124
INTERNA __________________________________________________________________________________ Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=imagens+escrita+alunos+adultos&source =lnms&tbm=isch&sa>. Acesso em: 05 fev.2014. 14h09min. Setor de Educação de Jovens e Adultos

Coletânea hipóteses escrita_2014_rew

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Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=imagens+escrita+alunos+adultos&source

=lnms&tbm=isch&sa>. Acesso em: 05 fev.2014. 14h09min.

Setor de Educação de Jovens e Adultos

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FUNDAÇÃO BRADESCO

SUMÁRIO

A APRESENTAÇÃO

3

B LEITURA E ESCRITA: RETOMANDO CONCEPÇÕES

4

C A HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA Características Conflitos nesta etapa Avanços Atividades favoráveis Sugestões de atividades e Jogos

6 6 7 8 8 9

D E

A HIPÓTESE SILÁBICA Características Conflitos nesta etapa Avanços A HIPÓTESE SILÁBICA ALFABÉTICA Características Conflitos nesta etapa Avanços Atividades favoráveis para Silábicos e Silábicos Alfabéticos Sugestões de atividades e Jogos para Silábicos e Silábicos Alfabéticos Atividades específicas para Silábicos Alfabéticos

28 28 28 28 29 29 30 30 30 31 61

F A HIPÓTESE ALFABÉTICA Características Conflitos nesta etapa Avanços Atividades favoráveis Sugestões de atividades e Jogos

68 68 69 69 70 71

G REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 115

“... um adulto pode ser analfabeto, porque é marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura de jornais

feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros leem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva (...) se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar,

esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita.”

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(Magda Soares, 2006).

A. APRESENTAÇÃO

Os alunos e alunas de EJA trazem consigo uma visão de mundo influenciada por seus traços culturais de origem e por sua vivência social, familiar e profissional. Podemos dizer que eles trazem uma noção de mundo mais relacionada ao ver e ao fazer, uma visão de mundo apoiada numa adesão espontânea e

imediata às coisas que vê. Ao escolher o caminho da escola, a interrogação passa a acompanhar o ver desse aluno, deixando-o preparado para olhar. Aberto à aprendizagem, eles vêm para a sala de aula

com um olhar que é, por um lado, um olhar receptivo, sensível, e, por outro, é um olhar ativo: olhar curioso, explorador, olhar que investiga, olhar que pensa.

Bibliografia consultada: “Aluna e Alunos da EJA” - Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2014. 13h31min.

Apresenta-se a Coletânea de Desestabilização de Hipóteses de escrita, resultado de pesquisas em livros, autores e sites sobre o assunto, com o objetivo de subsidiar o trabalho dos alfabetizadores com recursos que favoreçam o avanço na construção das hipóteses de leitura e escrita. As atividades e sugestões em si, não se constituirão em boas estratégias de ensino, e sim, se inseridas no contexto das aulas por meio de ações didáticas e intervenções com intencionalidade, atendendo aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de Ensino e das habilidades e competências apresentadas na Matriz de Referência para Avaliação. O Alfabetizador deverá planejar o uso das atividades e sugestões que são apresentados em três blocos:

Bloco 1: A Hipótese Pré-Silábica; Bloco 2: A Hipótese Silábica; Bloco 3: A Hipótese Alfabética;

A Coletânea tem como foco:

Fornecer alicerces para a desestabilização das hipóteses de escrita; Proporcionar conexões entre os níveis de escrita e as possibilidades de avanços; Sugerir atividades e jogos para que o alfabetizador possa reelaborar, reconstruir e aplicar de

acordo com a sua realidade.

Buscamos, por meio das atividades e jogos propostos, o avanço pedagógico dos alunos, bem como

promover investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender.

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Setor de Educação de Jovens e Adultos

FUNDAÇÃO BRADESCO

B. LEITURA E ESCRITA: RETOMANDO CONCEPÇÕES

Você já parou para pensar como a leitura e a escrita são importantes nas nossas vidas?

Você lê, escreve, consulta receitas, pesquisa, prepara lições e atividades para seus alunos, escreve e-

mails, bilhetes, acessa e utiliza recursos tecnológicos e muito mais. Como alfabetizador, você é o

responsável pelo aprendizado e iniciação dos seus alunos no mundo da escrita, portanto quanto mais

você souber sobre o assunto, melhor será o seu trabalho e o prazer em realizá-lo.

Vamos retomar a seguir algumas concepções que envolvem o processo de alfabetizar no Programa de

Alfabetização de Jovens e Adultos na Fundação Bradesco.

Concepções:

Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas próprias ideias de como ler

e escrever. Com o adulto não alfabetizado não é diferente, pois ao tentar compreender o que a escrita

representa e como é representada, ele vai formulando hipóteses explicativas para suas dúvidas. Aos

poucos percebe que a escrita representa a fala e que há um sistema que organiza a forma de escrever. À

medida que encontra respostas parciais, ele avança no conhecimento da leitura e da escrita.

Conhecendo melhor os princípios sócioconstrutivistas e os níveis de concepção do sistema escrito

(baseados nas pesquisas e colaboração de Emília Ferreiro e Ana Teberosky), o alfabetizador, numa relação

dialética entre a prática-teórica, poderá, com mais competência, acompanhar a aprendizagem dos alunos

e realizar intervenções assertivas.

As concepções de escrita desenvolvidas por estes adultos são fortemente marcadas pelas condições da

vida adulta. Não são processos lineares, mas determinados pelas diferentes possibilidades de interação

com a língua escrita. Segundo Magda Soares “... um adulto pode ser analfabeto, porque é marginalizado

social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se

interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros leem para

ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva (...) se pede a alguém que lhe leia avisos ou

indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita,

envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita.”

Os adultos, geralmente, apresentam resistência quando solicitados a escrever a partir dos conhecimentos

que possuem do sistema de escrita. Isto porque compreendem a função da língua escrita, o que acontece

menos com as crianças. Eles também têm compreensão das funções sociais da língua, o que lhes dá a

possibilidade de fazer antecipações significativas e pertinentes para os textos de uso social, tornando mais

fácil chegar ao que diz o texto. É assim que, muitas vezes, conseguem encontrar, num supermercado, as

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mercadorias que procuram e imaginam o que está escrito nas embalagens, cartazes e letreiros, além de

tomar um ônibus, compreender uma placa, uma propaganda e outros. Dessa forma consideram o

contexto do texto, isto é, o lugar onde a escrita aparece, para qual público foi escrito e também os motivos

que levam as pessoas à leitura, etc.

Na quase totalidade, os adultos não alfabetizados distinguem com facilidade os desenhos das escritas.

Sabem que para escrever são usadas as letras. Isto não significa que não existam adultos que apresentem

níveis primitivos de concepção do sistema da escrita, como, utilizar-se de desenhos para produzir escrita,

criar outras letras que não as usadas convencionalmente. Também distinguem claramente a escrita dos

números e das letras e utilizam o cálculo mental com desenvoltura. Grande parte estabelece uma ligação

entre o que se fala e o que se escreve. Por este motivo ao tentar escrever se valem, com frequência da

sonoridade, isto é, falam devagar para destacar bem os sons que querem escrever. Geralmente,

apresentam compreensão das segmentações dos textos principalmente da separação das palavras.

Entretanto, muitos deles apresentam dificuldades ao lidar com o todo e as partes das frases e palavras.

Mesmo aceitando que as partes da palavra escrita têm relação com a emissão de som das sílabas, é

frequente a utilização de uma letra para cada sílaba falada. Eles apresentam o critério de quantidade

mínima e de variedade interna de letras. Isto é, acreditam que um texto para ser lido e escrito necessita

de uma certa quantidade de letras (2 ou 3). Acreditam, também, que as letras não devem ser repetidas

numa mesma palavra.

Como as crianças, os adultos fazem uma distinção entre “o que se escreve” e “o que se lê”. Acreditam que

os verbos e substantivos são sempre escritos, mas não pensam da mesma forma em relação aos artigos,

preposições e conjunções. Sabem ainda, que o jeito de escrever muda de acordo com os objetivos que o

texto tem.

Pode-se concluir que mesmo desconhecendo o sistema da escrita, os adultos analfabetos fazem ideia dos

efeitos da escrita sobre a linguagem. São muitos os conhecimentos por adultos analfabetos e as atividades

de alfabetização não podem deixar de levar em conta esses conhecimentos.

Bibliografia consultada: “Aluna e Alunos da EJA” - Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja_caderno1.pdf>. Acesso em 07 fev. 2014. 12h.

A seguir, disponibilizaremos uma breve síntese das hipóteses de leitura e escrita e sugestões de atividades

e jogos com o propósito de facilitar o processo e avanço na aquisição da leitura e escrita dos nossos jovens

e adultos.

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CARACTERÍSTICAS:

Nessa fase, diferente das crianças, os adultos diferenciam letras de números;

A leitura global: lê a palavra como um todo.

No nível pré-silábico há níveis intermediários:

Grafismos primitivos, com repetição do mesmo sinal gráfico (pseudo-letras ou sinais arbitrários,

ondulados ou quebrados, contínuos ou fragmentados, verticais ou circulares). A escrita é muitas

vezes colocada ao lado ou dentro do desenho; (diferencia desenho de letra). Nessa hipótese não

relaciona a escrita com a fala. Supõe que na escrita estão apenas os nomes dos objetos, das

pessoas (hipóteses do nome);

Pode apresentar também escritas fixas de grafia para diferentes palavras, uma mesma série de

grafia para representar uma palavra ou mesmo, estabelece um repertório e uma quantidade fixa

de grafias para diferentes palavras. Nessa hipótese pode-se utilizar só uma letra inicial de nomes,

como o seu nome próprio, pode significar o nome todo. Ex. (A de “ANGELA”);

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Escritas com diferenciação intra-figural, nessa hipótese pré-silábica, o alfabetizando

apresenta a (hipótese da quantidade mínima, ou seja, uma palavra deve ter o mínimo de

grafias para ser lida, podendo variar de 2 a 4). Apresenta uma variedade de grafias, pois a

palavra não pode ter letras repetidas, mas pode-se utilizar a mesma escrita para representar

coisas diferentes.

Escritas com diferenciação inter-figural, nessa o alfabetizando pode tentar modificar uma

palavra da outra, mudando a quantidade de sinais gráficos entre elas de modo que fiquem

com tamanhos diferentes. Pensa que para coisas diferentes é necessário escrever de modos

diferentes. Pode apresentar ainda um realismo nominal, colocando mais letras para pessoas

ou objetos grandes. Nessa hipótese inter-figural o nível de variação das grafias se ampliam

tanto na quantidade como no repertório.

Escritas diferenciadas com início de correspondência Fono-gráfica, nessa o alfabetizando

pode identificar alguma correspondência ente a palavra falada e a sua representação escrita.

Ele coloca no final ou início das palavras que escreve alguma grafia correspondendo o som

percebido na palavra falada

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Referência consultada para imagens das hipóteses de escrita: Alfabetização Multimeios:

Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

CONFLITOS NESTA ETAPA:

Que sinais eu uso para escrever palavras?

Conhecer o significado dos sinais escritos.

As categorias linguísticas (letras, palavras, frases e textos) não são claramente definidas. Seus

significados são misturados, portanto há necessidade de trabalharmos simultaneamente para que

os alunos se familiarizem com eles e comecem a esboçar a distinção para cada um deles.

Um aluno nessa fase não pode ser conduzido ainda à análises silábicas, pois será incapaz de

compreendê-las no momento e é necessário respeitar e avançar dentro das possibilidades desse

nível.

AVANÇOS:

Diferenciar o desenho da escrita;

Reconhecer que as letras desempenham um papel na escrita;

Compreender a vinculação do discurso oral com o texto escrito;

Perceber as letras e seus sons;

Estabelecer macrovinculações do que se pensa com o que se escreve, superando critérios do

pensamento intuitivo;

Identificar e escrever o próprio nome;

Identificar o nome dos colegas;

Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.

ATIVIDADES FAVORÁVEIS:

1. Desenhar e escrever o que desenhou;

2. Usar o nome em situações significativas: marcar atividades, objetos,

3. Utilizá-lo em jogos, bilhetes etc.;

4. Ouvir a leitura diária pelo alfabetizador e poder recontá-la;

5. Ter contato com diferentes portadores de textos;

6. Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas: chamadas, jogos etc.;

7. Conversar sobre a função da escrita;

8. Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos colegas;

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9. Bingo de letras;

10. Produção oral de histórias;

11. Escrita espontânea;

12. Textos coletivos tendo o alfabetizador como escriba;

13. Aumentar o repertório de letras;

14. Leitura dos nomes dos colegas da classe, quando isto for significativo;

15. Comparar e relacionar palavras;

16. Produzir textos de forma não convencional (textos com pseudos letras e de acordo com a escrita dos

alunos);

17. Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com

sua possibilidade;

18. Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas etc.;

19. Atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra final;

20. Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;

21. Completar palavras usando a letra inicial e final;

22. Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na escola, o que tem numa festa de

aniversário, grupo de animais, frutas, ferramentas etc.;

23. Relacionar palavra ao objeto escrito;

24. Memorizar palavras significativas;

25. Analisar aspectos gráficos (topológicos, forma e posição) das letras;

26. Analisar nos textos e frases os aspectos semânticos e gráficos (vincular o discurso oral com o texto

escrito bem como reconhecer que há diferentes suportes e espaçamentos, distribuição das palavras

nos textos).

Alfabetizador: Interessa-se nesse período que o alfabetizando memorize como se escreve algumas

palavras, mesmo que não compreendam ainda o mecanismo da vinculação com a pronúncia de suas

partes. Essa memorização vai ser fonte de conflito quando os alunos estiverem silábicos e isso enriquece

o trabalho. Nesse nível as palavras são geralmente analisadas por meio do número de letras, as letras

iniciais ou finais, a ordem das letras, o tamanho e a posição da palavra.

A didática da palavra nesse nível compreende a memorização global de palavras, a vinculação do

objeto ou da figura com a palavra escrita e as análises não silábicas. Destaca-se a informação a respeito

da associação entre objetos e seus nomes, porém não deve ser feita de forma repetitiva e limitada a

poucos objetos. Não é a repetição que produz aprendizagem, mas o estabelecimento de múltiplas

relações que gera conhecimento.

Alunos não alfabéticos podem escrever como sabem e ditar para o professor o texto, assim não

perdem a mensagem passada pelo aluno.

Durante o trabalho de leitura e escrita as intervenções do professor são fundamentais para que o

aluno avance em seus conhecimentos. Ele precisa compreender o caminho de aprendizagem que o aluno

está fazendo para planejar novas atividades que permitam ao aluno avançar.

Bibliografias consultadas: Didática da Alfabetização Vol. 1, 1990;

Alfabetização Multimeios: Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005;

Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Alunos e Alunas da EJA. FNDE/MEC, 2006.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES/JOGOS:

1. Atividade com Crachás – Nomes dos alunos

O trabalho com nome dos alfabetizandos é de extrema importância para o início do trabalho com a hipótese Pré-Silábica.

Sugestões:

Preparar crachás para o uso desde o 1º dia de aula: entrega de forma solene destacando o nome

de cada alfabetizando;

Dizer o nome do aluno diariamente e mostrar o crachá de modo quem ele e os colegas vejam;

Deixá-lo sobre a mesa para que cada aluno identifique o seu;

Solicitar que um aluno distribua: dar dicas sobre o nome escrito em cada crachá para que a classe

o ajude identificar. Ex.: É um nome que começa com a letra M e tem cinco letras;

Os nomes dos alunos podem ser suportes para muitas outras atividades didáticas como: bingo de

letras, bingo das letras iniciais, bingo dos nomes, formação de conjuntos, associação de nomes às

iniciais por meio de dominós e muitos outros.

Sugestão para o crachá do aluno: utilizar letra maiúscula de imprensa e letra cursiva (verso). Ex.:

2. Escreva o nome de colegas da classe que começam com essas letras

Ficha individual do aluno:

LETRA INICIAL NOMES

A

B

C

D

E

F

G

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H

I

J

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

W

X

Y

Z

Obs. Se houver nomes repetidos, orientar para que escrevam duas vezes. O espaçamento entre uma linha e outra, da ficha

individual acima, deverá ser adequada ao número de alunos para cada letra.

O alfabetizador é o escriba no quadro ou painel e os alunos localizam a letra na ficha individual e

registram do jeito deles o nome dos colegas. Essa ficha poderá ser repetida à medida que avançam

nos níveis de escrita subsequentes.

Sugestão: Elaborar um painel grande para a turma e manter no mural para consulta dos alunos enquanto

houver interesse didático/pedagógico.

3. Observe as imagens a seguir e escreva no quadro abaixo palavras para representá-las

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(Imagens Clipart)

4. Escreva sem medo de errar nos espaços abaixo três nomes de colegas da turma

1) ____________________________________

2) ____________________________________

3) ____________________________________

5. Assinale o quadrinho onde está escrito o nome da figura a seguir

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(Imagem Clipart)

ESTREBARIA

ESTREIA

ESTREITA

ESTRELA

(Crie outras atividades para trabalhar escritas semelhantes)

6. Faça um X na alternativa que contenha a palavra que rima com o nome dessa figura

Disponível em: <http://buscawallpaper.com/busca/?f=janela&p=2>. Acesso em: 11 de fev. 2014. 11h13min.

( ) JACA

( ) JACARÉ

( ) JASMIM

( ) PANELA

(crie outras atividades utilizando figuras e rimas)

7. Faça um X na alternativa que contenha a palavra que começa com a frase a seguir

JOSÉ FOI À ESCOLA ONTEM NO FINAL DA TARDE.

( ) ESCOLA

( ) FOI

( ) JOSÉ

( ) ONTEM

( ) TARDE

(Crie outras atividades para localização de palavras no inicio e final de frases)

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8. Caixa/baú de consulta

Trata-se de uma caixa aonde cada aluno vai depositando escritos (nomes de pessoas, animais ou

de objetos) que lhe são importantes.

Separe um tempo para que periodicamente cada aluno lhe fale das palavras que desejam colocar

na caixa. O aluno dita as palavras e o alfabetizador é o escriba. As imagens podem ser pesquisadas

pelos alunos utilizando revistas ou mesmo apoio do alfabetizador para manter um banco de

imagens (computador, periódicos, panfletos para recortes etc.;) para uso dos alunos;

Para elaboração e padronização da escrita utilizar cartões confeccionados com papel encorpado

(canson, cartolinas, color sete... ou mesmo E.V.A); Ex.:

(Imagens do Clipart)

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Utilize uma caixa de sapatos ou madeira para acondicionar as fichas. Mantenha em lugar acessível

para consulta dos alunos;

Pode-se utilizar esse material em várias outras atividades e para as demais hipóteses de escrita.

Sugestões:

Separar palavras que começam com uma letra específica ou uma palavra que contenha

determinado número de letras, ou todas as palavras que começam pela inicial do nome de um

aluno. As atividades podem ser individuais ou em grupo;

Obs. Cada aluno poderá ter a sua própria caixa. Sugerir um tamanho menor para facilitar o transporte.

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990. p. 37

9. Traçando Letras

Antes de se preocuparem com a forma das letras os alfabetizandos se interessam por suas propriedades

topológicas, tais como ter ou não uma parte fechada.

Ex. O B tem dois interiores enquanto o T não possui interior.

Sugestão:

Proponha atividades de análise do traçado das letras;

Utilize o alfabeto móvel, pedaços de barbante e um caderno para registro;

Solicite que os alunos separem letras do alfabeto móvel:

A) Que podem ser construídas utilizando somente um pedaço de barbante:

Ex.: D, O, L, M, N

B) Que são impossíveis de construir utilizando apenas um pedaço de barbante e necessitam de

mais de um:

Ex.: H, T, F, E, Q

C) Ao final da atividade de exploração copie na lousa o traçado dos registros e peça que

registrem nos cadernos as letras do alfabeto divididas em dois grupos.

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990. p. 37

10. Posição das Letras

No processo da alfabetização o aluno pode perceber a invariância da forma das letras e choca-se com a

necessidade de utilizá-la sempre em uma mesma posição.

Sugestão: Continuar o traçado das letras. Ex.:

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(Atividade produzida no Paint)

Para facilitar, você pode utilizar papel quadriculado para melhor visualização dos traçados e da separação.

Ex.:

(Atividade produzida no Paint)

Obs. Com essas atividades o alfabetizando treina o traçado das letras, mas não de forma mecânica. Faz

um treinamento resolvendo ao mesmo tempo um problema, ou seja, descobrindo o padrão que se repete

e as modificações que ele encerra em si mesmo.

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990. p. 37

11. Texto Escrito e Discurso Oral

No nível Pré-Silábico dá-se a macro interpretação da escrita, isto é a iniciação às vinculações entre texto

escrito e discurso oral. É hora de descobrir que não só o desenho representa aspectos da realidade, mas

a escrita também, mesmo sem saber em detalhes como isso se faz. Não podemos limitar este nível ao

tratamento apenas das letras ou palavras, mas que sejam incluídas frases e textos, pois esses têm um

sentido histórico que palavras e letras isoladas não têm.

Sugestões:

Leitura e escrita de histórias a partir de desenhos/imagens/recortes de revistas.

Obs.: A leitura de histórias requer cuidados com as escolhas tendo em vista o público adulto bem como a

sua aplicação em situações didáticas (conteúdo e estrutura da narração).

A) Observe o texto a seguir de Carlos Drummond de Andrade e circule todos os nomes das pessoas

que aparecem nele:

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QUADRILHA

JOÃO AMAVA TERESA QUE AMAVA RAIMUNDO,

QUE AMAVA MARIA, QUE AMAVA JOAQUIM, QUE AMAVA LILI,

QUE NÃO AMAVA NINGUÉM.

JOÃO FOI PARA OS ESTADOS UNIDOS, TERESA PARA O CONVENTO,

RAIMUNDO MORREU DE DESASTRE, MARIA FICOU PARA TIA,

JOAQUIM SUICIDOU-SE E LILI CASOU COM J. PINTO FERNANDES

QUE NÃO TINHA ENTRADO NA HISTÓRIA. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/Mzk0MDY/>. Acesso em: 10 fev. 2014. 14h24min.

B) Encontre no caça palavras cinco dos nomes que você leu no texto:

B W A D I V O N U S E I A D E A N U

A M I I N R A I M U N D O U B R M A

T E R E S A E Z E K O N E W I A K E

C S E A Z Y P M W R A S G Z O S L C

D Q N M A R I A Y N B A C Z T I E I

E W A A O M E Ç I V L S E S Ç N B A

P L E Y J O Ã O W L B P L S L A T R

I Z N C O N Ç Z J O A Q U I M R S M

S I N T L Ç A N W N I E S P Ç R F P

(Cruzadinha produzida no Word)

Criação de histórias por meio de situações do dia a dia da escola, comunidades, fatos e

acontecimento;

É uma modalidade rica para vincular o texto à modalidade oral. É importante que toda a escrita tenha

uma finalidade e seja destinada a um público (cartazes, cartas, bilhetes, recados, entre outros).

Criação de histórias por meio de ilustrações/imagens (recortes de revistas e jornais, fotos e

imagens).

Alfabetizador: As atividades a seguir 09 e 10 auxiliam no levantamento de conhecimentos que o alfabetizando traz em relação à forma como a escrita se organiza. O objetivo é criar situações onde o aluno demonstra sua ideia de escrita através do que considera possível de ser lido.

12. Atividade com Textos

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Leia para os alunos o trecho do Cordel de Silvanito “Silva” Dias, poeta, cantador,

compositor, cordelista:

CHICO LEITE FALOU COM SABEDORIA E VERDADE

A DURA REALIDADE QUE CAUSA TRISTEZA E DOR DE UMA REGIÃO DE VALOR ONDE A BELEZA FASCINA.

O HOMEM MAU ASSASSINA ESSE PEDAÇO DE RIQUEZA

S.O.S. À NATUREZA NA CHAPADA DIAMANTINA

Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/provinha_ brasil/professor/profa/2009/profa_textos2.pdf>. Acesso em: 11 fev.2014. 15h46min.

Para alunos não alfabetizados o trabalho pode ser iniciado a partir de algumas palavras do texto,

capturadas em situações de reflexão e estudo;

Sugestão: VERDADE, REALIDADE, TRISTEZA, BELEZA, DOR, VALOR, FASCINA, ASSASSINA, RIQUEZA NATUREZA.

Essas palavras podem ser grifadas no texto lido; A cópia dessas palavras pode gerar: a comparação entre a quantidade e a variedade de letras; a

observação da letra inicial e final; a classificação de palavras começadas com vogal ou consoante; a organização das palavras pela ordem alfabética; dentre outras possibilidades;

Questionar os alunos a respeito de seus conhecimentos sobre coisas organizadas em ordem alfabética e registrar as respostas, que podem ser copiadas no caderno;

Quando avançarem na construção do código, os alunos poderão usar esses conhecimentos para compor agenda pessoal, procurar palavras no dicionário, em listas telefônicas, etc. Os alunos podem ser orientados a voltar ao texto lido e retirar outras palavras também começadas por vogal ou consoante;

Ainda com o uso de letras, propor situações orais e registros escritos em forma de jogos:

Trocando-se uma ou algumas letras de cada palavra e formando novas: Ex.:

- VERDADE – IDADE – VAIDADE

- DOR – ODOR

- VALOR – CALOR

Embaralhando letras:

- ADEVERD (VERDADE)

- RDO (DOR)

- LAORV (VALOR)

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Bibliografia consultada: Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. O processo de Aprendizagem dos Alunos e Professores. FNDE/MEC, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ejacaderno.pdf>.

Acesso em: 11 fev.2014.16h33min. (Adaptado)

13. Atividades com Cartas

Escrever e receber cartas constitui uma experiência interessante no nível pré-silábico, pois se servir de

recursos gráficos para se comunicar com alguém a distância ajuda à compreender o significado da escrita

como forma de transmitir sentimentos e notícias. GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico.

1990. p. 37

Sugestões:

Mandar um recado a algum familiar;

Escrever a algum colega que vem faltando à aula;

Escrever para a turma, caso o professor tem necessite faltar ao trabalho;

Escrever uma carta para autoridades, por exemplo, solicitando melhoria no bairro;

Escrever para um familiar distante;

Escrever para uma turma de Alfabetização da Fundação Bradesco de outro Estado;

Escrever para a Direção e equipe escolar para fazer solicitações, elogios ou convites;

E outros momentos e circunstâncias que o alfabetizador poderá criar/aproveitar.

Para esse nível de escrita o alfabetizador ou um par mais experiente na turma será o escriba. O aluno irá

ditar o texto e o colega ou alfabetizador fará o registro. É importante trabalhar a estrutura que uma carta

contém e a sua finalidade. Bons modelos devem ser apresentados, lidos pelo alfabetizador e manuseados

pelos alunos. Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990.

14. Transcrição de Contos, Brincadeiras, Parlendas, Adivinhas

O trabalho com a transcrição e as atividades didáticas por meio destes textos são fontes que possibilitam

a compreensão da vinculação da escrita com o discurso oral. Geralmente os alunos trazem de memória

pequenas histórias, canções, brincadeiras de infância, adivinhas, cordel, parlendas dentre outro que

podem ser explorados e valorizados pelo alfabetizador.

Sugestões:

Peça que os alunos repitam frases ou pequenos textos de memória;

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INTERNA

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Faça a repetição de cada frase em forma de leitura coletiva com a turma; (explorar nesse

momento o vínculo das ideias faladas com frases escritas);

Registre os textos no quadro, cartazes, painéis ou outro recurso (para consulta futura/repertório), bem

como digite-os para serem distribuídas cópias individuais aos alunos;

Aproveite para explorar nesses textos: identificação de quantas vezes a letra inicial do seu nome

aparece no registro escrito (cópia entregue). Trabalhe os textos com tiras de papel maiores

(recorte de cada palavra) – pode ser utilizado como jogo para reorganização e montagem do texto

original (nesse nível uma cópia na íntegra do texto deve ser oferecida para que o aluno possa

observar e compara a sequência das palavras).

15. Procedimentos para o trabalho com textos (adaptar à realidade de cada texto/gênero)

Sugestões:

Texto coletivo Cartaz/Painel:

Escolher um texto significativo; (Pode ser um texto dos próprios alunos elaborado coletivamente tendo o

alfabetizador como escriba); Apresentá-lo em letra caixa alta por meio de um cartaz/painel;

Ler com entonação para os alunos;

Solicitar que os alunos repitam cada frase, após a sua leitura e acompanhem no cartaz com a sua

indicação;

Em seguida reler todo o texto novamente;

Chamar a atenção para o título, questionado quem sabe o está escrito;

Fazer outros questionamentos sobre o texto, mesmo não sabendo ler os alunos conseguirão

memorizar palavras, frases etc.;

Após exploração do texto no cartaz, entregue cópia para os alunos com o texto, em caixa alta, (na

aula seguinte), porém mantenha o cartaz/painel fixado em local visível enquanto desperta o

interesse dos alunos e possa ser explorado didaticamente. Um cartaz com a mesma história escrita

em letra cursiva também pode ser apresentado aos alunos como intuito de dialogar sobre as

diferentes formas de escrever.

O texto individual pode ser explorado de várias maneiras:

Assinalar com lápis colorido cada vez que aparecer a letra inicial do seu nome;

Apresentar cartões com palavras do texto em tamanho visível para a turma e solicitar que

procurem no texto individual e sublinhe-as;

Assinalar os espaços existentes entre uma palavra e outra no texto;

Peça que copiem do texto três ou quatro palavras que consideram interessantes e reserve um

tempo para ler para eles o que está escrito e ouvir por que escolheram (cópia significativa);

A cópia de um trecho do texto (à escolha deles – partes que mais gostaram) pode ser solicitada

como lição de casa. Trata-se também de um momento de cópia significativa e não um exercício

mecânico, pois o texto foi explorado e dessa forma adquire um valor simbólico e prático aos

alunos.

Propor atividades didáticas. Ex.; (atividades elaboradas no Paint/Clipart)

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Ligar palavras do texto à suas iniciais:

Completar letras que faltam:

G I G___N T E L U I ___A S___L __

Quebra-cabeça com a as palavras do texto: Ex.:

Obs.: Podem-se utilizar apenas letras iniciais ou mesmo frases inteiras.

Ligar o desenho à palavra:

Ligar a palavra ao número de letras:

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OBS.: Atividade de contagem e correspondência numérica, se necessário realizar com apoio do alfabetizador.

16. Cartões para Leitura

Para esta atividade é necessário organizar uma série de, no mínimo, 10 cartões com: palavras

reais com números variados de letras (2,3,4, mais que 5), escritas com letras repetidas, com letras não convencionais ou de outros alfabetos, símbolos ou sinais não verbais;

Imagens Clipart/Paint.

A atividade consiste em separar os cartões em “o que dá para ler” e “o que não dá para ser lido”; Levante hipóteses com os alunos e explique o motivo de cada classificação.

Alfabetizador: Esta é uma forma simples de conhecer a familiaridade com a escrita (o que é letra, o que não é) bem como, o que é considerado básico para um grupo de letras ter sentido (a variedade das letras, a necessidade de um número mínimo de letras para poder dizer alguma coisa, e outras particularidades mais...).

Bibliografia consultada: Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Alunos e Alunas da EJA. FNDE/MEC, 2006.

17. O reconhecimento das Marcas e Rótulos

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Alfabetizador: Mesmo não se tratando de uma leitura convencional esta atividade indica a relação entre o alfabetizando e a escrita, presente em sua volta. Para ser significativa esta atividade é importante que você organize um quadro com palavras presentes no lugar onde os alfabetizandos estão inseridos: nas ruas por onde andam; mercados; farmácias; lojas onde compram; nas revistas; jornais que folheiam ou ainda objetos ou produtos que têm em casa.

Peça que observem as marcas e rótulos e apontem os nomes que reconhecem dizendo o que está escrito;

Em seguida registre na lousa os nomes, em caixa alta, faça a leitura e peça que registrem no caderno do jeito deles;

Você pode também realizar um ditado com as palavras e sugerir a correção em duplas entregando aos alunos cópia dos rótulos/marcas ou mesmo utilizar os registros dos cadernos.

Bibliografia consultada: Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos. Alunos e Alunas da EJA. FNDE/MEC, 2006.

(adaptada).

18. Bingo de Rótulos

Com rótulos e embalagens é possível também criar cartelas para bingo. Exemplo de uma cartela:

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(Paint)

Alfabetizador: Para jogar, adotar as regras do “Bingo tradicional”. É necessária a elaboração de

mais cartelas com diferentes variáveis/combinações dos rótulos.

19. Dominó de rótulos

Exemplo:

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(Google/Paint).

Alfabetizador: Para jogar adotar as regras do jogo de dominó tradicional. É necessária a

elaboração de mais peças com diferentes variáveis. Veja um modelo de peças de dominó

tradicional:

(Imagem Google)

20. Bingo de Letras

Objetivo:

Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto.

Finalidade:

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Ganha o jogador que completar primeiro a cartela com todas as letras.

Jogadores: de 1 a 4 jogadores ou duplas. Componentes:

10 cartelas com combinações de letras;

Exemplo:

Elaborada no Paint

Marcadores para a cartela (feijões, milho, botões, tampinhas de garrafa ou outros materiais de

sucata). (Marcar à caneta ou lápis inutiliza a cartela – sugestão reutilizar para outras partidas);

Cartela de controle para o coordenador do bingo com todas as letras do alfabeto. (Fazer modelo

tamanho A4);

(Paint)

Fichas individuais com todas as letras que compõem o alfabeto. (Sugestão: podem ser elaboradas com tampas de garrafas pet. Recortar as letras em círculo e encaixar nas tampas); Ex.:

(Imagens do Google)

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Saco escuro para colocar as fichas das letras. Regras

Cada jogador (ou dupla) recebe uma cartela; Um dos jogadores (ou o alfabetizador) retira uma letra do saco e diz o nome; Os jogadores verificam se têm a letra e marcam quando possuem; Nova letra é sorteada, e o jogo prossegue até que um dos jogadores complete sua cartela.

Jogo elaborado pelo Setor EJA Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990.

21. Bingo de Nomes

Alfabetizador: Bingo elaborado com o nome dos alunos – porém, pode-se adaptar para outras palavras

ou grupos de objetos e/ou animais, frutas etc.

Objetivo: Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto; Reconhecer os nomes da turma.

Finalidade: Ganha o jogador que completar primeiro a cartela com todos os nomes. Jogadores: de 1 a 4 jogadores ou duplas. Componentes:

10 cartelas com combinações de vários nomes da turma;

Exemplo: (utilizar letra bastão, caixa alta e cursiva)

(Paint)

Marcadores para a cartela (feijões, milhos, botões, tampinhas de garrafa ou outros materiais de

sucata). (Marcar à caneta ou lápis inutiliza a cartela – sugestão reutilizar para outras partidas);

Cartela de controle para o coordenador do bingo com todos os nomes da turma;

(Fazer modelo tamanho A4).

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(Paint)

Fichas com os nomes individuais da turma. Ex.:

(Paint)

Saco escuro para colocar as fichas com os nomes; Regras

Cada jogador (ou dupla) recebe uma cartela com seis nomes; Um dos jogadores (ou o alfabetizador) retira um nome do saco e diz o nome; Os jogadores verificam se tem o nome e marcam, quando possuem; Novo nome é sorteado, e o jogo prossegue até que um dos jogadores complete sua cartela.

(Jogo elaborado pelo Setor EJA) Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990.

22. Quebra-cabeça com Nomes

Alfabetizador: O quebra-cabeça foi elaborado com o nome dos alunos da turma – porém, pode-se

adaptar para outras palavras ou grupos de objetos e/ou animais, frutas etc.

Objetivo: Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto; Reconhecimento dos nomes da turma; Trabalhar correspondência entre o mesmo nome em letras, tamanhos ou posições diferentes.

Finalidade: Ganha o grupo de jogadores que completar primeiro o pacote de quebra-cabeça.

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Jogadores: grupo de 5 jogadores (pode ser adaptado para jogar individualmente envolvendo a turma). Componentes:

05 grupos de nomes da turma elaborados em fichas individuais e recortadas (com tamanhos, formas, letras e posições diferentes);

Exemplo: (utilizar tiras de papel sulfite)

(Fichas/Paint)

Construir 05 fichas de um mesmo nome com vários recortes diferentes para um mesmo grupo de

trabalho (ex.: 5 cartões para o nome Carlos, 05 para Marisa etc.

Regras

Os cartões devem ser distribuídos sobre a mesa do grupo;

O alfabetizador marcará o tempo inicial para que todos os grupos comecem a montar o quebra--

-cabeça juntos;

Cada aluno deverá encontrar todas as cópias do seu nome, montar e colar em seguida em uma

folha de papel sulfite;

Todos os grupos deverão concluir a montagem. O alfabetizador anotará o tempo que cada grupo

levou para a conclusão da atividade. O objetivo é reduzir o tempo nas próximas jogadas. (Jogo elaborado pelo Setor EJA)

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990.

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CARACTERÍSTICAS:

Supõe que a escrita representa a fala e que a menor unidade de língua seja a sílaba;

Para cada fonema, usa-se uma letra para representá-lo;

Tenta-se fonetizar a escrita e atribuir ou não valor sonoro às letras;

Pode-se usar muitas letras para escrever e ao fazer a leitura, apontar uma letra para cada fonema;

Ao escrever frases, pode-se usar uma letra para cada palavra;

O que define o nível silábico, segundo GROSS a segmentação quantitativa das palavras em tantos

sinais gráficos quantos são as vezes que se abre a boca para pronunciá-las.

Apresenta níveis intermediários:

Silábico sem valor sonoro:

Utiliza-se para cada fonema uma letra para representá-lo, mas sem correspondência sonora;

Silábico com valor sonoro: Atribui para cada letra um valor sonoro correspondente às vogais ou consoantes.

Bibliografia consultada para imagens das hipóteses de escrita: Alfabetização Multimeios:

Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

CONFLITOS NESTA ETAPA:

A escrita está vinculada à pronúncia das partes da palavra.

Como ajustar a escrita à fala?

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Qual a quantidade mínima de letras necessárias para se escrever?

Segundo GROSSI, a possibilidade de instalar-se o conflito que caracteriza o nível intermediário entre

o pré- silábico e o silábico têm como pré requisito a compreensão da estabilidade da escrita das

palavras, isto é, a constatação de que uma palavra é escrita sempre da mesma maneira – com as

mesmas letras e numa mesma ordem.

AVANÇOS:

Atribuir valor sonoro às letras;

Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever, apenas o necessário para representar a

fala;

Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes. Que costuma não

se repetir;

Identificar e reproduzir as formas convencionais das letras;

Reconhecer a posição arbitrária em que estas formas representam letras;

Associar a elas sons correspondentes. Bibliografias consultadas: Alfabetização Multimeios: Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990

CARACTERÍSTICAS:

Inicia a superação da hipótese silábica;

Compreende que a escrita representa os sons da fala;

Percebe a necessidade de mais de uma letra para a maioria das sílabas;

Reconhece o som das letras;

Pode dar ênfase a escrita do som só das vogais ou só das consoantes: bola= ao ou bl;

Atribui o valor do fonema em algumas letras: “cabelo = KBLO”;

Passa a fazer uma leitura termo a termo (não global);

Consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra numa tentativa de combinar sons,

sem tornar ainda, sua escrita socializável. Ex.: “CAL para CAVALO”.

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Referência consultada para imagens das escritas: Alfabetização Multimeios:

Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

CONFLITOS NESTA ETAPA:

Como fazer sua própria escrita ser lida por outras pessoas?

Como separar as palavras na escrita se isto não acontece na fala?

Como adequar a escrita à quantidade mínima de caracteres?

Alfabetizador: A Hipótese Silábica Alfabética também não satisfaz o aluno e ele continua na busca

incansável de construção e superação de hipóteses e somente quando alcança a fonetização da sílaba,

ou seja, percebe a constituição alfabética sente-se melhor. No entanto, essa fonetização não é

instantânea ou definitiva, pois é comum os alunos escreverem ora com silabas completas, ora de

forma silábica. Nesse momento, a principal característica é o reconhecimento do som da letra.

AVANÇOS:

Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário;

Atribuir o valor sonoro das letras.

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Bibliografia consultada: Alfabetização Multimeios: Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990

ATIVIDADES FAVORÁVEIS PARA SILÁBICOS E SILÁBICOS ALFABÉTICOS:

Alfabetizador: Todas as atividades previstas anteriormente para o nível pré-silábico podem ser adequadas

e utilizadas para os Silábicos e Silábicos Alfabéticos.

1. Colocar letras em ordem alfabética;

2. Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;

3. Completar lacunas em textos e palavras;

4. Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo = ou

5. Completar palavras usando a letra inicial e final;

6. Construir dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo;

7. Contar a quantidade de palavras em uma frase;

8. Escrever espontaneamente palavras, listas, frases e textos (significativos);

9. Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas, músicas, trava-línguas etc.);

10. Evidenciar rimas entre as palavras;

11. Fazer uso de jogos. (Ex.: Bingo de letras Dominós etc.);

12. Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece. Ex.: associar o "GA” do

nome da "GABRlELA” para escrever "GAROTA”, "GA VETA”;

13. Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com

sua possibilidade;

14. Jogos variados para associar o desenho e seu nome;

15. Leitura de textos conhecidos;

16. Participar da elaboração de textos coletivos tendo o alfabetizador como escriba;

17. Produzir oralmente histórias;

18. Produzir textos de forma não convencional;

19. Realizar atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra final;

20. Realizar atividades que apontem para a variação da quantidade e aumento do repertório de letras;

21. Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc.;

22. Reconhecer e ler o próprio nome e o dos colegas da classe em situações significativas: chamadas,

jogos etc.;

23. Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;

24. Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial;

25. Relacionar personagens a partir do nome escrito;

26. Relacionar textos memorizados com sua grafia;

27. Resolver cruzadinhas e enigmas, caça-palavras;

28. Separar as palavras de um texto memorizado;

29. Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas;

30. Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;

31. Usar o nome em situações significativas: marcar atividades e objetos;

c m

l

a e o

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32. Utilizar letras móveis para pesquisar nomes e reproduzir o próprio nome ou dos colegas em situações

de jogos.

Bibliografias consultadas: Alfabetização Multimeios: Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Pré Silábico. 1990.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES/JOGOS:

Alfabetizador: As atividades e jogos apresentados a seguir servem tanto a alunos Silábicos quanto para os Silábicos Alfabéticos. Para cada hipótese de escrita deve-se ter foco nos desafios e nas intervenções para que se tenha resultados significativos.

1. Completar palavras quando lhes faltarem a primeira letra:

Escolha uma letra no quadro a seguir para completar as palavras.

___ OLA

___ ERA

___ OCA

____ESOURA

____ÉGUA

2. Escrever palavras, dadas às primeiras letras:

B R T F P

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Obs. Estas atividades devem ser conduzidas até serem usadas todas as letras do alfabeto.

3. Escreva palavras começando por algumas dessas letras:

A _____________________

B _____________________

C _____________________

D _____________________

E _____________________

F _____________________

G _____________________

...

U _____________________

V _____________________

X _____________________

Z _____________________

(Obs. Disponibilize o alfabeto completo)

4. Ligar dada desenho à primeira letra do seu nome:

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Obs. Variar a forma das letras –(maiúscula-minúscula). Para alunos Silábicos Alfabéticos e

Alfabéticos utilizar palavras.

5. Leia o alfabeto a seguir, observe os dois tipos de letras:

Agora complete as letras que faltam no quadro abaixo:

(Imagens do Paint)

6. Desmembramento oral de palavras:

Alfabetizador: Propiciar esta análise pela pronúncia pausada de palavras, instigando os alunos para que

percebam “os pedacinhos” em cada uma das palavras pronunciadas.

Sugestões:

Proponha aos alunos a análise oral do número de sílabas (as quais podem ser chamadas

inicialmente de pedacinhos de palavra);

Peça que encontrem uma palavra com 2, 3 e 4 pedacinhos, ou mesmo que procurem

palavras com muitos pedacinhos, fazendo o jogo de quem diz palavras com mais sílabas.

7. Assinale a alternativa cuja palavra tem três sílabas:

( ) PÃO

( ) PATETA

( ) PRATO

( ) PIRATA

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( ) POROROCA

(Crie outras atividades utilizando palavras com as mesmas iniciais, campos semânticos e outros)

8. Leia as palavras do quadro a seguir e observe que algumas letras estão fora do lugar. Escreva-

as na coluna ao lado de forma correta:

Leia Escreva de forma correta

LAPANE PANELA

CAFA

FOGAR

TOPRA

POCO

Obs. Pode-se também na distribuição dos crachás de nomes dos alunos trocar oralmente letras de lugar e solicitar que a turma descubra qual é o nome.

9. Observe os dominós com figuras a seguir e marque o quadradinho onde os nomes das duas

figuras se diferenciam por apenas um som:

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(Clipart/Paint)

10. Observe a figura e as sílabas embaralhadas. Organize-as nos quadradinhos e escreva como ficou a palavra:

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(Clipart/Paint)

11. Marque nos espaços quantas sílabas têm cada uma das palavras:

PALAVRAS NÚMERO DE SÍLABAS

MARIA

MARIANA

MARCOS

MÔNICA

MARIOVALDO

Bibliografia consultada para atividades de 1 a 11 – GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

12. Atividade com Poemas

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Proponha a leitura do texto e em seguida peça aos alunos que completem o nome dos animais consultando o quadro ao lado.

A CASA E O SEU DONO ESSA CASA É DE CACO

QUEM MORA NELA É O _______________________

ESSA CASA É TÃO BONITA

QUEM MORA NELA É A _______________________

ESSA CASA É DE CIMENTO

QUEM MORA NELA É O _______________________

ESSA CASA É DE TELHA

QUEM MORA NELA É A _______________________

ESSA CASA É DE LATA

QUEM MORA NELA É A _______________________

ESSA CASA É ELEGANTE

QUEM MORA NELA É O _______________________

E DESCOBRI DE REPENTE

QUE NÃO FALEI EM CASA DE GENTE

JOSÉ, Elias. Caixa mágica de surpresa. São Paulo: Paulus, 1984.p 9.

13. Atividades com Listas

Alfabetizador: Listar significa relacionar nomes de pessoas ou coisas para a organização de uma ação. Por exemplo: lista de convidados para uma festa, lista dos produtos para comprar, lista dos compromissos do dia, lista das atividades que serão realizadas na sala de aula etc. Por ter uma estrutura simples, a lista é um texto privilegiado para o trabalho com alunos que não sabem ler e escrever convencionalmente, mas é necessário que o professor proponha a escrita de uma lista que tenha alguma função de uso na comunidade ou na sala de aula. A escrita de listas de palavras que começam com a mesma letra ou outras similares são inadequadas, pois descaracterizam a função social desse texto. As listas além de ser um tipo de texto que vem de encontro à ideia dos alunos de que só os nomes estão escritos, permite que diante de uma situação de leitura eles, antecipem o significado de cada item, guiados pelo contexto (“É de animais”; “É de brincadeiras”; “É de comidas” etc.) e, nas situações de escrita, concentrem na palavra a reflexão sobre quais letras usar, quantas usar, em que ordem usar.

Bibliografia consultada: O que são listas, cartas e bilhetes, capítulo de Alfabetização - Livro do Professor, do Programa Escola Ativa. Brasília, Fundescola/SEF/MEC, 2000, p. 105

ABELHA

JUMENTO

ANTA

MACACO

CHITA

ELEFANTE

MORCEGO

PATA

EMA

JAVALI

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Proponha situações de aprendizagem envolvendo:

Leitura de listas: sugerir atividades onde os alunos são os leitores e recebam uma lista com os títulos lidos ou dos personagens conhecidos, e tenham de localizar determinados personagens ou títulos; leitura da lista dos nomes da turma; lista de atividades que serão realizadas no dia; da lista dos aniversariantes do mês etc.; Escrita individual de listas: propor atividades de escrita de listas onde os alunos possam usá-las de alguma forma e tenham a oportunidade de pensar sobre a escrita (que letras usar, quantas usar, comparar outras escritas etc.). O alfabetizador deve propor, por exemplo: escrever a lista dos contos lidos, a lista dos animais que já foram estudados e dos que ainda pretendem estudar, lista dos personagens preferidos etc. Vale ressaltar que, quando propomos a escrita de textos em que não há um destinatário específico, é fundamental aceitar as hipóteses e não interferir diretamente nas produções: não se deve corrigir, escrever embaixo ou coisa do tipo; Reflexão sobre a escrita: sempre que for possível, favorecer a reflexão dos alunos sobre a escrita, propor comparações entre palavras que começam ou terminam da mesma forma. As listas são ótimos textos para a realização dessas atividades.

Bibliografia consultada: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Profa/col_2.pdf.

Acesso em: 19 mar.2014. 11h29min.

14. Atividade com Parlendas

Escolha uma parlenda e leia com os alunos. Veja dois exemplos a seguir:

Hoje é sábado Pé de quiabo Amanhã é domingo Pé de cachimbo O cachimbo é de ouro Bate no touro O touro é valente Chifra a gente A gente é fraco Cai no buraco O buraco é fundo Acabou-se o mundo Acabou-se o mundo

Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, no fim do mês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis.

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(Domínio Público)

Observe a seguir possibilidades para trabalho com os textos: Possibilidade 1:

Distribuir para cada dupla a parlenda dividida em palavras (cada palavra em um cartão); Propor a cada uma das duplas que organize a parlenda para que fique na ordem em que todos

cantaram; Informar que não poderão sobrar palavras, pois todas pertencem à parlenda.

Possibilidade 2:

Distribuir para cada dupla um conjunto de letras móveis; Propor que escrevam a parlenda considerando o seguinte critério: cada aluno da dupla coloca

uma letra, justifica o que já está escrito até ali e passa a vez para o colega que continua a escrita, colocando outra letra e justificando. E assim, sucessivamente.

Possibilidade 3:

Distribuir para cada dupla as letras móveis previamente selecionadas pelo professor (oferecer somente as letras que de fato fazem parte da parlenda);

Propor que escrevam a parlenda utilizando todas as letras ali disponíveis, sem deixar sobrar nenhuma.

Bibliografia consultada: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos. Módulo 2. MEC.SEF, 2001.

15. Atividade com Advinhas: “O QUE É O QUE É”

a) O PASSARINHO QUE MAIS VIGIA A GENTE? ( ) BEM-TE-VI ( ) PAPAGAIO ( ) EMA b) QUE CRESCE ANTES DE NASCER, E DEPOIS QUE NASCE, PARA DE CRESCER? ( ) UVA ( ) OVO

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( ) CLARA c) QUE SENDO APENAS SEU, É USADO MAIS PELOS OUTROS DO QUE POR VOCÊ? ( ) PÉ ( ) NARIZ ( ) NOME d) QUE TEM PÉ DE PORCO, RABO DE PORCO, TEM ORELHA DE PORCO, MAS NÃO É PORCO NEM PORCA? ( ) FEIJOADA ( ) ARROZ ( ) MACARRÃO e) A AVE QUE QUEREMOS NO QUINTAL E NUNCA QUEREMOS NA CABEÇA?

( ) PATO

( ) GALO

( ) PERIQUITO

Bibliografia consultada: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos. Módulo 2. MEC.SEF, 2001.

16. Vamos adivinhar ao contrário? Leia as respostas e invente as advinhas!

Resposta: OVO

Resposta: BULE

Resposta: SOMBRA

Bibliografia consultada: Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos. Módulo 2. MEC.SEF, 2001.

17. Leia o trecho da música de João Bastos Filho, Getúlio Marinho:

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Pula a Fogueira

Pula a fogueira, Iaiá!

Pula a fogueira, Ioiô!

Cuidado para não se queimar

Olha que a fogueira

Já queimou o meu amor!

{...}

Quantas palavras tem o texto?

a) 12

b) 22

c) 16

d) 14

e) 24

18. Quadrado Mágico

Elaborado com palavras, porém pode-se construir com letras, palavras, sílabas, figuras.

Objetivo:

Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto, sílabas e palavras.

Finalidade:

Explorar a leitura e escrita. Jogadores: de 1 a 3 jogadores no máximo Componentes:

09 cartelas com combinações de letras, sílabas, palavras ou figuras diferentes;

Elabore um quadrado conforme o modelo seguindo as orientações abaixo:

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(Paint)

Material:

1 quadrado em E.V.A. de 9x9 cm;

9 quadrados em E.V.A. de 2x2 cm para colagem das letras, figuras, sílabas ou palavras;

Caneta permanente preta;

Régua.

Alfabetizador: Risque o quadrado maior como se fosse um tabuleiro de jogo da velha.

Faça grupos de fichas variadas para serem utilizadas no quadrado mágico e para jogadas variadas;

O Alfabetizador ou aluno monitor* arruma as cartelas viradas para baixo e sobrepostas em cima

do quadro mágico e pede que um aluno escolha uma linha, uma coluna ou uma das diagonais e desvire uma cartela. Nesse momento, o monitor pode criar as regras de acordo com o objetivo e foco para o trabalho.

*Aluno com habilidades para coordenar a atividades do grupo.

Alfabetizador: No caso o aluno monitor, deverá ser um leitor fluente. As regras poderão estar escritas em fichas pelo alfabetizador ou serem elaboradas na hora.

Jogo para um participante: Regras

Cada jogador (ou grupo) recebe um quadrado com as 9 fichas; Pode-se também utilizar um quadrado para a classe toda (elaborar com imagens grandes) e todos

jogam ao mesmo tempo; O jogador desvira um ou mais quadrados por jogada (depende da regra); O jogador realiza a ação conduzida pelo monitor do jogo; Nova letra é sorteada, e o jogo prossegue até que um dos jogadores complete sua cartela.

Exemplo para o trabalho com letras:

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O jogador ao desvirar a cartela com as letras pede-se que o aluno:

Reconheça a letra;

Reconheça a letra e diga qual é a que vem depois e/ou antes dela no alfabeto;

Escreva espontaneamente ou fale uma palavra que comece com essa letra. Ex.:

Desenhe ou recorte e cole uma figura de uma fruta que começa com essa letra. Ex.:

Obs. O nome da fruta pode ser substituído por nomes de pessoas, objetos, lugares, dentre outros.

Exemplo para o trabalho com palavras:

Alfabetizador: Escreva nas cartelas palavras trabalhadas no momento, de uso frequente em sala, enfim, que tenham sido trabalhadas anteriormente com o objetivo de facilitar a elaboração de frases.

Peça que desvire uma cartela e forme uma frase, com significado em que apareça a palavra; Escolha uma linha coluna ou diagonal, desvire as três cartelas e conte uma história envolvendo

essas palavras; Identifique as sílabas que formam essa palavra e com elas forme outra palavra.

Exemplo para o trabalho com sílabas:

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Desvire uma cartela e forme uma palavra em que apareça essa sílaba; Escolha uma linha, coluna ou diagonal, desvire duas ou três sílabas e forme uma palavra

contextualizada; Com cada uma das três sílabas desviradas forme três novas palavras.

Exemplo para o trabalho com figuras:

(clipart)

Desvire uma cartela e peça que escreva: Uma palavra que representa essa figura; A letra inicial que representa o nome dessa figura; Uma sílaba que compõe o nome dessa figura (inicial, final ou meio); Utilize as figuras para realizar uma atividade de acrescentar ou retirar as sílabas das palavras,

conforme o exemplo a seguir:

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Imagem: SILVA, Mônica S. da. Clube da Matemática: Jogos Educativos, 2008

Cada jogador (ou grupo) recebe uma cartela; Um dos jogadores (ou o alfabetizador) retira uma letra do saco e diz o nome; Os jogadores verificam se tem a letra e marcam quando possuem; Nova letra é sorteada, e o jogo prossegue até que um dos jogadores complete sua cartela.

Alfabetizador: Pode-se adaptar esse jogo para situações envolvendo a matemática, como reconhecimento de números e operações.

(Jogo recriado pelo Setor EJA) Bibliografias consultadas: SILVA, Mônica Soltau da. Clube da Matemática: Jogos Educativos, 2008. P.105.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

19. Bingo de Palavras

Objetivo:

Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto e formação de palavras; Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores; Compreender que, via de regra, cada fonema corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras

(dígrafos); Identificar o fonema inicial das palavras; Estabelecer correspondência grafofônicas (letra inicial e fonema inicial); Comparar palavras que possuem unidades sonoras semelhantes; Perceber que palavras que possuem uma mesma sequência de sons, tendem a ser escritas com a

mesma sequência de letras. Finalidade:

Ganha o jogador que completar primeiro a cartela com todas as letras que formam as palavras representadas pelas figuras.

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Jogadores: de 1 a 4 jogadores ou duplas. Componentes:

9 cartelas com combinações diferentes envolvendo ou não o mesmo campo semântico (profissões, animais, objetos domésticos, carros etc.);

Exemplo:

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(Cartelas Paint/Clipart)

Utilize letras móveis como marcadores para a cartela (Marcar à caneta ou lápis inutiliza a cartela

– sugestão reutilizar para outras partidas); Fichas individuais com todas as letras que compõem o alfabeto. (Sugestão: podem ser elaboradas

com tampas de garrafas pet (conforme já sugerido nas atividades para pré-silábicos). Recortar as letras em círculos e encaixar nas tampas). Ex.:

(Imagens do Google)

Alfabetizador: Para uso do alfabeto móvel é necessário vários jogos com consoantes e vogais para serem

utilizados na formação das palavras e mesmo posteriormente em frases. Esses jogos ficam com o

coordenador do bingo e quando sorteadas as letras, os alunos dizem quais precisam e são disponibilizadas

pelo coordenador do jogo.

Cartela de controle para o coordenador do bingo com todas as letras do alfabeto. (Fazer modelo

tamanho A4).

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(Paint)

Caixa ou saco escuro para acondicionar as fichas ou tampinhas com todas as letras do alfabeto para o sorteio.

Regras:

Cada jogador (ou dupla) recebe uma cartela; Um dos jogadores (ou o alfabetizador) retira uma letra do saco/caixa e, mostra e diz o nome; Os jogadores verificam se estão precisando da letra para completar alguma das palavras e, caso

algum deles precise, grita o nome da letra e o coordenador disponibiliza a letra; Nova letra é sorteada, e o jogo prossegue até que um dos jogadores complete sua cartela.

Adaptações:

Alfabetizador: Você pode oferecer uma cartela com parte das letras da palavra escrita. De acordo com o

sorteio os alunos completam a palavras com apoio do alfabeto móvel. Ex.:

(Paint/Clipart)

Jogo elaborado pelo Setor EJA.

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Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

20. Jogo da memória, utilizando alfabeto móvel

Alfabetizador: O jogo da memória é um clássico jogo formado por peças que apresentam uma figura

em um dos lados. Cada figura se repete em duas peças diferentes.

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogo_de_mem%C3%B3ria>. Acesso em 14 mar.2014. 14h16min.

O jogo também pode ser elaborado com sílabas, palavras e mesmo frases (dependendo no nível de leitura

e escrita do aluno).

Objetivo:

Desenvolver a memória e identificar as letras do alfabeto, relacionando-as com o fonema Inicial

de cada palavra; Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto e formação de palavras; Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores.

Jogadores: de 1 a 4 jogadores ou duplas Componentes:

Cartas com as letras do alfabeto conforme modelo a seguir:

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Obs. Modelo para picote.

(Paint)

Elabore um tabuleiro para suporte das letras conforme o modelo:

(Paint)

Sugestão: risque o quadrado em E.V.A. utilizando caneta permanente preta e régua;

Faça a escolha das duplas de letras que farão parte de cada um dos tabuleiros.

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Alfabetizador: A cada nova jogada as letras móveis podem ser substituídas. Pode-se organizar o jogo

também de forma que cada tabuleiro tenha as duplas específicas de letras. Organize os alunos em

forma de rodízio, ou seja, os tabuleiros permanecem nas mesas e os grupos de alunos circulam por

todos os tabuleiros. É necessário que o Alfabetizador determine um tempo para que cada equipe

permaneça no tabuleiro.

Exemplos de tabuleiros preparados para jogadas;

(Tabuleiro e cartas criadas no Paint).

Regras

Cada jogador (ou dupla) recebe um tabuleiro e as letras móveis do alfabeto; Para começar o jogo, as peças são postas com as figuras voltadas para baixo, para que não possam

ser vistas; Cada jogador deve, na sua vez, virar duas peças e deixar que todos as vejam;

Ao identificar deverá dizer o nome da letra e uma palavra que tenha incialmente a letra sorteada;

Caso as figuras sejam iguais, o participante deve recolher consigo esse par e jogar novamente; Se forem letras diferentes, estas devem ser viradas novamente, e sendo passada a vez ao

participante;

Ganha o jogo quem tiver descoberto mais pares, quando todos eles tiverem sido recolhidos.

Adaptações:

Alfabetizador: Para grupos mais avançados pode-se pedir o registro da escrita nos cadernos, ou mesmo a formação de frases.

Jogo elaborado pelo Setor EJA. Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

21. Silabário - Formando palavras, frases e textos

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Objetivo:

Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto e a formação de palavras, frases e textos; Compreender que as sílabas são formadas por unidades menores; Compreender que cada fonema, corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras (dígrafos); Identificar o fonema inicial das palavras; Estabelecer correspondência grafofônicas (letra inicial e fonema inicial); Comparar palavras que possuem unidades sonoras semelhantes; Perceber que palavras que possuem uma mesma sequência de sons tendem a ser escritas com a

mesma sequência de letras. Finalidade: ganha o jogador que formar o maior número palavras. Jogadores: de 1 a 4 jogadores ou duplas. Componentes:

Em média 125 fichas com encontros silábicos vocálicos diferentes envolvendo ou não o mesmo campo semântico (profissões, animais, objetos domésticos, carros etc.). Pode-se utilizar letras bastão ou cursiva, minúscula ou maiúscula, dependendo do nível de escrita da turma.

Ex.:

Fichas em E.V.A:

(Google)

Alfabetizador: O ideal é que cada aluno tenha o seu, porém um silabário pode ser utilizados para cada 3 ou 4 alunos, no máximo. Ele poderá ser construído com materiais recicláveis ou mesmo com sobras de papel. veja alguns exemplos:

Fichas em cartolinas ou papel cartão:

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(Paint)

Utilizando tampinhas de garrafas pet, caixa de ovos de papelão, alfabeto móvel e cartela de quebra cabeça de sílabas:

Disponível em: <http://www.cantinhodaeducacaoinfantil.com.br/2009/05/o-brincar-e-alfabetizacao-silabario.html>. Acesso em: 14 de mar. 2014. 11h41min.

Regras:

Cada jogador (ou dupla/trio) recebe um tabuleiro e um número X de tampinhas, um de cada vez, deve tentar formar palavras colocando apenas uma tampa no tabuleiro, sendo possível aproveitar as sílabas/letras, dos demais integrantes do grupo;

Em outra situação o Alfabetizador leva fichas de palavras prontas em uma caixa ou saco e sorteia. Os alunos montam a palavra sorteada no silabário utilizando as sílabas móveis, depois registram no caderno;

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Alfabetizador: A atividade pode ser adequada ao campo semântico do momento, por exemplo, se o conteúdo é animais, use palavras referentes aos estudos deste conteúdo.

Dependendo do nível (Silábico Alfabético ou Alfabético), pode-se solicitar que separem as sílabas

e formem frases/ pequenos textos com a palavra descoberta registrando no caderno.

Alfabetizador: Pode-se também criar outras atividades para uso do silabário. Ex. Peça que cada aluno forme quatro palavras e preencha os espaços com sílabas soltas e seguida troca-se o silabário com o colega, que deverá localizar as palavras formadas pelo amigo (estilo caça-palavras). Depois, solicite um registro da atividade no caderno.

Bibliografias consultadas: O Brincar e a Alfabetização:

Disponíveis em:<http://pt.slideshare.net/cmyamaral/apresentao-psicognese-da-lngua-escrita>. Acesso em: 14 mar.2013. 14h47min.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

22. Identificando Sons

Objetivo: trabalhar a consciência fonêmica – identificação do fonema inicial e a segmentação fonêmica.

Finalidade: ganha a equipe que fizer o maior número de pontos. Jogadores: de 2 a 4 jogadores ou duplas. Componentes:

Alfabeto móvel para os alunos e coordenador do jogo; Campainha/sinos.

Regras: Cada equipe de jogadores recebe uma quantidade de letras móveis; O Alfabetizador sorteia uma letra (estilo bingo), observa-a, mas não divulga e produz em seguida

o som da mesma. A equipe deverá identificar a letra correspondente ao som emitido, localizar no alfabeto móvel a letra, tocar o sino/campainha e dizer qual é a letra. Cada acerto corresponderá a um ponto para a equipe.

(Jogo criado pelo Setor EJA)

23. Batalha de Palavras

Objetivo:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Identificar a sílaba como unidade fonológica;

Segmentar palavras em sílabas;

Comparar palavras quanto ao número de sílabas.

Finalidade: Vence o jogo quem tiver mais fichas ao final. Jogadores: dois jogadores ou duas duplas.

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Componentes:

30 fichas com figuras cujos nomes variam quanto ao número de sílabas;

Modelos de Cartelas para os alunos:

(Paint/Clipart)

Obs. Elabore as fichas estilo cartas de baralhos. Pode-se diversificar as fichas utilizando diferentes tipos de letra (minúscula,

forma ou cursiva)

Regras:

As fichas devem ser distribuídas igualmente entre os dois jogadores. Estes as organizam de forma que fiquem com as faces viradas para baixo, uma em cima da outra, formando um monte;

O primeiro jogador desvira a primeira ficha de seu monte ao mesmo tempo em que o seu adversário também desvira uma ficha do monte dele;

O jogador que desvirar a ficha cuja palavra contiver maior quantidade de sílabas ganha a sua ficha e a ficha desvirada por seu adversário;

Se duas palavras coincidirem quanto ao número de sílabas, cada jogador deve desvirar mais uma ficha do seu montinho até que haja uma diferença quanto ao número de sílabas. Nesse caso, o jogador que desvirar a ficha cuja palavra tiver maior número de sílabas leva todas as fichas desviradas na jogada;

O vencedor será quem, ao final do jogo, conseguir ficar com o maior número de fichas.

Bibliografia consultada: Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

24. Caça-rimas

Objetivos: Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; Perceber que palavras diferentes podem possuir partes sonoras iguais, no final; Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração de rimas;

Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras.

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Finalidade: vence o jogo quem localizar corretamente mais figuras cujas palavras rimam com os nomes das figuras que estão numa cartela. Jogadores: 4 jogadores ou duplas. Componentes:

4 cartelas iguais com 20 figuras; 20 fichas pequenas com uma figura em cada;

Disponível em: <http://atividadespedagogicasprofgracilene.blogspot.com.br/2012/07/caca-rimas.html>. Acesso em: 14 mar.2014.14h.

20 fichas pequenas com uma palavra ou figura em cada.

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(Paint)

Regras:

Cada jogador recebe uma cartela; As 20 fichas de figuras são distribuídas igualmente entre os jogadores. (Cinco fichas para cada

jogador); Dado o sinal de início do jogo, cada jogador deve localizar, o mais rápido possível, na sua cartela,

as figuras cujas palavras rimam com as das fichas que estão em suas mãos. Cada ficha deve ser colocada em cima da figura correspondente na cartela;

O jogo é finalizado quando o primeiro jogador encontra o par de todas as fichas que recebeu; Esse jogador deve gritar “parou” e todos devem contar quantas fichas foram colocadas corretamente por cada jogador.

Bibliografia consultada: Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

25. Bingo dos Sons Iniciais

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras que podemos pronunciar separadamente;

Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras (nas sílabas iniciais); Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Identificar a sílaba como unidade fonológica; Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons das sílabas iniciais das

palavras (aliteração).

Finalidade: vence o jogo quem primeiro completar a sua cartela, marcando todas as figuras. Jogadores: 2 a 15 jogadores ou duplas.

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Componentes:

15 cartelas com seis figuras (cada cartela) e as palavras escritas correspondentes às figuras. Modelo:

Disponível em: <http://atividadespedagogicasprofgracilene.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html>. Acesso em: 19 mar.2014. 14h55min.

30 fichas com palavras escritas;

Modelo:

(Paint)

Um saco para guardar as fichas de palavras. Regras:

Cada jogador ou dupla de jogadores recebe uma cartela; A professora sorteia uma ficha do saco e lê a palavra em voz alta; Os jogadores que tiverem, em sua cartela, uma figura cujo nome comece com a sílaba da palavra

chamada, deverão marcá-la; O jogo termina quando um jogador ou uma dupla marcar todas as palavras de sua cartela.

Bibliografia consultada: Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

26. Caixas Ilustradas

Objetivos:

Desenvolver a percepção da linguagem escrita;

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Trabalhar a associação da palavra com a figura e dos grafemas com os fonemas; Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto e formação de palavras; Compreender que cada fonema, corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras (dígrafos); Identificar fonemas; Comparar palavras que possuem unidades sonoras semelhantes.

Finalidade: formar as palavras e registrar no papel. Jogadores: toda a turma, que pode ser dividida em duplas. Componentes:

Caixinhas de fósforo; Figuras pequenas; Recortes com as sílabas.

(Imagem do Google/recriada no Paint)

Alfabetizador: Encape as caixinhas de fósforo (ou qualquer outro objeto similar), cole em uma das superfícies o desenho de alguma fruta, objeto ou animal, por exemplo, e coloque dentro da caixinha as sílabas que formam o nome da figura.

Regras:

Os alunos escolhem três caixinhas para cada dupla e devem ordenar as sílabas de modo que formem o nome da figura. Depois devem registrar no papel a palavra formada.

Alfabetizador: Realizando a atividade em duplas, os alunos trocarão hipóteses sobre a escrita das palavras, o que possibilitará avanços no processo de alfabetização.

27. Quebra-cabeça: Imagem e Palavra Objetivos:

Desenvolver a percepção da linguagem escrita; Trabalhar a associação da palavra com a figura e dos grafemas com os fonemas; Ampliar o conhecimento das letras do alfabeto e formação de palavras;

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Compreender que cada fonema, corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras (dígrafos); Familiarizar os alunos com a noção de palavras e sílabas.

Finalidade: vence a equipe que formar o maior número de palavras. Jogadores: toda a turma, que pode ser em duplas. Componentes:

Fichas em forma de quebra-cabeça; Figuras ou fazer desenhos; Canelinhas, pincéis, lápis de cor; Papel cartão, carolinas ou caixas.

Modelo para fichas em papel cartão ou cartolina

Modelo utilizando palitos de sorvete:

Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=31265>. Acesso em 20 mar. 2014. 15h17min.

Regras:

Escolha o material e recursos que serão utilizados e elabore com os alunos de dois a quatro quebra-cabeças para cada um;

Após a confecção, organize os alunos em duplas e peça que misturem as peças recebidas pelo grupo e organizem as palavras formando as figuras e registrem em uma folha avulsa ou cadernos.

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Alfabetizador: Use as palavras montadas para diferentes atividades, como por exemplo: escrever as palavras formadas; separar em sílabas; formar frases; escrever em ordem alfabética; escrever as palavras no diminutivo e no plural e até mesmo na Matemática para fazer estimativa da quantidade de palitos que devem ser usados para escrever cada palavra e todas as palavras; responder se a quantidade de palitos usados representa números pares ou ímpares; registrar os números (sucessor e antecessor) do número de palitos usados no quebra-cabeça; definir a quantidade de palitos a mais e a menos de uma palavra a outra; escrever por extenso as diferentes quantidades utilizadas e elaborar situações-problema.

28. Dado Sonoro

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Identificar a sílaba como unidade fonológica; Identificar a sílaba como unidade das palavras orais; Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras; Desenvolver a consciência fonológica, por meio da exploração dos sons iniciais das palavras

(aliteração); Finalidade: ganha quem, ao final, tiver mais fichas. Jogadores: 2 a 4 alunos. Componentes:

1 dado de oito lados; 1 cartela com 8 figuras de animais numeradas; 24 fichas com figuras e palavras (para cada figura da cartela, há 3 fichas de figuras/palavras, que

se iniciam com a mesma sílaba das figuras/palavras apresentadas na cartela).

Disponível em: <http://alfabetizacaoludica.fotosblogue.com/202071/DADO-SONORO/>. Acesso em: 21 mar. 2014. 9h16min.

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Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49126>.

Acesso em: 21 mar. 2014. 9h52min.

Possibilidade de repertório de palavras para uso no jogo:

Cartela do jogo Figuras do jogo:

BALEIA BALÃO, BACIA, BATEDEIRA

CAVALO CADEADO, CADEIRA, CADERNO

LATA LÁPIS, LAÇO, LARANJA

GATO, GAVETA, GARRAFA, GALINHA

PAVÃO PICOLÉ, PIRATA, PIÃO

VACA VACINA, VASSOURA, VARINHA

TATU TALHER, TÁBUA, TAPETE

PICOLÉ PALHAÇO, PARAFUSO, PALITO

Regras:

A cartela com as figuras numeradas deve estar à vista dos jogadores durante todo o jogo; Espalham-se as fichas sobre a mesa com as frases voltadas para cima; Os jogadores decidem quem deve iniciar a partida; O primeiro jogador inicia a partida lançando o dado e verificando qual é a figura na cartela que

corresponde ao número sorteado; O jogador deverá escolher uma figura cujo nome comece com a mesma sílaba da figura indicada

na cartela;

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Escolhida a ficha, o jogador pega-a para si. O próximo participante joga o dado e repete o mesmo procedimento;

A cada ficha encontrada, o jogador ganha um ponto. Se pegar a ficha errada, os demais jogadores que perceberem, denunciam e passa-se a vez;

Se outro participante jogar o dado e o número deste for referente a uma figura para a qual não haja mais fichas, passa-se a vez para o jogador seguinte;

Cada jogador só poderá pegar uma ficha por vez; Ao final, ganha o jogo quem conseguir um maior número de fichas.

Outras possibilidades:

Organize cruzadinhas e palavras com lacunas faltando as sílabas iniciais. O aluno deverá tentar preencher os espaços em branco corretamente;

Proponha uma roda e diga que os alunos vão participar de uma brincadeira, mas que essa brincadeira é um pouco diferente, pois é durante a brincadeira que eles vão descobrir como se brinca. Os alunos deverão prestar bastante atenção;

Alfabetizador, diga: EU VOU VIAJAR E NA MINHA MALA VOU LEVAR…. BALA. E você, o que vai levar? (Só vale, nesse caso, levar objetos com o mesmo som inicial…BA)

Organize um saco com vários objetos ou figuras e depois pergunte: Adivinhem o que tem neste saco? Dê pistas;

A primeira pista deve ser o fonema inicial da palavra que você pegou no saco ou que tem em mente;

A seguir, dê pistas significativas, descrevendo o objeto, até que as crianças digam qual é a palavra.

Bibliografias consultadas: O uso dos jogos para a reflexão fonológica no processo de alfabetização. <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49126>. Acesso em: 21 mar. 2014. 9h52min.

Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

29. Trinca Mágica Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Identificar a sílaba como unidade fonológica; Identificar a sílaba como unidade das palavras orais; Comparar palavras quanto às semelhanças sonoras desenvolver a consciência fonológica, por

meio da exploração dos sons iniciais das palavras (aliteração). Finalidade: ganha quem formar uma trinca de cartas contendo figuras de palavras que rimam. Jogadores: 4 alunos.

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Componentes: 24 cartas com figuras (8 trincas de cartas contendo figuras de palavras que rimam).

(Fonte: Kit jogos de jogos educativos - MEC/UFPE/CEEL, 2009).

Possibilidades de repertório de palavras para uso no jogo: PASTEL/ANEL/PINCEL JANELA/PANELA/FIVELA, PATO/RATO/GATO, AVIÃO/LEÃO/MAMÃO, CANETA/CHUPETA/BORBOLETA, COLA/MOLA/BOLA, FOGUEIRA/MAMADEIRA/CADEIRA, PENTE/DENTE/PRESENTE.

Regras: Cada jogador recebe 3 cartas e o restante delas fica num “monte”, no centro da mesa, com a face

voltada para baixo; Decide-se quem irá começar a partida por meio de lançamento de dados ou “zerinho ou um”. O primeiro jogador inicia, pegando uma carta e descartando outra. O jogador seguinte decide se pega a carta do monte ou a carta deixada pelo jogador anterior. (No

caso de fazer essa última opção, só poderá retirar a última carta jogada no morto e não as que estiverem abaixo dela, no monte);

O jogo prossegue até que um dos jogadores faça uma trinca com 3 cartas de figuras, cujos nomes rimam.

Bibliografia consultada: Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

ATIVIDADES ESPECÍFICAS PARA SILÁBICOS ALFABÉTICOS

Alfabetizador: São inúmeras as possibilidades e procedimentos a serem adotados para alunos Silábicos alfabéticos, inclusive todas as sugestões descritas anteriormente neste fascículo. É necessário que você elabore propostas e atividades que ajudem seus os alunos a descobrir que é possível, a partir de uma palavra, reescrever outras, usando as letras reordenadas (ex.: Renata: nata, rena, ata, reta, neta, etc.); Suas intervenções são fundamentais e os ajudam na observação e compreensão de que as palavras são formadas por sílabas, que não há sílaba sem vogal, que há sílaba formada por apenas uma letra vogal e

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que não existem sílabas formadas somente por consoantes. O exercício de escrita deve gerar conhecimento sobre sílabas formadas por uma, duas, três, quatro e cinco letras. Os nomes dos alunos, as cidades e estados de origem, palavras retiradas do texto e outras podem ser classificadas quanto ao número de sílabas. A separação deve ser estudada dentro do universo dos possíveis (re- tra -to, retra- to, re- trato). As atividades de escrita não podem ficar restritas à letra, sílaba ou palavra, mas ao texto. Deve-se voltar ao texto lido ou tomar outro texto para que os alunos exercitem seus conhecimentos num todo, com significado. Nos textos, leve-os a observar os espaços em branco para compreender os conceito de palavra. Assim, com o seu apoio, farão novas descobertas como exemplo palavras de uma letra (o, a). Outros textos podem ser apresentados com lacunas de palavras de uma letra para serem lidos e completados. O uso de letras móveis e computadores com editores de textos podem ser usados para ajudar o aluno a arriscar a escrever, com possibilidade de reescritas. Há um vasto caminho a percorrer, portanto um olhar observador e atento às hipóteses dos alunos, atividades criativas que desestabilizem a escrita, bem como intervenções pontuais são fundamentais para os avanços dos mesmos.

Bibliografia consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

1. Decifre o enigma e escreva nas linhas os provérbios ilustrados:

a) QUEM SAI NA É PRA SE MOLHAR.

b) O QUE OS NÃO VEEM O NÃO SENTE.

C) EM FECHADA NÃO ENTRA .

(Clipart)

Escolha um dos três provérbios e escreva com suas palavras qual o significado.

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__________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

2. Observe a sílaba marcada em cada palavra e forme outra palavra conforme o modelo a

seguir:

QUARTEL + TOMADA = QUARTO

ARARA + QUASE + RITA – OTÁVIO = ____________________________

QUADRA + PEDRA + DOMINGO = ________________________________

QUATROCENTOS + TIARA = _____________________________________

Qual a sílaba que você encontrou em todas as palavras formadas acima? ________________________

3. Complete as frases com as palavras do quadro:

a) ________________ CUSTA ESTE VESTIDO?

b) TODA ___________ FEIRA VOU À FEIRA.

c) O __________________DE ANA É IMPECÁVEL.

d) O _______________________ACABOU ESTRAGANDO.

4. Substitua os numerais por sílabas e escreva as palavras:

QUINTA - QUANTO - QUARTO - QUEIJO

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__________________________________________________________________________________

(Paint)

Numerais Palavra formada:

8, 5 ,6

2, 1

10, 5

4, 5, 6

4,5.6.1

9,1, 10

5. Encontre no caça-palavras: AMORA – CEREJA – CORUJA- GORILA – PAREDE – OURO – CARIOCA – GIRAFA.

(Paint)

6. Faça conforme o modelo: Um pé de goiaba é uma goiabeira

a) Um pé de caju é um ______________________.

b) Um pé de _________________ é uma amoreira.

c) Um pé de banana é uma __________________.

d) Um pé de abacate é um ___________________.

e) Um pé de limão é um _____________________.

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__________________________________________________________________________________

7. Observe os desenhos e crie frases:

___________________________________________________________

__________________________________________________________

(Clipart)

8. Observe que as palavras do quadro foram misturadas.

Leia-as e organize-as de acordo com o quadro a seguir:

BR CR DR FR

GR PR TR VR

TRIGO ALEGRE PRIMO PATRÍCIA

FRUTA GRITO TRUQUE RODRIGO

ZEBRA CRAVO FRACO CRISTINA

PRETO FRIO BROA PEDRA

LIVRE PRETO LIVRO MADRUGADA

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__________________________________________________________________________________

9. Complete as palavras com a letra R, copie e escreva-as e separando as sílabas conforme o modelo:

FACA F R ACA FRACA FRA - CA

GUDE G__UDE

PATA P__ATA

BOCA B__OCA

DAMA D__AMA

PEGO P__EGO

TEM T__EM

Escolha uma palavra do quadro acima que você completou com a letra “R” e elabore uma frase:

______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

10. Reescreva o texto a seguir de forma que ele possa ser lido:

PIRULITOQUEBATEBATE PIRULITOQUEJÁBATEU

QUEMGOSTADEMIMÉELA QUEMGOSTADELASOUEU

(Domínio Público)

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

11. Ao escrever as palavras abaixo, faltaram letras. Descubra quais são e reescreva-as no quadro a seguir:

CAVE

CAPÉU

CACORRO

CUVEIRO

(Paint/Clipart)

Qual é a letra que estava faltando nas palavras? _________________________________

12. Complete o texto: TEREZINHA DE JESUS

TEREZINHA DE JESUS DE UMA QUEDA

FOI-SE AO _________________

ACODIRAM TRÊS CAVALHEIROS

TODOS DE CHAPÉU NA ____________

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__________________________________________________________________________________

O PRIMEIRO ERA SEU _____________

O SEGUNDO O SEU _______________IRMÃO

O TERCEIRO FOI AQUELE

A QUEM A ___________________ DEU A MÃO

(Cantigas Populares/ Domínio Público)

13. Junte as sílabas e reescreva os nomes abaixo:

CAS SI A NO

A LES SAN DRO

MAR CE LO

CRIS TI NE

______________________________________ ____________________________________

14. Substitua as figuras por palavras e escreva o texto:

Érica recebeu flores de pelo seu aniversário.

________________________________________________________________________.

Ela colocou as em um belo de cristal.

_________________________________________________________________________ .

Ela levou o vaso até a da sala de jantar.

__________________________________________________________________________.

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Erica ficou feliz com o presente, pois sua ficou enfeitada.

__________________________________________________________________________. (imagens Clipart)

No texto acima encontramos palavras escritas com “S” ,mas que tem o som de “Z”. Registre-as na linha abaixo: _____________________________________________________________________________________

Bibliografias consultadas para atividades de 1 a 14: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do Nível Silábico. 1990.

Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos. Módulo 2. MEC.SEF, 2001. Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

Alfabetizador: A memorização e a fixação mecânica, agora sãos meios de auxílio para internalizar regras

e convenções de palavras constituídas por grupos consonantais. O aluno nesse nível necessita de esforço

e raciocínio lógico para compreender a escrita e leitura de sílabas mais complexas.

Esse é o estágio final da evolução construtiva da leitura e escrita. O aluno continuará progredindo e

eliminando suas dúvidas, porém é importante que o alfabetizador tenha clareza de que ao atingir esse

nível o aluno já superou muitas dificuldades e terá pela frente as questões ortográficas que não são

problemas de escrita propriamente. Segundo Ferrero (1999 p. 219) “Parece-nos importante fazer essa

distinção, já que amiúde se confundem as dificuldades ortográficas com as dificuldades de compreensão

do sistema de escrita”.

Bibliografia consultada: FERRERO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas Sul, 1999.

CARACTERÍSTICAS:

Compreende o modo de construção do código da escrita e a sua função social: comunicação;

Conhece o valor sonoro de todas ou quase todas as letras;

Apresenta estabilidade na escrita das palavras;

Compreende que cada letra corresponde aos menores valores sonoros da sílaba;

Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;

Procura adequar a escrita à fala;

Faz leitura com ou sem imagem;

Começa a preocupar-se com as questões ortográficas;

Separa as palavras quando escreve frases;

Produz textos de forma convencional;

Faz a correspondência entre fonemas (som) e grafemas (letras);

Escreve como fala Ex.:

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CAVALO _______KAVALU

TOMATE_______ TUMATI

Bibliografia consultada para imagens das hipóteses de escrita: Alfabetização Multimeios:

Caderno de Formação. Instituto Paulo Freire, 2005.

CONFLITOS NESTA ETAPA:

Por que escrevemos de uma forma e falamos de outra? Como distinguir letras, sílabas e frases?

Como aprender as convenções da língua escrita?

AVANÇOS:

Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação);

Uso da letra cursiva.

Alfabetizador: Um problema frequente é o de acreditar que todas as sílabas são construídas por duas

letras, geralmente primeiro por uma consoante seguida por uma vogal.

O aluno necessita de intervenções para distinguir sílabas com três letras ou mais. Podemos observar

alunos que grafam a primeira sílaba de forma invertida para superar esse conflito. Ex.: espelho – sepelho.

Outro problema observado está relacionado a segmentação das palavras. Apresentam escritas

emendadas ou separam em várias partes, mas sem identificação linguística. Relacionadas as questões

ortográficas enfatizam na escrita a adequação fonética em detrimento da sonora, pois percebem que uma

letra tem mais de uma função e assumem sons diferentes dependendo da situação.

Isso não significa que todas as dificuldades tenham sido superadas, pois a partir desse momento, a criança

terá de se haver com as questões ortográficas (pelo lado qualitativo), uma vez que a identidade de som

não garante a identidade de letras, nem a identidade de letra, a de som. É importante observar que as

dificuldades ortográficas são essencialmente diferentes das dificuldades relativas à compreensão do

sistema de escrita e suas leis

Bibliografia consultada: Alfabetização e Linguagem. Fascículo Complementar. MEC, 2007.

ATIVIDADES FAVORÁVEIS:

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1. Todas as atividades e jogos apresentados para alunos Silábicos e Silábicos Alfabéticos;

2. Leituras diversas;

3. Contato com a escrita convencional por meio de atividades significativas e diferentes portadores

de textos;

4. Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases;

ordenar o texto; completar letras que faltam de uma palavra; contar número de letra ou palavra de

uma frase; pintar intervalos entre as palavras; comparar e relacionar escritas de palavras diversas;

6. Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, texto lacunado, caça-palavras.

7. Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: associar o "GA' do nome da

"GABRlELA' para escrever "GAROTA”, "GA VETA” ... ;

8. Atividades envolvendo análise linguística das palavras (considerar o “erro” como construtivo e parte

do processo de aprendizagem) e consulta ao dicionário;

9. Construção de um quadro com regularidades ortográficas;

10. Segmentação de frases de pequenos textos que estão sem segmentação;

11. Produção de diversos tipos de textos (coletivo/ duplas, individual);

12. Reescrita de texto (individual / coletiva);

13. Revisão de texto (coletivo/ duplas, individual);

14. Produção de listas e ditados;

15. Jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca e outros.

Alfabetizador: O aluno no nível alfabético, após sucessivas intervenções, deve ser capaz de escrever

autonomamente pequenos textos, redigindo alfabeticamente as palavras, conservando espaço entre

elas, questionando e elaborando hipóteses sobre questões ortográficas, fazendo uso de parágrafos e

sinais de pontuação, mesmo que nem sempre corretos e nos lugares adequados. Mais que isso, ele pode

produzir textos de sua autoria, sendo capaz de revisá-los com o seu apoio ou de outra pessoa. Bibliografia Consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo:

SME / DOT, 2010.

Bibliografias consultadas: Didática da Alfabetização Vol. 3, 1990;

Interpretação de hipóteses de escrita. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/teste-hipoteses-de-escrita-dos-alunos.shtml>. Acesso em 26 mar.2016. Fase Alfabética. Disponível em: <http://priscilapiassi.blogspot.com.br/p/fase-

alfabetica.html>. Acesso em: 25 mar. 2014. 15h01min.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES/JOGOS:

Alfabetizador: [...] A diversificação do foco de interesse didático para cada nível da psicogênese não implica necessariamente sempre a diversificação de atividades. Uma mesma atividade pode servir para alunos em qualquer nível do processo contanto que ela englobe um espaço amplo de problemas e que o alfabetizador provoque diferentemente, com questões e desafios adaptados a alunos em situações desiguais dentro da psicogênese. Por esta razão, um mesmo material didático ou uma mesma sugestão de atividades pode ser utilizada para os níveis Pré-silábico, Silábico e Alfabético. Entretanto, não se trata de repetição. Isto fica claro pela diferença no foco de interesse didático que eles comportam para alunos nos diferentes níveis.

Bibliografia consultada: Didática da Alfabetização Vol. 3, 1990. p.51.

SUGESTÕES PARA O TRABALHO COM TEXTOS:

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Alfabetizador: Há uma infinidade de possibilidades de escrita que se tornam mais fáceis e disponíveis à medida que o aluno avança na apropriação do código, desde as mais simples e de aplicação imediata, como a produção de listas de compras, agenda de telefones, recados, receitas, bilhetes, cartas, até a reescrita de textos de histórias conhecidas, considerando as ideias principais do texto-fonte e algumas características da linguagem escrita. Grossi, destaca que a produção de textos [...] é uma atividade essencial, ao longo do processo de alfabetização. No nível alfabético, ela tem um lugar privilegiado, porque engloba em si a escrita de palavras e de letras, exigindo um mínimo de discriminação do significado de cada uma destas unidades linguísticas. [...] Concomitante ao trabalho direcionado para a aquisição do código escrito, há que fazer um trabalho intencional para que o aluno aprenda diferentes formas de ler em função da finalidade e do contexto. Assim, ele irá “ler para estudar”, “ler para se informar”, “ler para apreciar,” “ler para fazer”, etc. Para isso, é necessário que o aluno estabeleça estratégias de leitura, adquira procedimentos de leitura e desenvolva um comportamento leitor. Segundo Grossi, a produção e leitura de textos são atividades complementares, porém não necessariamente simultâneas. [...] A o chegar no nível Alfabético há alunos que leem textos ortográficos ainda produzindo escritas Silábicas ou vice-versa, há alunos que já escrevem quase alfabeticamente e não decodificam um texto convencional. Essa atividade pode ser superada se o alfabetizador, atento a essa dificuldade, propiciar aos alunos oportunidades para vincular as duas ações: a de ler e a de escrever. [...] [...] O ensino da leitura deve privilegiar a incorporação de estratégias que se apliquem a outras situações, servindo de recurso para outras aprendizagens. Assim, há que se trabalhar para que o aluno, por si só, perceba os espaços em branco, o tipo de letra, as ilustrações e gráficos que fazem parte do texto, como também os aspectos linguísticos. Quanto mais elementos reconhecer, mais fácil serão a leitura e a compreensão. Desse modo, a tomada de consciência proporcionará resultados superiores ao conhecimento em ação. Em situações contextualizadas e significativas, os textos oferecidos para leitura devem ser aqueles que, como propôs Paulo Freire, tenham significância na vida do aluno, com diferentes estilos e funções; textos que façam parte de sua realidade, e que acolham suas necessidades. Para Freire, a compreensão crítica na leitura não se esgota na decodificação das palavras, mas “se antecipa e se alonga na inteligência do mundo”. Ao reconhecer a leitura como atividade social facilitadora de suas ações no cotidiano, o aluno se motivará ao fazê-la, tornando-a frequente no decorrer de sua vida. Dessa maneira, conseguirá sua emancipação cultural.

Bibliografias consultadas: Caderno de orientações didáticas para EJA – Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010; Didática da Alfabetização Vol. 3, 1990.

1. Explorando o fragmento do poema “Ou Isto ou Aquilo” de Cecília Meireles

Alfabetizador: Sugerimos, agora, a leitura do poema “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles. É um poema infantil, porém interessante na forma e na temática também para o trabalho com adultos. Ele aborda a questão de fazer escolhas, coisa nem sempre fácil. No poema, a autora apresenta, com leveza, aspectos de um processo de escolha tão óbvios quanto difíceis de serem assumidos, por adultos, jovens e crianças. Em se tratando de situações de aprendizagem em que “fazer opções” está de alguma forma presente no

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tema de estudo, pode ser interessante estimular uma dinâmica através deste poema para lembrar que, seja o que for, é preciso optar por isto, ou aquilo e, simultaneamente, excluir ou isto, ou aquilo. A escolha foi pensada também por entender que alunos podem elaborar bons textos quando desafiados a produzir poemas como o sugerido, pois o mote de repetição assegura a coerência interna dos elementos. Essa é uma estratégia possível quando se objetiva que os alunos consigam fluência no uso do código escrito, deixando para ocupar atenção em aspectos mais relevantes, posteriormente.

Bibliografia consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

Levante os conhecimentos prévios dos alunos por meio de questionamentos direcionados para

título, gênero e outros que podem facilitar a leitura e a compreensão do texto; Leia de forma repetida utilizando diferentes estratégias de leitura para explorar o texto tendo o

professor e os alunos como leitores (veja o link http://www.youtube.com/watch?v=A4p4aa5Nu6o com apresentação do texto);

“OU ISTO OU AQUILO” CECÍLIA MEIRELES

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL, OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!

OU SE CALÇA A LUVA E NÃO SE PÕE O ANEL, OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA!

QUEM SOBE NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO, QUEM FICA NO CHÃO NÃO SOBE NOS ARES.

É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA ESTAR AO MESMO TEMPO NOS DOIS LUGARES!

OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE, OU COMPRO O DOCE E GASTO O DINHEIRO.

OU ISTO OU AQUILO: OU ISTO OU AQUILO... E VIVO ESCOLHENDO O DIA INTEIRO! [...]

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 95 p.

Pergunte, após várias leituras, o que mais chamou a atenção dos alunos e que situações estão sendo colocadas que sugerem dúvida. Ex.: situações inicialmente colocadas como trocas orais, podem gerar escritas significativas. Podem propor outras situações nas quais se veem em conflito para decidir. A lista dessas situações pode ser grafada na lousa e servir de apoio para escrita de poema;

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Faça a análise, de forma coletiva, da estrutura do texto – onde aparecem rimas? Como cada estrofe é introduzida? – são observações que os alunos antecedem a situação de escrita. Cabe ao alfabetizador selecionar, da lista elaborada pelos alunos relativa às situações de conflitos e dúvidas, as mais adequadas para escrita, sugerindo a não repetição ou as contraditórias.

Proponha que, em duplas ou individualmente, os alunos reescrevam o poema, mas não se excluem outras possibilidades, tais como o estudo de palavras do texto.

Observe durante a atividade de produção o desenvolvimento de cada dupla ou aluno individualmente.

Reserve um momento para compartilhar a leitura das produções escritas dos alunos, numa forma de valorização do trabalho feito.

Alfabetizador: Como um assunto leva ao outro, na continuidade do trabalho propomos a leitura de outro gênero textual. Sugerimos a leitura de texto biográfico de Cecília Meireles (verificar, por exemplo, o link http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp)

Bibliografia Consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

2. Leitura e escrita de biografias

Crie um espaço de reflexão sobre as características da linguagem escrita por meio de situações de leitura e escrita de biografias.

Sugestões: • Antes da leitura

Destaque o significado da palavra “biografia” dialogando com os alunos e levantando hipóteses. Enfatize que na biografia é importante a ordem cronológica e o uso do pretérito perfeito para orientar a produção do texto. Retome a leitura da biografia de Cecília Meireles (link http://www.releituras.com/cmeireles_bio.asp) proposta na atividade 1. Se preferir poderá utilizar uma outra biografia;

Desafie o aluno para que pense sobre os possíveis conteúdos, modos de organização dos fatos ou episódios. Por meio da leitura de biografias é possível saber sobre o tipo de texto e sobre quem o texto conta. Peça que elabore uma primeira imagem mental sobre a vida da pessoa biografada.

• Durante a leitura

Explore a leitura da biografia e faça questionamentos (nome, onde nasceu a pessoa, situações vividas, ordenação temporal dos fatos, etc.);

Favoreça a apropriação das características do gênero (biografia) levando os alunos a perceberem a escrita em 1ª pessoa, forma como autor conta e revela sentimentos. As hipóteses feitas anteriormente, comparadas com as informações fornecidas pelo texto, ajudarão a confirmar ou reconstruir a primeira imagem com maior detalhamento. É comum biografias de autores apresentarem a lista de suas obras; neste caso, é possível considerá-la dando destaque para aquelas mais conhecidas, sugerindo leituras.

Alfabetizador: Durante a leitura, é importante que você ajude o aluno a perceber a estrutura do texto, anotando na lousa suas características, para que sejam usadas posteriormente na produção de escrita.

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• Depois da leitura

Além de destacar as características do texto lido, evidencie outras informações relativas a tempo: antes, depois, década, século entre outras informações;

Explore a leitura de outras biografias, pois o aluno precisa ter contato com outros textos de mesma tipologia para se apropriar da forma e do conteúdo além da estrutura (o que os textos têm em comum, como se apresentam, sobre o que contam, a ordem dos fatos, etc.);

Proponha, em seguida, a escrita de uma biografia pelo aluno. Para esse fim, ele precisará planejá-la, selecionando, fatos relevantes, lembranças, organizando dados a serem registrados;

No caso do aluno que não está alfabético, seu registro poderá contar com o apoio do alfabetizador (atuando como escriba) e de outros colegas mais desenvoltos no domínio da escrita;

Produzir textos é um processo que envolve várias etapas (planejar, escrever, revisar e reescrever), após a produção do texto a intervenção do alfabetizador será direcionada para a revisão. Essa, não consiste apenas da correção de erros de ortografia e gramática. É com ajuda do alfabetizador que o aluno aprende a analisar as ideias e recursos usados que foram eficazes e como o texto pode ser melhorado;

Proponha a reescrita coletiva com foco na reflexão e aprendizagem de um ou mais aspectos do texto (pontuação, paragrafação, recursos coesivos, escolha de linguagem, etc.). Além disso, deve-se propor também a revisão individual ou em dupla, feitas após certo distanciamento em relação ao trabalho.

Alfabetizador: O exercício de reescrita em dupla possibilita ao aluno se colocar como leitor de outro texto, trocar opiniões, críticas, o que lhe permite, depois, revisar seu próprio texto, enxergando possibilidades e fragilidades a serem superadas.

Os textos, depois de revisados e reescritos, podem compor um mural (retrato, desenho, biografia)

a ser compartilhado por todos os alunos.

Alfabetizador: Da socialização das escritas dos alunos outras explorações se tornam possíveis, como localização no mapa do local de nascimento, das características da cidade, população, etc. São inúmeras possibilidades de leitura a partir dos dados obtidos com as informações colocadas na escrita das biografias escritas pelos do aluno. Cabe a você selecionar outros textos para leitura, adequados aos alunos, suas vivências e interesses e aproveitar para trabalhar a interdisciplinaridade focando as demais áreas do conhecimento.

Bibliografia Consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo:

SME / DOT, 2010.

3. Atividades que podem ser elaboradas a partir do estudo de textos:

Alfabetizador: Para as atividades a seguir utilizamos sugestões do livro Didática da Alfabetização Vol. 3, 1990. P. 89 a 100. Tomamos por base na elaboração das propostas o fragmento do poema de Cecília Meireles trabalhado anteriormente. Você poderá fazer o mesmo com outros textos a sua escolha.

a. Retome o texto com os alunos:

“OU ISTO OU AQUILO”

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OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL, OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!

OU SE CALÇA A LUVA E NÃO SE PÕE O ANEL, OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA!

QUEM SOBE NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO, QUEM FICA NO CHÃO NÃO SOBE NOS ARES.

É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA ESTAR AO MESMO TEMPO NOS DOIS LUGARES!

OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE, OU COMPRO O DOCE E GASTO O DINHEIRO.

OU ISTO OU AQUILO: OU ISTO OU AQUILO... E VIVO ESCOLHENDO O DIA INTEIRO! [...]

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 95 p.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000588.pdf>.

Acesso em: 25 abr. 2014. 13h53min.

b. Peça aos alunos que marquem no texto com marca texto todos os espaços entre as palavras;

c. Em seguida, todos os sinais de pontuação existente no fragmento do texto;

d. Dialogue com os aluno sobre os espaços e sinais de pontuação. Explore os sinais e faça registros no quadro e peça que façam anotações;

e. Analise a primeira frase com ele e peça que contem e escrevam nos parêntese o número de palavras de cada frase. Ex.: OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL,

OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA! (18 palavras)

OU SE CALÇA A LUVA E NÃO SE PÕE O ANEL,

OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA! ( .... palavras)

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QUEM SOBE NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO,

QUEM FICA NO CHÃO NÃO SOBE NOS ARES. ( .... palavras)

É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA

ESTAR AO MESMO TEMPO NOS DOIS LUGARES! ( .... palavras)

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 95 p.

f. Ligar figuras às palavras correspondentes:

Clipart/Paint

g. Ligar palavras grafadas em letra de forma e cursiva:

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Clipart/Paint

h. Completar as partes do texto com as palavras a seguir:

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL, OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM___________!

OU SE CALÇA A LUVA E NÃO SE PÕE O __________, OU SE PÕE O ANEL E NÃO SE CALÇA A LUVA!

QUEM _________NOS ARES NÃO FICA NO CHÃO, QUEM FICA NO __________NÃO SOBE NOS ARES.

É UMA GRANDE PENA QUE NÃO SE POSSA ESTAR AO MESMO _________NOS DOIS LUGARES!

OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE, OU __________O DOCE E GASTO O DINHEIRO.

OU ISTO OU ______________: OU ISTO OU AQUILO... E ____________ESCOLHENDO O DIA INTEIRO! [...]

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 95 p.

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000588.pdf>. Acesso em: 25 abr. 2014. 13h53min.

i. Completar as palavras com as letras que estão faltando:

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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[...] OU SE TEM CHUV_ E NÃO SE TEM SO__, OU SE TEM SOL E NÃO SE TE_ CHUVA!

OU SE CALÇ_ A LUVA E NÃ_ SE PÕE O ANEL, OU SE PÕ_ O ANEL E NÃO SE CALÇA A _UVA! [...]

MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. 95 p.

j. Criar frases com as palavras a seguir:

CHUVA DINHEIRO _____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

LUVA SOL

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

ANEL DOCE

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

k. Copiar as frases nos espaços:

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL

OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL

OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!

OU GUARDO O DINHEIRO E NÃO COMPRO O DOCE,

l. Recorte as tiras e organize o texto que está embaralhado:

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m. Recorte as palavras de cada frase e reorganize-as registrando nas linhas abaixo:

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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4. Complete com as palavras que faltam no poema, consultando o quadro a seguir:

POEMA: A FOCA

QUER VER A ____________________ FICAR FELIZ?

É PÔR UMA ________________________ . NO SEU _________________________

QUER VER A FOCA BATER _______________________?

É DAR A ELA UMA __________________

QUER VER A FOCA FAZER UMA _____________________?

É ESPETAR ELA ____________________________

Vinícius de Morais

Alfabetizador: Baseado nas atividades apresentadas com o Poema “Ou isto ou aquilo”, que tal criar mais

algumas atividades como o poema “A Foca”?

5. Produção de textos com apoio de imagens:

a. Observe a imagem a seguir e escreva um texto sobre ela.

Disponível em: <http://www.freephotosbank.com/>. Acesso em: 24 abr. 2014. 11h06min.

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Leve os alunos a refletir sobre a imagem: o que significa, lembranças etc.; Explore-a ao máximo de forma coletiva e peça aos alunos que elaborem um texto relacionado à

imagem. Você pode utilizar as imagens que desejar ou várias ao mesmo tempo para que os alunos possam escolher;

Oriente o que deve conter o texto: título, acontecimentos, local, personagens, desfecho da história, dentre outros aspectos, dependendo do gênero escolhido;

Peça que observem e utilizem os sinais de pontuação apropriados, paragrafação e respeito às

margens da folha;

_________________________________________

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________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

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________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________

Alfabetizador: Após a elaboração proponha a revisão elaborando coletivamente uma pauta para que

observem e canalizem os aspectos a serem revisados no texto. Essa atividade poderá ser em duplas.

b. Produção de texto por meio de sequência de imagens:

Escreva frases sobre cada cena formando uma história interessante. Elabore também um título.

Título: ______________________________________________

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Imagens disponível em: <http://tiras-do-calvin.tumblr.com/image/26502874077>.(adaptadas no Paint).

Acesso em 24 abr. 2014. 14h24min.

c. Observe as cenas a seguir e continue contando a história de João. Não esqueça de dar um título

interessante:

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Disponível em: <http://portalatividades.blogspot.com.br/2011/03/imagens-e-sequencias-para-textos-iv.html>.

Acesso em: 24 de abr. 2014. 13h41min.

Título: ___________________________________________________________

João faz toda manhã um passeio pela praia e sempre descansa à sombra de um pé de coqueiro.

Hoje por azar, quando descansava ....

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

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d. Observe as cenas e numere as frases na sequência dos acontecimentos, para formar a história.

Depois escreva a história nas linhas abaixo.

Disponível em: <http://portalatividades.blogspot.com.br/2011/03/imagens-e-sequencias-para-textos-iv.html>.

(Adaptada no Paint). Acesso em: 24 de abr. 2014. 13h41min.

_________________________________________

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________________________________________________________________________________________________

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e. Reescreva as parlendas separando as palavras de modo que seja possível entendê-las:

Hojeédomingo Pédecachimbo Cachimboédebarro Dánojarro Ojarroéfinodánosino Osinoédeourodánotouro Otouroévalentedánagente Agenteéfraco Cainoburaco Oburacoéfundoacabou-seomundo.

Solechuva Casamentodaviúva. Chuvaesol Casaraposacomrouxinol.

Omacacofoiàfeira Nãoteveoquecomprar Comprouumacadeira Praacomadresesentar. Acomadresesentou acadeiraesborrachou Coitadadacomadre Foiparanocorredor

Disponível em: <http://trabalhomirtes.blogspot.com.br/p/algumas-parlentas-populares.html>. Acesso em 24

abr.2014. 14h16min. (Parlendas - domínio público)

f. Leia o fragmento do trava-língua e faça as atividades a seguir:

ABC DO TRAVA-LÍNGUA (Elias José)

[...] A JANDAIA

DO SEU JANJÃO JUNTOU COM O JURITI

DO SEU JURANDIR E COMERAM TODO JACÁ

DE JACA

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QUE IA PRA JUNDIAÍ.

[...]

Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000588.pdf>. Acesso em 25 abr. 2014. 13h51min.

Que outro título você daria para esse trecho do poema?

_____________________________________________________________

Complete as frases do texto com as palavras que estão faltando:

ABC DO TRAVA-LÍNGUA

[...]

A JANDAIA DO SEU ___________________

JUNTOU COM O JURITI DO SEU ______________________

E COMERAM TODO JACÁ DE ________________

QUE IA PRA _______________________

[...] (Elias José)

Circule no trava línguas todas as palavras com “J” e encaixe-as no diagrama abaixo de acordo

com o número de letras.

g. Pense e descubra:

Adivinhe: Resposta

Pano que usamos nos ombros como agasalho e começa com a letra X;

Objeto que usamos para tomar chá;

Cópia de um documento;

Produto usado para lavar os cabelos;

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Remédio usado para tosse;

Observe as palavras e escreva nas linhas abaixo o que você descobriu:

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

h. Preencha as lacunas. O que é o que é?

TEM CASA MAS MORA EM CIMA?

R – BOTÃO.

TEM CABEÇA, TEM DENTE, TEM BARBA, NÃO É BICHO E NÃO É GENTE?

R – ALHO.

TEM BOCA, TEM LÍNGUA, MAS NÃO FALA?

R – BOCA DO SAPATO.

CAI EM PÉ E CORRE DEITADO?

R – CHUVA.

TEM CHAPÉU, MAS NÃO TEM CABEÇA, TEM BOCA, MAS NÃO FALA, TEM ASA, MAS NÃO VOA,

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TEM BICO, MAS NÃO BELISCA.

R – BULE.

Advinhas disponíveis em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000588.pdf>.

Acesso em: 23 abr. 2014. 09h34min.

i. Escreva do seu jeito as palavras e compare com a escrita do seu alfabetizador:

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Clipart/Paint

Escolha um dos animais acima e elabore uma história interessante. Se preferir poderá utilizar

mais de um personagem.

TÍTULO: ____________________________________

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________________________________________________________________________

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Alfabetizador: Elabore uma pauta para a revisão dos textos com os alunos. Combine estratégias para a

revisão.

J. Desembaralhe as letras e descubra nomes de animais aquáticos:

Elabore um texto que contenha as palavras que você descobriu. Não esqueça do título!

TÍTULO: _________________________________

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SUGESTÕES PARA O TRABALHO COM AS REGULARIDADES LINGUÍSTICAS:

Alfabetizador: As situações de reflexão da língua escrita comportam, para os alunos alfabéticos, situações que os levem a observar a grafia das palavras em busca de regularidades. Como a forma de escrever corretamente as palavras é uma convenção, o conhecimento ortográfico é algo que o aluno não descobre sozinho, precisando das orientações do alfabetizador e de situações didáticas que favoreçam a observação, a classificação, a construção de regras. A norma ortográfica da nossa língua possui correspondências: letra/som regulares e passíveis de reflexão e outras que, por serem irregulares, exigem memorização. Segundo Morais (1999), há três tipos de regularidades: “diretas”, “morfológico gramaticais” e “contextuais”. Nas regulares diretas encontramos o uso de grafias do P, B, T, D, F e V em palavras nas quais não existe nenhuma letra competindo para grafar esses sons. Nas morfológico-gramaticais são as categorias gramatical da palavra que estabelecem a regra e, nas contextuais, é o contexto, dentro da palavra, que vai definir qual letra ou dígrafo deverá ser usada. O estudo da letra R, por exemplo, seria uma regularidade contextual, sendo possível grafar palavras com a letra R sem precisar memorizar. Por ser um estudo complexo obriga o aluno a pensar modos distintos de raciocinar sobre as palavras, exigindo, portanto, estratégias de ensino que levem o aluno a compreender essas regras de nossa ortografia. Ao internalizar as regras do uso da letra R ele terá segurança para escrever corretamente as palavras nas quais a letra aparece e terá ampliado significativamente o repertório de escrita.

Bibliografia Consultada: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

1. Explorando regularidades - uso da letra R

• Refletir e explicitar conhecimentos sobre as regularidades ortográficas.

Alfabetizador: Pode-se adequar a atividade a seguir para outras regularidades ortográficas.

• Antes do estudo

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Elabore uma lista de palavras em conjunto com os alunos que contenham a letra “R” em diferentes posições;

Peça aos alunos que marquem com lápis de cor a letra em estudo, a que vem antes e a que vem depois dela, diferenciando com cores em se tratando de vogal ou consoante;

• Durante o estudo Organize os alunos em pequenos grupos, e solicite que classifiquem as palavras segundo um

critério observado (por exemplo, palavras que começam com R);

Alfabetizador: Como são muitas as possibilidades (r início de palavra, final de sílaba, primeira letra da sílaba, precedida por C, D, F, G, L, N, P, R, S, T, V, entre duas vogais com som forte, etc.), o alfabetizador poderá auxiliar na classificação, chamando a atenção para localização e /ou som (forte, fraco).

Peça, após o trabalho de classificação, que os alunos pensem e elaborem a regra de forma

coletiva; Faça a síntese no quadro organizando as descobertas, retomando conhecimentos importantes

para a escrita, como o conceito de vogal e consoante, sílaba, tonicidade e solicite que os alunos registrem no caderno para complementações posteriores;

• Depois do estudo

Planeje atividades para sistematização e uso das regularidades trabalhadas;

Alfabetizador: Como regras diferentes remetem a diferenças no tempo de aquisição das mesmas, há que planejar situações didáticas que permitam ao aluno aplicar, em novos contextos, as descobertas feitas. O uso de jogos é uma entre muitas alternativas de atividades a serem usadas na sistematização.

Outras possibilidades:

Organize listas a partir da seleção de palavras que apresentam dificuldade ortográfica em foco, retiradas de textos lidos;

Alfabetizador: Na elaboração da lista, o aluno tem tarefa cognitiva pouco exigente, pois não tem que produzir palavras, e centra seu esforço em sistematizar mentalmente os distintos contextos ortográficos, prestando atenção também para os valores sonoros que a letra ou dígrafo assume no contexto. Pode-se também solicitar pesquisa de palavras que atendam às solicitações: “consoante + R + vogal”, “R em final de sílaba”, “R no final de palavra” (adequar a pesquisa para as demais regularidades).

Faça ditado interativo, ou seja, ditado de texto que o professor faz com pausa nas palavras cuja

ortografia foi estudada, revendo, numa discussão com os alunos, o emprego correto da letra com foco na sistematização da ortografia;

Organize quadros com regras e listas de palavras. Esse material pode ser disposto na sala de aula para a visualização constante, o acréscimo de novas palavras e será útil na apropriação da escrita ortográfica, pois permitirá ao aluno reorganizar mentalmente a norma ortográfica toda vez que tiver que incluir novas palavras.

Alfabetizador: A melhor forma de sistematizar os aspectos da língua é levar o aluno a ler e escrever, pensando sobre o que lê e o que escreve. Ao avaliar suas hipóteses, questionar as dos colegas, trocar ideias, concluir permite que ele avance na compreensão e uso das regras ortográficas. Analise as escritas

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dos alunos, reconhecendo avanços e possíveis erros como indicadores de lacunas a serem preenchidas e, a partir daí, elaborar formas de intervenção didática, definindo expectativas para o rendimento ortográfico dos alunos ao longo da escolaridade.

Bibliografias consultadas: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica –

São Paulo: SME / DOT, 2010. GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

2. Observe o fragmento da letra da música a seguir e circule as palavras terminadas em “ão”

CAI, CAI BALÃO

CAI, CAI BALÃO CAI, CAI BALÃO

AQUI NA MINHA MÃO. NÃO CAI NÃO, NÃO CAI NÃO

NÃO CAI NÃO,

CAI NA RUA DO SABÃO.

(Folclore) Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000588.pdf>.

Acesso em: 28 Abr. 2014 9h59 min.

3. Organize as figuras iguais do quadro e forme palavras

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(Paint/Clipart)

Registre nas linhas a seguir o que você descobriu sobre o uso do “ão”.

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_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

4. Caçando palavras com RR

Registre no quadro as palavras encontradas:

Nº Palavras

01

02

03

04

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Escolha três palavras do quadro e forme frases:

1) ________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

2) ________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

3) ________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

Faça o que se pede no quadro a seguir:

Colocar um R a mais em cada palavra

Copie as palavras que você descobriu

Separa em sílabas cada palavra

Escreva o número de sílabas de cada palavra

BETER_ABA

MAR_ECO

BAR_IGUDO

JAR_A

CAR_0

TOR_ADA

CAR_ETA

Registre nas linhas a seguir o que você descobriu sobre o uso do “RR”.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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_____________________________________________________________________________________

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

5. Explorando as regularidades R e RR

Alfabetizador: Utilize essa estratégia para trabalhar outras regularidades.

Divida os alunos em pequenos grupos e apresente algumas palavras com o grafema R em diferentes posições (ex.: carro, nariz, rosa, marreta, rei, amarelo, honra, dentre outras);

Faça questionamentos. Ex.:

Nas palavras apresentadas, o som do R é igual ou diferente?

Proponha que formem grupos de palavras em que o R tem o mesmo som e questione:

Nas palavras CARRO e ROSA, o R tem o mesmo som, mas a primeira palavra tem dois R e

a segunda apenas um. Você saberia explicar porque a palavra CARRO se escreve com RR

e a palavra ROSA, com apenas um R?

Por que a palavra HONRA se escreve com apenas um R?

Anote as conclusões do seu grupo.

Bibliografia consultada: Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: ano 3: unidade 3. Brasília: MEC, SEB, 2012.

6. Trabalhando com o “S”

Acrescente o “S” após a primeira sílaba de cada palavra a seguir e descubra novas palavras:

LEMA LESMA

CAPA

RETO

GATA

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PATA

GOTA

Junte as sílabas e escreva as palavras.

(Paint)

Registre nas linhas a seguir o que você descobri sobre o uso do “S”.

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

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7. Utilizando o Gua, Gue e Gui

Observe as sílabas Gua, Gue e Gui e ligue as imagens correspondentes:

(Paint/Clipart)

Siga as setas, descubra as palavras e registre-as nos espaços:

(Paint)

Registre nas linhas a seguir o que você descobri sobre o uso do “gua, gue e gui”.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

8. Explorando o “V”

Procure no caça-palavras:

VACA. AVIÃO, PAVÃO, VOVÓ, VILA, VALA, VALETA, VIDA

(Word/Paint)

Realizando essa atividade o que você descobriu? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9. Explorando o “B”

Resolva a cruzadinha com apoio das figuras:

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Disponível em: <http://www.atividades-escolares.com/2011/05/atividades-para-2-ano-alunos-nivel.html>. (Adaptada). Acesso em: 23 abr.2014. 14h24min.

Realizando essa atividade o que você descobriu? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

10. Descubra as palavras com erros ortográficos assinalando-os com um “X”. Se necessário

consulte um dicionário!

a) Perciana

b) Salsicha

c) Ferrujem

d) Fase

e) Genjiva

f) Insensato

g) Sebola

h) Asfixiar

i) Hemeroteca

j) Acenssão

k) pegajoso

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11. Emprego de verbos

Assinale e escreva a palavra que melhor se encaixa na frase:

Rosália e Severino ____________________ no Programa de Alfabetização

( ) estuda ( ) estudam

Raul ________________ uma modalidade de corrida na última olimpíada.

( ) disputou ( ) disputaram

Paulo ____________________ com Adriana um assunto sério.

( ) conversa ( ) conversam

Os simpáticos peixinhos _________________ no aquário de Luís.

( ) nada ( ) nadam

Dirce e Caio _____________________para a sua terra natal.

( ) viajou ( ) viajaram

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

12. Uso do plural

Complete de acordo com o modelo:

SINGULAR - UM PLURAL - DOIS

UM VIOLÃO DOIS VIOLÕES

PEÃO

CÃO

PÃO

MAÇÃ

MÃO

GRÃO

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

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13. Ordem alfabética

Observe a lista de presença dos alunos do ALFA I

LISTA DE PRESENÇA – ALFA I

DATA DA AULA

Nº NOME DO ALUNO

01 AMANDA FONSECA

02 BRUNO MOREIRA

03 CAROLINA VIANA

04 ------------------------------

05 EDUCARDO ROCHA

Seguindo a ordem alfabética, qual nome completa a lista?

a) Bianca Oliveira

b) Daniela da Silva

c) Milena Gonçalves

d) Renata da Costa

e) Helena Silva

Bibliografia consultada:

<http://download.inep.gov.br/educacao_basica/provinha_brasil/professor/profa/2009/profa_textos2.pdf>. (Adaptada). Acesso em: 11 fev. 2014. 09h05min.

14. Assinale a alternativa com a frase escrita corretamente

a) As meninos brincam na cozinha.

b) As mininas brincam na cozinha.

c) As Meninasbrincamna cozinha.

d) As meninas brincam na cosinha.

e) As meninas brincam na cozinha.

Bibliografia consultada: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/provinha_brasil/professor/profa/2009/profa_textos2.pdf>. (Adaptada).

Acesso em: 11 fev. 2014. 09h05min.

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Alfabetizador: A convivência diária com diferentes materiais impressos (histórias, jornais, revistas, histórias em quadrinhos, cartazes, panfletos, dicionário) possibilitará que os alunos interajam com bons modelos de textos e possam refletir sobre estes. Eles podem ser estimulados, inclusive, a verificar alguns problemas ortográficos em placas, por exemplo, ou outros materiais impressos (vide coletânea de Jogos de Linguagem – Fascículo 2). Proponha ainda, atividades que possibilitem a reflexão sobre a norma ortográfica, individual e coletivamente, de modo a permitir aos alunos expressarem seus conhecimentos sobre a escrita correta das palavras, analisando as regularidades existentes, tanto a partir de sequências de atividades envolvendo a reflexão sobre determinada regra, como revisando sua produção de texto escrito.

SUGESTÕES DE JOGOS:

Alfabetizador: A discussão desencadeada a partir de uma situação de jogo vai além da experiência e “possibilita a transposição das aquisições para outros contextos.” (MACEDO, 2000) O trabalho com jogos, assim como qualquer atividade pedagógica, requer uma organização prévia: definir o objetivo da utilização do jogo é fundamental para favorecer a aprendizagem. Existem inúmeros jogos que trabalham a linguagem, como jogo da forca, palavras cruzadas, bingo, caça-palavras, dentre outros que são indicados, mas é o emprego em diferentes situações de escrita de textos que propicia a autonomia. As situações de jogos apresentadas anteriormente para os níveis Silábico e Silábicos Alfabéticos podem ser aplicadas para alunos Alfabético, observando-se o foco para o nível de escrita que pode ser ampliado.

Bibliografias consultadas: Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010.

FERRERO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas Sul, 1999. Didática da Alfabetização Vol. 3, 1990.

1. Trocando Letras

Objetivo:

Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo as letras e suas correspondências

sonoras;

Escrever palavras com fluência, mobilizando com rapidez, o repertório de correspondências

grafofônicas já construído.

Finalidade: Ganha o jogo a dupla que conseguir formar mais palavras corretamente. Jogadores: duplas Componentes:

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Cartelas variadas com palavras embaralhadas (tema da cartela abaixo - viagem)

(Word/Paint)

Alfabetizador: Prepare cartelas variadas e de palavras previamente trabalhadas por meio de textos ou situações significativas com a turma.

Caixa ou envelope para acondicionar as cartelas; Papel e lápis para o registro das palavras; Cartela com possibilidades de palavras para consulta ou correção no final do jogo.

Regras:

Alfabetizador: Crie regras com os alunos para uso das cartelas.

Sugestão:

Coloca-se uma das cartelas com palavras embaralhadas no centro da mesa ou mantenha no envelope para que os jogadores tirem uma a uma durante o jogo;

Cada jogador deve providenciar papel e lápis para escrever as palavras durante o jogo; Não há problema que jogadores escrevam a mesma palavra, já que a escrita só será revelada ao

final do jogo, no momento de confronto com a cartela de correção; Ao final do número de partidas combinado entre os jogadores, a cartela de correção é desvirada

e cada jogador verifica quantas palavras escreveu corretamente. (Atividade elaborada pelo Setor EJA)

Bibliografia consultada: Jogos Online disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=7>.

Acesso em 22 fev. 2014. 11h56min.

2. Elemento Estranho

Objetivo: Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo as letras e suas correspondências

sonoras;

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Escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de correspondências

grafofônicas já construído.

Finalidade: Ganha o jogo o grupo que descobrir o maior número de elementos diferentes nas cartelas. Jogadores: Turma dividida em dois blocos. Componentes:

Cartelas:

(Word/Paint)

Alfabetizador: Elabore cartelas contemplando campos semânticos, dificuldades ortográficas, dentre outros elementos que queira explorar com a turma.

01 campainha para cada grupo.

Regras:

Divida a turma em dois grandes grupos; Apresente uma a uma as cartelas em forma de suspense, retirando de uma caixa ou mesmos um

envelope e peça que os alunos identifiquem o elemento diferente; O grupo que apertar primeiro a campainha para responder qual o elemento estranho, ganha

pontos; Encerra-se o jogo quando todas as cartelas forem apresentada aos grupos.

(Atividade elaborada pelo Setor EJA)

Bibliografia consultada: Jogos Online disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=7>.

Acesso em 22 fev. 2014. 11h56min.

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3. Quem Escreve Sou Eu!

Objetivo: Consolidar as correspondências grafofônicas, conhecendo as letras e suas correspondências

sonoras;

Escrever palavras com fluência, mobilizando, com rapidez, o repertório de correspondências

grafofônicas já construído.

Finalidade: Ganha o jogo quem conseguir escrever mais palavras corretamente. Jogadores: 4 jogadores ou 4 duplas. Componentes:

1 dado de 8 lados; 4 cartelas de cores diferentes com 8 figuras numeradas em cada cartela;

Repertório de palavras que podem ser utilizadas no jogo:

PALHAÇO, BONECA, AVIÃO, VASSOURA FOGÃO, PIANO, FACA, CHUVEIRO BOTA, NARIZ, PATO, SAPATO PETECA, JACA, BONÉ, NUVEM LUVA, GALINHA, CAMA, CHAPÉU PAPAGAIO, BOCA, PIÃO, ESTRELA CAVALO, PICOLÉ, ABELHA, MACACO

UVAS, LÁPIS, ÍMÃ, OLHO

4 cartelas de correção.

Exemplo:

Disponível em: <http://verinhaalfabetizacao.blogspot.com.br/2011/11/brincando-compreender-os-principios-de.html>. Acesso em 28 Abr. 2014. 16h50min.

Regras: Coloca-se uma das cartelas com as figuras no centro da mesa, virada para cima e deixa-se a cartela

de correção correspondente virada para baixo; Cada jogador deve providenciar papel e lápis para escrever as palavras durante o jogo; Tira-se no dado quem iniciará o jogo. Quem tirar mais pontos no dado começa o jogo; Os jogadores decidem quantas partidas serão jogadas;

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O primeiro jogador lança o dado. O número indicado no dado irá apontar o número da figura da cartela cuja palavra deverá ser escrita pelo jogador;

O jogador escrever a palavra em seu papel, sem mostrar para o colega, e passa o dado para o jogador seguinte;

O mesmo procedimento é seguido pelos demais jogadores; Não há problema que jogadores escrevam a mesma palavra, já que escrita só será revelada ao

final do jogo, no momento de confronto com a cartela de correção; Ao final do número de partidas combinado entre os jogadores, a cartela de correção é desvirada

e cada jogador verifica quantas palavras escreveu corretamente.

Bibliografias consultadas: O uso dos jogos para a reflexão fonológica no processo de alfabetização.

<Http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichatecnicaaula.html?aula=49126>. Acesso em: 21 mar. 2014. 9h52min. Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

4. Palavra Dentro de Palavra Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Compreender que uma sequência de sons que constitui uma palavra pode estar contida em outras

palavras; Segmentar palavras, identificando partes que constituem outras palavras.

Finalidade: Ganha o jogo quem se livrar das suas cartelas primeiro. Jogadores: 2, 3 ou 4 jogadores ou grupos. Componentes:

12 fichas de cor azul contendo figuras e as palavras correspondentes; 12 fichas de cor vermelha, contendo figuras cujos nomes se encontram dentro das palavras das

fichas azuis.

Sugestão para o repertório de Palavras:

MAMÃO MÃO

CASA ASA

LAMPIÃO PIÃO

LUVA UVA

SACOLA COLA

FIVELA VELA

GALHO ALHO

SAPATO PATO

GALINHA LINHA

TUCANO CANO

REPOLHO OLHO

SOLDADO DADO

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Regras: Distribua as 12 fichas, de cor vermelha, igualmente entre os jogadores; As fichas de cor azul devem ficar em um monte, viradas para baixo, no meio da mesa; Decida com os alunos quem iniciará o jogo e a ordem das jogadas; Dado o sinal de início do jogo, o primeiro jogador deve desvirar uma ficha de monte e verificar

qual, entre as suas fichas vermelhas apresenta “a palavra dentro da palavra” da ficha azul que foi desvirada;

Caso encontre um par, o jogador deve baixá-lo sobre a mesa; se nenhuma de suas fichas vermelhas tiver uma “palavra dentro de palavra” que foi desvirada ou o jogador não perceber o par, ela é colocada no final do monte, e o jogo continua;

Bibliografias consultadas: O uso dos jogos para a reflexão fonológica no processo de alfabetização. <Http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichatecnicaaula.html?aula=49126>. Acesso em: 21 mar. 2014. 9h52min.

Jogos de alfabetização. Pernambuco: MEC/UFPE/CEEL, 2009.

5. Jogando Trilha

Alfabetizador: Explore por meio do jogo de trilha as regularidades ortográficas.

Objetivos: Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Compreender regularidades ortográficas.

Finalidade: Vence o jogo o participante que conquistar primeiro a área de chegada.

Jogadores: 2, 3 ou 4 jogadores. Componentes:

Cartela de trilhas com foco nas regularidades ortográficas a serem exploradas; 1 dado.

(Clipart)

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Modelo de trilha:

Alfabetizador: Utilize para confeccionar as trilhas, cartolina ou papel cartão, sulfite, Word ou mesmo canetinhas hidro cores para a escrita de palavras. Pode-se também utilizar materiais recicláveis. Sugestão utilize tampinhas de garrafas (cores diferentes) como pinos.

(Paint)

- Modelo de cartela preparada para explorar o “L ou R” intercalados:

(Paint)

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Regras:

Para iniciar a partida, os jogadores lançam o dados e avançam o número de casas correspondentes;

Ao passar pelas casas, o jogador lê em voz alta a palavra escrita, se apresentar dificuldades para ler o grupo poderá ajudá-lo.

Alfabetizador: Ao final da jogada explore as palavras e as descobertas relacionadas as regularidades. Faça no quadro uma síntese coletiva sobre o que descobriram e a forma com que são empregadas as regularidades.

Bibliografia Consultada: Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: ano 3: unidade 3. Brasília: MEC, SEB, 2012.

6. Jogo da Velha

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais;

Finalidade: Ganha quem completar um trio de palavras com a mesma quantidade de sílabas.

Jogadores: 2 jogadores. Componentes:

Sugestão de Cartela:

Alfabetizador. Pode-se usar papel sulfites, lápis e caneta para confeccionar o jogo durante as partidas. É importante ao final refletir sobre a aprendizagem por meio do jogo e fazer o registro síntese, bem como propor atividades para a sistematização do trabalho realizado.

Regras:

O primeiro jogador escreve uma palavra que tenha a quantidade de sílabas ele desejar, por exemplo, palavras que contém 3 sílabas;

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Depois é seguido pelo segundo jogador, que deve escolher palavras com outro número de sílabas, por exemplo, palavras com 4 sílabas.

Bibliografias consultadas: O uso dos jogos para a reflexão fonológica no processo de alfabetização. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49126>. Acesso em: 29 abr. 2014. 16h53min.

Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: ano 3: unidade 3. Brasília: MEC, SEB, 2012.

7. Combinando Letras

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Compreender que uma sequência de sons que constitui uma palavra pode estar contida em outras

palavras; Segmentar palavras, identificando partes que constituem outras palavras.

Finalidade: Ganha quem formar o maior número de palavras

Jogadores: 2 jogadores. Componentes:

Palavras;

Papel e lápis para registro.

Regras:

Para jogar peça que os alunos observem a palavra dada. A partir dela peça que formem novas palavras; Exemplos:

(Atividade elaborada pelo setor EJ@)

Combine que cada letra só poderá ser usada apenas uma vez.

Bibliografia consultada: Jogos Online disponível em: <http://www.soportugues.com.br/secoes/jogos/jogo.php?jogo=7>. Acesso em 22 fev. 2014. 11h56min.

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8. Mais Uma Objetivos:

Compreender que, se acrescentarmos uma letra em uma palavra, esta é transformada em outra palavra.

Finalidade: Ganha a dupla que conseguir formar o maior número de duplas de palavras.

Jogadores: 2 jogadores. Componentes:

Palavras/pares; Ficha de repostas; Papel para registro e lápis.

Regra:

Peça para a dupla de alunos comparar palavras semelhantes, buscando identificar a letra que tem a mais em uma delas. Por exemplo: para que a palavra COLA se transforme em COLAR, que letra deve acrescentar?

Proponha outras palavras ex.: GALO/GALHO; PATO/ PRATO, dentre outras. Marque um tempo (breve) para a comparação de palavras. Vence a dupla que conseguir formar

no tempo previsto o maior número de duplas de palavras.

Bibliografia Consultada: Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: ano 3: unidade 3. Brasília: MEC, SEB, 2012.

9. Jogo de Palavras/Significados Objetivo: Produzir e confeccionar um jogo de palavras com seus significados. Componentes:

Produzir pares: palavras correspondentes com seus significados;

(Imagem Wikipédia/Paint)

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Dois saquinhos, envelopes ou caixas de sapato para guardar as fichas.

Alfabetizador: Pode-se produzir coletivamente as fichas tendo você como escriba ou mesmo utilizar os recursos do Word e Paint na elaboração.

Regras:

Retire uma ficha com um significado do saco/caixa e os alunos tentam encontrar, no outro a palavra.

Bibliografia Consultada: Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos: ano 3: unidade 3. Brasília: MEC, SEB, 2012.

10. Completando a Primeira Sílaba

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Segmentar palavras, identificando partes que as constituem.

Finalidade: Ganha quem completar todas as palavras do envelope 1

Jogadores: 2 jogadores. Componentes:

Cartões com palavras faltando sílabas; Cartões com sílabas;

Exemplo:

Disponível em: <http://oficinapedagogica-maristela.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html>. Acesso em: 30 Abr. 2014 15h30min.

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Dois envelopes.

Regras:

Numere dois envelopes; Coloque no envelope número 1 palavras faltando a primeira sílaba e em outro (envelope 2)

cartões onde estão as primeiras sílabas; Peça que os alunos completem adequadamente as palavras do envelope com as sílabas do

envelope 2; Peça que registrem as palavras no caderno.

Alfabetizador: Essa atividade também pode ser realizada com sílabas intermediárias e finais.

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

11. Classificando de Acordo com o Número de Sílabas

Objetivos:

Compreender que as palavras são compostas por unidades sonoras menores; Perceber que palavras diferentes possuem partes sonoras iguais; Segmentar palavras, identificando partes que as constituem.

Finalidade: Ganha quem primeiro conseguir depositar todos os cartões nas caixas, classificando corretamente o número de sílabas.

Jogadores: 2 a 4 jogadores. Componentes:

Cartões com palavras com diferentes números de sílabas para cada grupo;

Alfabetizador: Para diversificar, os cartões podem ser confeccionados com imagens e palavras ou só com imagem para trabalhar com a oralidade.

Caixas com riscos internos, indicando o número de sílabas que elas podem receber;

(Paint)

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Dado.

(Paint/Google)

Regras:

Dividir a sala em grupos formados por duplas ou até 4 jogadores; Distribuir cartões para os alunos do grupo (Ex. 10 cartões para cada aluno do grupo); Peça que lancem o dado para verificar qual palavra será depositada pelo aluno na caixa correta

(Ex.: mesmo procedimento do jogo de dominós); Solicite que criem outras regras para uso do jogo.

Bibliografia consultada: GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético, 1990.

Alfabetizador: Para ampliar as atividades com alunos Alfabéticos sugerimos que consulte o material Guia de planejamento de orientações didáticas para o professor de 2º ano do Ciclo 1. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação - DOT, 2007. (Programa Ler e Escrever). Nele há indicação de atividades interessantes para o trabalho com produção/ revisão de textos e com as regularidades ortográficas. Lembramos que as atividades desse material não podem ser reproduzidas, mas servirão de apoio na elaboração e intervenções com os alunos.

G- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONSULTADAS:

CAVALCANTI, Zélia. Coord. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Série escola da Vila.

CHARTIER, Anne Marie. CLESSE, Christiane. HÉBRARD, Jean. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Tradução Carla Valduga. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

FERRERO, Emília. PONTECORVO Clotilda. TEBEROSKY, Ana. GROSSI, Esther Pillar. ZUCCHERMAGLIO, XCristina. LANDSMANN, Tolchinsky Liliana. Como as crianças constroem a leitura e a escrita. Perspectivas piagetianas. Yetta M. Goodman Organizadora. Trad. Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

FERRERO, Emília & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução: LICHTENSTEIN, Diana Myriam & DI MARCO, Liana & CORSO, Mário. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. São Paulo: Cortez, 1995, 4ª ed. GADOTTI, Moacir. Prefácios. Escola Multimeios. Caderno de Formação. Alfabetização Multimeios. Instituto Paulo Freire

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GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.1 Didática do nível pré silábico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.2 Didática do nível silábico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

GROSSI, Esther Pillar. Didática da Alfabetização. V.3 Didática do nível alfabético. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

JOLIBERT, Josette. JACOB, Jeannette e Colaboradores. Além dos muros da Escola: a escrita como ponte entre os alunos e a comunidade. Tradução Ana Maria Neto Machado. Porto Alegre: Artmed, 2006.

KISHIMOTO, T. O jogo e a educação infantil. KISHIMOTO, T. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2003. KLEIMAN, Angela B. [et al.]. O Ensino e a Formação do Professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. LEAL, T.F; ALBUQUERQUE, E.B.C. ; LEITE, T.B.S.R.. Jogos: alternativas didáticas para brincar alfabetizando (ou alfabetizar brincando?). In: MORAIS, A. G ; ALBUQUERQUE, E. B.C de; LEAL, T.F. (org.) Alfabetização: apropriação do sistema de escrita. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Coleção Uma Nova EJA para São Paulo, caderno 4: Construindo uma nova EJA para São Paulo. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação - DOT, 2004. PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Guia de planejamento de orientações didáticas para o professor de 1º ano do Ciclo 1. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação - DOT, 2007. (Programa Ler e Escrever) PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Guia de planejamento de orientações didáticas para o professor de 2º ano do Ciclo 1. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação - DOT, 2007. (Programa Ler e Escrever) Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. Coletânea de Textos. Módulo 2. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria do Ensino Fundamental. MEC, 2001. Programa de Formação Continuada de Professores doas Ano/Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Pró Letramento. Alfabetização e Linguagem Coletânea de Textos. Fascículo de 1 a 7 e Fascículo Complementar. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. MEC, 2007. Secretaria Municipal de Educação. Diretoria de Orientação Técnica. Caderno de orientações didáticas para EJA - Alfabetização: etapas alfabetização e básica – São Paulo: SME / DOT, 2010. SILVA, Mônica Soltau da, Clube da Matemática: Jogos Educativos. Campinas SP: Papirus, 2008, 4º ed.

TEBEROSKY, Ana. COLOMER, Teresa. Aprender a Ler e a Escrever: uma proposta construtivista. Tradução Ana Maria Neto Machado. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco”

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TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Linguagem Escrita: tradução Beatriz Cardoso. Prefácio Claudia Lemos, 4ª ed., São Paulo: Trajetória Cultural- Campinas, SP, 1991.

TEBEROSSKY, Ana. Aprendendo a Escrever. Perspectivas psicológicas e implicações educacionais. Tradução Cláudia Schilling, 2ª ed., São Paulo: Ática, 2002.

VÓVIO, Cláudia Lemos. MANSUTTI, Maria Amábile. Diversidade, cultura e trabalho: Educação de Jovens e Adultos: manual do educador: primeiro segmento do ensino fundamental. Volume único, 4ª ed. São Paulo: Global: Ação educativa, 2009. (Coleção Viver, Aprender) ZORZI, Jaime Luiz. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clinicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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