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Evolução e seus mecanismos

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Evolução e seus mecanismos

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Teoria sintética da evolução moderna (neodarwinismo)• Hereditariedade• Padrões de herança da variabilidade das

características de determinada população• Leis de Mendel

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1ª lei de Mendel

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Modelo de Mendel

• A existência de genes: existem determinantes hereditários de uma natureza particulada

• Os genes estão presentes em pares. Fenótipos alternativos de um caráter são determinados pelas formas diferentes de um tipo de gene– As formas diferentes: alelos.– Em plantas adultas, cada tipo de gene está presente

em duplicata, constituindo 1 par de genes– Dedução de Mendel: F1 tinham um alelo responsável

pelo fenótipo dominante e outro pelo recessivo

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Modelo de Mendel

• O princípio da segregação: os membros de um par de genes segregam igualmente nos gametas

• Conteúdo gamético: cada gameta carrega somente 1 membro de cada par de gene

• Fertilização ao acaso: a união de um gameta de cada parental forma a primeira célula de uma nova geração, e isto ocorre ao acaso

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Conceitos importantes

• Gene: unidade hereditária que leva a informação à geração seguinte

• Alelos: formas alternativas de um mesmo gene

• Genoma: todo o complexo de material genético de um indivíduo

• Homozigoto: indivíduo que apresenta alelos iguais (RR ou rr)

• Heterozigoto: indivíduo que apresenta alelos diferentes (Rr)

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Conceitos importantes• Genótipo: composição alélica específica de

uma célula.• Fenótipo: forma tomada por algum caráter;

manifestação detectável de um genótipo específico.

• Fenótipo dominante: fenótipo de um genótipo contendo o alelo dominante.

• Fenótipo recessivo: fenótipo de um homozigoto para alelo recessivo.

• Alelo dominante: alelo cujo fenótipo se expressa mesmo quando em heterozigose.

• Alelo recessivo: alelo cujo fenótipo se expressa somente em homozigose.

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Evolução: mudanças na composição genética de

uma população

Frequências alélicas se alterando ao longo do

tempo

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Fatores evolutivos: alteram a composição

genética de uma população

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Variabilidade na população

• Composição genética dos indivíduos variável

• Origem da variabilidade genética: mutações

• Mutações: alterações no DNA que geram mudanças no código genético

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Mutações

• Alterações na seqüência de bases nitrogenadas do DNA

• Ocorrem aleatoriamente

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Mutações

Mutações pontuais:

• Alterações na seqüência de nucleotídeos do DNA (erro na replicação)

• Podem ocorrer substituições, inserções ou deleções de nucleotídeos

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Substituições de nucleotídeosIncorporação de nucleotídeo diferente durante a replicação do DNA

Griffiths et al. Modern Genetic Analysis (1999)

G

G

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Mutações nonsense

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Mutações missense

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Inserções de base

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Mutações frameshift

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Deleções

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Expansões de segmentos repetitivos

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Mutações

• Nem sempre alteram o fenótipo• Por exemplo: substituições sinônimas: não

alteram o aminoácido (não há mudança na proteína) - redundância do código genético Valina- GUU

GUC

GUA

GUG

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Mutações • Redundância do código genético

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Mutações

• Mutações em regiões não codificadoras: os genomas podem apresentar regiões que não são genes. Por exemplo, 95% do genoma humano é composto por regiões não codificadoras

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Genes

• Unidade hereditária que leva a informação à geração seguinte

• Alelos: formas alternativas de um mesmo gene

• A partir de alelo A1 podem surgir alelos A2, A3, A4... (sequências diferentes de DNA)

• Genótipos formados: A1A1 ; A1A2 ; A1A3 ; A3A4 etc

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Genes e alelos

Gene: Sequência de nucleotídeos que carrega a informação para codificar uma proteína ou RNA

Alelos: formas variantes de um mesmo gene

Ridley, M. Evolução (2006)

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Em um organismo diplóide

Os alelos paterno e materno podem ter a mesma sequência de DNA (homozigoze) ou sequências diferentes (heterozigoze)

Cromossomo paterno

alelo paterno

Cromossomo materno

alelo materno

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Genes, alelos e mutações

As mutaçõesoriginam diferentes alelos a partir de um alelo original

Snustad, P; Simmons, M. J. Fundamentos de Genética (2008)

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Em uma população podem haver diversos alelos de um gene, embora cada indivíduo diplóide só apresente dois alelos

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Mutações em larga escala

• Além das mutações pontuais, podem ocorrer alterações em “larga escala”, como por exemplo:– Duplicações – Pequenas sequências repetidas– Genes ou grupos de genes– Cromossomo inteiro ou parte dele– Genoma inteiro (por ex., plantas poliplóides)

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Duplicações cromossômicas

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Fenótipo = genótipo + influência ambiental

A geração parental transmite seus alelos, e na geração seguinte novos genótipos surgem pela combinação destes alelos

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• Algumas características são determinadas pelo ambiente (plasticidade fenotípica)

• Não são transmitidas à descendênciaFolhas do carvalho branco

Crescida à sombraCrescida ao sol

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Plasticidade fenotípica

Mudança fenotípica em um dado genótipo causada apenas por uma mudança no ambiente

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Seleção natural

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Pressupostos da Seleção natural1. Indivíduos da espécie são variáveis

2. Uma parte desta variação pode ser passada para a prole (herdável)

3. A cada geração nascem mais indivíduos do que podem sobreviver (limitação de recursos)

• Já que nascem mais indivíduos do que pode suportar os recursos disponíveis, deve haver uma luta pela existência entre eles, resultando na sobrevivência de apenas parte da progênie de cada geração

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Pressupostos da Seleção natural

4. Sobrevivência e reprodução não são ao

acaso: alguns indivíduos apresentam

características mais favoráveis naquele

contexto ambiental. Estes são

selecionados

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Tentilhões de Darwin

• Diferentes dietas e formatos de bicos

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Tipos de Seleção natural

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Seleção estabilizadora

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Seleção estabilizadora

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Seleção direcional

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Seleção direcional• Tentilhão da Terra de Bico Médio (Geospiza fortis) da Ilha

Daphne Maior (Galápagos)(pássaros estudados por Darwin)

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Variação entre indivíduos de uma espécie

• Exemplo: variação na profundidade do bico de tentilhões (neste caso, a variação é contínua)

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• Profundidade do bico da geração parental x profundidade do bico dos descendentes

Parte da variação pode ser herdada

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Limitação de recursos

• Número de indivíduos e abundância de sementes (1977: período de seca)

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Sobrevivência e reprodução não são ao acaso

• Profundidade do bico antes e depois do período de seca

Todos os pássaros (1976, antes da seleção)

Sobreviventes(1978, depois da seleção)

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Melanismo industrial

• No século XVIII, a forma mais comum era a de coloração clara

• No século XX, a forma escura aumentou sua frequência até >90%

• O que aconteceu?

• Mariposas de Manchester, Inglaterra (Biston betularia)

Futu

yma,

D. J

. Evo

lutio

n (2

005)

• A forma clara ficava camuflada nos troncos das árvores cobertos por líquens, sendo menos predadas pelos pássaros (vantagem seletiva)

• Com a revolução industrial, a poluição matou os líquens, e a forma escura passou a ser mais vantajosa

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Melanismo industrial

• Devido à mudança do ambiente, a forma originalmente mais vantajosa passou a ser desvantajosa

A seleção natural depende do ambiente

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Seleção disruptiva

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Seleção disruptiva

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Resistência de pragas a pesticidas

• Após a primeira aplicação, pesticida pode ser bastante eficiente (população de pragas sofre declínio), entretanto podem “surgir” indivíduos resistentes

• Exemplo: DDT foi pulverizado na Índia na década de 1940 para eliminar mosquitos transmissores de malária

• Este inseticida foi a primeira causa da diminuição dos casos de malária no mundo

• Foi eficiente por ~10 anos, até que os primeiros resistentes começaram a “aparecer”

• Incidência de malária no mundo aumentou

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Resistência de pragas a pesticidas

• O pesticida não causa resistência: indivíduos naturalmente resistentes que já existiam na população passam a ser selecionados favoravelmente

• A resistência se torna frequente na população, pois os resistentes se reproduzem e transmitem esta característica aos descendentes

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Anemia falciforme em área de malária

• Anemia severa, causada por mutação pontual no gene da hemoglobina, que altera a conformação da proteína e da hemácea (o alelo mutante é chamado S e o normal de A)

• Pessoas com a doença são homozigotas (genótipo SS)

• Indivíduos heterozigotos (AS) são mais resistentes àmalária heterozigoto tem vantagem seletiva

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Anemia falciforme

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Anemia falciforme em área de malária

• As áreas onde o alelo S é mais frequente coincidem com as áreas de incidência de malária

alelo S

malária

Rid

ley,

M. E

volu

ção

(200

6)

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Valor adaptativo (fitness)

• Contribuição média de um genótipo para a próxima geração, quando comparada com outros genótipos

• Relacionado à:

– Capacidade de acasalamento– Fertilidade– Fecundidade e/ou sobrevivência

* Genótipos com valor adaptativo alto têm maior chance de que seus alelos passem à geração seguinte

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Seleção natural

Conceito atual: Mudança na freqüência de alelos em uma população, através das gerações, devido a diferenças na sobrevivência e no sucesso reprodutivo dos genótipos

A seleção natural não ocorre para que a população fique mais adaptada: ela simplesmente ocorre e como conseqüência a pop. fica mais adaptada

A seleção não tem propósito ou moral

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Seleção sexual

• Um processo de escolha por parte da fêmea (em animais)

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Seleção sexual

• Em muitas espécies de animais, fêmeas escolhem seus parceiros com base em características como tamanho, coloração, vocalização, padrões de comportamento de corte, etc

• Indivíduos que apresentam as características “escolhidas” são selecionados favoravelmente (deixam mais descendentes)

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Exemplo

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Exemplo

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Seleção sexual

• Neste experimento, a cauda de alguns machos foi cortada e de outros foi alongada (cauda cortada foi presa em outro macho)

• Machos com caudas encurtadas cruzam com menos fêmeas e os de cauda alongada cruzam mais

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Seleção sexual

• Entretanto, uma cauda longa pode dificultar o vôo e uma coloração intensa pode atrair também predadores...

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A seleção natural é a única força evolutiva?

Qual outro tipo de força poderia

atuar?

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Deriva genética

• As populações têm tamanho finito, podendo ocorrer flutuações ao acaso nas freqüências alélicas a cada geração por erro amostral

• Quanto menor for a população, maior será o efeito da deriva genética (quando menor o N, maior o erro amostral)

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Deriva genética

A tendência é eliminar um dos alelos e fixar o outro

Perda da variabilidade genética

Este locus gênico estará em homozigose em todos os indivíduos

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Exemplo de estudo de Deriva Genética• 10 populações grandes (N=4000) e 10 pequenas (N=20)• 2 formas do cromossomo III: AR (Texas) e PP (Califórnia) • Populações iniciam com 50 % de cada forma

Populações grandes Populações pequenasPopulações grandes Populações pequenas

Rid

ley,

M. E

volu

ção

(200

6)

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Deriva genética e seleção natural• A deriva genética pode atuar em locus gênico sob

seleção

• O resultado da interação entre as duas forças evolutivas dependerá da intensidade da seleção e do tamanho populacional

Alelos favoráveis podem ser perdidos e alelos deletérios

podem ser fixados por deriva genética

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• Caso particular de deriva genética

• Ocorre quando um pequeno número de indivíduos estabelece uma nova população. Os fundadores contêm apenas uma parcela da variabilidade genética da população original

• Exemplo: pássaros que colonizaram ilhas oceânicas

Efeito fundador

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Efeito fundador

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• Caso particular de deriva genética

Gargalo Populacional

• Desastres reduzem aleatoriamente o tamanho da população. A população sobrevivente pode não ser representativa da diversidade genética da população originial

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• Em 1890, havia ~20 animais• Desde então, a população cresceu para mais de 30 mil indivíduos, mas a variabilidade genética é baixa

População de elefantes marinhos do norte passou por gargalo populacional devido à caça

Gargalo Populacional

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• A entrada ou saída de um grupo de indivíduos pode afetar a composição genética da população

• As conseqüências dependem do número de migrantes e do fato dos indivíduos que saem ou entram apresentarem composição genética diferente em relação à população tanto de saída como de entrada

Migração (fluxo gênico)

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Migração

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FATORES EVOLUTIVOS:CAPAZES DE MUDAR A CONSTITUIÇÃO GENÉTICA DAS POPULAÇÕES

MUTAÇÃO

SELEÇÃO NATURAL

MIGRAÇÃO

DERIVA GENÉTICA

EM FUNÇÃO DA AÇÃO DOS FATORES PODEMOS TER

ADAPTAÇÃO ESPECIAÇÃO(formação de novas espécies)

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• Purves, W.K. , Sadava, D.; Orians, G.H.; Heller H.C. Vida – a Ciência da Biologia, 6ª ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2005 (cap. 22).

• Ridley, M. Evolução, 3ª ed. Porto Alegre-RS: Artmed, 2006 (cap. 5, 6).

• Futuyma, D. J. Evolution. Sinauer Associates, 2005 (cap. 10, 11, 12).

Genes e mutações

• Griffiths, A. J.F; Weller, S. R.; Lewontin, R.C. et al. Introdução àGenética, 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara e Koogan, 2006.

Bibliografia

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• Kingsley, D. Átomos e caracteres. Scientific American Brasil (fev. 2009, págs. 40-47)

Artigo para leitura complementar