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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS

Aula praticas integrativas

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PRÁTICAS INTEGRATIVAS E

COMPLEMENTARES NO SUS

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Mortalidade

D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2001

D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2001

Neoplasias: 4% em 1930 12,5% em 2001

Causas Externas: 4% em 1930 12% em 2001

Evolução da mortalidade proporcional por grupos de causas. Brasil*, 1930-2000

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000

DCV

DIP

NEO

CE

%

* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais

Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho:

Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.

Perfil de mortalidade, 1930-2000- Brasil

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Prevalência de Fatores de Risco-DCD

Inatividade físicaInatividade física 47,4%47,4%

Excesso de pesoExcesso de peso 40,8%40,8%

Consumo de F/L/V < 5x/semanaConsumo de F/L/V < 5x/semana 35,0%35,0%

Exposição ambiental ao tabacoExposição ambiental ao tabaco 23,0%23,0%

Hipertensão auto-referidaHipertensão auto-referida 21,9%21,9%

Consumo de tabacoConsumo de tabaco 20,8%20,8%

ObesidadeObesidade 10,0%10,0%

Diabetes auto-referidaDiabetes auto-referida 5,4%5,4%

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Ao sedentarismo se atribui:

• 52% da hipertensão arterial; • 48% das doenças cardiovasculares;• 14% do diabetes;• 16% do câncer de colon e 10% do câncer de mama.

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Geralmente é definida como “qualquer movimento associado à contração muscular que faz aumentar o dispêndio de energia acima dos níveis de repouso”, segundo as orientações da união européia para a atividade física

Atividade Física

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PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA

Junho de 2003 – Constituição de Grupo de Trabalho no Ministério da Saúde com o objetivo de elaborar a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares – PMNPC ou apenas MNPC – no SUS (atual PNPIC);

Subgrupos – Medicina Tradicional Chinesa/acupuntura

Homeopatia Fitoterapia Medicina Antroposófica

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Incorporar e implementar a PNPIC no SUS, na perspectiva da prevenção de agravos e da promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral em saúde.

Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema e para a ampliação do acesso às PIC, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso.

PNPIC - OBJETIVOS

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Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas para o desenvolvimento sustentável de comunidades. Estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores, nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde.

PNPIC - OBJETIVOS

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Práticas Integrativas e Complementares no SUS

DIRETRIZES

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DIRETRIZES GERAIS

1. Estruturação e Fortalecimento da Atenção em Práticas Integrativas e Complementares no SUS 2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em Práticas Integrativas e Complementares para profissionais no SUS em concordância com os princípios da Política Nacional de Educação Permanente.

3. Fortalecimento da participação social;

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DIRETRIZES GERAIS - PIC

4. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos das PIC para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular e tradicional.

5. Estímulo às ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações.

6. Garantia de acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos na perspectiva da ampliação da produção pública, assegurando as especificidades da assistência farmacêutica nestes âmbitos na regulamentação sanitária.

Page 12: Aula praticas integrativas

DIRETRIZES GERAIS - PIC

7. Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos com qualidade e segurança das ações;

8. Incentivo a pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares com vistas ao aprimoramento da Atenção a Saúde, avaliando eficiência, eficácia e efetividade dos cuidados prestados;

9. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação das Práticas Integrativas e Complementares, para instrumentalização de processos de gestão;

10. Promoção de Cooperação Nacional e Internacional com o objetivo de intercâmbio de experiências nos campos da Atenção, Educação Permanente e Pesquisa.

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DIRETRIZES ESPECÍFICAS

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MTC/ACUPUNTURA

Premissa: desenvolvimento da Medicina Tradicional Chinesa-acupuntura em caráter multiprofissional, para as categorias profissionais presentes no SUS, e em consonância com o nível de atenção.

1. Estruturação e fortalecimento da atenção em MTC-acupuntura no SUS, com incentivo à inserção da MTC-acupuntura em todos os níveis do sistema com ênfase na atenção básica.

Para toda inserção de profissionais que exerçam a acupuntura no SUS será necessário o título de especialista”.

2. Desenvolvimento de estratégias de qualificação em MTC/acupuntura para profissionais no SUS, consoante à Política Nacional de Educação Permanente

3. Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da MTC/acupuntura para usuários, profissionais de saúde e gestores do SUS.

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MTC/ACUPUNTURA

4. Garantia do acesso aos insumos estratégicos para MTC/Acupuntura na perspectiva da garantia da qualidade e segurança das ações.

5. Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação para MTC/acupuntura.

6. Integração das ações da MTC/acupuntura com políticas de saúde afins

7. Incentivo à pesquisa com vistas a subsidiar a MTC/acupuntura no SUS como nicho estratégico da política de pesquisa no Sistema. 8. Garantia de financiamento para as ações da MTC/acupuntura.

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HOMEOPATIA

Premissa: desenvolvimento da Homeopatia em caráter multiprofissional, para as categorias profissionais presentes no SUS, e em consonância com o nível de atenção.

1. Incorporação da homeopatia nos diferentes níveis de complexidade do Sistema, com ênfase na atenção básica, por meio de ações de prevenção de doenças e de promoção e recuperação da saúde.

2. Garantia de financiamento capaz de assegurar o desenvolvimento do conjunto de atividades essenciais à boa prática em homeopatia, considerando as suas peculiaridades técnicas.

3. Garantia do acesso ao usuário do SUS do medicamento homeopático prescrito na perspectiva da ampliação da produção pública.

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HOMEOPATIA4. Apoio a projetos de formação e educação permanente, promovendo a qualidade técnica dos profissionais e consoante com os princípios da Política Nacional de Educação Permanente.

5. Acompanhamento e avaliação da inserção e implementação da atenção homeopática no SUS.

6. Socializar informações sobre a homeopatia e as características da sua prática, adequando-as aos diversos grupos populacionais 7. Apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas que avaliem a qualidade e aprimorem a atenção homeopática no SUS.

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FITOTERAPIA

1. Estabelecimento de política de financiamento para o desenvolvimento de ações voltadas à implantação das plantas medicinais e da fitoterapia no SUS.

2. Incentivo à pesquisa e desenvolvimento de plantas medicinais e fitoterápicos, priorizando a biodiversidade do país.

3. Promoção do uso racional de plantas medicinais e dos fitoterápicos no SUS.

4. Elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e da Relação Nacional de Fitoterápicos

.

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FITOTERAPIA

5. Garantia do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos usuários do SUS.

6. Formação e educação permanente dos profissionais de saúde em plantas medicinais e fitoterapia.

7. Acompanhamento e avaliação da inserção e implementação das plantas medicinais e fitoterapia no SUS.

8. Fortalecimento e ampliação da participação popular e do controle social

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TERMALISMO SOICIAL

Incentivo à criação de Observatórios de Saúde onde atualmente são desenvolvidas experiências em Termalismo Social, no âmbito do SUS

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MEDICINA ANTROPOSÓFICA

Incentivo à criação de Observatórios de Saúde onde atualmente são desenvolvidas experiências em Medicina Antroposófica, no âmbito do SUS

Portaria 1600

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Prática Corporal e Meditativa

Com origem nas culturas tradicionais, pressupõe a integralidade de corpo,

mente, espírito e meio.

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Qi Gong estático

Práticas meditativas

Qi Gong dinâmico

Práticas corporais

Prática Corporal e Meditativa na Medicina Tradicional Chinesa: QiGong

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Meditação

• A meditação é descrita tradicionalmente como uma experiência vivencial, que não pode ser resumida em um conceito.

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Meditação

O melhor exercício para a mente é a concentração.

E a melhor forma, descoberta pelo homem, de exercitar a concentração é meditação.

A meditação é diretamente conectada com a mente.

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Meditação

A meditação torna possível entendermos o que está acontecendo:

Abre campo para o conhecimento dos nossos processos psíquicos;

Perceber os condicionamentos e preconceitos;

Realizar escolhas com sabedoria;

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Meditação

Perceber tipos ou níveis de consciência, que ao emergirem, atormentam a mente e o indivíduo;Perceber tipos e níveis de consciência que levam à tranquilidade e à paz;Possibilita executar as atividades da vida com mais presença e qualidade.

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Práticas Corporais

Se refere à utilização do corpo através de movimentos e posturas adequados, associados com respiração e intenção mental, para se atingir os objetivos desejados.

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Prática Corporal (e Meditativa)

Na sua execução três ajustes, que devem estar integrados, são fundamentais:

• Físico ou Forma;• Mental ou Intenção;• Respiração.

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FÍSICO (FORMA)

Deitado Sentado Em pé

Prática corporal e meditativa

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Deitado

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Sentado

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Em pé - Postura Inicial

Page 34: Aula praticas integrativas

Em pé - Passos/movimentos

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FORMA

Pernas – Cabeça – Coluna – Peito – Ombros – Mãos – Pescoço - Língua - Olhos

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Respiração

A respiração deve ser suave e ao mesmo tempo profunda e prolongada e coordenada com os movimentos, ajustando-se ao ritmo.

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Respiração

Principal:Respiração abdominal, com descida do diafragma (como do bêbe)

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Intenção mental (Yi Nian)

 

É a “condução do poder de nossa mente em uma direção determinada”.

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Prática corporal (Dinâmico)

• Guarda grande identidade com a meditação. São complementares.

• Apresentam alto índice de adesão dos participantes

• Favorece a socialização• Abre campo para adoção de outros

hábitos saudáveis

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Grupos de Práticas Corporais e Meditativas das Medicinas Tradicionais, segundo as modalidades, nas Unidades de Saúde - SMS- 2010

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FINANCIAMENTO DA PNPIC

⇒Financiamento para o desenvolvimento de estratégias de qualificação em Práticas Integrativas e Complementares

⇒ Financiamento para divulgação e informação dos conhecimentos básicos das Práticas Integrativas e Complementares para profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS, considerando as metodologias participativas e o saber popular e tradicional.

⇒ Estruturação física dos serviços relacionados a Práticas Integrativas e Complementares Ministério da Saúde dispõe anualmente de financiamento por meio de convênios a partir de projetos apresentados ao Fundo Nacional de Saúde, cabendo também aos estados e municípios o co-financiamento

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FINANCIAMENTO DA PNPIC

⇒Inserção na tabela SIA/SUS dos códigos de procedimentos complementares à consulta médica em Acupuntura

- Sessão de Acupuntura com Inserção de Agulhas - Sessão de Acupuntura - Outros procedimentos (aplicação de ventosas; eletroestimulação; aplicação de laser de baixa potência em acupuntura)

⇒ Criação dos Códigos de Práticas Corporais em MTC-ACP

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⇒ Criação de incentivo à implantação e melhoria das

farmácias públicas de manipulação de medicamentos

homeopáticos e/ou fitoterápicos segundo critérios

estabelecidos

⇒ Financiamento para o desenvolvimento de ações voltadas à

implantação das plantas medicinais e da fitoterapia no SUS em

parceria com outros setores

⇒ Estímulo à produção de medicamentos fitoterápicos e

matrizes de medicamentos homeopáticos pelos laboratórios

oficiais.

FINANCIAMENTO DA PNPIC