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JOELMA IRIS SOUZA DA SILVA, CPF:04753413764 CURSO ON-LINE – PACOTE DE QUESTÕES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 5 CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS Olá amigos! Como é bom estar aqui! No âmbito dos concursos públicos, é fácil ver como há pessoas que se sobressaem pela sua perseverança e dedicação ao estudo, e isso faz com que superem outros colegas que aparentemente possuem uma capacidade intelectual mais elevada. Por que isso acontece? Por que uns conseguem manter esse esforço durante anos e outros não, ainda que o desejem? Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação profissional mais elevada, e a maioria delas tem talento pessoal de sobra para o conseguir. Porque é que uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não? Parece claro que estamos falando de algo que não é questão de coeficiente intelectual. É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas muitas vezes não coincidem com as que aparentam maior coeficiente intelectual. O importante é a motivação! Para ser capaz de superar as dificuldades e os cansaços próprios da vida, é preciso ver cada meta como algo de grande e positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas sempre há “alguma coisa” que lhes permite obter satisfação onde os outros não a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação. A maioria das vezes a motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso. (trecho adaptado de um texto de Alfonso Aguilló) “Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros” (Sêneca)

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Aula 5 CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

No âmbito dos concursos públicos, é fácil ver como há pessoas que se

sobressaem pela sua perseverança e dedicação ao estudo, e isso faz com que

superem outros colegas que aparentemente possuem uma capacidade

intelectual mais elevada. Por que isso acontece? Por que uns conseguem

manter esse esforço durante anos e outros não, ainda que o desejem?

Quase todas as pessoas desejariam chegar a uma situação profissional mais

elevada, e a maioria delas tem talento pessoal de sobra para o conseguir.

Porque é que uns conseguem transformar esse desejo numa motivação diária

que os faz vencer a inércia da vida, e outros, pelo contrário, não?

Parece claro que estamos falando de algo que não é questão de coeficiente

intelectual. É fácil verificar que as pessoas mais esforçadas e motivadas muitas

vezes não coincidem com as que aparentam maior coeficiente intelectual.

O importante é a motivação! Para ser capaz de superar as dificuldades e os

cansaços próprios da vida, é preciso ver cada meta como algo de grande e

positivo que podemos e devemos conseguir. Por isso, nas pessoas motivadas

sempre há “alguma coisa” que lhes permite obter satisfação onde os outros não

a encontram; ou alguma coisa que lhes permite adiar essa satisfação. A

maioria das vezes a motivação implica um adiamento, pois supõe sacrificar-se

agora com o fim de conseguir mais tarde algo que consideramos mais valioso.

(trecho adaptado de um texto de Alfonso Aguilló)

“Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e

subiram nos seus próprios ombros” (Sêneca)

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Nesta aula estudaremos a classificação dos gastos públicos. Ao final,

apresentarei duas questões discursivas para treinamento.

CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS PÚBLICOS

1) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Entre os componentes da programação qualitativa do orçamento está a

classificação por esfera orçamentária, que pode ser dividida em orçamento

fiscal, orçamento de investimento, orçamento da seguridade social e orçamento

monetário.

O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública ou

privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em

determinado período. Dessa forma, despesa orçamentária é fluxo que deriva

da utilização de crédito consignado no orçamento da entidade, podendo ou não

diminuir a situação líquida patrimonial.

Segundo Aliomar Baleeiro, despesa pública é a aplicação de certa quantia em

dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma

autorização legislativa, para execução de fim a cargo do governo.

A estrutura da programação orçamentária da despesa é dividida em:

Programação qualitativa: o Programa de Trabalho define qualitativamente a

programação orçamentária e deve responder, de maneira clara e objetiva, às

perguntas clássicas que caracterizam o ato de orçar, sendo, do ponto de vista

operacional, composto dos seguintes blocos de informação: Classificação por

Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e Estrutura

Programática.

Programação quantitativa: compreende a programação física e financeira. A

programação física define quanto se pretende desenvolver do produto por

meio da meta física, que corresponde à quantidade de produto a ser ofertado

por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado período e

instituída para cada ano. Já a programação financeira define o que adquirir e

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com quais recursos, por meio da natureza da despesa, identificador de uso,

fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador de

resultado primário, dotação e justificativa.

CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA: a primeira classificação da programação

qualitativa é a classificação por esfera orçamentária. A esfera orçamentária

tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal, da seguridade social ou

de investimento das empresas estatais, conforme disposto no § 5.º do art. 165

da CF/1988:

• Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive

fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

• Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a

União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com

direito a voto; e

• Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e

órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como

os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.

Na base do Sistema de Orçamento o campo destinado à esfera orçamentária é

composto de dois dígitos e será associado à ação orçamentária, com os

seguintes códigos:

CÓDIGO ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 Orçamento Fiscal

20 Orçamento da Seguridade Social

30 Orçamento de Investimentos

Logo, entre os componentes da programação qualitativa do orçamento está a

classificação por esfera orçamentária, que pode ser dividida em orçamento

fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de investimento.

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Atenção: o orçamento monetário não existe mais, porém ele aparece nas

provas para confundir o estudante.

Resposta: Errada.

2) (CESPE - Analista Judiciário – TRT - 17ª Região - 2009) No SIAFI, os

conceitos de órgão e unidade orçamentária podem ser considerados

sinônimos.

CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL: reflete a estrutura organizacional de

alocação dos créditos orçamentários, e está estruturada em dois níveis

hierárquicos: órgão orçamentário e unidade orçamentária.

Segundo o art. 14 da Lei 4.320/1964, constitui unidade orçamentária o

agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que

serão consignadas dotações próprias. As dotações orçamentárias,

especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são

consignadas às unidades orçamentárias, que são as estruturas administrativas

responsáveis pelas dotações e pela realização das ações. Órgão orçamentário é o agrupamento de unidades orçamentárias. A classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. Ela permite

comparar imediatamente as dotações recebidas por cada órgão ou unidade

orçamentária, pois identifica o agente responsável pelas dotações autorizadas

pelo Legislativo, para dado programa. Assim, o agente encarregado do gasto

pode ser identificado na classificação institucional.

Logo, os conceitos de órgão e unidade orçamentária não são considerados

sinônimos.

Resposta: Errada.

3) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Um órgão

orçamentário ou unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder

a uma estrutura administrativa, existindo tão-somente para individualizar

determinado conjunto de despesa e atender à necessidade de clareza e

transparência orçamentária. São exemplos dessa situação os órgãos

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orçamentários Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios,

Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito,

Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de

Contingência.

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a

uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo, com alguns fundos

especiais e com os “órgãos” “Transferências a Estados, Distrito Federal e

Municípios”, “Encargos Financeiros da União”, “Operações Oficiais de Crédito”,

“Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal” e “Reserva de

Contingência”. No entanto, são um conjunto de dotações administradas por

órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

O código da classificação institucional compõe-se de cinco dígitos, sendo os

dois primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à unidade

orçamentária:

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

Órgão Orçamentário Unidade Orçamentária

Exemplos: O Órgão 26.000 – Ministério da Educação tem diversas Unidades

Orçamentárias, como 26.105 – Instituto Benjamin Constant; 26.237 –

Universidade Federal de Juiz de Fora; 26.290 – INEP. Todas essas

correspondem a uma estrutura administrativa, com pessoal, espaço físico, etc.

Mas também têm outras Unidades Orçamentárias sob sua supervisão, como

74.902 – Recursos sob Supervisão do Fundo de Financiamento ao Estudante

do Ensino Superior/FIEES – Min. da Educação (Órgão Operações Oficiais de

Crédito) e 73.107 – Recursos sob Supervisão do Ministério da Educação

(Órgão Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios).

São Unidades Orçamentárias, mas não correspondem a uma estrutura

administrativa, são somente fundos que geram recursos.

Resposta: Certa

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4) (CESPE –Planejamento e Execução Orçamentária –Min. da Saúde – 2008)

As unidades orçamentárias correspondem, necessariamente, a cada órgão da

administração pública federal direta que recebe recursos do orçamento da

União.

Novamente: Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde

necessariamente a uma estrutura administrativa.

Resposta: Errada

5) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na classificação

institucional há órgãos setoriais e unidades orçamentárias que não

correspondem aos órgãos e entidades que compõem a administração pública.

Essas unidades orçamentárias, todavia, são um conjunto de dotações que são

administradas por órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

Mais uma vez: Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde

necessariamente a uma estrutura administrativa, como ocorre, por exemplo,

com alguns fundos especiais e com os “órgãos” “Transferências a Estados,

Distrito Federal e Municípios”, “Encargos Financeiros da União”, “Operações

Oficiais de Crédito”, “Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal” e

“Reserva de Contingência”. No entanto, são um conjunto de dotações

administradas por órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

Resposta: Certa

6) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) A classificação por esfera aponta em

qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a classificação

institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será

realizada.

Até agora vimos a classificação por esfera e a classificação institucional. Está

questão aborda as duas.

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A classificação por esfera aponta “em qual orçamento” será alocada a despesa.

No entanto, a classificação institucional aponta “quem faz” a despesa. A

classificação funcional é a que aponta “em que” área da despesa a ação

governamental será realizada (veremos nas próximas questões).

Resposta: Errada

7) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008)

A classificação funcional é composta por um rol de funções e subfunções

prefixadas e padronizadas para a União, os estados, o DF e os municípios, as

quais servirão de agregador dos gastos públicos por área de ação

governamental.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL: é composta por funções e subfunções e

busca responder basicamente à indagação “em que” área de ação

governamental a despesa será realizada.

A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria 42, de 14 de abril de

1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta por um rol de

funções e subfunções prefixadas, que serve como agregador dos gastos

públicos por área de ação governamental nas três esferas de Governo. A

Portaria 42/1999 atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata

a Lei 4.320/1964; estabelece os conceitos de função, subfunção, programa,

projeto, atividade, operações especiais; e dá outras providências.

Trata-se de uma classificação de aplicação comum e obrigatória, no âmbito dos

Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a

consolidação nacional dos gastos do setor público.

Essa Portaria dispõe em seu art. 4.o que:

Art. 4.º Nas leis orçamentárias e nos balanços, as ações serão identificadas em

termos de funções, subfunções, programas, projetos, atividades e operações

especiais.

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A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros

referem-se à função, enquanto os três últimos representam a subfunção, e

podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do

setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º

Função Subfunção

Resposta: Certa

8) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) A função representa o maior

nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor

público. A subfunção identifica a natureza básica dos projetos que se aglutinam

em torno da unidade orçamentária e não pode ser combinada com funções

diferentes daquelas a que estejam vinculadas.

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas

áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional

do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que guarda relação

com os respectivos Ministérios.

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função

e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da

agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da

natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As

subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais

estão relacionadas na Portaria 42/1999.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua

área específica. Existe a possibilidade de matricialidade na conexão entre

função e subfunção, ou seja, combinar qualquer função com qualquer

subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.

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Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim,

a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função,

ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada

ação.

A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e

suas subfunções típicas que só podem ser utilizadas conjugadas.

Atenção: assunto muito cobrado em provas! As subfunções poderão ser

combinadas com funções diferentes daquelas às quais estejam vinculadas.

Exemplos:

FUNÇÃO SUBFUNÇÃO

12 – Educação

361 – Ensino Fundamental

362 – Ensino Médio

363 – Ensino Profissional

364 – Ensino Superior

365 – Educação Infantil

366 – Educação de Jovens e Adultos

367 – Educação Especial

01 – Legislativa 031 – Ação Legislativa

032 – Controle Externo

Podemos combinar a subfunção com a função vinculada, como 12.364 –

Educação e Ensino superior; 01.031 – Legislativa e Ação Legislativa.

No entanto, pela regra da matricialidade, também podemos combinar as

subfunções com funções diferentes daquelas vinculadas, como: 01.365 –

Legislativa e Educação infantil, usada na classificação da assistência pré-

escolar aos dependentes de servidores e empregados do Legislativo.

Logo, a função representa o maior nível de agregação das diversas áreas de

despesa que competem ao setor público. Já a subfunção representa um nível

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de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da

atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado

subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se

aglutinam em torno das funções e pode ser combinada com funções diferentes

daquelas a que estejam vinculadas.

Resposta: Errada

9) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

A função encargos especiais, que engloba despesas em relação às quais não

se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo

corrente, deve estar associada aos programas do tipo operações especiais e

não pode integrar o PPA.

Vimos que a função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das

diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão

institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que

guarda relação com os respectivos Ministérios.

No entanto, tem-se a função “Encargos Especiais”, a qual engloba as

despesas em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser

gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos,

indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra.

Nesse caso, as ações estarão associadas aos programas do tipo “Operações Especiais”, que constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA.

Segundo o art. 1.º, § 2.o, da Lei 11.653/2008 (Lei do PPA 2008-2011):

§ 2.o Não integram o Plano Plurianual os programas destinados exclusivamente

a operações especiais.

Resposta: Certa

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10) (CESPE – Analista – INSS – 2008) De acordo com as classificações

orçamentárias, o programa, que constitui o elo entre o plano plurianual e os

orçamentos anuais, corresponde à articulação de um conjunto de ações, cujo

resultado esperado é expresso por indicadores que permitem avaliar o

desempenho da administração.

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA: toda ação do Governo está estruturada em

programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos

para o período do Plano Plurianual – PPA, que é de quatro anos.

O programa é o instrumento de organização da atuação governamental que

articula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um

objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no

plano, visando à solução de um problema ou o atendimento de determinada

necessidade ou demanda da sociedade. É um módulo integrador entre o plano

e o orçamento e tem como instrumento de sua realização as ações de governo.

A estrutura programática também tem previsão na Portaria 42/1999. A

finalidade essencial da classificação programática é demonstrar as realizações

do Governo e a efetividade de seu trabalho em prol da população. É a mais

moderna das classificações orçamentárias da despesa, tendo surgido visando

permitir a representação do programa de trabalho.

A organização das ações do Governo sob a forma de programas visa

proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e

ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade,

bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.

Resposta: Certa

11) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) A ação orçamentária

articula um conjunto de programas que concorrem para a concretização de um

objetivo comum.

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O programa articula um conjunto de ações orçamentárias que concorrem

para a concretização de um objetivo comum.

Resposta: Errada.

12) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Os programas dos quais resultam

bens ou serviços públicos diretamente à sociedade são classificados como

programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais.

Os Programas são classificados em dois tipos:

• Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados

diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de

mensuração. Exemplos: Brasil Universitário, Calha Norte, Cidadania e

Efetivação do Direito das Mulheres.

• Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são

programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à

formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao

controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços

ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por

despesas de natureza tipicamente administrativas. Exemplos:

Administração Tributária e Aduaneira, Controle Externo,

Desenvolvimento de Competências em Gestão Pública.

Cuidado: essa é a classificação atual! Alguns livros antigos ainda trazem a

antiga classificação em 4 tipos que não existem mais!

Logo, os programas dos quais resultam bens ou serviços públicos diretamente

à sociedade são classificados como programas finalísticos.

Resposta: Errada

13) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Os programas,

conforme suas características, podem ser classificados em atividades, projetos

e operações especiais.

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A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de atividades,

projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas

e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A cada

projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado

por sua unidade de medida, dará origem à meta. A finalidade do gasto pode

ser observada na estrutura programática.

As ações são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que

contribuem para atender ao objetivo de um programa. Incluem-se também no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes

da federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios,

subvenções, auxílios, contribuições, financiamentos, etc.

As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais, segundo a Portaria 42/1999:

• Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o

objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se

realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um

produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Exemplos: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e

Seguros Privados de Assistência à Saúde”, “Manutenção de Sistema de

Transmissão de Energia Elétrica”; “Vigilância Sanitária em Serviços de

Saúde”.

• Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o

objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações,

limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a

expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo. Exemplos:

“Implantação da rede nacional de bancos de leite humano”, “Implantação

de Poços Públicos”, “Construção da Interligação das Rodovias

BR 040/262/381 no Estado de Minas Gerais”.

• Operação Especial: despesas que não contribuem para a manutenção,

expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de

bens ou serviços. Exemplos: Amortização, juros, encargos e rolagem da

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dívida contratual e mobiliária; Pagamento de aposentadorias e pensões;

etc.

Logo, as ações (e não os programas), conforme suas características, podem

ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.

Resposta: Errada

14) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) Cada ação orçamentária do

INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operação especial, deve

identificar a função e a subfunção às quais se vincula. Nesse sentido, a

operação especial refere-se às despesas do órgão diretamente relacionadas ao

aperfeiçoamento das ações do governo federal.

A Operação Especial refere-se às despesas que não contribuem para a

manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais

não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens

ou serviços.

O projeto é que se refere às despesas do órgão diretamente relacionadas ao

aperfeiçoamento das ações do governo federal

Resposta: Errada

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da

padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três níveis de

governo, julgue o item abaixo.

15) Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza,

será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa

e modalidade de aplicação.

CLASSIFICAÇÃO POR NATUREZA DA DESPESA: a Lei 4.320/1964 trata da

classificação da despesa por categoria econômica e elementos nos arts. 12 e

13. Assim como no caso da receita, o art. 8.º estabelece que os itens da

discriminação da despesa mencionados no art. 13 serão identificados por

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números de código decimal, na forma de anexos dessa Lei. No entanto,

atualmente, devemos seguir o que está consubstanciado no Anexo II da

Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001.

O conjunto de informações que formam o código é conhecido como

classificação por natureza de despesa e informa a categoria econômica, o

grupo a que pertence, a modalidade de aplicação e o elemento. Temos ainda o

desdobramento facultativo do elemento da despesa.

1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º

Categoria Econômica

Grupo de natureza

Modalidade de Aplicação

Elemento de despesa

Desdobramento facultativo do

elemento

Atenção: o art. 6.º da referida Portaria dispõe que, na lei orçamentária, a

discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por

categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Veremos nas próximas questões todos os níveis da classificação por natureza.

Resposta: Certa

16) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) A despesa orçamentária é

classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

Categoria econômica – 1.º nível: assim como a receita, este nível da

classificação por natureza obedece ao critério econômico. Permite analisar o

impacto dos gastos públicos na economia do país. A despesa é classificada em

duas categorias econômicas, com os seguintes códigos:

• 3 - Despesas Orçamentárias Correntes: classificam-se nessa

categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a

formação ou aquisição de um bem de capital;

• 4 - Despesas Orçamentárias de Capital: classificam-se nessa

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categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a

formação ou aquisição de um bem de capital.

Logo, a despesa orçamentária é classificada pelas categorias econômicas

Correntes e de Capital. As funções e subfunções compõem a classificação

funcional.

Resposta: Errada.

17) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da despesa,

amortização, juros e encargos da dívida deverão ser classificados na categoria

econômica de despesas de capital.

Grupo de Natureza da Despesa (GND) – 2.º nível: é um agregador de

elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de

gasto, conforme discriminado a seguir:

GND das despesas correntes

• 1- Pessoal e Encargos Sociais: despesas de natureza remuneratória

decorrente do efetivo exercício de cargo, emprego ou função de

confiança no setor público, do pagamento dos proventos de

aposentadorias, reformas e pensões, das obrigações trabalhistas de

responsabilidade do empregador, incidentes sobre a folha de salários,

contribuição a entidades fechadas de previdência, outros benefícios

assistenciais classificáveis neste grupo de despesa, bem como soldo,

gratificações, adicionais e outros direitos remuneratórios, pertinentes a

este grupo de despesa, previstos na estrutura remuneratória dos

militares, e, ainda, despesas com o ressarcimento de pessoal

requisitado, despesas com a contratação temporária para atender a

necessidade de excepcional interesse público e despesas com

contratos de terceirização de mão de obra que se refiram à substituição

de servidores e empregados públicos, em atendimento ao disposto no

art. 18, § 1.º, da LRF.

• 2 - Juros e Encargos da Dívida: despesas com o pagamento de juros,

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comissões e outros encargos de operações de crédito internas e

externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária.

• 3. Outras Despesas Correntes: despesas com aquisição de material de

consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-

alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria

econômica “Despesas Correntes” não classificáveis nos demais grupos

de natureza de despesa.

GND das despesas de capital

• 4 - Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o

planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de

imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a

aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

• 5 - Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de

imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos

representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer

espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do

capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além

de outras despesas classificáveis neste grupo.

• 6 - Amortização da Dívida: despesas com o pagamento e/ou

refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da

dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária.

Cuidado: assunto muito cobrado em provas! Consoante a natureza da

despesa, o grupo “amortização da dívida” deverá ser classificado na categoria

econômica de despesas de capital. No entanto, o grupo “juros e encargos da dívida” deverá ser classificado na categoria econômica de despesas

correntes.

Resposta: Errada

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18) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Na instalação de um órgão

público recentemente criado, para que haja contribuição do setor público para a

formação do Produto Interno Bruto, deve-se optar pela construção de um

prédio, em vez de, simplesmente, adquirir um imóvel já construído.

Atenção: Diferenças entre investimentos e inversões financeiras nas

aplicações em imóveis relacionadas ao PIB: o Produto Interno Bruto (PIB)

se refere ao valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos

dentro do território econômico do país, independentemente da nacionalidade

dos proprietários das unidades produtoras desses bens e serviços.

Podemos concluir dos conceitos de investimentos e inversões financeiras que

as despesas do grupo investimento contribuem para a formação do Produto

Interno Bruto. A inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de

investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Por exemplo, a

aquisição de um prédio já pronto para a instalação de um serviço público é

inversão financeira, pois se mudou a estrutura de propriedade do bem, mas

não a composição do PIB. Já investimentos são as despesas de capital que

geram serviços e, em consequência, acréscimos ao PIB. Por exemplo, a

construção de um novo edifício é um investimento, pois além de gerar serviços

provoca incremento no PIB.

Assim, na instalação de um órgão público recentemente criado, para que haja

contribuição do setor público para a formação do Produto Interno Bruto, deve-

se optar pela construção de um prédio (investimento), em vez de,

simplesmente, adquirir um imóvel já construído (inversão financeira).

Resposta: Certa

19) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos

conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item: A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como investimentos

ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a construção e a simples

aquisição para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No primeiro caso,

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gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferência da propriedade

de bens já produzidos.

Novamente: a inversão financeira é a despesa de capital que, ao contrário de

investimentos, não gera serviços e incremento ao PIB. Já investimentos são as

despesas de capital que geram serviços e, em consequência, acréscimos ao

PIB.

Assim, para que haja contribuição do setor público para a formação do Produto

Interno Bruto, deve-se optar pela construção (investimento), em vez de,

simplesmente, adquirir um imóvel já concluído e em utilização (inversão

financeira).

Resposta: Certa

20) (CESPE–Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)

Quando um ente de determinada esfera efetua uma transferência para ente de

outra esfera da administração, a classificação da respectiva despesa, baseada

no critério de modalidade de aplicação, é satisfatória do ponto de vista da

classificação econômica, pois permite associar essa transferência à

contrapartida necessária em bens e serviços.

Modalidade de aplicação – 3.º nível: destina-se a indicar se os recursos

serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de

descentralização orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou

entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins lucrativos e outras

instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora do crédito

orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de

Governo. Também indica se tais recursos são aplicados mediante transferência

para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.

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Modalidades de Aplicação

20 transferências à união

30 transferências a estados e ao Distrito Federal

40 transferências a municípios

50 transferências a instituições privadas sem fins lucrativos

60 transferências a instituições privadas com fins lucrativos

70 transferências a instituições multigovernamentais

71 transferências a consórcios públicos

80 transferências ao exterior

90 aplicações diretas

91 aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social

99 a definir

Temos ainda:

Elemento de despesa – 4.º nível: tem por finalidade identificar os objetos de

gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de

consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções

sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios,

amortização e outros que a administração pública utiliza para a consecução de

seus fins.

Desdobramento facultativo do elemento da despesa – 5.º nível: conforme

as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária,

fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de

despesa.

Na questão, a modalidade de aplicação é uma informação gerencial que

objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos

ou descentralizados. Ela não permite associar transferência à contrapartida

necessária em bens e serviços.

Resposta: Errada

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21) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) A classificação

por fonte de recursos é, a um só tempo, uma classificação da receita e da

despesa.

CLASSIFICAÇÃO POR FONTES: é uma classificação tanto da receita como da despesa. Vimos que a classificação por natureza da receita busca a

melhor identificação da origem do recurso segundo seu fato gerador. No

entanto, existe a necessidade de classificar a receita conforme a destinação

legal dos recursos arrecadados.

As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de

naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação

legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias.

É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo

a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e

da despesa.

A classificação por fontes de recursos consiste em um código de três dígitos:

1.º DÍGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS

1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente

2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente

3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores

6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores

9 – Recursos Condicionados

Os dígitos seguintes são bastante variados. O estudante deve saber que a

fonte de recursos é composta por 3 dígitos e quais são os grupos do 1.° dígito.

Logo, a classificação por fonte de recursos é, a um só tempo, uma

classificação da receita e da despesa.

Resposta: Certa

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22) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)

O objetivo do código de fontes de recursos é discriminar as verbas que serão

utilizadas diretamente pelo governo federal daquelas que serão transferidas a

outros entes da Federação.

As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de

naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação

legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias.

É a modalidade de aplicação que se destina a indicar se os recursos serão

aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outras esferas de Governo, seus órgãos ou entidades, ou diretamente para entidades privadas sem fins

lucrativos e outras instituições; ou, então, diretamente pela unidade detentora

do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo

nível de Governo. Também indica se tais recursos são aplicados mediante

transferência para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou

ao exterior.

Resposta: Errada

23) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) Na execução

orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a vinculação,

evidenciando-se, a partir do ingresso, as destinações dos valores. Ao se

realizar despesa, deve-se demonstrar a sua fonte de financiamento (fonte de

recursos), estabelecendo-se, desse modo, a interligação entre receita e

despesa.

O argumento utilizado na criação de vinculações para as receitas é o de

garantir a despesa correspondente, seja para funções essenciais, seja para

entes, órgãos, entidades e fundos. Deve ser pautada em mandamentos legais

que regulamentam a aplicação de recursos. Outro tipo de vinculação é aquela

derivada de convênios e contratos de empréstimos e financiamentos, cujos

recursos são obtidos com finalidade específica.

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Na execução orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a

vinculação, evidenciando, a partir do ingresso, as destinações dos valores.

Quando da realização da despesa, deve estar demonstrada qual sua fonte de

financiamento (fonte de recursos), estabelecendo-se a interligação entre a

receita e a despesa.

Resposta: Certa

24) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O controle das

disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito

apenas durante a execução orçamentária.

O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito

desde a elaboração do orçamento até a sua execução, incluindo o ingresso, o comprometimento e a saída dos recursos orçamentários.

Resposta: Errada

25) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha que a

União tenha assinado contrato com um organismo internacional para a

realização de um programa de conscientização da população em relação à

disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Parte do programa será

financiado por recursos externos, enquanto outra parte ficará sob a

responsabilidade da União, a título de contrapartida. Nessa situação, o registro

da parcela custeada pela União, a natureza de contrapartida do gasto será

especificada na classificação da despesa correspondentes à fonte de recursos.

CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO: esse código vem

completar a informação concernente à aplicação dos recursos e destina-se a

indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos,

doações ou destinam-se a outras aplicações, constando da lei orçamentária e

de seus créditos adicionais.

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Identificador de Uso – IDUSO

0 Recursos não destinados à contrapartida

1 Contrapartida – Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento – BIRD

2 Contrapartida – Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID

3 Contrapartida de empréstimos com enfoque setorial amplo

4 Contrapartida de outros empréstimos

5 Contrapartida de doações

Logo, a natureza de contrapartida do gasto será especificada na classificação

da despesa por Identificador de Uso – IDUSO. Resposta: Errada

26) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da legalidade em

matéria de despesa pública significa que se exige a inclusão da despesa em lei

orçamentária para que ela possa ser realizada, com exceção dos casos de

restituição de valores ou pagamento de importância recebida a título de

caução, depósitos, fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas

extraorçamentárias que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária,

sejam objeto de cumprimento de outras normas jurídicas.

Segundo a doutrina, a despesa pública pode também ser classificada em

outros aspectos, como quanto a sua forma de ingresso ou natureza:

• Orçamentária: são as despesas fixadas nas leis orçamentárias ou nas

de créditos adicionais, instituídas em bases legais. Obedecem aos

estágios da despesa: fixação, empenho, liquidação e pagamento.

Exemplos: construção de prédios públicos, manutenção de rodovias,

pagamento de servidores, etc.

• Extraorçamentária: são as despesas não consignadas no orçamento

ou nas leis de créditos adicionais. Correspondem à devolução de

recursos transitórios que foram obtidos como receitas

extraorçamentárias, ou seja, pertencem a terceiros e não aos órgãos

públicos, como as restituições de cauções, pagamentos de restos a

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pagar, resgate de operações por antecipação de receita orçamentária,

etc.

Vários autores utilizam o termo “natureza” nesta classificação. Atente para não

confundir com a classificação por natureza da despesa. Entendo que o termo

“forma de ingresso” é o mais apropriado neste caso.

Assim, para que uma despesa possa ser realizada, é necessária sua inclusão

na lei orçamentária. A exceção ocorre com as despesas extraorçamentárias, as

quais correspondem à devolução de recursos transitórios que foram obtidos

como receitas extraorçamentárias. Tais despesas, apesar de não estarem

fixadas na lei orçamentária, são objetos de cumprimento de outras normas

jurídicas, como a Lei de Licitações e Contratos, que trata da exigência ao

licitante do depósito em caução em determinados casos.

Resposta: Certa

27) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a

ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para

determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade,

de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada

constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.

A despesa pública pode ainda ser classificada quanto a sua afetação patrimonial:

• Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua

realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade (diminui o

patrimônio). Exemplos: despesas correntes, exceto aquisição de

materiais para estoque e a despesa com adiantamento, que

representam fatos permutativos e, assim, são não efetivas.

• Despesa Orçamentária Não Efetiva: aquela que, no momento da sua

realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e

constitui fato contábil permutativo (não diminui o patrimônio). Exemplo:

despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam

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decréscimo patrimonial e, assim, são efetivas.

Supondo que a ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma

transferência para determinada unidade da Federação, com vistas à realização,

por essa unidade, de investimentos no setor aquaviário, teremos a

caracterização de uma transferência de capital. Relembro que a transferência

de capital consiste no ingresso proveniente de outros entes ou entidades,

referente a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente

ou entidade transferidora, efetivado mediante condições preestabelecidas ou

mesmo sem qualquer exigência, desde que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

Logo, de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a

transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.

Resposta: Certa.

28) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) As transferências

de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda que destinadas à

realização de investimentos e inversões financeiras pelos beneficiários,

constituem despesas orçamentárias efetivas.

Novamente: de acordo com a classificação quanto à afetação patrimonial, a

transferência de capital constitui uma despesa orçamentária efetiva.

Resposta: Certa

ESTÁGIOS DA DESPESA

29) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos-Min. da Saúde- 2008)

Embora o Regulamento de Contabilidade Pública somente reconheça como

estágios da despesa pública o empenho, a liquidação e o pagamento, muitos

especialistas da área defendem a necessidade de se considerarem, pelo

menos, mais dois estágios antes do empenho: a programação (ou fixação) da

despesa e a licitação.

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O assunto estágios da receita e da despesa pode ser cobrado dentro do ciclo

orçamentário. Portanto, para evitar imprevistos, estudamos na aula anterior os

estágios da receita e nesta veremos os estágios da despesa.

Ao longo do exercício financeiro, ao mesmo tempo, as receitas são

arrecadadas e as despesas são executadas. Assim como ocorre com as

receitas, cujos estágios já estudamos, para que se execute uma despesa do

Poder Público ela deve passar por estágios, os quais devem ser seguidos com

rigor.

Uma vez publicada a LOA, observadas as normas de execução orçamentária e

de programação financeira da União, estabelecidas para o exercício, e

lançadas as informações orçamentárias, fornecidas pela Secretaria de

Orçamento Federal, no Sistema Integrado de Administração Financeira do

Governo Federal – SIAFI, por intermédio da geração automática do documento

Nota de Dotação – ND, cria-se o crédito orçamentário e, a partir daí, tem-se o

A doutrina majoritária considera que os estágios da despesa são fixação (ou programação), empenho, liquidação e pagamento. São eles que

estudaremos nas próximas questões.

Acrescento que há praticamente consenso que empenho, liquidação e

pagamento são estágios da execução da despesa. Atualmente se encontra

em aplicação a sistemática do pré-empenho antecedendo esses estágios, já

que, após o recebimento do crédito orçamentário e antes do seu

comprometimento para a realização da despesa, existe uma fase geralmente

demorada de licitação obrigatória junto a fornecedores de bens e serviços que

impõe a necessidade de se assegurar o crédito até o término do processo

licitatório.

FIXAÇÃO OU PROGRAMAÇÃO DA DESPESA: insere-se no processo de

planejamento. É a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio do

início da execução orçamentária propriamente dita.

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equilíbrio, visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à

previsão das receitas.

Assim, a fixação é concluída com a autorização dada pelo poder legislativo por

meio da lei orçamentária anual, ressalvadas as eventuais aberturas de créditos

adicionais no decorrer da vigência do orçamento.

A legislação não permite a inversão de qualquer estágio. O que pode ocorrer é

exceção quanto ao estágio da programação, como acontece com as despesas

realizadas por meio da abertura de créditos extraordinários. Esse tipo de

despesa não passa pelo estágio da programação, em virtude de sua

imprevisibilidade e urgência.

LICITAÇÃO: é considerada por parte da doutrina como estágio da despesa. A

licitação é o procedimento administrativo que tem por objetivo verificar, entre

vários fornecedores habilitados, quem oferece condições mais vantajosas para

a aquisição de bem ou serviço.

A licitação é regra para a Administração Pública. No entanto, a lei apresenta

exceções a esta regra. São as situações em que ela é inexigível, dispensável

ou dispensada, conforme a Lei 8.666/1993 (estudada pelo direito

administrativo), que regulamenta o art. 37, XXI, da CF/1988, estabelecendo

normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,

serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações.

Logo, além de empenho, liquidação e pagamento, podem ser considerados

mais dois estágios antes do empenho: a programação (ou fixação) da despesa

e a licitação.

Resposta: Certa

30) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Apesar de

não criar obrigação para o Estado, o empenho assegura dotação orçamentária

objetivando garantir o pagamento estabelecido na relação contratual entre a

administração pública e seus fornecedores e prestadores de serviços.

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EMPENHO: é o primeiro estágio da execução da despesa. Segundo o art. 58

da Lei 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de autoridade competente que

cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento

de condição. Tal artigo deve ser entendido como uma garantia ao credor que,

se ele cumprir os termos do que foi tratado com a Administração, receberá o

pagamento que estará reservado para ele.

Resposta: Certa 31) (CESPE – Analista Judiciário – TST - 2008) O empenho é prévio, ou seja,

precede a realização da despesa, e está restrito ao limite de crédito

orçamentário.

O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.

Por exemplo, se o crédito é no valor de R$ 100.000,00, o empenho não poderá

ser superior a esse valor. Assim, o empenho precede a realização da despesa

e está restrito ao limite do crédito orçamentário.

Resposta: Certa

32) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) Ao se realizar a

execução orçamentária da despesa, deve haver, no momento da liquidação, a

baixa do crédito disponível de acordo com sua a destinação.

O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a

realizar, por força do compromisso assumido. Se na mesma dotação de

R$ 100.000,00 forem empenhados R$ 40.000,00; ocorrerá a baixa desse valor

do crédito disponível de acordo com a sua destinação. Assim, restará o valor

de R$ 60.000,00 para novos empenhos nessa dotação.

Logo, ao se realizar a execução orçamentária da despesa, deve haver, no

momento do empenho, a baixa do crédito disponível de acordo com sua a

destinação.

Resposta: Errada

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33) (CESPE– Analista Ambiental- Administração e Planejamento– MMA- 2008)

Quando a vigência de convênios e contratos de repasse, em que há

transferência de recursos da União, for plurianual, deverá ser feito um

empenho global, correspondente ao total do convênio ou contrato, mas, a cada

ano, a execução dependerá da consignação de crédito específico.

Os empenhos são classificados consoante sua natureza e finalidade. São modalidades de empenho:

• Empenho ordinário: para as despesas com montante previamente

conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

• Empenho por estimativa: a característica desta modalidade é a

existência de despesa cujo montante não se possa determinar.

Normalmente possui base não homogênea, ou seja, o valor sempre

varia. São exemplos as contas de água, luz e telefone; diárias,

gratificações, etc.

• Empenho global: para atender às despesas com montante também

definido. A especificidade é que tal modalidade é permitida para

atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento. São

exemplos os aluguéis, salários, prestação de serviços, etc.

As despesas relativas a contratos ou convênios de vigência plurianual serão

empenhadas em cada exercício financeiro pela parte a ser executada no

referido exercício.

Segundo o art. 27 do Decreto 93.872/1986:

Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de

vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte

nele a ser executada.

Logo, quando a vigência de convênios e contratos de repasse, em que há

transferência de recursos da União, for plurianual, deverá ser feito um

empenho global, correspondente à parte a ser executada no exercício. Não

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deverá ser empenhado o valor correspondente ao total do convênio ou

contrato.

Resposta: Errada

34) (CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Em caso de urgência caracterizada

na legislação em vigor, é permitida a realização de despesa sem prévio

empenho.

As despesas só podem ser realizadas mediante prévio empenho, consoante o

art. 60, § 1.º, da Lei 4.320/1964, a qual veda a realização de despesa sem

prévio empenho:

Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

§ 1.º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a

emissão da nota de empenho.

O Decreto 93.872/1986 dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do

Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente, bem como trata

dos estágios da despesa. Reforça em seu art. 24 que é vedada a realização de

despesa sem prévio empenho e acrescenta que, em caso de urgência

caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o ato do empenho seja

contemporâneo à realização da despesa.

O que pode ser dispensada é a nota de empenho e nunca o empenho. A nota de empenho (NE) é a materialização do empenho. É um documento extraído

para cada empenho, utilizado para registrar as operações que envolvem

despesas orçamentárias realizadas pela Administração Pública federal, ou

seja, o comprometimento de despesa, seu reforço ou anulação, indicando o

nome do credor, a especificação e o valor da despesa, bem como a dedução

desse valor do saldo da dotação própria. Embora exista obrigatoriedade do

nome do credor no documento nota de empenho, em alguns casos torna-se

impraticável a emissão de empenhos individuais, tendo em vista o número

excessivo de credores.

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Na União, a NE é elaborada no SIAFI e impressa após o empenho da despesa.

É a emissão da nota de empenho que poderá ser dispensada em casos

especiais previstos na legislação específica. Por exemplo, as NEs são

dispensadas em despesas com sentenças judiciais, pessoal e encargos

sociais, juros e encargos da dívida, etc.

Logo, é vedada a realização de despesa sem prévio empenho. Em casos

especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da

nota de empenho. Resposta: Errada

35) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exercício financeiro em

que foi realizada, a dotação orçamentária correspondente será recomposta em

valor idêntico.

Consoante o art. 28 do Decreto 93.872/86:

Art. 28 A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso

que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total,

revertendo a importância correspondente à respectiva dotação, pela qual ficará

automaticamente desonerado o limite de saques da unidade gestora.

Assim, a redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso

que caracterizou o empenho, implicará sua anulação parcial ou total. A

importância correspondente será revertida à respectiva dotação orçamentária. Quando a anulação ocorrer após o encerramento do exercício,

considerar-se-á receita orçamentária do ano em que se efetivar.

Vimos como exemplo que se na dotação de R$ 100.000,00 forem empenhados

R$ 40.000,00, este valor será deduzido do total. Assim, restará o valor de

R$ 60.000,00 para novos empenhos nessa dotação. No entanto, se por algum

motivo o empenho de R$ 40.000,00 for anulado no mesmo exercício financeiro

em que foi gerado, esse valor será revertido à respectiva dotação

orçamentária, ou seja, a dotação voltará ao valor original de R$ 100.000,00.

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Logo, quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exercício financeiro

em que foi realizada, a dotação orçamentária correspondente será recomposta

em valor idêntico.

Resposta: Certa

36) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) A

liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor

ou entidade beneficiária com base nos títulos e documentos comprobatórios do

respectivo crédito ou da habilitação ao benefício.

LIQUIDAÇÃO: segundo o art. 63 da Lei 4.320/1964, a liquidação da despesa

consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos

e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Assim, a despesa deve

passar pelo processo de verificação do direito adquirido do credor denominado

liquidação antes de ser paga. Esse procedimento tem como objetivo verificar a

importância exata a pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação.

A liquidação também é realizada no SIAFI, por meio da Nota de Liquidação

(NL) e tem por finalidade reconhecer ou apurar:

• a origem e o objeto do que se deve pagar;

• a importância exata a pagar; e

• a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

Resposta: Certa

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Considerando os

dados da tabela, extraídos da contabilidade de determinada entidade

governamental, julgue os itens seguintes com relação aos estágios da despesa

pública à luz da Lei n.º 4.320/1964.

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37) Foi criada para o Estado a obrigação de pagamento no valor de

R$ 110.000,00, ainda que esteja pendente o implemento de condição.

Relembro que o empenho é o primeiro estágio da execução da despesa.

Segundo o art. 58 da Lei 4.320/1964, o empenho é o ato emanado de

autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento

pendente ou não de implemento de condição. Tal artigo deve ser entendido

como uma garantia ao credor que, se ele cumprir os termos do que foi tratado

com a Administração, receberá o pagamento que estará reservado para ele.

Logo, foi criada para o Estado a obrigação de pagamento no valor de

R$ 110.000,00, ainda que esteja pendente o implemento de condição.

Resposta: Certa

38) A liquidação da despesa no valor de R$ 108.000,00 só será efetuada após

seu regular pagamento.

PAGAMENTO: consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque

nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta. No SIAFI, é realizado

mediante ordem bancária, equivalente à dívida líquida. É o último estágio da

despesa.

O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular

liquidação. Desta forma, nenhuma despesa poderá ser paga sem estar

devidamente liquidada.

Logo, o pagamento da despesa no valor de R$ 108.000,00 só será efetuado

após sua regular liquidação.

Resposta: Errada

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(CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008)

Considerando a Lei n.º 4.320/1964 e as informações apresentadas acima no

excerto do extrato de despesa do Ministério do Esporte (ME), relativo ao ano

de 2007, julgue os próximos itens.

39) O ME recebeu, no ano de 2007, créditos orçamentários inferiores a R$

3.780.000.000,00.

Somando-se os valores liquidados, temos (em R$ mil):

2.039.874.000+1.467.534.000+274.054.000 = 3.781.462.000

Logo, se o valor liquidado foi superior a R$ 3.780.000.000,00, é impossível que

os créditos orçamentários previstos sejam inferiores a este valor.

Resposta: Errada

40) A diferença existente entre o valor pago e o valor liquidado que se observa

para as despesas de códigos 339033 e 339036 pode ser justificada pela falta

de cumprimento dos serviços pelo fornecedor.

A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo

credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo

crédito. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importância exata a

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pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. Logo, se houve a liquidação, é porque o serviço foi prestado e esta diferença existente entre

o valor pago e o valor liquidado não pode ser justificada pela falta de

cumprimento dos serviços pelo fornecedor.

Resposta: Errada

QUESTÕES DISCURSIVAS

Proposta I

(CESPE – AFCE – TCU – 2009) Em maio de 2009, pela primeira vez em sua

história, a universidade pública X foi contratada pela universidade particular Y

para realizar o vestibular em benefício da contratante. Todos os custos foram

pagos diretamente pela universidade privada, ficando a cargo da universidade

pública X apenas a administração do empreendimento e a alocação de pessoal

para realizar todo o processo. Em face da prestação do referido serviço, a

universidade pública auferiu da contratante uma receita de prestação de

serviços que não estava prevista na lei orçamentária federal.

Diante dessa situação hipotética, discorra, de modo fundamentado, se a receita

auferida pela universidade pública X é orçamentária ou extraorçamentária e

esclareça, também de modo fundamentado, sob que tipo de classificação essa

receita deveria ser contabilizada.

Esboço:

A receita pública pode ser considerada orçamentária mesmo se não

estiver incluída na lei orçamentária anual. O que a define é o fato de tal receita

integrar em definitivo o patrimônio público. Já as receitas extraorçamentárias

constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não

está sujeito à autorização legislativa. Isso ocorre porque possuem caráter

temporário, não se incorporando ao patrimônio público.

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A receita auferida pela universidade pública X é orçamentária, pois são

entradas de recursos que o Estado poderá utilizar para financiar seus gastos,

transitando e incorporando em definitivo ao patrimônio público. Segundo o art.

57 da Lei 4320/64, serão classificadas como receita orçamentária, sob as

rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de

operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento.

Na classificação por natureza, a receita auferida pela prestação de

serviços pertence à origem receita de serviços, a qual compõe a categoria

econômica das receitas correntes. Quanto à afetação patrimonial, são receitas

efetivas, pois contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem

correspondência no passivo.

Proposta II

(FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin. Públicas – Pref. de SP - 2010)

Considere as seguintes medidas introduzidas pela Prefeitura de Guaxumão, na

execução orçamentária do exercício de 2010:

a. Vinculação de 5% da receita de IPTU para garantir a sustentabilidade

financeira da sua secretaria de obras.

b. Autorização na Lei Orçamentária para concessão de reajuste salarial.

c. Concessão de Crédito ilimitado para Saúde e Educação.

d. Contratação de operação de crédito para cobertura de despesas de custeio.

e. Constituição de Reserva de Contingência destinada para cobertura de

possível déficit orçamentário.

Pede-se:

Avaliar a legalidade, ou não, com a devida justificativa, de cada uma das

medidas introduzidas pela Prefeitura de Guaxumão.

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Esboço: Vou dar uma resposta bem completa, mas não há a necessidade de usar

palavras idênticas à legislação. Claro que, quanto mais próximo, menor a

chance de interpretação divergente por parte do examinador. Achei

interessante também abordar os princípios orçamentários, mas poderia ser

explicado também apenas pelas vedações constitucionais e pela reserva de

contingência, sem citar os princípios. Tais temas estudamos na aula 3. Se há

dúvidas se os princípios estão ou não no edital, observe que as cinco medidas

citadas pela questão estão contempladas claramente nos tópicos Orçamento

na Constituição Federal e Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF.

A Prefeitura de Guaxumão, na execução orçamentária do exercício de

2010, introduziu algumas medidas que serão analisadas a seguir.

A vinculação de 5% da receita de IPTU para garantir a sustentabilidade

financeira da sua secretaria de obras viola o princípio da não afetação de

receitas, pois é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou

despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos

previstas na Constituição Federal, a destinação de recursos para as ações e

serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e

para realização de atividades da administração tributária, a prestação de

garantias às operações de crédito por antecipação de receita e a garantia,

contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.

No que tange à autorização na Lei Orçamentária para concessão de

reajuste salarial, tal fato vai de encontro ao princípio da exclusividade, o qual

dispõe que a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão

da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização

para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de

crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

Quanto à concessão de crédito ilimitado para Saúde e Educação, tal

medida contraria o princípio da quantificação dos créditos orçamentários, o

qual veda a concessão ou utilização de créditos ilimitados.

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No que se refere à contratação de operação de crédito para cobertura de

despesas de custeio, tal fato não se traduz em ilegalidade por si só. No

entanto, deve-se observar a regra de ouro, a qual dispõe que é vedada a

realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas

de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou

especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria

absoluta. Logo, se a operação de crédito não exceder as despesas de capital,

não há ilegalidade.

Já apenas a constituição de Reserva de Contingência é legal. No

entanto, a sua destinação para cobertura de possível déficit orçamentário viola

o princípio do equilíbrio, o qual determina que, na Lei Orçamentária Anual, as

despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas. A

finalidade da reserva de contingência é o atendimento de passivos

contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, bem como poderá

ser utilizada para abertura de créditos adicionais, desde que definida na lei de

diretrizes orçamentárias.

E aqui terminamos a nossa aula 5.

Até o próximo encontro!

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO V

CLASSIFICAÇÕES:

CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA ORÇAMENTÁRIA

10 – Orçamento Fiscal

20 – Orçamento da Seguridade Social

30 – Orçamento de Investimentos

CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Órgão orçamentário 3.º, 4.º e 5.º dígitos: Unidade orçamentária (UO)

Um órgão ou uma unidade orçamentária não corresponde necessariamente a uma estrutura administrativa.

As dotações orçamentárias, especificadas por categoria de programação em seu menor nível, são consignadas às UOs, que são as estruturas administrativas responsáveis pelas dotações e pela realização das ações.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

1.º e 2.º dígitos: Função 3.º, 4.º e 5.º dígitos: Subfunção

A função pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.

A subfunção representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas.

As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica.

ESTRUTURA PROGRAMÁTICA

Os Programas são classificados em dois tipos:

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Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertados diretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração;

Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas.

Tipos de ações:

Atividade: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo.

Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo.

Operação Especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Subtítulo (localizador do gasto):

As atividades, projetos e operações especiais serão detalhados, ainda, em subtítulos, utilizados especialmente para especificar a localização física da ação, não podendo haver, por conseguinte, alteração da finalidade da ação, do produto e das metas estabelecidas.

CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA POR NATUREZA

Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

1.º nível: Categoria Econômica

3 – Despesas Correntes; 4 – Despesas de Capital.

2.º nível: Grupo de natureza da despesa – GND

Despesas Correntes Despesas de Capital

1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3 – Outras Despesas Correntes

4 – Investimentos 5 – Inversões financeiras 6 – Amortização da Dívida

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Reservas

7 – Reserva do RPPS 9 – Reserva de Contingência

3.º nível: Modalidade de Aplicação

4.º nível: Elemento da Despesa

5.º nível: Desdobramento Facultativo do Elemento da Despesa

CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICADOR DE USO – IDUSO

Esse código vem completar a informação concernente à aplicação dos recursos e destina-se a indicar se os recursos compõem contrapartida nacional de empréstimos ou de doações ou destinam-se a outras aplicações, constando da lei orçamentária e de seus créditos adicionais.

CLASSIFICAÇÃO POR FONTES

As fontes de recursos constituem-se de determinados agrupamentos de naturezas de receitas, atendendo a uma determinada regra de destinação legal, e servem para indicar como são financiadas as despesas orçamentárias.

É a individualização dos recursos de modo a evidenciar sua aplicação segundo a determinação legal, sendo, ao mesmo tempo, uma classificação da receita e da despesa.

1.º DÍGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS

1 – Recursos do Tesouro – Exercício Corrente

2 – Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente

3 – Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores

6 – Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores

9 – Recursos Condicionados

CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICADOR DE DOAÇÃO E DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO – IDOC

O IDOC identifica as doações de entidades internacionais ou operações de crédito contratuais alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União.

CLASSIFICAÇÃO POR IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO

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O identificador de resultado primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resultado primário previsto na LDO e na LOA.

OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:

FORMA DE INGRESSO OU NATUREZA

Orçamentária e Extraorçamentária

COMPETÊNCIA INSTITUCIONAL

Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal

ENTIDADES EXECUTORAS DO ORÇAMENTO

Despesa Orçamentária Pública e Despesa Orçamentária Privada

QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL

Efetivas e por mutação patrimonial (não efetivas)

QUANTO À REGULARIDADE

Ordinárias e Extraordinárias

ESTÁGIOS DA DESPESA

FIXAÇÃO (PROGRAMAÇÃO)

É a dotação inicial da LOA que, segundo o princípio do equilíbrio, visa assegurar que as despesas não

serão superiores à previsão das receitas.

EMPENHO

É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente

ou não de implemento de condição. É materializado pela Nota de Empenho (NE) no SIAFI.

É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

O empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do

compromisso assumido.

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O que pode ser dispensada é a nota de empenho e nunca o empenho.

A redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empenho,

implicará sua anulação parcial ou total. A importância correspondente será revertida à respectiva

dotação orçamentária.

Modalidades de empenho:

• Ordinário: valor definido e pagamento de uma única vez.

• Global: valor definido e pagamento parcelado.

• Por estimativa: valor indefinido e pagamento parcelado.

LIQUIDAÇÃO

Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos

comprobatórios do respectivo crédito. É realizada no SIAFI por meio da Nota de Liquidação (NL).

Terá por base o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho e os comprovantes da

entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:

• a origem e o objeto do que se deve pagar;

• a importância exata a pagar; e

• a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação

PAGAMENTO

Consiste na entrega de recursos ao credor equivalentes à dívida líquida, mediante OB no SIAFI.

Ordem de pagamento é o despacho determinando o pagamento da despesa.

Já a ordem bancária (OB) é o documento do SIAFI utilizado para o pagamento de compromissos, bem

como para a liberação de recursos para fins de suprimento de fundos.

O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Entre os componentes da programação qualitativa do orçamento está a

classificação por esfera orçamentária, que pode ser dividida em orçamento

fiscal, orçamento de investimento, orçamento da seguridade social e orçamento

monetário.

2) (CESPE - Analista Judiciário – TRT - 17ª Região - 2009) No SIAFI, os

conceitos de órgão e unidade orçamentária podem ser considerados

sinônimos.

3) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Um órgão

orçamentário ou unidade orçamentária pode, eventualmente, não corresponder

a uma estrutura administrativa, existindo tão-somente para individualizar

determinado conjunto de despesa e atender à necessidade de clareza e

transparência orçamentária. São exemplos dessa situação os órgãos

orçamentários Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios,

Encargos Financeiros da União, Operações Oficiais de Crédito,

Refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal e Reserva de

Contingência.

4) (CESPE –Planejamento e Execução Orçamentária –Min. da Saúde – 2008)

As unidades orçamentárias correspondem, necessariamente, a cada órgão da

administração pública federal direta que recebe recursos do orçamento da

União.

5) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Na classificação

institucional há órgãos setoriais e unidades orçamentárias que não

correspondem aos órgãos e entidades que compõem a administração pública.

Essas unidades orçamentárias, todavia, são um conjunto de dotações que são

administradas por órgãos do governo que também têm suas próprias dotações.

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6) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) A classificação por esfera aponta em

qual orçamento será alocada a despesa, ao passo que a classificação

institucional aponta em que área da despesa a ação governamental será

realizada.

7) (CESPE – Planejamento e Execução Orçamentária – Min. da Saúde – 2008)

A classificação funcional é composta por um rol de funções e subfunções

prefixadas e padronizadas para a União, os estados, o DF e os municípios, as

quais servirão de agregador dos gastos públicos por área de ação

governamental.

8) (CESPE - Analista Judiciário – STJ - 2008) A função representa o maior

nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor

público. A subfunção identifica a natureza básica dos projetos que se aglutinam

em torno da unidade orçamentária e não pode ser combinada com funções

diferentes daquelas a que estejam vinculadas.

9) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

A função encargos especiais, que engloba despesas em relação às quais não

se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo

corrente, deve estar associada aos programas do tipo operações especiais e

não pode integrar o PPA.

10) (CESPE – Analista – INSS – 2008) De acordo com as classificações

orçamentárias, o programa, que constitui o elo entre o plano plurianual e os

orçamentos anuais, corresponde à articulação de um conjunto de ações, cujo

resultado esperado é expresso por indicadores que permitem avaliar o

desempenho da administração.

11) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) A ação orçamentária

articula um conjunto de programas que concorrem para a concretização de um

objetivo comum.

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12) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Os programas dos quais resultam

bens ou serviços públicos diretamente à sociedade são classificados como

programas de apoio às políticas públicas e áreas especiais.

13) (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) Os programas,

conforme suas características, podem ser classificados em atividades, projetos

e operações especiais.

14) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) Cada ação orçamentária do

INMETRO, entendida como a atividade, o projeto ou a operação especial, deve

identificar a função e a subfunção às quais se vincula. Nesse sentido, a

operação especial refere-se às despesas do órgão diretamente relacionadas ao

aperfeiçoamento das ações do governo federal.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Acerca da

padronização dos procedimentos orçamentários e contábeis nos três níveis de

governo, julgue o item abaixo.

15) Na lei orçamentária, a discriminação da despesa, quanto à sua natureza,

será feita, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa

e modalidade de aplicação.

16) (CESPE – Analista - INMETRO – 2009) A despesa orçamentária é

classificada pelas categorias econômicas função e subfunção.

17) (CESPE – Analista - ANTAQ – 2009) Segundo a natureza da despesa,

amortização, juros e encargos da dívida deverão ser classificados na categoria

econômica de despesas de capital.

18) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Na instalação de um órgão

público recentemente criado, para que haja contribuição do setor público para a

formação do Produto Interno Bruto, deve-se optar pela construção de um

prédio, em vez de, simplesmente, adquirir um imóvel já construído.

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19) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Com base na Lei nº 4.320/1964 e nos

conceitos e aplicações dela decorrentes, julgue o item: A lei em questão distinguiu as aplicações em imóveis ora como investimentos

ora como inversões financeiras. Daí a diferença entre a construção e a simples

aquisição para uso de imóveis já concluídos e em utilização. No primeiro caso,

gera-se um incremento no PIB; no segundo, mera transferência da propriedade

de bens já produzidos.

20) (CESPE–Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde- 2008)

Quando um ente de determinada esfera efetua uma transferência para ente de

outra esfera da administração, a classificação da respectiva despesa, baseada

no critério de modalidade de aplicação, é satisfatória do ponto de vista da

classificação econômica, pois permite associar essa transferência à

contrapartida necessária em bens e serviços.

21) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) A classificação

por fonte de recursos é, a um só tempo, uma classificação da receita e da

despesa.

22) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos- Min. da Saúde-2008)

O objetivo do código de fontes de recursos é discriminar as verbas que serão

utilizadas diretamente pelo governo federal daquelas que serão transferidas a

outros entes da Federação.

23) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) Na execução

orçamentária, a codificação da destinação da receita indica a vinculação,

evidenciando-se, a partir do ingresso, as destinações dos valores. Ao se

realizar despesa, deve-se demonstrar a sua fonte de financiamento (fonte de

recursos), estabelecendo-se, desse modo, a interligação entre receita e

despesa.

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24) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) O controle das

disponibilidades financeiras por destinação/fonte de recursos deve ser feito

apenas durante a execução orçamentária.

25) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Suponha que a

União tenha assinado contrato com um organismo internacional para a

realização de um programa de conscientização da população em relação à

disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Parte do programa será

financiado por recursos externos, enquanto outra parte ficará sob a

responsabilidade da União, a título de contrapartida. Nessa situação, o registro

da parcela custeada pela União, a natureza de contrapartida do gasto será

especificada na classificação da despesa correspondentes à fonte de recursos.

26) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) O princípio da legalidade em

matéria de despesa pública significa que se exige a inclusão da despesa em lei

orçamentária para que ela possa ser realizada, com exceção dos casos de

restituição de valores ou pagamento de importância recebida a título de

caução, depósitos, fiança, consignações, ou seja, advindos de receitas

extraorçamentárias que, apesar de não estarem fixados na lei orçamentária,

sejam objeto de cumprimento de outras normas jurídicas.

27) (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ – 2009) Suponha que a

ANTAQ, de acordo com o orçamento aprovado, efetue uma transferência para

determinada unidade da Federação, com vistas à realização, por essa unidade,

de investimentos no setor aquaviário. Nesse caso, a transferência efetuada

constitui uma despesa orçamentária de capital efetiva.

28) (CESPE – Especialista em Regulação - ANATEL – 2009) As transferências

de capital efetuadas pela União aos demais entes, ainda que destinadas à

realização de investimentos e inversões financeiras pelos beneficiários,

constituem despesas orçamentárias efetivas.

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29) (CESPE– Gestão Econômico-Financeira e de Custos-Min. da Saúde- 2008)

Embora o Regulamento de Contabilidade Pública somente reconheça como

estágios da despesa pública o empenho, a liquidação e o pagamento, muitos

especialistas da área defendem a necessidade de se considerarem, pelo

menos, mais dois estágios antes do empenho: a programação (ou fixação) da

despesa e a licitação.

30) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Apesar de

não criar obrigação para o Estado, o empenho assegura dotação orçamentária

objetivando garantir o pagamento estabelecido na relação contratual entre a

administração pública e seus fornecedores e prestadores de serviços.

31) (CESPE – Analista Judiciário – TST - 2008) O empenho é prévio, ou seja,

precede a realização da despesa, e está restrito ao limite de crédito

orçamentário.

32) (CESPE – Analista Administrativo – ANAC – 2009) Ao se realizar a

execução orçamentária da despesa, deve haver, no momento da liquidação, a

baixa do crédito disponível de acordo com sua a destinação.

33) (CESPE– Analista Ambiental- Administração e Planejamento– MMA- 2008)

Quando a vigência de convênios e contratos de repasse, em que há

transferência de recursos da União, for plurianual, deverá ser feito um

empenho global, correspondente ao total do convênio ou contrato, mas, a cada

ano, a execução dependerá da consignação de crédito específico.

34) (CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Em caso de urgência caracterizada

na legislação em vigor, é permitida a realização de despesa sem prévio

empenho.

35) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Quando uma despesa for anulada dentro do mesmo exercício financeiro em

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que foi realizada, a dotação orçamentária correspondente será recomposta em

valor idêntico.

36) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) A

liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor

ou entidade beneficiária com base nos títulos e documentos comprobatórios do

respectivo crédito ou da habilitação ao benefício.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Considerando os

dados da tabela, extraídos da contabilidade de determinada entidade

governamental, julgue os itens seguintes com relação aos estágios da despesa

pública à luz da Lei n.º 4.320/1964.

37) Foi criada para o Estado a obrigação de pagamento no valor de

R$ 110.000,00, ainda que esteja pendente o implemento de condição.

38) A liquidação da despesa no valor de R$ 108.000,00 só será efetuada após

seu regular pagamento.

(CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008)

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Considerando a Lei n.º 4.320/1964 e as informações apresentadas acima no

excerto do extrato de despesa do Ministério do Esporte (ME), relativo ao ano

de 2007, julgue os próximos itens.

39) O ME recebeu, no ano de 2007, créditos orçamentários inferiores a R$

3.780.000.000,00.

40) A diferença existente entre o valor pago e o valor liquidado que se observa

para as despesas de códigos 339033 e 339036 pode ser justificada pela falta

de cumprimento dos serviços pelo fornecedor.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

E E C E C E C E C C

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E E E E C E E C C E

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

C E C E E C C C C C

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C E E E C C C E E E