10
Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário Traços e linhas nos desenhos dos mestres clássicos e o que se pode aprender com eles leonardo charréu ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA E EDUCAÇÃO [email protected] ®

Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário

Traços e linhas nos desenhos dos mestres clássicose o que se pode aprender com eles

leonardo charréu

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAISDEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA E EDUCAÇÃO

[email protected]

®

Page 2: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Nesta apresentação, sublinhar-se-á uma espécie e Nesta apresentação, sublinhar-se-á uma espécie e ““vocabuláriovocabulário”” da da linha e as suas linha e as suas “funções” enquanto “funções” enquanto elemento fundamental elemento fundamental da da “linguagem plástica” tendo como exemplos a obra gráfica de alguns “linguagem plástica” tendo como exemplos a obra gráfica de alguns artistas seleccionadosartistas seleccionados

As linhas podem ser:

de contornocontorno de texturatextura de estruturaestrutura

Este tipo de linhas utiliza-se para delimitar as formas da realidade.

Normalmente é uma linha contínua e fluida.

A sua finalidade é apreender a realidade, muitas vezes com uma certa “economia” de traços e uma determinada espontaneidade.

Este tipo de linhas utiliza-se para preencher uma dada superfície e conferir uma determinada “qualidade” a esta.

Pode ter uma aparência baseada na repetição de pequenos traços, mais fechados ou mais abertos, mais regulares ou mais irregulares, que pela suas características e contrastes origine uma determinada tensão dramática no desenho, sentido de profundidade, de espaço ou de volume.

Este tipo de linhas utiliza-se para “organizar” e “orientar”o volume das formas, ou a composição geral do desenho. Forma uma espécie de esqueleto a partir do qual se organiza o desenho.

Muitas vezes são consideradas linhas auxiliares e apagam-se na fase final do desenho. Todavia, muitos artistas, continuam a mantê-las até ao desenho final por lhes reconhecerem elevado valor expressivo.

Page 3: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Mas as linhas, podendo ser utilizadas separadamente (em função daquilo que se pretende num desenho), por vezes são utilizadas com pesos desiguais num único desenho, que será tanto mais rico, quanto mais harmonizada for o equilíbrio dos traços – a composição - e a sua distribuição na superfície do papel.

Não é o facto de um desenho ter utilizado apenas linhas de um determinado tipo, a característica que lhe confere valor artístico e, consequentemente, valor estético.

Na realidade existem desenhos magníficos com traços de características quase unilineares.

Page 4: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Desenho a lápis de sanguínea e tinta Desenho a lápis de sanguínea e tinta castanha 41 x 31 cmcastanha 41 x 31 cm

Vincent Van Gogh, 1890

““realidade” realidade” vegetal vegetal

representada de representada de forma forma unilinearunilinear

Linha de Linha de contornocontorno

Page 5: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Linhas de contorno

Linhas de Linhas de textura textura regularregular(traços (traços

paralelos)paralelos)

Linhas de Linhas de texturatextura(traços (traços

convergentes)convergentes)

Linhas de textura irregular

(“vírgulas” curvas)

O ponto O ponto irregular irregular como como texturatextura

Linhas de estrutura

Vincent Van Gogh. 1888

Page 6: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Josef Navrátil, (1798-1865) O guardador de cabras. Museu nacional de Praga

Page 7: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i
Page 8: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i
Page 9: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i
Page 10: Charréu, L. (2012).Traços e linhas nas obras dos mestres clássicos i

Rembrandt (1606-1669) Jovem dormindo. Desenho a pincel e bistre