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O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda. Bertrand Russell Atualidades Prof. Guilherme

Aula de atualidades para quarto bimestre

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O truque da filosofia é começar por algo tão simples que ninguém ache digno de nota e terminar por algo tão complexo que ninguém entenda.!!Bertrand Russell

Atualidades Prof. Guilherme

Qual o mínimo que uma pessoa precisa?

❖ Conhecer a arte?!

❖ Contemplar a vida?!

❖ Conhecer lugares?!

❖ Amar?!

❖ Construir um lar?!

❖ Se encontrar com Deus?!

❖ Consumir e explorar tudo que for possível?

Quais os custos de nossas escolhas?

De um ser temporal que ambiciona o infinito

Estado de Bem-Estar Social

❖ Busca estabelecer os critérios mínimos de qualidade de vida de um cidadão.!

❖ Cria salário mínimo, saúde gratuita e programas assistenciais.

❖ A trajetória histórica do desenvolvimento do Capitalismo mostra um alicerce ideológico centralizado no mercado, na produção, e estimulado pelo processo de competitividade.Preconiza princípios básicos que determinam sua existência, como a propriedade privada dos meios de produção; acumulação de lucros; livre concorrência( participação mínima do Estado); trabalho assalariado(advindo da venda da força de trabalho, que também se torna mercadoria dentro da lógica do sistema).Gradualmente, cria-se um claro antagonismo entre os proprietários dos meios de produção e os que não são donos dos meios de produção e que, portanto, ficam sujeitos a expropriação da força de trabalho.

❖ A Crise de 1929 foi um fator determinante na constituição desses ordenamentos reformistas, pois foi devido as suas consequências que se despontou uma série de questionamentos.Um deles foi referente à aparente fragilidade do Liberalismo ante o efeito das crises periódicas.Logo, as principais potências econômicas romperam com as fundamentações do Liberalismo convencional.Nesse contexto, surgiram as postulações acerca da instabilidade, fraqueza, demonstrada pelo Liberalismo, onde se destacou Keynes ao apresentar a oposição dual entre a teoria clássica e sustentação prática na economia.Esse foi o ponto de partida que levantou duas problemáticas fundamentais:

❖ O papel do Estado nos momentos de crise!

!

❖ Redefinição do papel do Estado no sistema capitalista

❖ Esse quadro do Bem-Estar Social desenvolveu-se até o início dos anos 70.Então, veio um processo de crise, pois o “Welfare-State” passou a ser objeto de críticas e conflitos.A camada mais conservadora apontou alguns problemas vitais que se desdobravam dentro do Estado de Bem-Estar Social, e que feriam a lógica do sistema, como, por exemplo: a drenagem dos investimentos; a acomodação dos trabalhadores e diminuição da produtividade; além da presença de uma legislação pesada, que afugentava grandes empresas, e que, consequentemente, deixavam de investir exatamente por conta dessa legislação.

Grafite: arte ou vandalismo, protesto ou apropriação?

❖ Há quase um mês a fachada de uma das lojas da marca Céline amanheceu pixada com a palavra ‘SK8’ (abreviação para skate). O autor foi o grafiteiro/artista/contestador parisiense Kidult que, pelo que dizem, quis protestar contra o uso (exploração) da cultura do skate na última campanha pubicitária da marca.

Protesto❖ Kidult é bem conhecido em Paris, ao andar pelas

ruas vemos seu nome escrito em vários paredes, invariavelmente em tinta rosa fluor. Ele já havia feito pixações semelhantes por motivos semelhantes nas fachadas de várias outras lojas (Hermès, Colette, Louis Vuitton, agnès b., Kenzo, YSL) e até mesmo em uma loja da marca de skatewear Supreme em Nova York. Em algumas ocasiões, para completar o processo, ele faz camisetas com as fotos das fachadas vandalizadas e as vende em seu site. No caso da Colette ele chegou a distribuir as camisetas em frente à loja algum tempo depois. Ele utiliza as vitrines dessas lojas como vitrine para o seu próprio trabalho-protesto e aproveita do poder de sedução e de marketing das grandes marcas para se tornar conhecido.

cultura e consumo

SER, TER, ESTAR, FAZER

❖ Cultura e posse!

❖ Cultura da posse!

❖ Possuir cultura!

❖ Possuir a sí!

❖ Deixar-se ir.

Que o Natal seja sempre a busca no seu coração, plantando o amor no consumo da verdadeira PAZ.!!Erasmo Shallkytton

Somos estimulados a consumir

Será que esse apelo tão forte e constante não pode afetar a forma como pensamos o mundo e nossas ações?

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O corpo femininoObjeto de vigilância, a mulher é alvo de grandes atenções que exigem e impõem uma padronização que atende aos fetiches e convenções sociais.

Breve histórico❖ A moda contribuiu para a instalação de padrões

estéticos em todas as épocas. O padrão de beleza feminino nem sempre foi o culto à magreza, mas sempre impôs às mulheres sacrifícios extremos. Na segunda época do século, algumas questões começam a ser levantadas.!

!❖ Retratada nas pinturas renascentistas, a mulher

exibia suas curvas naturais, que começaram a ser apertadas em espartilhos na era vitoriana. Costelas chegavam até a ser quebradas, para mostrar cinturinhas com inacreditáveis 30 centímetros, colocando em evidência o busto e a curva dos quadris. !

❖ A renovação das formas, o prazer em ornamentar-se e mostrar-se à sociedade e a diferenciação social, acima de tudo é o objetivo.

❖ Só na fase de ouro de Hollywood as formas femininas começaram a ser admiradas por sua beleza natural novamente, sem amarras. E as divas do cinema passaram a ser os ícones no período. Marilyn Monroe era o modelo de beleza feminina. E os concursos de beleza, popularizados a partir dos anos 50, mostravam os corpos libertos e que foram sendo mais e mais admirados e comentados por suas curvas e características nos anos seguintes.!

!❖ Mas as curvas tiveram seus dias contados com o surgimento, nos anos 60, de

uma garota magrela e de olhos grandes, chamada Twiggy. Seu corpo esguio, fora dos padrões de beleza, ia de encontro aos corpos das mulheres maduras admiradas até então. Twiggy era a imagem da juventude e representava o movimento jovem, que pela primeira vez tinha voz na sociedade, promovendo uma verdadeira revolução cultural. Esta foi a primeira vez que as mulheres mais velhas passaram a ter vontade de ter a aparência mais jovem.!

❖ Hoje continua a ditadura da moda, mas há também o grande apelo das marcas.!

❖ Será que o machismo não acaba sendo herdado nessas novas padronizações e imposições que são feitas ás mulheres?

Liberdade total O indivíduo se rebela frente o Estado e opressão

A recusa de todos modelos❖ Quando falamos em “anarquia”, muitos acreditam que a expressão tem a ver

com qualquer evento ou lugar carente de organização. Contudo, essa apropriação contemporânea está bem distante das teorias que integram o chamado pensamento anarquista, estabelecido logo depois que as contradições e injustiças do sistema capitalista já se mostravam visíveis no século XVIII.!

!

❖ Um dos precursores do anarquismo foi William Godwin (1756 - 1836) que, já naquela época, propunha um novo tipo de arranjo social em que as pessoas não estivessem subordinadas à força dos governos e leis. Em sua perspectiva, acreditava ser possível que em um contexto dominado por princípios racionais e equilibrado entre as necessidades e vontades, seria possível conduzir a vida em sociedade. Além disso, também defendia o fim da propriedade privada.

“A propriedade é um roubo” os anarquistas concordavam que toda instituição dotada de poderes impedia o alcance da liberdade. Dessa forma, o Estado, a Igreja e muitos costumes são criticados na condição de verdadeiros entraves para o alcance de um mundo regido por pessoas livres. Paralelamente, as diferenças que identificam as classes sociais também seriam combatidas por meio da extinção das propriedades privadas.

❖ Em uma sociedade desprovida de Estado, a produção e o gerenciamento das riquezas seriam estipulados por meio de ações cooperativistas. Nesse contexto, todos alcançariam condições de possuírem uma vida minimamente confortável e ninguém teria sua força de trabalho explorada em benefício de um terceiro. Logo, a violência e a miséria dariam lugar para um novo mundo regido pela felicidade da ampla maioria.!

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❖ Assim como os socialistas, os anarquistas acreditavam na expressa necessidade de se realizar um movimento revolucionário que combatesse as autoridades vigentes. Apesar de tal concordância, os anarquistas não acreditavam que uma ditadura do proletariado fosse realmente necessária para que a sociedade comunista fosse alcançada. Em sua visão, a substituição de um governo por outro somente fortaleceria novas formas de repressão e desigualdade.

Mestiçagem no BrasilJá visto como um elemento negativo em nossa sociedade, a miscigenação passou a ser encarada como uma qualidade do brasileiro

Histórico❖ A identidade nacional brasileira nasceu do encontro e mestiçagem

entre povos nativos, brancos portugueses colonizadores e pretos africanos capturados e trazidos ao Brasil. Este processo deu-se por cerca de trezentos anos até a Nação brasileira estar plenamente constituída e capaz de estabelecer o seu próprio Estado, separando-se do Estado português. A Nação brasileira possui uma identidade própria e mestiça que a faz distinta das demais nações. Esta identidade nacional não existia antes de 1500, assim é distinta das identidades das nações, povos e etnias que lhe deram origem, e estava plenamente constituída em 16 de dezembro de 1815, quando o Brasil tornou-se Reino Unido a Portugal e Algarves, logo independendo-se em 7 de setembro de 1822.

❖ A identidade nacional e a identidade mestiça têm em comum o fato de ambas serem indissociáveis da mestiçagem: a identidade nacional do próprio processo de encontro, miscigenação, sincretismo e identificação étnico-nacional, e a mestiça do resultado em si deste processo de mestiçagem. A identidade nacional inclui todo o processo e seu resultado, a identidade mestiça.

Darcy Ribeiro

❖ Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem viveu por séculos sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros”

–Quincas Borba

“Ao vencedor, as batatas”