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ESTÓRIAS
da
VOVÓ MIMA
BETINA
E O
RIACHO
Era um lugar lindo de se ver: árvores frondosas,
primaveras floridas, borboletas de todas as cores
e pássaros, muitos pássaros.
E, lá estava também um lindo riacho,
de águas limpas e calmas.
Mas, um dia mudou-se para as redondezas uma família bem grande e, infelizmente, com pouca (ou nenhuma) educação.
Construíram à beira do riacho uma casinha, trouxeram alguns animais e começaram a tratar a terra.
Tudo corria bem para a família, que prosperou, já que a colheita foi boa, as vacas deram bom leite e as galinhas ovos
bem grandes que foram vendidos na cidade.
Estavam felizes e alegres.
Nem tudo ia bem com o pequeno riacho...
A tal família não se preocupava nem um pouquinho com ele, e toda porcaria, todo lixo era atirado no riachinho
que, aos poucos foi ficando sujo, sem vida...
É verdade mesmo, são uns
porcalhões!!!
Nas férias aparece por lá uma menina da cidade, de nome Betina.
Ela era uma graça! Grandes olhos azuis, cabelos da cor do mel e um sorriso que trazia alegria a quem dela se achegasse.
Mal chegou à fazenda foi regar as plantas, ver os animais, e, é claro, quis tomar um banho bem fresquinho no riacho, que ela conhecia e amava desde bem pequenina.
O que tinha acontecido com aquele riacho tão lindo, de águas tão limpas?
Ela ficou triste, pois sonhava com a chegada das férias, da ida à fazenda e o banho no riacho e agora...
Betina contou ao seu irmão o que viu, e no dia seguinte logo cedinho lá estavam os dois no riacho.
Assim que lá chegaram viram a tal família jogando um montão de lixo no pequeno riacho...
Ah, então era isso!!!
Os dois irmãos resolveram ir conversar com eles, para pedir que parassem com aquilo...
No começo foram muito mal recebidos, afinal, quem eram aqueles dois pirralhos querendo dar lições para gente
adulta, trabalhadeira?
Aos poucos Betina e seu irmão, o Zeca foram explicando sobre a importância do riacho, da água para todos e, se continuassem a
poluir o pequeno riacho todos seriam prejudicados... Até a Terra, nosso planeta!
POBRE DE MIM!!!
Mas, Betina e Zeca perceberam que nem prestavam atenção ao que falavam...
QUANTA BOBAGEM,
NÉ MUIÉ???
Ao chegar de volta na casa dos tios Betina contou o que estava acontecendo,
e pediu a ajuda deles.
No dia seguinte foram todos à beira do riacho e, juntos, começaram a limpá-lo.
Foram juntando todo o lixo e, ao final do dia haviam retirado um montão de porcaria.
ATÉ QUANDO VOU VIVER
NA SUJEIRA???
As pessoas da família mal- educada espiavam de longe e, conforme viam o que era retirado do riacho começavam a ficar
envergonhadas, muito envergonhadas...
No dia seguinte, quando Betina e Zéca chegaram – surpresa... de novo...
A tal família estava toda reunida retirando mais
detritos do riacho...
Pediram desculpas, disseram que não sabiam que estavam causando tanto mal ao riacho, às suas águas, às pessoas e a eles mesmos.
Prometeram que nunca mais fariam isso.
No final, tudo acabou bem – Betina e Zeca ficaram amigos das crianças e, juntos divertiram-se muito pescando e tomando banho
no riacho, agora novamente com suas águas limpas.
SEGUE SEU CAMINHO...
Vai virar rio...
E um dia vai virar mar...
É ou não é pra ser um riacho feliz???
ESTÓRIA CRIADA e FORMATADA POR:
MIMA (WILMA) BADAN, a VOVÓ MIMA
MÚSICA: Asa Branca – de Luiz Gonzaga – Execução: Baden Powell
IMAGENS: da Net
(Repasse com os devidos créditos)
BLOG: wwwcasadavovomima.blogspot.com
OUTRAS ESTÓRIAS em:
www.slideshare.net/mimabadan
PARA MINHAS QUERIDAS NETAS,
para que sejam sempre amorosas e generosas com a natureza.
