44

Claraboia Sem Luar

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Claraboia Sem Luar
Page 2: Claraboia Sem Luar
Page 3: Claraboia Sem Luar

APRESENTAÇÃO

A partir de um ponto de vista pessoal, Roman

Stulbach, diretor/personagem do documentário

Clarabóia Sem Luar, aborda a sobrevivência de parte

de sua família na Segunda Guerra Mundial, na

Polônia, através das memórias de seu pai, Edward

Stulbach; da montagem de uma peça baseada nessas

memórias por um grupo de teatro da zona sul de São

Paulo; das vivências dos atores desse grupo teatral e

dos relatos sentimentais e arquivos pessoais dos

descendentes diretos da família sobrevivente.

Page 4: Claraboia Sem Luar
Page 5: Claraboia Sem Luar

CLARABÓIA SEM LUAR,

POR ROMAN STULBACH:

UM DEPOIMENTO

Em 1992, publicamos as memórias de meu pai, Edward Stulbach, em

um livro intitulado “Clarabóia sem Luar”. O livro conta como um grupo de

17 judeus poloneses, incluindo três crianças, dentre eles meu irmão Jozef,

conseguiu sobreviver por dois anos, confinados em um sótão de um prédio

em Cracóvia, durante a ocupação alemã (1939-45). No espaço entre o teto

e o telhado, só se conseguia entrever o céu e a luz do luar por meio de

pequenas Clarabóias, que raramente podiam ser abertas.

Filho desses sobreviventes, nasci na Polônia, em 1947, e vim para o

Brasil, com minha família, dez anos depois. De lá para cá, a minha vivência

intelectual, criativa, política, profissional e familiar passou a ser

fundamentalmente brasileira, embora jamais tenha deixado de ser

também imigrante: sou brasileiro, polonês e judeu. Filho do bunker.

Page 6: Claraboia Sem Luar

“MARCHEMOI”Junho de 2006

Baseado no livro “Clarabóia sem Luar 1939-45: memórias de um sobrevivente”, de Edward Stulbach, o espetáculo conta a história de um grupo, perseguido pelos nazistas durante a segunda guerra, que passou 720 dias no sótão de um armazém e sobreviveu graças, principalmente, pela atitude solidária de um polonês, em um tempo difícil e que não devemos esquecer.Elenco formado pelos alunos da Cia. Paidéia de Teatro: Ana Paula Alves, Ana Terra Maia, Cibele Witcel, Dario de

Almeida, Débora RibeiroEdilene Soares, Eliane Espínola, Fábio Lima, Márcia Gomes, Nilton Rosa, Paula Gálio,

Samira Caparoci, Suzana Azevedo,Thiago Leite, Valdênio José, Vanusa Alcântara, Viviane Andrade e Yuri Bitencourt.

Montagem: criação coletiva coordenada pelos atores da Cia. Paidéia.Dramaturgia: Christine RöhrigConsultoria: Roman Stulbach, Josef Stulbach e Hersch

Page 7: Claraboia Sem Luar
Page 8: Claraboia Sem Luar

Em 2003, meu irmão Jozef e eu fomos procurados por Amauri

Falseti, diretor da Associação Cultural Paidéia, que mantém a Companhia

Jovem Paidéia de Teatro, grupo formado por jovens de classe-média baixa

da Zona Sul de São Paulo. Amauri havia encontrado o livro do meu pai em

um sebo e apresentou-o aos alunos, que imediatamente se interessaram

em estudar, adaptar e montar uma peça baseada em Clarabóia sem Luar,

levada ao público em 2006 com o título de Marchemoi.

Esse grupo de jovens atores, sem qualquer relação com

comunidades judaicas, mais de sessenta anos depois do fim da Segunda

Guerra Mundial, resolve encenar a história do grupo de judeus poloneses

sobreviventes da perseguição nazista.

Page 9: Claraboia Sem Luar

AFINAL, O QUE UNE ESSA HISTÓRIA AO

GRUPO PAIDÉIA? QUE INTERESSES

COMUNS EXISTEM ENTRE ESSES DOIS

UNIVERSOS?

Page 10: Claraboia Sem Luar

Nunca havia me interessado em transformar as memórias de meu

pai em um filme, mesmo porque achava que tudo sobre o Holocausto na

Segunda Guerra já havia sido dito e mostrado.

Convivendo com o cotidiano dos jovens estudantes, dos atores e

dos idealizadores da Associação Cultural Paidéia; assistindo às

discussões, às leituras dramáticas e aos ensaios, pude retornar às

memórias de meu pai e ao contexto histórico da Segunda Guerra Mundial

de uma forma radicalmente diversa,

concebendo um documentário

pessoal sobre a memória, a história e

a arte como forma de resistência.

Page 11: Claraboia Sem Luar

O objetivo de Clarabóia sem Luar

é intercalar as memórias da

sobrevivência na guerra, do pós-

guerra em Cracóvia, da imigração, da

vida em São Paulo, com a montagem

da peça pela Cia. Jovem Paidéia de

Teatro, narrando uma história que

começa na Polônia, em 1939 e que se

estende por gerações.

Page 12: Claraboia Sem Luar
Page 13: Claraboia Sem Luar
Page 14: Claraboia Sem Luar
Page 15: Claraboia Sem Luar

ARGUMENTO

Entrelaçando três eixos / núcleos, o f i lme

estabelecerá uma ponte sentimental entre realidades

distantes no tempo e no espaço, articulando o

passado e o presente em um mesmo fluxo narrativo,

através de recursos de linguagem cinematográficos e

teatrais.

Page 16: Claraboia Sem Luar

EIXOS / NÚCLEOS

● Memórias de Edward Stulbach, gravadas por ele próprio em fitas cassete,

posteriormente publicadas.

● Montagem da peça baseada em Clarabóia sem Luar pela Cia. Jovem

Paidéia de Teatro, especialmente para a realização do documentário. Esse

núcleo cuidará tanto do processo de criação da direção e dos atores, quanto

do cotidiano de cada um deles, na dura realidade dos bairros periféricos da

cidade de São Paulo.

● O terceiro núcleo, no qual se inclui o diretor do filme, compõe-se dos

descendentes diretos dos sobreviventes do sótão. Quem são eles em toda

essa história? Como reagem ao milagre da sobrevivência e qual a sua

responsabilidade em serem os primeiros filhos desse milagre?

Page 17: Claraboia Sem Luar
Page 18: Claraboia Sem Luar
Page 19: Claraboia Sem Luar

PRIMEIRO NÚCLEO:

MEMÓRIAS DE EDWARD STULBACH

Advogado e jornalista, Edward Stulbach foi também um dos organizadores

da Comissão Histórica de Cracóvia, criada logo após a guerra com o intuito de

reunir e de preservar a história das vítimas do nazismo. Mas em 1957 teve que

sair da Polônia. Mudou-se com a família para o Brasil, onde se estabeleceu na

cidade de São Paulo.

O absurdo vivido durante a guerra, contudo, jamais foi apagado: muitos

anos depois, já na década de 1980, decidiu perpetuar suas memórias em cerca

de dez horas de depoimentos gravados por ele mesmo em polonês, em fitas-

cassete, que foram devidamente conservadas por seu filho Roman. As fitas

relatam a invasão alemã em Cracóvia; a fuga dos Stulbach para o Leste da

Polônia e seu dramático retorno; o nascimento de seu filho Jozef no início da

guerra; o gradativo cerceamento dos direitos dos judeus; a criação do gueto de

Cracóvia; a repressão e o extermínio em massa de judeus; o movimento de

resistência judaico-polonesa; a fuga da família Halbreich/Stulbach do gueto e os

dois anos de confinamento no sótão.

Page 20: Claraboia Sem Luar

Em 1992, essas fitas foram transcritas, traduzidas para o português,

compiladas por Roman e Hersch Basbaum, e publicadas em um livro com o título

de Clarabóia sem Luar.

O relato de Edward Stulbach começa em setembro de 1939, quando os

alemães invadem a Polônia. Sob a ocupação nazista, que durou até inicio de

1945, cerca de 95% dos judeus habitantes dessa cidade foram exterminados.

Durante dois anos, em um período que se estende de 1943 a 19 de janeiro

de 1945 (data da libertação de Cracóvia), um grupo de dezessete judeus

poloneses, conseguiu se esconder e sobreviver no sótão de um prédio situado em

um bairro reservado aos alemães, próximo ao quartel-general da Gestapo, onde

nem mesmo os não judeus poloneses poderiam transitar livremente.

Alguns dos personagens principais das memórias de Edward Stulbach são

os irmãos Benek, Jakub (Kuba), Julek Halbreich e Hanka Stulbach. Benek, Kuba

e Edward foram os organizadores do esconderijo.

Page 21: Claraboia Sem Luar

Mas Benek, que fora um dos líderes da Resistência contra a ocupação

alemã, foi pego em uma armadilha e morto pela Gestapo, após intenso tiroteio,

poucos dias antes da fuga da família Halbreich/Stulbach do Gueto de Cracóvia

para o confinamento no esconderijo.

Hanka Stulbach era a mulher de Edward e mãe de Jozef, uma das crianças

sobreviventes. Amália Halbreich, a matriarca, mãe dos irmãos Halbreich,

cuidava da alimentação do grupo de confinados. Era a pessoa mais velha no

sótão, respeitada por todos.

A vida desses sobreviventes dependeu da ação e da coragem de Antonio

Porobski, personagem fundamental nas memórias de Edward Stulbach. Polonês

católico ligado à Resistência contra a ocupação nazista, íntimo das famílias

Halbreich e Stulbach, Porobski arriscou a própria vida e a de sua família para

manter o esconderijo no sótão do mesmo prédio em que trabalhava como

zelador.

Page 22: Claraboia Sem Luar

O tratamento das memórias de Edward Stulbach pelo documentário

se concentrará na própria voz de Edward Stulbach, das gravações

conservadas por Roman e em fotos e documentos de arquivos de

familiares dos sobreviventes, mostrando principalmente os anos anteriores

à guerra; os primeiros momentos após a ocupação alemã; fotos do que

sobrou do gueto de Cracóvia; dos sobreviventes do esconderijo; e fotos de

partes do sótão que serviu de abrigo à família Stulbach. A partir dessas

fotos, será feita uma reconstituição cenográfica do esconderijo, colocando

nela atores, caracterizando os sobreviventes, em cenas de episódios

narrados pela voz de Eduard Stulbach.

Imagens de arquivo do Instituto Histórico de Cracovia, e também de

outros Institutos, Museus e Academias, completarão esse núcleo.

Page 23: Claraboia Sem Luar
Page 24: Claraboia Sem Luar

Em suas memórias, Edward Stulbach assim descreveu o sótão:

“Era um espaço de quase noventa metros quadrados sobre o teto de um

depósito que servia para fábrica de gelo artificial. Em algumas partes,

podíamos nos locomover de pé, em outras, somente deitados ou sentados.

Um buraco na parede servia de porta para o espaço coberto com uma

camada de escória de carvão, onde fazíamos nossas necessidades. No

esconderijo, tínhamos estrados de madeira para dormir, uma bancada,

bancos, prateleiras para roupas e diversos utensílios. Um forno acoplado à

chaminé garantia o calor dos alimentos.

Por pequenas clarabóias no telhado

entrava ar externo e às vezes no verão

passavam uns tantos raios de sol.”

Page 25: Claraboia Sem Luar
Page 26: Claraboia Sem Luar

SEGUNDO NÚCLEO:

MONTAGEM DA PEÇA TEATRAL

Em 2003, Amauri Falseti, diretor da Associação Cultural Paidéia, pediu a

Jozef e Roman Stulbach os direitos do livro Clarabóia sem Luar para adaptação e

montagem de uma peça teatral pelo seu grupo Cia. Jovem Paidéia de Teatro.

Os atores e atrizes da Paidéia, muitos deles moradores da periferia e

pertencentes à classe-média baixa, recriaram de forma épica os acontecimentos

narrados no livro, desde a invasão alemã em 1939 até a libertação em 1945,

passando pelo longo período de confinamento no sótão. Os atores interpretam os

personagens nazistas, os heróis da Resistência, os judeus confinados e o heróico

Antonio Poròbski.

Além de contar com os registros em vídeo da primeira montagem da peça,

em 2006, o documentário Clarabóia sem Luar vai acompanhar o processo da

remontagem que o grupo fará especialmente para o filme. Portanto, uma parte

considerável do documentário se passará no próprio espaço da Associação

Cultural Paidéia, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo.

Page 27: Claraboia Sem Luar

Nesse espaço acontecerão as reuniões do grupo, as leituras dramatizadas,

a preparação de elenco, os ensaios e as discussões entre os atores e o diretor

Amauri Falseti. Nesse processo, Roman Stulbach também intervirá propondo ao

grupo discussões e análises dos episódios que serão interpretados.

Para além do registro dos ensaios e da encenação, o filme acompanhará o

cotidiano de alguns dos atores que compõem a Cia. Jovem Paidéia de Teatro,

personagens que oferecem experiências de vida igualmente ricas: são

estudantes universitários, professores de rede pública, moradores da periferia

paulistana, que também se confrontam com uma série de preconceitos e com

um cotidiano muitas vezes marcado pela violência e pela intolerância.

Assim, o filme romperá com o espaço exclusivo dos ensaios e da

preparação da montagem da peça, situando seus protagonistas na cidade em

que vivem, São Paulo, uma metrópole repleta de contradições e desigualdades,

com uma enorme diversidade social e cultural.

Page 28: Claraboia Sem Luar
Page 29: Claraboia Sem Luar
Page 30: Claraboia Sem Luar

TERCEIRO NÚCLEO:

OS DESCENDENTES

Do grupo de judeus poloneses confinados no sótão em Cracóvia, grande

parte pertencia a uma só família (Halbreich/Stulbach). Logo depois da guerra,

parte dessa família emigrou e parte permaneceu, ainda por algum tempo, na

Polônia.

No pós-guerra existiram pelo menos dois grandes momentos de imigração

de judeus poloneses ao Brasil. O primeiro deles abrange os anos de 1946-9; o

segundo momento se dá entre 1956-9, este facilitado pelo início do degelo

comunista, logo após o XX Congresso do PCUS, que tornou as fronteiras um

pouco mais flexíveis, embora por um curto período de tempo.

Esse contexto histórico condicionou o movimento migratório da família dos

sobreviventes do sótão: em 1947, chega ao Brasil Kuba Halbreich e sua esposa

Eugênia. No ano seguinte, nasce seu filho Gustavo. Dez anos depois, Kuba acolhe

sua irmã Hanka com sua família: o marido Edward Stulbach e os filhos Jozef e

Roman.

Page 31: Claraboia Sem Luar

Forma-se, assim, um núcleo familiar em São Paulo composto por

grupos que vivenciaram diferentemente a experiência de emigração. O

casal Halbreich (Kuba e Eugênia) chega ao Brasil jovem e parte para uma

nova vida com um filho brasileiro, Gustavo. O casal Stulbach chega com dez

anos de diferença, com um filho de 18 (Jozef) e outro de 11 (Roman), com

recordações de infância e adolescência em Cracóvia. Essa diferença marca

o grupo dos descendentes: na medida em que Gustavo percebe a Polônia

como a pátria de seus pais, Jozef e Roman se consideram ao mesmo tempo

brasileiros e poloneses.

Outro aspecto relativo ao núcleo dos descendentes diz respeito à

questão geracional: os nascidos logo após a Segunda Guerra Mundial

precisaram lidar com o enorme peso de serem os “filhos do Holocausto”, o

que significava ter de assumir ou recusar a responsabilidade de gerir um

“novo mundo”, incorporando erros e acertos da geração passada – pelos

quais não foram responsáveis.

Page 32: Claraboia Sem Luar
Page 33: Claraboia Sem Luar
Page 34: Claraboia Sem Luar

Fotos e imagens de arquivo de acervos familiares, encontros entre os

descendentes que moram no Brasil (Roman, Jozef e Gustavo) e também

com os seus filhos, registros de conversas percorrendo ruas de São Paulo

e Cracóvia, abordarão os episódios relativos à sobrevivência no sótão, as

lembranças de infância/adolescência na Polônia e no Brasil, a vivência na

cidade de São Paulo, a convivência familiar, tecendo as gerações de

Clarabóia sem Luar, sempre registrando

o mais intimamente possível as reações,

os gestos, as palavras, os silêncios e as

lembranças de cada um dos personagens

do filme.

Page 35: Claraboia Sem Luar
Page 36: Claraboia Sem Luar
Page 37: Claraboia Sem Luar
Page 38: Claraboia Sem Luar

Embora se possam verificar claramente os

pontos de convergência entre os três

núcleos a partir dos quais Clarabóia sem Luar se

estrutura (a memória de Edward Stulbach, o grupo

teatral, os descendentes), é necessário também

marcar que há, entre cada um deles, uma inevitável

distância. De alguma forma, os três núcleos fazem

parte de um mesmo fluxo histórico, mas

carregam fissuras irremediáveis.

Page 39: Claraboia Sem Luar

Essas fissuras, essas cicatrizes históricas, essas

lacunas que paradoxalmente distanciam e, ao

mesmo tempo aproximam de forma espantosa

gerações e territórios tão diversos, são de fato o cerne

temático que dará sentido ao documentário

Clarabóia sem Luar.

Page 40: Claraboia Sem Luar

PROJETO CLARABÓIA SEM LUAR

Direção Geral: Roman Stulbach

Direção Teatral: Amauri Falseti

Argumento: Luis Rocha Melo e Roman Stulbach

Direção de Arte: Alicia Ferreira

Pesquisa: Cristina Mendonça

Elenco Teatral: Cia. Jovem Paidéia de Teatro

Fotos: Acervo Família Stulbach, Cia Paidéia, Andre Sampaio e Luis Rocha Melo

FILMAGENS PRELIMINARES

Direção: Roman Stulbach

Câmeras: Andre Sampaio e Luis Rocha Melo

Som Direto: Luis Eduardo Carmo

Page 41: Claraboia Sem Luar
Page 42: Claraboia Sem Luar

IMAGENS

Capa Sotão do prédio do esconderijo, Cracóvia, 1945

Aba Entrada do prédio do esconderijo, Cracóvia, 1945

Contra guarda Interior do esconderijo logo depois de desocupado pelo grupo, Cracóvia, 1945

1 Roman e Edward Stulbach, praia de Guarujá, década de 70

2 Manuscrito de Edward durante o confinamento no esconderijo, Cracóvia, 1943-45

3 Família Stulbach, Cracóvia, década de 50.

4 e 5 Detalhe cartaz peça Marchemoi, encenada pela Cia. Jovem de Teatro Paidéia, São Paulo, 2006

Encenação peça Marchemoi, São Paulo, 2006

6 e 7 Família Stulbach, Borynia, Polônia, 1914

Encenação peça Marchemoi, São Paulo, 2006

8 e 9 Amalia e Hanka, sobreviventes, Cracóvia, década de 50

Encenação da peça Marchemoi, São Paulo, 2006

10 e 11 Encenação da peça Marchemoi, São Paulo, 2006

Jozef e Dzidzia, crianças sobreviventes, Cracóvia, 1945

12 e 13 Interior do esconderijo logo depois de desocupado pelo grupo, Cracóvia, 1945

Eugênia, Edward, Kuba e Hanka, sobreviventes, São Paulo, década de 80

14 Amália, Kuba e Julek, celebração pós guerra, Cracóvia, 1945

15 Confraternização familiar dos sobreviventes da guerra, Cracóvia, 1945

16 Edward Stulbach, Cracóvia, 1953

Page 43: Claraboia Sem Luar

17 Manuscrito de Edward durante o confinamento no esconderijo, Cracóvia, 1943-45

18 Encenação peça Marchemoi pela Cia. Jovem de Teatro Paidéia, São Paulo, 2006

19 a 25 Ensaio da Cia. Jovem Paidéia, frames da filmagem preliminar do documentário Clarabóia sem Luar, sede da

Associação Cultural Paidéia, São Paulo, dez 2011

26 e 27 Roman e Jozef Stulbach, Cracóvia e praia de Guarujá, décadas de 40 e 70

28 Discussão de roteiro, frame da filmagem preliminar do documentário Clarabóia sem Luar, sede da

Associação Cultural Paidéia, São Paulo, dez 2011

29 a 35 Sucessão de gerações - Família Halbreich/Stulbach:

Joachim Halbreich, o patriarca, Cracóvia, circa 1958

Kuba e Gustavo Halbreich, São Paulo, circa 1950

Hanka, Edward e Roman Stulbach, férias no Mar Báltico, circa 1952

Jozef, Eva, Tamara e Dan Stulbach, São Paulo, década de 70

Edward Stulbach com os netos: Henrique, Dan e Juliana, São Paulo, década de 80

Hanka e Edward, como os netos: Juliana, Tamara e Henrique, Pessah, São Paulo, década de 80

Roman Stulbach e Anna Morato com os filhos Henrique e Juliana, Rio de Janeiro, década de 80

36 Esconderijo: passagem para o “banheiro”, Cracóvia, 1945

37 Leitura dramática, ensaio da Cia. Jovem Paidéia, frames da filmagem preliminar do documentário Clarabóia sem

Luar, sede da Associação Cultural Paidéia, São Paulo, dez 2011

Contra guarda Leitura dramática, ensaio da Cia. Jovem Paidéia, frames da filmagem preliminar do documentário Clarabóia sem Luar, sede da Associação Cultural Paidéia, São Paulo, dez 2011

Aba Entrada do prédio do esconderijo, Cracóvia, 1945

Contra capa Prédio do esconderijo, Aleja Slowackiego n. 3, Cracóvia, 1945

Page 44: Claraboia Sem Luar