53
Aspectos técnicos Câmeras e o controle da luz

Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Aspectos técnicos

Câmeras e o controle da luz

Page 2: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Cronograma

Propriedades das câmeras

• Obturador

• Diafragma

• Sensibilidade (ISO)

Page 3: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Propriedades

• Câmeras digitais semelhantes àsanalógicas, na obtenção da luz

• Fotometria baseada no controle de três componentes fundamentais:

– Tempo da luz (obturador)

– Quantidade de luz (diafragma)

– Sensibilidade do filme (ISO)

Page 4: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 5: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Obturador

• Dispositivo que regula quanto tempo o filme (ou o CCD) deve ficar exposto à luz– Tempo de exposição

• Sequências pré-determinadas: 1s, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000 ...

Page 6: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Princípio: Quanto maior a velocidade, maior a probabilidade de se congelar a cena fotografada. Quanto menor, maior a probabilidade de borrar ou tremer

Page 7: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Maior o número configurado, maior a possibilidade de congelar, parar uma cena fotografada

Page 8: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

1/250 - Com uma velocidade alta, conseguimos ver a água da cachoeira detalhadamente

1/3 - Com uma velocidade baixa temos um efeito de movimento

Page 9: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Fica após o diafragma

– A depender da câmera, pode se localizar na objetiva ou no corpo

• A velocidade do obturador, é um dos fatores utilizados para alterar o resultado final de uma fotografia

Page 10: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Cada câmera tem uma definição

Fujica STX-1

Page 11: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Dois tipos de obturador

– Concêntrico: formado por um jogo de lâminas finas

– Localizado nas objetivas, encarecendo o preço das mesmas

Page 12: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

– De plano focal: situa-se no corpo da câmera, na frente do filme ou CCD

– Duas cortinas que correm superpostas

• Vertical ou horizontal

– Semelhante a uma fenda

Page 13: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Quando o obturador é acionado, a primeira cortina começa a deslizar sobre o filme, expondo a primeira parte dele

Se a velocidade de obturador escolhida for superior a 1/30 s, a segunda cortina começará a se mover antes de a primeira ter chegado ao outro lado

Page 14: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Enquanto que o diafragma desempenha o papel de uma janela mais ou menos aberta, o obturador desempenha o papel de uma cortina fechada sobre essa janela

Page 15: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Trabalhos com longa exposição:

Page 16: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 17: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 18: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 19: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Recurso também importante para o light painting:

Page 20: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Recurso também usado para múltiplas exposições

Page 21: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• É pelo obturador que se consegue o efeito de Panning

– imagem com o objeto principal da fotografia perfeitamente focado, enquanto cria um efeito de fundo que sugere movimento

Page 22: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 23: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Efeito de motion blur

– Velocidades diferentes

Page 24: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Cacumbi MirimAdilson Andrade

Page 25: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

MovimentoAdilson Andrade

Page 26: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Diafragma

• Sistema que controla a quantidade de luz que passa pela objetiva e atinge o filme

• É expresso por um número antecedido pela letra f

• Inscrito nos anéis das objetivas

Page 27: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Cada abertura de diafragma deixa entrar o dobro de luz da abertura precedente

Page 28: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Princípio: quanto maior o diafragma, mais a objetiva é luminosa– Maior a possibilidade

de incidência da luzno filme ou CCD

Page 29: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Cada objetiva tem o seu diafragma pré-definido

– Quanto mais clara a lente, mais valor ela terá

• Variação "f": f/22, f/16, f/8, f/5.6, f/4, f/2.8, f/2 e f 1.4

– O número f/22 representa a menor abertura e f/1.4 a maior abertura

Page 30: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Objetiva Nikon 70-300mm F4.5-5.6R$ 1.700,00

Objetiva Canon 70-200mm F2.8R$ 8.100,00

Page 31: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Variação de aberturas é definido pelas objetivas

Page 32: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• A atual escala de abertura utilizada é obtida através da equação:

• Onde:

– f é o valor do diafragma obtido

– DF é a distância focal

– A é o diâmetro da abertura, em milímetros

Page 33: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Determina também a profundidade de campo

– Profundidade: faixa de nitidez que se estende para aquém e para além do ponto de foto

Page 34: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Quanto maior a abertura, menor a profundidade de campo

Page 35: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 36: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Cada objetiva terá sua variação na profundidade de campo

Page 37: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Fundo totalmente difuso; não dá para distinguir o que é

Todos os detalhes aparecem definidos, tanto os próximos (o rio) quanto os mais distantes (os prédios)

f2.4

f22

Page 38: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

f1.8

Page 39: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 40: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

f4

Page 41: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Sensibilidade

• Princípio: quanto maior o ISO, mais sensível se é a luz• O número do ISO é o que determina o grau de

sensibilidade do filme (ou CCD)

Page 42: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Quanto maior o ISO, maior a possibilidade de existência de ruídos na imagem

ISO 100 ISO 3.200

Page 43: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 44: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Ao fotografar sem flash em iluminação insuficiente, a velocidade de disparo lenta torna difícil evitar a trepidação da câmera e borrar o objeto em movimento

– O aumento da sensibilidade minimiza os borrões

ISO100 ISO800

Page 45: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Uma sensibilidade ISO mais alta possibilita capturar o objeto sem a iluminação artificial de um flash

ISO100 ISO800

Page 46: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Condições para uso do ISO– ISO 100 ou menor que 100 - bom para fotografias

ao ar livre à luz do sol

– ISO 200 - bom para fotografias ao ar livre ou em ambientes bem iluminados

– ISO 400 - bom para fotografias em ambiente fechado

– ISO 1000 ou 1600 - bom para fotografia em ambiente fechado quando você quer evitar o uso do flash

Page 47: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 48: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Fotografia noturna: grandes sensibilidades

Page 49: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

An

aló

gica • Controle através

do negativo

• Uma definição para todo o negativo

Dig

ital • Controle através

do menu da câmera

• Definível a cada disparo

Page 50: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)
Page 51: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

• Cada câmera terá sua variação de sensibilidade, assim como a possibilidade de ter ruídos em uma imagem

Canon Rebel T1i

Nikon D5000

Page 52: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Obturador

DiafragmaSensibilidade

(ISO)

Page 53: Aula 004 - Aspectos técnicos (luz)

Referências

TRIGO, Thales. Equipamento fotográfico: teoria e prática. 2ª Ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.

ZUANETTI, Rose et al. Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro: SenacNacional, 2002.