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O Mito da Caverna
Todos são capazes de conhecer. Mas qual seria a origem do conhecimento?
Para Platão a busca pelo conhecimento verdadeiro deve ser entendida como a busca pela essência. Aquilo que é eterno e imutável.
Os primeiro escritos de Platão foram uma resposta à
injusta condenação de Sócrates. Para Platão, o
discurso não é mera expressão e uma opinião,
devendo estar fundamentado no que é verdadeiro.
Platão incorporou e desenvolveu os ensinamentos
socráticos.
Na tentativa de reproduzir as conversas que Sócrates
mantinha, criou a forma do “diálogo”. Nesse diálogo
estavam presente a maiêutica e a ironia. A dialética
refere-se a essa busca da verdade pelo jogo do diálogo.
Existe algo que se chama Bom, e esse algo assume diversas
características, na medida em que caracteriza pessoas,
objetos e ações. Desse modo, temos o homem bom, a ação
boa, o cavalo bom. O “bom” sempre existe,
independentemente dos diversos itens que caracteriza.
Chama-se a isso de forma: a forma Bom é única e eterna.
O filósofo, busca conhecer as formas e sua essência.
Existe um mundo concreto, percebido pelos sentidos,
com todas as suas imperfeições; mas além dele existe
outro, o mundo das ideias, que contém as formas
imutáveis e perfeitas. A tarefa do filósofo seria
conhecer esse mundo.
Platão defendia a superioridade do mundo das ideias
sobre o mundo material, pois, os nossos sentidos nos
enganam.
O ser humano carrega essa dualidade: é ao mesmo tempo
corpo (que se transforma e acaba por morrer) e aquilo que
não é corpo e podemos chamar de alma (considerada
imortal e sede do pensamento). Se a alma é eterna,
pertence ao mundo das ideias, portanto, sempre existiu e
sempre existirá.
A lembrança das formas perfeitas com as quais nossa alma
estava em contato antes de se juntar ao corpo.
As ideias são inatas (já nascemos com elas); os que amam
o conhecimento (os filósofos) simplesmente aproximam-
se delas, aprimorando o conhecimento que já possuem.
Quando Platão se refere a Eros, como o amor ao
conhecimento e o desejo de se aproximar do imortal, a
alma desejaria se libertar da prisão imperfeita que é o
corpo.