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Sector Terciário do Porto
Biografia de Thomas More
Módulo:
Cultura língua e comunicação
Data: 09/11/2010
Formanda: Marina Cunha
Sector Terciário do Porto
Thomas More nasceu a 7 de Fevereiro de 1478 e
faleceu a 1535 em Londres. Em termos latinos, em
Portugal podemos chamar-lhe Thomas Moro.
Destacou-se como sendo um grande humanista do
renascimento, chanceler e mártir, nasceu num grande
período de ascensão da dinastia da burguesia
mercantilista e dos alvores humanísticos.
Exerceu cargos políticos e administrativos, foi membro
do parlamento, executou funções diplomáticas e ainda
o cargo de primeiro-ministro.
Alcançou uma educação, experiência e conhecimento quando foi pajem em casa de um
arcebispo que reconhecendo a inteligência de Thomas More e o bom carácter dele disse:
…”Esta criança aqui, que serve a mesa, será um grande homem, quem viver verá.”…
Em 1491 enviou-o a estudar em Oxford, onde estudou dois anos.
Seu pai era um homem rígido e duro, atribuiu-lhe uma mesada suficiente para Thomas
sobreviver e se aplicar exclusivamente aos estudos. Dominando o latim, e estudando
exaustivamente lógica.
Um novo interesse pela língua grega, fez-lhe ficar do lado dos que tinham o mesmo
interesse.
Desejar uma aplicação prática dos princípios cristãos, inspirou-o a escrever a sua obra-
prima Utopia.
O seu pai sempre atento, fez com que o filho interrompesse os estudos e trouxe-o de
volta para Londres, para este estudar direito.
New INN era uma das mais exigentes escolas de Londres, continuou a aplicar-se em
grego, filosofia, literatura e teologia tornando-se mestre.
Aos 18 anos, terminando o seu percurso na News Sun, passaram a frequentar a
Lincoln’s INN, esta oportunidade trazia-lhe as melhores oportunidades de preparação
para a admissão nos tribunais.
Em 1997 foi apresentado ao humanista holandês Erasmo, que iniciaram uma forte
amizade.
Sector Terciário do Porto
Aos 23 anos terminou os seus estudos e no devido tempo começou a sua vida nos
tribunais.
More, levou uma vida de orações, tentando descobrir a sua vocação.
O rude pai de Thomas More não concordando com as amizades do filho reduziu a sua
mesada a quase nada, assim, durante quatro anos, More esteve numa cela do mosteiro
dos rigorosos monges Cartuxos, aproveitou então para testar a sua forte inclinação pelo
sacerdócio.
Uma das coisas que mais pensou na sua decisão foi o seu desejo de ser casado.
Tomada a sua decisão, lançou-se aos tribunais e de imediato alcançou sucesso.
Aos 28 anos, casou com Jane Colt e nesse mesmo ano nasceu Margaret.
O casal teve três filhas e um filho em 1511.
Aos 32 anos actuou como juiz, posição que fez ser ainda mais acarinhado pela
população, foi neste período que escreve a sua obra-prima.
Em 1518, renunciou do cargo de sub-sherife para poder se entregar inteiramente ao
serviço do rei.
More, passou a integrar o conselho do rei.
Em 1 de Julho, More foi condenado por alta traição ao não concordar com o rei por
este se querer divorciar e voltar a casar. O principal motivo da anglicanismo foi a
permissão do mdivórcio. O júri considerou-o culpado e foi lhe dado a sentença de morte
por traição. Henrique VIII mudou a sua sentença para decapitação e a exposição da
sua cabeça.
A execução ocorreu na torre “antes de o relógio marcar nove “ a 6 de Julho de 1535. A
sua cabeça foi exposta na ponte de Londres por um mês.
Sua filha Margaret Ropper conseguiu retirar sua cabeça da ponte subornando o homem
que estava encarregado de a jogar no rio.
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A ilha de utopia
Uma viagem ao Brasil, Raphael Authlodaye, deu à costa do Cabo frio. Maravilhado
com aquela paz Raphael tornou-se um defensor do sistema.
Nesta ilha, todos trabalhavam de modo igual e sem distensões. As casas eram
completamente iguais e os habitantes eram livres de trabalho militar. Os habitantes
desta ilha estavam livres da escassez de comida, do pagamento de contas e de qualquer
outras preocupações. Os culpados de crimes hediondos eram reduzidos à escravidão. O
suicídio era permitido desde que autorizado por um sacerdote. O divórcio só por justa
causa é que era permitido, o culpado deste divórcio não poderia voltar a casar-se.
Utopia, era humilde, o orgulho era considerado um vício social. Neste obra Thomas
More, deixou bem claro que tanto homem como animal era ávidos e egoístas.
Os habitantes desta ilha estavam obrigados a vestir uniforme e mudavam de casa de
dez em dez anos, as refeições faziam-nas todos juntos para que ninguém tivesse uma
forma de vida melhor do que o outro.
Thomas More, o escritor desta obra, quis transmitir fantasia, sonho, fortuna e bem-
estar.