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Aula 1 tratores agrícolas

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Prof. Frederico

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As propriedades agrícolas apresentam cada vez mais um elevado índice de mecanização, devido ao aumento do custo da mão-de-obra. Porém, o custo da mecanização na produção agrícola também é alto, podendo atingir até 40% do custo total. Diante deste fato é necessário que as operações agrícolas apresentem máxima eficiência.

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Nos tratores, normalmente perde-se entre 20 e 45% da energia gerada no motor, para os equipamentos, portanto a primeira reação a isso é a aquisição de tratores mais potentes, o que acarreta em redução do tempo de trabalho.

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O trator agrícola é a principal fonte de potência na agricultura, utilizado em conjunto com diversos equipamentos na realização de várias tarefas, desde o preparo do solo, semeadura e transporte de carga e outras, etc.

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Segundo MIALHE (1980), “o trator agrícola é uma máquina autopropelida provida de meios que, além de lhe conferirem apoio estável sobre uma superfície horizontal e impenetrável, capacitam-no a tracionar, transportar e fornecer potência mecânica, para movimentar os órgãos ativos de máquinas e implementos agrícolas.

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Máquina autopropelida, montada após a revolução industrial (segunda metade do séc. 18), dotada de motores a vapor , veio para substituir os animais domésticos como fonte de potencia para fins agrícolas em, basicamente, duas deficiências: a baixa capacidade em desenvolver esforço tratório e a natural inadequação para fornecer potência em movimento de rotação.

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O trator foi sendo aperfeiçoado com o passar do tempo para atender a muitas tarefas desenvolvidas nas propriedades agrícolas, adaptando-se as modernas práticas agrícolas, se tornando um dos mais importantes insumos agrícolas modernos, que deve cumprir as seguintes funções básicas:

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a) Tracionar máquinas e implementos de arrasto (arados, grades, adubadoras) através da barra de tração;

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Acionar maquinas estacionarias através de polia e correia ou da árvore de tomada-de-potência;

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Tracionar máquinas, ao mesmo tempo com o acionamento de seus mecanismos (pulverizador, colhedoras), através da barra de tração ou do engate de 3 pontos e da árvore de tomada-de-potência;

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Tracionar e carregar máquinas e implementos montados (arados, grades), através do engate de 3 pontos com levantamento hidráulico.

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Motor: responsável pela transformação da energia potencial do combustível em energia mecânica, na forma de potência disponível no volante da árvore de manivelas;

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Embreagem: órgão receptor da potência do motor e responsável por sua transmissão à caixa de mudança de marchas, sob o comando de um pedal ou alavanca.

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Caixa de mudança de marchas: órgão transformador e transmissor de movimentos, responsável pela transformação do torque e velocidade angular do motor, no torque, e velocidade requeridos pelos rodados, para cada condição de trabalho.

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Coroa, pinhão e diferencial: órgãos transformadores e transmissores de movimento, responsável pela transmissão do movimento da caixa de mudança de marchas a cada uma das rodas motrizes, envolvendo uma redução proporcional de velocidade e uma mudança na direção do movimento de um ângulo de 90º.

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Redução final: órgão transformador e transmissor de movimentos responsável pela transmissão do movimento do diferencial as rodas motrizes, com redução e velocidade angular e aumento do torque.

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Rodados: órgãos operadores, responsável pela sustentação e direcionamento do trator, bem como a sua propulsão, desenvolvimento de força de tração na barra e transformação da potência do motor em potência na barra-de-tração.

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Tomada-de-potência (TDP): órgão transformador de transmissor de movimento, responsável pela transmissão do movimento do motor ou caixa de mudança de marchas, para uma árvore cuja extremidade é disposta externamente, na parte posterior do trator, acima da barra-de-tração.

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Sistema Hidráulico: conjunto de órgãos receptores, transformadores e transmissores da potencia do motor, através de um fluido sob pressão a órgãos operadores representados, principalmente, por cilindros hidráulicos.

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Reguladores: conjunto de órgãos que tem por função regular a velocidade angular do motor, em função das variações de carga a que é submetida.

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Constituição geral de um tratoragrícola

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Motor do trator: é a fonte de potencia mecânica do trator. O combustível é queimado no interior do cilindro. A pressão originada dessa expansão é recebida pela cabeça de um êmbolo, contido no interior de um cilindro e conectado através de uma biela, à árvore de manivelas, transformando-se em movimento de rotação por meio do mecanismo biela-manivela.

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Nos motores diesel o ar é succionado, através de um filtro, para o interior dos cilindros, cuja parte superior denomina-se câmara de combustão.

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A volante do motor é uma massa metálica, cilíndrica, montada numa das extremidades da árvore de manivelas e que permite a continuidade do movimento rotativo.

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Embreagem: tem por função efetuara conexão entre o volante do motor e a árvore primaria da caixa de mudança de marchas.

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Caixa de mudança de marchas: nos tratores agrícolas a velocidade de deslocamento é controlada, principalmente pela caixa de mudança de marchas e, secundariamente, pelo acelerador do motor.

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Essa caixa serve para determinar a velocidade de deslocamento do trator e aumentar o conjugado de força desenvolvido pelo motor, o que se ganha em velocidade, perde-se em força, e o que se ganha em força, perde-se em velocidade.

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Diferencial e transmissão final: São os órgãos que transmitem o movimento do motor, modificado pela caixa de mudanças de marchas, para as rodas motrizes do trator. O diferencial consta de um pinhão e de uma coroa que, além de produzirem uma redução de velocidade, permitem uma mudança de direção de 90º na árvore de transmissão de movimento. No interior da coroa localiza-se o diferencial.