JOELMA IRIS SOUZA DA SILVA, CPF:04753413764 CURSO ON-LINE – PACOTE DE QUESTÕES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 2 CICLO ORÇAMENTÁRIO Olá amigos! Como é bom estar aqui! Motivação é quando se tem uma razão para agir. Ter motivação significa ter um desejo por trás de suas ações. Ela é responsável pela persistência de uma pessoa para atingir uma meta. Há casos em que a motivação existe de forma fácil e natural no aluno. Ela pode surgir pela própria curiosidade ou pela vontade de se progredir na vida. Entretanto, para muitos, manter-se motivado é um desafio. Uma excelente forma de motivação é através da visualização. Visualizar seu objetivo e sentir as sensações do sucesso — como se ele já tivesse acontecido — faz com que você se torne mais confiante. Se o seu objetivo é passar em um grande concurso, imagine você sendo aprovado, depois de tanto esforço e dedicação. Sinta a emoção como se você tivesse acabado de ver o seu nome na lista de aprovados. Outra maneira de obter motivação é mantendo contato com pessoas com os mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de estudo com pessoas otimistas e animadas — um incentivando e ajudando o outro — faz com que todos se mantenham ativos e estudando de forma eficiente. (extraído de texto da Simplus, com adaptações). Vamos lá! Mantenha a motivação! Vamos estudar nesta aula o Ciclo Orçamentário!
1. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Aula 2 CICLO
ORAMENTRIO Ol amigos! Como bom estar aqui! Motivao quando se tem
uma razo para agir. Ter motivao significa ter um desejo por trs de
suas aes. Ela responsvel pela persistncia de uma pessoa para
atingir uma meta. H casos em que a motivao existe de forma fcil e
natural no aluno. Ela pode surgir pela prpria curiosidade ou pela
vontade de se progredir na vida. Entretanto, para muitos, manter-se
motivado um desafio. Uma excelente forma de motivao atravs da
visualizao. Visualizar seu objetivo e sentir as sensaes do sucesso
como se ele j tivesse acontecido faz com que voc se torne mais
confiante. Se o seu objetivo passar em um grande concurso, imagine
voc sendo aprovado, depois de tanto esforo e dedicao. Sinta a emoo
como se voc tivesse acabado de ver o seu nome na lista de
aprovados. Outra maneira de obter motivao mantendo contato com
pessoas com os mesmos sonhos e ideais que o seu. Criar grupos de
estudo com pessoas otimistas e animadas um incentivando e ajudando
o outro faz com que todos se mantenham ativos e estudando de forma
eficiente. (extrado de texto da Simplus, com adaptaes). Vamos l!
Mantenha a motivao! Vamos estudar nesta aula o Ciclo Oramentrio!
www.pontodosconcursos.com.br 1
2. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Frum: entendo
que o estudante deve ter liberdade de utilizar o frum, mas vamos
fazer algumas padronizaes, para que esse instrumento fique mais
organizado e menos repetitivo. Antes de fazer a pergunta: Leia a
aula at o fim, pois pode ser que a dvida seja respondida na prpria
aula; Verifique se a sua pergunta j foi respondida
satisfatoriamente no frum. As dvidas costumam ser comuns; Verifique
se o Pacote correto; Verifique se a sua pergunta corresponde matria
daquele professor. O ideal que a sua dvida seja postada na aula que
a matria foi dada, mas pelo menos deve ser em aula do mesmo
professor. De forma alguma tenho inteno de restringir o frum. A
ideia facilitar consultas posteriores dos alunos. Segue a nossa
programao: Aula 1: Oramento na Constituio da Repblica. Aula 2:
Ciclo Oramentrio. Aula 3: Oramento pblico. Oramento pblico no
Brasil. Tipos de crditos oramentrios. Oramento-programa.
Planejamento no oramento-programa. Aula 4: Receita Pblica:
Conceituao e classificao da receita pblica. Classificao oramentria
de receita pblica por categoria econmica no Brasil. Aula 5: Despesa
Pblica: Classificao de gastos pblicos. Aula 6: Lei de
Responsabilidade Fiscal. Como voc percebeu na aula 1, a Lei de
Responsabilidade Fiscal estar contextualizada, nos acompanhando em
todo o curso. Os temas no abordados nas 5 primeiras aulas estaro na
aula 6. E vamos s questes sobre o Ciclo Oramentrio!
www.pontodosconcursos.com.br 2
3. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 1) (CESPE
Analista Judicirio Administrao - TRE/BA 2010) O processo oramentrio
autossuficiente: cada etapa do ciclo oramentrio envolve elaborao e
aprovao de leis independentes umas das outras. O ciclo oramentrio
corresponde ao perodo de tempo em que se processam as atividades
tpicas do oramento pblico, desde sua concepo at a apreciao final.
um processo contnuo, dinmico e flexvel, por meio do qual se
elabora/planeja, aprova, executa, controla/avalia a programao de
dispndios do setor pblico nos aspectos fsico e financeiro. O
exerccio financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em
1. de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme
dispe o art. 34 da Lei 4.320/1964. Ateno: o ciclo oramentrio no se
confunde com o exerccio financeiro. Aquele envolve um perodo muito
maior, iniciando com o processo de elaborao do oramento, passando
por discusso, execuo e encerramento com o controle. No nosso pas
identificam-se, basicamente, quatro etapas no ciclo ou processo
oramentrio: elaborao/planejamento da proposta oramentria;
discusso/estudo/aprovao da Lei de Oramento; execuo oramentria e
financeira; e avaliao/controle. Conforme estudamos desde o incio do
curso, as Leis que compem o ciclo oramentrio (PPA, LDO e LOA) so
interligadas e dependentes. Resposta: Errada. 2) (CESPE Inspetor de
Controle Externo - TCE/RN 2009) A primeira etapa do processo de
elaborao oramentria deve ser sempre o estabelecimento da meta de
resultado fiscal. www.pontodosconcursos.com.br 3
4. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O primeiro
ponto do ciclo oramentrio a elaborao da proposta, a qual consiste
nas atividades preliminares relacionadas alocao de recursos,
considerando o cenrio fiscal. Assim, o Manual de Elaborao do PPA,
ao tratar do tema Cenrio Fiscal, esclarece como ocorre a alocao de
recursos. A consistncia fiscal elemento central para sua posterior
execuo, motivo pelo qual o cenrio fiscal uma das etapas mais
relevantes do processo de elaborao. A compatibilidade entre
capacidade de financiamento e dispndio dos recursos previstos
ocorre em funo de um processo de alocao de recursos que se compe
das seguintes etapas: fixao da meta fiscal, projeo das receitas,
projeo das despesas obrigatrias e apurao das despesas
discricionrias. A primeira etapa a fixao da meta fiscal, em que as
metas de resultado fiscal para o perodo so definidas. Dada a
orientao da poltica fiscal, de estimular o crescimento da economia
sem que isso represente riscos sua estabilidade, as metas fiscais
so definidas tendo em vista a produo de resultados primrios
positivos compatveis com a reduo da relao dvida pblica sobre o
Produto Interno Bruto PIB. Logo, a primeira etapa do processo de
elaborao oramentria deve ser sempre o estabelecimento da meta de
resultado fiscal. Resposta: Certa. 3) (CESPE Especialista em
Regulao - ANATEL 2009) O estabelecimento de limites a serem
observados pelos rgos e entidades da administrao na elaborao de
suas propostas oramentrias setoriais necessrio para o atendimento
das despesas obrigatrias e demais despesas destinadas manuteno de
seus nveis atuais de funcionamento, alm da convenincia de dar
continuidade aos projetos j iniciados. No ciclo oramentrio, vimos
que a primeira fase a elaborao da proposta. Vimos tambm que a
elaborao da proposta dividida em quatro passos:
www.pontodosconcursos.com.br 4
5. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES (1) fixao da
meta fiscal; (2) projeo das receitas; (3) projeo das despesas
obrigatrias; e (4) apurao das despesas discricionrias. J estudamos,
na questo anterior, a fixao da meta fiscal. O passo seguinte
refere-se projeo das receitas no financeiras. De maneira geral, as
receitas no financeiras so as receitas administradas (impostos e
contribuies em geral), a arrecadao lquida do INSS e as receitas no
administradas (dividendos, receitas prprias, etc.). Para estimativa
da receita lquida disponvel para alocao, desconta-se da receita
total o montante das transferncias para Estados e Municpios,
previstas na Constituio. A etapa seguinte de construo do cenrio
fiscal refere-se projeo de recursos destinados s despesas
obrigatrias, as quais constituem obrigaes constitucionais ou legais
da Unio. As principais despesas obrigatrias esto associadas ao
pagamento de pessoal e encargos, de benefcios da previdncia e
assistenciais vinculados ao salrio-mnimo e subsdios e subvenes,
entre outros. A alocao das despesas obrigatrias realizada
posteriormente de forma diferenciada, dado que, por fora de
determinao legal, no existe discricionariedade por parte do gestor
pblico quanto ao montante de recursos a ser associado a essas
despesas. Projetada a receita lquida, descontado o montante de
recursos correspondente meta de resultado primrio e da previso das
despesas obrigatrias, tem-se ento o montante de recursos que os
rgos setoriais podero manejar para alocao no seu conjunto de
programas para o perodo do plano. Essa etapa denominada de apurao
das despesas discricionrias. O montante de recursos previstos para
a realizao das despesas discricionrias ser distribudo pelo
Ministrio do Planejamento entre os rgos
www.pontodosconcursos.com.br 5
6. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES setoriais,
tendo como base para essa repartio o perfil de gasto de cada rgo e
as prioridades de governo. Definido o limite de gasto discricionrio
para o perodo, cada Ministrio proceder alocao desses recursos em
seus respectivos programas, devendo ter como parmetro para essa
repartio a orientao estratgica de governo e as orientaes
estratgicas dos ministrios. O estabelecimento de limites a serem
observados pelos rgos e entidades da administrao na elaborao de
suas propostas oramentrias setoriais necessrio para o atendimento
das despesas obrigatrias (3 passo) e demais despesas destinadas
manuteno de seus nveis atuais de funcionamento (discricionrias - 4
passo), alm da convenincia de dar continuidade aos projetos j
iniciados. Resposta: Certa 4) (CESPE Contador Ministrio dos
Esportes - 2008) A administrao do processo de elaborao do projeto
de lei oramentria por meio de cronograma gerencial e operacional,
com etapas claramente especificadas e produtos definidos e
configurados, desejvel porque envolve a necessidade de articulao de
tarefas complexas e a participao de diferentes rgos central,
setoriais e unidades oramentrias. O Manual Tcnico de Oramento MTO
determina o papel dos agentes no processo de elaborao do Oramento,
individualizando as atribuies da Secretaria de Oramento Federal
(SOF), dos rgos setoriais e das unidades oramentrias. A SOF tem
entre suas atribuies principais a coordenao, a consolidao e a
elaborao da proposta oramentria da Unio, compreendendo os oramentos
fiscal e da seguridade social. O oramento de investimentos cabe ao
Departamento de Coordenao e Governana das Empresas Estatais (DEST),
rgo de assistncia direta e imediata ao Ministro de Estado do
Planejamento, sendo ligado diretamente Secretaria-Executiva. Assim,
o DEST responsvel pela elaborao do Programa de Dispndios Globais
PDG e da proposta do Oramento de Investimentos das empresas
estatais www.pontodosconcursos.com.br 6
7. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES no
dependentes. A classificao institucional, estudada em aula sobre
Despesas Pblicas, reflete a estrutura organizacional e
administrativa governamental e est estruturada em dois nveis
hierrquicos: rgo oramentrio e unidade oramentria. As dotaes
oramentrias, especificadas por categoria de programao em seu menor
nvel so consignadas s unidades oramentrias, que so as estruturas
administrativas responsveis pelas dotaes e pela realizao das aes.
Vamos comear com este desenho apenas para encadear as ideias no que
se refere aos agentes no processo de elaborao do Oramento: SOF
SETORIAL Exemplo: Ministrio da Defesa UO Exemplo: Comando do
Exrcito UA Exemplo: Batalho Vimos que a elaborao da proposta de lei
oramentria, por meio de cronograma gerencial e operacional, com
etapas claramente especificadas e produtos definidos e
configurados, desejvel porque envolve a necessidade de articulao de
tarefas complexas. Por esse desenho, vemos que h a participao de
diferentes rgos central (Ministrio do Planejamento, por meio da
SOF), setoriais e unidades oramentrias. Resposta: Certa (CESPE
Analista Administrativo ANEEL 2010) Acerca do processo de elaborao
do projeto de lei oramentria anual (PLOA), julgue o item seguinte.
www.pontodosconcursos.com.br 7
8. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 5) O processo
de elaborao do PLOA se desenvolve no mbito do Ministrio da Fazenda
e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas,
compreendendo a participao dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judicirio, o que pressupe a constante necessidade de tomada de
decises nos seus vrios nveis. Veremos agora as atribuies dos
agentes. O mais importante entender como funciona o processo, o que
facilita a compreenso. Estudaremos as atribuies da Secretaria de
Oramento Federal (SOF), dos rgos Setoriais e das Unidades
Oramentrias (UO), fazendo meno s Unidades Administrativas (UA).
Nesta questo veremos as atribuies da SOF. Secretaria de Oramento
Federal: o trabalho desenvolvido pela SOF, no cumprimento de sua
misso institucional, como rgo especfico e singular de oramento do
rgo Central do Sistema de Planejamento e de Oramento Federal, o
Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, compreende: definio de
diretrizes gerais para o processo oramentrio federal; coordenao do
processo de elaborao dos Projetos de Lei de Diretrizes Oramentrias
Anuais PLDO e do oramento anual da Unio; anlise e definio das aes
oramentrias que comporo a estrutura programtica dos rgos e unidades
oramentrias no exerccio; fixao de normas gerais de elaborao dos
oramentos federais; orientao, coordenao e superviso tcnica dos rgos
setoriais de oramento; fixao de parmetros e referenciais monetrios
para a apresentao das propostas oramentrias setoriais; anlise e
validao das propostas setoriais; consolidao e formalizao da
proposta oramentria da Unio; e coordenao das atividades
relacionadas tecnologia de informaes oramentrias necessrias ao
trabalho desenvolvido pelos agentes do sistema oramentrio federal.
www.pontodosconcursos.com.br 8
9. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O processo de
elaborao do PLOA se desenvolve no mbito do Ministrio do
Planejamento e envolve um conjunto articulado de tarefas complexas.
Por ser responsvel pela consolidao e formalizao da proposta
oramentria da Unio, a SOF conta com a participao dos Poderes
Legislativo, Executivo e Judicirio, o que pressupe a constante
necessidade de tomada de decises nos seus vrios nveis. Resposta:
Certa 6) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) O rgo
setorial desempenha papel de articulador no processo de elaborao do
oramento, atuando horizontalmente no processo decisrio e integrando
os produtos gerados no nvel setorial. rgo Setorial: o rgo setorial
desempenha o papel de articulador no seu mbito, atuando
verticalmente no processo decisrio e integrando os produtos gerados
no nvel subsetorial, coordenado pelas unidades oramentrias. Sua
atuao no processo de elaborao envolve: estabelecimento de
diretrizes setoriais para elaborao da proposta oramentria; avaliao
da adequao da estrutura programtica e mapeamento das alteraes
necessrias; formalizao ao Ministrio do Planejamento da proposta de
alterao da estrutura programtica; coordenao do processo de
atualizao e aperfeioamento da qualidade das informaes constantes do
cadastro de programas e aes; fixao, de acordo com as prioridades
setoriais, dos referenciais monetrios para apresentao das propostas
oramentrias das unidades oramentrias; definio de instrues, normas e
procedimentos a serem observados no mbito do rgo durante o processo
de elaborao da proposta oramentria; coordenao do processo de
elaborao da proposta oramentria no www.pontodosconcursos.com.br
9
10. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES mbito do rgo
setorial; anlise e validao das propostas oramentrias provenientes
das unidades oramentrias; e consolidao e formalizao da proposta
oramentria do rgo. Exemplos: Setorial do Ministrio da Educao, do
Ministrio da Sade, etc. SOF Voltemos ao nosso desenho. O processo
vertical, h uma clara subordinao tcnica entre SETORIAL os agentes.
Alm disso, se estamos falando do rgo setorial, a integrao ser entre
os produtos UO gerados no nvel subsetorial, ou seja, abaixo do
Setorial. Lembre-se que o processo vertical. UA Resposta: Errada 7)
(CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) Cabe aos
rgos setoriais de oramento a anlise e validao das propostas
oramentrias das unidades administrativas. Agora a vez das Unidades
Oramentrias: Unidade Oramentria: a unidade oramentria desempenha o
papel de coordenadora do processo de elaborao da proposta
oramentria no seu mbito de atuao, integrando e articulando o
trabalho das unidades administrativas componentes. Trata-se de
momento importante do qual depender a consistncia da proposta do
rgo, no que se refere a metas, valores e justificativas que
fundamentam a programao. De acordo com o art. 14 da Lei 4.320/1964,
constitui unidade oramentria o agrupamento de servios subordinados
ao mesmo rgo ou repartio a que sero consignadas dotaes prprias. Em
casos excepcionais, sero www.pontodosconcursos.com.br 10
11. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES consignadas
dotaes a unidades administrativas subordinadas ao mesmo rgo. As
unidades oramentrias so responsveis pela apresentao da programao
oramentria detalhada da despesa por programa, ao oramentria e
subttulo. Seu campo de atuao no processo de elaborao compreende:
estabelecimento de diretrizes no mbito da unidade oramentria para
elaborao da proposta oramentria; estudos de adequao da estrutura
programtica do exerccio; formalizao ao rgo setorial da proposta de
alterao da estrutura programtica sob a responsabilidade de suas
unidades administrativas; coordenao do processo de atualizao e
aperfeioamento das informaes constantes do cadastro de aes
oramentrias; fixao, de acordo com as prioridades, dos referenciais
monetrios para apresentao das propostas oramentrias das unidades
administrativas; anlise e validao das propostas oramentrias das
unidades administrativas; e consolidao e formalizao da proposta
oramentria da unidade oramentria. Exemplos: cada uma das
Universidades Federais, cada um dos Institutos Federais de Educao,
etc. Logo, cabe s Unidades Oramentrias a anlise e validao das
propostas oramentrias das unidades administrativas. Resposta:
Errada 8) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) No
primeiro momento, a proposta feita pelos rgos setoriais no SIDORnet
e, em seguida, encaminhada s suas respectivas unidades oramentrias
para anlise, reviso e ajustes. www.pontodosconcursos.com.br 11
12. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Primeiro,
desconsiderem o SIDORnet. Hoje, a proposta feita no Sistema
Integrado de Planejamento e Oramento SIOP (a sigla invertida mesmo,
no SIPO). No entanto, ainda no vi nenhum edital exigindo o SIOP. J
vimos as atribuies dos agentes. Para entender de vez, vou fazer uma
explicao bem informal. O que vem a seguir para facilitar o
entendimento de todas as atribuies acima, no para escrever em uma
prova discursiva. uma explicao bem simplificada: SOF: coordenao,
diretrizes e consolidaes gerais. Todos os rgos setoriais seguem a
SOF e sugerem alteraes a ela. A SOF analisa e valida o que vem de
todos os rgos setoriais. rgo Setorial: meio-de-campo entre a SOF
(geral) e a UO (especfica). Coordenao, diretrizes e consolidaes
intermedirias, ou seja, apenas no seu mbito. Segue as regras gerais
da SOF. O Setorial analisa e valida o que vem de todas as suas UOs.
Unidade Oramentria (UO): quem efetivamente recebe a dotao
diretamente na LOA. onde voc v o crdito consignado. Coordenao,
diretrizes e consolidaes especficas, ou seja, apenas no seu mbito
restrito. Segue as regras gerais da SOF e as regras intermedirias
do rgo setorial a que est ligado. A UO analisa e valida o que vem
das suas UAs. Unidade Administrativa (UA): no tem dotao consignada
diretamente na LOA. Depende da UO, que descentraliza o crdito para
a UA. Segue as regras gerais da SOF, as intermedirias do rgo
Setorial e as especficas da UO a que est ligada. Agora, releia as
atribuies segundo o MTO tentando relacionar com a explicao bem
simplificada. Voltando a questo, relembro que h uma subordinao
tcnica. Quem est em cima, analisa, revisa e ajusta de quem est em
baixo. A questo diz que a proposta dos rgos setoriais (de cima)
encaminhada s suas respectivas unidades oramentrias para anlise,
reviso e ajustes (em baixo). Ou seja, www.pontodosconcursos.com.br
12
13. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES est dizendo
que o soldado est dando ordens ao sargento ou que agora helicptero
est cortando grama (risos). Na verdade, os rgos setoriais (de cima)
analisam, validam e ajustam as propostas das unidades oramentrias
(de baixo). Resposta: Errada 9) (CESPE Tcnico Administrativo ANTAQ
2009) Cada unidade gestora, no seu mbito de atuao, desempenha papel
de coordenadora do processo de alteraes oramentrias. Cada unidade
oramentria, no seu mbito de atuao, desempenha papel de coordenadora
do processo de alteraes oramentrias. O conceito de Unidade Gestora
(UG) no aparece na elaborao do oramento, apenas na execuo. A UG uma
unidade oramentria ou administrativa investida do poder de gerir
recursos oramentrios e financeiros, prprios ou sob descentralizao.
Resposta: Errada 10) (CESPE - Analista Judicirio Controle Interno -
TJDFT - 2008) Cada tribunal, no mbito da Unio, dos estados e do DF,
tem a prerrogativa constitucional de elaborar a prpria proposta
oramentria, mas todos estaro sujeitos aos limites estabelecidos na
Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO). Agora vamos falar dos demais
Poderes e do Ministrio Pblico. Consoante a LRF, o Poder Executivo
de cada ente colocar disposio dos demais Poderes e do Ministrio
Pblico, no mnimo trinta dias antes do prazo final para
encaminhamento de suas propostas oramentrias, os estudos e as
estimativas das receitas para o exerccio subsequente, inclusive da
corrente lquida, e as respectivas memrias de clculo. Isso ocorre
porque todos os Poderes (Legislativo, Judicirio e mais o Ministrio
Pblico) elaboram suas propostas oramentrias parciais e encaminham
www.pontodosconcursos.com.br 13
14. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES para o Poder
Executivo, o qual o responsvel constitucionalmente pelo envio da
proposta consolidada ao Legislativo. Consoante o art. 99 da
CF/1988, ao Poder Judicirio assegurada autonomia administrativa e
financeira. O 1. ressalta que os tribunais elaboraro suas propostas
oramentrias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os
demais Poderes na Lei de Diretrizes Oramentrias. Logo, o Poder
Judicirio obrigado a elaborar sua proposta oramentria dentro dos
limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias. Resposta:
Certa 11) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade
2008) No exerccio da independncia garantida pela CF, cabe ao Poder
Judicirio fixar de forma autnoma os limites para suas propostas
oramentrias. Repetindo: ao Poder Judicirio assegurada autonomia
administrativa e financeira. No entanto, os tribunais elaboraro
suas propostas oramentrias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes
Oramentrias. Logo, o Poder Judicirio obrigado a elaborar sua
proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de
diretrizes oramentrias. Resposta: Errada 12) (CESPE - Analista
Judicirio STJ - 2008) A CF assegura autonomia administrativa e
financeira ao Poder Judicirio; com isso, a proposta oramentria
elaborada pelo STJ no precisa obedecer aos limites estipulados aos
poderes na LDO. Repetindo mais uma vez: ao Poder Judicirio
assegurada autonomia administrativa e financeira. No entanto, os
tribunais, como o STJ, elaboraro suas propostas oramentrias dentro
dos www.pontodosconcursos.com.br limites estipulados 14
15. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES conjuntamente
com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Oramentrias. Logo, o STJ
obrigado a elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites
estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias. Resposta: Errada
13) (CESPE Promotor MPE/RN 2009) O MP, apesar de dotado de
autonomia financeira, no obrigado a elaborar sua proposta
oramentria dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
oramentrias. E o Ministrio Pblico? De acordo com o art. 127 da
CF/1988, ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e
administrativa. O 3. ressalta que o Ministrio Pblico elaborar sua
proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos na Lei de
Diretrizes Oramentrias. Logo, o Ministrio Pblico tambm obrigado a
elaborar sua proposta oramentria dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes oramentrias. Resposta: Errada 14) (CESPE
Especialista em Regulao - ANATEL 2009) Em face da independncia, os
Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio elaboram suas prprias
propostas oramentrias, de acordo com os critrios e limites
estabelecidos pela Lei de Diretrizes Oramentrias. O Ministrio
Pblico integra a proposta do Executivo. As agncias reguladoras, por
sua autonomia, encaminham suas propostas diretamente ao Congresso
Nacional. A questo comeou bem. Todos os Poderes, de acordo com os
critrios e limites estabelecidos pela LDO, elaboram suas propostas
oramentrias www.pontodosconcursos.com.br 15
16. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES parciais e
encaminham para o Poder Executivo, o qual o responsvel
constitucionalmente pelo envio da proposta consolidada ao
Legislativo. Depois a questo desandou. O Ministrio Pblico no
integra a proposta do Executivo. De acordo com o art. 127 da
CF/1988, ao Ministrio Pblico assegurada autonomia funcional e
administrativa. No entanto, da mesma forma que os Poderes, o
Ministrio Pblico elaborar sua proposta oramentria dentro dos
limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Oramentrias. Ainda, as
agncias reguladoras no encaminham suas propostas diretamente ao
Congresso Nacional. Seguem as mesmas regras gerais de todas as
unidades oramentrias. At mesmo o Legislativo envia a sua proposta
ao Executivo, para que depois ela volte consolida na forma de
Projeto de Lei Oramentria ao Congresso Nacional. Resposta: Errada
15) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) O Poder Executivo
Federal tem o dever de, at 31 de agosto do primeiro ano do mandato
presidencial, enviar ao Congresso Nacional a proposta de LDO. Vamos
falar de iniciativas e prazos: Segundo o art. 165, I a III, da
Constituio Federal de 1988: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder
Executivo estabelecero: I o plano plurianual; II as diretrizes
oramentrias; III os oramentos anuais. De acordo com esse artigo, as
leis do PPA, LDO e LOA so de iniciativa do Poder Executivo:
Presidente, Governadores e Prefeitos. www.pontodosconcursos.com.br
16
17. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Na esfera
federal, a Constituio Federal, em seu art. 84, XXIII, determina que
a iniciativa das leis oramentrias de competncia privativa do
Presidente da Repblica: Art. 84. Compete privativamente ao
Presidente da Repblica: (...) XXIII enviar ao Congresso Nacional o
plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes oramentrias e as
propostas de oramento previstos nesta Constituio. No entanto,
importantes doutrinadores consideram tal competncia exclusiva. A
diferena que se faz que a competncia exclusiva indelegvel e a
competncia privativa delegvel. O problema que a CF/88 no
rigorosamente tcnica nesse assunto. No caso das leis oramentrias,
seriam matrias de competncia exclusiva do presidente da repblica,
porque so atribuies indelegveis. Segundo o art. 85 da CF/1988,
constituem crime de responsabilidade os atos do Presidente da
Repblica que atentem contra a lei oramentria. Na esfera federal os
prazos para o ciclo oramentrio esto no 2.o, I a III, do art. 35 do
Ato das Disposies Constitucionais Transitrias (ADCT): 2. At a
entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165,
9., I e II, sero obedecidas as seguintes normas: I o projeto do
plano plurianual, para vigncia at o final do primeiro exerccio
financeiro do mandato presidencial subsequente, ser encaminhado at
quatro meses antes do encerramento do primeiro exerccio financeiro
e devolvido para sano at o encerramento da sesso legislativa; II o
projeto de lei de diretrizes oramentrias ser encaminhado at oito
meses e meio antes do encerramento do exerccio financeiro e
devolvido para sano at o encerramento do primeiro perodo da sesso
legislativa; III o projeto de lei oramentria da Unio ser
encaminhado at quatro meses antes do encerramento do exerccio
financeiro e devolvido para sano at o encerramento da sesso
legislativa. www.pontodosconcursos.com.br 17
18. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Nos estados e
municpios os prazos do ciclo oramentrio devem estar,
respectivamente, nas Constituies Estaduais e nas Leis Orgnicas.
Logo, o Poder Executivo Federal tem o dever de, at 31 de agosto do
primeiro ano do mandato presidencial, enviar ao Congresso Nacional
a proposta do Plano Plurianual. Resposta: Errada 16) (CESPE -
Analista Judicirio STJ - 2008) Depender de lei complementar a
regulamentao do PPA, da LDO e do oramento anual, no tocante a
exerccio financeiro, vigncia, prazos, elaborao e organizao. A
referida lei dever estabelecer normas de gesto financeira e
patrimonial da administrao direta e indireta e condies para
instituio e funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera
federal, os prazos para o ciclo oramentrio esto estabelecidos no
ADCT. Nas prximas questes trataremos da Lei Complementar no editada
sobre o nosso tema. Veja os incisos I e II do 9.o do art. 165 da
CF/1988: 9. Cabe lei complementar: I dispor sobre o exerccio
financeiro, a vigncia, os prazos, a elaborao e a organizao do plano
plurianual, da lei de diretrizes oramentrias e da lei oramentria
anual; II estabelecer normas de gesto financeira e patrimonial da
administrao direta e indireta bem como condies para a instituio e
funcionamento de fundos. Tal Lei Complementar ainda no foi editada.
Enquanto isso, na esfera federal, os prazos para o ciclo oramentrio
esto estabelecidos no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias
(ADCT). Resposta: Certa. www.pontodosconcursos.com.br 18
19. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 17) (CESPE
Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) No
primeiro ano do mandato presidencial, no h condies objetivas de
compatibilizar a LDO com o PPA. Observe os prazos das leis
oramentrias: PRAZOS PPA: Encaminhamento ao CN: at 4 meses antes do
encerramento do 1. exerccio financeiro (31.08). Devoluo para sano:
at o encerramento da sesso legislativa (22.12). LDO: Encaminhamento
ao CN: at 8 meses e 1/2 antes do encerramento do exerccio
financeiro (15.04). Devoluo para sano: at o encerramento do
primeiro perodo da sesso legislativa (17.07). LOA: Encaminhamento
ao CN: at 4 meses antes do encerramento do exerccio financeiro
(31.08). Devoluo para sano: at o encerramento da sesso legislativa
(22.12). Repare que no 1. ano do mandato do Executivo aprovada a
LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA! E mais, o PPA
enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA! Veja que incongruncia,
pois neste primeiro ano no h integrao. A LDO deveria sempre seguir
o planejamento do PPA. A CF fala em at. No entanto, na prtica, as
trs leis oramentrias so sempre encaminhadas no limite do prazo.
Logo, no primeiro ano do mandato presidencial, no h condies
objetivas de compatibilizar a LDO com o PPA, pois a LDO para o ano
seguinte aprovada antes do envio do PPA. Resposta: Certa 18) (CESPE
- Analista Judicirio STF - 2008) Tem-se observado, no Brasil, que o
calendrio das matrias oramentrias e a falta de rigor no cumprimento
www.pontodosconcursos.com.br 19
20. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES dos prazos
comprometem a integrao entre planos plurianuais e leis oramentrias
anuais. Vale ressaltar que o calendrio das matrias oramentrias e o
no cumprimento de prazos nos trazem diversos problemas. Quanto ao
calendrio, j vimos que temos problemas em virtude da no edio da Lei
Complementar sobre o assunto. Temos que no 1. ano do mandato do
Executivo aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA.
E mais, o PPA enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA! Quanto
ao no cumprimento de prazos, com destaque para o nvel federal, j
houve ano em que a LOA foi aprovada pelo congresso no fim do ano
subsequente, ou seja, no final do ano em que deveria estar em
vigor. Para a LOA-2010 isso no ocorreu e o Congresso aprovou o
oramento s 23h30 do dia 22 de dezembro de 2009, meia hora antes do
prazo final. A falta de rigor nos prazos tambm compromete a
integrao entre PPA e LOA. Resposta: Certa 19) (CESPE Administrador
Ministrio da Previdncia Social 2010) O calendrio estabelecido no
Ato das Disposies Constitucionais Transitrias para a tramitao do
plano plurianual (PPA), da LDO e da lei oramentria anual (LOA)
provoca distores, como, por exemplo, o fato de somente para o
terceiro ano do mandato presidencial o projeto da LDO ser
encaminhado aps a aprovao do respectivo PPA. Esta questo derrubou
muita gente. Tente entender a explicao com calma que ver que no to
difcil. Vimos que no primeiro ano de mandato temos problema no
ciclo oramentrio em virtude dos prazos de encaminhamento. Lembre-se
que no primeiro ano so elaboradas as leis para o segundo ano. No
segundo ano, no h problemas de compatibilizao, pois o PPA do
governante estar em vigor e s teremos que nos preocupar com os
prazos de www.pontodosconcursos.com.br 20
21. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES LDO e LOA que
so coerentes. Lembre-se que no segundo ano so elaboradas as leis
para o terceiro ano. E porque a questo derrubou muita gente? Porque
ela fala em compatibilidade para o terceiro ano, ou seja, ela trata
da elaborao no segundo ano. Muita gente entendeu que a questo
falava em no terceiro ano, ou seja, que teramos problemas na
elaborao no primeiro e no segundo ano, o que deixaria a questo
errada, pois temos incompatibilidade apenas na elaborao no primeiro
ano. Logo, somente para o terceiro ano do mandato presidencial (ou
seja, no segundo ano) o projeto da LDO pode ser encaminhado aps a
aprovao do respectivo PPA. Resposta: Certa 20) (CESPE Analista
Administrativo - ANATEL 2009) Em atendimento ao disposto no texto
constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em
matria oramentria, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), que preencheu as lacunas da Lei n 4.320/1964. Cuidado: a Lei
Complementar 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), estabelece normas de finanas pblicas
voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, porm sua funo no
foi de preencher as lacunas da Lei 4.320/1964. Ela tambm no a Lei
prevista no 9. do art. 165, apesar de tratar de alguns temas
comuns. Outra lei complementar deve ser editada. Atualmente, na
ausncia dessa lei, naquilo que a Lei 4.320/1964 no dispe, a LDO que
preenche esse vcuo legislativo. Resposta: Errada. 21) (CESPE Gesto
Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) Segundo a
Constituio Federal, a definio sobre o que deve acontecer na
www.pontodosconcursos.com.br 21
22. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES hiptese de o
Congresso Nacional no votar a proposta de lei oramentria anual at o
final do exerccio financeiro deve constar da LDO. A Lei 4.320/1964
dispe sobre o caso do Executivo no enviar no prazo a sua proposta
para apreciao do Legislativo: Art. 32. Se no receber a proposta
oramentria no prazo fixado nas Constituies ou nas Leis Orgnicas dos
Municpios, o Poder Legislativo considerar como proposta a Lei de
Oramento vigente. Assim, caber ao Poder Legislativo apreciar
novamente o oramento vigente como se fosse uma nova proposta!
Ignora que diversos programas se exaurem ao longo do exerccio, mas
essa a nica previso legal, j que a CF/1988 no traz nenhuma
diretriz. Ateno: tal previso est na Lei 4.320/1964 e no na
Constituio Federal. E se o Poder Executivo enviar a proposta e o
Congresso Nacional no vot-la, como afirma a questo? O caso do
Legislativo no devolver o PLOA para a sano tratado apenas nas LDOs,
que estabelecem regras para a realizao de despesas essenciais at
que ele seja devolvido ao Executivo. Porm no h nenhuma previso
constitucional, contrariando a afirmativa da questo. Resposta:
Errada. 22) (CESPE Administrador Ministrio dos Esportes - 2008) Se
o projeto de lei oramentria no for aprovado pelo Congresso Nacional
antes do incio do exerccio financeiro a que se refere, a programao
de todas as dotaes dele constantes poder ser executada, desde que
respeitado o limite de um doze avos do total de cada ao,
multiplicado pelo nmero de meses decorridos at a sano da respectiva
lei. Como vimos, o caso do Legislativo no devolver o PLOA para a
sano www.pontodosconcursos.com.br 22
23. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES tratado
apenas nas LDOs, que estabelecem regras para a realizao de despesas
essenciais at que ele seja devolvido ao Executivo. E o que as LDOs
dizem? A cada ano, as LDOs determinam que se o Projeto de Lei
Oramentria PLOA no for sancionado pelo Presidente da Repblica at 31
de dezembro do ano corrente, a programao dele constante poder ser
executada at o limite de 1/12 (um doze avos) do total de cada ao
prevista no referido Projeto de Lei, multiplicado pelo nmero de
meses decorridos at a sano da respectiva lei. Por exemplo, se o
PLOA no for aprovado at o fim de maro (3 meses) do ano que deveria
estar em vigor, cada ao poder ser executada em 3/12 do valor
original. No entanto, o limite previsto de 1/12 ao ms no se aplica
ao atendimento de algumas despesas, de acordo com o que determinar
a LDO daquele ano. Por exemplo, as despesas com obrigaes
constitucionais ou legais da Unio e o pagamento de bolsas de
estudos podem ser dispensadas da regra pela LDO e serem executadas
como se o PLOA j tivesse sido aprovado. O importante saber que se o
PLOA no for aprovado pelo Congresso Nacional antes do incio do
exerccio financeiro a que se refere, a programao das dotaes dele
constantes poder ser executada, desde que respeitado o limite de um
doze avos do total de cada ao, multiplicado pelo nmero de meses
decorridos at a sano da respectiva lei. No entanto, h inmeras
excees, logo tal regra no se aplica a todas as dotaes como afirma a
questo. Resposta: Errada. 23) (CESPE Analista Tcnico Administrativo
DPU 2010) A competncia para rejeio do projeto de lei de diretrizes
oramentrias do Congresso Nacional, que pode entrar em recesso por
ocasio da sua aprovao ou rejeio. Quanto rejeio das Leis
Oramentrias, h impossibilidade do Poder Legislativo rejeitar o PPA
e a LDO. A CF/1988 estabeleceu que ambas devem
www.pontodosconcursos.com.br 23
24. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES ser
devolvidas para a sano, ficando afastada a possibilidade de rejeio.
Tambm a sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao da LDO.
Resposta: Errada 24) (CESPE Analista Tcnico Administrativo DPU
2010) A rejeio ao projeto de lei oramentria anual inadmissvel,
devendo as deliberaes continuar at a sua aprovao. Em relao LOA,
permitida a rejeio, pois, segundo o 8.o do art. 166: 8. Os recursos
que, em decorrncia de veto, emenda ou rejeio do projeto de lei
oramentria anual, ficarem sem despesas correspondentes podero ser
utilizados, conforme o caso, mediante crditos especiais ou
suplementares, com prvia e especfica autorizao legislativa. Logo,
PPA e LDO no podem ser rejeitadas pelo Legislativo. Em relao LOA,
permitida a rejeio. Resposta: Errada 25) (CESPE AFCE TCU 2009) Cabe
a uma comisso mista permanente de senadores e deputados o exerccio
do acompanhamento e da fiscalizao oramentria, sem prejuzo da atuao
das demais comisses do Congresso Nacional e de suas casas. A fase
de discusso corresponde ao debate entre os parlamentares sobre a
proposta, constituda por: proposio de emendas, voto do relator,
redao final e proposio em plenrio. Segundo o art. 166 da CF/1988,
os projetos de lei relativos ao plano plurianual, s diretrizes
oramentrias, ao oramento anual e aos crditos adicionais sero
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum. www.pontodosconcursos.com.br 24
25. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Consoante a
CF/1988, caber Comisso mista permanente de Senadores e Deputados: I
examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO,
LOA, crditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente
pelo Presidente da Repblica; II examinar e emitir parecer sobre os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituio e exercer o acompanhamento e a fiscalizao oramentria,
sem prejuzo da atuao das demais comisses do Congresso Nacional e de
suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. Logo, cabe a uma
comisso mista permanente de senadores e deputados, dentre outras
atribuies constitucionais, o exerccio do acompanhamento e da
fiscalizao oramentria, sem prejuzo da atuao das demais comisses do
Congresso Nacional e de suas casas. Resposta: Certa 26) (CESPE
Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) Ao examinar o projeto de lei
relativo ao oramento anual da Unio, os deputados federais podem
apresentar emendas modificando os recursos destinados de dotaes
para pessoal e servio da dvida. J os senadores podem aprovar
emendas modificando a dotao oramentria referente s transferncias
tributrias constitucionais para estados, municpios e Distrito
Federal. As emendas ao projeto de lei de diretrizes oramentrias no
podero ser aprovadas quando incompatveis com o plano plurianual. As
emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I sejam compatveis com
o plano plurianual e com a lei de diretrizes oramentrias; II
indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes
de anulao de despesa, excludas as que incidam sobre:
www.pontodosconcursos.com.br 25
26. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES a) dotaes
para pessoal e seus encargos; b) servio da dvida; c) transferncias
tributrias constitucionais para Estados, Municpios e Distrito
Federal; ou III sejam relacionadas: a) com a correo de erros ou
omisses; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (so
chamadas de emendas de redao, pois visam melhorar o texto,
tornando-lhe mais claro e preciso). Logo, ao examinar o projeto de
lei relativo ao oramento anual da Unio, tanto os Deputados Federais
como os Senadores podem apresentar emendas. No entanto, no podero
anular os recursos destinados s dotaes para pessoal, ao servio da
dvida e s transferncias tributrias constitucionais para estados,
municpios e Distrito Federal. Resposta: Errada (CESPE Analista
SERPRO 2008) A lei oramentria anual (LOA), a lei das diretrizes
oramentrias (LDO) e o plano plurianual (PPA) so instrumentos de
planejamento da ao governamental. Com relao s caractersticas desses
instrumentos, julgue o item a seguir. 27) As emendas ao projeto de
LDO no podero ser aprovadas quando forem incompatveis com o PPA. A
LDO deve seguir o planejamento do PPA. Logo, a LDO e qualquer
tentativa de alterao dela deve estar em consonncia com o PPA.
Assim, as emendas ao projeto de lei de diretrizes oramentrias no
podero ser aprovadas quando incompatveis com o plano plurianual.
Resposta: Certa 28) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008)
As emendas apresentadas ao texto da Lei Oramentria somente podero
ser aprovadas caso indiquem os recursos necessrios, por meio da
anulao de despesas. www.pontodosconcursos.com.br 26
27. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Vimos que as
emendas ao projeto de lei do oramento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatveis com o
PPA e a LDO; indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os
provenientes de anulao de despesa (excludas as que incidam sobre
dotaes para pessoal e seus encargos; servio da dvida; transferncias
tributrias constitucionais para Estados, Municpios e Distrito
Federal) ou sejam relacionadas com a correo de erros ou omisses; ou
com os dispositivos do texto do projeto de lei. Logo, as emendas
podem ser aprovadas caso indiquem os recursos necessrios, por meio
da anulao de despesas ou sejam relacionadas com a correo de erros
ou omisses; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Resposta: Errada 29) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008)
Para a aprovao de um plano plurianual exigido o voto favorvel da
maioria simples de cada casa do Congresso Nacional. Importante:
diferena entre sesso conjunta e sesso unicameral: quando ocorrem as
sesses conjuntas do Congresso Nacional, os parlamentares se renem
no mesmo espao para apreciarem juntos os projetos, porm, havendo a
fase de votao, a maioria deve ser alcanada tanto no mbito dos
Senadores quanto no mbito dos Deputados Federais. A discusso
conjunta, mas, na hora da votao, procede-se como se houvesse votao
simultnea na Cmara e no Senado. Na verdade, a sesso conjunta, porm
a votao bicameral. Ao contrrio, na sesso unicameral, a votao por
cabea. Considera-se o todo, independentemente de o parlamentar ser
Senador ou Deputado. Cada parlamentar tem direito a um voto e a
apurao feita considerando que h uma nica votao. Por exemplo, se
estiverem presentes os 594 congressistas (senadores + deputados), a
maioria ser alcanada pela metade +1, no importando se voto de
senador ou deputado. A votao unicameral
www.pontodosconcursos.com.br 27
28. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES aconteceu na
reviso constitucional. Nas leis oramentrias (PPA, LDO e LOA), a
discusso conjunta, mas, na hora da votao, procede-se como se
houvesse votao simultnea na Cmara e no Senado, ou seja, a maioria
deve ser alcanada em cada casa do Congresso Nacional. A aprovao se
d por maioria simples, pois apesar do ciclo diferenciado, as leis
oramentrias so leis ordinrias. Resposta: Certa 30) (CESPE
Procurador Federal AGU 2010) Nos projetos oramentrios de iniciativa
exclusiva do presidente da Repblica so admitidas, em carter
excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de
despesas. Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra que no ser admitido
aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do
Presidente da Repblica, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do
oramento anual ou aos projetos que o modifiquem e as emendas ao
projeto de lei de diretrizes oramentrias. Assim, no ser admitido
aumento da despesa prevista no projeto de lei do Plano Plurianual.
Relembro que a iniciativa das leis oramentrias pode ser considerada
tanto exclusiva como privativa. Logo, so admitidas nos projetos
oramentrios de iniciativa exclusiva do presidente da Repblica, em
carter excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de
despesas. Resposta: Certa 31) (CESPE Gesto de oramento e finanas
IPEA 2008) Na concepo de autores como Alesina, a CF diminuiu o grau
de hierarquizao do oramento pblico, cujo processo se teria tornado
mais colegial. No obstante, a regra a de que no se deve admitir
aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do
presidente da Repblica. www.pontodosconcursos.com.br 28
29. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Apesar das
excees, segundo o art. 63 da CF/1988, a regra que no ser admitido
aumento da despesa prevista nos projetos de iniciativa exclusiva do
Presidente da Repblica. Resposta: Certa (CESPE - Analista Judicirio
- TRT- 17 Regio - 2009) O ciclo oramentrio, tambm denominado
processo oramentrio, corresponde ao perodo de tempo em que se
processam as atividades tpicas do oramento pblico, desde sua
concepo at sua apreciao final. Com relao ao perodo de discusso,
votao e aprovao do oramento pblico, julgue o item que se segue. 32)
A LRF no permite que o produto da reestimativa da receita
oramentria, feita no mbito do Poder Legislativo, seja utilizado
como fonte de recursos para a aprovao de emendas parlamentares. No
af de conseguir mais recursos para emendas, o Poder Legislativo
poderia tentar, sem embasamento tcnico, reestimar os valores de
receitas apresentados pelo Poder Executivo. Para prevenir isso, o
1.o do art. 12 da LRF determina: 1. Reestimativa de receita por
parte do Poder Legislativo s ser admitida se comprovado erro ou
omisso de ordem tcnica ou legal. Ateno: repare que a LRF
restritiva, porm admite reestimativa da receita pelo Poder
Legislativo se comprovado erro ou omisso de ordem tcnica ou legal.
Resposta: Errada 33) (CESPE Analista Judicirio TST 2008) Os
recursos correspondentes s dotaes oramentrias destinadas ao Poder
Judicirio ser-lhe-o entregues at o dia 20 de cada ms, na proporo
das liberaes efetuadas pelo Poder Executivo s suas prprias unidades
oramentrias. A fase de execuo oramentria e financeira consiste na
arrecadao das receitas e realizao das despesas. a transformao, em
realidade, do www.pontodosconcursos.com.br 29
30. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES planejamento
elaborado pelos chefes do Executivo e aprovado pelo Legislativo.
Segundo o art. 168 da nossa Constituio, os recursos correspondentes
s dotaes oramentrias, compreendidos os crditos suplementares e
especiais, destinados aos rgos dos Poderes Legislativo e Judicirio,
do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, ser-lhes-o entregues,
em duodcimos, at o dia 20 de cada ms. O artigo ainda ressalta que
ser na forma da Lei Complementar, que ainda no foi editada. Logo, a
entrega dos recursos ser em duodcimos e no na proporo das liberaes
efetuadas pelo Poder Executivo s suas prprias unidades oramentrias.
Resposta: Errada 34) (CESPE Analista Judicirio Administrao - TRE/BA
2010) Os recursos legalmente vinculados a uma finalidade especfica
devem ser utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua
vinculao, ainda que em exerccio diverso daquele em que ocorrer o
ingresso. A LRF trata do assunto execuo oramentria e cumprimento
das metas nos seus arts. 8. e 9.. At trinta dias aps a publicao dos
oramentos, nos termos em que dispuser a LDO, o Poder Executivo
estabelecer a programao financeira e o cronograma de execuo mensal
de desembolso. Destaca, ainda, que os recursos legalmente
vinculados finalidade especfica sero utilizados exclusivamente para
atender ao objeto de sua vinculao, ainda que em exerccio diverso
daquele em que ocorrer o ingresso. Resposta: Certa. 35) (CESPE
Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) As despesas discricionrias,
que s podem ser realizadas aps efetuadas as despesas obrigatrias,
podem ser financiadas por receitas vinculadas para as quais no
houver programao especfica. www.pontodosconcursos.com.br 30
31. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Como vimos,
os recursos legalmente vinculados finalidade especfica sero
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculao,
ainda que em exerccio diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
Logo, as receitas vinculadas para as quais no houver programao
especfica no podem financiar despesas discricionrias. Resposta:
Errada 36) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) O
controle da execuo oramentria deve compreender, simultaneamente, a
legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou a
realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e
obrigaes; a fidelidade funcional dos agentes da administrao
responsveis por bens e valores pblicos; e o cumprimento do programa
de trabalho, expresso em termos monetrios e em termos de realizao
de obras e prestao de servios. O Oramento surge como um instrumento
de controle. Tradicionalmente, uma forma de assegurar ao Executivo
(controle interno) e ao Legislativo (controle externo) que os
recursos sero aplicados conforme previstos e segundo as leis.
Atualmente, alm desse controle legal, busca-se o controle de
resultados, em uma viso mais completa da efetividade das aes
governamentais. Segundo a Lei 4.320/1964: Art. 75. O controle da
execuo oramentria compreender: I a legalidade dos atos de que
resultem a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o
nascimento ou a extino de direitos e obrigaes; II a fidelidade
funcional dos agentes da administrao, responsveis por bens e
valores pblicos; III o cumprimento do programa de trabalho expresso
em termos monetrios e em termos de realizao de obras e prestao de
servios. A Lei 4.320/1964 determina a coexistncia de dois sistemas
de controle da execuo oramentria: interno e externo. O controle
interno aquele realizado www.pontodosconcursos.com.br 31
32. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES pelo rgo no
mbito da prpria Administrao, dentro de sua estrutura. O controle
externo aquele realizado por uma instituio independente e autnoma.
Logo, a questo reproduz exatamente o art. 75 da Lei 4320/64. No
memento apresentarei as atribuies constitucionais dos controles
interno e externo. D pelo menos algumas lidas, pois pode aparecer
alguma coisa na prova, apesar de no ser to comum. Resposta: Certa.
E aqui terminamos a aula 2. At o nosso prximo encontro! Forte
abrao! Srgio Mendes www.pontodosconcursos.com.br 32
33. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES MEMENTO II
ELABORAO O ciclo oramentrio no se confunde com o exerccio
financeiro. O Poder Executivo de cada ente colocar disposio dos
demais Poderes e do Ministrio Pblico, no mnimo trinta dias antes do
prazo final para encaminhamento de suas propostas oramentrias, os
estudos e as estimativas das receitas para o exerccio subsequente,
inclusive da corrente lquida, e as respectivas memrias de clculo.
Todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judicirio e mais o
Ministrio Pblico) elaboram suas propostas oramentrias e encaminham
para o Poder Executivo. Reestimativa de receita por parte do Poder
Legislativo s ser admitida se comprovado erro ou omisso de ordem
tcnica ou legal. PRAZOS PPA: Encaminhamento ao CN: at 4 meses antes
do encerramento do 1. exerccio financeiro (31.08). Devoluo para
sano: at o encerramento da sesso legislativa (22.12). LDO:
Encaminhamento ao CN: at 8 meses e 1/2 antes do encerramento do
exerccio financeiro (15.04). Devoluo para sano: at o encerramento
do primeiro perodo da sesso legislativa (17.07). LOA:
Encaminhamento ao CN: at 4 meses antes do encerramento do exerccio
financeiro (31.08). Devoluo para sano: at o encerramento da sesso
legislativa (22.12). LEI COMPLEMENTAR Cabe lei complementar
prevista no 9. do art. 165 da CF e ainda no editada: I dispor sobre
o exerccio financeiro, a vigncia, os prazos, a elaborao e a
organizao do PPA, LDO e LOA; www.pontodosconcursos.com.br 33
34. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES II
estabelecer normas de gesto financeira e patrimonial da administrao
direta e indireta bem como condies para a instituio e funcionamento
de fundos. A LRF no a Lei Complementar do 9. do art. 165. Na
ausncia dessa Lei, quem cumpre esse vcuo legislativo a cada ano a
LDO. Porm na esfera federal os prazos para o ciclo oramentrio esto
no ADCT. DISCUSSO Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e
aos crditos adicionais sero apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do regimento comum. COMISSO MISTA
Caber a uma Comisso mista permanente de Senadores e Deputados: I
examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO,
LOA, crditos adicionais e sobre as contas apresentadas anualmente
pelo Presidente da Repblica; II examinar e emitir parecer sobre os
planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na
Constituio e exercer o acompanhamento e a fiscalizao oramentria,
sem prejuzo da atuao das demais comisses do Congresso Nacional e de
suas Casas criadas de acordo com a CF/1988. Os projetos de lei
relativos ao PPA, LDO, LOA e crditos adicionais sero apreciados
pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento
comum. O Presidente da Repblica poder enviar mensagem ao Congresso
Nacional para propor modificao nos projetos a que se refere este
artigo enquanto no iniciada a votao, na Comisso mista, da parte
cuja alterao proposta. O Presidente da Repblica envia mensagem (e
no emenda) ao Congresso nacional propondo as modificaes nas LOAs. J
as alteraes propostas pelos parlamentares ocorrem por meio de
emendas. EMENDAS Sero apresentadas tambm na Comisso Mista que
emitir seu parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenrio
das duas casas do Congresso Nacional. www.pontodosconcursos.com.br
34
35. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES As emendas ao
projeto da LDO no podero ser aprovadas quando incompatveis com o
PPA. As emendas ao PLOA ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso: I sejam compatveis com o PPA e LDO; II
indiquem os recursos necessrios, admitidos apenas os provenientes
de anulao de despesa, excludas as que incidam sobre: a) dotaes para
pessoal e seus encargos; b) servio da dvida; c) transferncias
tributrias constitucionais para Estados, Municpios e DF; ou III
sejam relacionadas: a) com a correo de erros ou omisses; ou b) com
os dispositivos do texto do projeto de lei. Os recursos que, em
decorrncia de veto, emenda ou rejeio do PLOA, ficarem sem despesas
correspondentes podero ser utilizados, conforme o caso, mediante
crditos especiais ou suplementares, com prvia e especfica autorizao
legislativa. CONTROLE O controle da execuo oramentria compreender:
I. A legalidade dos atos de que resultem a arrecadao da receita ou
a realizao da despesa, o nascimento ou a extino de direitos e
obrigaes. II. A fidelidade funcional dos agentes da administrao,
responsveis por bens e valores pblicos. III. O cumprimento do
programa de trabalho expresso em termos monetrios e em termos de
realizao de obras e prestao de servios. Segundo a CF/1988, os
Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma
integrada, sistema de CONTROLE INTERNO com a finalidade de: Avaliar
o cumprimento das metas previstas no PPA, a execuo dos programas de
governo e das LOAs; Comprovar a legalidade e avaliar os resultados,
quanto eficcia e eficincia, da gesto oramentria,
www.pontodosconcursos.com.br 35
36. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES financeira e
patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bem como
da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;
Exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da Unio; Apoiar o controle externo no
exerccio de sua misso institucional. Segundo a CF/1988, o CONTROLE
EXTERNO, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido com o auxlio
do Tribunal de Contas da Unio, ao qual compete: Apreciar as contas
prestadas anualmente pelo Presidente da Repblica, mediante parecer
prvio que dever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu
recebimento; Julgar as contas dos administradores e demais
responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao
direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e
mantidas pelo Poder Pblico federal, e as contas daqueles que derem
causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte
prejuzo ao errio pblico; Apreciar, para fins de registro, a
legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na
administrao direta e indireta, includas as fundaes institudas e
mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de
provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias,
reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no
alterem o fundamento legal do ato concessrio; Realizar, por
iniciativa prpria, da Cmara dos Deputados, do Senado Federal, de
Comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditorias de natureza
contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e
Judicirio; Fiscalizar as contas nacionais das empresas
supranacionais de cujo capital social a Unio participe, de forma
direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; Fiscalizar
a aplicao de quaisquer recursos repassados pela Unio mediante
convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres, a Estado,
ao Distrito Federal ou a Municpio; Prestar as informaes solicitadas
pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por
qualquer das respectivas Comisses, sobre a fiscalizao contbil,
financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre
resultados de auditorias e inspees realizadas;
www.pontodosconcursos.com.br 36
37. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Aplicar aos
responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras
cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio; Assinar
prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao
exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; Sustar, se no
atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Cmara dos
Deputados e ao Senado Federal; Representar ao Poder competente
sobre irregularidades ou abusos apurados. Ainda segundo a CF/1988:
A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e
patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e
indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao
das subvenes e renncia de receitas, ser exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder. www.pontodosconcursos.com.br 37
38. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES LISTA DE
QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE Analista Judicirio
Administrao - TRE/BA 2010) O processo oramentrio autossuficiente:
cada etapa do ciclo oramentrio envolve elaborao e aprovao de leis
independentes umas das outras. 2) (CESPE Inspetor de Controle
Externo - TCE/RN 2009) A primeira etapa do processo de elaborao
oramentria deve ser sempre o estabelecimento da meta de resultado
fiscal. 3) (CESPE Especialista em Regulao - ANATEL 2009) O
estabelecimento de limites a serem observados pelos rgos e
entidades da administrao na elaborao de suas propostas oramentrias
setoriais necessrio para o atendimento das despesas obrigatrias e
demais despesas destinadas manuteno de seus nveis atuais de
funcionamento, alm da convenincia de dar continuidade aos projetos
j iniciados. 4) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) A
administrao do processo de elaborao do projeto de lei oramentria
por meio de cronograma gerencial e operacional, com etapas
claramente especificadas e produtos definidos e configurados,
desejvel porque envolve a necessidade de articulao de tarefas
complexas e a participao de diferentes rgos central, setoriais e
unidades oramentrias. (CESPE Analista Administrativo ANEEL 2010)
Acerca do processo de elaborao do projeto de lei oramentria anual
(PLOA), julgue o item seguinte. 5) O processo de elaborao do PLOA
se desenvolve no mbito do Ministrio da Fazenda e envolve um
conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a
participao dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, o que
pressupe a constante necessidade de tomada de decises nos seus
vrios nveis. www.pontodosconcursos.com.br 38
39. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 6) (CESPE
Contador Ministrio dos Esportes - 2008) O rgo setorial desempenha
papel de articulador no processo de elaborao do oramento, atuando
horizontalmente no processo decisrio e integrando os produtos
gerados no nvel setorial. 7) (CESPE Planejamento e Execuo
Oramentria Min. da Sade 2008) Cabe aos rgos setoriais de oramento a
anlise e validao das propostas oramentrias das unidades
administrativas. 8) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008)
No primeiro momento, a proposta feita pelos rgos setoriais no
SIDORnet e, em seguida, encaminhada s suas respectivas unidades
oramentrias para anlise, reviso e ajustes. 9) (CESPE Tcnico
Administrativo ANTAQ 2009) Cada unidade gestora, no seu mbito de
atuao, desempenha papel de coordenadora do processo de alteraes
oramentrias. 10) (CESPE - Analista Judicirio Controle Interno -
TJDFT - 2008) Cada tribunal, no mbito da Unio, dos estados e do DF,
tem a prerrogativa constitucional de elaborar a prpria proposta
oramentria, mas todos estaro sujeitos aos limites estabelecidos na
Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO). 11) (CESPE Planejamento e
Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) No exerccio da independncia
garantida pela CF, cabe ao Poder Judicirio fixar de forma autnoma
os limites para suas propostas oramentrias. 12) (CESPE - Analista
Judicirio STJ - 2008) A CF assegura autonomia administrativa e
financeira ao Poder Judicirio; com isso, a proposta oramentria
elaborada pelo STJ no precisa obedecer aos limites estipulados aos
poderes na LDO. www.pontodosconcursos.com.br 39
40. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 13) (CESPE
Promotor MPE/RN 2009) O MP, apesar de dotado de autonomia
financeira, no obrigado a elaborar sua proposta oramentria dentro
dos limites estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias. 14)
(CESPE Especialista em Regulao - ANATEL 2009) Em face da
independncia, os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio
elaboram suas prprias propostas oramentrias, de acordo com os
critrios e limites estabelecidos pela Lei de Diretrizes
Oramentrias. O Ministrio Pblico integra a proposta do Executivo. As
agncias reguladoras, por sua autonomia, encaminham suas propostas
diretamente ao Congresso Nacional. 15) (CESPE Gesto de oramento e
finanas IPEA 2008) O Poder Executivo Federal tem o dever de, at 31
de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, enviar ao
Congresso Nacional a proposta de LDO. 16) (CESPE - Analista
Judicirio STJ - 2008) Depender de lei complementar a regulamentao
do PPA, da LDO e do oramento anual, no tocante a exerccio
financeiro, vigncia, prazos, elaborao e organizao. A referida lei
dever estabelecer normas de gesto financeira e patrimonial da
administrao direta e indireta e condies para instituio e
funcionamento dos fundos. Enquanto isso, na esfera federal, os
prazos para o ciclo oramentrio esto estabelecidos no ADCT. 17)
(CESPE Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) No
primeiro ano do mandato presidencial, no h condies objetivas de
compatibilizar a LDO com o PPA. 18) (CESPE - Analista Judicirio STF
- 2008) Tem-se observado, no Brasil, que o calendrio das matrias
oramentrias e a falta de rigor no cumprimento dos prazos
comprometem a integrao entre planos plurianuais e leis oramentrias
anuais. www.pontodosconcursos.com.br 40
41. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 19) (CESPE
Administrador Ministrio da Previdncia Social 2010) O calendrio
estabelecido no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias para
a tramitao do plano plurianual (PPA), da LDO e da lei oramentria
anual (LOA) provoca distores, como, por exemplo, o fato de somente
para o terceiro ano do mandato presidencial o projeto da LDO ser
encaminhado aps a aprovao do respectivo PPA. 20) (CESPE Analista
Administrativo - ANATEL 2009) Em atendimento ao disposto no texto
constitucional, estabelecendo a necessidade de lei complementar em
matria oramentria, editou-se a Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), que preencheu as lacunas da Lei n 4.320/1964. 21) (CESPE
Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) Segundo a
Constituio Federal, a definio sobre o que deve acontecer na hiptese
de o Congresso Nacional no votar a proposta de lei oramentria anual
at o final do exerccio financeiro deve constar da LDO. 22) (CESPE
Administrador Ministrio dos Esportes - 2008) Se o projeto de lei
oramentria no for aprovado pelo Congresso Nacional antes do incio
do exerccio financeiro a que se refere, a programao de todas as
dotaes dele constantes poder ser executada, desde que respeitado o
limite de um doze avos do total de cada ao, multiplicado pelo nmero
de meses decorridos at a sano da respectiva lei. 23) (CESPE
Analista Tcnico Administrativo DPU 2010) A competncia para rejeio
do projeto de lei de diretrizes oramentrias do Congresso Nacional,
que pode entrar em recesso por ocasio da sua aprovao ou rejeio. 24)
(CESPE Analista Tcnico Administrativo DPU 2010) A rejeio ao projeto
de lei oramentria anual inadmissvel, devendo as deliberaes
continuar at a sua aprovao. www.pontodosconcursos.com.br 41
42. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 25) (CESPE
AFCE TCU 2009) Cabe a uma comisso mista permanente de senadores e
deputados o exerccio do acompanhamento e da fiscalizao oramentria,
sem prejuzo da atuao das demais comisses do Congresso Nacional e de
suas casas. 26) (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) Ao
examinar o projeto de lei relativo ao oramento anual da Unio, os
deputados federais podem apresentar emendas modificando os recursos
destinados de dotaes para pessoal e servio da dvida. J os senadores
podem aprovar emendas modificando a dotao oramentria referente s
transferncias tributrias constitucionais para estados, municpios e
Distrito Federal. (CESPE Analista SERPRO 2008) A lei oramentria
anual (LOA), a lei das diretrizes oramentrias (LDO) e o plano
plurianual (PPA) so instrumentos de planejamento da ao
governamental. Com relao s caractersticas desses instrumentos,
julgue o item a seguir. 27) As emendas ao projeto de LDO no podero
ser aprovadas quando forem incompatveis com o PPA. 28) (CESPE Gesto
de oramento e finanas IPEA 2008) As emendas apresentadas ao texto
da Lei Oramentria somente podero ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessrios, por meio da anulao de despesas. 29) (CESPE
Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Para a aprovao de um plano
plurianual exigido o voto favorvel da maioria simples de cada casa
do Congresso Nacional. 30) (CESPE Procurador Federal AGU 2010) Nos
projetos oramentrios de iniciativa exclusiva do presidente da
Repblica so admitidas, em carter excepcional, emendas parlamentares
que impliquem aumento de despesas. 31) (CESPE Gesto de oramento e
finanas IPEA 2008) Na concepo de autores como Alesina, a CF
diminuiu o grau de hierarquizao do www.pontodosconcursos.com.br
42
43. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES oramento
pblico, cujo processo se teria tornado mais colegial. No obstante,
a regra a de que no se deve admitir aumento da despesa prevista nos
projetos de iniciativa exclusiva do presidente da Repblica. (CESPE
- Analista Judicirio - TRT- 17 Regio - 2009) O ciclo oramentrio,
tambm denominado processo oramentrio, corresponde ao perodo de
tempo em que se processam as atividades tpicas do oramento pblico,
desde sua concepo at sua apreciao final. Com relao ao perodo de
discusso, votao e aprovao do oramento pblico, julgue o item que se
segue. 32) A LRF no permite que o produto da reestimativa da
receita oramentria, feita no mbito do Poder Legislativo, seja
utilizado como fonte de recursos para a aprovao de emendas
parlamentares. 33) (CESPE Analista Judicirio TST 2008) Os recursos
correspondentes s dotaes oramentrias destinadas ao Poder Judicirio
ser-lhe-o entregues at o dia 20 de cada ms, na proporo das liberaes
efetuadas pelo Poder Executivo s suas prprias unidades oramentrias.
34) (CESPE Analista Judicirio Administrao - TRE/BA 2010) Os
recursos legalmente vinculados a uma finalidade especfica devem ser
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculao,
ainda que em exerccio diverso daquele em que ocorrer o ingresso.
35) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) As despesas
discricionrias, que s podem ser realizadas aps efetuadas as
despesas obrigatrias, podem ser financiadas por receitas vinculadas
para as quais no houver programao especfica. 36) (CESPE Contador
Ministrio dos Esportes - 2008) O controle da execuo oramentria deve
compreender, simultaneamente, a legalidade dos atos de que resultem
a arrecadao da receita ou a realizao da despesa, o nascimento ou a
extino de direitos e obrigaes; a fidelidade funcional dos agentes
da administrao responsveis por bens e valores pblicos; e o
www.pontodosconcursos.com.br 43
44. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7
5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU
AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES cumprimento
do programa de trabalho, expresso em termos monetrios e em termos
de realizao de obras e prestao de servios. GABARITO 1 2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 E C C C C E E E E C E E 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
24 E E E C C C C E E E E E 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 C E
C E C C C E E C E C www.pontodosconcursos.com.br 44