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JOELMA IRIS SOUZA DA SILVA, CPF:04753413764 CURSO ON-LINE – PACOTE DE QUESTÕES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 5 CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS Olá amigos! Como é bom estar aqui! No âmbito dos concursos públicos, é fácil ver como há pessoas que se sobressaem pela sua perseverança e dedicação ao estudo, e isso faz com que superem outros colegas que aparentemente possuem uma capacidade intelectual mais elevada. Por que isso acontece? Por que uns conseguem manter esse esforço durante anos e outros não, ainda que o desejem? Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal de sobra para o conseguir. Porque é que uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não? Parece claro que estamos falando de algo que não é questão de coeficiente intelectual. É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas muitas vezes não coincidem com as que aparentam maior coeficiente intelectual. O importante é a motivação! Para ser capaz de superar as dificuldades e os cansaços próprios da vida, é preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre há “alguma coisa” que lhes permite obter satisfação onde os outros não a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação. A maioria das vezes a motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso. (trecho adaptado de um texto de Alfonso Aguilló) “Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros” (Sêneca)

Aula 5 afo questões comentadas

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  • 1. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Aula 5 CLASSIFICAO DOS GASTOS PBLICOS Ol amigos! Como bom estar aqui! No mbito dos concursos pblicos, fcil ver como h pessoas que se sobressaem pela sua perseverana e dedicao ao estudo, e isso faz com que superem outros colegas que aparentemente possuem uma capacidade intelectual mais elevada. Por que isso acontece? Por que uns conseguem manter esse esforo durante anos e outros no, ainda que o desejem? Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situao profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal de sobra para o conseguir. Porque que uns conseguem transformar esse desejo numa motivao diria que os faz vencer a inrcia da vida, e outros, pelo contrrio, no? Parece claro que estamos falando de algo que no questo de coeficiente intelectual. fcil verificar que as pessoas mais esforadas e motivadas muitas vezes no coincidem com as que aparentam maior coeficiente intelectual. O importante a motivao! Para ser capaz de superar as dificuldades e os cansaos prprios da vida, preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre h alguma coisa que lhes permite obter satisfao onde os outros no a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfao. A maioria das vezes a motivao implica um adiamento, pois supe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso. (trecho adaptado de um texto de Alfonso Aguill) Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus prprios ombros (Sneca) www.pontodosconcursos.com.br 1
  • 2. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Nesta aula estudaremos a classificao dos gastos pblicos. Ao final, apresentarei duas questes discursivas para treinamento. CLASSIFICAO DOS GASTOS PBLICOS 1) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) Entre os componentes da programao qualitativa do oramento est a classificao por esfera oramentria, que pode ser dividida em oramento fiscal, oramento de investimento, oramento da seguridade social e oramento monetrio. O oramento instrumento de planejamento de qualquer entidade, pblica ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicao de recursos em determinado perodo. Dessa forma, despesa oramentria fluxo que deriva da utilizao de crdito consignado no oramento da entidade, podendo ou no diminuir a situao lquida patrimonial. Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pblica a aplicao de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente pblico competente, dentro de uma autorizao legislativa, para execuo de fim a cargo do governo. A estrutura da programao oramentria da despesa dividida em: Programao qualitativa: o Programa de Trabalho define qualitativamente a programao oramentria e deve responder, de maneira clara e objetiva, s perguntas clssicas que caracterizam o ato de orar, sendo, do ponto de vista operacional, composto dos seguintes blocos de informao: Classificao por Esfera, Classificao Institucional, Classificao Funcional e Estrutura Programtica. Programao quantitativa: compreende a programao fsica e financeira. A programao fsica define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta fsica, que corresponde quantidade de produto a ser ofertado por ao, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado perodo e instituda para cada ano. J a programao financeira define o que adquirir e www.pontodosconcursos.com.br 2
  • 3. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operaes de crdito, identificador de resultado primrio, dotao e justificativa. CLASSIFICAO POR ESFERA: a primeira classificao da programao qualitativa a classificao por esfera oramentria. A esfera oramentria tem por finalidade identificar se o oramento fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas estatais, conforme disposto no 5. do art. 165 da CF/1988: Oramento Fiscal: referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico; Oramento de Investimento: oramento das empresas em que a Unio, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; e Oramento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os fundos e fundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico. A classificao por esfera aponta em qual oramento ser alocada a despesa. Na base do Sistema de Oramento o campo destinado esfera oramentria composto de dois dgitos e ser associado ao oramentria, com os seguintes cdigos: CDIGO ESFERA ORAMENTRIA 10 Oramento Fiscal 20 Oramento da Seguridade Social 30 Oramento de Investimentos Logo, entre os componentes da programao qualitativa do oramento est a classificao por esfera oramentria, que pode ser dividida em oramento fiscal, oramento da seguridade social e oramento de investimento. www.pontodosconcursos.com.br 3
  • 4. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Ateno: o oramento monetrio no existe mais, porm ele aparece nas provas para confundir o estudante. Resposta: Errada. 2) (CESPE - Analista Judicirio TRT - 17 Regio - 2009) No SIAFI, os conceitos de rgo e unidade oramentria podem ser considerados sinnimos. CLASSIFICAO INSTITUCIONAL: reflete a estrutura organizacional de alocao dos crditos oramentrios, e est estruturada em dois nveis hierrquicos: rgo oramentrio e unidade oramentria. Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade oramentria o agrupamento de servios subordinados ao mesmo rgo ou repartio a que sero consignadas dotaes prprias. As dotaes oramentrias, especificadas por categoria de programao em seu menor nvel, so consignadas s unidades oramentrias, que so as estruturas administrativas responsveis pelas dotaes e pela realizao das aes. rgo oramentrio o agrupamento de unidades oramentrias. A classificao institucional aponta quem faz a despesa. Ela permite comparar imediatamente as dotaes recebidas por cada rgo ou unidade oramentria, pois identifica o agente responsvel pelas dotaes autorizadas pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto pode ser identificado na classificao institucional. Logo, os conceitos de rgo e unidade oramentria no so considerados sinnimos. Resposta: Errada. 3) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) Um rgo oramentrio ou unidade oramentria pode, eventualmente, no corresponder a uma estrutura administrativa, existindo to-somente para individualizar determinado conjunto de despesa e atender necessidade de clareza e transparncia oramentria. So exemplos dessa situao os rgos www.pontodosconcursos.com.br 4
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  • 7. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES A classificao por esfera aponta em qual oramento ser alocada a despesa. No entanto, a classificao institucional aponta quem faz a despesa. A classificao funcional a que aponta em que rea da despesa a ao governamental ser realizada (veremos nas prximas questes). Resposta: Errada 7) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) A classificao funcional composta por um rol de funes e subfunes prefixadas e padronizadas para a Unio, os estados, o DF e os municpios, as quais serviro de agregador dos gastos pblicos por rea de ao governamental. CLASSIFICAO FUNCIONAL: composta por funes e subfunes e busca responder basicamente indagao em que rea de ao governamental a despesa ser realizada. A atual classificao funcional foi instituda pela Portaria 42, de 14 de abril de 1999, do ento Ministrio do Oramento e Gesto, e composta por um rol de funes e subfunes prefixadas, que serve como agregador dos gastos pblicos por rea de ao governamental nas trs esferas de Governo. A Portaria 42/1999 atualiza a discriminao da despesa por funes de que trata a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de funo, subfuno, programa, projeto, atividade, operaes especiais; e d outras providncias. Trata-se de uma classificao de aplicao comum e obrigatria, no mbito dos Municpios, dos Estados, do Distrito Federal e da Unio, o que permite a consolidao nacional dos gastos do setor pblico. Essa Portaria dispe em seu art. 4.o que: Art. 4. Nas leis oramentrias e nos balanos, as aes sero identificadas em termos de funes, subfunes, programas, projetos, atividades e operaes especiais. www.pontodosconcursos.com.br 7
  • 8. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES A classificao funcional representada por cinco dgitos. Os dois primeiros referem-se funo, enquanto os trs ltimos representam a subfuno, e podem ser traduzidos como agregadores das diversas reas de atuao do setor pblico, nas esferas legislativa, executiva e judiciria. 1. 2. 3. Funo 4. 5. Subfuno Resposta: Certa 8) (CESPE - Analista Judicirio STJ - 2008) A funo representa o maior nvel de agregao das diversas reas de despesa que competem ao setor pblico. A subfuno identifica a natureza bsica dos projetos que se aglutinam em torno da unidade oramentria e no pode ser combinada com funes diferentes daquelas a que estejam vinculadas. A funo pode ser traduzida como o maior nvel de agregao das diversas reas de atuao do setor pblico. Est relacionada com a misso institucional do rgo, por exemplo, cultura, educao, sade, defesa, que guarda relao com os respectivos Ministrios. A subfuno representa um nvel de agregao imediatamente inferior funo e deve evidenciar cada rea da atuao governamental, por intermdio da agregao de determinado subconjunto de despesas e identificao da natureza bsica das aes que se aglutinam em torno das funes. As subfunes podem ser combinadas com funes diferentes daquelas s quais esto relacionadas na Portaria 42/1999. As aes devem estar sempre conectadas s subfunes que representam sua rea especfica. Existe a possibilidade de matricialidade na conexo entre funo e subfuno, ou seja, combinar qualquer funo com qualquer subfuno, mas no na relao entre ao e subfuno. www.pontodosconcursos.com.br 8
  • 9. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Deve-se adotar como funo aquela que tpica ou principal do rgo. Assim, a programao de um rgo, via de regra, classificada em uma nica funo, ao passo que a subfuno escolhida de acordo com a especificidade de cada ao. A exceo matricialidade encontra-se na funo 28 Encargos Especiais e suas subfunes tpicas que s podem ser utilizadas conjugadas. Ateno: assunto muito cobrado em provas! As subfunes podero ser combinadas com funes diferentes daquelas s quais estejam vinculadas. Exemplos: FUNO SUBFUNO 361 Ensino Fundamental 362 Ensino Mdio 363 Ensino Profissional 12 Educao 364 Ensino Superior 365 Educao Infantil 366 Educao de Jovens e Adultos 367 Educao Especial 031 Ao Legislativa 01 Legislativa 032 Controle Externo Podemos combinar a subfuno com a funo vinculada, como 12.364 Educao e Ensino superior; 01.031 Legislativa e Ao Legislativa. No entanto, pela regra da matricialidade, tambm podemos combinar as subfunes com funes diferentes daquelas vinculadas, como: 01.365 Legislativa e Educao infantil, usada na classificao da assistncia prescolar aos dependentes de servidores e empregados do Legislativo. Logo, a funo representa o maior nvel de agregao das diversas reas de despesa que competem ao setor pblico. J a subfuno representa um nvel www.pontodosconcursos.com.br 9
  • 10. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES de agregao imediatamente inferior funo e deve evidenciar cada rea da atuao governamental, por intermdio da agregao de determinado subconjunto de despesas e identificao da natureza bsica das aes que se aglutinam em torno das funes e pode ser combinada com funes diferentes daquelas a que estejam vinculadas. Resposta: Errada 9) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) A funo encargos especiais, que engloba despesas em relao s quais no se pode associar um bem ou servio a ser gerado no processo produtivo corrente, deve estar associada aos programas do tipo operaes especiais e no pode integrar o PPA. Vimos que a funo pode ser traduzida como o maior nvel de agregao das diversas reas de atuao do setor pblico. Est relacionada com a misso institucional do rgo, por exemplo, cultura, educao, sade, defesa, que guarda relao com os respectivos Ministrios. No entanto, tem-se a funo Encargos Especiais, a qual engloba as despesas em relao s quais no se pode associar um bem ou servio a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dvidas, ressarcimentos, indenizaes e outras afins, representando, portanto, uma agregao neutra. Nesse caso, as aes estaro associadas aos programas do tipo Operaes Especiais, que constaro apenas do oramento, no integrando o PPA. Segundo o art. 1., 2.o, da Lei 11.653/2008 (Lei do PPA 2008-2011): 2.o No integram o Plano Plurianual os programas destinados exclusivamente a operaes especiais. Resposta: Certa www.pontodosconcursos.com.br 10
  • 11. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 10) (CESPE Analista INSS 2008) De acordo com as classificaes oramentrias, o programa, que constitui o elo entre o plano plurianual e os oramentos anuais, corresponde articulao de um conjunto de aes, cujo resultado esperado expresso por indicadores que permitem avaliar o desempenho da administrao. ESTRUTURA PROGRAMTICA: toda ao do Governo est estruturada em programas orientados para a realizao dos objetivos estratgicos definidos para o perodo do Plano Plurianual PPA, que de quatro anos. O programa o instrumento de organizao da atuao governamental que articula um conjunto de aes que concorrem para a concretizao de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores institudos no plano, visando soluo de um problema ou o atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade. um mdulo integrador entre o plano e o oramento e tem como instrumento de sua realizao as aes de governo. A estrutura programtica tambm tem previso na Portaria 42/1999. A finalidade essencial da classificao programtica demonstrar as realizaes do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da populao. a mais moderna das classificaes oramentrias da despesa, tendo surgido visando permitir a representao do programa de trabalho. A organizao das aes do Governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficincia na administrao pblica e ampliar a visibilidade dos resultados e benefcios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparncia na aplicao dos recursos pblicos. Resposta: Certa 11) (CESPE Tcnico Administrativo ANTAQ 2009) A ao oramentria articula um conjunto de programas que concorrem para a concretizao de um objetivo comum. www.pontodosconcursos.com.br 11
  • 12. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O programa articula um conjunto de aes oramentrias que concorrem para a concretizao de um objetivo comum. Resposta: Errada. 12) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) Os programas dos quais resultam bens ou servios pblicos diretamente sociedade so classificados como programas de apoio s polticas pblicas e reas especiais. Os Programas so classificados em dois tipos: Programas Finalsticos: dos quais resultam bens ou servios ofertados diretamente sociedade, cujos resultados sejam passveis de mensurao. Exemplos: Brasil Universitrio, Calha Norte, Cidadania e Efetivao do Direito das Mulheres. Programas de Apoio s Polticas Pblicas e reas Especiais: so programas voltados aos servios tpicos de Estado, ao planejamento, formulao de polticas setoriais, coordenao, avaliao ou ao controle dos programas finalsticos, resultando em bens ou servios ofertados ao prprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de Administrao natureza Tributria tipicamente e administrativas. Aduaneira, Controle Exemplos: Externo, Desenvolvimento de Competncias em Gesto Pblica. Cuidado: essa a classificao atual! Alguns livros antigos ainda trazem a antiga classificao em 4 tipos que no existem mais! Logo, os programas dos quais resultam bens ou servios pblicos diretamente sociedade so classificados como programas finalsticos. Resposta: Errada 13) (CESPE Tcnico Administrativo ANTAQ 2009) Os programas, conforme suas caractersticas, podem ser classificados em atividades, projetos e operaes especiais. www.pontodosconcursos.com.br 12
  • 13. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES A partir do programa so identificadas as aes sob a forma de atividades, projetos ou operaes especiais, especificando os respectivos valores e metas e as unidades oramentrias responsveis pela realizao da ao. A cada projeto ou atividade s poder estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dar origem meta. A finalidade do gasto pode ser observada na estrutura programtica. As aes so operaes das quais resultam produtos (bens ou servios), que contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se tambm no conceito de ao as transferncias obrigatrias ou voluntrias a outros entes da federao e a pessoas fsicas e jurdicas, na forma de subsdios, subvenes, auxlios, contribuies, financiamentos, etc. As aes, conforme suas caractersticas, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operaes especiais, segundo a Portaria 42/1999: Atividade: um instrumento de programao utilizado para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes que se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta um produto ou servio necessrio manuteno da ao de Governo. Exemplos: Fiscalizao e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistncia Sade, Manuteno de Sistema de Transmisso de Energia Eltrica; Vigilncia Sanitria em Servios de Sade. Projeto: um instrumento de programao utilizado para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanso ou o aperfeioamento da ao de Governo. Exemplos: Implantao da rede nacional de bancos de leite humano, Implantao de Poos Pblicos, Construo da Interligao das Rodovias BR 040/262/381 no Estado de Minas Gerais. Operao Especial: despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo, das quais no resulta um produto, e no gera contraprestao direta sob a forma de bens ou servios. Exemplos: Amortizao, juros, encargos e rolagem da www.pontodosconcursos.com.br 13
  • 14. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES dvida contratual e mobiliria; Pagamento de aposentadorias e penses; etc. Logo, as aes (e no os programas), conforme suas caractersticas, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operaes especiais. Resposta: Errada 14) (CESPE Analista - INMETRO 2009) Cada ao oramentria do INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operao especial, deve identificar a funo e a subfuno s quais se vincula. Nesse sentido, a operao especial refere-se s despesas do rgo diretamente relacionadas ao aperfeioamento das aes do governo federal. A Operao Especial refere-se s despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo, das quais no resulta um produto, e no gera contraprestao direta sob a forma de bens ou servios. O projeto que se refere s despesas do rgo diretamente relacionadas ao aperfeioamento das aes do governo federal Resposta: Errada (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) Acerca da padronizao dos procedimentos oramentrios e contbeis nos trs nveis de governo, julgue o item abaixo. 15) Na lei oramentria, a discriminao da despesa, quanto sua natureza, ser feita, no mnimo, por categoria econmica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicao. CLASSIFICAO POR NATUREZA DA DESPESA: a Lei 4.320/1964 trata da classificao da despesa por categoria econmica e elementos nos arts. 12 e 13. Assim como no caso da receita, o art. 8. estabelece que os itens da discriminao da despesa mencionados no art. 13 sero identificados por www.pontodosconcursos.com.br 14
  • 15. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES nmeros de cdigo decimal, na forma de anexos dessa Lei. No entanto, atualmente, devemos seguir o que est consubstanciado no Anexo II da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001. O conjunto de informaes que formam o cdigo conhecido como classificao por natureza de despesa e informa a categoria econmica, o grupo a que pertence, a modalidade de aplicao e o elemento. Temos ainda o desdobramento facultativo do elemento da despesa. 1. 2. Categoria Econmica Grupo de natureza 3. 4. Modalidade de Aplicao 5. 6. Elemento de despesa 7. 8. Desdobramento facultativo do elemento Ateno: o art. 6. da referida Portaria dispe que, na lei oramentria, a discriminao da despesa, quanto sua natureza, far-se-, no mnimo, por categoria econmica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicao. Veremos nas prximas questes todos os nveis da classificao por natureza. Resposta: Certa 16) (CESPE Analista - INMETRO 2009) A despesa oramentria classificada pelas categorias econmicas funo e subfuno. Categoria econmica 1. nvel: assim como a receita, este nvel da classificao por natureza obedece ao critrio econmico. Permite analisar o impacto dos gastos pblicos na economia do pas. A despesa classificada em duas categorias econmicas, com os seguintes cdigos: 3 - Despesas Oramentrias Correntes: classificam-se nessa categoria todas as despesas que no contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital; 4 - Despesas Oramentrias de Capital: classificam-se nessa www.pontodosconcursos.com.br 15
  • 16. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital. Logo, a despesa oramentria classificada pelas categorias econmicas Correntes e de Capital. As funes e subfunes compem a classificao funcional. Resposta: Errada. 17) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) Segundo a natureza da despesa, amortizao, juros e encargos da dvida devero ser classificados na categoria econmica de despesas de capital. Grupo de Natureza da Despesa (GND) 2. nvel: um agregador de elementos de despesa com as mesmas caractersticas quanto ao objeto de gasto, conforme discriminado a seguir: GND das despesas correntes 1- Pessoal e Encargos Sociais: despesas de natureza remuneratria decorrente do efetivo exerccio de cargo, emprego ou funo de confiana no setor pblico, do pagamento dos proventos de aposentadorias, reformas e penses, das obrigaes trabalhistas de responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salrios, contribuio a entidades fechadas de previdncia, outros benefcios assistenciais classificveis neste grupo de despesa, bem como soldo, gratificaes, adicionais e outros direitos remuneratrios, pertinentes a este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratria dos militares, e, ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal requisitado, despesas com a contratao temporria para atender a necessidade de excepcional interesse pblico e despesas com contratos de terceirizao de mo de obra que se refiram substituio de servidores e empregados pblicos, em atendimento ao disposto no art. 18, 1., da LRF. 2 - Juros e Encargos da Dvida: despesas com o pagamento de juros, www.pontodosconcursos.com.br 16
  • 17. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES comisses e outros encargos de operaes de crdito internas e externas contratadas, bem como da dvida pblica mobiliria. 3. Outras Despesas Correntes: despesas com aquisio de material de consumo, pagamento de dirias, contribuies, subvenes, auxlioalimentao, auxlio-transporte, alm de outras despesas da categoria econmica Despesas Correntes no classificveis nos demais grupos de natureza de despesa. GND das despesas de capital 4 - Investimentos: despesas oramentrias com softwares e com o planejamento e a execuo de obras, inclusive com a aquisio de imveis considerados necessrios realizao destas ltimas, e com a aquisio de instalaes, equipamentos e material permanente. 5 - Inverses Financeiras: despesas oramentrias com a aquisio de imveis ou bens de capital j em utilizao; aquisio de ttulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espcie, j constitudas, quando a operao no importe aumento do capital; e com a constituio ou aumento do capital de empresas, alm de outras despesas classificveis neste grupo. 6 - Amortizao da Dvida: despesas com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualizao monetria ou cambial da dvida pblica interna e externa, contratual ou mobiliria. Cuidado: assunto muito cobrado em provas! Consoante a natureza da despesa, o grupo amortizao da dvida dever ser classificado na categoria econmica de despesas de capital. No entanto, o grupo juros e encargos da dvida dever ser classificado na categoria econmica de despesas correntes. Resposta: Errada www.pontodosconcursos.com.br 17
  • 18. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 18) (CESPE - Analista Judicirio STF - 2008) Na instalao de um rgo pblico recentemente criado, para que haja contribuio do setor pblico para a formao do Produto Interno Bruto, deve-se optar pela construo de um prdio, em vez de, simplesmente, adquirir um imvel j construdo. Ateno: Diferenas entre investimentos e inverses financeiras nas aplicaes em imveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto (PIB) se refere ao valor agregado de todos os bens e servios finais produzidos dentro do territrio econmico do pas, independentemente da nacionalidade dos proprietrios das unidades produtoras desses bens e servios. Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inverses financeiras que as despesas do grupo investimento contribuem para a formao do Produto Interno Bruto. A inverso financeira a despesa de capital que, ao contrrio de investimentos, no gera servios e incremento ao PIB. Por exemplo, a aquisio de um prdio j pronto para a instalao de um servio pblico inverso financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas no a composio do PIB. J investimentos so as despesas de capital que geram servios e, em consequncia, acrscimos ao PIB. Por exemplo, a construo de um novo edifcio um investimento, pois alm de gerar servios provoca incremento no PIB. Assim, na instalao de um rgo pblico recentemente criado, para que haja contribuio do setor pblico para a formao do Produto Interno Bruto, devese optar pela construo de um prdio (investimento), em vez de, simplesmente, adquirir um imvel j construdo (inverso financeira). Resposta: Certa 19) (CESPE TFCE - TCU 2009) Com base na Lei n 4.320/1964 e nos conceitos e aplicaes dela decorrentes, julgue o item: A lei em questo distinguiu as aplicaes em imveis ora como investimentos ora como inverses financeiras. Da a diferena entre a construo e a simples aquisio para uso de imveis j concludos e em utilizao. No primeiro caso, www.pontodosconcursos.com.br 18
  • 19. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferncia da propriedade de bens j produzidos. Novamente: a inverso financeira a despesa de capital que, ao contrrio de investimentos, no gera servios e incremento ao PIB. J investimentos so as despesas de capital que geram servios e, em consequncia, acrscimos ao PIB. Assim, para que haja contribuio do setor pblico para a formao do Produto Interno Bruto, deve-se optar pela construo (investimento), em vez de, simplesmente, adquirir um imvel j concludo e em utilizao (inverso financeira). Resposta: Certa 20) (CESPEGesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade- 2008) Quando um ente de determinada esfera efetua uma transferncia para ente de outra esfera da administrao, a classificao da respectiva despesa, baseada no critrio de modalidade de aplicao, satisfatria do ponto de vista da classificao econmica, pois permite associar essa transferncia contrapartida necessria em bens e servios. Modalidade de aplicao 3. nvel: destina-se a indicar se os recursos sero aplicados mediante transferncia financeira, inclusive a decorrente de descentralizao oramentria para outras esferas de Governo, seus rgos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituies; ou, ento, diretamente pela unidade detentora do crdito oramentrio, ou por outro rgo ou entidade no mbito do mesmo nvel de Governo. Tambm indica se tais recursos so aplicados mediante transferncia para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituies ou ao exterior. www.pontodosconcursos.com.br 19
  • 20. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Modalidades de Aplicao 20 transferncias unio 30 transferncias a estados e ao Distrito Federal 40 transferncias a municpios 50 transferncias a instituies privadas sem fins lucrativos 60 transferncias a instituies privadas com fins lucrativos 70 transferncias a instituies multigovernamentais 71 transferncias a consrcios pblicos 80 transferncias ao exterior 90 aplicaes diretas 91 aplicao direta decorrente de operao entre rgos, fundos e entidades integrantes dos oramentos fiscal e da seguridade social 99 a definir Temos ainda: Elemento de despesa 4. nvel: tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, dirias, material de consumo, servios de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenes sociais, obras e instalaes, equipamentos e material permanente, auxlios, amortizao e outros que a administrao pblica utiliza para a consecuo de seus fins. Desdobramento facultativo do elemento da despesa 5. nvel: conforme as necessidades de escriturao contbil e controle da execuo oramentria, fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de despesa. Na questo, a modalidade de aplicao uma informao gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Ela no permite associar transferncia contrapartida necessria em bens e servios. Resposta: Errada www.pontodosconcursos.com.br 20
  • 21. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 21) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) A classificao por fonte de recursos , a um s tempo, uma classificao da receita e da despesa. CLASSIFICAO POR FONTES: uma classificao tanto da receita como da despesa. Vimos que a classificao por natureza da receita busca a melhor identificao da origem do recurso segundo seu fato gerador. No entanto, existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinao legal dos recursos arrecadados. As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinao legal, e servem para indicar como so financiadas as despesas oramentrias. a individualizao dos recursos de modo a evidenciar sua aplicao segundo a determinao legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificao da receita e da despesa. A classificao por fontes de recursos consiste em um cdigo de trs dgitos: 1. DGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS 1 Recursos do Tesouro Exerccio Corrente 2 Recursos de Outras Fontes Exerccio Corrente 3 Recursos do Tesouro Exerccios Anteriores 6 Recursos de Outras Fontes Exerccios Anteriores 9 Recursos Condicionados Os dgitos seguintes so bastante variados. O estudante deve saber que a fonte de recursos composta por 3 dgitos e quais so os grupos do 1. dgito. Logo, a classificao por fonte de recursos , a um s tempo, uma classificao da receita e da despesa. Resposta: Certa www.pontodosconcursos.com.br 21
  • 22. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 22) (CESPE Gesto Econmico-Financeira e de Custos- Min. da Sade-2008) O objetivo do cdigo de fontes de recursos discriminar as verbas que sero utilizadas diretamente pelo governo federal daquelas que sero transferidas a outros entes da Federao. As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinao legal, e servem para indicar como so financiadas as despesas oramentrias. a modalidade de aplicao que se destina a indicar se os recursos sero aplicados mediante transferncia financeira, inclusive a decorrente de descentralizao oramentria para outras esferas de Governo, seus rgos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituies; ou, ento, diretamente pela unidade detentora do crdito oramentrio, ou por outro rgo ou entidade no mbito do mesmo nvel de Governo. Tambm indica se tais recursos so aplicados mediante transferncia para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituies ou ao exterior. Resposta: Errada 23) (CESPE Analista Administrativo ANAC 2009) Na execuo oramentria, a codificao da destinao da receita indica a vinculao, evidenciando-se, a partir do ingresso, as destinaes dos valores. Ao se realizar despesa, deve-se demonstrar a sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se, desse modo, a interligao entre receita e despesa. O argumento utilizado na criao de vinculaes para as receitas o de garantir a despesa correspondente, seja para funes essenciais, seja para entes, rgos, entidades e fundos. Deve ser pautada em mandamentos legais que regulamentam a aplicao de recursos. Outro tipo de vinculao aquela derivada de convnios e contratos de emprstimos e financiamentos, cujos recursos so obtidos com finalidade especfica. www.pontodosconcursos.com.br 22
  • 23. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Na execuo oramentria, a codificao da destinao da receita indica a vinculao, evidenciando, a partir do ingresso, as destinaes dos valores. Quando da realizao da despesa, deve estar demonstrada qual sua fonte de financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a interligao entre a receita e a despesa. Resposta: Certa 24) (CESPE Analista Administrativo ANAC 2009) O controle das disponibilidades financeiras por destinao/fonte de recursos deve ser feito apenas durante a execuo oramentria. O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito desde a elaborao do oramento at a sua execuo, incluindo o ingresso, o comprometimento e a sada dos recursos oramentrios. Resposta: Errada 25) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Suponha que a Unio tenha assinado contrato com um organismo internacional para a realizao de um programa de conscientizao da populao em relao disseminao de doenas sexualmente transmissveis. Parte do programa ser financiado por recursos externos, enquanto outra parte ficar sob a responsabilidade da Unio, a ttulo de contrapartida. Nessa situao, o registro da parcela custeada pela Unio, a natureza de contrapartida do gasto ser especificada na classificao da despesa correspondentes fonte de recursos. CLASSIFICAO POR IDENTIFICADOR DE USO IDUSO: esse cdigo vem completar a informao concernente aplicao dos recursos e destina-se a indicar se os recursos compem contrapartida nacional de emprstimos, doaes ou destinam-se a outras aplicaes, constando da lei oramentria e de seus crditos adicionais. www.pontodosconcursos.com.br 23
  • 24. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Identificador de Uso IDUSO 0 Recursos no destinados contrapartida 1 Contrapartida Banco Internacional para a Reconstruo e o Desenvolvimento BIRD 2 Contrapartida Banco Interamericano de Desenvolvimento BID 3 Contrapartida de emprstimos com enfoque setorial amplo 4 Contrapartida de outros emprstimos 5 Contrapartida de doaes Logo, a natureza de contrapartida do gasto ser especificada na classificao da despesa por Identificador de Uso IDUSO. Resposta: Errada 26) (CESPE Procurador Federal AGU 2010) O princpio da legalidade em matria de despesa pblica significa que se exige a incluso da despesa em lei oramentria para que ela possa ser realizada, com exceo dos casos de restituio de valores ou pagamento de importncia recebida a ttulo de cauo, depsitos, fiana, consignaes, ou seja, advindos de receitas extraoramentrias que, apesar de no estarem fixados na lei oramentria, sejam objeto de cumprimento de outras normas jurdicas. Segundo a doutrina, a despesa pblica pode tambm ser classificada em outros aspectos, como quanto a sua forma de ingresso ou natureza: Oramentria: so as despesas fixadas nas leis oramentrias ou nas de crditos adicionais, institudas em bases legais. Obedecem aos estgios da despesa: fixao, empenho, liquidao e pagamento. Exemplos: construo de prdios pblicos, manuteno de rodovias, pagamento de servidores, etc. Extraoramentria: so as despesas no consignadas no oramento ou nas leis de crditos adicionais. Correspondem devoluo de recursos transitrios que foram obtidos como receitas extraoramentrias, ou seja, pertencem a terceiros e no aos rgos pblicos, como as restituies de caues, pagamentos de restos a www.pontodosconcursos.com.br 24
  • 25. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES pagar, resgate de operaes por antecipao de receita oramentria, etc. Vrios autores utilizam o termo natureza nesta classificao. Atente para no confundir com a classificao por natureza da despesa. Entendo que o termo forma de ingresso o mais apropriado neste caso. Assim, para que uma despesa possa ser realizada, necessria sua incluso na lei oramentria. A exceo ocorre com as despesas extraoramentrias, as quais correspondem devoluo de recursos transitrios que foram obtidos como receitas extraoramentrias. Tais despesas, apesar de no estarem fixadas na lei oramentria, so objetos de cumprimento de outras normas jurdicas, como a Lei de Licitaes e Contratos, que trata da exigncia ao licitante do depsito em cauo em determinados casos. Resposta: Certa 27) (CESPE Analista Administrativo ANTAQ 2009) Suponha que a ANTAQ, de acordo com o oramento aprovado, efetue uma transferncia para determinada unidade da Federao, com vistas realizao, por essa unidade, de investimentos no setor aquavirio. Nesse caso, a transferncia efetuada constitui uma despesa oramentria de capital efetiva. A despesa pblica pode ainda ser classificada quanto a sua afetao patrimonial: Despesa Oramentria Efetiva: aquela que, no momento da sua realizao, reduz a situao lquida patrimonial da entidade (diminui o patrimnio). Exemplos: despesas correntes, exceto aquisio de materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que representam fatos permutativos e, assim, so no efetivas. Despesa Oramentria No Efetiva: aquela que, no momento da sua realizao, no reduz a situao lquida patrimonial da entidade e constitui fato contbil permutativo (no diminui o patrimnio). Exemplo: despesas de capital, exceto as transferncias de capital que causam www.pontodosconcursos.com.br 25
  • 26. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES decrscimo patrimonial e, assim, so efetivas. Supondo que a ANTAQ, de acordo com o oramento aprovado, efetue uma transferncia para determinada unidade da Federao, com vistas realizao, por essa unidade, de investimentos no setor aquavirio, teremos a caracterizao de uma transferncia de capital. Relembro que a transferncia de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas de capital. Logo, de acordo com a classificao quanto afetao patrimonial, a transferncia de capital constitui uma despesa oramentria efetiva. Resposta: Certa. 28) (CESPE Especialista em Regulao - ANATEL 2009) As transferncias de capital efetuadas pela Unio aos demais entes, ainda que destinadas realizao de investimentos e inverses financeiras pelos beneficirios, constituem despesas oramentrias efetivas. Novamente: de acordo com a classificao quanto afetao patrimonial, a transferncia de capital constitui uma despesa oramentria efetiva. Resposta: Certa ESTGIOS DA DESPESA 29) (CESPE Gesto Econmico-Financeira e de Custos-Min. da Sade- 2008) Embora o Regulamento de Contabilidade Pblica somente reconhea como estgios da despesa pblica o empenho, a liquidao e o pagamento, muitos especialistas da rea defendem a necessidade de se considerarem, pelo menos, mais dois estgios antes do empenho: a programao (ou fixao) da despesa e a licitao. www.pontodosconcursos.com.br 26
  • 27. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O assunto estgios da receita e da despesa pode ser cobrado dentro do ciclo oramentrio. Portanto, para evitar imprevistos, estudamos na aula anterior os estgios da receita e nesta veremos os estgios da despesa. Ao longo do exerccio financeiro, ao mesmo tempo, as receitas so arrecadadas e as despesas so executadas. Assim como ocorre com as receitas, cujos estgios j estudamos, para que se execute uma despesa do Poder Pblico ela deve passar por estgios, os quais devem ser seguidos com rigor. Uma vez publicada a LOA, observadas as normas de execuo oramentria e de programao financeira da Unio, estabelecidas para o exerccio, e lanadas as informaes oramentrias, fornecidas pela Secretaria de Oramento Federal, no Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAFI, por intermdio da gerao automtica do documento Nota de Dotao ND, cria-se o crdito oramentrio e, a partir da, tem-se o incio da execuo oramentria propriamente dita. A doutrina majoritria considera que os estgios da despesa so fixao (ou programao), empenho, liquidao e pagamento. So eles que estudaremos nas prximas questes. Acrescento que h praticamente consenso que empenho, liquidao e pagamento so estgios da execuo da despesa. Atualmente se encontra em aplicao a sistemtica do pr-empenho antecedendo esses estgios, j que, aps o recebimento do crdito oramentrio e antes do seu comprometimento para a realizao da despesa, existe uma fase geralmente demorada de licitao obrigatria junto a fornecedores de bens e servios que impe a necessidade de se assegurar o crdito at o trmino do processo licitatrio. FIXAO OU PROGRAMAO DA DESPESA: insere-se no processo de planejamento. a dotao inicial da LOA que, segundo o princpio do www.pontodosconcursos.com.br 27
  • 28. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES equilbrio, visa assegurar que as despesas autorizadas no sero superiores previso das receitas. Assim, a fixao concluda com a autorizao dada pelo poder legislativo por meio da lei oramentria anual, ressalvadas as eventuais aberturas de crditos adicionais no decorrer da vigncia do oramento. A legislao no permite a inverso de qualquer estgio. O que pode ocorrer exceo quanto ao estgio da programao, como acontece com as despesas realizadas por meio da abertura de crditos extraordinrios. Esse tipo de despesa no passa pelo estgio da programao, em virtude de sua imprevisibilidade e urgncia. LICITAO: considerada por parte da doutrina como estgio da despesa. A licitao o procedimento administrativo que tem por objetivo verificar, entre vrios fornecedores habilitados, quem oferece condies mais vantajosas para a aquisio de bem ou servio. A licitao regra para a Administrao Pblica. No entanto, a lei apresenta excees a esta regra. So as situaes em que ela inexigvel, dispensvel ou dispensada, conforme a Lei 8.666/1993 (estudada pelo direito administrativo), que regulamenta o art. 37, XXI, da CF/1988, estabelecendo normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes. Logo, alm de empenho, liquidao e pagamento, podem ser considerados mais dois estgios antes do empenho: a programao (ou fixao) da despesa e a licitao. Resposta: Certa 30) (CESPE Analista Judicirio Administrao - TRE/BA 2010) Apesar de no criar obrigao para o Estado, o empenho assegura dotao oramentria objetivando garantir o pagamento estabelecido na relao contratual entre a administrao pblica e seus fornecedores e prestadores de servios. www.pontodosconcursos.com.br 28
  • 29. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES EMPENHO: o primeiro estgio da execuo da despesa. Segundo o art. 58 da Lei 4.320/1964, o empenho o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. Tal artigo deve ser entendido como uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado com a Administrao, receber o pagamento que estar reservado para ele. Resposta: Certa 31) (CESPE Analista Judicirio TST - 2008) O empenho prvio, ou seja, precede a realizao da despesa, e est restrito ao limite de crdito oramentrio. O empenho da despesa no poder exceder o limite dos crditos concedidos. Por exemplo, se o crdito no valor de R$ 100.000,00, o empenho no poder ser superior a esse valor. Assim, o empenho precede a realizao da despesa e est restrito ao limite do crdito oramentrio. Resposta: Certa 32) (CESPE Analista Administrativo ANAC 2009) Ao se realizar a execuo oramentria da despesa, deve haver, no momento da liquidao, a baixa do crdito disponvel de acordo com sua a destinao. O empenho importa deduzir seu valor de dotao adequada despesa a realizar, por fora do compromisso assumido. Se na mesma dotao de R$ 100.000,00 forem empenhados R$ 40.000,00; ocorrer a baixa desse valor do crdito disponvel de acordo com a sua destinao. Assim, restar o valor de R$ 60.000,00 para novos empenhos nessa dotao. Logo, ao se realizar a execuo oramentria da despesa, deve haver, no momento do empenho, a baixa do crdito disponvel de acordo com sua a destinao. Resposta: Errada www.pontodosconcursos.com.br 29
  • 30. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 33) (CESPE Analista Ambiental- Administrao e Planejamento MMA- 2008) Quando a vigncia de convnios e contratos de repasse, em que h transferncia de recursos da Unio, for plurianual, dever ser feito um empenho global, correspondente ao total do convnio ou contrato, mas, a cada ano, a execuo depender da consignao de crdito especfico. Os empenhos so classificados consoante sua natureza e finalidade. So modalidades de empenho: Empenho ordinrio: para as despesas com montante previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma s vez. Empenho por estimativa: a caracterstica desta modalidade a existncia de despesa cujo montante no se possa determinar. Normalmente possui base no homognea, ou seja, o valor sempre varia. So exemplos as contas de gua, luz e telefone; dirias, gratificaes, etc. Empenho global: para atender s despesas com montante tambm definido. A especificidade que tal modalidade permitida para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento. So exemplos os aluguis, salrios, prestao de servios, etc. As despesas relativas a contratos ou convnios de vigncia plurianual sero empenhadas em cada exerccio financeiro pela parte a ser executada no referido exerccio. Segundo o art. 27 do Decreto 93.872/1986: Art. 27. As despesas relativas a contratos, convnios, acordos ou ajustes de vigncia plurianual, sero empenhadas em cada exerccio financeiro pela parte nele a ser executada. Logo, quando a vigncia de convnios e contratos de repasse, em que h transferncia de recursos da Unio, for plurianual, dever ser feito um empenho global, correspondente parte a ser executada no exerccio. No www.pontodosconcursos.com.br 30
  • 31. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES dever ser empenhado o valor correspondente ao total do convnio ou contrato. Resposta: Errada 34) (CESPE Analista SERPRO 2008) Em caso de urgncia caracterizada na legislao em vigor, permitida a realizao de despesa sem prvio empenho. As despesas s podem ser realizadas mediante prvio empenho, consoante o art. 60, 1., da Lei 4.320/1964, a qual veda a realizao de despesa sem prvio empenho: Art. 60. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. 1. Em casos especiais previstos na legislao especfica ser dispensada a emisso da nota de empenho. O Decreto 93.872/1986 dispe sobre a unificao dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislao pertinente, bem como trata dos estgios da despesa. Refora em seu art. 24 que vedada a realizao de despesa sem prvio empenho e acrescenta que, em caso de urgncia caracterizada na legislao em vigor, admitir-se- que o ato do empenho seja contemporneo realizao da despesa. O que pode ser dispensada a nota de empenho e nunca o empenho. A nota de empenho (NE) a materializao do empenho. um documento extrado para cada empenho, utilizado para registrar as operaes que envolvem despesas oramentrias realizadas pela Administrao Pblica federal, ou seja, o comprometimento de despesa, seu reforo ou anulao, indicando o nome do credor, a especificao e o valor da despesa, bem como a deduo desse valor do saldo da dotao prpria. Embora exista obrigatoriedade do nome do credor no documento nota de empenho, em alguns casos torna-se impraticvel a emisso de empenhos individuais, tendo em vista o nmero excessivo de credores. www.pontodosconcursos.com.br 31
  • 32. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Na Unio, a NE elaborada no SIAFI e impressa aps o empenho da despesa. a emisso da nota de empenho que poder ser dispensada em casos especiais previstos na legislao especfica. Por exemplo, as NEs so dispensadas em despesas com sentenas judiciais, pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dvida, etc. Logo, vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. Em casos especiais previstos na legislao especfica ser dispensada a emisso da nota de empenho. Resposta: Errada 35) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) Quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exerccio financeiro em que foi realizada, a dotao oramentria correspondente ser recomposta em valor idntico. Consoante o art. 28 do Decreto 93.872/86: Art. 28 A reduo ou cancelamento no exerccio financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicar sua anulao parcial ou total, revertendo a importncia correspondente respectiva dotao, pela qual ficar automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora. Assim, a reduo ou cancelamento no exerccio financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicar sua anulao parcial ou total. A importncia correspondente ser revertida respectiva dotao oramentria. Quando a anulao ocorrer aps o encerramento do exerccio, considerar-se- receita oramentria do ano em que se efetivar. Vimos como exemplo que se na dotao de R$ 100.000,00 forem empenhados R$ 40.000,00, este valor ser deduzido do total. Assim, restar o valor de R$ 60.000,00 para novos empenhos nessa dotao. No entanto, se por algum motivo o empenho de R$ 40.000,00 for anulado no mesmo exerccio financeiro em que foi gerado, esse valor ser revertido respectiva dotao oramentria, ou seja, a dotao voltar ao valor original de R$ 100.000,00. www.pontodosconcursos.com.br 32
  • 33. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Logo, quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exerccio financeiro em que foi realizada, a dotao oramentria correspondente ser recomposta em valor idntico. Resposta: Certa 36) (CESPE Analista Judicirio Administrao - TRE/BA 2010) A liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiria com base nos ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito ou da habilitao ao benefcio. LIQUIDAO: segundo o art. 63 da Lei 4.320/1964, a liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. Assim, a despesa deve passar pelo processo de verificao do direito adquirido do credor denominado liquidao antes de ser paga. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importncia exata a pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigao. A liquidao tambm realizada no SIAFI, por meio da Nota de Liquidao (NL) e tem por finalidade reconhecer ou apurar: a origem e o objeto do que se deve pagar; a importncia exata a pagar; e a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao. Resposta: Certa (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) Considerando os dados da tabela, extrados da contabilidade de determinada entidade governamental, julgue os itens seguintes com relao aos estgios da despesa pblica luz da Lei n. 4.320/1964. www.pontodosconcursos.com.br 33
  • 34. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 37) Foi criada para o Estado a obrigao de pagamento no valor de R$ 110.000,00, ainda que esteja pendente o implemento de condio. Relembro que o empenho o primeiro estgio da execuo da despesa. Segundo o art. 58 da Lei 4.320/1964, o empenho o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. Tal artigo deve ser entendido como uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado com a Administrao, receber o pagamento que estar reservado para ele. Logo, foi criada para o Estado a obrigao de pagamento no valor de R$ 110.000,00, ainda que esteja pendente o implemento de condio. Resposta: Certa 38) A liquidao da despesa no valor de R$ 108.000,00 s ser efetuada aps seu regular pagamento. PAGAMENTO: consiste na entrega de numerrio ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crdito em conta. No SIAFI, realizado mediante ordem bancria, equivalente dvida lquida. o ltimo estgio da despesa. O pagamento da despesa s ser efetuado quando ordenado aps sua regular liquidao. Desta forma, nenhuma despesa poder ser paga sem estar devidamente liquidada. Logo, o pagamento da despesa no valor de R$ 108.000,00 s ser efetuado aps sua regular liquidao. Resposta: Errada www.pontodosconcursos.com.br 34
  • 35. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) Considerando a Lei n. 4.320/1964 e as informaes apresentadas acima no excerto do extrato de despesa do Ministrio do Esporte (ME), relativo ao ano de 2007, julgue os prximos itens. 39) O ME recebeu, no ano de 2007, crditos oramentrios inferiores a R$ 3.780.000.000,00. Somando-se os valores liquidados, temos (em R$ mil): 2.039.874.000+1.467.534.000+274.054.000 = 3.781.462.000 Logo, se o valor liquidado foi superior a R$ 3.780.000.000,00, impossvel que os crditos oramentrios previstos sejam inferiores a este valor. Resposta: Errada 40) A diferena existente entre o valor pago e o valor liquidado que se observa para as despesas de cdigos 339033 e 339036 pode ser justificada pela falta de cumprimento dos servios pelo fornecedor. A liquidao da despesa consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importncia exata a www.pontodosconcursos.com.br 35
  • 36. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigao. Logo, se houve a liquidao, porque o servio foi prestado e esta diferena existente entre o valor pago e o valor liquidado no pode ser justificada pela falta de cumprimento dos servios pelo fornecedor. Resposta: Errada QUESTES DISCURSIVAS Proposta I (CESPE AFCE TCU 2009) Em maio de 2009, pela primeira vez em sua histria, a universidade pblica X foi contratada pela universidade particular Y para realizar o vestibular em benefcio da contratante. Todos os custos foram pagos diretamente pela universidade privada, ficando a cargo da universidade pblica X apenas a administrao do empreendimento e a alocao de pessoal para realizar todo o processo. Em face da prestao do referido servio, a universidade pblica auferiu da contratante uma receita de prestao de servios que no estava prevista na lei oramentria federal. Diante dessa situao hipottica, discorra, de modo fundamentado, se a receita auferida pela universidade pblica X oramentria ou extraoramentria e esclarea, tambm de modo fundamentado, sob que tipo de classificao essa receita deveria ser contabilizada. Esboo: A receita pblica pode ser considerada oramentria mesmo se no estiver includa na lei oramentria anual. O que a define o fato de tal receita integrar em definitivo o patrimnio pblico. J as receitas extraoramentrias constituem passivos exigveis do ente, de tal forma que o seu pagamento no est sujeito autorizao legislativa. Isso ocorre porque possuem carter temporrio, no se incorporando ao patrimnio pblico. www.pontodosconcursos.com.br 36
  • 37. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES A receita auferida pela universidade pblica X oramentria, pois so entradas de recursos que o Estado poder utilizar para financiar seus gastos, transitando e incorporando em definitivo ao patrimnio pblico. Segundo o art. 57 da Lei 4320/64, sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operaes de crdito, ainda que no previstas no Oramento. Na classificao por natureza, a receita auferida pela prestao de servios pertence origem receita de servios, a qual compe a categoria econmica das receitas correntes. Quanto afetao patrimonial, so receitas efetivas, pois contribuem para o aumento do patrimnio lquido, sem correspondncia no passivo. Proposta II (FCC - Especialista em Adm, Oramento e Fin. Pblicas Pref. de SP - 2010) Considere as seguintes medidas introduzidas pela Prefeitura de Guaxumo, na execuo oramentria do exerccio de 2010: a. Vinculao de 5% da receita de IPTU para garantir a sustentabilidade financeira da sua secretaria de obras. b. Autorizao na Lei Oramentria para concesso de reajuste salarial. c. Concesso de Crdito ilimitado para Sade e Educao. d. Contratao de operao de crdito para cobertura de despesas de custeio. e. Constituio de Reserva de Contingncia destinada para cobertura de possvel dficit oramentrio. Pede-se: Avaliar a legalidade, ou no, com a devida justificativa, de cada uma das medidas introduzidas pela Prefeitura de Guaxumo. www.pontodosconcursos.com.br 37
  • 38. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Esboo: Vou dar uma resposta bem completa, mas no h a necessidade de usar palavras idnticas legislao. Claro que, quanto mais prximo, menor a chance de interpretao divergente por parte do examinador. Achei interessante tambm abordar os princpios oramentrios, mas poderia ser explicado tambm apenas pelas vedaes constitucionais e pela reserva de contingncia, sem citar os princpios. Tais temas estudamos na aula 3. Se h dvidas se os princpios esto ou no no edital, observe que as cinco medidas citadas pela questo esto contempladas claramente nos tpicos Oramento na Constituio Federal e Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. A Prefeitura de Guaxumo, na execuo oramentria do exerccio de 2010, introduziu algumas medidas que sero analisadas a seguir. A vinculao de 5% da receita de IPTU para garantir a sustentabilidade financeira da sua secretaria de obras viola o princpio da no afetao de receitas, pois vedada a vinculao de receita de impostos a rgo, fundo ou despesa, ressalvadas a repartio do produto da arrecadao dos impostos previstas na Constituio Federal, a destinao de recursos para as aes e servios pblicos de sade, para manuteno e desenvolvimento do ensino e para realizao de atividades da administrao tributria, a prestao de garantias s operaes de crdito por antecipao de receita e a garantia, contragarantia Unio e pagamento de dbitos para com esta. No que tange autorizao na Lei Oramentria para concesso de reajuste salarial, tal fato vai de encontro ao princpio da exclusividade, o qual dispe que a lei oramentria anual no conter dispositivo estranho previso da receita e fixao da despesa, no se incluindo na proibio a autorizao para abertura de crditos suplementares e contratao de operaes de crdito, ainda que por antecipao de receita, nos termos da lei. Quanto concesso de crdito ilimitado para Sade e Educao, tal medida contraria o princpio da quantificao dos crditos oramentrios, o qual veda a concesso ou utilizao de crditos ilimitados. www.pontodosconcursos.com.br 38
  • 39. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES No que se refere contratao de operao de crdito para cobertura de despesas de custeio, tal fato no se traduz em ilegalidade por si s. No entanto, deve-se observar a regra de ouro, a qual dispe que vedada a realizao de operaes de crditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante crditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. Logo, se a operao de crdito no exceder as despesas de capital, no h ilegalidade. J apenas a constituio de Reserva de Contingncia legal. No entanto, a sua destinao para cobertura de possvel dficit oramentrio viola o princpio do equilbrio, o qual determina que, na Lei Oramentria Anual, as despesas autorizadas no sero superiores previso das receitas. A finalidade da reserva de contingncia o atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, bem como poder ser utilizada para abertura de crditos adicionais, desde que definida na lei de diretrizes oramentrias. E aqui terminamos a nossa aula 5. At o prximo encontro! Forte abrao! Srgio Mendes www.pontodosconcursos.com.br 39
  • 40. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES MEMENTO V CLASSIFICAES: CLASSIFICAO POR ESFERA ORAMENTRIA 10 Oramento Fiscal 20 Oramento da Seguridade Social 30 Oramento de Investimentos CLASSIFICAO INSTITUCIONAL 1. e 2. dgitos: rgo oramentrio 3., 4. e 5. dgitos: Unidade oramentria (UO) Um rgo ou uma unidade oramentria no corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa. As dotaes oramentrias, especificadas por categoria de programao em seu menor nvel, so consignadas s UOs, que so as estruturas administrativas responsveis pelas dotaes e pela realizao das aes. CLASSIFICAO FUNCIONAL 1. e 2. dgitos: Funo 3., 4. e 5. dgitos: Subfuno A funo pode ser traduzida como o maior nvel de agregao das diversas reas de atuao do setor pblico. Est relacionada com a misso institucional do rgo. A subfuno representa um nvel de agregao imediatamente inferior funo e deve evidenciar cada rea da atuao governamental, por intermdio da agregao de determinado subconjunto de despesas e identificao da natureza bsica das aes que se aglutinam em torno das funes. As subfunes podem ser combinadas com funes diferentes daquelas s quais esto relacionadas. As aes devem estar sempre conectadas s subfunes que representam sua rea especfica. ESTRUTURA PROGRAMTICA Os Programas so classificados em dois tipos: www.pontodosconcursos.com.br 40
  • 41. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Programas Finalsticos: dos quais resultam bens ou servios ofertados diretamente sociedade, cujos resultados sejam passveis de mensurao; Programas de Apoio s Polticas Pblicas e reas Especiais: so programas voltados aos servios tpicos de Estado, ao planejamento, formulao de polticas setoriais, coordenao, avaliao ou ao controle dos programas finalsticos, resultando em bens ou servios ofertados ao prprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. Tipos de aes: Atividade: um instrumento de programao utilizado para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes que se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta um produto ou servio necessrio manuteno da ao de Governo. Projeto: um instrumento de programao utilizado para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanso ou o aperfeioamento da ao de Governo. Operao Especial: despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo, das quais no resulta um produto, e no gera contraprestao direta sob a forma de bens ou servios. Subttulo (localizador do gasto): As atividades, projetos e operaes especiais sero detalhados, ainda, em subttulos, utilizados especialmente para especificar a localizao fsica da ao, no podendo haver, por conseguinte, alterao da finalidade da ao, do produto e das metas estabelecidas. CLASSIFICAO DA DESPESA POR NATUREZA Na LOA, a discriminao da despesa, quanto sua natureza, far-se-, no mnimo, por categoria econmica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicao. 1. nvel: Categoria Econmica 3 Despesas Correntes; 4 Despesas de Capital. 2. nvel: Grupo de natureza da despesa GND Despesas Correntes Despesas de Capital 1 Pessoal e Encargos Sociais 4 Investimentos 2 Juros e Encargos da Dvida 3 Outras Despesas Correntes 5 Inverses financeiras 6 Amortizao da Dvida www.pontodosconcursos.com.br 41
  • 42. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES Reservas 7 Reserva do RPPS 9 Reserva de Contingncia 3. nvel: Modalidade de Aplicao 4. nvel: Elemento da Despesa 5. nvel: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa CLASSIFICAO POR IDENTIFICADOR DE USO IDUSO Esse cdigo vem completar a informao concernente aplicao dos recursos e destina-se a indicar se os recursos compem contrapartida nacional de emprstimos ou de doaes ou destinam-se a outras aplicaes, constando da lei oramentria e de seus crditos adicionais. CLASSIFICAO POR FONTES As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinao legal, e servem para indicar como so financiadas as despesas oramentrias. a individualizao dos recursos de modo a evidenciar sua aplicao segundo a determinao legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificao da receita e da despesa. 1. DGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS 1 Recursos do Tesouro Exerccio Corrente 2 Recursos de Outras Fontes Exerccio Corrente 3 Recursos do Tesouro Exerccios Anteriores 6 Recursos de Outras Fontes Exerccios Anteriores 9 Recursos Condicionados CLASSIFICAO POR IDENTIFICADOR DE DOAO E DE OPERAO DE CRDITO IDOC O IDOC identifica as doaes de entidades internacionais ou operaes de crdito contratuais alocadas nas aes oramentrias, com ou sem contrapartida de recursos da Unio. CLASSIFICAO POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMRIO www.pontodosconcursos.com.br 42
  • 43. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O identificador de resultado primrio, de carter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apurao do resultado primrio previsto na LDO e na LOA. OUTRAS CLASSIFICAES: FORMA DE INGRESSO OU NATUREZA Oramentria e Extraoramentria COMPETNCIA INSTITUCIONAL Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal ENTIDADES EXECUTORAS DO ORAMENTO Despesa Oramentria Pblica e Despesa Oramentria Privada QUANTO AFETAO PATRIMONIAL Efetivas e por mutao patrimonial (no efetivas) QUANTO REGULARIDADE Ordinrias e Extraordinrias ESTGIOS DA DESPESA FIXAO (PROGRAMAO) a dotao inicial da LOA que, segundo o princpio do equilbrio, visa assegurar que as despesas no sero superiores previso das receitas. EMPENHO o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. materializado pela Nota de Empenho (NE) no SIAFI. vedada a realizao de despesa sem prvio empenho. O empenho importa deduzir seu valor de dotao adequada despesa a realizar, por fora do compromisso assumido. www.pontodosconcursos.com.br 43
  • 44. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES O que pode ser dispensada a nota de empenho e nunca o empenho. A reduo ou cancelamento no exerccio financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho, implicar sua anulao parcial ou total. A importncia correspondente ser revertida respectiva dotao oramentria. Modalidades de empenho: Ordinrio: valor definido e pagamento de uma nica vez. Global: valor definido e pagamento parcelado. Por estimativa: valor indefinido e pagamento parcelado. LIQUIDAO Consiste na verificao do direito adquirido pelo credor tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito. realizada no SIAFI por meio da Nota de Liquidao (NL). Ter por base o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho e os comprovantes da entrega de material ou da prestao efetiva do servio. A liquidao tem por finalidade reconhecer ou apurar: a origem e o objeto do que se deve pagar; a importncia exata a pagar; e a quem se deve pagar a importncia para extinguir a obrigao PAGAMENTO Consiste na entrega de recursos ao credor equivalentes dvida lquida, mediante OB no SIAFI. Ordem de pagamento o despacho determinando o pagamento da despesa. J a ordem bancria (OB) o documento do SIAFI utilizado para o pagamento de compromissos, bem como para a liberao de recursos para fins de suprimento de fundos. O pagamento da despesa s ser efetuado quando ordenado aps sua regular liquidao. www.pontodosconcursos.com.br 44
  • 45. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES LISTA DE QUESTES COMENTADAS NESTA AULA 1) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) Entre os componentes da programao qualitativa do oramento est a classificao por esfera oramentria, que pode ser dividida em oramento fiscal, oramento de investimento, oramento da seguridade social e oramento monetrio. 2) (CESPE - Analista Judicirio TRT - 17 Regio - 2009) No SIAFI, os conceitos de rgo e unidade oramentria podem ser considerados sinnimos. 3) (CESPE Contador Ministrio dos Esportes - 2008) Um rgo oramentrio ou unidade oramentria pode, eventualmente, no corresponder a uma estrutura administrativa, existindo to-somente para individualizar determinado conjunto de despesa e atender necessidade de clareza e transparncia oramentria. So exemplos dessa situao os rgos oramentrios Transferncias a Estados, Distrito Federal e Municpios, Encargos Financeiros da Unio, Operaes Oficiais de Crdito, Refinanciamento da Dvida Pblica Mobiliria Federal e Reserva de Contingncia. 4) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) As unidades oramentrias correspondem, necessariamente, a cada rgo da administrao pblica federal direta que recebe recursos do oramento da Unio. 5) (CESPE Gesto de oramento e finanas IPEA 2008) Na classificao institucional h rgos setoriais e unidades oramentrias que no correspondem aos rgos e entidades que compem a administrao pblica. Essas unidades oramentrias, todavia, so um conjunto de dotaes que so administradas por rgos do governo que tambm tm suas prprias dotaes. www.pontodosconcursos.com.br 45
  • 46. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 6) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) A classificao por esfera aponta em qual oramento ser alocada a despesa, ao passo que a classificao institucional aponta em que rea da despesa a ao governamental ser realizada. 7) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) A classificao funcional composta por um rol de funes e subfunes prefixadas e padronizadas para a Unio, os estados, o DF e os municpios, as quais serviro de agregador dos gastos pblicos por rea de ao governamental. 8) (CESPE - Analista Judicirio STJ - 2008) A funo representa o maior nvel de agregao das diversas reas de despesa que competem ao setor pblico. A subfuno identifica a natureza bsica dos projetos que se aglutinam em torno da unidade oramentria e no pode ser combinada com funes diferentes daquelas a que estejam vinculadas. 9) (CESPE Planejamento e Execuo Oramentria Min. da Sade 2008) A funo encargos especiais, que engloba despesas em relao s quais no se pode associar um bem ou servio a ser gerado no processo produtivo corrente, deve estar associada aos programas do tipo operaes especiais e no pode integrar o PPA. 10) (CESPE Analista INSS 2008) De acordo com as classificaes oramentrias, o programa, que constitui o elo entre o plano plurianual e os oramentos anuais, corresponde articulao de um conjunto de aes, cujo resultado esperado expresso por indicadores que permitem avaliar o desempenho da administrao. 11) (CESPE Tcnico Administrativo ANTAQ 2009) A ao oramentria articula um conjunto de programas que concorrem para a concretizao de um objetivo comum. www.pontodosconcursos.com.br 46
  • 47. J O E L M A I R I S S O U Z A D A S I L V A , C P F : 0 4 7 5 3 4 1 3 7 6 4 CURSO ON-LINE PACOTE DE QUESTES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SRGIO MENDES 12) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) Os programas dos quais resultam bens ou servios pblicos diretamente sociedade so classificados como programas de apoio s polticas pblicas e reas especiais. 13) (CESPE Tcnico Administrativo ANTAQ 2009) Os programas, conforme suas caractersticas, podem ser classificados em atividades, projetos e operaes especiais. 14) (CESPE Analista - INMETRO 2009) Cada ao oramentria do INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operao especial, deve identificar a funo e a subfuno s quais se vincula. Nesse sentido, a operao especial refere-se s despesas do rgo diretamente relacionadas ao aperfeioamento das aes do governo federal. (CESPE Consultor do Executivo SEFAZ/ES 2010) Acerca da padronizao dos procedimentos oramentrios e contbeis nos trs nveis de governo, julgue o item abaixo. 15) Na lei oramentria, a discriminao da despesa, quanto sua natureza, ser feita, no mnimo, por categoria econmica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicao. 16) (CESPE Analista - INMETRO 2009) A despesa oramentria classificada pelas categorias econmicas funo e subfuno. 17) (CESPE Analista - ANTAQ 2009) Segundo a natureza da despesa, amortiz