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Cartilha PLD/FT

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Prezado (a) Colega,A proposta desta cartilha é de fazermos uma reflexão sobre um tema que tem preocupado pessoas e empresas em geral, devido aos impactos negativos causados à sociedade.

Trata-se dos processos de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo que, nas últimas décadas, têm sido alvo de pesquisas e estudos e, por conseqüência, de ações preventivas da sociedade organizada, por meio de agentes governamentais e instituições privadas, que contam, inclusive, com cooperação internacional.

Imagine os danos que podem gerar na economia bilhões de recursos financeiros ilegais que passam a girar no mercado por ações de organizações criminosas? Esse montante financia atividades deficitárias, prejudiciais às empresas sérias e, consequentemente, aos milhões de empregos gerados por elas. Especialistas chegam a falar em pelo menos 2% do PIB mundial.

Além disso, a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo estão relacionados, direta ou indiretamente, a qualquer infração penal, abrangendo, nesse contexto, crimes e contravenção penal.

A tragédia com as torres gêmeas, em 11 de setembro de 2001, por exemplo, deve ter sido financiada utilizando-se o processo de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo. De que forma isso pôde acontecer? Com a incorporação de recursos ao sistema financeiro norte-americano, que pôde financiar bens e pessoas para a ação terrorista. Percebe-se que mesmo um dos sistemas de segurança mais exigentes do mundo é frágil

Introdução

frente à força de recursos ilícitos.

As instituições financeiras que realizam captação, intermediação e aplicação de recursos próprios ou de terceiros podem ser utilizadas na prática de transações financeiras ilícitas. Por isso, o Sistema Sicoob precisa estar preparado para não permitir que sua estrutura seja envolvida na realização de operações com objetivos de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo.

Você está profissionalmente ligado ao Sistema Sicoob, que possui valores cooperativistas relacionados à ética, transparência nas relações e interesse pela comunidade. Portanto, está convocado a conhecer os procedimentos de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo, bem como a se comprometer em auxiliar o Sistema Sicoob na prevenção da utilização de sua estrutura para esse fim.

É uma tarefa de inteligência que requer vigilância nas operações realizadas por meio do Sistema Sicoob, levantando as que apresentam indício de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo para, se for o caso, serem comunicadas aos órgãos competentes.

Pelo exposto, nota-se que a tarefa de prevenir lavagem de dinheiro e financiamento de ações terroristas não é responsabilidade apenas da Polícia, do Ministério Público ou do Judiciário. É de todos nós, por isso, contamos com o seu total comprometimento.

Obrigado!

O que é lavagem de dinheiro?

É o conjunto de operações comerciais e/ou financeiras que busca incorporar à economia de cada país de modo transitório ou permanente, recursos, bens e valores que se originam ou estão ligados a atos ilícitos.

Os ganhos ou recursos obtidos de forma ilegal, após transitarem por diversas operações, passam a exibir uma aparência de legalidade. Essa prática geralmente envolve várias transações, usadas para ocultar a origem dos ativos financeiros e permitir que eles sejam utilizados sem comprometer os infratores.

Como acontece o processo de lavagem de dinheiro?

A lavagem de dinheiro merece séria consideração sob dois principais aspectos: primeiro, permite aos infratores penais, tais como traficantes, contrabandistas de armas, terroristas ou empregados corruptos, que continuem com suas atividades criminosas, facilitando-lhes o acesso aos lucros ilícitos; segundo, o crime de lavagem de dinheiro mancha a imagem das instituições financeiras e, se não controlado, pode minar a confiança pública em sua integridade.

Com o rápido avanço tecnológico e a globalização, a vigilância constante é necessária por parte de toda a sociedade, que mais perde com a lavagem de dinheiro. De maneira especial, as organizações devem estar atentas e com procedimentos estruturados de monitoramento e de comunicação às autoridades competentes, para evitar que o problema se intensifique e, consequentemente, seja minimizado.

O processo de lavagem de dinheiro envolve geralmente três etapas independentes, que podem ocorrer simultaneamente:

3.1- Colocação Para dificultar a origem ilegal do dinheiro, os infratores utilizam técnicas cada vez mais sofisticadas e dinâmicas, buscando colocar os recursos ilegais em circulação. Para isso, fracionam valores que transitam pelo sistema financeiro por meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens e, para atingir seus objetivos, procuram geralmente estabelecimentos que trabalham com dinheiro em espécie.

3.2- Ocultação Consiste em dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos, geralmente com utilização de múltiplas operações, apagando as evidências e dificultando a investigação sobre a origem do dinheiro. Os infratores costumam movimentá-lo de forma eletrônica, fazendo várias transferências, utilizando, sempre que possível, terceiros (laranjas), contas anônimas – preferencialmente, em países amparados por lei de sigilo bancário – ou realizando depósitos em contas “fantasmas”.

3.3- Integração Os ativos são incorporados formalmente ao sistema econômico-financeiro, passando a circular normalmente como se fossem lícitos.

Para elucidar melhor as três etapas, citamos o caso a seguir, extraído da Cartilha de Lavagem de Dinheiro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF):

Franklin Jurado (EUA, 1990-1996), economista colombiano formado em Harvard, coordenou a lavagem de cerca de US$ 36 milhões em lucros obtidos por José Santacruz-Londono com o comércio ilegal de drogas.

• Colocação: o estágio mais arriscado, pois o dinheiro ainda está próximo de suas origens – Jurado depositou recursos provenientes de venda de drogas realizadas nos Estados Unidos em contas no Panamá.

• Ocultação: durante um período de três anos, Jurado transferiu dólares de Bancos panamenhos para mais de 100 contas diferentes em 68 Bancos de nove países europeus, mantendo os saldos abaixo de US$10 mil (dez mil dólares) para evitar suspeitas e as conseqüentes investigações.

• Integração: o plano era que os recursos fossem enviados para a Colômbia, onde Santacruz-Londono os usaria licitamente, devidamente integrados à economia formal colombiana, por meio de investimentos feitos por companhias européias em negócios legítimos, como restaurantes, construtoras e laboratórios farmacêuticos, que não levantariam suspeitas. O esquema foi interrompido com a falência de um Banco em Mônaco, quando várias contas ligadas a Jurado foram expostas. Fortalecida por leis anti-lavagem, a polícia começou a investigar o caso e Jurado foi preso.

Alguns setores muito utilizados no processo de lavagem de dinheiro:

• Instituições financeiras: Compõem um dos setores mais visados pelas organizações criminosas para realização de operações de lavagem de dinheiro. Isso porque as novas tecnologias e a globalização dos serviços financeiros imprimem uma velocidade sem precedentes à circulação do dinheiro, possibilitando que, nessas transações, o dinheiro sujo se misture ao montante que essas instituições movimentam legalmente todos os dias, o que favorece o processo de dissimulação da origem ilegal. As redes mundiais que interligam computadores, a exemplo da Internet, favorecem o processo, ampliando as possibilidades de movimentação dos recursos, conferindo mais rapidez e garantindo o anonimato das operações ilegais. Esse setor é, portanto, o mais afetado e o mais utilizado nos processos de lavagem de dinheiro, sendo o “meio” por onde transitam os recursos até a chegada ao mercado.

• Paraísos fiscais e centros off-shore: Tanto os paraísos fiscais quanto os centros off-shore compartilham de uma finalidade legítima e uma certa justificação comercial. No entanto, os principais casos de lavagem de dinheiro descobertos nos últimos anos envolvem organizações criminosas que se aproveitaram, de forma generalizada, das facilidades oferecidas por eles para realizarem manobras ilegais.

• Mercado imobiliário: A lavagem de dinheiro é uma prática muito freqüente no setor imobiliário, porque, por meio da transação de compra e venda de imóveis e de falsas especulações imobiliárias, os agentes criminosos lavam recursos com extrema facilidade, principalmente se eles utilizam dinheiro em espécie. A criatividade das organizações criminosas faz com que suas atuações no setor sejam extremamente dinâmicas, dificultando o trabalho de detecção das ilegalidades. A ausência de controle do setor imobiliário também facilita a ação dos criminosos.

• Jogos e sorteios: São conhecidos os casos de lavagem de dinheiro por meio de jogos e sorteios, como bingos e loterias. As principais características criminosas envolvem a manipulação das premiações e a realização de alto volume de apostas em uma determinada modalidade de jogo, buscando fechar as combinações. Em muitos casos, o agente criminoso não se importa em perder uma parte dos recursos, desde que consiga finalizar o processo de lavagem com êxito.

Como a sociedade organizou o combate à lavagem de dinheiro?

Em 1989, o grupo dos sete países mais ricos do mundo (G-7) criou o GAFI – Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro (ou FATF - Financial Action Task Force on Money Laundering), com o objetivo de examinar medidas, desenvolver políticas e promover ações para combater a lavagem de dinheiro.

Em 1990, o GAFI publicou o documento “Quarenta Recomendações” que apresenta um plano de ação completo para combater a lavagem de dinheiro e propiciar cooperação internacional para viabilizar tal propósito. Os países interessados em juntar-se ao grupo seriam obrigados a assumir as quarenta diretrizes.

Em 2001, o GAFI estendeu as ações à prevenção do financiamento do terrorismo e aprovou, de maneira complementar às Quarenta Recomendações, as Oito Recomendações Especiais sobre o Financiamento do Terrorismo. Em 2004, foi publicada a Recomendação Especial 9, que torna obrigatória a aplicação de medidas para detectar e monitorar o transporte físico entre fronteiras de ativos e instrumentos monetários, totalizando, assim, Quarenta Recomendações e Nove Recomendações Especiais. O trabalho de prevenção a determinadas atividades, como é o caso da lavagem de dinheiro, exige pessoas

competentes e sistemas bem estruturados, com acesso às informações de fluxo financeiro, para que operações suspeitas possam ser identificadas, analisadas e as ações tomadas tempestivamente para combater a lavagem de dinheiro. Para isso, foi necessário que os países constituíssem organizações ou unidades de inteligência financeira, mais conhecida no mercado internacional como FIU.

O Gafi e as Unidades de Inteligência Financeira (FIUs), pelas suas ações de padronização dos procedimentos e de cooperação internacional, são, juntamente com o comprometimento de cada país, os principais eventos empreendidos pela sociedade organizada e mundial para prevenir e combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo.

A FIU é uma organização de inteligência nacional e central, responsável por receber e, em casos específicos, requerer, analisar e distribuir às autoridades competentes as denúncias sobre as informações financeiras, com respeito a procedimentos presumidamente criminosos, conforme legislação ou normas nacionais para impedir a lavagem de dinheiro.

A principal função de uma FIU é estabelecer um mecanismo de prevenção e controle do delito de lavagem de dinheiro, por meio da proteção dos setores financeiros e comerciais passíveis de serem utilizados em manobras ilegais. Essas unidades podem ser de natureza judicial, policial, mista (judicial/policial) ou administrativa.

O Brasil, na implementação de sua FIU, optou pelo modelo administrativo, implantando no país pela Lei 9613/98 o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

O site do COAF pode ser acessado pela internet: https://www.coaf.fazenda.gov.br, e recomenda-se que seja feito, em função da diversidade e importância das informações ali constantes, inclusive o inventário das normas aplicáveis à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo pelo link “Legislação e Normas”.

Em 2009, foi publicada pelo BACEN a Circular 3.461/09 (alterada pelas Circulares 3.517/10 e 3.654/13), que consolida as regras sobre a implementação de políticas, procedimentos e controles internos destinados a prevenir a utilização de instituições financeiras na prática dos crimes previstos na Lei nº 9.613/98.

Os principais tópicos da sua estrutura são:

• Manutenção de informações cadastrais com intuito de mantê-las atualizadas;

• Especificação de regras para Pessoas Expostas Politicamente;

• Definição de procedimentos para início ou prosseguimento de relação de negócio;

• Definição de regras para registros de Cartões Pré-Pagos;

• Estabelecimento de procedimentos de Especial Atenção; e

• Tratamento das informações e registros;

• Regulamentação das comunicações ao COAF.

Em 2012, a Lei nº 9.613 foi alterada pela Lei nº 12.683 que trouxe importantes avanços para a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, tais como (I) a extinção do rol taxativo de crimes antecedentes, admitindo-se agora como crime antecedente da lavagem de dinheiro qualquer infração penal; (II) a inclusão das hipóteses de alienação antecipada e outras medidas assecuratórias que garantam que os bens não sofram desvalorização ou deterioração; (III) inclusão de novos sujeitos obrigados tais como cartórios, profissionais que exerçam atividades de assessoria ou consultoria financeira, representantes de atletas e artistas, feiras, entre outros; (IV) aumento do valor máximo da multa para R$ 20 milhões.

O processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD) no Sistema Sicoob

Para explicar como funciona o processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, popularmente chamado de PLD/FT, vamos dividir o assunto em quatro partes: (I) atuação do Sistema Sicoob (II) procedimentos de “conheça o seu cliente (III) fases do tratamento de PLD/FT no Sistema Sicoob e (IV) exemplos de operações que podem indicar suspeição.

5.1- Atuação do Sistema Sicoob O Sistema Sicoob possui gestão pautada pela ética, responsabilidade e transparência e, concomitantemente, por força da Lei 9613/98 e das regulamentações dela decorrentes, adota diretrizes e procedimentos para evitar que sua estrutura seja utilizada em operações de lavagem de dinheiro e do financiamento ao terrorismo.

No Sistema Sicoob denomina-se “Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo” o processo para prevenir que a estrutura do Sistema Sicoob seja utilizada em etapa de lavagem de dinheiro, alinhando suas atividades aos dispositivos legais e normativos e à conduta de responsabilidade social.

O Sistema Sicoob implementou a Política Institucional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, atribuindo responsabilidades, bem como, o Manual de Instruções Gerais (MIG) especificando procedimentos para o tratamento de transações consideradas ilícitas.

No entanto, independente da área, todos os empregados do Sistema Sicoob estão convocados a participar desse processo, sempre assentados na legitimidade e na ética.

Quando dos trabalhos de inspeção, o Banco Central, conforme previsto no Manual de Supervisão verifica se a política e os procedimentos implementados pelo Sistema Sicoob garantem controles internos e mecanismos para prevenir a lavagem de dinheiro, tais como: implementação de ferramentas de controle; identificação de seus clientes e manutenção de seus cadastros atualizados; manutenção dos registros de operações realizadas; adoção de procedimentos internos para detectar operações com indícios de movimentação suspeita e comunicação ao COAF.

5.2- Procedimentos de “Conheça o seu Cliente” (Know your customer) De acordo com o conceito de “Conheça o seu Cliente” a identificação deve ser satisfatoriamente estabelecida pelo Sistema Sicoob antes da concretização da operação, ou seja, quando da elaboração de seu cadastro, até porque não se pode chegar à conclusão de existência ou não de indício de lavagem de dinheiro se não se conhece a capacidade econômico-financeira do cliente.

É sua a obrigação de identificar o cliente, por meio da busca de informação e também da evidenciação, utilizando-se de documentos que comprovem os dados pessoais, como RG, CPF, CNPJ, comprovante de endereço, de patrimônio e de renda ou de faturamento, verificando-se a consistência entre a renda declarada ou faturamento e o volume de valores operados.

Operações suspeitas devem ser informadas às áreas responsáveis pela gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, indicadas no Manual de Instruções Gerais (MIG), disponível na intranet.

5.3- Fases do tratamento de PLD/FT no Sistema Sicoob Monitoramento de operações e detecção de situações atípicas:

Objetiva detectar operações que extrapolam o padrão de movimentação do cliente/ associado, seja pessoa física ou jurídica, não estando de acordo com a movimentação de recursos, a atividade econômica e a sua capacidade financeira registrada em cadastro.

Análise e diligenciamento:

• É verificada a compatibilidade financeira dos clientes/associados responsáveis pelas operações identificadas na fase anterior, por meio das ações diligenciais necessárias, como atualização e comprovação de dados cadastrais; consulta ao cliente/associado, com solicitação de documentos comprobatórios de operações, como venda de imóveis, recebimento de prêmios de loteria, recebimento de herança etc.

Decisão e reporte ao COAF:

• Após analisadas todas as informações coletadas no processo de análise e diligenciamento, a área responsável, de acordo com o Manual de Instruções Gerais (MIG) – Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, deve, caso não consiga levantar a licitude da origem dos recursos, fazer a comunicação às autoridades competentes.

5.4- Exemplos de operações que podem indicar atipicidadeListamos exemplos de transações que podem constituir indício de lavagem de dinheiro. As situações, abaixo, não esgotam o assunto, devendo os empregados responsáveis ficarem atentos a esses e a quaisquer outros fatos que possam indicar indício de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo.

Situações relacionadas com operações em espécie em moeda nacional:

• realização de depósitos, saques, pedidos de provisionamento para saque ou qualquer outro instrumento de transferência de recursos em espécie, que apresentem atipicidade em relação à atividade econômica do cliente ou incompatibilidade com a sua capacidade econômico-financeira;

• aumentos substanciais no volume de depósitos em espécie de qualquer pessoa natural ou jurídica, sem causa aparente, nos casos em que tais depósitos forem posteriormente transferidos, dentro de curto período de tempo, a destino não relacionado com o cliente;

• fragmentação de depósitos, em espécie, de forma a dissimular o valor total da movimentação;

• realização de depósitos de grandes valores em espécie, de forma parcelada, especialmente em regiões geográficas de maior risco, principalmente nos mesmos caixas ou terminais de autoatendimento próximos, destinados a uma única conta ou a várias contas em municípios ou agências distintas;

• movimentação de recursos em espécie em municípios localizados em regiões de fronteira, que apresentem indícios de atipicidade ou de incompatibilidade com a capacidade econômico-financeira do cliente;

• realização de depósito em espécie com cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, ou com aspecto de que foram armazenadas em local impróprio ou ainda que apresentem marcas, símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados e não uniformes;

Situações relacionadas com dados cadastrais de clientes:

• resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação;

• cadastramento de várias contas em uma mesma data, ou em curto período, com depósitos de valores idênticos ou aproximados, ou com outros elementos em comum, tais como origem dos recursos, titulares, procuradores, sócios, endereço, número de telefone, etc;

• realização de operações em que não seja possível identificar o beneficiário final, observados os procedimentos definidos na regulamentação vigente;

• informação de mesmo endereço residencial ou comercial por pessoas naturais, sem demonstração da existência de relação familiar ou comercial;

• incompatibilidade da atividade econômica ou faturamento informados com o padrão apresentado por clientes com o mesmo perfil;

• Situações relacionadas com a movimentação de contas:

• movimentação de recursos incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente;

• manutenção de numerosas contas destinadas ao acolhimento de depósitos em nome de um mesmo cliente, cujos valores, somados, resultem em quantia significativa;

• movimentação de quantia significativa por meio de conta até então pouco movimentada ou de conta que acolha depósito inusitado;

• solicitação de não observância ou atuação no sentido de induzir funcionários da instituição a não seguirem os procedimentos regulamentares ou formais para a realização de uma operação;

• recebimento de recursos com imediata compra de instrumentos para a realização de pagamentos ou de transferências a terceiros, sem justificativa;

• recebimento de depósitos provenientes de diversas origens, sem fundamentação econômico-financeira, especialmente provenientes de regiões distantes do local de atuação da pessoa jurídica ou distantes do domicílio da pessoa natural;

• pagamentos habituais a fornecedores ou beneficiários que não apresentem ligação com a atividade ou ramo de negócio da pessoa jurídica;

• movimentação habitual de recursos financeiros de ou para pessoas politicamente expostas ou pessoas de relacionamento próximo, não justificada por eventos econômicos;

• existência de contas em nome de menores ou incapazes, cujos representantes realizem grande número de operações atípicas;

Situações relacionadas com operações de investimento interno:

• operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários a preços incompatíveis com os praticados no mercado ou quando realizadas por pessoa cuja atividade declarada e perfil não se coadunem ao tipo de negociação realizada;

• investimentos significativos em produtos de baixa rentabilidade e liquidez;

• investimentos significativos não proporcionais à capacidade econômico-financeira do cliente, ou cuja origem não seja claramente conhecida;

• resgates de investimentos no curtíssimo prazo, independentemente do resultado auferido;

• realização de múltiplos saques com cartão em terminais eletrônicos em localidades diversas e distantes do local de contratação ou recarga;

• utilização do cartão de forma incompatível com o perfil do cliente, incluindo operações atípicas em outros países;

Situações relacionadas com operações de crédito no País:

• realização de operações de crédito no País liquidadas com recursos aparentemente incompatíveis com a situação econômico-financeira do cliente;

• solicitação de concessão de crédito no País incompatível com a atividade econômica ou com a capacidade financeira do cliente;

• liquidação de operações de crédito no País por terceiros, sem justificativa aparente;

• realização de operações de crédito no País, simultâneas ou consecutivas, liquidadas antecipadamente ou em prazo muito curto;

Situações relacionadas a consórcios:

• existência de consorciados detentores de elevado número de cotas, incompatível com sua capacidade econômico-financeira ou com o objeto da pessoa jurídica;

• aumento expressivo do número de cotas pertencentes a um mesmo consorciado;

• oferecimento de lances incompatíveis com a capacidade econômico-financeira do consorciado;

• pagamento antecipado de quantidade expressiva de prestações vincendas, não condizente com a capacidade econômico-financeira do consorciado;

• aquisição de cotas previamente contempladas, seguida de quitação das prestações vincendas;

Situações relacionadas a pessoas suspeitas de envolvimento com atos terroristas:

• movimentações financeiras envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;

• realização de operações ou prestação de serviços, qualquer que seja o valor, a pessoas que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;

• existência de recursos pertencentes ou controlados, direta ou indiretamente, por pessoas que reconhecidamente tenham cometido ou intentado cometer atos terroristas, ou deles participado ou facilitado o seu cometimento;

• movimentações com indícios de financiamento do terrorismo;

Situações relacionadas com empregados das instituições financeiras e seus representantes:

• alteração inusitada nos padrões de vida e de comportamento do empregado ou do representante, sem causa aparente;

• modificação inusitada do resultado operacional da pessoa jurídica do representante ou do correspondente no País, sem causa aparente;

• realização de qualquer negócio de modo diverso ao procedimento formal da instituição por empregado, representante ou correspondente no País;

• fornecimento de auxílio ou informações, remunerados ou não, a cliente em prejuízo do programa de prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo da instituição, ou de auxílio para estruturar ou fracionar operações, burlar limites regulamentares ou operacionais.

A constatação de alguma operação, dentro do perfil definido nessa seção, caracteriza indício, ou seja, o que indica, com probabilidade, a existência de ilícito, mas não garante a ilicitude. Por isso situações diagnosticadas precisam ser comunicadas às pessoas responsáveis pela gestão do processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo, para o acompanhamento necessário.

A comunicação de operações às autoridades competentes não significa julgamento sem defesa de ninguém. É uma comunicação de boa fé e registra para as autoridades competentes a suspeita, possibilitando ao organismo brasileiro de inteligência financeira (COAF) fazer os levantamentos necessários e empreender as ações adequadas e legalmente estabelecidas.

Reiteramos que qualquer fato atípico, no contexto do que é tratado nesta Cartilha, deve ser comunicado à(s) área(s) diretamente responsável (is) pelo processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, identificada(s) no Manual de Instruções Gerais (MIG), disponível na intranet.

Combate ao Terrorismo

A data de 11 de setembro de 2001 foi um marco para a tomada de consciência do poder de devastação do terrorismo.

Para definir terrorismo o COAF adotou o conceito construído na Convenção Internacional para a Supressão do Financiamento de Terrorismo, em 1999, tendo o seguinte conteúdo: “intimidar uma população, ou obrigar um governo ou uma organização internacional a praticar ou abster-se de praticar qualquer ação”.

Conceitualmente percebe-se uma diferença significativa entre financiamento ao terrorismo e lavagem de dinheiro.

No financiamento ao terrorismo, a origem dos recursos não precisa ser necessariamente ilícita, o que contraria a definição clássica de lavagem de dinheiro. Quando a fonte dos recursos não é legal, os terroristas têm uma dupla preocupação: ocultar tanto a origem quanto o destino final dos fundos.

O Grupo de Ação Financeira (GAFI), organização intergovernamental que tem por objetivo desenvolver e promover políticas internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo publicou os padrões internacionais a serem seguidos pelos países.

No caso do financiamento ao terrorismo foram editadas 9 recomendações especiais, a serem adotadas pelos países, conforme segue:

I. Ratificação e implantação dos instrumentos das Nações Unidas:

» ratificação e implementação das recomendações emanadas na Convenção Internacional das Nações Unidas para a Supressão do financiamento ao terrorismo, 1999;

» implementação das resoluções das Nações Unidas relativas à prevenção e supressão do financiamento de atos terroristas, com ênfase na Resolução 1373 do Conselho de Segurança daquele órgão.

II. Tipificando o financiamento do terrorismo e a lavagem de dinheiro:

» tipificação e entendimento de que o terrorismo seja designado como crime antecedente à lavagem de dinheiro.

III. Congelando e confiscando ativos de terroristas:

» bloqueio de fundos ou outros ativos de terroristas, dos que financiam o terrorismo e das organizações terroristas;

» sequestro e confisco de bens provenientes, utilizados ou que se pretenda utilizar ou destinar para o financiamento ao terrorismo, se valendo de medidas inclusive legislativas.

IV. Comunicando operações suspeitas relacionadas ao terrorismo:

» comunicação tempestiva às autoridades competentes das suspeitas de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo, a ser realizada por instituições financeiras ou entidades que estejam sujeitas ao cumprimento do dever de reporte de crimes dessas naturezas.

V. Cooperação internacional:

» estabelecimento de acordos mútuos entre países que prevejam assistência judiciária mútua ou intercâmbio de informações, além da adoção de medidas que assegurem o não fornecimento de abrigo seguro a indivíduos acusados de financiamento do terrorismo, de atos terroristas ou de organizações terroristas, de forma a extraditar, quando possível, tais indivíduos.

VI. Remessas alternativas:

» segurança de que as pessoas físicas e jurídicas que operem com transmissão de dinheiro ou valor, inclusive a transmissão por meio de um sistema ou rede de transferência informal sejam autorizadas ou registradas e sujeitas a todas as recomendações do GAFI, estando sujeitas a sanções administrativas, civis ou criminais.

VII. Transferências eletrônicas:

» inclusão, com o respectivo armazenamento, de informações precisas e significativas sobre o remetente em transferências de fundos e mensagens relacionadas que forem enviadas;

» monitoramento e exame minucioso das transferências de fundos de atividades suspeitas que não contenham informações completas sobre o remetente.

VIII. Entidades sem fins lucrativos:

» revisão e adequação das leis e regulamentos que se refiram a entidades que possam ser usadas indevidamente ao financiamento do terrorismo, considerando a vulnerabilidade das entidades desse segmento.

IX. Recomendação especial:

» adoção de medidas para detectar o transporte físico transfronteiriço de divisas e de outros instrumentos negociáveis ao portador, inclusive implementando um sistema de declaração ou qualquer outro dever de comunicação;

» segurança de que as autoridades competentes disponham de poderes para bloquear ou restringir as divisas ou outros instrumentos negociáveis ao portador que forem suspeitos de serem relacionados com o financiamento do terrorismo ou a lavagem de dinheiro, ou que tenham sido objeto de declaração ou comunicação falsa, havendo, neste caso, penalização para a calúnia.

Pessoas Expostas Politicamente

Uma preocupação freqüente que deve permear o processo de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo é o monitoramento da movimentação das pessoas expostas politicamente (PEP).

Alinhada com as determinações do Bacen, o Sistema Sicoob conta com regras específicas para a abertura de contas de pessoas expostas politicamente, contidas nos Manuais de Instruções Gerais (MIG) de Cadastro e de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, para minimizar os riscos de utilização de sua estrutura para movimentação de recursos provenientes de ilícitos financeiros.

São consideradas pessoas expostas politicamente os agentes públicos que desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, no Brasil ou em países, territórios e dependências estrangeiras, cargos, empregos ou funções públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo, conforme discriminado no normativo vigente.

Procedimentos adotados pelo Sistema Sicoob no monitoramento de PEP:

• o SISBR conta com funcionalidade para que o empregado identifique o cliente, quando assim o for, pessoa exposta politicamente;

• é obrigatória a autorização prévia da alta gerência para o estabelecimento de relação de negócios com uma PEP ou para o prosseguimento de relações já existentes;

• quando da comunicação, o responsável deve informar, em campo específico, se a operação foi realizada, ou não, por pessoa exposta politicamente (PEP); e

• os gestores e empregados diretamente responsáveis pela relação negocial, bem como aqueles que empreendem as atividades de monitoramento e diligenciamento, devem adotar medidas de vigilância reforçada e contínua das operações de uma PEP.

O seu papel no contexto de PLD/FT

Nossos normativos internalizaram os dispositivos das diversas legislações que tratam do assunto Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, e vem seguindo a dinâmica da busca incessante pela atualização das questões relacionadas ao tema.

Além da Política Institucional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e dos Manuais de Instruções Gerais (MIG) de Cadastro e de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo, o Sistema Sicoob declara por meio do seu Código de Ética, os valores e os princípios, abaixo transcritos, que norteiam a atuação de todos os empregados.

Valores Individuais

A conduta profissional de todos os componentes da estrutura organizacional das entidades integrantes do Sistema Sicoob está referenciada nos seguintes valores:

I. transparência;

II. comprometimento;

III. respeito;

IV. ética;

V. solidariedade;

VI. cooperação;

VII. responsabilidade.

Para tal, os componentes da estrutura organizacional se referenciam nas seguintes virtudes:

I. honestidade: probidade, honradez, decência e respeito nos relacionamentos pessoais e para com os bens de terceiros;

II. zelo: preocupação, diligência e empenho com as tarefas assumidas;

III. sigilo: sigilo com o conhecimento e manuseio de informações corporativas e de terceiros;

IV. competência: dedicação e capacitação constante para o cargo exercido;

V. prudência: cautela, precaução, ponderação e sensatez nos julgamentos e nas decisões;

VI. humildade; conhecimento das próprias limitações, modéstia e simplicidade;

VII. imparcialidade; equidade e isenção nas avaliações e julgamentos;

VIII. justiça: atitude em conformidade com o que é direito, legal e justo;

IX. fortaleza: firmeza e responsabilidade frente aos perigos inerentes à própria existência, bem como às adversidades e desventuras; e

X. temperança: moderação, comedimento, sobriedade e parcimônia nas atitudes.

Na prevenção e tratamento de fraudes

Na Prevenção e tratamento de fraudes é manifestada a preocupação e o reconhecimento pela criticidade, pela severidade e pelo efeito lesivo provocado por organizações criminosas. Desse modo é necessário o compromisso e a obediência às diretrizes legais, normativas e institucionais pautadas para impedir a lavagem de dinheiro, como:

I. conhecer e aplicar as normas e os procedimentos internos relacionados à prevenção e combate a lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores previstos em manuais e/ou normativos do Sistema Sicoob;

II. comunicar imediatamente, à alçada superior, toda operação que possa ser considerada suspeita, bem como aquelas que apresentem indícios ou que estejam comprovadamente relacionadas com lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;

III. abster-se da realização de atos que possam comprometer a reputação e a imagem da entidade pertencente ao Sistema Sicoob, bem como do próprio Sistema Sicoob, não praticando e repelindo qualquer negócio ou atividade ilícita ou que apresentem indícios de ilicitude;

IV. abster-se de comentar qualquer informação ou emitir opinião que possa ser utilizada pelo interlocutor para a realização ou a participação em negócios ou atividades escusas ou questionáveis, inclusive contrárias à moral e aos bons costumes;

V. manter-se vigilante no sentido de identificar e repelir as tentativas de uso de entidade pertencente ao Sistema Sicoob para negócios ou práticas ilícitas, fraudes ou crimes de qualquer natureza, principalmente os relacionados à lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;

VI. não fornecer, ceder ou repassar, por qualquer meio ou forma, documentos e informações que estejam protegidos por sigilo bancário ou por acordo de confidencialidade, exceto quando prévia, expressa e formalmente autorizado;

VII. não fornecer, ceder ou repassar, por qualquer meio ou forma, a quem quer que seja, senhas de uso pessoal para acesso à rede de computadores e a sistemas de informações da entidade;

VIII. abster-se, direta ou indiretamente, em nome próprio, de firmar, contratar, controlar, custodiar, intermediar ou representar interesses de associados, fornecedores ou terceiros; e

IX. zelar pela manutenção e integridade de todo e qualquer documento e registro interno, não permitindo, em hipótese alguma, que sejam retirados, alterados ou destruídos, com o propósito de ocultar ou dissimular transação ou procedimento inadequado ou em desacordo com a legislação, bem como regulamentação interna ou externa.

X. manter constantemente atualizados os cadastros que mantenha na entidade.fornecer, ceder ou repassar, por qualquer.

O Sistema Sicoob busca a rentabilidade de maneira sustentável e conta com cada empregado nessa caminhada.

Não basta haver apenas declarações de valores e princípios sem que haja a respectiva contrapartida materializada por meio de ação.

Nesse sentido, contamos com o seu comprometimento nas atividades sob sua responsabilidade que estejam afetas à prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

Bom trabalho!

Referências Utilizadas

• Cartilha de Lavagem de Dinheiro do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), disponível no endereço eletrônico: https://www.coaf.fazenda.gov.br/conteudo/publicacoes/downloads/cartilha.pdf

• Manual de Supervisão do Banco Central, disponível no endereço eletrônico: https://www3.bcb.gov.br/gmn/visualizacao/listarDocumentosManualPublico.do?method=listarDocumentosManualPublico&idManual=1#fix

• Site do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF): https://www.coaf.fazenda.gov.br/

• Site do Grupo de Egmont, organização que reúne as Unidades de Inteligência Financeira, disponível no endereço eletrônico: http://www.egmontgroup.org/

• Site do Grupo de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro (FATF/GAFI), disponível no endereço: http://www.fatf-gafi.org/

• Site do Banco Central do Brasil: http://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/normativo.asp?tipo=circ&ano=2009&numero=3461

• Código de Ética do Sistema Sicoob: Disponível na intranet

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA A CARTILHA DE PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO DO SISTEMA SICOOB.

Denominação da Entidade:

Declaro, para todos os fins de direito, estar ciente e ter compreendido as disposições contidas na Cartilha e que seu conteúdo norteará minha conduta, como empregado do Sistema Sicoob, na Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo.

Assim sendo, de acordo com o presente termo e sem prejuízo das demais responsabilidades legais aplicáveis, comprometo-me a:

• pautar minhas ações pelas orientações registradas na Cartilha e pelas leis e normas aplicáveis; e

• estar sempre atento a qualquer operação ou comportamento que apresente qualquer característica de lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo, comunicando o fato imediatamente às áreas responsáveis do Sistema Sicoob.

Nome:

Cargo:

Lotação:

Assinatura:

Data: