expedientes dirigidos aos cidados.
(CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondncias oficiais, julgue o
item seguinte. 7. Segundo o Manual de Redao da Presidncia da
Repblica, existe um padro oficial de linguagem que deve ser usado
na redao de correspondncias oficiais. Comentrio: O uso do padro
culto no implica o emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos
contorcionismos sintticos e figuras de linguagem prprios da
linguagem literria. Dessa forma, podemos concluir que no existe
propriamente um padro oficial de linguagem. Existe, sim, o uso do
padro culto nos atos e nas comunicaes oficiais. Gabarito: Errado.
(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatizao de redao de documentos
oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofcio abaixo, julgue
os itens a seguir, a respeito da redao de correspondncia oficial.
8. Para respeitar as regras gramaticais do padro de lngua exigido
em documentos oficiais, ser obrigatrio substituir o termo em anexo
por anexa. Comentrio: Por padro culto da lngua compreende-se aquele
que respeita as regras da gramtica formal e que permite o emprego
de um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma. Desta
forma, a expresso em anexo, segundo as regras de concordncia
nominal, invarivel, estando correto seu emprego no ofcio
apresentado. Gabarito: Errado. Prof. Fabiano Sales
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11. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 9. Para que as regras
gramaticais da norma culta, necessrias a esse padro de documentos,
sejam respeitadas, a preposio de deve ser retirada do termo de que
dispe. Para que as regras gramaticais da norma culta, necessrias a
esse padro de documentos, sejam respeitadas, a preposio de deve ser
retirada do termo de que dispe. Comentrio: No sentido de
estabelecer normas; determinar, prescrever, o verbo dispor
transitivo indireto, regendo a preposio sobre: A cpia da informao
da Diviso de Pessoal dispe sobre a distribuio dos referidos
servidores. Logo, no trecho (...) a cpia da informao da Diviso de
Pessoal, de que dispe sobre a distribuio dos referidos servidores.,
o emprego da preposio de, antes do relativo que, est em desacordo
com o padro culto da lngua. Gabarito: Certo. 10. Por causa da
continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento, o
ponto final depois de servidores deve ser substitudo por vrgula ou
ponto e vrgula. Comentrio: Segundo o padro culto da lngua, o ponto
final deve ser empregado, entre outras possibilidades, para marcar
o fim de um perodo, que sempre ser iniciado por letra maiscula e
finalizado por ponto final. Gabarito: Errado. (CESPE/UnB-2008/TRT-5
Regio) Com base na elaborao de documentos oficiais, e tomando como
exemplo o modelo abaixo, julgue o item a seguir. 11. Para que o
documento respeite as regras gramaticais da norma padro, adequada
elaborao de documentos oficiais, deve-se substituir a expresso na
medida que, na primeira linha do texto, por medida que. Comentrio:
O correto seria empregar a locuo conjuntiva proporcional medida
que, pois na medida em que uma locuo conjuntiva causal. importante
lembrar que no existe a locuo medida em que. Prof. Fabiano Sales
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12. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Gabarito: Certo. 12.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a mesclise
desaconselhvel em expedientes oficiais, prefervel iniciar perodo
com a construo Lhe enviaremos mais informaes oportunamente a
inici-lo com a construo Enviar-lhe-emos mais informaes
oportunamente. Comentrio: Em se tratando de colocao pronominal,
quando a forma verbal estiver ou no futuro do presente ou no futuro
do pretrito, devemos empregar o pronome oblquo tono no meio do
verbo, ao que chamamos de mesclise: Enviar-lhe-emos (...). Segundo
as regras gramaticais, o perodo no deve ser iniciado por pronome
oblquo tono. Gabarito: Errado. FORMALIDADE A formalidade outra
caracterstica dos textos oficiais. As comunicaes expedidas devem
ser sempre formais, ou seja, obedecer a certas regras de forma. E
como obter a formalidade? Ora, atravs da unio entre padro culto,
impessoalidade e estrutura do documento (tambm chamada de
padronizao). Alm das j mencionadas exigncias de impessoalidade e
uso do padro culto de linguagem, tambm essencial o emprego de certa
formalidade de tratamento. Aqui importante chamar a ateno de vocs
para o fato de no se tratar somente do emprego dos pronomes de
tratamento para uma autoridade de determinado nvel; a formalidade
diz respeito tambm polidez, civilidade no prprio enfoque dado ao
assunto do qual trata a comunicao oficial. A formalidade de
tratamento vincula-se, ainda, necessria uniformidade das
comunicaes. J que a Administrao Pblica una, natural que as
comunicaes expedidas sigam um padro. Esse estabelecimento uma das
metas do Manual de Redao da Presidncia da Repblica e exige que se
atente para todas as caractersticas da redao oficial e que se
cuide, ainda, da apresentao dos textos. A clareza datilogrfica, o
uso de papis uniformes para o texto definitivo e a correta
diagramao do texto so indispensveis para a padronizao. CONCISO A
conciso antes uma qualidade do que uma caracterstica do texto
oficial. Conciso o texto que consegue transmitir o mximo de
informaes com o mnimo de palavras. No se deve, de forma alguma,
entender por conciso a economia de pensamento, isto , no se devem
eliminar passagens substanciais do texto com a inteno de reduzi-lo
em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inteis,
redundncias, passagens que nada acrescentem ao que j foi dito.
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13. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Dica estratgica! Para que se
redija um texto conciso, fundamental que se tenha, alm de
conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessrio tempo
para revisar o texto aps sua elaborao. com a releitura que se
percebem eventuais redundncias ou repeties desnecessrias de ideias.
Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo CESPE/UnB:
(CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto abaixo como
referncia inicial, julgue o item seguinte, acerca das normas que
regem a redao de correspondncias oficiais. 13. O uso do padro culto
da linguagem em um texto oficial reduz o tempo despendido com sua
reviso, que passa a ser dispensvel. Comentrio: Conforme vimos, para
empregar o padro culto da linguagem nos textos oficiais, preciso
que se tenha o necessrio tempo para revis-los aps sua elaborao, alm
de conhecer o assunto sobre o qual se escreve. Logo, o uso desse
padro requer um maior tempo para a elaborao dos textos. importante
frisar que durante a releitura que se percebem eventuais
redundncias ou repeties desnecessrias de ideias. Gabarito: Errado.
CLAREZA A clareza a qualidade bsica de todo texto oficial. Podemos
definir como claro aquele texto que possibilita a imediata
compreenso pelo leitor. Prof. Fabiano Sales
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14. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 No entanto, a clareza no
algo que se atinja por si s: depende basicamente das demais
caractersticas da redao oficial. Para a obteno da clareza
contribuem: a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de
interpretaes que poderia decorrer de um tratamento pessoal dado ao
texto; b) o uso do padro culto da linguagem, em princpio, de
entendimento geral e, por definio, contrrio a vocbulos de circulao
restrita, como a gria e o jargo; c) a formalidade e a padronizao,
que possibilitam a imprescindvel uniformidade dos textos; d) a
conciso, que faz desaparecer do texto os excessos lingusticos que
nada lhe acrescentam. Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo
CESPE/UnB: (CESPE/UnB-2010/TCU) Considerando que a redao de
documentos oficiais deve caracterizar-se, segundo o Manual de Redao
da Presidncia da Repblica, pela impessoalidade, uso do padro culto
da linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade, julgue
o seguinte item. 14. Respeita os quesitos de clareza, objetividade
e uso do padro culto da lngua portuguesa o seguinte pargrafo em um
documento oficial. Comentrio: Segundo as regras da gramtica, sempre
que houver forma verbal transitiva indireta, intransitiva ou de
ligao, a partcula SE dever ser classificada como ndice de
indeterminao do sujeito. Nesse caso, o verbo dever permanecer na
terceira pessoa do singular: Trata-se de irregularidades (...). Alm
disso, o verbo vir refere-se ao termo irregularidades. Por essa
razo, deveria ter sido empregado na terceira pessoa do plural:
(...) que vm sendo insistentemente (...). Gabarito: Errado. Prof.
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15. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2009/TCU) A
partir do texto hipottico abaixo, julgue o item a seguir. 15.
Trechos com informaes vagas, como e de outros decorrentes de
aposentadorias e vacncias, e com uso de tempo verbal de futuro,
como dever ser publicado e dispor sobre, provocam falta de clareza
e conciso, caractersticas estas que devem ser respeitadas nos
documentos oficiais. Comentrio: Com relao ao trecho e de outros
decorrentes de aposentadorias e vacncias., o redator foi claro e
conciso ao abranger, de forma genrica, os casos que ocasionam
vacncias dos cargos pblicos, indicando de onde as vagas surgiro.
Quanto clareza, as formas verbais dever e dispor esto corretamente
conjugadas no futuro do presente do modo indicativo, o qual
transmite a ideia de certeza, de fato certo. Gabarito: Errado.
COMUNICAO OFICIAL Antes de tudo, a redao das comunicaes oficiais
deve seguir os preceitos j explicitados. Alm disso, h
caractersticas especficas de cada tipo de expediente, que sero
estudadas na aula 01 (Especificidades dos documentos). Agora,
veremos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de
comunicao oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma
dos fechos e a identificao do signatrio. Prof. Fabiano Sales
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16. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 PRONOMES DE TRATAMENTO
Concordncia Os pronomes de tratamento representam a 2 pessoa do
discurso (com quem se fala), porm toda a concordncia deve ser feita
com a 3 pessoa (singular ou plural). Exemplos: Vossa Excelncia
sastes com vossos assessores. (errado) Vossa Excelncia saiu com
seus assessores. (correto) Vossa Senhoria nomeareis o vosso
substituto. (errado) Vossa Senhoria nomear o seu substituto.
(correto) Dica estratgica! Com relao aos adjetivos referidos a
esses pronomes, o gnero gramatical deve coincidir com o sexo da
pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo.
Assim, se o receptor/destinatrio do texto oficial pertencer ao sexo
masculino, o correto ser Vossa Excelncia est atarefado, Vossa
Senhoria deve estar satisfeito; se pertencer ao sexo feminino,
Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar
satisfeita. Emprego dos Pronomes de Tratamento O emprego dos
pronomes de tratamento obedece tradio secular. So de uso
consagrado: Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades: a) do
Poder Executivo; - Presidente da Repblica; - Vice-Presidente da
Repblica; - Ministros de Estado; - Governadores e Vice-Governadores
de Estado e do Distrito Federal; - Oficiais-Generais das Foras
Armadas; - Embaixadores; - Secretrios de Estado dos Governos
Estaduais; - Prefeitos Municipais; - Secretrios-Executivos de
Ministrios; e - demais ocupantes de cargos de natureza especial.
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17. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 b) do Poder Legislativo: -
Deputados Federais e Senadores; - Deputados Estaduais e Distritais;
- Ministros do Tribunal de Contas da Unio; - Conselheiros dos
Tribunais de Contas Estaduais; - Presidentes das Cmaras
Legislativas Municipais. c) do Poder Judicirio: - Ministros dos
Tribunais Superiores; - Membros de Tribunais; - Juzes; - Auditores
da Justia Militar. O vocativo a ser empregado em comunicaes
dirigidas aos Chefes de Poder (Executivo, Legislativo e Judicirio)
Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: - Excelentssimo
Senhor Presidente da Repblica, - Excelentssimo Senhor Presidente do
Congresso Nacional, - Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo
Tribunal Federal, As demais autoridades sero tratadas com o
vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: - Senhor Senador, -
Senhor Juiz, - Senhor Ministro, - Senhor Governador, - Senhor
Prefeito, No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s
autoridades tratadas por Vossa Excelncia, ter a seguinte forma: A
Sua Excelncia o Senhor Fulano de Tal Ministro de Estado da Justia
70064-900 Braslia. DF A Sua Excelncia o Senhor Senador Fulano de
Tal Senado Federal 70165-900 Braslia. DF A Sua Excelncia o Senhor
Fulano de Tal Juiz de Direito da 10 Vara Cvel Rua ABC, n 123
01010-000 So Paulo. SP Prof. Fabiano Sales
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18. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Dica estratgica! Em
comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD)
s autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade pressuposto
para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua
repetida evocao. Vossa Senhoria empregado para as demais
autoridades e para particulares. O vocativo adequado : Senhor
Fulano de Tal, No envelope, deve constar do endereamento: Ao Senhor
Fulano de Tal Rua ABC, no 123 12345-000 Curitiba. PR Como se
depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do
superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso
do pronome de tratamento Senhor. Dica estratgica! Chamo a ateno de
vocs para o seguinte: doutor no forma de tratamento, e sim ttulo
acadmico. Evitem us-lo indiscriminadamente. Como regra geral,
empreguem-no apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham
tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado.
costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis
em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor
confere a desejada formalidade s comunicaes. A forma Vossa
Magnificncia empregada, por fora da tradio, em comunicaes dirigidas
a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo: Magnfico
Reitor, Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 38
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19. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Os pronomes de tratamento
para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so: Vossa
Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo
correspondente : Santssimo Padre, Vossa Eminncia ou comunicaes aos
Cardeais. Vossa Eminncia Reverendssima, em Corresponde-lhe o
vocativo: Eminentssimo Senhor Cardeal, ou Eminentssimo e
Reverendssimo Senhor Cardeal, Vossa Excelncia Reverendssima usado
em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos. O vocativo
correspondente : Excelentssimo e Reverendssimo Senhor Arcebispo,
Excelentssimo e Reverendssimo Senhor Bispo, Vossa Reverendssima,
para Monsenhores, Cnegos e superiores religiosos. Como vocativo,
emprega-se: Reverendssimo Monsenhor, Reverendssimo Cnego, Vossa
Reverncia empregado em documentos oficiais encaminhados a
sacerdotes, clrigos e demais religiosos. O vocativo correspondente
: Reverendssimo Senhor Sacerdote, Reverendssimo Senhor Clrigo,
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20. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 A seguir, apresento a vocs
uma tabela-resumo com os pronomes e as autoridades a que se
referem, bem como as abreviaturas, os vocativos e os endereamentos
empregados nas comunicaes oficiais: Tratamento PODERES EXECUTIVO,
LEGISLATIVO E JUDICIRIO Cargo ou Abreviatura Vocativo Endereamento
Funo Chefes de Poder V. Ex. Vossa Excelncia Nota: Para o Presidente
da Repblica, o Presidente do Senado, o Presidente da Cmara dos
Deputados e o Presidente do STF, a forma de tratamento NO deve ser
abreviada, ou seja, deve ser escrita por extenso. Vossa Senhoria
Tratamento (Presidente da Repblica, Presidente do Congresso
Nacional, Presidente do STF) Excelentssimo Senhor + cargo Senhor +
cargo, Demais autoridades e Particulares V.S. Demais autoridades
Senhor + nome, HIERARQUIA ECLESISTICA Cargo ou Abreviatura Vocativo
Funo No h Vossa Santidade Nota: Para o Papa, a forma de tratamento
no deve ser abreviada, ou seja, deve ser escrita por extenso. Vossa
Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima Prof. Fabiano Sales ma V.
Em. Rev . Santssimo Padre, Cardeais V. Em. ou Papa Eminentssimo
Senhor Cardeal, ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,
www.estrategiaconcursos.com.br Ao Excelentssimo Senhor Nome: Cargo
Endereo: A Sua Excelncia o Senhor Nome Cargo Endereo: Ao Senhor
Nome Cargo Endereo: Endereamento Ao Santssimo Padre ou A Sua
Santidade o Papa Nome Endereo: Ao Senhor Cardeal ou A Sua Eminncia
Reverendssima Nome Cargo: Endereo: 20 de 38 Acesse
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21. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Tratamento Vossa Excelncia
Reverendssima HIERARQUIA ECLESISTICA (continuao) Cargo ou
Abreviatura Vocativo Endereamento Funo ma V.Ex. Rev . Vossa
Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima ma V. Rev . ou V.
Revma. Vossa Reverncia Tratamento a V. Rev . Arcebispos e Bispos
Excelentssimo e Reverendssimo Senhor Arcebispo (ou Bispo),
Monsenhore s, Cnegos e superiores religiosos Ao Senhor Arcebispo
(ou Bispo) ou A Sua Excelncia Reverendssima Nome Cargo: Endereo: Ao
Senhor Monsenhor (ou Cnego etc.) Nome Cargo: Endereo: Reverendssimo
Monsenhor (ou Cnego etc.), ou Reverendssimo Senhor Cnego,
Sacerdotes, Clrigos e demais religiosos Ao Senhor Sacerdote (ou
Pastor etc.) ou Ao Reverendssimo Padre (ou Pastor etc.) Nome Cargo:
Endereo: Reverendssimo Senhor Sacerdote (ou Clrigo etc.),
AUTORIDADES MONRQUICAS Abreviatura Cargo ou Funo Vocativo Vossa
Alteza V.A. Arquiduques, Duques e Prncipes Vossa Majestade V.M.
Serenssimo + Ttulo A Sua Alteza Real Nome: Cargo: Endereo:
Majestade A Sua Majestade Nome: Endereo: Reis e Imperadores
Tratamento Abreviatura Vossa Magnificncia Vossa Senhoria Prof.
Fabiano Sales Endereamento OUTROS CASOS Cargo ou Vocativo Funo
Endereamento V. Mag. Reitores de universidades Magnfico Reitor, Ao
Magnfico Reitor ou Excelentssimo Senhor Reitor Nome Endereo: V.S.
Presidentes e Diretores de empresas Senhor + nome, ou Senhor +
cargo respectivo, Ao Senhor Nome: Cargo: Endereo:
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22. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 OUTROS CASOS (continuao)
Cargo ou Tratamento Abreviatura Vocativo Funo Vossa Senhoria Vossa
Senhoria Endereamento V.S. Cnsul Senhor Cnsul, Ao Senhor Cnsul
Nome: Cnsul da Embaixada Local Endereo: V.S. Outras autoridades
(incluem-se as patentes militares inferiores a coronel) Senhor +
cargo respectivo, Ao Senhor Nome: Cargo: Endereo: (Fontes: Manual
de Redao da Cmara, Manual de Redao da Presidncia da Repblica,
Manual de Redao Oficial do Tribunal de Contas do Distrito Federal,
Manual de Redao da PUCRS e Manual de comunicao e escrita oficial do
estado do Paran.) Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo
CESPE/UnB: 16. (CESPE/UnB-2010/DPU) Suponha que o general Jos da
Rocha seja assessor do Ministro da Defesa. Com relao forma de
endereamento que deve constar no envelope de ofcio ao general,
assinale a opo correta: a) Excelentssimo Assessor Jos da Rocha; b)
Ilustrssimo Senhor General Jos da Rocha; c) A Sua Excelncia o
Senhor General Jos da Rocha; d) Eminente Senhor General Jos da
Rocha; e) Senhor General Jos da Rocha. Comentrio: Oficiais-generais
das Foras Armadas devem ser tratados por Vossa Excelncia. No
envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas a essas
autoridades ter a seguinte forma: A Sua Excelncia o Senhor General
Jos da Rocha Vale frisar que, segundo o Manual de Redao da
Presidncia da Repblica, o emprego do superlativo ilustrssimo fica
dispensado para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa
Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de
tratamento Senhor. Gabarito: C. Prof. Fabiano Sales
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23. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 17. (CESPE/UnB-2010/DPU) Faz
jus ao tratamento formal de magnfico, em redaes oficiais, um: a)
presidente de nao estrangeira; b) insigne artista popular que tenha
sido convidado para participar de espetculo promovido pelo Estado;
c) ex-presidente da Repblica; d) cardeal; e) reitor de
universidade. Comentrio: Segundo as lies de pronomes de tratamento
contidas no Manual de Redao da Presidncia da Repblica, a forma
Vossa Magnificncia empregada, por fora da tradio, em comunicaes
dirigidas a reitores de universidade. O vocativo Magnfico
exclusivamente empregado para reitores. Gabarito: E.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) A respeito da redao de expediente,
julgue o prximo item. 18. Em ofcio dirigido a uma senadora e cujo
signatrio seja um diretor de um rgo pblico, devero ser empregados o
vocativo "Senhora Senadora," e o pronome de tratamento "Vossa
Excelncia", devendo estar flexionados no feminino os adjetivos que
se refiram destinatria, como se verifica no seguinte enunciado:
"Vossa Excelncia ficar satisfeita ao saber que foi indicada para
presidir a sesso." Comentrio: Segundo o Manual de Redao da
Presidncia da Repblica, os Senadores devem ser tratados como Vossa
Excelncia, tendo como vocativo Senhor(a), seguido do respectivo
cargo: Senhor(a) Senador(a). Com relao aos adjetivos referidos a
esses pronomes, o gnero gramatical deve coincidir com o sexo da
pessoa a que se refere, e no com o substantivo que compe a locuo.
Logo, correta a redao "Vossa Excelncia ficar satisfeita ao saber
que foi indicada para presidir a sesso". Gabarito: Certo. 19.
(CESPE/UnB-2009/Fiscal-CE) No caso de o destinatrio de expediente
oficial ser uma alta autoridade do Poder Executivo, Legislativo ou
Judicirio, o remetente, quando a ele se dirigir, deve empregar o
pronome de tratamento Vossa Excelncia. Comentrio: Em se tratando de
expediente oficial destinado a Chefes de Poder (Executivo,
Legislativo ou Judicirio), o pronome de tratamento a ser empregado
Vossa Excelncia. Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br
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24. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 importante ressaltar que o
vocativo, para essas autoridades, Excelentssimo Senhor, seguido do
respectivo cargo: - Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica, -
Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, -
Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
Gabarito: Certo. (CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatizao de
redao de documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de
ofcio abaixo, julgue o item a seguir. 20. O tratamento de Vossa
Excelncia exigido no corpo do documento porque est compatvel com o
tratamento de Dignssimo, dado ao diretor, e os dois termos
respeitam o uso no padro ofcio. Comentrio: Conforme vimos, devemos
empregar o pronome de tratamento Vossa Excelncia para as
autoridades do Poder Executivo (Presidente da Repblica,
Vice-Presidente da Repblica, Ministros de Estado, Governadores e
Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal,
Oficiais-Generais das Foras Armadas, Embaixadores, Secretrios de
Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos Municipais,
Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de
natureza especial), do Poder Legislativo (Deputados Federais e
Senadores, Deputados Estaduais e Distritais, Ministros do Tribunal
de Contas da Unio, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais,
Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais) e do Poder
Judicirio (Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de
Tribunais, Juzes, Auditores da Justia Militar). Porm, em comunicaes
oficiais, est abolido o Prof. Fabiano Sales
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25. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 uso do tratamento dignssimo
(DD) s autoridades apresentadas acima. A dignidade pressuposto para
que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida
evocao. Gabarito: Errado. FECHOS PARA COMUNICAES O fecho das
comunicaes oficiais possui, alm da finalidade bvia de arrematar o
texto, a de saudar o destinatrio. Os modelos para fecho que vinham
sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministrio da
Justia, de 1937, que estabelecia quinze padres. Contudo, com a
finalidade de simplific-los e uniformiz-los (e para facilitar a
vida de vocs...rs), o Manual de Redao da Presidncia da Repblica
estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas
as modalidades de comunicao oficial: a) para autoridades
superiores, inclusive o Presidente da Repblica: Respeitosamente, b)
para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente, Dica estratgica! Ficam excludas dessa frmula as
comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito
e tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do
Ministrio das Relaes Exteriores. (CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na
normatizao de redao de documentos oficiais, e tomando como exemplo
o modelo de ofcio abaixo, julgue o item a seguir, a respeito da
redao de correspondncia oficial. Prof. Fabiano Sales
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26. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 21. No fecho de um ofcio ou
memorando entre autoridades de mesma hierarquia, como o caso de
diretores, recomenda-se substituir Com os meus maiores respeitos e
considerao por Atenciosamente. Comentrio: O Manual de Redao da
Presidncia da Repblica estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para quase todas as modalidades de comunicao oficial: a)
para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica:
Respeitosamente, b) para autoridades de mesma hierarquia ou de
hierarquia inferior: Atenciosamente, Sendo assim, o emprego de Com
os meus maiores respeitos e considerao no est em conformidade com o
Manual, devendo ser substitudo por Atenciosamente. Gabarito: Certo.
22. (CESPE/UnB-2010/ANEEL) O fecho das comunicaes obrigatrio em
qualquer tipo de documento oficial e restringe-se a apenas dois:
Respeitosamente e Atenciosamente, a depender da relao hierrquica
existente entre o remetente e o destinatrio. Comentrio: A afirmao
do item incorreta, pois ficam excludas dessa frmula o emprego dos
fechos Respeitosamente, quando se tratar de autoridades superiores,
inclusive o Presidente da Repblica, e Atenciosamente, para
autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior as
comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito
e tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do
Ministrio das Relaes Exteriores. Gabarito: Errado. IDENTIFICAO DO
SIGNATRIO Excludas as comunicaes assinadas pelo Presidente da
Repblica, TODAS as demais comunicaes oficiais devem trazer: o nome
da autoridade que as expede; e o cargo da autoridade que as expede.
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27. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 importante frisar que tanto
o nome quanto o cargo da autoridade deve localizar-se abaixo do
local de sua assinatura. Exemplo: (espao para assinatura) NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica Dica
estratgica! Em comunicao oficial expedida pelo Presidente da
Repblica, o espao relativo identificao deve conter apenas a
assinatura. Vamos ver como o assunto foi cobrado pelo CESPE/UnB:
(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatizao de redao de documentos
oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofcio abaixo, julgue o
item a seguir. 23. Apesar de a assinatura j identificar o
signatrio, na redao de documentos oficiais, como um ofcio ou um
memorando, so obrigatrios tambm o nome e o cargo do signatrio, como
se verifica no exemplo. Prof. Fabiano Sales
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28. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Comentrio: Conforme as lies
acerca da identificao do signatrio, em geral, as comunicaes
oficiais devem trazer: o nome da autoridade que as expede; e o
cargo da autoridade que as expede. importante chamar a ateno de
vocs para o seguinte: as comunicaes assinadas pelo Presidente da
Repblica fogem regra geral, isto , no contm o nome e o cargo da
autoridade que as expede; devero conter, apenas, a assinatura.
Gabarito: Certo. (CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas
que regem a redao de correspondncias oficiais, julgue o item
seguinte. 24. Como medida de proteo aos servidores da Administrao
Pblica, a identificao do signatrio facultativa nos expedientes
oficiais. Comentrio: No h que se falar em proteo aos servidores da
Administrao Pblica, haja vista o princpio da impessoalidade: ainda
que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada
Secretaria, Departamento, Diviso ou Seo, a comunicao oficial sempre
feita em nome do servio pblico. Sendo assim, as comunicaes oficiais
devem apresentar, em regra, o nome e o cargo da autoridade que as
expede. A exceo ocorre nas comunicaes expedidas pelo Presidente da
Repblica, devendo constar somente a assinatura. Gabarito: Errado.
25. (CESPE/UnB-2010/DPU) Em comunicao oficial expedida pelo
Presidente da Repblica, o espao relativo identificao deve conter:
a) apenas a assinatura do presidente; b) a assinatura do
presidente, em linhas sucessivas, do nome por extenso (Lus Incio
Lula da Silva) e do cargo de PRESIDENTE DA REPBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL; c) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte,
o nome por extenso (Lus Incio Lula da Silva); d) apenas a
assinatura do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo:
PRESIDENTE DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL; e) apenas a assinatura
do presidente e, na linha seguinte, o nome do cargo: CHEFE DO PODER
EXECUTIVO FEDERAL. Comentrio: Em comunicao oficial expedida pelo
Presidente da Repblica, o espao relativo identificao deve conter
apenas a assinatura. Gabarito: A. Prof. Fabiano Sales
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29. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 26. (CESPE/UnB-2011/TCU) Na
identificao do signatrio, a apresentao do nome da autoridade que
expediu o memorando torna-se opcional, dados o carter impessoal da
redao oficial e a especificao do cargo da autoridade aps o fecho do
documento. Comentrio: Excludas as comunicaes assinadas pelo
Presidente da Repblica, as demais comunicaes oficiais devem trazer:
- o nome da autoridade que as expede; e - o cargo da autoridade que
as expede. importante frisar que tanto o nome quanto o cargo da
autoridade deve localizar-se abaixo do local de sua assinatura.
Exemplo: (espao para assinatura) NOME Chefe da Secretaria-Geral da
Presidncia da Repblica A exceo ocorre em comunicao oficial expedida
pelo Presidente da Repblica, em que o espao relativo identificao
deve conter apenas a assinatura. Gabarito: Errado. Prof. Fabiano
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30. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 QUESTES COMENTADAS NA AULA
(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redao de correspondncias
oficiais, julgue o item a seguir. 1. A impessoalidade que deve
caracterizar a redao oficial percebida, entre outros aspectos, no
tratamento que dado ao destinatrio, o qual deve ser sempre
concebido como homogneo e impessoal, seja ele um cidado ou um rgo
pblico. (CESPE/UnB-2009/TCU) Considerando a redao de
correspondncias oficiais, julgue item a seguir. 2. Apesar de nomear
o emissor do texto pelo nome prprio, o documento acima no fere o
princpio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais.
(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a
redao de correspondncias oficiais, julgue os itens seguintes. 3. O
emprego da linguagem tcnica, com a utilizao de termos especficos de
determinada rea do conhecimento, deve ser privilegiado em
expedientes destinados a rgos pblicos. 4. Nas correspondncias
oficiais, a informao deve ser prestada com clareza e conciso,
utilizando-se o padro culto da linguagem. Prof. Fabiano Sales
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31. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2010/ANEEL)
Considerando a redao de correspondncias oficiais, julgue o item a
seguir como certo ou errado. 5. Na comunicao oficial, o emprego da
lngua em sua modalidade formal decorre da necessidade de se
informar algo o mais claramente possvel, de maneira concisa e no
pessoal, sendo imprescindvel, seja qual for o destinatrio, o
emprego dos termos tcnicos prprios da rea de que se trata.
(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco) Julgue o item seguinte,
acerca de correspondncias oficiais. 6. A redao da correspondncia
oficial deve-se pautar pela correo gramatical e pelo uso de
linguagem clara; por isso, palavras incomuns ou desconhecidas devem
ser evitadas mesmo quando o redator tem bom domnio da lngua
portuguesa. (CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondncias
oficiais, julgue o item seguinte. 7. Segundo o Manual de Redao da
Presidncia da Repblica, existe um padro oficial de linguagem que
deve ser usado na redao de correspondncias oficiais.
(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatizao de redao de documentos
oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofcio abaixo, julgue
os itens a seguir, a respeito da redao de correspondncia oficial.
8. Para respeitar as regras gramaticais do padro de lngua exigido
em documentos oficiais, ser obrigatrio substituir o termo em anexo
por anexa. 9. Para que as regras gramaticais da norma culta,
necessrias a esse padro de documentos, sejam respeitadas, a
preposio de deve ser retirada do termo de que dispe. 10. Por causa
da continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento,
o ponto final depois de servidores deve ser substitudo por vrgula
ou ponto e vrgula. Prof. Fabiano Sales
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32. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2008/TRT-5 Regio)
Com base na elaborao de documentos oficiais, e tomando como exemplo
o modelo abaixo, julgue o item a seguir. 11. Para que o documento
respeite as regras gramaticais da norma padro, adequada elaborao de
documentos oficiais, deve-se substituir a expresso na medida que,
na primeira linha do texto, por medida que. 12.
(CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a mesclise
desaconselhvel em expedientes oficiais, prefervel iniciar perodo
com a construo Lhe enviaremos mais informaes oportunamente a
inici-lo com a construo Enviar-lhe-emos mais informaes
oportunamente. (CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto
abaixo como referncia inicial, julgue o item seguinte, acerca das
normas que regem a redao de correspondncias oficiais. 13. O uso do
padro culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo
despendido com sua reviso, que passa a ser dispensvel. Prof.
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33. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2010/TCU)
Considerando que a redao de documentos oficiais deve
caracterizar-se, segundo o Manual de Redao da Presidncia da
Repblica, pela impessoalidade, uso do padro culto da linguagem,
clareza, conciso, formalidade e uniformidade, julgue o seguinte
item. 14. Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do
padro culto da lngua portuguesa o seguinte pargrafo em um documento
oficial. (CESPE/UnB-2009/TCU) A partir do texto hipottico abaixo,
julgue o item a seguir. 15. Trechos com informaes vagas, como e de
outros decorrentes de aposentadorias e vacncias, e com uso de tempo
verbal de futuro, como dever ser publicado e dispor sobre, provocam
falta de clareza e conciso, caractersticas estas que devem ser
respeitadas nos documentos oficiais. Prof. Fabiano Sales
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34. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 16. (CESPE/UnB-2010/DPU)
Suponha que o general Jos da Rocha seja assessor do Ministro da
Defesa. Com relao forma de endereamento que deve constar no
envelope de ofcio ao general, assinale a opo correta: a)
Excelentssimo Assessor Jos da Rocha; b) Ilustrssimo Senhor General
Jos da Rocha; c) A Sua Excelncia o Senhor General Jos da Rocha; d)
Eminente Senhor General Jos da Rocha; e) Senhor General Jos da
Rocha. 17. (CESPE/UnB-2010/DPU) Faz jus ao tratamento formal de
magnfico, em redaes oficiais, um: a) presidente de nao estrangeira;
b) insigne artista popular que tenha sido convidado para participar
de espetculo promovido pelo Estado; c) ex-presidente da Repblica;
d) cardeal; e) reitor de universidade. (CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) A
respeito da redao de expediente, julgue o prximo item. 18. Em ofcio
dirigido a uma senadora e cujo signatrio seja um diretor de um rgo
pblico, devero ser empregados o vocativo "Senhora Senadora," e o
pronome de tratamento "Vossa Excelncia", devendo estar flexionados
no feminino os adjetivos que se refiram destinatria, como se
verifica no seguinte enunciado: "Vossa Excelncia ficar satisfeita
ao saber que foi indicada para presidir a sesso." 19.
(CESPE/UnB-2009/Fiscal-CE) No caso de o destinatrio de expediente
oficial ser uma alta autoridade do Poder Executivo, Legislativo ou
Judicirio, o remetente, quando a ele se dirigir, deve empregar o
pronome de tratamento Vossa Excelncia. Prof. Fabiano Sales
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35. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 (CESPE/UnB-2007/TCU) Com
base na normatizao de redao de documentos oficiais, e tomando como
exemplo o modelo de ofcio abaixo, julgue o item a seguir. 20. O
tratamento de Vossa Excelncia exigido no corpo do documento porque
est compatvel com o tratamento de Dignssimo, dado ao diretor, e os
dois termos respeitam o uso no padro ofcio. (CESPE/UnB-2007/TCU)
Com base na normatizao de redao de documentos oficiais, e tomando
como exemplo o modelo de ofcio abaixo, julgue o item a seguir, a
respeito da redao de correspondncia oficial. Prof. Fabiano Sales
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36. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 21. No fecho de um ofcio ou
memorando entre autoridades de mesma hierarquia, como o caso de
diretores, recomenda-se substituir Com os meus maiores respeitos e
considerao por Atenciosamente. 22. (CESPE/UnB-2010/ANEEL) O fecho
das comunicaes obrigatrio em qualquer tipo de documento oficial e
restringe-se a apenas dois: Respeitosamente e Atenciosamente, a
depender da relao hierrquica existente entre o remetente e o
destinatrio. (CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatizao de redao
de documentos oficiais, e tomando como exemplo o modelo de ofcio
abaixo, julgue o item a seguir. 23. Apesar de a assinatura j
identificar o signatrio, na redao de documentos oficiais, como um
ofcio ou um memorando, so obrigatrios tambm o nome e o cargo do
signatrio, como se verifica no exemplo. (CESPE/UnB-2011/Correios)
Tendo em vista as normas que regem a redao de correspondncias
oficiais, julgue o item seguinte. 24. Como medida de proteo aos
servidores da Administrao Pblica, a identificao do signatrio
facultativa nos expedientes oficiais. Prof. Fabiano Sales
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37. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 25. (CESPE/UnB-2010/DPU) Em
comunicao oficial expedida pelo Presidente da Repblica, o espao
relativo identificao deve conter: a) apenas a assinatura do
presidente; b) a assinatura do presidente, em linhas sucessivas, do
nome por extenso (Lus Incio Lula da Silva) e do cargo de PRESIDENTE
DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL; c) apenas a assinatura do
presidente e, na linha seguinte, o nome por extenso (Lus Incio Lula
da Silva); d) apenas a assinatura do presidente e, na linha
seguinte, o nome do cargo: PRESIDENTE DA REPBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL; e) apenas a assinatura do presidente e, na linha seguinte,
o nome do cargo: CHEFE DO PODER EXECUTIVO FEDERAL. 26.
(CESPE/UnB-2011/TCU) Na identificao do signatrio, a apresentao do
nome da autoridade que expediu o memorando torna-se opcional, dados
o carter impessoal da redao oficial e a especificao do cargo da
autoridade aps o fecho do documento.
------------------------------------------------------------------Gabarito
01. Certo 02. Certo 03. Errado 04. Certo 05. Errado 06. Certo 07.
Errado 08. Errado 09. Certo 10. Errado 11. Certo 12. Errado 13.
Errado 14. Errado Prof. Fabiano Sales 15. Errado 16. C 17. E 18.
Certo 19. Certo 20. Errado 21. Certo 22. Errado 23. Certo 24.
Errado 25. A 26. Errado www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 38
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38. Lngua Portuguesa para a Polcia Federal Teoria e exerccios
comentados Prof. Fabiano Sales Aula 00 Amigos e amigas, nosso
encontro de hoje se encerra aqui. Conto com a presena de vocs neste
curso preparatrio para a POLCIA FEDERAL! A equipe Estratgia
Concursos deseja muito sucesso a todos! Bons estudos, at a prxima
aula e rumo CLASSIFICAO! Grande abrao. Prof. Fabiano Sales.
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