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JOELMA IRIS SOUZA DA SILVA, CPF:04753413764 CURSO ON-LINE – PACOTE DE QUESTÕES COMENTADAS P/ MPU AFO - ANALISTA ADMINISTRATIVO PROFESSOR: SÉRGIO MENDES www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 6 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL Olá amigos! Como é bom estar aqui! “Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo. Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la. Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência. Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas. Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.” (Augusto Cury). "Habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação determina o que você faz. Atitude determina a qualidade do que você faz." (Lou Holtz) Dessa forma, podemos extrair dos pensamentos que motivação é fundamental, porém deve ser sempre acompanhada de atitude e disciplina. “É importante sonhar, mas o fundamental é transformar o sonho em realidade.” (Marechal José Pessoa). Motivados e disciplinados, estudaremos nesta aula os temas relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal ainda não estudados e que aparecem nas provas de AFO: gestão fiscal e transparência, limitação de empenho, descentralização orçamentária e financeira, renúncia de receitas, geração e despesa obrigatória de caráter continuado, receita corrente líquida, despesas com pessoal, transferências, destinação de recursos públicos para o setor privado, dívida pública e regra de ouro.

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Aula 6 LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. Não há

céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Só é digno do pódio

quem usa as derrotas para alcançá-lo. Só é digno da sabedoria quem usa as

lágrimas para irrigá-la. Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência. Seja

um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina

produzem pessoas frustradas. Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que

você ama.” (Augusto Cury).

"Habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação determina o que você

faz. Atitude determina a qualidade do que você faz." (Lou Holtz)

Dessa forma, podemos extrair dos pensamentos que motivação é fundamental,

porém deve ser sempre acompanhada de atitude e disciplina. “É importante

sonhar, mas o fundamental é transformar o sonho em realidade.” (Marechal

José Pessoa).

Motivados e disciplinados, estudaremos nesta aula os temas relacionados à Lei

de Responsabilidade Fiscal ainda não estudados e que aparecem nas provas

de AFO: gestão fiscal e transparência, limitação de empenho, descentralização

orçamentária e financeira, renúncia de receitas, geração e despesa obrigatória

de caráter continuado, receita corrente líquida, despesas com pessoal,

transferências, destinação de recursos públicos para o setor privado, dívida

pública e regra de ouro.

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GESTÃO FISCAL E TRANSPARÊNCIA 1) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Afronta o

conceito de responsabilidade fiscal da receita o fato de, até a presente

oportunidade, a União não ter instituído o imposto sobre grandes fortunas.

A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a

responsabilidade na gestão fiscal, a qual pressupõe ação planejada e

transparente, em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar

o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de

resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições no

que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da

seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de

crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição

em Restos a Pagar.

As disposições da LRF obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nas referências à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios, estão compreendidos o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste

abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

bem como as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias,

fundações e empresas estatais dependentes. Ainda, a Estados entende-se

considerado o Distrito Federal; e a Tribunais de Contas estão incluídos:

Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado e, quando houver,

Tribunal de Contas dos Municípios e Tribunal de Contas do Município.

O que caracteriza a responsabilidade na gestão fiscal é a instituição, previsão e

efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do

ente da Federação. Segundo o art. 153 da CF/1988, compete à União instituir,

entre outros, o imposto sobre grandes fortunas - IGF. Logo, afronta o conceito

de responsabilidade fiscal o fato de, até a presente oportunidade, a União não

ter instituído o IGF.

Resposta: Certa

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2) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração – TCE/RN – 2009)

É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não

observe os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal em

relação aos impostos de sua competência constitucional.

Vimos que constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão

fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da

competência constitucional do ente da Federação.

No entanto, a regra geral dispõe que é vedada a realização de transferências

voluntárias para o ente que não observe tal determinação no que se refere aos

impostos. Assim, apesar de os requisitos essenciais da responsabilidade na

gestão fiscal contemplarem os tributos, a vedação quanto às transferências

voluntárias se refere apenas aos impostos.

Ressalto que tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas

a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Certa

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os

instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e controle

da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução orçamentária e o

relatório de gestão fiscal. Além disso, durante os processos de elaboração e

discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos deve haver

incentivo à participação popular e realização de audiências públicas.

Segundo o art. 48 da LRF, são instrumentos de transparência da gestão fiscal,

aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de

acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as

prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões

simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também mediante:

• incentivo à participação popular e realização de audiências

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públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

• liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução

orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

• adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que

atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder

Executivo da União.

Resposta: Certa

4) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração– TCE/RN– 2009)

A liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas acerca da execução orçamentária

e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, é uma das formas de

assegurar a transparência da gestão fiscal.

Já vimos que a transparência será assegurada, entre outros, mediante

liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo

real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e

financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

Os entes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o

acesso a informações, quanto à despesa, referentes a todos os atos praticados

pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de

sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número

do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, à

pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao

procedimento licitatório realizado; e quanto à receita, referente ao lançamento e

ao recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a

recursos extraordinários.

Resposta: Certa

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LIMITAÇÃO DE EMPENHO

5) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A limitação do

empenho é uma das medidas que deve ser adotada pelo ente federativo que

exceder o limite da dívida consolidada.

A limitação de empenho é o previsto de maneira explícita no caput do art. 9.º

da LRF, o qual dispõe que, se verificado, ao final de um bimestre, que a

realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de

resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os

Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes

necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e

movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes

orçamentárias.

Se houver frustração da receita estimada no orçamento, deverá ser

estabelecida limitação de empenho e movimentação financeira, com o objetivo

de atingir os resultados previstos na LDO e impedir a assunção de

compromissos sem respaldo financeiro, o que acarretaria uma busca de

socorro no mercado financeiro, situação que implica em encargos elevados.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o

limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário

necessário à recondução da dívida ao limite.

Resposta: Certa

6) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração – TCE/RN – 2009)

Em relação à limitação de empenho e movimentação financeira, segundo

critérios estabelecidos na LDO, não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas

destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações

constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

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No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a

recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma

proporcional às reduções efetivadas.

Resposta: Certa

7) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não estão

sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas

relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério

Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação caracterizada

por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria

proposta orçamentária.

Analisando o art. 9.°, não há a possibilidade de limitação de empenho por outro

motivo que não seja a frustração de receita. O gestor público só tem permissão

legal para proceder à limitação de empenho quando a realização da receita (e

não a execução da despesa) comprometer as metas fiscais, como o superávit

primário. Outra observação é que além do Poder Executivo, há a extensão da

limitação de empenho aos Poderes Legislativo e Judiciário e ao Ministério

Público.

Cabe ressaltar que, em relação ao § 3.° do art. 9.°, foi proposta uma Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) perante o Supremo Tribunal Federal, o

qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo:

§ 3.o No caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não

promoverem a limitação no prazo estabelecido no caput, é o Poder Executivo

autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei

de diretrizes orçamentárias.

Atenção: atualmente, devido à ADIN, o Poder Executivo não é autorizado a

limitar os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público caso estes não

promovam a limitação no prazo estabelecido no caput do art. 9.°. Há a

extensão da limitação de empenho aos Poderes Legislativo, Judiciário e

Ministério Público, mas ela deve ser efetuada por ato próprio.

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Logo, não estão sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as

despesas relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do

Ministério Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação

caracterizada por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita

estimada na própria proposta orçamentária.

Resposta: Certa

DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

(CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Com a publicação da LOA, o seu

consequente lançamento no SIAFI e o detalhamento dos créditos autorizados,

inicia-se a sua movimentação entre as unidades gestoras. Acerca da

movimentação de créditos orçamentários e recursos financeiros, julgue os

seguintes itens.

8) São operações descentralizadoras de créditos orçamentários a cota, o

repasse e o sub-repasse.

Esta questão e a próxima não se referem à LRF, porém o tema é importante

para a compreensão da execução orçamentária e financeira dentro do Ciclo

Orçamentário.

Com a publicação da Lei Orçamentária Anual – LOA, o seu consequente

lançamento no SIAFI e o detalhamento dos créditos autorizados, inicia-se a sua

movimentação entre as unidades gestoras, para que se viabilize a execução

orçamentária propriamente dita, já que só após o recebimento do crédito é que

as UGs estarão em condições de efetuar a realização das despesas públicas.

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada

movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional,

funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas

possam executar a despesa orçamentária.

Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão

tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se,

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porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de

estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também

denominada de destaque.

Logo, são operações descentralizadoras de créditos orçamentários a provisão e o destaque.

Resposta: Errada

9) A movimentação de recursos financeiros deve ser realizada em consonância

com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria de Orçamento

Federal.

A primeira fase da movimentação dos recursos é a liberação de cota e deve

ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso aprovado

pela Secretaria do Tesouro Nacional. Assim, cota é o montante de recursos

colocados à disposição dos Órgãos Setoriais de Programação Financeira –

OSPF pela Coordenação-Geral de Programação Financeira – COFIN/STN

mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro

Nacional.

A segunda fase é a liberação de repasse ou sub-repasse.

Repasse é a movimentação de recursos realizada pelos OSPF para as

unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração

Indireta, bem como entre estes; e sub-repasse é a liberação de recursos dos

OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo

órgão, ministério ou entidade.

A descentralização de recursos é realizada no SIAFI por meio da Nota de

Programação Financeira (NPF), que é o documento utilizado para registrar e

contabilizar as etapas da programação financeira. Assim, a NPF é o documento

que permite registrar os valores constantes da Proposta de Programação

Financeira (PPF) e da Programação Financeira Aprovada (PFA), envolvendo a

COFIN/STN e os OSPF. A partir daí, com recursos em caixa, ou seja, com

disponibilidades financeiras, as unidades podem dar início à fase de

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pagamento de suas despesas.

Atenção: a UG que recebe créditos descentralizados por destaque, receberá recursos por repasse. A UG que recebe créditos descentralizados por

provisão, receberá recursos por sub-repasse.

Logo, a movimentação de recursos financeiros deve ser realizada em

consonância com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria do Tesouro Nacional. Resposta: Errada

RENÚNCIA DE RECEITAS

10) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a

espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal,

pelo Estado, do débito tributário devido.

A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio, crédito

presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota

ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de

tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento

diferenciado.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público:

• Anistia: é o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte

relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por

infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a

concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em

débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido.

• Remissão: é o perdão da dívida, que se dá em determinadas

circunstâncias previstas na lei, tais como valor diminuto da dívida,

situação difícil que torna impossível ao sujeito passivo solver o débito,

inconveniência do processamento da cobrança dado o alto custo não

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compensável com a quantia em cobrança, probabilidade de não receber,

erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, equidade, etc. Não

implica em perdoar a conduta ilícita, concretizada na infração penal, nem

em perdoar a sanção aplicada ao contribuinte. Contudo, não se

considera renúncia de receita o cancelamento de débito cujo montante

seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

• Subsídio: é um incentivo do Estado a determinadas situações de

interesse público. Por exemplo, para aquisição de casa própria para a

população de renda mensal inferior a três salários-mínimos.

• Crédito presumido: é aquele que representa o montante do imposto

cobrado na operação anterior e objetiva neutralizar o efeito de

recuperação dos impostos não cumulativos, pelo qual o Estado se

apropria do valor da isenção nas etapas subsequentes da circulação da

mercadoria. É o caso dos créditos referentes a mercadorias e serviços

que venham a ser objeto de operações e prestações destinadas ao

exterior. Todavia, não é considerado renúncia de receita o crédito real

ou tributário do ICMS previsto na legislação instituidora do tributo.

• Isenção: é a espécie mais usual de renúncia e define-se como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido.

• Redução da base de cálculo: é o incentivo fiscal por meio do qual a lei

modifica para menos sua base tributável por meio da exclusão de

qualquer de seus elementos constitutivos. Pode ocorrer isoladamente ou

associada a uma redução de alíquota, expressa na aplicação de um

percentual de redução.

Ainda, outras situações podem caracterizar renúncia de receitas e não apenas

as listadas, já que o conceito compreende também outros benefícios que

correspondam a tratamento diferenciado. Por exemplo, segundo o art. 146 da

CF/1988, cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de

legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato

cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

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Logo, a isenção é a espécie mais usual de renúncia de receita e define-se

como a dispensa legal, pelo Estado, do débito tributário devido.

Resposta: Certa

11) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou

benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado,

dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida

anteriormente, no momento da concessão.

Segundo o art. 14 da LRF, a concessão ou ampliação de incentivo ou

benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá

estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no

exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao

disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:

• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na

estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12

(estudamos em previsões da Receita) e de que não afetará as metas de

resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO; ou

• Estar acompanhada de medidas de compensação, no período

mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação

de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de

tributo ou contribuição. Nesse caso, o benefício só entrará em vigor

quando implementadas as medidas citadas.

Cuidado: a LRF é taxativa, logo, medidas como diminuição de despesas ou

aumento de fiscalização contra a sonegação não são medidas de

compensação.

O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas dos impostos de

importação de produtos estrangeiros (II), de exportação, para o exterior, de

produtos nacionais ou nacionalizados (IE), de produtos industrializados (IPI), de

operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores

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mobiliários (IOF) e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao

dos respectivos custos de cobrança.

Logo, a ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do qual

decorre renúncia da receita segue as mesmas regras da concessão, portanto

não há dispensa de nenhuma das condições.

Resposta: Errada

12) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a

instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos,

quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a

necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por

lei.

Novamente: a ampliação de um incentivo ou benefício de natureza tributária do

qual decorre renúncia da receita segue as mesmas regras da concessão,

portanto não há dispensa de nenhuma das condições.

Resposta: Errada

GERAÇÃO E DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO 13) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a

contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento de

despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do impacto

orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva entrar em vigor a

referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador

de despesa.

A geração de despesa se refere ao aumento de despesa por meio de criação,

expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental.

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Consoante o art. 16 da LRF, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação

governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa, com as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do

impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e

nos dois subsequentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação

orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com

o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

Tais normas constituem condição prévia para empenho e licitação de serviços,

fornecimento de bens ou execução de obras, bem como para desapropriação

de imóveis urbanos a que se refere o § 3.o do art. 182 da CF/1988. A geração

de despesas ou assunção de obrigações que não atendam o disposto nos arts.

16 e 17 da LRF serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao

patrimônio público.

Ressalva-se dessas determinações a despesa considerada irrelevante, de

acordo com o que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Logo, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que

acarrete aumento da despesa será acompanhado de estimativa, com as

premissas e metodologia de cálculo utilizadas, do impacto orçamentário-

financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes, bem como de declaração do ordenador da despesa.

Resposta: Errada 14) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se obrigatória de

caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, de medida provisória ou

de ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a dois exercícios.

Algumas despesas são consideradas com maior potencial para causar danos

ao equilíbrio das contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu

regras mais rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente

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aquelas que se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas

obrigatórias de caráter continuado.

Segundo o art. 17 da LRF, considera-se obrigatória de caráter continuado a

despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo

normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um

período superior a dois exercícios. Por exemplo, o aumento da remuneração de

servidores públicos.

Resposta: Certa

15) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a realizar

investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois exercícios, de R$ 100

milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB

for suficiente para cobrir esses dispêndios, as exigências concernentes às

despesas obrigatórias de caráter continuado serão atendidas.

Muita atenção que nos remeteremos várias vezes ao art. 17 da LRF, o qual

ainda determina que são exigências para criação ou aumento das despesas

obrigatórias de caráter continuado:

• atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos

com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que

deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

• demonstração da origem dos recursos para seu custeio;

• comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as

metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO;

• compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo

aumento permanente de receita ou pela redução permanente de

despesa.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de

alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou

contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado

considera-se aumento da despesa.

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A despesa obrigatória de caráter continuado não será executada antes da

implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a

criar ou aumentar. Logo, o administrador público deverá implementar essas

medidas antes da criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter

continuado. No entanto, as despesas destinadas ao serviço da dívida e ao

reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da

CF/1988 estão excluídas dessas regras. Tal inciso versa sobre a revisão geral

anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices da remuneração dos

servidores e do subsídio de membro de Poder, de detentor de mandato eletivo,

de Ministros de Estado e de Secretários Estaduais e Municipais.

Logo, o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB é

condição necessária, porém não é suficiente para atender as exigências

concernentes à criação das despesas obrigatórias de caráter continuado. Há

ainda mais três exigências, conforme o citado artigo 17 da LRF. A questão está

errada porque diz que as exigências concernentes às despesas obrigatórias de

caráter continuado serão atendidas.

Resposta: Errada

16) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) Para um

município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico, a fim de

prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal deverá, antes, fazer

uma estimativa do custo total do serviço para o ano em curso e para os dois

anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será

compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição

permanente de outras despesas.

Repare a sutileza. A questão anterior estava errada porque dizia que as

exigências parciais apresentadas concernentes às despesas obrigatórias de

caráter continuado seriam atendidas. E não seriam porque, como vimos,

faltariam outras.

Essa é diferente. Apesar de também faltarem outras, a questão simplesmente

afirma que deve fazer uma estimativa do custo total do serviço para o ano em

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curso e para os dois anos seguintes, além de demonstrar que a despesa

adicional será compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela

diminuição permanente de outras despesas. Está correta porque não exclui

nenhuma outra regra. Estaria errada apenas se abordasse o tema como a

questão anterior, ou dissesse “somente”, “exclusivamente”, etc.

Olha essa comparação como exemplo. Para um vendedor receber uma

gratificação, as exigências são: pontualidade, cortesia e atingir a meta de

vendas da empresa.

Se eu disser que se o vendedor for pontual as exigências para a gratificação

foram atendidas, está errado, pois falta a cortesia e a meta de vendas. (foi o

que aconteceu na questão anterior).

No entanto, se eu disser que para receber a gratificação o vendedor tem que

ser pontual, está correto, pois é verdade. O fato de ele ter que ser pontual, não

exclui as outras duas exigências.

Resposta: Certa

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

17) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Entre outros ajustes no cálculo da receita corrente líquida, devem ser

subtraídas as receitas oriundas da compensação financeira correspondente à

contagem recíproca do tempo de contribuição para os beneficiários da

previdência social na administração pública e na atividade privada, rural e

urbana.

Um conceito importante da LRF é o de Receita Corrente Liquida (RCL), utilizado como referência na despesa pública, como no cálculo do limite para as

despesas de pessoal, dívida pública, operações de crédito e concessão de

garantia. Será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em

referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades. A RCL

corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições,

patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e

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outras receitas também correntes, deduzidos:

• Na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por

determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na

alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade

social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).

• Nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação

constitucional.

• Na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos

servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência

social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no

§ 9.o do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários).

• No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União

decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o

Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF e

dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o

corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência

financeira ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de

fundo próprio.

Logo, entre outros ajustes no cálculo da receita corrente líquida, devem ser

subtraídas as receitas oriundas da compensação financeira entre os diversos

sistemas previdenciários.

Resposta: Certa

18) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) No cálculo do

montante de receitas correntes líquidas, um estado deve incluir os valores

recebidos da União e excluir os valores transferidos para os municípios,

quando são destinados à aplicação no Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação (FUNDEB).

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Já sabemos que a RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de

contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços,

transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

• Na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por

determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na

alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade

social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).

• Nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação

constitucional.

• Na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos

servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência

social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no

§ 9.o do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas

previdenciários).

• No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União

decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o

Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do DF e

dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o

corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência

financeira ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de

fundo próprio.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de

Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB foi criado pela Emenda

Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo

Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério -

Fundef, que vigorou de 1998 a 2006.

É um fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual (um fundo por

estado e Distrito Federal, num total de vinte e sete fundos), formado por

parcela financeira de recursos federais e por recursos provenientes dos

impostos e transferências dos estados, Distrito Federal e municípios,

vinculados à educação por força do disposto no art. 212 da Constituição

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Federal. Independentemente da origem, todo o recurso gerado é redistribuído

para aplicação exclusiva na educação básica.

Logo, no cálculo do montante de receitas correntes líquidas, um estado deve

incluir os valores recebidos da União e excluir os valores transferidos para os

municípios por determinação constitucional, como os destinados à aplicação no

FUNDEB.

Resposta: Certa.

DESPESAS COM PESSOAL

(CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em relação à Lei

de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsequente.

19) Suponha que determinado órgão público mantenha contrato de

terceirização de mão-de-obra para o serviço de operação de máquinas

fotocopiadoras, uma atividade que não consta das atribuições de nenhum dos

cargos do quadro de pessoal do órgão em questão. Nesse caso, as despesas

do contrato de terceirização não devem ser contabilizadas como outras

despesas de pessoal.

O termo fiscal congrega todas as ações que se relacionam com a arrecadação

e a aplicação dos recursos públicos. Neste caminho, as despesas com pessoal

são as que mais despertam a atenção da população e dos gestores públicos,

em razão de serem as mais representativas em quase todos os entes, entre os

gastos realizados. A preocupação gerada diante do excesso de despesas com

pessoal é objeto de maior detalhamento por meio da LRF.

Segundo o art. 18 da LRF, para os efeitos dessa Lei Complementar, entende-

se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da

Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos

eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder,

com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens,

fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

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inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de

qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo

ente às entidades de previdência.

Atenção: são também despesas com pessoal os valores dos contratos de

terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e

empregados públicos. Serão contabilizados como “Outras Despesas de

Pessoal”.

Logo, caso determinado órgão público mantenha contrato de terceirização de

mão-de-obra para uma atividade que não consta das atribuições de nenhum

dos cargos do quadro de pessoal do órgão em questão, as despesas do

contrato de terceirização não devem ser contabilizadas como outras despesas

de pessoal.

Resposta: Certa

20) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Se o aumento acentuado e inesperado do

número de matrículas na rede pública de ensino obrigar a administração a

efetuar a contratação de novos professores mediante terceirização, as

despesas daí decorrentes terão de ser enquadradas entre as despesas de

pessoal e computadas para efeito de cálculo do respectivo limite.

Novamente: caso determinado órgão público mantenha contrato de

terceirização de mão-de-obra para uma atividade que consta das atribuições

dos cargos do quadro de pessoal do órgão em questão, como é o caso de

professores da rede pública, as despesas do contrato de terceirização devem

ser contabilizadas como outras despesas de pessoal.

Resposta: Certa

21) (CESPE – AFCE - TCU - 2008) Na verificação da despesa total com

pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização por

demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes

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dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes a substituição de

servidores e empregados públicos.

Uma novidade da LRF, em relação às leis anteriores de limites para despesas

com pessoal, é que os poderes e as três esferas de governo estão envolvidos

nos limites.

O conceito de RCL, que vimos nas questões anteriores, é importante porque,

segundo o art. 19, a despesa total com pessoal será apurada somando-se a

realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores,

adotando-se o regime de competência. Para os fins do disposto no caput do

art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de

apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da

receita corrente líquida, a seguir discriminados:

I – União: 50% (cinquenta por cento);

II – Estados: 60% (sessenta por cento);

III – Municípios: 60% (sessenta por cento).

LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

Na despesa total com pessoal, para fins de verificação dos limites definidos na

LRF, consoante o § 1.º também do art. 19, não será(ão) computada(s) a(s) despesa(s):

• com indenização por demissão de servidores ou empregados;

• relativas a incentivos à demissão voluntária;

• com convocação extraordinária do Congresso Nacional (a Emenda

Constitucional 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória em

razão de convocação do Congresso Nacional);

• decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao

da apuração da despesa total com pessoal somando-se a realizada no

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mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores,

adotando-se o regime de competência. As despesas com pessoal

decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do

respectivo Poder ou órgão;

• com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima,

custeadas com recursos transferidos pela União decorrentes da

competência da própria União para organizar e manter o Poder

Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal

e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o

corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar

assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços

públicos, por meio de fundo próprio;

• com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas

por recursos provenientes:

– da arrecadação de contribuições dos segurados;

– da compensação financeira entre os diversos regimes de

previdência social para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem

recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade

privada, rural e urbana, segundo critérios estabelecidos em lei;

– das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado

a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem

como seu superávit financeiro.

Relembro que são também despesas com pessoal os valores dos contratos

de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores

e empregados públicos.

Logo, na verificação da despesa total com pessoal da União, não serão

computadas as despesas com indenização por demissão de servidores e as

relativas à demissão voluntária. No entanto, são computadas as decorrentes

dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes à substituição de

servidores e empregados públicos.

Resposta: Errada

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22) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Na hipótese de a receita

corrente líquida da União atingir, em determinado período, R$ 400 bilhões, a

despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder R$ 14,4 bilhões.

Segundo o art. 20 da LRF, a repartição dos limites globais do art. 19 – União

(50%), Estados (60%), Municípios (60%) – não poderá exceder os seguintes

percentuais:

I – na esfera federal:

a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

b) 6% para o Judiciário; c) 40,9% para o Executivo, destacando-se 3% para as despesas com pessoal

decorrentes da competência da União para organizar e manter o Poder

Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos

Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de

bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira

ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo

próprio, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a

cada um destes dispositivos, em percentual da RCL, verificadas nos três

exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação da LRF;

d) 0,6% para o Ministério Público da União;

II – na esfera estadual:

a) 3% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

b) 6% para o Judiciário;

c) 49% para o Executivo;

d) 2% para o Ministério Público dos Estados;

Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual

definido para o Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%, o que

corresponde, respectivamente, a acréscimo e redução de 0,4%.

III – na esfera municipal: a) 6% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando

houver;

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b) 54% para o Executivo.

Logo:

LIMITES POR ESFERA

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3% Legislativo (TCM): 6%

Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54%

MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos Estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios, o percentual do Legislativo será de 3,4% e do Executivo será de 48,6%.

Logo, na hipótese de a receita corrente líquida da União atingir, em

determinado período, R$ 400 bilhões, a despesa de pessoal do Poder

Judiciário não poderá exceder a 6 % do total, ou seja, R$ 24 bilhões.

Resposta: Errada

23) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Caso a despesa total com

pessoal exceda a 95% do limite imposto na LRF, é vedado ao poder público o

provimento de cargo público, com exceção da reposição decorrente de

aposentadoria ou falecimento de servidor público.

Consoante o art. 22 da LRF, a verificação do cumprimento dos limites

estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

Limite de alerta: compete aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos

limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão e alertá-los

quando constatarem que o montante da despesa total com pessoal ultrapassar

90% do limite. Limite prudencial: se a despesa total com pessoal exceder a 95% do limite,

são vedados ao Poder ou órgão que houver incorrido no excesso:

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• concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de

remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial

ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral

anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

• criação de cargo, emprego ou função;

• alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

• provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a

qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou

falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

• contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na lei

de diretrizes orçamentárias e no caso de convocação extraordinária do

Congresso Nacional (relembro que a Emenda Constitucional 50/2006

vedou o pagamento de parcela indenizatória em razão de convocação

do Congresso Nacional).

Atenção: o limite de alerta ocorre quando os Tribunais de Contas constatam

que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% do limite, não

havendo nenhuma sanção ou vedação, apenas um alerta. Já o limite

prudencial ocorre quando a despesa total com pessoal excede a 95% do limite,

incorrendo em diversas vedações para o Poder ou órgão que incorrer no

excesso.

Caso a despesa total com pessoal exceda o limite prudencial de 95%, é

vedado ao poder público o provimento de cargo público, com exceção da

reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidor público

apenas das áreas de educação, saúde e segurança.

Resposta: Errada

24) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010)

Combinando-se as disposições constitucionais com as da Lei de

Responsabilidade Fiscal (LRF), constata-se que mesmo os servidores estáveis

podem perder seus cargos, na hipótese de as despesas de pessoal

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ultrapassarem determinados limites, o que, entretanto, poderia ser evitado no

caso de redução consensual dos respectivos vencimentos.

Limite ultrapassado (caput do art. 23 da LRF): se a despesa total com

pessoal, do Poder ou órgão, ultrapassar os limites definidos no art. 20, sem

prejuízo das medidas previstas no art. 22 citadas na questão anterior, o

percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes,

sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as

providências previstas nos §§ 3.o e 4.o do art. 169 da CF/1988.

Assim, a CF/1988 também trata do assunto despesas com pessoal. Segundo o

art. 169, a despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos

em lei complementar, que é exatamente o que estudamos na LRF, por isso

começamos o estudo da Lei antes da CF/1988.

De acordo com o § 1.° do art. 169 da CF/1988, a concessão de qualquer

vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e

funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou

contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da

administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo

poder público, só poderão ser feitas se houver:

• prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de

despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;

• autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as

empresas públicas e as sociedades de economia mista.

Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base no que estudamos na

LRF, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as

seguintes providências (são os §§ 3.o e 4.o do art. 169 da CF/1988):

• redução em pelo menos 20% (vinte por cento) das despesas com cargos

em comissão e funções de confiança;

• exoneração dos servidores não estáveis;

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• exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de

cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou

unidade administrativa objeto da redução de pessoal. O servidor que

perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um mês de

remuneração por ano de serviço e o cargo objeto da redução será

considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com

atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

Logo, combinando-se as disposições constitucionais com as da LRF, constata-

se que mesmo os servidores estáveis podem perder seus cargos, na hipótese

de as despesas de pessoal ultrapassarem determinados limites. No entanto,

segundo a CF, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e

empregos públicos são irredutíveis. Não poderá haver redução dos

respectivos vencimentos, mesmo que vise evitar a exoneração.

Resposta: Errada

TRANSFERÊNCIAS

25) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um

convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de Janeiro e

se esse município não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida,

tal transferência não pode ser realizada.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO:

a) Existência de dotação específica;

b) Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF, o qual veda a

transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive

por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas

instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo,

inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

c) Comprovação, por parte do beneficiário, de:

• que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e

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financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à

prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

• observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de

operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição

em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

• previsão orçamentária de contrapartida.

Logo, se um convênio é firmado entre a União e um município que não tem

previsão orçamentária para a contrapartida exigida, tal transferência não pode

ser realizada.

Resposta: Certa

26) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para

a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos

correntes, é suficiente que um Município comprove ter cumprido com os limites

constitucionais relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das

dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto,

em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa.

Vimos na questão anterior que para firmar um convênio com o governo federal

a fim de receber recursos para a realização de um projeto de assistência social

que envolva somente recursos correntes, é necessário, porém não suficiente

que um Município comprove ter cumprido com os limites constitucionais

relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das dívidas

consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto, em seu

orçamento, uma contrapartida para a despesa.

É necessário também comprovar que se acha em dia quanto ao pagamento

de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem

como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos.

Ainda são exigências para a realização de transferência voluntária, além das

estabelecidas na LDO: existência de dotação específica; e observância do

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disposto no inciso X do art. 167 da CF, o qual veda a transferência voluntária

de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de

receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras,

para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Resposta: Errada

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao

disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens

seguintes.

27) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos

recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da

pactuada.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da

pactuada.

Resposta: Errada

28) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de

educação, saúde e assistência social.

Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias

constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

Resposta: Certa

DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o

disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item,

relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado.

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29) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos,

inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema

Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de

recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

Segundo o art. 26 da LRF, a destinação de recursos para, direta ou

indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas

jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições

estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento

ou em seus créditos adicionais. Tal regra se aplica a toda a administração

indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício

de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do

Brasil.

Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e

refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de

dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou

aumento de capital.

Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos públicos,

inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema

Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de

recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

Isso significa que o Poder Executivo não pode socorrer os bancos sem passar

pelo parlamento. Tal vedação não proíbe o Banco Central do Brasil de

conceder às instituições financeiras operações de redesconto e de

empréstimos de prazo inferior a trezentos e sessenta dias.

Resposta: Certa

DÍVIDA PÚBLICA

30) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A dívida pública

consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das

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obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,

contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para

amortização em prazo superior a cinco anos.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras mais rígidas para o

endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos da Lei 4.320/1964 e

do Decreto 93.872/1986. A LRF adota no art. 29 as definições relacionadas ao

crédito público e ao endividamento.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,

apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,

assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização

de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

Resposta: Errada.

31) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Os títulos

emitidos pelo Banco Central do Brasil não são computados no cálculo da dívida

pública.

Vimos que a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao

montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente

da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados

e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a

doze meses.

Também será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à

emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as

operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham

constado do orçamento.

Logo, os títulos emitidos pelo Banco Central do Brasil são computados no

cálculo da dívida pública.

Resposta: Errada

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32) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Integram a dívida

consolidada, para fins de aplicação dos limites da dívida pública e de

operações de crédito, todos os precatórios judiciais não pagos durante a

execução do orçamento em que houverem sido incluídos.

Os precatórios são pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal,

Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judicial. Decorrem de

situações em que a administração não reconhece uma dívida na esfera

administrativa e o credor ingressa com uma ação no Poder Judiciário. Em caso

de vitória do credor, haverá um procedimento diferenciado para o pagamento,

já que os bens públicos são impenhoráveis.

Já sabemos que a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao

montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente

da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados

e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a

doze meses.

Também sabemos que será incluída na dívida pública consolidada da União a

relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e

as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham

constado do orçamento.

Para finalizar o conceito: ainda, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada.

Resposta: Certa

33) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) O refinanciamento da

dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos para pagamento do

principal, não incluídos a atualização monetária e os juros, e se limita, ao final

de cada exercício, ao montante existente no exercício anterior.

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A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por títulos

emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e

Municípios. É uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra

um maior controle.

O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos

para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término

de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado

ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e

efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

Nas restrições às despesas de pessoal, se não alcançada a redução no prazo

estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá contratar,

entre outros, operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao

refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das

despesas com pessoal.

Logo, o refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos

para pagamento do principal, acrescido da atualização monetária, e se limita,

ao final de cada exercício, ao montante existente no exercício anterior somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. Resposta: Errada

34) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Se um município, ao final do primeiro

quadrimestre de 2009, tiver ultrapassado o limite da sua dívida consolidada em

R$ 600 milhões, isso significará que, até o final de agosto, ele deverá reduzi-la

em R$ 200 milhões, sob pena de ficar impedido de receber transferências

voluntárias a partir de setembro.

Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da Federação

ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele

reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em

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pelo menos 25% no primeiro.

Logo, se um município, ao final do primeiro quadrimestre, tiver ultrapassado o

limite da sua dívida consolidada em R$ 600 milhões, isso significará que, até o

final de agosto (primeiro quadrimestre após a ultrapassagem do limite), ele

deverá reduzi-la em no mínimo R$ 150 milhões, pois o excedente deve ser

reduzido em pelo menos 25% no primeiro quadrimestre subsequente.

Resposta: Errada

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Na sua origem, a

dívida pública surgiu como instrumento complementar de financiamento de

gastos do Estado, sempre que os impostos se mostravam insuficientes para

cobrir suas necessidades, e este esbarrava em resistências da sociedade para

aumentá-los.

Fabrício Oliveira. Economia e política das finanças públicas no Brasil. São

Paulo: Hucitec, 2009, p. 279 (com adaptações).

A respeito da dívida pública e dos limites do endividamento, julgue os itens a

seguir.

35) A dívida fundada refere-se ao montante, apurado sem duplicidade, das

obrigações financeiras do estado do Espírito Santo, assumida em virtude de

leis, contratos, convênios ou tratados. Refere-se, também, às obrigações

decorrentes de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12

meses.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,

apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,

assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização

de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

Segundo a LRF, são entes da federação: a União, cada Estado, o Distrito

Federal e cada Município.

Resposta: Certa

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36) Se o estado do Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de

endividamento no último quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar

medidas imperativas de recondução ao limite, no máximo até o término de

2010, enquanto perdurasse o excesso, as operações de crédito ficariam

suspensas, até mesmo as de antecipação de receita.

Vimos que, consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da

Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá

ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o

excedente em pelo menos 25% no primeiro.

Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá

às seguintes sanções:

I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do

principal atualizado da dívida mobiliária. Tais restrições são aplicadas

imediatamente se o montante da dívida exceder o limite no primeiro

quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do Poder Executivo.

II – obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite,

promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho.

Logo, se o estado do Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de

endividamento no último quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar

medidas imperativas de recondução ao limite, no máximo até o término de

2010, ou seja, até o término dos três quadrimestres subsequentes. Enquanto

perdurasse o excesso, entre outras sanções, as operações de crédito ficariam

suspensas, até mesmo as de antecipação de receita.

Resposta: Certa

37) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se, em determinado estado da Federação, o crescimento do produto interno

bruto tiver permanecido, por doze meses, inferior a 1% e a dívida consolidada

desse estado tiver excedido, nesse período, os limites estabelecidos pelo

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Senado Federal, então o prazo para recondução da dívida ao seu respectivo

limite será de vinte e quatro meses.

Estas são as exceções aos prazos do art. 31 da LRF para recondução da

dívida aos limites:

Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso

Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese

dos Estados e Municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio

decretado na forma da constituição, enquanto perdurar a situação, serão

suspensas a contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo.

Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto

Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior

a quatro trimestres, os prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por

baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no

período correspondente aos quatro últimos trimestres.

Ampliação: ainda, na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na

condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado

Federal, o prazo poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres.

Na nossa questão, estamos diante de um caso de necessidade de duplicação

de prazo, pois o crescimento do produto interno bruto permaneceu, por doze

meses, inferior a 1%. Se a dívida consolidada desse estado tiver excedido,

nesse período, os limites estabelecidos pelo Senado Federal, então o prazo

para recondução da dívida ao seu respectivo limite passará de três para seis

quadrimestres, ou seja, será de vinte e quatro meses.

Resposta: Certa

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REGRA DE OURO

38) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Para fins de cumprimento da

chamada regra de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal, computam-se

também as operações de crédito por antecipação de receitas, desde que

liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas.

A legislação atual atribui uma série de restrições para a aplicação de

determinadas origens da receita de capital em despesas correntes. A CF/1988,

em seu art. 167, III, estabelece:

Art. 167. São vedados:

III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das

despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos

suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder

Legislativo por maioria absoluta.

Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a contratação

de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o ente público

tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou

custeio.

De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu

endividamento vinculado à realização de despesas de capital e não à

manutenção da máquina administrativa e demais serviços.

Importante: segundo o § 2.o do art. 12 da LRF:

§ 2.o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá

ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei

orçamentária.

Repare que tal parágrafo da LRF descarta as exceções constitucionais. Por

isso, foi proposta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo

Tribunal Federal, o qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo.

Porém, a regra de ouro e suas exceções continuam em pleno vigor devido

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ao dispositivo constitucional. Cuidado: a receita de uma operação de crédito pode ser aplicada em despesas

correntes? A resposta é sim, desde que seja observado o dispositivo

constitucional da regra de ouro.

A LRF também traz os critérios para a apuração das operações de crédito e

das despesas de capital para efeito da regra de ouro. Segundo o § 3.o do art.

32, considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de

operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital

executadas, observado o seguinte:

I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma

de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover

incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação,

se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste;

II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido

por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da

operação será deduzido das despesas de capital.

Um tipo destacado de operação de crédito é a que ocorre por antecipação de

receita orçamentária (ARO).

Importante: segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de

receita não serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que

liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro.

Resposta: Errada

39) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em

atendimento à chamada regra de ouro constante da LRF, as operações de

crédito por antecipação de receitas orçamentárias, quando liquidadas no

próprio exercício de sua contratação, devem ser computadas.

Novamente: segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de

receita não serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que

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liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro.

Resposta: Errada

(CESPE– Analista Ambiental– Administração e Planejamento- MMA– 2008) A

respeito dos conceitos e aplicações atinentes à administração orçamentária e

financeira públicas, julgue o próximo item.

40) O atendimento das despesas de conservação do patrimônio público está

entre as condições que limitam a inclusão de novos projetos na lei

orçamentária e nas de créditos adicionais.

A LRF também traz restrições para a aplicação de receitas provenientes de

conversão em espécie de bens e direitos, tendo em vista o disposto em seu

art. 44, o qual veda o uso de recursos de alienação de bens e direitos em

despesas correntes, exceto se aplicada aos regimes de previdência, mediante

autorização legal.

A LRF ainda contempla restrições para a conservação do patrimônio público.

Inúmeras vezes observamos rodovias caríssimas tornadas intransitáveis pela

falta de manutenção, edifícios semidestruídos pela ausência de recursos para

sua preservação, equipamentos médicos ou científicos inutilizados por inexistir

peças de reposição. É justamente isso que se pretende evitar. O dispositivo da

LRF estabelece que a lei orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão

novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e

contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos

termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

Resposta: Certa

E assim terminamos nossa última aula. E você que chegou aqui já é um

vitorioso, pela persistência e força de vontade.

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Segui estritamente o edital do MPU aprofundando nos temas de acordo com o

que vem aparecendo nos concursos, para levar ao estudante o que há de mais

importante e as maiores possibilidades de exigências na nossa prova.

Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado da

banca organizadora do concurso - CESPE. Nestas 6 aulas, você teve a

oportunidade de se exercitar com mais de 200 questões do CESPE, todas

dos últimos dois anos, acompanhadas de uma explicação teórica. Sinta-se

realmente confiante e preparado!

Agradeço sinceramente os elogios, as críticas e as sugestões. É dessa forma

que o professor aprimora seu trabalho, enfatizando o que está dando certo e

melhorando o que não está bom.

Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a

leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros cursos on-line de

minha autoria no Ponto dos Concursos. Para o MPU, temos o curso de

Administração Financeira e Orçamentária – Teoria e Simulados para Analista e Técnico Administrativo do MPU e o curso de Discursivas de

Administração Financeira e Orçamentária para Analista Administrativo e outros. Ainda, relembro o lançamento do Livro Administração Financeira e

Orçamentária – Teoria e Questões, Sérgio Mendes, Editora Método.

Desejo a você ótimos estudos e uma excelente prova!

Lembro que estarei com você no fórum até o fim de semana da prova e sempre

que necessitar no e-mail [email protected].

E aguardo você no serviço público federal, buscando contribuir para o

desenvolvimento de nosso país.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO VI

GESTÃO FISCAL E INSTRUMENTOS DE TRANSPARÊNCIA

A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe ação planejada e transparente, em que se previnem

riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o

cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e à obediência a limites e condições

no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras,

dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita,

concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva

arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. No entanto, é

vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe tal determinação no

que se refere aos impostos. Tal vedação não alcança as transferências voluntárias destinadas a ações

de educação, saúde e assistência social.

São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive

em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as

prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária

e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também mediante:

Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de

elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações

pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso

público.

Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda ao padrão mínimo

de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União.

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

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Será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores,

excluídas as duplicidades.

A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais,

industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes,

deduzidos:

Na União: os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou

legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas

à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP);

Nos Estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

Na União, nos Estados e nos Municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu

sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira

citada no § 9.o do art. 201 da CF/1988;

DF, Amapá e Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência da própria

União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do

DF e dos Territórios; e organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros

militar do DF, bem como prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços públicos,

por meio de fundo próprio.

DESPESAS COM PESSOAL

É o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas,

relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder,

com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis,

subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas

extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições

recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

LIMITES DAS DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO À RCL

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

50% 60% 60%

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LIMITES GLOBAIS POR ESFERAS

FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL

Legislativo (TCU): 2,5% Legislativo (TCE): 3% Legislativo (TCM): 6%

Judiciário: 6% Judiciário: 6%

Executivo: 40,9% Executivo: 49% Executivo: 54%

MPU: 0,6% MPE: 2%

Nos Estados em que há TC dos Municípios, os limites serão Legislativo: 3,4% e Executivo: 48,6%.

A verificação do cumprimento dos limites será ao final de cada quadrimestre. Se a despesa total

com pessoal exceder a 95% do limite, são vedados ao Poder ou órgão que incorrer no excesso:

Concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os

derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão geral

anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

Criação de cargo, emprego ou função;

Alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

Provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a

reposição de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e

segurança;

Contratação de hora extra, salvo no caso das situações previstas na LDOs e no caso de convocação

extraordinária do Congresso Nacional (a EC 50/2006 vedou o pagamento de parcela indenizatória

em razão de convocação do Congresso Nacional).

A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e

funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a

qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações

instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas se houver:

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Prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos

acréscimos dela decorrentes;

Autorização específica na LDO, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia

mista.

Para cumprimento dos limites a União, Estados, DF e Municípios adotarão as providências:

Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.

Exoneração dos servidores não estáveis.

Exoneração de servidor estável, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes

especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

O servidor que perder o cargo fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por

ano de serviço e o cargo objeto da redução será considerado extinto, vedada a criação de cargo,

emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

DÍVIDA PÚBLICA

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem duplicidade,

das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios

ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze

meses. Também será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos

de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as operações de crédito de prazo inferior a doze

meses cujas receitas tenham constado do orçamento. Ainda, para fins de aplicação dos limites ao

endividamento, os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que

houverem sido incluídos integram a dívida consolidada.

A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública representada por títulos emitidos pela

União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre matéria

financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; bem como sobre moeda,

seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

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Recondução da dívida aos limites:

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um

quadrimestre, deverá ser reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em

pelo menos 25% no 1.°.

Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá às seguintes sanções:

Estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de

receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

Obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras

medidas, limitação de empenho.

RENÚNCIA DE RECEITAS

Compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá:

Estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes;

Atender ao disposto na LDO;

E a pelo menos uma das seguintes condições:

• Demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da LRF e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da LDO. • Estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Neste caso, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas citadas.

O disposto acima não se aplica às alterações das alíquotas de II, IE, IPI, IOF e ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

DESTINAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS PARA O SETOR PRIVADO

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Compreende-se incluída a concessão de empréstimos, financiamentos e refinanciamentos, inclusive as respectivas prorrogações e a composição de dívidas, a concessão de subvenções e a participação em constituição ou aumento de capital.

A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na LDO e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais. Tal regra se aplica a toda a administração indireta, inclusive fundações públicas e empresas estatais, exceto, no exercício de suas atribuições precípuas, as instituições financeiras e o Banco Central do Brasil.

TRANSFERÊNCIAS

Obrigatórias: são operações especiais de transferências intergovernamentais que são arrecadadas por um ente, mas devem ser transferidas a outros entes por disposição constitucional ou legal.

Voluntárias: são operações especiais em que ocorre a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na LDO:

Existência de dotação específica.

Observância do disposto no inciso X do art. 167 da CF/1988, o qual veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Comprovação, por parte do beneficiário, de: • que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos

ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

• cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde; • observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito,

inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

• previsão orçamentária de contrapartida.

É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada. Para fins da aplicação das sanções de suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

LIMITAÇÃO DE EMPENHO E MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais,

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os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios da LDO.

A limitação de empenho também será promovida pelo ente que ultrapassar o limite para a dívida consolidada, para que obtenha o resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite.

Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela LDO.

No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

Descentralização de Créditos

Transferência de uma UG para outra do poder de utilizar créditos orçamentários que lhe tenham sido consignados no Orçamento ou lhe venham a ser transferidos posteriormente.

Destaque: Descentralização externa de créditos, pois é efetuada entre órgãos distintos. Provisão: Descentralização interna de créditos, pois é realizada entre UGs do mesmo órgão.

Movimentação de Recursos

Cota: é o montante de recursos colocados à disposição dos OSPF pela COFIN/STN mediante movimentação intra-SIAFI dos recursos da Conta Única do Tesouro Nacional.

Repasse: é a movimentação “externa” de recursos realizada pelos OSPF para as unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da Administração Indireta, bem como entre estes.

Sub-repasse: é a liberação “interna” de recursos dos OSPF para as unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão, ministério ou entidade.

GERAÇÃO DE DESPESA

Serão consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17 da LRF.

Consoante o art. 16, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

II – declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a LOA e compatibilidade com o PPA e com a LDO.

Despesa adequada com a LOA e compatível com PPA e LDO

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Despesa adequada com a LOA: a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício.

Despesa compatível com PPA e LDO: a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

DESPESA OBRIGATÓRIA DE CARÁTER CONTINUADO

São as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado: • atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do

impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

• demonstração da origem dos recursos para seu custeio; • comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados

fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO; • compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente

de receita ou pela redução permanente de despesa.

Não será executada antes da implementação das medidas referidas, as quais integrarão o instrumento que a criar ou aumentar.

As destinadas ao serviço da dívida e ao reajustamento de remuneração de pessoal de que trata o inciso X do art. 37 da CF/1988 estão excluídas dessas regras.

Considera-se aumento permanente de receita o proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição. Já a prorrogação de despesa criada por prazo determinado considera-se aumento da despesa.

REGRA DE OURO

É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados e o das despesas de capital executadas, observado o seguinte: I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação, se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste; II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido por instituição

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financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da operação será deduzido das despesas de capital.

Segundo a LRF, as operações de crédito por antecipação de receita não serão computadas para efeito da regra de ouro, desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até dez de dezembro.

ARO

Apenas poderá ser realizada a partir do décimo dia do início do exercício e deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano.

Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir.

É proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada e no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

LIMITAÇÕES SEGUNDO A LRF

A LOA e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, segundo a LDO.

É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Afronta o

conceito de responsabilidade fiscal da receita o fato de, até a presente

oportunidade, a União não ter instituído o imposto sobre grandes fortunas.

2) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração – TCE/RN – 2009)

É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não

observe os requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal em

relação aos impostos de sua competência constitucional.

3) (CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Os

instrumentos de transparência, relativos a planejamento, execução e controle

da gestão fiscal incluem o relatório resumido da execução orçamentária e o

relatório de gestão fiscal. Além disso, durante os processos de elaboração e

discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos deve haver

incentivo à participação popular e realização de audiências públicas.

4) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração– TCE/RN– 2009)

A liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em

tempo real, de informações pormenorizadas acerca da execução orçamentária

e financeira, em meios eletrônicos de acesso público, é uma das formas de

assegurar a transparência da gestão fiscal.

5) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A limitação do

empenho é uma das medidas que deve ser adotada pelo ente federativo que

exceder o limite da dívida consolidada.

6) (CESPE – Assessor Técnico de Controle e Administração – TCE/RN – 2009)

Em relação à limitação de empenho e movimentação financeira, segundo

critérios estabelecidos na LDO, não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas

destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

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7) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Não estão

sujeitas a limitação de empenho e movimentação financeira as despesas

relativas às atividades dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério

Público da União, exceto no caso de frustração da arrecadação caracterizada

por ser a estimativa atualizada da receita inferior à receita estimada na própria

proposta orçamentária.

(CESPE – Analista – SERPRO – 2008) Com a publicação da LOA, o seu

consequente lançamento no SIAFI e o detalhamento dos créditos autorizados,

inicia-se a sua movimentação entre as unidades gestoras. Acerca da

movimentação de créditos orçamentários e recursos financeiros, julgue os

seguintes itens.

8) São operações descentralizadoras de créditos orçamentários a cota, o

repasse e o sub-repasse.

9) A movimentação de recursos financeiros deve ser realizada em consonância

com o cronograma de desembolso aprovado pela Secretaria de Orçamento

Federal.

10) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A isenção é a

espécie mais usual de renúncia de receita e define-se como a dispensa legal,

pelo Estado, do débito tributário devido.

11) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Se um incentivo ou

benefício de natureza tributária do qual decorre renúncia da receita é ampliado,

dispensa-se a estimativa do impacto orçamentário-financeiro, fornecida

anteriormente, no momento da concessão.

12) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se a prefeitura de um grande município brasileiro, que já concede, para a

instalação de indústrias novas, isenção de impostos municipais por 20 anos,

quiser estender o prazo de isenção para 25 anos, poderá fazê-lo sem a

necessidade de medidas compensatórias, porque o benefício já está criado por

lei.

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13) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) De acordo com a LRF, a

contratação de serviços, por meio de licitação, que acarrete aumento de

despesa deve vir precedida de demonstrativo da estimativa do impacto

orçamentáriofinanceiro apenas do exercício em que deva entrar em vigor a

referida despesa, bem como da declaração de responsabilidade do ordenador

de despesa.

14) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Considera-se obrigatória de

caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, de medida provisória ou

de ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua

execução por um período superior a dois exercícios.

15) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se a criação de um novo programa pelo governo o obrigar a realizar

investimentos adicionais, em cada um dos próximos dois exercícios, de R$ 100

milhões, e se o aumento esperado da arrecadação com o crescimento do PIB

for suficiente para cobrir esses dispêndios, as exigências concernentes às

despesas obrigatórias de caráter continuado serão atendidas.

16) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) Para um

município instituir um serviço permanente de atendimento telefônico, a fim de

prestar informações turísticas locais, a prefeitura municipal deverá, antes, fazer

uma estimativa do custo total do serviço para o ano em curso e para os dois

anos seguintes, além de demonstrar que a despesa adicional será

compensada pelo aumento permanente de receitas ou pela diminuição

permanente de outras despesas.

17) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Entre outros ajustes no cálculo da receita corrente líquida, devem ser

subtraídas as receitas oriundas da compensação financeira correspondente à

contagem recíproca do tempo de contribuição para os beneficiários da

previdência social na administração pública e na atividade privada, rural e

urbana.

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18) (CESPE – Administrador – Ministério dos Esportes - 2008) No cálculo do

montante de receitas correntes líquidas, um estado deve incluir os valores

recebidos da União e excluir os valores transferidos para os municípios,

quando são destinados à aplicação no Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

Educação (FUNDEB).

(CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em relação à Lei

de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o item subsequente.

19) Suponha que determinado órgão público mantenha contrato de

terceirização de mão-de-obra para o serviço de operação de máquinas

fotocopiadoras, uma atividade que não consta das atribuições de nenhum dos

cargos do quadro de pessoal do órgão em questão. Nesse caso, as despesas

do contrato de terceirização não devem ser contabilizadas como outras

despesas de pessoal.

20) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Se o aumento acentuado e inesperado do

número de matrículas na rede pública de ensino obrigar a administração a

efetuar a contratação de novos professores mediante terceirização, as

despesas daí decorrentes terão de ser enquadradas entre as despesas de

pessoal e computadas para efeito de cálculo do respectivo limite.

21) (CESPE – AFCE - TCU - 2008) Na verificação da despesa total com

pessoal da União, não serão computadas as despesas com indenização por

demissão de servidores, as relativas à demissão voluntária e as decorrentes

dos contratos de terceirização de mão-de-obra referentes a substituição de

servidores e empregados públicos.

22) (CESPE - Analista Judiciário – STF - 2008) Na hipótese de a receita

corrente líquida da União atingir, em determinado período, R$ 400 bilhões, a

despesa de pessoal do Poder Judiciário não poderá exceder R$ 14,4 bilhões.

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23) (CESPE – Procurador Federal – AGU – 2010) Caso a despesa total com

pessoal exceda a 95% do limite imposto na LRF, é vedado ao poder público o

provimento de cargo público, com exceção da reposição decorrente de

aposentadoria ou falecimento de servidor público.

24) (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010)

Combinando-se as disposições constitucionais com as da Lei de

Responsabilidade Fiscal (LRF), constata-se que mesmo os servidores estáveis

podem perder seus cargos, na hipótese de as despesas de pessoal

ultrapassarem determinados limites, o que, entretanto, poderia ser evitado no

caso de redução consensual dos respectivos vencimentos.

25) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Se um

convênio é firmado entre a União e um município do estado do Rio de Janeiro e

se esse município não tem previsão orçamentária para a contrapartida exigida,

tal transferência não pode ser realizada.

26) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Para firmar um convênio com o governo federal a fim de receber recursos para

a realização de um projeto de assistência social que envolva somente recursos

correntes, é suficiente que um Município comprove ter cumprido com os limites

constitucionais relativos à educação e à saúde; ter observado os limites das

dívidas consolidada e mobiliária e de despesa total com pessoal; e ter previsto,

em seu orçamento, uma contrapartida para a despesa.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Com relação ao

disposto na LRF acerca das transferências voluntárias, julgue os itens

seguintes.

27) Desde que devidamente justificada, é permitida a utilização de recursos

recebidos a título de transferências voluntárias em finalidade diversa da

pactuada.

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28) Para fins de aplicação das sanções de suspensão de transferências

voluntárias constantes na LRF, excetuam-se aquelas relativas a ações de

educação, saúde e assistência social.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) De acordo com o

disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), julgue o próximo item,

relativo à destinação de recursos públicos para o setor privado.

29) Salvo mediante lei específica, não podem ser utilizados recursos públicos,

inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições do Sistema

Financeiro Nacional, ainda que mediante concessão de empréstimos de

recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.

30) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) A dívida pública

consolidada ou fundada é o montante total, apurado sem duplicidade, das

obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,

contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para

amortização em prazo superior a cinco anos.

31) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Os títulos

emitidos pelo Banco Central do Brasil não são computados no cálculo da dívida

pública.

32) (CESPE – Contador – Ministério dos Esportes - 2008) Integram a dívida

consolidada, para fins de aplicação dos limites da dívida pública e de

operações de crédito, todos os precatórios judiciais não pagos durante a

execução do orçamento em que houverem sido incluídos.

33) (CESPE – Analista Administrativo - ANATEL – 2009) O refinanciamento da

dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos para pagamento do

principal, não incluídos a atualização monetária e os juros, e se limita, ao final

de cada exercício, ao montante existente no exercício anterior.

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34) (CESPE – TFCE - TCU – 2009) Se um município, ao final do primeiro

quadrimestre de 2009, tiver ultrapassado o limite da sua dívida consolidada em

R$ 600 milhões, isso significará que, até o final de agosto, ele deverá reduzi-la

em R$ 200 milhões, sob pena de ficar impedido de receber transferências

voluntárias a partir de setembro.

(CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Na sua origem, a

dívida pública surgiu como instrumento complementar de financiamento de

gastos do Estado, sempre que os impostos se mostravam insuficientes para

cobrir suas necessidades, e este esbarrava em resistências da sociedade para

aumentá-los.

Fabrício Oliveira. Economia e política das finanças públicas no Brasil. São

Paulo: Hucitec, 2009, p. 279 (com adaptações).

A respeito da dívida pública e dos limites do endividamento, julgue os itens a

seguir.

35) A dívida fundada refere-se ao montante, apurado sem duplicidade, das

obrigações financeiras do estado do Espírito Santo, assumida em virtude de

leis, contratos, convênios ou tratados. Refere-se, também, às obrigações

decorrentes de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12

meses.

36) Se o estado do Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de

endividamento no último quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar

medidas imperativas de recondução ao limite, no máximo até o término de

2010, enquanto perdurasse o excesso, as operações de crédito ficariam

suspensas, até mesmo as de antecipação de receita.

37) (CESPE– Planejamento e Execução Orçamentária– Min. da Saúde – 2008)

Se, em determinado estado da Federação, o crescimento do produto interno

bruto tiver permanecido, por doze meses, inferior a 1% e a dívida consolidada

desse estado tiver excedido, nesse período, os limites estabelecidos pelo

Senado Federal, então o prazo para recondução da dívida ao seu respectivo

limite será de vinte e quatro meses.

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38) (CESPE – Analista Judiciário – TST – 2008) Para fins de cumprimento da

chamada regra de ouro da Lei de Responsabilidade Fiscal, computam-se

também as operações de crédito por antecipação de receitas, desde que

liquidadas no mesmo exercício em que forem contratadas.

39) (CESPE – Gestão de orçamento e finanças – IPEA – 2008) Em

atendimento à chamada regra de ouro constante da LRF, as operações de

crédito por antecipação de receitas orçamentárias, quando liquidadas no

próprio exercício de sua contratação, devem ser computadas.

(CESPE– Analista Ambiental– Administração e Planejamento- MMA– 2008) A

respeito dos conceitos e aplicações atinentes à administração orçamentária e

financeira públicas, julgue o próximo item.

40) O atendimento das despesas de conservação do patrimônio público está

entre as condições que limitam a inclusão de novos projetos na lei

orçamentária e nas de créditos adicionais.

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GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C C C C C C C E E C

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

E E E C E C C C C C

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

E E E E C E E C C E

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

E C E E C C C E E C