2. CADERNO MARISTA PARA O ENEM EXAMENACIONAL DO ENSINO MDIO 21
CADERNODE EXERCCIOS REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS
TECNOLOGIAS
3. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO22 O
Caderno de Exerccios foi organizado levando em considerao as
competncias, as habilidades e os contedos relacionados a partir de
uma anlise feita pelos organizadores desse material. Ressalta-se
que foi um recurso didtico utilizado pelos educadores para que os
estudantes possam construir a noo de como esses trs elementos esto
integrados na Prova do ENEM. As questes aqui apresentadas foram
oriundas de trs fontes: questes do ENEM,Simulado da EditoraFTD e
questes inditas produzidas por educadores(as)maristas. COMPETNCIA
DE REA 1 Compreender as Cincias Naturais e as tecnologias a elas
as- sociadas como construes humanas, percebendo seus papis nos
processos de produ- o e no desenvolvimento econmico e social da
humanidade. H1 Reconhecer caractersticas ou propriedades de
fenmenos ondulatrios ou oscilatrios, relacionando-os a seus usos em
diferentes contextos. 1 (ENEM, 2009) O progresso da tecnologia
introduziu diversos artefatos geradores de campos eletromagnticos.
Uma das mais empregadas invenes nessa rea so os tele- fones
celulares e smartphones. As tecnologias de transmisso de celular
atualmente em uso no Brasil contemplam dois sistemas. O primeiro
deles operado entre as frequncias de 800 MHz e 900 MHz e constitui
os chamados sistemas TDMA/CDMA. J a tecnologia GSM, ocupa a
frequncia de 1.800 MHz. Considerando que a intensidade de
transmisso e o nvel de recepo celular sejam os mesmos para as
tecnologias de transmisso TDMA/ CDMA ou GSM, se um engenheiro tiver
de escolher entre as duas tecnologias para obter a mesma cobertura,
levando em considerao apenas o nmero de antenas em uma regio, ele
dever escolher A. a tecnologia GSM,pois a que operacom ondas de
maior comprimento de onda. B. a tecnologia TDMA/CDMA, pois a que
apresenta Efeito Doppler mais pronun- ciado. C. a tecnologia GSM,
pois a que utiliza ondas que se propagam com maior velo- cidade. D.
qualquer uma das duas,pois as diferenas nas frequncias so
compensadas pe- las diferenas nos comprimentos de onda. E. qualquer
uma das duas, pois nesse caso as intensidades decaem igualmente da
mesma forma, independentemente da frequncia.
4. 23 2 (Relatrio INEP) O grfico a seguir ilustra, de maneira
hipottica, o nmero de casos, ao longo de 20 anos, de uma doena
infecciosa e transmissvel (linha cheia), prpria de uma regio
tropical especfica, transmitida por meio da picada de inseto. A
variao na densidade populacional do inseto transmissor, na regio
considerada, ilustrada (linha pontilhada). Durante o perodo
apresentado, no foram registrados casos dessa doena em outras
regies. Sabendo que as informaes se referem a um caso tpico de
endemia, com um sur- to epidmico a cada quatro anos, percebe-se que
no terceiro ciclo houve um aumento do nmero de casos registrados da
doena. Aps esse surto foi realizada uma interveno que controlou
essa endemia devido A. populao ter se tornado autoimune. B.
introduo de predadores do agente transmissor. C. instalao de proteo
mecnica nas residncias,como telas nas aberturas. D. ao
desenvolvimento de agentes qumicos para erradicao do agente
transmissor. E. ao desenvolvimento de vacina que ainda no era
disponvel na poca do primei- ro surto. 3 (ENEM, 2010) As ondas
eletromagnticas,como a luz visvel e as ondas de rdio,viajam em
linha reta em um meio homogneo. Ento, as ondas de rdio emitidas na
regio litor- nea do Brasil no alcanariam a regio amaznica do Brasil
por causa da curvatura da Terra. Entretanto sabemos que possvel
transmitir ondas de rdio entre essas localidades devido ionosfera.
Com ajuda da ionosfera, a transmisso de ondas planas entre o
litoral do Brasil e a regio amaznica possvel por meio da A.
reflexo. B. refrao. C. difrao. D. polarizao. E. interferncia.
5. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO24 4
(ENEM, 2010) Um grupo de cientistas liderado por pesquisadores do
Instituto de Tecnologia da Califrnia (Caltech), nos Estados Unidos,
construiu o primeiro metamaterial que apresenta valor negativo do
ndice de refrao relativo para a luz visvel. Denomina-se meta-
material um material ptico artificial, tridimensional, formado por
pequenas estruturas me- nores do que o comprimento de onda da luz,
o que lhe d propriedades e comportamentos que no so encontrados em
materiais naturais.Esse material tem sido chamado decanhoto.
Disponvel em: . Acesso em: 28 abr. 2010 [adaptado]. Considerando o
comportamento atpico desse metamaterial, qual a figura que re-
presenta a refrao da luz ao passar do ar para esse meio? A. B. C.
D. E. 5 (ENEM, 2009 anulado) A ultrassonografia, tambm chamada de
ecografia, uma tcnica de gerao de imagens muito utilizada em
Medicina. Ela se baseia na reflexo que ocorre quando um pulso de
ultrassom, emitido pelo aparelho colocado em contato com a pele,
atravessa a superfcie que separa um rgo do outro, produzindo ecos
que podem ser captados de volta pelo aparelho. Para a observao de
detalhes no interior do corpo, os pulsos sonoros emitidos tm
frequncias altssimas, de at 30 MHz, ou seja, 30 milhes de oscilaes
a cada segundo. A determinao de distncias entre rgos do corpo
humano feita com esse aparelho fundamenta-se em duas variveis
imprescindveis: A. a intensidade do som produzido pelo aparelho e a
frequncia desses sons. B. a quantidade de luz usada para gerar as
imagens no aparelho e a velocidade do som nos tecidos.
6. 25 C. a quantidade de pulsos emitidos pelo aparelho a cada
segundo e a frequncia dos sons emitidos pelo aparelho. D. a
velocidade do som no interior dos tecidos e o tempo entre os ecos
produzidos pelas superfcies dos rgos. E. o tempo entre os ecos
produzidos pelos rgos e a quantidade de pulsos emiti- dos a cada
segundo pelo aparelho. 6 (ENEM, 2011) Ao diminuir o tamanho de um
orifcio atravessado por um feixe de luz, passa menos luz por
intervalo de tempo, e, prximo da situao de completo fechamento do
orifcio, verifica-se que a luz apresenta um comportamento como o
ilustrado nas figuras. Sabe-se que o som,dentro de suas
particularidades,tambm pode se comportardessa forma. Em qual das
situaes a seguir est representado o fenmeno descrito no texto? A.
Ao se esconder atrs de um muro, um menino ouve a conversa de seus
colegas. B. Ao gritar diante de um desfiladeiro, uma pessoa ouve a
repetio do seu pr- prio grito. C. Ao encostar o ouvido no cho, um
homem percebe o som de uma locomotiva antes de ouvi-lo pelo ar. D.
Ao ouvir uma ambulncia se aproximando,uma pessoa percebe o som mais
agu- do do que quando aquela se afasta. E. Ao emitir uma nota
musical muito aguda, uma cantora de pera faz com que uma taa de
cristal se despedace.
7. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO26 7
(QUESTO INDITA MARISTA) A utilizao de britadeiras, que so mquinas
para que- brar pedras ou concreto, gera nveis muito altos de rudo,
prejudiciais sade. Por isso, os operadores dessas mquinas devem
usar abafadores de rudo nos ouvidos. Uma alter- nativa aos
abafadores convencionais um dispositivo que conta com um microfone,
que gera um sinal eltrico ondulatrio a partir do rudo, e um
circuito que inverte essa onda, gerando vales em lugar de cristas e
vice-versa. Esse sinal invertido convertido em som em fones de
ouvido, anulando o rudo original. O fenmeno ondulatrio responsvel
por essa anulao a A. difrao. B. interferncia. C. reflexo. D.
refrao. E. ressonncia. H2 Associar a soluo de problemas de
comunicao, transporte, sade ou outro com o correspondente
desenvolvimento cientfico e tecnolgico. 1 (ENEM, 2009) O Brasil
pode se transformar no primeiro pas das Amricas a entrar no seleto
grupo das naes que dispem de trens-bala. O Ministrio dos
Transportes prev o lanamento do edital de licitao internacional
para a construo da ferrovia de alta veloci- dade Rio-So Paulo. A
viagem ligar os 403 quilmetros entre a Central do Brasil, no Rio, e
a Estao da Luz, no centro da capital paulista, em uma hora e 25
minutos. Disponvel em: . Acesso em: 14 jul.2009. Devido alta
velocidade, um dos problemas a ser enfrentado na escolha do trajeto
que ser percorrido pelo trem o dimensionamento das curvas.
Considerando-se que uma acelerao lateral confortvel para os
passageiros e segura para o trem seja de 0,1 g, em que g a acelerao
da gravidade (considerada igual a 10 m/s2), e que a velocidade do
trem se mantenha constante em todo o percurso, seria correto prever
que as curvas existentes no trajeto deveriam ter raio de curvatura
mnimo de, aproximadamente, A. 80 m. B. 430 m. C. 800 m. D. 1.600 m.
E. 6.400 m.
8. 27 2 (ENEM, 2009 anulado) Os radares comuns transmitem
micro-ondas que refletem na gua, gelo e outras partculas na
atmosfera. Podem, assim, indicar apenas o tamanho e a distncia das
partculas, tais como gotas de chuva. O radar Doppler, alm disso,
capaz de registrar a velocidade e a direo na qual as partculas se
movimentam, fornecendo um quadro do fluxo de ventos em diferentes
elevaes. Nos Estado Unidos, a Nexrad, uma rede de 158 radares
Doppler, montada na dcada de 1990 pela Diretoria Nacional Ocenica e
Atmosfrica (NOAA), permite que o Servio Meteorolgico Nacional (NWS)
emita alertas so- bre situaes do tempo potencialmente perigosas com
um grau de certeza muito maior. O pulso da onda do radar ao atingir
uma gota de chuva, devolve uma pequena parte de sua energia numa
onda de retorno, que chega ao disco do radar antes que ele emita a
onda seguinte. Os radares da Nexrad transmitem entre 860 e 1.300
pulsos por segundo, na frequ- ncia de 3.000 MHz. FISCHETTI, M.
Radar Metereolgico:Sinta o Vento. ScientificAmerican Brasil,n. 08,
So Paulo,jan. 2003. No radar Doppler, a diferena entre as
frequncias emitidas e recebidas pelo radar dada por f = (2ur /c)f0,
onde ur a velocidade relativa entre a fonte e o receptor, c =
3,0x108 m/s a velocidade da onda eletromagntica, e f a frequncia
emitida pela fonte.0 Qual a velocidade,em km/h, de uma chuva, para
a qual se registra no radar Doppler uma diferena de frequncia de
300 Hz? A. 1,5 km/h. B. 5,4 km/h. C. 15 km/h. D. 54 km/h. E. 108
km/h. 3 (QUESTO INDITA MARISTA) O Brasil , reconhecidamente, um dos
maiores produ- tores mundiais de alimentos. Por razes histricas, o
transporte e a distribuio desses alimentos so feitos por caminhes,
com alto custo, devido reduzida capacidade de car- ga de cada um.
Em funo das condies precrias da nossa malha rodoviria, uma parte
significativa da produo se perde antes de chegar ao consumidor,
aumentando ainda mais o custo final. Para minimizar essas perdas e
reduzir custos, o pas deveria adotar polticas no senti- do de A.
ampliar a malha rodoviria. B. aumentar a frota de caminhes. C.
criar regies agrcolas prximas a cada cidade. D. incentivar o
transporte areo de alimentos. E. incentivar o transporte ferrovirio
de alimentos.
9. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO28 H3
Confrontar interpretaes cientficas com interpretaes baseadas no
senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. 1 (ENEM,
2012) Em certos locais,larvas de moscas, criadas em arroz cozido,so
utilizadas como iscas para pesca. Alguns criadores, no entanto,
acreditam que essas larvas surgem es- pontaneamente do arroz
cozido, tal como preconizado pela teoria da gerao espontnea. Essa
teoria comeou a ser refutada pelos cientistas ainda no sculo XVII,
a partir dos estudos de Redi e Pasteur,que mostraram
experimentalmente que A. seres vivos podem ser criados em
laboratrio. B. a vida se originou no planeta a partir de
microrganismos. C. o ser vivo oriundo da reproduo de outro ser vivo
preexistente. D. seres vermiformes e microrganismos so
evolutivamente aparentados. E. vermes e microrganismos so gerados
pela matria existente nos cadveres e nos caldos nutritivos,
respectivamente. 2 (ENEM, 2011) Diferentemente do que o senso comum
acredita, as lagartas de bor- boletas no possuem voracidade
generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas de asas
transparentes da famlia Ithomiinae, comuns na Floresta Amaznica e
na Mata Atlntica, consomem, sobretudo, plantas da famlia
Solanaceae, a mesma do tomate. Contudo os ancestrais dessas
borboletas consumiam espcies vegetais da famlia Apocinaceae, mas a
quantidade dessas plantas parece no ter sido suficiente para
garantir o suprimento alimen- tar dessas borboletas. Dessa forma,
as solanceas tornaram-se uma opo de alimento, pois so abundantes na
Mata Atlntica e na Floresta Amaznica. Cores ao Vento. Genes e
fsseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas.
Revista PesquisaFAPESP, n 170, 2010 [adaptado]. Nesse texto, a
ideia do senso comum confrontada com os conhecimentos cient- ficos,
ao se entender que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas
atualmente na Mata Atlntica e na Floresta Amaznica apresentam A.
facilidade em digerir todas as plantas desses locais. B. interao
com as plantas hospedeiras da famlia Apocinaceae. C. adaptao para
se alimentar de todas as plantas desses locais. D. voracidade
indiscriminada por todas as plantas existentes nesses locais. E.
especificidade pelas plantas da famlia Solanaceaeexistentes nesses
locais.
10. 29 3 (ENEM, 2010) Em nosso cotidiano, utilizamos as
palavras calore temperaturade for- ma diferente de como elas so
usadas no meio cientfico. Na linguagem corrente, calor identificado
como algo quente e temperatura mede a quantidade de calor de um
corpo. Esses significados, no entanto, no conseguem explicar
diversas situaes que podem ser verificadas na prtica. Do ponto de
vista cientfico, que situao prtica mostra a limitao dos conceitos
corriqueiros de calor e temperatura? A. A temperatura da gua pode
ficar constante durante o tempo em que estiver fervendo. B. Uma me
coloca a mo na gua da banheirado beb para verificar a temperatura
da gua. C. A chama de um fogo pode ser usada para aumentar a
temperatura da gua em uma panela. D. A gua quente que est em uma
caneca passada para outra caneca a fim de diminuir sua temperatura.
E. Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de gua que est em
seu interior com menor temperatura do que a dele. H4 Avaliar
propostas de interveno no ambiente, considerando a qualida- de da
vida humana ou medidas de conservao, recuperao ou utilizao
sustentvel da biodiversidade. 1 (ENEM, 2009 anulado) Nos ltimos 60
anos, a populao mundial duplicou, enquanto o consumo de gua foi
multiplicado por sete. Da gua existente no planeta, 97% so de gua
salgada (mares e oceanos), 2% formam geleiras inacessveis e lenis
subterrneos, rios e la- gos. A poluio pela descarga de resduos
municipais e industriais, combinada com a explora- o excessiva dos
recursos hdricos disponveis, ameaa o meio ambiente, comprometendo a
disponibilidade de gua doce para o abastecimento das populaes
humanas. Se esse ritmo se mantiver, em alguns anos a gua potvel
tornar-se- um bem extremamente raro e caro. Considerando o
texto,umapropostavivelparaconservaro meioambienteeagua doceseria A.
fazer uso exclusivo da gua subterrnea, pois ela pouco interfere na
quantidade de gua dos rios. B. desviar a gua dos mares para os rios
e lagos, de maneira a aumentar o volume de gua doce nos pontos de
captao. C. promover a adaptao das populaes humanas ao consumo da
gua do mar, diminuindo assim a demanda sobre a gua doce. D. reduzir
a poluio e a explorao dos recursos naturais, otimizar o uso da gua
potvel e aumentar captao da gua da chuva. E. realizar a descarga
dos resduos municipais e industriais diretamente nos mares, de
maneira a no afetar a gua doce disponvel.
11. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO30 2
(ENEM, 2010) O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato
(PO-3 ), um in-4 grediente insubstituvel da vida, j que parte
constituinte das membranas celulares e das molculas do DNA e do
trifosfato de adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de
energia das clulas. O fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas
extrado de minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas.
Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo, provocando o
transporte de fsforo para sistemas aquticos, que fica imobilizado
nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos
restos alimentares para os lixes diminuem a disponibilidade dos ons
no solo.Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desse on. Uma
medida que amenizaria esse problema seria A. incentivar a
reciclagem de resduos biolgicos, utilizando dejetos animais e res-
tos de culturas para produo de adubo. B. repor o estoque retirado
das minas com um on sinttico de fsforo para garantir o
abastecimento da indstria de fertilizantes. C. aumentar a importao
de ons fosfato dos pases ricos para suprir as exigncias das
indstrias nacionais de fertilizantes. D. substituir o fsforo dos
fertilizantes por outro elemento com a mesma funo para suprir as
necessidades do uso de seus ons. E. proibir, por meio de lei
federal, o uso de fertilizantes com fsforo pelos agriculto-
res,para diminuir sua extrao das reservas naturais. 3 (ENEM, 2010)
De 15% a 20% da rea de um canavial precisam ser renovados anualmen-
te. Entre o perodo de corte e o de plantao de novas canas, os
produtores esto optando por plantar leguminosas, pois elas fixam
oxignio no solo, um adubo natural para a cana. Essa opo de rotao
agronomicamente favorvel, de forma que municpios canavieiros so
hoje grandes produtores de soja, amendoim e feijo. As encruzilhadas
da fome. Planeta. So Paulo,ano 36, n 430, jul.2008 [adaptado]. A
rotaode culturascitada no texto pode beneficiar economicamenteos
produtores de cana porque A. a decomposio da cobertura morta dessas
culturas resulta em economia na aquisio de adubos industrializados.
B. o plantio de cana-de-acar propicia um solo mais adequado para o
cultivo pos- terior da soja, do amendoim e do feijo. C. as
leguminosas absorvem do solo elementos qumicos diferentes dos
absorvidos pela cana, restabelecendo o equilbrio do solo. D. a
queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-acar transforma-se
em cin- zas,sendo reincorporadas ao solo,o que gera economia na
aquisio de adubo. E. a soja, o amendoim e o feijo, alm de
possibilitarem a incorporao ao solo de determinadas molculas
disponveis na atmosfera, so gros comercializados no mercado
produtivo.
12. 31 4 (ENEM, 2010) O despejo de dejetos de esgotos domsticos
e industriais vem causando srios problemas aos rios brasileiros.
Esses poluentes so ricos em substncias que contri- buem para a
eutrofizao de ecossistemas, que um enriquecimento da gua por
nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por
fim, pode promover escassez de oxignio.Uma maneira de evitar a
diminuio da concentrao de oxignio no ambiente A. aquecer as guas
dos rios para aumentar a velocidade de decomposio dos de- jetos. B.
retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a
sua concentra- o nos rios. C. adicionar bactrias anaerbicas s guas
dos rios para que elas sobrevivam mes- mo sem o oxignio. D.
substituir produtos no degradveis por biodegradveis para que as
bactrias possam utilizar os nutrientes. E. aumentar a solubilidade
dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessveis
s bactrias. 5 (ENEM, 2009 anulado) Potencializado pela necessidade
de reduzir as emisses de gases causadores do efeito estufa, o
desenvolvimento de fontes de energia renovveis e limpas
dificilmente resultar em um modelo hegemnico. A tendncia que cada
pas crie uma combinao prpria de matrizes, escolhida entre vrias
categorias de biocombustveis, a energia solar ou a elica e, mais
tarde, provavelmente o hidrognio, capaz de lhe garantir eficincia
energtica e ajudar o mundo a atenuar os efeitos das mudanas
climticas. O hi- drognio, em um primeiro momento, poderia ser
obtido a partir de hidrocarbonetos ou de carboidratos. Disponvel
em: . Acesso em: mar. 2007. [Adaptado.] Considerando as fontes de
hidrognio citadas,a de menor impacto ambiental seria A. aquela
obtida de hidrocarbonetos, pois possuem maior proporo de hidrog-
nio por molcula. B. aquela de carboidratos,por serem estes
termodinamicamente mais estveis que os hidrocarbonetos. C. aquela
de hidrocarbonetos, pois o carvo resultante pode ser utilizado
tambm como fonte de energia. D. aquela de carboidratos,uma vez que
o carbono resultante pode ser fixado pelos vegetais na prxima
safra. E. aquela de hidrocarbonetos,por estarem ligados a carbonos
tetradricos,ou seja, que apresentam apenas ligaes simples.
13. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO32 6
(QUESTO INDITA MARISTA) A Figura 1 abaixo apresenta a conta de
consumo de ener- gia eltrica de uma famlia com cinco pessoas, pai,
me e trs filhos: Magda, Paulo e Pedro. A Tabela 1 relaciona alguns
aparelhos utilizados na casa, seu uso dirio e sua potncia.
Preocupado com o alto valor da conta, com o uso inadequado dos
recursos naturais e com consumo de energia eltrica, Pedro solicitou
uma reunio familiar para que pudessem discutir sobre medidas a
serem tomadas visando melhor soluo para o problema. Figura 1 .Conta
de energia eltrica. Tabela 1 .Uso dirio dos aparelhos e suas
respectivas potncias. Abaixo so apresentadas as sugestes de cada
membro da famlia. Dentre as suges- tes apresentadas, a mais eficaz
considerando o uso racional dos recursos naturais e o con- sumo de
energia eltrica a do(a) A. Me: Usamos o forno micro-ondas para
aquecer todos os alimentos e tambm para cozinhar.No vamos usar o
forno micro-ondas e cozinhar usando o fogo a gs. B. Magda: Estamos
tomando banho, de 20 minutos, cada um de ns, com chuveiro na
potncia mxima. Vamos manter a potncia e diminuir o tempo de cada
ba- nho para 10 minutos. C. Pai: A geladeira fica ligada 24 horas
por dia na temperatura mais baixa. Vamos usar a geladeira na
temperatura intermediria. D. Paulo: Acendemos lmpadas durante o
dia. Devemos aproveitar a luz natural e li- gar lmpadas somente
noite.Com isso,o uso mdio passar para2 horaspor dia. E. Pedro: Acho
melhor manter o tempo do banho e usar o chuveiro na potncia mnima.
APArELHo PoTNCiA (W) Chuveiro: potncia regulvel para duas
temperaturas. Mxima: 5.400 Mnima: 2.700 Geladeira: potncia regulvel
para trs temperaturas. Mxima: 60 Intermediria: 90 Mnima: 115
Lmpadas: 10 lmpadas usadas diariamente, cada uma, por 10 horas, em
mdia. 60 Forno micro-ondas: usado em mdia por 3 horas ao dia.
2.700
14. 33 Competncia de rea 2 Identificar a presena e aplicar as
tecnologias associadas s Cincias Naturais em diferentes contextos.
H5 Dimensionar circuitos ou dispositivos eltricos de uso cotidiano.
1 (ENEM, 2009) Considere a seguinte situao hipottica: ao preparar o
palco para a apre- sentao de uma pea de teatro, o iluminador
deveria colocar trs atores sob luzes que ti- nham igual brilho e os
demais sob luzes de menor brilho. O iluminador determinou, ento,
aos tcnicos, que instalassem no palco oito lmpadas incandescentes
com a mesma espe- cificao (L1 a L8), interligadas em um circuito
com uma bateria, conforme mostra a figura. Nessa situao, quais so
as trs lmpadas que acendem com o mesmo brilho por apresentarem
igual valor de corrente fluindo nelas, sob as quais devem se
posicionar os trs atores? A. L1, L2 e L3. B. L2, L3 e L4 C. L2, L5
e L7. D. L4, L5 e L6. E. L4, L7 e L8. 2 (ENEM,2009)A instalao
eltrica de uma casa envolvevriasetapas,desde aalocaodos
dispositivos, instrumentos e aparelhos eltricos, at a escolha dos
materiais que a compem, passando pelo dimensionamento da potncia
requerida, da fiao necessria, dos eletrodu- tos1, entre outras.
Para cada aparelho eltrico existe um valor de potncia associado.
Valores tpicos de potncias para alguns aparelhos eltricos so
apresentados no quadro seguinte: 1 Eletrodutos so condutos por onde
passa a fiao de uma instalao eltrica, com a finalidade de
proteg-la. APArELHoS PoTNCiA (W) Aparelho de som 120 Chuveiro
eltrico 3.000 Ferro eltrico 500 Televisor 200 Geladeira 200 Rdio
50
15. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO34 A
escolha das lmpadas essencial para obteno de uma boa iluminao.A
potncia da lmpada dever estar de acordo com o tamanho do cmodo a
ser iluminado. O quadro a seguir mostra a relao entre as reas dos
cmodos (em m2) e as potncias das lmpadas (em W) e foi utilizado
como referncia para o primeiro pavimento de uma residncia. Obs.:
Para efeitos dos clculos das reas, as paredes so desconsideradas.
Considerando a plantabaixa fornecida, com todos os aparelhos em
funcionamento, a potncia total, em watts,ser de A. 4.070. B. 4.270.
C. 4.320. D. 4.390. E. 4.470. rEA Do CmoDo (m) PoTNCiA DA LmPADA
(W) Sala, copa e cozinha Quarto, varanda e corredor Banheiro At 6.0
60 60 60 6.0 a 7.5 100 100 60 7.5 a 10.5 100 100 100
16. 35 3 (ENEM, 2010) Todo carro possui uma caixa de fusveis,
que so utilizados para proteo dos circuitos eltricos. Os fusveis so
constitudos de um material de baixo ponto de fuso, como o estanho,
por exemplo, e se fundem quando percorridos por uma corrente
eltrica igual ou maior do que aquela que so capazes de suportar. O
quadro a seguir mostra uma srie de fusveis e os valores de corrente
por eles suportados. Um farol usa uma lmpada de gs halognio de 55 W
de potncia que opera com 36 V.Os dois faris so ligados
separadamente, com um fusvel para cada um, mas, aps um mau
funcionamento, o motorista passou a conect-los em paralelo, usando
apenas um fu- svel. Dessa forma, admitindo-se que a fiao suporte a
carga dos dois faris, o menor valor de fusvel adequado para proteo
desse novo circuito o A. azul. B. preto. C. laranja. D. amarelo. E.
vermelho. 4 (ENEM, 2009 anulado) Os motores eltricos so
dispositivos com diversas aplicaes, dentre elas, destacam-se
aquelas que proporcionam conforto e praticidade para as pessoas.
inegvel a preferncia pelo uso de elevadores quando o objetivo o
transporte de pessoas pelos andares de prdios elevados. Nesse caso,
um dimensionamento preciso da potncia dos motores utilizados nos
elevadores muito importante e deve levar em considerao fatores como
economia de energia e segurana. Considere que um elevador de 800
kg, quando lotado com oito pessoas ou 600 kg, precisa ser
projetado. Para tanto, alguns parmetros devero ser dimensionados. O
motor ser ligado rede eltrica que fornece 220 volts de tenso.O
elevador deve subir 10 andares, em torno de 30 metros, a uma
velocidade constante de 4 metros por segundo. Para fazer uma
estimativa simples da potncia necessria e da corrente que deve ser
fornecida ao mo- tor do elevador para ele operar com lotao mxima,
considere que a tenso seja contnua, que a acelerao da gravidade
vale 10 m/s2 e que o atrito pode ser desprezado. Nesse caso, para
um elevador lotado, a potncia mdia de sada do motor do elevador e a
corrente el- trica mxima que passa no motor sero respectivamente de
A. 24 kW e 109 A. B. 32 kW e 145 A. FuSVEL Azul CorrENTE ELTriCA
(A) 1,5 Amarelo 2,5 Laranja 5,0 Preto 7,5 Vermelho 10,0
17. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO36 C.
56 kW e 255 A. D. 180 kW e 818 A. E. 240 kW e 1.090 A. 5 (QUESTO
INDITA MARISTA) Uma torneira eltrica tem uma chave seletora com trs
posies de temperatura:Fria (torneira desligada), Morna e Quente.
Abaixo, apresentamos o circuito eltrico responsvel pelo
aquecimento. Na figura, F a fase, que em um circuito eltrico de
corrente contnua pode ser interpretada como o polo positivo, R um
resistor hmico e cilndrico,A,B e C so posies que a chave pode
ocupar. F R A B C Considerando o circuito acima, as posies A, B e C
representam temperaturas, res- pectivamente, iguais a A. Fria,
Morna e Quente. B. Fria, Quente e Morna. C. Morna, Fria e Quente.
D. Morna, Quente e Fria. E. Quente,Morna e Fria. 6 (QUESTO INDITA
MARISTA) Em uma residncia, trs pessoas tomam um banho de 20
minutos, diariamente, cada uma. O chuveiro est ligado em 120V e,
durante o banho, est sujeito a uma correntede 45A.O kWh cobrado
pelacompanhia energtica da regio R$ 0,40. Considerando os dados
acima, o gasto mensal aproximado da residncia com ba- nhos,em
reais, de A. 21,50. B. 64,80. C. 76,40. D. 98,30. E. 129,60.
18. 37 7 (QUESTO INDITA MARISTA) Uma torradeira eltrica de po
basicamente constitudo por uma caixa metlica com aberturas onde se
colocam as fatias de po e um resistor que transforma energia
eltrica em energia trmica. A tenso V, a resistncia R e a
intensidade de corrente i relacionam-se por V = Ri, e a potncia
eltrica definida por P = Vi. Se uma torradeira projetada para 220 V
for utilizada em uma rede eltrica cuja tenso de 110 V, a razo entre
a potncia assim obtida e a potncia de projeto ser A. . B. . C. 1.
D. 2. E. 4. H6 Relacionar informaes para compreender manuais de
instalao ou utilizao de aparelhos, ou sistemas tecnolgicos de uso
comum. 1 (ENEM, 2009) O manual de instrues de um aparelho de
ar-condicionado apresenta a seguinte tabela, com dados tcnicos para
diversos modelos: Disponvel em: . Acesso em: 13 jul.2009.
[Adaptado.] Considere-se que um auditrio possua capacidade para 40
pessoas, cada uma pro- duzindo uma quantidade mdia de calor, e que
praticamente todo o calor que flui para fora do auditrio o faz por
meio dos aparelhos de ar-condicionado. Nessa situao, entre as
informaes listadas, aquelas essenciais para se determinar quantos
e/ou quais aparelhos de ar-condicionado so precisos para manter,
com lotao mxima, a temperatura interna do auditrio agradvel e
constante, bem como determinar a espessura da fiao do circuito
eltrico para a ligao desses aparelhos,so A. vazo de ar e potncia.
B. vazo de ar e corrente eltrica ciclo frio. CAPACiDADEDE
rEFriGErAo kW/ (BTu/H) PoTNC iA (W) CorrENT E ELTriC A-
CiCLoFrio(A) EFiCiNCi A ENErGTi CA CoP(W/W ) VAZoDE Ar(m/H) FrEQuNC
iA (HZ) 3,52/ (12.000) 1.193 5,8 2,95 550 60 5,42/(18.000) 1.790
8,7 2,95 800 60 5,42/(18.000) 1.790 8,7 2,95 800 60 6,45/(22.000)
2.188 10,2 2,95 960 60 6,45/(22.000) 2.188 10,2 2,95 960 60
19. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO38 C.
eficincia energtica e potncia. D. capacidade de refrigerao e
frequncia. E. capacidade de refrigerao e corrente eltrica ciclo
frio. 2 (ENEM, 2010) Observe a tabela seguinte. Ela traz
especificaes constantes no manual de instrues fornecido pelo
fabricante de uma torneira eltrica. Disponvel em:
20. 39 II. escolher a coluna apropriada, correspondente ao
comprimento total datubulao (L), em metros,da bomba at o
reservatrio. III. ler a altura manomtrica (H) correspondente ao
cruzamento das respectivas linha e co- luna na tabela. IV. usar a
altura manomtrica no grfico de desempenho para ler a vazo
correspondente. Considere que se deseja usar uma bomba, cujo
desempenho descrito pelos dados acima, para encher um reservatrio
de 1.200 L que se encontra 30 m acima da entrada da bomba. Para
fazer a tubulao entre a bomba e o reservatrio,seriam usados 200 m
de cano. Nessa situao, de se esperar que a bomba consiga encher o
reservatrio A. entre 30 e 40 minutos. B. em menos de 30 minutos. C.
em mais de 1 h e 40 minutos. D. entre 40 minutos e 1 h e 10
minutos. E. entre 1 h e 10 minutos e 1 h e 40 minutos. 4 (ENEM,
2011) O manual de funcionamento de um captador de guitarra eltrica
apre- senta o seguinte texto: Esse captador comum consiste de uma
bobina, fios condutores enrolados em torno de um m permanente. O
campo magntico do m induz o ordenamento dos polos mag- nticos na
corda da guitarra, que est prxima a ele. Assim, quando a corda
tocada, as oscilaes produzem variaes, com o mesmo padro, no fluxo
magntico que atravessa a bobina. Isso induz uma corrente eltrica na
bobina, que transmitida at o amplificador e, da, para o
alto-falante. Um guitarrista trocou as cordas originais de sua
guitarra, que eram feitas de ao, por outras feitas de nilon. Com o
uso dessas cordas, o amplificador ligado ao instrumento no emitia
mais som, porque a corda de nilon
21. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO40 A.
isola a passagem de corrente eltrica da bobina para o alto-falante.
B. varia seu comprimento mais intensamente do que ocorre com o ao.
C. apresenta uma magnetizao desprezvel sob a ao do m permanente. D.
induz correntes eltricas na bobina mais intensas que a capacidade
do captador. E. oscila com uma frequncia menor do que a que pode
ser percebida pelo captador. 5 (ENEM, 2011) Em um manual de um
chuveiro eltrico so encontradas informaes so- bre algumas
caractersticas tcnicas, ilustradas no quadro, como a tenso de
alimentao, a potncia dissipada, o dimensionamento do disjuntor ou
fusvel e a rea da seo transversal dos condutores utilizados. Uma
pessoa adquiriu um chuveiro do modelo A e, ao ler o manual,
verificou que pre- cisava lig-lo a um disjuntor de 50 amperes. No
entanto, intrigou-se com o fato de que o disjuntor ao ser utilizado
para uma correta instalao de um chuveiro do modelo B devia possuir
amperagem 40% menor. Considerando-se os chuveiros de modelos A e B
funcionando mesma potncia de 4.400 W, a razo entre as suas
respectivas resistncias eltricas, RA e RB, que justifica a dife-
rena de dimensionamento dos disjuntores, mais prxima de A. 0,3. B.
0,6. C. 0,8. D. 1,7. E. 3,0. H7 Selecionar testes de controle,
parmetros ou critrios para a comparao de materiais e produtos,
tendo em vista a defesa do consumidor, a sade do trabalhador ou a
qualidade de vida .
22. 41 1 (ENEM, 2010) Com o objetivo de se testar a eficincia
de fornos de micro-ondas, pla- nejou-se o aquecimento em 10 C de
amostras de diferentes substncias, cada uma com determinada massa,
em cinco fornos de marcas distintas. Nesse teste, cada forno operou
potncia mxima. O forno mais eficiente foi aquele que A. forneceu a
maior quantidade de energia s amostras. B. cedeu energia amostra de
maior massa em mais tempo. C. forneceu a maior quantidade de
energia em menos tempo. D. cedeu energia amostra de menor calor
especfico mais lentamente. E. forneceu a menor quantidade de
energia s amostras em menos tempo. 2 (ENEM, 2009 anulado) O
controle de qualidade uma exigncia da sociedade mo- derna na qual
os bens de consumo so produzidos em escala industrial. Nesse
controle de qualidade so determinados parmetros que permitem checar
a qualidade de cada produ- to. O lcool combustvel um produto de
amplo consumo muito adulterado, pois recebe adio de outros
materiais para aumentar a margem de lucro de quem o comercializa.
De acordo com a Agncia Nacional de Petrleo (ANP), o lcool
combustvel deve ter densida- de entre 0,805 g/cm3 e 0,811 g/cm3. Em
algumas bombas de combustvel, a densidade do lcool pode ser
verificada por meio de um densmetro similar ao desenhado abaixo,
que consiste em duas bolas com valores de densidade diferentes e
verifica quando o lcool est fora da faixa permitida. Na imagem, so
apresentadas situaes distintas para trs amostras de lcool
combustvel. A respeito das amostras ou do densmetro,pode-se afirmar
que A. a densidade da bola escura deve ser iguala 0,811 g/cm3. B. a
Amostra 1 possui densidade menor do que a permitida. C. a bola
clara tem densidade igual densidade da bola escura. D. a amostra
que est dentro do padro estabelecido a de nmero 2. E. o sistema
poderia ser feito com uma nica bola de densidade entre 0,805g/cm3 e
0,811 g/cm3.
23. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO42
Competncia de rea 3 Associar intervenes que resultam em degradao ou
con- servao ambiental a processos produtivos e sociais e a
instrumentos ou aes cient- fico-tecnolgicos. H8 Identificar etapas
em processos de obteno, transformao, utilizao ou reciclagem de
recursos naturais, energticos ou matrias-primas, conside- rando
processos biolgicos, qumicos ou fsicos neles envolvidos. 1 (ENEM,
2009) O lixo orgnico de casa constitudo de restos de verduras,
frutas, le- gumes, cascas de ovo, aparas de grama, entre outros ,
se for depositado nos lixes, pode contribuir para o aparecimento de
animais e de odores indesejveis. Entretanto, sua reci- clagem gera
um excelente adubo orgnico, que pode ser usado no cultivo de
hortalias, frutferas e plantas ornamentais. A produo do adubo ou
composto orgnico se d por meio da compostagem, um processo simples
que requer alguns cuidados especiais. O ma- terial que acumulado
diariamente em recipientes prprios deve ser revirado com auxlio de
ferramentas adequadas, semanalmente, de forma a homogeneiz-lo.
preciso tambm umedec-lo periodicamente. O material de restos de
capina pode ser intercalado entre uma camada e outra de lixo da
cozinha. Por meio desse mtodo, o adubo orgnico estar pronto em
aproximadamente dois a trs meses. Como usar o lixo orgnico em casa?
Cincia Hoje, v. 42, jun. 2008 [adaptado]. Suponha que uma pessoa,
desejosa de fazer seu prprio adubo orgnico, tenha se- guido o
procedimento descrito no texto, exceto no que se refere ao
umedecimento peridi- co do composto.Nessa situao, A. o processo de
compostagem iria produzir intenso mau cheiro. B. o adubo formado
seria pobre em matria orgnica que no foi transformada em composto.
C. a falta de gua no composto vai impedir que microrganismos
decomponham a matria orgnica. D. a faltade gua no composto iria
elevar a temperaturada mistura,o que resultaria na perda de
nutrientes essenciais. E. apenas microrganismos que independemde
oxignio poderiam agir sobrea ma- tria orgnica e transform-la em
adubo. 2 (ENEM, 2009) O cultivo de camares de gua salgada vem se
desenvolvendo muito nos ltimos anos na regio Nordeste do Brasil e,
em algumas localidades, passou a ser a principal atividade
econmica. Uma das grandes preocupaes dos impactos negati- vos dessa
atividade est relacionada descarga, sem nenhum tipo de tratamento,
dos efluentes dos viveiros diretamente no ambiente marinho, em
esturios ou em mangue- zais. Esses efluentes possuem matria orgnica
particulada e dissolvida, amnia, nitrito,
24. 43 nitrato, fosfatos, partculas de slidos em suspenso e
outras substncias que podem ser consideradas contaminantes
potenciais. CASTRO. C. B.;ARAGO, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V.
Monitoramento da toxicidade de efluentes de uma fazenda de cultivo
de camaro marinho. Anais do IX Congresso Brasileiro de
Ecotoxicologia, 2006 [adaptado]. Suponha que tenha sido construda
uma fazenda de carcinicultura prximo a um manguezal.Entre as
perturbaes ambientais causadas pela fazenda, espera-se que A. a
atividade microbiana se torne responsvel pela reciclagem do fsforo
orgnico excedente no ambiente marinho. B. a relativa instabilidade
das condies marinhas torne as alteraes de fatores f- sico-qumicos
pouco crticas vida no mar. C. a amnia excedente seja convertida em
nitrito,por meio do processo de nitrifica- o, e em nitrato,formado
como produto intermedirio desse processo. D. os efluentes promovam
o crescimento excessivo de plantas aquticas devido alta diversidade
de espcies vegetais permanentes no manguezal. E. o impedimento da
penetrao da luz pelas partculas em suspenso venha a comprometer a
produtividade primria do ambiente marinho, que resulta da ati-
vidade metablica do fitoplncton. 3 (ENEM, 2009 anulado) Metade do
volume de leo de cozinha consumido anualmente no Brasil, cerca de
dois bilhes de litros, jogada incorretamente em ralos, pias e
bueiros. Estima-se que cada litro de leo descartado polua milhares
de litros de gua. O leo no esgoto tende a criar uma barreira que
impede a passagem da gua, causa entupimentos e, consequentemente,
enchentes. Alm disso, ao contaminar os mananciais, resulta na mor-
tandade de peixes. A reciclagem do leo de cozinha, alm de
necessria, tem mercado na produo de biodiesel. H uma demanda atual
de 1,2 bilho de litros de biodiesel no Brasil. Se houver
planejamento na coleta, transporte e produo, estima-se que se possa
pagar at R$ 1,00 por litro de leo a ser reciclado. Programa mostra
caminho para o uso do leode fritura na produo de biodiesel.
Disponvel em: . Acesso em: 14 fev. 2009 [adaptado]. De acordo com o
texto, o destino inadequado do leo de cozinha traz diversos pro-
blemas. Com o objetivo de contribuir para resolver esses
problemas,deve-se A. utilizar o leo para a produo de
biocombustveis,como etanol. B. coletar o leo devidamentee
transport-los empresas de produode biodiesel. C.
limparperiodicamente os esgotos das cidades
paraevitarentupimentoseenchentes. D. utilizar o leo como alimento
para peixes,uma vez que preserva seu valor nutri- tivo aps o
descarte. E. descartar o leo diretamente em ralos, pias e bueiros,
sem tratamento prvio com agentes dispersantes.
25. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO44 4
(ENEM, 2009 anulado) Na atual estrutura social, o abastecimento de
gua tratada desempenha um papel fundamental para a preveno de
doenas. Entretanto, a populao mais carente a que mais sofre com a
falta de gua tratada, em geral, pela falta de estaes de tratamento
capazes de fornecer o volume de gua necessrio para o abastecimento
ou pela falta de distribuio dessa gua. No sistema de tratamento de
gua apresentado na figura, a remoo do odor e a de- sinfeco da gua
coletada ocorrem, respectivamente, nas etapas A. 1 e 3. B. 1 e 5.
C. 2 e 4. D. 2 e 5. E. 3 e 4. 5 (Questo 31 Simulado 1, FTD, 2010)
Os jornais do Brasil publicaram que o relator da ONU solicitou,em
seu discurso,que se limite a produo de biocombustveis para fazer
fren- te alta de preos dos alimentos que se propaga em todo o
mundo. Ele acusa a produo dos biocombustveis como a responsvel pela
alta dos preos dos alimentos. Em relao aos biocombustveis, correto
afirmar que A. so combustveis de origem no fssil, derivados,apenas,
da cana-de-acar. B. so combustveis de origem fssil, mas com um teor
bem menor de enxofre que o da gasolina. C. so derivados,apenas,das
sementes de girassol,mamona e algodo,sendo,por- tanto, mais
poluentes que a gasolina em relao emisso de SO2. D. a atual produo
dos biocombustveis em nosso pas interfere, em curto prazo, na
oferta de feijo, peixe e arroz, que so os principais alimentos dos
brasileiros. E. so fontes de energias renovveis, derivadas de vrias
matrias-primas de ori- gem no fssil, como a mamona, soja, lixo
orgnico,dentre outros tipos.
26. 45 6 (ENEM, 2009) A eficincia de um processo de converso de
energia definida como a razo entre a produo de energia ou trabalho
til e o total de entrada de energia no pro- cesso. A figura mostra
um processo com diversas etapas. Nesse caso, a eficincia geral ser
igual ao produto das eficincias das etapas individuais. A entrada
de energia que no se transforma em trabalho til perdida sob formas
no utilizveis (como resduos de calor). HINRICHS, R. A. Energia
eMeioAmbiente.So Paulo: Pioneira / Thomson Learning,2003
[adaptado]. Aumentar a eficincia dos processos de converso de
energia implica economizar re- cursos e combustveis. Das propostas
seguintes, qual resultar em maior aumento da efici- ncia geral do
processo? A. Aumentar a quantidade de combustvel para queima na
usina de fora. B. Utilizar lmpadas incandescentes, que geram pouco
calor e muita luminosidade. C. Manter o menor nmero possvel de
aparelhos eltricos em funcionamento nas moradias. D. Utilizar cabos
com menor dimetro nas linhas de transmisso a fim de economi- zar o
material condutor. E. Utilizar materiais com
melhorespropriedadescondutoras nas linhas de transmis- so e lmpadas
fluorescentes nas moradias. 7 (ENEM, 2010) O crescimento da produo
de energia eltrica ao longo do tempo tem influenciado decisivamente
o progresso da humanidade, mas tambm tem criado uma sria preocupao:
o prejuzo ao meio ambiente. Nos prximos anos, uma nova tecnologia
de gerao de energia eltrica dever ganhar espao: as clulas a
combustvel hidrog- nio/oxignio.
27. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO46 Com
base no texto e na figura, a produo de energia eltrica por meio da
clula a combustvel hidrognio/oxignio diferencia-se dos processos
convencionais porque A. transforma energia qumica em energia
eltrica, sem causar danos ao meio am- biente,porque o principal
subproduto formado a gua. B. converte a energia qumica contida nas
molculas dos componentes em energia trmica, sem que ocorra a produo
de gases poluentesnocivos ao meio ambiente. C. transforma energia
qumica em energia eltrica, porm emite gases poluentes da mesma
forma que a produo de energia a partir dos combustveis fsseis. D.
converte energia eltrica proveniente dos combustveis fsseis em
energia qu- mica, retendo os gases poluentes produzidos no processo
sem alterar a qualida- de do meio ambiente. E. converte a energia
potencial acumulada nas molculas de gua contidas no sis- tema em
energia qumica, sem que ocorra a produo de gases poluentes noci-
vos ao meio ambiente. 8 (ENEM, 2009 anulado) Em grandes metrpoles,
devido a mudanas na superfcie ter- restre asfalto e concreto em
excesso, por exemplo , formam-se ilhas de calor. A resposta da
atmosfera a esse fenmeno a precipitao convectiva. Isso explica a
violncia das chu- vas em So Paulo, onde as ilhas de calor chegam a
ter 2 a 3 graus centgrados de diferena em relao ao seu entorno.
Revista Terra da Gente,ano 5, n. 60, abr. 2009 [adaptado]. As
caractersticas fsicas, tanto do material como da estrutura
projetada de uma edifi- cao, so a base para compreenso de resposta
daquela tecnologia construtiva em termos de conforto ambiental. Nas
mesmas condies ambientais (temperatura, umidade e pres- so), uma
quadra ter melhor conforto trmico se A. pavimentada com material de
baixo calor especfico, pois, quanto menor o calor especfico de
determinado material, menor ser a variao trmica sofrida pelo mesmo
ao receber determinada quantidade de calor.
28. 47 B. pavimentada com material de baixa capacidade trmica,
pois, quanto menor a capacidade trmica de determinada estrutura,
menor ser a variao trmica so- frida por ela ao receber determinada
quantidade de calor. C. pavimentada com material de alta capacidade
trmica, pois, quanto maior a ca- pacidade trmica de determinada
estrutura, menor ser a variao trmica sofri- da por ela ao receber
determinada quantidade de calor. D. possuir um sistema de
vaporizao, pois ambientes mais midos permitem uma mudana de
temperatura lenta, j que o vapor dgua possui a capacidade de ar-
mazenar calor sem grandes alteraes trmicas, devido ao baixo calor
especfico da gua (em relao madeira,por exemplo). E. possuir um
sistema de suco do vapor dgua, pois ambientes mais secos per- mitem
uma mudana de temperatura lenta, j que o vapor dgua possui a ca-
pacidade de armazenar calor sem grandes alteraes trmicas, devido ao
baixo calor especfico da gua (em relao madeira,por exemplo). 9
(ENEM, 2009 anulado) O p de caf jogado no lixo caseiro e,
principalmente, as grandes quantidades descartadas em bares e
restaurantes podero se transformar em uma nova opo de matria-prima
para a produo de biodiesel, segundo estudo da Universidade de
Nevada (EUA). No mundo, so cerca de 8 bilhes de quilogramas de p de
caf jogados no lixo por ano. O estudo mostra que o caf descartado
tem 15% de leo, o qual pode ser convertido em biodiesel pelo
processo tradicional. Alm de reduzir sig- nificativamente emisses
prejudiciais, aps a extrao do leo, o p de caf ideal como produto
fertilizante para jardim. Revista Cincia e Tecnologia no Brasil,n.
155, jan. 2009. Considere o processo descrito e a densidade do
biodiesel igual a 900 kg/m3. A partir da quantidade de p de caf
jogada no lixo por ano, a produo de biodiesel seria equi- valente a
A. 1,08 bilho de litros. B. 1,20 bilho de litros. C. 1,33 bilho de
litros. D. 8,00 bilhes de litros. E. 8,80 bilhes de litros.
29. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO48 10
(ENEM, 2009 anulado) Considere a ao de se ligar uma bomba hidrulica
eltrica para captar gua de um poo e armazen-la em uma caixa dgua
localizada a alguns metros acima do solo. As etapas seguidas pela
energia entre a usina hidroeltrica e a residncia do usurio podem
ser divididas da seguinte forma: I. na usina: gua flui da represa
at a turbina, que aciona o gerador para produzir ener- gia eltrica;
II. na transmisso: no caminho entre a usina e a residncia do usurio
a energia eltrica flui por condutores eltricos; III. na residncia:
a energia eltrica aciona um motor cujo eixo est acoplado ao de uma
da bomba hidrulica e, ao girar,cumpre a tarefa de transferir gua do
poo para a caixa. As etapas I, II e III acima mostram, de forma
resumida e simplificada, a cadeia de trans- formaes de energia que
se processam desde a fonte de energia primria at o seu uso final. A
opo que detalha o que ocorre em cada etapa : A. Na etapa I, energia
potencial gravitacional da gua armazenada na represa trans-
forma-se em energia potencial da gua em movimento na tubulao, a
qual, lan- ada na turbina, causa a rotao do eixo do gerador eltrico
e a correspondente energia cintica d lugar ao surgimento de
corrente eltrica. B. Na etapa I, parte do calor gerado na usina se
transforma em energia potencial na tubulao, no eixo da turbina,
dentro do gerador e tambm, por efeito Joule, no circuito interno do
gerador. C. Na etapa II, eltrons movem-se nos condutores que formam
o circuito entre o gerador e a residncia; nessa etapa, parte da
energia eltrica transforma-se em energia trmica por efeito Joule
nos condutores e parte se transforma em ener- gia potencial
gravitacional. D. Na etapa III, a corrente eltrica convertida em
energia trmica, necessria ao acionamento do eixo da bomba
hidrulica, que faz a converso em energia cin- tica ao fazer a gua
fluir do poo at a caixa, com ganho de energia potencial
gravitacional pela gua. E. Na etapa III, parte da energia se
transforma em calor devido a foras dissipativas (atrito) na tubulao
e tambm por efeito Joule no circuito interno do motor; outra parte
transformada em energia cintica da gua na tubulao e potencial
gravitacional da gua na caixa dgua. H9 Compreender a importncia dos
ciclos biogeoqumicos ou do fluxo de energia para a vida, ou da ao
de agentes ou fenmenos que podem causar alteraes nesses
processos.
30. 49 1 (ENEM, 2009) O ciclo biogeoqumico do carbono
compreende diversos compartimen- tos, entre os quais a Terra, a
atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a
transferncia de compostos entre esses reservatrios. Os estoques de
carbono armazena- dos na forma de recursos no renovveis, por
exemplo, o petrleo, so limitados, sendo de grande relevncia que se
perceba a importncia da substituio de combustveis fsseis por
combustveis de fontes renovveis. A utilizao de combustveis fsseis
interfere no ciclo do carbono,pois provoca A. aumento da
porcentagem de carbono contido na Terra. B. reduo na taxa de
fotossntese dos vegetais superiores. C. aumento da produo de
carboidratos de origem vegetal. D. aumento na quantidade de carbono
presente na atmosfera. E. reduo da quantidade global de carbono
armazenado nos oceanos. 2 (ENEM, 2010) No ano de 2000, um vazamento
em dutos de leo na Baa de Guanabara (RJ) causou um dos maiores
acidentes ambientais do Brasil. Alm de afetar a fauna e a flora, o
acidente abalou o equilbrio da cadeia alimentar de toda a baa. O
petrleo forma uma pelcula na superfcie da gua, o que prejudica as
trocas gasosas da atmosfera com a gua e desfavorece a realizao de
fotossntese pelas algas, que esto na base da cadeia alimentar
hdrica. Alm disso, o derramamento de leo contribuiu para o
envenenamento das rvores e, consequentemente, para a intoxicao da
fauna e flora aquticas, bem como conduziu morte diversas espcies de
animais, entre outras formas de vida, afetando tambm a ativi- dade
pesqueira. LAUBIER, L. Diversidade da Mar Negra. ScientificAmerican
Brasil,4(39), ago. 2005 [adaptado]. A situao exposta no texto e
suas implicaes A. indicam a independncia da espcie humana com relao
ao ambientemarinho. B. alertam para a necessidade do controle da
poluio ambiental para reduo do efeito estufa. C. ilustram a
interdependncia das diversas formas de vida (animal, vegetal e ou-
tras) e o seu hbitat. D. indicam a alta resistncia do meio ambiente
ao do homem, alm de eviden- ciar a sua sustentabilidade mesmo em
condies extremas de poluio. E. evidenciam a grande capacidade
animal de se adaptar s mudanas ambientais, em contraste com a baixa
capacidade das espcies vegetais, que esto na base da cadeia
alimentar hdrica.
31. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO50 3
(ENEM, 2009) A fotossntese importante para a vida na Terra. Nos
cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, a energia solar
convertida em energia qumica que, com gua e gs carbnico (CO2),
utilizada para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos). A
fotossntese o nico processo de importncia biolgica capaz de
realizar essa converso. Todos os organismos, incluindo os
produtores, aproveitam a energia armazenada nos car- boidratos para
impulsionar os processos celulares, liberando CO2 para a atmosfera
e gua para a clula por meio da respirao celular. Alm disso, grande
frao dos recursos ener- gticos do planeta, produzidos tanto no
presente (biomassa) como em tempos remotos (combustvel fssil),
resultante da atividade fotossinttica. As informaes sobre obteno e
transformao dos recursos naturais por meio dos processos vitais de
fotossntese e respirao,descritas no texto,permitem concluir que A.
o CO2 e a gua so molculas de alto teor energtico. B. os
carboidratos convertem energia solar em energia qumica. C. a vida
na Terra depende,em ltima anlise, da energia proveniente do Sol. D.
o processo respiratrio responsvel pela retirada de carbono da
atmosfera. E. a produo de biomassa e de combustvel fssil, por si,
responsvel pelo au- mento de CO2 atmosfrico. 4 (ENEM, 2010) O texto
O voo das Folhas traz uma viso dos ndios Ticunas para um fenmeno
usualmente observado na natureza: O voo das Folhas Com o vento as
folhas se movimentam. E quando caem no cho ficam paradas em
silncio. Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da floresta,
enriquece a terra e alimenta as rvores.] As folhas velhas morrem
para ajudar o crescimento das das folhas novas.] Dentro do ngaura
vivem aranhas,formigas, escorpies, centopeias,minhocas,cogumelos e
vrios tipos de outros seres muito pequenos.] As folhas tambm caem
nos lagos, nos igaraps e igaps. A naturezasegundo os
Ticunas/Livrodas rvores. Organizao Geral dos Professores Bilngues
Ticunas, 2000.
32. 51 Na viso dos ndios Ticunas,a descrio sobre o ngaura
permite classific-lo como um produto diretamente relacionado ao
ciclo: A. da gua. B. do oxignio. C. do fsforo. D. do carbono. E. do
nitrognio. 5 (Questo 20 Simulado 1, FTD, 2010) Em relao a aspectos
da dinmica em ciclos biogeoqumicos, correto afirmar: A. O gs
dixidode carbono difunde-sena atmosferamaisrapidamenteque o metano.
B. O campo eltrico resultante no centro de uma molcula isolada de
metano, CH4, diferente de zero. C. O aumento da concentrao de
CO2(aq) nos oceanos implica elevao do pH das guas marinhas. D.
Reservas de combustvel fssil, como as de carvo mineral, devem estar
associa- das expanso das plantas terrestres sob atmosfera rica em
CO2. E. A intensidade da fora de empuxo aplicada pelo ar atmosfrico
sobre as partcu- las de cido sulfrico,que flutuam no ar formando um
smog irritante, maior que o peso dessas partculas. 6 (ENEM, 2012)
Paleontlogos estudam fsseis e esqueletos de dinossauros para tentar
explicar o desaparecimento desses animais. Esses estudos permitem
armar que esses ani- mais foram extintos h cerca de 65 milhes de
anos. Uma teoria aceita atualmente a de que um asteroide colidiu
com a Terra, formando uma densa nuvem de poeira na atmosfera. De
acordo com essa teoria, a extino ocorreu em funo de modicaes no
planeta que A. desestabilizaram o relgio biolgico dos animais,
causando alteraes no cdigo gentico. B. reduziram a penetrao da luz
solar at a superfcie da Terra, interferindo no uxo energtico das
teias trcas. C. causaram uma srie de intoxicaes nos animais,
provocando a bioacumulao de partculas de poeira nos organismos. D.
resultaram na sedimentao das partculas de poeira levantada com o
impacto do meteoro,provocando o desaparecimento de rios e lagos. E.
E. evitaram a precipitao de gua at a superfcie da Terra, causando
uma gran- de seca que impediu a retroalimentao do ciclo
hidrolgico.
33. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO52 H10
Analisar perturbaes ambientais, identificando fontes, transporte
e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas
naturais, produtivos ou sociais . 1 (ENEM, 2009) Cerca de 1% do
lixo urbano constitudo por resduos slidos contendo elementos
txicos. Entre esses elementos esto metais pesados como o cdmio, o
chumbo e o mercrio, componentes de pilhas e baterias, que so
perigosos sade humana e ao meio ambiente. Quando descartadas em
lixos comuns, pilhas e baterias vo para aterros sanitrios ou lixes
a cu aberto, e o vazamento de seus componentes contamina o solo, os
rios e o lenol fretico, atingindo a flora e a fauna. Por serem
bioacumulativos e no bio- degradveis, esses metais chegam de forma
acumulada aos seres humanos, por meio da cadeia alimentar. A
legislao vigente (Resoluo do CONAMA n 257/1999) regulamenta o
destino de pilhas e baterias aps seu esgotamento energtico e
determina aos fabricantes e/ou importadores a quantidade mxima
permitida desses metais em cada tipo de pilha/ bateria, porm o
problema ainda persiste. Disponvel em: . Acesso em: 11 jul.2009
[adaptado]. Uma medida que poderia contribuir para acabar
definitivamente com o problema da poluio ambiental por metais
pesados relatado no texto seria A. deixar de consumir aparelhos
eltricos que utilizem pilha ou bateria como fonte de energia. B.
usar apenas pilhas ou baterias recarregveis e de vida til longa e
evitar ingerir alimentos contaminados, especialmente peixes. C.
devolver pilhas e baterias,aps o esgotamento da energia armazenada,
rede de assistncia tcnica especializada para repasse a fabricantes
e/ou importadores. D. criar nas cidades, especialmente naquelas com
mais de 100 mil habitantes, pon- tos estratgicos de coleta de
baterias e pilhas, para posterior repasse a fabrican- tes e/ou
importadores. E. exigir que fabricantes invistam em pesquisa para a
substituio desses metais t- xicos por substncias menos nocivas ao
homem e ao ambiente e que no sejam bioacumulativas. 2 (ENEM, 2009)
A atmosfera terrestre composta pelos gases nitrognio (N ) e
oxignio2 (O2), que somam cerca de 99%, e por gases traos, entre
eles o gs carbnico (CO2), vapor de gua (H2O), metano (CH4), oznio
(O3) e o xido nitroso (N2O), que compem o restante 1% do ar que
respiramos. Os gases traos, por serem constitudos por pelo menos
trs tomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra,
aquecendo o planeta. Esse fen- meno, que acontece h bilhes de anos,
chamado de efeito estufa. A partir da Revoluo Industrial (sculo
XIX), a concentrao de gases traos na atmosfera, em particular o
CO2,
34. 53 tem aumentado significativamente, o que resultou no
aumento da temperatura em escala global. Mais recentemente, outro
fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da concentrao de
CO2 na atmosfera: o desmatamento. BROWN, I. F.;ALECHANDRE, A. S.
Conceitos bsicos sobre clima, carbono,florestas e comunidades.In:
MOREIRA, A. G.; SCHWARTZMAN, S.. As mudanasclimticas globais eos
ecossistemas brasileiros. Braslia: Instituto de Pesquisa Ambiental
da Amaznia, 2000 [adaptado]. Considerando o texto,uma alternativa
vivel para combater o efeito estufa A. reduziro calor irradiado
pela Terramediantea substituio da produo primria pela
industrializao refrigerada. B. promover a queima da biomassa
vegetal, responsvel pelo aumento do efeito estufa devido produo de
CH4. C. reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da
vegetao em ab- sorver o CO2 da atmosfera. D. aumentar a concentrao
atmosfrica de H2O,molcula capaz de absorver gran- de quantidade de
calor. E. remover molculas orgnicas polares da atmosfera,
diminuindo a capacidade delas de reter calor. 3 (ENEM, 2009
anulado) Confirmada pelos cientistas e j sentida pela populao mun-
dial, a mudana climtica global hoje o principal desafio
socioambiental a ser enfrentado pela humanidade. Mudana climtica o
nome que se d ao conjunto de alteraes nas condies do clima da Terra
pelo acmulo de seis tipos de gases na atmosfera sendo os principais
o dixido de carbono (CO2) e o metano (CH4) emitidos em quantidade
exces- siva atravs da queima de combustveis (petrleo e carvo) e do
uso inadequado do solo. Suponha que, em vez de superaquecimento, o
planeta sofresse uma queda de temperatura, resfriando-se como numa
era glacial,nesse caso: A. a camada de geleiras, bem como o nvel do
mar, diminuiria. B. as geleiras aumentariam, acarretando alteraes
no relevo do continente e no nvel do mar. C. o equilbrio do clima
do planeta seria reestabelecido, uma vez que ele est em processo de
aquecimento. D. a fauna e a flora das regies prximas ao crculo
polar rtico e antrtico nada sofreriam com a glaciao. E. os centros
urbanos permaneceriam os mesmos,sem prejuzo populaohuma- na e ao
seu desenvolvimento.
35. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO54 4
(ENEM, 2009) De acordo com o relatrio A grande sombra da pecuria
(Livestocks Long Shadow), feito pela Organizao das Naes Unidas para
a Agricultura e a Alimentao, o gado res- ponsvel por cerca de 18%
do aquecimento global, uma contribuio maior que a do setor de
transportes. Disponvel em: . Acesso em: 22 jun. 2010. A criao de
gado em larga escala contribui para o aquecimento global por meio
da emisso de A. metano durante o processo de digesto. B. xido
nitroso durante o processo de ruminao. C. clorofluorcarbono durante
o transporte de carne. D. xido nitroso durante o processo
respiratrio. E. dixido de enxofreduranteo consumo de pastagens. 5
(Questo 2 Simulado 1, FTD,2010) A preocupao com os problemas
provocados pelas atividades humanas sobre o ambiente tem sido
crescente no Brasil e no mundo, tanto por parte dos cidados quanto
pelas empresas e, em especial, pelos profissionais envolvidos em
atividades relacionadas diretamente com reas afins. O diagrama a
seguir nos d uma ideia do que pode acontecer com o meio
ambiente,dependendo do tipo de relao envolvida.
36. 55 Sobre as relaes estabelecidas,analise as questes a
seguir. Estima-se que, em mdia, dois quilos de lixo sejam
produzidos, a cada dia, por pes- soa, incluindo o lixo domstico.
Apesar dos programas de reciclagem e do aproveitamen- to de
produtos do lixo, a quantidade vem aumentando perigosamente. Com
relao questo do lixo, podemos dizer que est relacionada transformao
da quadrcula 6 para 7 a alternativa: A. A compostagem. B. Os
aterros sanitrios monitorados periodicamente. C. A incinerao dos
resduos orgnicos e inorgnicos. D. Os lixes a cu aberto. E. A
utilizao de produtos descartveis. 6 (Questo 87 Simulado 1, FTD,
2011) Usina explode e risco de vazamento nuclear aumenta no Japo,
13/3/2011, 23:56, Por Redao,com agncias internacionais de
Fukushima, Japo. A planta nuclear de Fukushima foi gravemente
afetada pelo terremoto Uma exploso na usina de energia nuclear de
Fukushima, no nordeste do Japo, nes- ta segunda-feira (horrio
local, fim de noite no Brasil), levantou nuvens de radiao a partir
da rea atingida, e os nveis de radiao no local ultrapassaram o
limite permitido, informou a agncia Kyodo. A exploso, ocorrida no
reator nmero 3 da planta nmero 1 da usina, segundo analistas, teria
sido causada por uma concentrao muito alta de hidrognio, aps os
reatores terem sido inundados com gua salgada, do mar, para que no
derretessem e gerassem um acidente nuclear de grandes propores.
Disponvel em: . Acesso em: 8 abr. 2011.
37. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO56
Disponvel em: . Acesso em: 8 abr. 2011. Considerando as informaes
contidas no texto, o diagrama esquemtico de uma central nuclear e
seus conhecimentos acerca do tsunami que atingiu recentemente o
Japo, correto afirmar que A. o hidrognio surgiu da eletrlise da
gua, uma vez que as linhas de transmisso de energia eltrica caram
no mar. B. a radiao ultrapassou os nveis permitidos porque se
espalhou rapidamentepe- los cabos metlicos da rede eltrica. C. no
circuito primrio,as reaes qumicas liberaram calor, que aqueceu a
gua no gerador de vapor e produziu a exploso. D. a gua salgada que
inundou o reator,proveniente do tsunami,entrou completa- mente pelo
sistema de gua de refrigerao. E. a nuvem radioativa produzida na
exploso pode se espalhar por vrios quilme- tros, afetando
plantas,animais e pessoas,causando srios perigos sade. 7
(ENEM,2010) As cidades industrializadas produzem grandes propores
de gases como o CO2, o principal gs causador do efeito estufa. Isso
ocorre por causa da quantidade de combustveis fsseis queimados,
principalmente no transporte, mas tambm em caldeiras industriais.
Alm disso, nessas cidades concentram-se as maiores reas com solos
asfaltados e concretados, o que aumenta a reteno de calor, formando
o que se conhece porilhas de calor. Tal fenmeno ocorre por que
esses materiais absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma
de radiao trmica. Em reas urbanas, devido atuao conjunta do efeito
estufa e das ilhas de calor, espera-se que o consumo de energia
eltrica A. diminua devido utilizao de caldeiras por indstrias
metalrgicas. B. aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos
gases do efeito estufa.
38. 57 C. diminua devido no necessidade de aquecer a gua
utilizada em indstrias. D. aumente devido necessidade de maior
refrigerao de indstrias e residncias. E. diminua devido grande
quantidade de radiao trmica reutilizada. 8 (ENEM, 2012) No de hoje
que o homem cria, articialmente, variedades de peixes por meio da
hibridao.Esta uma tcnica muito usada pelos cientistas e pelos
piscicultores porque os hbridos resultantes, em geral, apresentam
maior valor comercial do que a mdia de ambas as espcies parentais,
alm de reduzir a sobrepesca no ambiente natural. Terra da Gente,ano
4, n 74, mar. 2008 [adaptado]. Sem controle,esses animais podem
invadir rios e lagos naturais,se reproduzir e A. originar uma nova
espcie poliploide. B. substituir geneticamente a espcie natural. C.
ocupar o primeiro nvel trco no hbitat aqutico. D. impedir a interao
biolgica entre as espcies parentais. E. produzir descendentes com o
cdigo gentico modicado. H11 Reconhecer benefcios, limitaes e
aspectos ticos da biotecnologia, considerando estruturas e
processos biolgicos envolvidos em produtos biotecnolgicos. 1 (ENEM,
2009) Na manipulao em escala nanomtrica, os tomos revelam
caractersti- cas peculiares, podendo apresentar tolerncia
temperatura, reatividade qumica, condu- tividade eltrica ou mesmo
exibir fora de intensidade extraordinria. Essas caractersticas
explicam o interesse industrial pelos nanomateriais que esto sendo
muito pesquisados em diversas reas, desde o desenvolvimento de
cosmticos, tintas e tecidos, at o de terapias contra o cncer.
LACAVA, Z. G. M;MORAIS, P.C. Nanobiotecnologia e Sade. Disponvel
em: [adaptado]. A utilizao de nanopartculas na indstria e na
medicina requer estudos mais deta- lhados, pois A. as
partculas,quanto menores,mais potentes e radiativas se tornam. B.
as partculas podem ser manipuladas, mas no caracterizadas com a
atual tec- nologia. C. as propriedades biolgicas das partculas
somente podem ser testadas em mi- crorganismos.
39. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO58 D.
as partculas podem atravessar poros e canais celulares, o que
poderia causar impactos desconhecidos aos seres vivos e,at
mesmo,aos ecossistemas. E. o organismo humano apresenta imunidade
contra partculas to pequenas, j que apresentam a mesma dimenso das
bactrias (um bilionsimo de metro). 2 (Relatrio INEP) A
nanotecnologia est ligada manipulao da matria em esca- la
nanomtrica, ou seja, uma escala to pequena quanto de um bilionsimo
do metro. Quando aplicada s cincias da vida, recebe o nome de
nanobiotecnologia. No fantsti- co mundo da nanobiotecnologia, ser
possvel a inveno de dispositivos ultrapequenos que, usando
conhecimentos da biologia e da engenharia, permitiro examinar,
manipular ou imitar os sistemas biolgicos. LACAVA, Z.; MORAIS, P.
Nanobiotecnologia e sade.Com Cincia. Reportagens.Nanocincia
&Nanotecnologia. Disponvel em: . Acesso em: 4 mai. 2009. Como
exemplo da utilizao dessa tecnologia na Medicina, pode-se citar a
utilizao de nanopartculas magnticas (nanoms) em terapias contra o
cncer. Considerando-se que o campo magntico no age diretamente
sobre os tecidos, o uso dessa tecnologia em relao s terapias
convencionais A. de eficcia duvidosa, j que no possvel manipular
nanopartculas para serem usadas na medicina com a tecnologia atual.
B. vantajoso,uma vez que o campo magntico gerado por essas
partculas apresen- ta propriedades teraputicas associadas ao
desaparecimento do cncer. C. desvantajoso, devido radioatividade
gerada pela movimentao de partcu- las magnticas, o que, em
organismos vivos, poderia causar o aparecimento de tumores. D.
desvantajoso, porque o magnetismo est associado ao aparecimento de
alguns tipos de cncer no organismo feminino como, por exemplo, o
cncer de mama e o de colo de tero. E. vantajoso, pois se os nanoms
forem ligados a drogas quimioterpicas, permitem que estas sejam
fixadas diretamente em um tumor por meio de um campo mag- ntico
externo,diminuindo-se a chance de que reas saudveis sejam afetadas.
H12 Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de
atividades so- ciais ou econmicas, considerando interesses
contraditrios.
40. 59 1 (ENEM, 2012) A doena de Chagas afeta mais de oito
milhes de brasileiros, sendo comum em reas rurais. uma doena
causada pelo protozorio Trypanosoma cruzi e trans- mitida por
insetos conhecidos como barbeiros ou chupanas. Uma ao do homem
sobre o meio ambiente que tem contribudo para o aumento dessa doena
A. o consumo de carnes de animaissilvestres que so hospedeiros do
vetor da doena. B. a utilizao de adubos qumicos na agricultura que
aceleram o ciclo reprodutivo do barbeiro. C. a ausncia de
saneamento bsico que favorece a proliferao do protozorio em regies
habitadas por humanos. D. a poluio dos rios e lagos com pesticidas
que exterminam o predador das larvas do inseto transmissor da
doena. E. o desmatamento que provoca a migrao ou o desaparecimento
dos animais silvestres dos quais o barbeiro se alimenta. 2 (ENEM,
2009) A abertura e a pavimentao de rodovias em zonas rurais e
regies afasta- das dos centros urbanos, por um lado, possibilitam
melhor acesso e maior integrao entre as comunidades, contribuindo
com o desenvolvimento social e urbano de populaes iso- ladas. Por
outro lado, a construo de rodovias pode trazer impactos indesejveis
ao meio ambiente, visto que a abertura de estradas pode resultar na
fragmentao de hbitat, com- prometendo o fluxo gnico e as interaes
entre espcies silvestres, alm de prejudicar o fluxo natural de rios
e riachos, possibilitar o ingresso de espcies exticas em ambientes
naturais e aumentar a presso antrpica sobre os ecossistemas
nativos. BARBOSA, N. P. U.;FERNANDES, G. W. A destruio do jardim.
ScientificAmerican Brasil.Ano 7, n. 80, dez. 2008 [adaptado]. Nesse
contexto, para conciliar os interesses aparentemente contraditrios
entre o progresso social e urbano e a conservao do meio
ambiente,seria razovel A. impedir a abertura e a pavimentao de
rodovias em reas rurais e em regies preservadas, pois a qualidade
de vida e as tecnologias encontradas nos centros urbanos so
prescindveis s populaes rurais. B. impedir a abertura e a
pavimentao de rodovias em reas rurais e em regies preservadas,
promovendo a migrao das populaes rurais para os centros ur-
banos,onde a qualidade de vida melhor. C. permitir a abertura e a
pavimentao de rodovias apenas em reas rurais produ- tivas, haja
vista que nas demais reas o retorno financeiro necessrio para
produ- zir uma melhoria na qualidade de vida da regio no garantido.
D. permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, desde que
comprovada a sua real necessidade e aps a realizao de estudos que
demonstrem ser possvel contornar ou compensar seus impactos
ambientais. E. permitir a abertura e a pavimentao de rodovias, haja
vista que os impactos ao meio ambiente so temporrios e podem ser
facilmente revertidos com as tec- nologias existentes para
recuperao de reas degradadas.
41. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO60 3
(ENEM, 2010) O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato
(PO 3), um in-4 grediente insubstituvel da vida, j que parte
constituinte das membranas celulares e das molculas do DNA e do
trifosfato de adenosina (ATP), principal forma de armazenamento de
energia das clulas. O fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas
extrado de minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas.
Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo, provocando o
transporte de fs- foro para o sistema aqutico, que fica imobilizado
nas rochas. Ainda, a colheita das lavouras e o transporte dos
restos alimentares para lixes diminuem a disposio dos ons no solo.
Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desse on. Uma medida que
amenizaria esse problema seria A. incentivar a reciclagem de
resduos biolgicos, utilizando dejetos animais e res- tos de
culturas para produo de adubo. B. repor o estoque retirado das
minas com um on sinttico de fsforo para garantir o abastecimento da
indstria de fertilizantes. C. aumentar a importao de ons fosfato
dos pases ricos para suprir as exigncias das indstrias nacionais de
fertilizantes. D. substituir o fsforo dos fertilizantes por outro
elemento com a mesma funo para suprir as necessidades do uso de
seus ons. E. proibir,por meio de lei federal,o uso de fertilizantes
com fsforo pelos agriculto- res,para diminuir sua extrao das
reservas naturais. 4 (Questo 50 Simulado 2, FTD, 2011) Das fibras
naturais para as peas de carro Pesquisadores da Universidade
Estadual Paulista, Unesp, de Botucatu, misturaram re- sduos de
origem urbana (plsticos e embalagens de leite longa vida) com
derivados do pro- cessamento agrcola (serragem e bagao de cana) e
com fibras naturais de vegetais (coco, sisal) e desenvolveram
compsitos que podem substituir o plstico em vrias aplicaes, como
peas de automveis e componentes eletroeletrnicos. No processo de
elaborao dos compsitos, foram estudadas as caractersticas dos
resduos plsticos e agrcolas, das fibras, e a melhor maneira de
compatibiliz-los. Indstrias de autopeas nacionais j usam esses
produtos. Disponvel em: . Acesso em: 5 abr. 2011. A notcia
anterior,publicada na revista Galileu,mostra uma forma A. de
melhorar as peas automotivas. B. de produzir compsitos sem custos
financeiros. C. de aumentar os lucros das indstrias de autopeas. D.
definitiva de resolver os problemas ambientais. E. de diminuir
impactos ambientais causados pelo lixo urbano.
42. 61 5 (QUESTO INDITA MARISTA) A melhor tecnologia que a
espcie humana j inventou para combater o aquecimento global se
chama crise econmica. fcil entender o por qu. Ao longo da histria,
h uma relao inequvoca entre a prosperidade e a quantidade de gs
carbnico despejado na atmosfera. Crescimento econmico significa
mais fbricas, mais emprego, mais gente indo de carro pra o
trabalho, mais consumo de energia, mais queima de petrleo e gs e,
do jeito como o mundo funciona, mais poluentes no ar. A crise que a
economia global atravessa hoje ter, portanto, um efeito colateral
ben- fico sobre as emisses de carbono. Mas ningum pode defender
racionalmente a reduo da atividade econmica em outras palavras, a
pobreza como uma poltica climtica para o planeta. O desafio ser
criar os incentivos econmicos para que as foras de mercado co-
mecem a agir na direo certa sem prejuzo para a prosperidade. poca,
27 de abril de 2009. A partir da leitura do texto acima, pode-se
entender que uma maneira racional para obter crescimento econmico
evitando o aquecimento global seria a A. continuao da crise
econmica. B. utilizao de meios de transporte coletivo. C. utilizao
de tecnologias mais baratas. D. reduo do consumo de energia pela
populao. E. reduo na queima de combustveis fsseis. 6 (ENEM, 2010)
Deseja-se instalar uma estao de gerao de energia eltrica em um
municpio localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas
montanhas de difcil acesso. A cidade cruzada por um rio, que fonte
de gua para consumo, irrigao das lavouras de subsistncia e pesca.
Na regio, que possui pequena extenso territorial, a incidncia solar
alta o ano todo. A estao em questo ir abastecer apenas o muni- cpio
apresentado. Qual forma de obteno de energia,entre as apresentadas,
a mais indicada para ser implantada nesse municpio de modo a causar
o menor impacto ambiental? A. Termeltrica, pois possvel utilizar a
gua do rio no sistema de refrigerao. B. Elica, pois a geografia do
local prpria para a captao desse tipo de energia. C. Nuclear, pois
o modo de resfriamento de seus sistemas no afetaria a populao. D.
Fotovoltaica, pois possvel aproveitar a energia solar que chega
superfcie do local. E. Hidreltrica, pois o rio que corta o municpio
suficiente para abastecer a usina construda.
43. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO62
Competncia de rea 4 Compreender interaes entre organismos e
ambiente, em par- ticular aquelas relacionadas sade humana,
relacionando conhecimentos cientficos, aspectos culturais e
caractersticas individuais. H13 Reconhecer mecanismos de transmisso
da vida, prevendo ou explican- do a manifestao de caractersticas
dos seres vivos. 1 (ENEM, 2012) O milho transgnico produzido a
partir da manipulao do milho origi- nal, com a transferncia, para
este, de um gene de interesse retirado de outro organismo de espcie
diferente.A caracterstica de interesse ser manifestada em
decorrncia A. do incremento do DNA a partir da duplicao do gene
transferido. B. da transcrio do RNA transportador a partir do gene
transferido. C. da expresso de protenas sintetizadas a partir do
DNA no hibridizado. D. da sntese de carboidratos a partir da ativao
do DNA do milho original. E. da traduo do RNA mensageiro
sintetizado a partir do DNA recombinante. 2 (ENEM, 2012) Os
vegetais biossintetizam determinadas substncias (por exemplo, alca-
loides e avonoides), cuja estrutura qumica e concentrao variam num
mesmo organismo em diferentes pocas do ano e estgios de
desenvolvimento. Muitas dessas substncias so produzidas para a
adaptao do organismo s variaes ambientais (radiao UV, tempe-
ratura, parasitas, herbvoros, estmulo a polinizadores etc.) ou
siolgicas (crescimento, en- velhecimento etc.). As variaes
qualitativa e quantitativa na produo dessas substncias durante um
ano so possveis porque o material gentico do indivduo A. sofre
constantes recombinaes para adaptar-se. B. muda ao longo do ano e
em diferentes fases da vida. C. cria novos genes para biossntese de
substncias especcas. D. altera a sequncia de bases nitrogenadas
para criar novas substncias. E. possui genes transcritos
diferentemente de acordo com cada necessidade. 3 (ENEM, 2009) Em um
experimento, preparou-se um conjunto de plantas por tcnica de
clonagem a partir de uma planta original que apresentava folhas
verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram
tratados de maneira idntica, com exceo das condies de iluminao,
sendo um grupo exposto a ciclos de iluminao solar natural e outro
mantido no escuro. Aps alguns dias,observou-se que o grupo exposto
luz apresentava folhas verdes como a planta original,e o grupo
cultivado no escuro apresentava folhas amareladas.
44. 63 Ao final do experimento,os dois grupos de plantas
apresentaram A. os gentipos e os fentipos idnticos. B. os gentipos
idnticos e os fentipos diferentes. C. diferenas nos gentipos e
fentipos. D. o mesmo fentipo e apenas dois gentipos diferentes. E.
o mesmo fentipo e grande variedade de gentipos. H14 Identificar
padres em fenmenos e processos vitais dos organismos, como manuteno
do equilbrio interno, defesa, relaes com o ambiente, sexualidade,
entre outros. 1 (ENEM, 2012) Medidas de saneamento bsico so
fundamentais no processo de pro- moo de sade e qualidade de vida da
populao. Muitas vezes, a falta de saneamento est relacionada com o
aparecimento de vrias doenas. Nesse contexto, um paciente d entrada
em um pronto atendimento relatando que h 30 dias teve contato com
guas de enchente. Ainda informa que nesta localidade no h rede de
esgoto e drenagem de guas pluviais e que a coleta de lixo
inadequada. Ele apresenta os seguintes sintomas: febre, dor de
cabea e dores musculares. Disponvel em: . Acesso em: 27 fev. 2012
[adaptado]. Relacionando os sintomas apresentados com as condies
sanitrias da localidade, h indicaes de que o paciente apresenta um
caso de A. difteria. B. botulismo. C. tuberculose. D. leptospirose.
E. meningite meningoccica. 2 (ENEM, 2009) Para que todos os rgos do
corpo humano funcionem em boas condi- es, necessrio que a
temperatura do corpo fique sempre entre 36 C e 37 C. Para man-
ter-se dentro dessa faixa, em dias de muito calor ou durante
intensos exerccios fsicos, uma srie de mecanismos fisiolgicos
acionada. Pode-se citar como o principal responsvel pela manuteno
da temperatura corpo- ral humana o sistema A. digestrio,pois produz
enzimas que atuam na quebra de alimentos calricos.
45. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO64 B.
imunolgico,pois suas clulas agem no sangue,diminuindoa conduo do
calor. C. nervoso, pois promove a sudorese, que permite perda de
calor por meio da eva- porao da gua. D. reprodutor, pois secreta
hormnios que alteram a temperatura, principalmente durante a
menopausa. E. endcrino,pois fabrica anticorpos que,por sua
vez,atuam na variao do dime- tro dos vasos perifricos. 3
(ENEM,2010) A crie dental resulta da atividade de bactrias que
degradam os acares e os transformam em cidos que corroem a poro
mineralizada dos dentes. Quando no se escovam os dentes
corretamente e neles acumulam-se restos de alimentos, as bactrias
que vivem na boca aderem aos dentes, formando a placa bacteriana ou
biofilme. Na placa, elas transformam o acar dos restos de alimentos
em cidos, que corroem o esmalte do dente formando uma cavidade,que
a crie. Vale lembrar que a placa bacteriana se forma mesmo na
ausncia de ingesto de carboidratos fermentveis, pois as bactrias
possuem polissaca- rdeos intracelulares de reserva. Disponvel em: .
Acesso em: 11 ago. 2010 [adaptado]. Crie 1. Destruio de um osso por
corroso progressiva. *crie dentria: efeito da destruio da estrutura
dentria por bactrias. HOUAISS, Antnio.Dicionrio eletrnico. Verso
1.0. Editora Objetiva, 2001 [adaptado]. A partir da leitura do
texto, que discute as causas do aparecimento de cries, e da sua
relao com as informaes do dicionrio, conclui-se que a crie dental
resulta, principalmente, de A. falta de flor e de clcio na
alimentao diria da populao brasileira. B. consumo exagerado do
xilitol, um acar,na dieta alimentar diria do indivduo. C. reduo na
proliferao bacteriana quando a saliva desbalanceada pela m ali-
mentao. D. uso exagerado do flor, um agente que em alta quantidade
torna-se txico formao dos dentes. E. consumo excessivo de acares na
alimentao e m higienizao bucal, que contribuem para a proliferao de
bactrias. 4 (ENEM,2010) Um ambiente capaz de asfixiar todos os
animais conhecidos do planeta foi colonizado por pelo menos trs
espcies diferentes de invertebrados marinhos.Descobertos a mais de
3.000 m de profundidade no Mediterrneo, eles so os primeiros
membros do rei- no animal a prosperar mesmo diante da ausncia total
de oxignio. At agora, achava-se que s bactrias pudessem ter esse
estilo de vida. No admira que os bichos pertenam a
46. 65 um grupo pouco conhecido, o dos loricferos, que mal
chegam a 1,0 mm. Apesar do tama- nho, possuem cabea, boca, sistema
digestivo e uma carapaa. A adaptao dos bichos vida no sufoco to
profunda que suas clulas dispensaram as chamadas mitocndrias.
LOPES, R. J. Italianosdescobremanimal quevive em gua sem oxignio.
Disponvel em: . Acesso em: 10 abr. 2010 [adaptado]. Que substncias
poderiam ter a mesma funo do O2 na respirao celular realizada pelos
loricferos? 3 - 2 3 H e NO . A.S e CH4. B.S e NO- . C. D. E. CO2 e
CH4. H2 e CO2. 5 (ENEM, 2010) O uso prolongado de lentes de
contato, sobretudo durante a noite, alia- do a condies precrias de
higiene, representa fator de risco para o aparecimento de uma
infeco denominada ceratite microbiana, que causa ulcerao
inflamatria da crnea. Para interromper o processo da doena,
necessrio tratamento antibitico. De modo geral, os fatores de risco
provocam a diminuio da oxigenao corneana e determinam mudanas no
seu metabolismo, de um estado aerbico para anaerbico. Como
decorrncia, obser- va-se a diminuio no nmero e na velocidade de
mitoses do epitlio, o que predispe ao aparecimento de defeitos
epiteliais e invaso bacteriana. CRESTA, F. Lente de contato e
infeco ocular.Revista Sinopse de Oftalmologia. So Paulo: Moreira
JR., v. 4, n. 4, 2002 [adaptado]. A instalao das bactrias e o avano
do processo infeccioso na crnea esto relacio- nados a algumas
caractersticas gerais desses microrganismos, tais como: A. A grande
capacidade de adaptao, considerando as constantes mudanas no
ambiente em que se reproduzem e o processo aerbico como a melhor
opo desses microrganismos para a obteno de energia. B. A grande
capacidade de sofrer mutaes, aumentando a probabilidade do apa-
recimento de formas resistentes e o processo anaerbico da fermentao
como a principal via de obteno de energia. C. A diversidade
morfolgica entre as bactrias, aumentando a variedade de tipos de
agentes infecciosos e a nutrio heterotrfica, como forma de esses
microrga- nismos obterem matria-prima e energia. D. O alto poder de
reproduo, aumentando a variabilidade gentica dos milhares de
indivduos e a nutrio heterotrfica, como nica forma de obteno de ma-
tria-prima e energia desses microrganismos.
47. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO66 E.
O alto poder de reproduo, originando milhares de descendentes
genetica- mente idnticos entre si e a diversidade metablica,
considerando processos ae- rbicos e anaerbicos para a obteno de
energia. 6 (ENEM, 2012) DAVIS, J. Garfield est de dieta. Porto
Alegre: L&PM, 2006. A condio fsica apresentada pelo personagem
da tirinha um fator de risco que pode desencadear doenas como A.
anemia. B. beribri. C. diabetes. D. escorbuto. E. fenilcetonria.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenmenos ou
pro- cessos biolgicos em qualquer nvel de organizao dos sistemas
biolgicos.
48. 67 1 (ENEM, 2009) Os seres vivos apresentam diferentes
ciclos de vida, caracterizados pelas fases nas quais gametas so
produzidos e pelos processos reprodutivos que resultam na ge- rao
de novos indivduos. Considerando-se um modelo simplificado padro
para gerao de indivduos viveis,a alternativa que corresponde ao
observado em seres humanos Disponvel em: [adaptado]. A. B. C. D.
E.
49. REA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUASTECNOLOGIAS GABARITO68 2
(ENEM, 2010) Para explicar a absoro de nutrientes,bem como a funo
das microvilo- sidades das membranas das clulas que revestem as
paredes internas do intestino delgado, um estudante realizou o
seguinte experimento: colocou 200 ml de gua em dois recipien- tes.
No primeiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pedao de
papel liso, como na Figura 1; no segundo recipiente, fez o mesmo
com um pedao de papel com dobras simulando as microvilosidades,
conforme Figura 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de gua
absorvida pelo papel liso foi de 8 ml, enquanto pelo papel dobrado
foi de 12 ml. Figura 1 Figura 2 Com base nos dados
obtidos,infere-se que a funo das microvilosidades intestinais com
relao absoro de nutrientes pelas clulas das paredes internas do
intestino a de A. manter o volume de absoro. B. aumentar a
superfcie de absoro. C. diminuir a velocidade de absoro. D.
aumentar o tempo de absoro. E. manter a seletividade na absoro. 3
(ENEM, 2010) Diversos comportamentos e funes fisiolgicas do nosso
corpo so pe- ridicos; sendo assim, so classificados como ritmo
biolgico. Quando o ritmo biolgico res- ponde a um perodo aproximado
de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse rit- mo dirio
mantido pelas pistas ambientais de claro-escuro e determina
comportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da alimentao. Uma
pessoa, em condies normais, acorda s 8 h e vai dormir s 21 h,
mantendo seu ciclo de sono dentro do ritmo dia e noite. Imagine que
essa mesma pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escura
por mais de quin- ze dias. Ao sair de l, ela dormia s 18 h e
acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormia mais vezes durante o dia,
por curtos perodos de tempo, e havia perdido a noo da contagem dos
dias,pois,quando saiu, achou que havia passado muito mais tempo no
escuro. BRANDO, M. L. Psicofisiologia.So Paulo: Atheneu, 2000
[adaptado]. Em funo das caractersticas observadas,conclui-se que a
pessoa A. apresentou aumento do seu perodo de sono contnuo e passou
a dormir duran- te o dia, pois seu ritmo biolgico foi alterado
apenas no perodo noturno. B. apresentou pouca alterao do seu ritmo
circadiano, sendo que sua noo de tempo foi alterada somente pela
sua falta de ateno passagem do tempo.
50. 69 C. estava com seu ritmo j alterado antes de entrar na
sala, o que significa que apenas progrediu para um estado mais
avanado de perda do ritmo biolgico no escuro. D. teve seu ritmo
biolgico alterado devido ausncia de luz e de contato com o mundo
externo, no qual a noo de tempo de um dia modulada pela presena ou
ausncia do sol. E. deveria no ter apresentado nenhuma mudana do seu
perodo de sono porque, na realidade, continua com o seu ritmo
normal, independentemente do ambien- te em que seja colocada. 4
(ENEM, 2010) Trs dos quatro tipos de testes atualmente empregados
para a deteco de prons patognicos em t