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Campo grande, 13 de maio de 2014. Cursista: Delziene da Silva de Jesús Perdoncini Ministrante: Prof. Marlon Nantes TRABALHO SOBRE CANTO ORFEÔNICO Considera-se o canto orfeônico a luz do conceito de criação de uma simbologia que permite a invenção da identidade nacional como algo que se renova e se transforma constantemente. O projeto orfeônico brasileiro representa um episódio extremamente significativo na carreira do compositor Heitor Villa-Lobos e na história da educação musical do Brasil. Iniciou-se ainda em fins do século XIX. O ideal do canto orfeônico tem suas raízes na França . Essa experiência inicial teve lugar em São Paulo, na capital, com os professores João Gomes Júnior e Carlos Alberto Gomes Cardim, em Piracicaba, com os irmãos Lázaro e Fabiano Lozano. Villa-Lobos, só começou suas experiências com o canto orfeônico no Brasil em 1930. Villa-Lobos era uma tradicionalista e estava preocupado com a elevação artístico-musical do povo brasileiro. Ele acreditava que se todos estudassem música nas escolas estaria contribuindo para transformá-la numa vivência cotidiana e formando um público sensibilizado às manifestações artísticas.

Canto orfeônico by Delziene Perdoncini

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Trabalho sobre canto orfeônico para curso educação musical by Delziene Perdoncini 2014

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Page 1: Canto orfeônico by Delziene Perdoncini

Campo grande, 13 de maio de 2014.

Cursista: Delziene da Silva de Jesús Perdoncini

Ministrante: Prof. Marlon Nantes

TRABALHO SOBRE CANTO ORFEÔNICO

Considera-se o canto orfeônico a luz do conceito de criação de uma

simbologia que permite a invenção da identidade nacional como algo que se

renova e se transforma constantemente. O projeto orfeônico brasileiro

representa um episódio extremamente significativo na carreira do compositor

Heitor Villa-Lobos e na história da educação musical do Brasil.

Iniciou-se ainda em fins do século XIX. O ideal do canto orfeônico tem

suas raízes na França. Essa experiência inicial teve lugar em São Paulo, na

capital, com os professores João Gomes Júnior e Carlos Alberto Gomes

Cardim, em Piracicaba, com os irmãos Lázaro e Fabiano Lozano. Villa-Lobos,

só começou suas experiências com o canto orfeônico no Brasil em 1930.

Villa-Lobos era uma tradicionalista e estava preocupado com a elevação

artístico-musical do povo brasileiro. Ele acreditava que se todos estudassem

música nas escolas estaria contribuindo para transformá-la numa vivência

cotidiana e formando um público sensibilizado às manifestações artísticas. 

O canto orfeônico tem características próprias que o distinguem do canto

coral dos conjuntos eruditos. Trata-se de uma prática da coletividade em que

se organizam conjuntos heterogêneos de vozes e tamanho muito variável.

Nesses grupos não se exige conhecimento musical ou treinamento vocal dos

seus participantes.

O canto orfeônico incrementou a valorização do folclore nacional como

maneira de apropriar-se da cultura popular no intuito de construir uma

identidade capaz de representar o espírito nacional onde se fez necessário

devido á mudanças no plano político, social e econômico trazidos pela

imigração europeia e a industrialização do governo Getulista.

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Por isso Heitor Villa-Lobos tem lugar de renome internacional e nacional

na produção musical brasileira. Cuja suas obras são classificadas em sua

“brasilidade”. É considerado o maior compositor brasileiro, “musica nacional e

de valor”.

BIBLIOGRAFIA

VILLA-LOBOS, Heitor, "Educação Musical". Boletim Latino Americano de Música, abril de 1946. 

ArtCultura, Uberlândia, v. 13, n. 23, p. 85-94, jul.-dez. 2011.

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Campo grande, 13 de maio de 2014.

Cursista: Delziene da Silva de Jesús Perdoncini

Ministrante: Prof. Marlon Nantes

TRABALHO SOBRE TROPICÁLIA

Movimento avesso á Bossa Nova, onde revolucionou o status da música

popular brasileira. Participaram ativamente os compositores Caetano Veloso,

Gilberto Gil e Tom Zé, os letristas Torquato Neto e Capinam, o maestro e

arranjador Rogério Duprat, o trio Mutante e as cantoras Gal Costa e Nara Leão.

A Tropicália não pretendia sintetizar um estilo musical, mas sim instaurar

uma nova atitude: sua intervenção na cena cultural do país foi, antes de tudo,

crítica. Pretendiam chegar mais próximo dos jovens que gostavam do pop e

rock da jovem guarda e sentiam-se sufocados pelas elites e preconceitos de

cunhos nacionalistas que dominavam as chamadas MPB.

As músicas Alegria, Alegria de Caetano e Domingo no Parque de Gil,

embora, polêmicas conquistaram o III Festival da Música Popular Brasileira da

TV Record em outubro de 1967. Mas o movimento só passou a ser chamado

de tropicalista a partir de 5 de fevereiro de 1968, dia em que Nelson Motta

publicou no jornal Última Hora um artigo intitulado "A Cruzada Tropicalista".

Anunciando que um grupo de músicos, cineastas e intelectuais brasileiros

fundara um movimento cultural com a ambição de alcance internacional.

Indicava o procedimento tropicalista de enfatizar a cafonice, o

aspecto kitsch da cultura brasileira. Afinados com a contracultura da geração

hippie, os tropicalistas também questionaram os padrões tradicionais da

chamada boa aparência, trocando-a por cabelos compridos e roupas

extravagantes. 

Nessa época, com o endurecimento do regime militar no país, as

interferências do Departamento de Censura Federal já havia se tornadas

costumeiras; canções tinham versos cortados, ou eram mesmo vetadas

integralmente. A decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro de

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1968, oficializou de vez a repressão política a ativistas e intelectuais. As

detenções de Caetano e Gil, em 27 de dezembro, precipitaram o enterro da

Tropicália, embora sua morte simbólica já tivesse sido anunciada, nos eventos

do grupo. 

BIBLIOGRAFIA

http://cliquemusic.uol.com.br/generos/ver/tropicalismo

http://tropicaliadiscos.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tropic%C3%A1lia#Carmen_Miranda