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Coluna Vertebral Prof. Gustavo Martins Pires E-mail: [email protected] Conteúdo: A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco. Assim, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central que está alojada no seu interior, seve de pivô para suporte e mobilidade da cabeça, permite movimentos entre as diversas partes do tronco e da fixação a numerosos músculos. (Curvaturas da coluna vertebral - fonte: Atlas de Anatomia Humana - Sobotta.)

Coluna vertebral

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A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco. Assim, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central que está alojada no seu interior, seve de pivô para suporte e mobilidade da cabeça, permite movimentos entre as diversas partes do tronco e da fixação a numerosos músculos.

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C o n t e ú d o :

A c o l u n a v e r t e b r a l c o n s t i t u i o e i x o ó s s e o d o c o r p o e e s t á

c o n s t i t u í d a d e m o d o a o f e r e c e r a r e s i s t ê n c i a d e u m p i l a r d e

s u s t e n t a ç ã o m a s t a m b é m a f l e x i b i l i d a d e n e c e s s á r i a à

m o v i m e n t a ç ã o d o t r o n c o . A s s i m , e l a p r o t e g e a m e d u l a e s p i n h a l

d o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a l q u e e s t á a l o j a d a n o s e u i n t e r i o r ,

s e v e d e p i v ô p a r a s u p o r t e e m o b i l i d a d e d a c a b e ç a , p e r m i t e

m o v i m e n t o s e n t r e a s d i v e r s a s p a r t e s d o t r o n c o e d a f i x a ç ã o a

n u m e r o s o s m ú s c u l o s .

(Curvaturas da coluna vertebral - fonte: Atlas de Anatomia Humana - Sobotta.)

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1. Coluna vertebral -------------------------------------------------------------------------------------------------- 03

2. Curvaturas da coluna vertebral --------------------------------------------------------------------------------- 05

3. Estrutura geral das vértebras ------------------------------------------------------------------------------------ 06

4. Características particulares das vértebras --------------------------------------------------------------------- 09

5. Vértebras cervicais ----------------------------------------------------------------------------------------------- 09

6. Atlas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 09

7. Áxis ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12

8. Vértebras torácicas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 19

9. Vértebras lombares ----------------------------------------------------------------------------------------------- 24

10. Sacro -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28

11. Cóccix ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 35

Atividade ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37

Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 38

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Sumário

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1. COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a

resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco.

Assim, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central que está alojada no seu interior, seve de

pivô para suporte e mobilidade da cabeça, permite movimentos entre as diversas partes do tronco e da

fixação a numerosos músculos. Sua função principal, entretanto, é suportar o peso da maior parte do

corpo e transmiti-lo, através da articulação sacroilíaca, para os ossos do quadril. Para cumprir esta

funções, a coluna apresenta certas características:

I. Está constituída de 33 peças esqueléticas, as vértebras, colocadas umas sobre as outras no

sentido longitudinal, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e

pelve, donde reconhecermos sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco

sacrais e quatro coccígeas. As vértebras sacrais são fundidas em peças única, o sacro, alicerce da

pelve, que se articula com os ossos do quadril. As vértebras coccigeas são rudimentares no

homem e não têm a importância que lhes é conferida nas espécies caudadas. Por ser um suporte

de peso, a parte anterior das vértebras, corpo vertebral, aumenta de volume da porção cervical a

lombar, uma vez que as vértebras inferiores têm sobrecarga de peso, quando comparadas com as

vértebras superiores.

II. Apresenta, entre os corpos vertebrais, um disco intervertebral, fibrocartilaginoso, depressível,

capaz de absorver os aumentos de pressão numa súbita sobrecarga da coluna e conferir

mobilidade entre vértebras adjacentes.

III. Apresenta curvaturas no sentido anteroposterior, indispensáveis para a manutenção do equilíbrio

e da postura ereta.

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2. CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL

Antes do nascimento, a coluna vertebral acompanha a forma da parede da cavidade uterina,

como faz o feto, de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior,

denominada curvatura primária da coluna vertebral. Entretanto, a extremidade superior desta curvatura

retifica se quando a criança se torna capaz de erguer a cabeça e depois, a manutenção ereta da cabeça e

sua movimentação pela musculatura do pescoço, invertem a curvatura primária na região cervical, cuja

concavidade passa a ser posterior. O mesmo ocorre na região lombar da coluna, em adaptação as forças

da carga e locomoção, desde que a criança começa a levantar se e andar. Assim, também o segmento

lombar da coluna do adulto e côncavo para trás. Deste modo, duas curvaturas, a torácica e a sacral,

mantêm a direção da curvatura primária do feto, e são ditas curvaturas primárias da coluna vertebral,

enquanto que as curvaturas cervical e lombar apresentam sentido inverso daquelas e são ditas curvaturas

secundárias (ou compensatórias) da coluna vertebral. As convexidades cervical e lombar se continuam

suavemente com a concavidade torácica, mas a passagem da curvatura lombar para sacral é abrupta. A

sequência destas curvaturas é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido

longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto, o exagero nesta curvatura traduz uma

situação patológica. Assim, o aumento ou irregularidade da curvatura torácica é denominado cifose,

sendo lordose o exagero da curvatura lombar. Por outro lado, não há curvatura laterais na coluna, mas

elas podem ser criadas pelo desvio lateral de algumas vértebras, caracterizando a escoliose, causa de

deformidade e desequilíbrio locomotor.

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3. ESTRUTURA GERAL DAS VÉRTEBRAS

Embora seja possível descrever características particulares para as vértebras de cada uma das

porções da coluna, todas elas possuem uma estrutura básica, comum. Assim, cada vértebra está

constituída por um anel ósseo que circunda um forame (forame vertebral), o qual pode ser considerado

como um segmento do canal vertebral onde se aloja a medula espinhal. A parte anterior do anel é o

corpo da vértebra, cilindróide e com superfícies cranial e caudal planas. A parte posterior do anel,

denominado arco vertebral, consiste de um par de pedículos e um par de lâminas. Os pedículos projetam

se posteriormente da parte superior do contorno posterior do corpo da vértebra e se unem com as

lâminas que se fundem no plano mediano. Observe então o seguinte:

a) no ponto de fusão das lâminas no plano mediano, projeta se posteriormente o processo

espinhoso.

b) no ponto de fusão dos pedículos com as lâminas projetam se três processos adicionais com

direções diferentes; o processo transverso, lateralmente; o processo articular superior,

cranialmente; e o processo articular inferior, caudalmente. Estes dois últimos processos

apresentam uma faceta articular. Na coluna vertebral, estas facetas de vértebras adjacentes

encaixam se perfeitamente. As quatro facetas articulares de cada vértebra e o disco intervertebral

compreendem o mecanismo de articulação de vértebras adjacentes.

c) as faces superior e inferior do pedículo apresentam uma denteação, as incisuras vertebrais,

superior e inferior. Cada incisura, juntamente com a vizinha da vértebra adjacente, forma um

forame intervertebral para passagem do nervo espinhal e vasos.

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4. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DAS VÉRTEBRAS

As vértebras das regiões cervical, torácica e lobar apresentam características próprias, regionais,

que distinguem estes grupos vertebrais.

5. VÉRTEBRAS CERVICAIS

A 1ª e 2ª vértebra cervicais são consideradas atípicas e denominadas, respectivamente, atlas e

áxis. As quatro seguintes são consideradas típicas, como a sétima, embora esta apresente algumas

particularidades que serão mencionadas.

6. ATLAS

Seu nome vem do fato de que suporta a cabeça, como a figura mitológica carregava o globo terrestre. A

vértebra não apresenta um corpo vertebral e, assim, é um anel losângico que circunda um grande forame

vertebral. Nos ângulos laterais do losango o osso apresenta massas laterais, interligados pelos arcos

anterior e posterior. Sobre cada massa lateral apresenta se a fóvea articular superior, que recebe o

côndilo occipital do crânio. O processo transverso projeta se lateralmente e apresenta uma forame

transverso, para a passagem da artéria vertebral em eu trajeto para o crânio. Medialmente a fóvea

superior pode ser identificado um tubérculo proeminente para a inserção do ligamento transverso do

atlas. O arco anterior fecha o anel no plano mediano e apresenta, neste local, na sua face posterior, um

faceta (fóvea) articular para o dente do áxis. Finalmente, na face interior de cada massa lateral há uma

fóvea articular inferior para a faceta superior da vértebra subjacente.

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7. ÁXIS

A 2ª vértebra cervical tem este nome por servir de eixo para rotação do atlas com o crânio que

ele suporta. a superfície superior do corpo vertebral projeta se no dente do áxis, com o qual se articula a

face posterior do arco anterior do atlas. As fóveas articulares superiores situam se de cada lado do dente.

Sobre elas giram as facetas inferiores do atlas. O ligamento transverso do atlas mantém a estabilidade da

articulação do dente do áxis com a fóvea do arco anterior do atlas, estirado entre os tubérculos das

massas laterais da primeira vértebra cervical. Ao contrário do atlas que não apresenta processo

espinhoso, o do áxis é bifurcado, como ocorre nas vértebras cervicais típicas.

3ª, 4ª, 5ª, 6ª Vértebras Cervicais

As seguintes características são particulares das vértebras cervicais C3, C4, C5 e C6:

a) seu forame vertebral tem forma triangular.

b) os processos transversos apresentam o forame transverso, para passagem da a. vertebral, que

termina em dois tubérculos, anterior e posterior. O tubérculo anterior de C6 é de maior tamanho

e denomina se tubérculo carótida, porque a a. carótida comum pode ser comprimida contra ele.

c) os processos espinhosos é longo e não bifurcado, facilmente palpável, principalmente quando se

flete a cabeça. Termina em um tubérculo que dá inserção ao ligamento da nuca. É conhecida

como vértebra proeminente.

d) o forame transverso pode não existir e, existindo, dá passagem a pequenas veias e só raramente à

a. vertebral.

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8. VÉRTEBRAS TORÁCICAS

Embora as vértebras T1, T9, T10, T11 e T12 possam apresentar alguns acidentes que as

distinguem das demais vértebras torácicas, estas diferenças não são de grande importância. É evidente

que a primeira vértebra torácica tende a assemelhar se à última cervical, assim como as últimas torácicas

podem apresentar alguns aspectos encontrados nas vértebras lombares. Para efeitos práticos entretanto,

vamos assinalar aqui apenas as particularidades que são próprias das vértebras torácicas em geral.

a) articulam se com as costelas e estas o fazem com o corpo vertebral e processo transverso. Para

isto, o corpo apresenta uma fóvea costal superior, oval, situada na emergência do pedículo, e

pode apresentar uma fóvea costal inferior, pois a cabeça da costela pode ultrapassar o corpo

vertebral das vértebra subjacente e alcançar o suprajacente. Por sua vez, o processo transverso

apresenta a fóvea costal transversa para articular se com o tubérculo da costela.

b) os processos espinhosos são muito inclinados em relação ao plano do corpo da vértebra.

c) os corpos vertebrais têm um volume intermediário entre o das vértebras cervicais e o das

lombares.

d) as facetas articulares situam se principalmente num plano frontal.

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9. VÉRTEBRAS LOMBARES

Entre as particularidades das vértebras lombares devem ser assinaladas as seguintes.

a) são as vértebras mais volumosas da coluna vertebral, com corpo reniforme (em forma de rim).

b) os processos espinhosos são curtos e quadriláteros, situando se no mesmo plano horizontal dos

corpos vertebrais.

c) não apresentam fóveas costais e forame transverso.

d) as facetas articulares estão situadas em plano anteroposterior, de modo que se articulam quase

em plano sagital.

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10. SACRO

No adulto o sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais que diminuem de tamanho no

sentido crânio-caudal. Deste modo, é um osso triangular recurvo, de base superior e ápice inferior, com

concavidade anterior. Situa se em cunha entre os ossos do quadril e fecha, posteriormente, a cintura

pélvica. Apresenta uma base, um ápice, e faces pélvicas, dorsal e lateral. Na base vê se á abertura do

canal sacral (que corresponde o canal vertebral na coluna) circundado pelo corpo e arco vertebral da

primeira vértebra sacral, semelhante, na forma e elementos estruturas, a uma vértebra lombar. Na face

pélvica identifique uma área óssea mediana, uma série de forames de cada lado e as duas massas

laterais. A área mediana é composta pelos cinco corpos vertebrais fendidos, sendo o primeiro, nítido.

Este articula se com a 5ª vértebra lombar por um disco intervertebral lombossacral. Na borda superior do

contorno anterior do corpo da 1ª vértebra sacral, no plano mediano, um ponto mais projetado marca o

promontório sacral. Note as quatro linhas transversas que cruzam a área óssea mediana e marcam a

posição dos discos intervertebrais ossificados. Nos extremos destas linhas identifique os forames sacrais

pélvicos, por onde emergem os ramos ventrais dos quatro primeiros nervos sacrais. Observando um

corte, nota se como o canal sacral se comunica com os forames pélvicos e dorsais. Repare que o nervo

sacral se divide, ainda dentro de um túnel ósseo de comunicação, nos seus ramos ventrais e dorsais que

emergem então pelos forames. Nas outras regiões da coluna a divisão do nervo espinhal se faz

imediatamente após sua emergência pelo forma intervertebral. Observa se que lateralmente, cinco

robustos processos ósseos contornam os forames e fundem se para formar as massas laterais direita e

esquerda do sacro. A parte mais superior das massas laterais, correspondentes ao corpo de S1, expandem

se para constituir as asas do sacro.

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A face dorsal do sacro é acidentada e convexa, enquanto que a pélvica é lisa e côncava. Observe

que a fusão das peças sacrais esconde o canal sacral, mas ele é visível no extremo inferior como uma

abertura triangular, o hiato sacral, pois não há fusão da quarta e quinta lâminas sacrais. O hiato é o

término do canal sacral e, no vivente, é ocluído por uma membrana fibrosa. No plano mediano observe a

crista sacral mediana, resultante da fusão de processos espinhosos reduzidos a quatro tubérculos

espinhosos (o hiato sacral ocupa o lugar do quinto). De cada lado da crista sacral mediana há uma crista

sacral intermédia, produto da fusão dos processos articulares. Esta apresenta pequenos tubérculos

articulares, lateralmente aos quais situam se os forames sacrais dorsais, por onde emergem os ramos

dorsais dos quatro primeiros nervos sacrais (o quinto sai pelo hiato sacral). Lateralmente aos forames

pode se identificar uma terceira crista sacral lateral. Observe a presença, na parte mais cranial da face

posterior, correspondendo à primeira vértebra sacral, de proeminentes processos articulares que se

articulam com os articulares inferiores da quita vértebra lombar.

A face lateral é alargada até o nível de S1, mas estreita se consideravelmente em direção caudal

para converter se, inferiormente, em simples borda. A porção alargada é áspera no seu terço dorsal, mas

apresenta uma faceta articular nos dois terços pélvicos, a faceta auricular (pois tem forma de orelha),

para articular se com o ílio na articulação sacrilíaca.

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11. CÓCCIX

Deriva se da fusão de 3 ou 4 peças coccígeas, constituindo um osso irregular, afilado, que

representa o vestígio da cauda no extremo inferior da coluna vertebral. Articula se com o sacro por meio

de um disco intervertebral.

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ATIVIDADE

1. Cite as divisões da coluna vertebral e quantas vértebras encontramos em cada uma delas.

2. Qual estrutura une o processo espinhoso ao processo transverso?

3. Qual estrutura une o processo transverso ao corpo vertebral?

4. Como ocorre a articulação entre as costelas e a coluna vertebral?

5. Cite 3 funções da coluna vertebral.

6. Quais as características gerais das vértebras?

7. Explique como diferenciamos as vértebras por região.

8. Cite quais ossos se articulam com a primeira vértebra torácica (T1).

9. Cite 5 acidentes ósseos do sacro.

10. Quais ossos se articulam com o sacro?

11. Explique a anatomia do disco intervertebral.

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REFERÊNCIAS

MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007.

DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante

de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.

GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo

Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.

TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. http://auladeanatomia.com/

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1. FUNCIONALIDADE DO

O pé possui funções

importantes como suportar o

peso e servir como alavanca

para impulsionar o corpo. A

construção do pé com vários

ossos e articulações, permite a

adaptação do pé aos tipos de

superfícies, além de aumentar

sua ação propulsora.

2. ESQUELETO DO PÉ

O esqueleto do pé é formado

pelos ossos tarsais, metatarsais

e falanges. Quase todos os

ossos se unem por articulações

sinoviais, conferindo

mobilidade necessária para se

adaptar a forças longitudinais

aplicadas sobre o pé e, se

moldar aos diferentes tipos de

superfícies durante a marcha.

Os ossos do tarso (do grego –

tarso = superfície plana) a

palavra era usada para uma

série de estruturas planas.

Hipócrates usava a expressão

“tarsós podós” = planta do pé.

Galeno utilizou o termo para o

esqueleto, envolvendo apenas

os ossos cuneiformes e cubóide

como parte do tarso. São ossos

pares e curtos, totalizando sete

ossos em cada pé.

O tálus (do latim – talus

= tornozelo, dado de

jogar), articula-se,

proximalmente, com a

face inferior da tíbia e,

as porções articulares

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