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A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco. Assim, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central que está alojada no seu interior, seve de pivô para suporte e mobilidade da cabeça, permite movimentos entre as diversas partes do tronco e da fixação a numerosos músculos.
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C o n t e ú d o :
A c o l u n a v e r t e b r a l c o n s t i t u i o e i x o ó s s e o d o c o r p o e e s t á
c o n s t i t u í d a d e m o d o a o f e r e c e r a r e s i s t ê n c i a d e u m p i l a r d e
s u s t e n t a ç ã o m a s t a m b é m a f l e x i b i l i d a d e n e c e s s á r i a à
m o v i m e n t a ç ã o d o t r o n c o . A s s i m , e l a p r o t e g e a m e d u l a e s p i n h a l
d o s i s t e m a n e r v o s o c e n t r a l q u e e s t á a l o j a d a n o s e u i n t e r i o r ,
s e v e d e p i v ô p a r a s u p o r t e e m o b i l i d a d e d a c a b e ç a , p e r m i t e
m o v i m e n t o s e n t r e a s d i v e r s a s p a r t e s d o t r o n c o e d a f i x a ç ã o a
n u m e r o s o s m ú s c u l o s .
(Curvaturas da coluna vertebral - fonte: Atlas de Anatomia Humana - Sobotta.)
1. Coluna vertebral -------------------------------------------------------------------------------------------------- 03
2. Curvaturas da coluna vertebral --------------------------------------------------------------------------------- 05
3. Estrutura geral das vértebras ------------------------------------------------------------------------------------ 06
4. Características particulares das vértebras --------------------------------------------------------------------- 09
5. Vértebras cervicais ----------------------------------------------------------------------------------------------- 09
6. Atlas ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 09
7. Áxis ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
8. Vértebras torácicas ----------------------------------------------------------------------------------------------- 19
9. Vértebras lombares ----------------------------------------------------------------------------------------------- 24
10. Sacro -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28
11. Cóccix ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 35
Atividade ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 38
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Sumário
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1. COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a
resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco.
Assim, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central que está alojada no seu interior, seve de
pivô para suporte e mobilidade da cabeça, permite movimentos entre as diversas partes do tronco e da
fixação a numerosos músculos. Sua função principal, entretanto, é suportar o peso da maior parte do
corpo e transmiti-lo, através da articulação sacroilíaca, para os ossos do quadril. Para cumprir esta
funções, a coluna apresenta certas características:
I. Está constituída de 33 peças esqueléticas, as vértebras, colocadas umas sobre as outras no
sentido longitudinal, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e
pelve, donde reconhecermos sete vértebras cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco
sacrais e quatro coccígeas. As vértebras sacrais são fundidas em peças única, o sacro, alicerce da
pelve, que se articula com os ossos do quadril. As vértebras coccigeas são rudimentares no
homem e não têm a importância que lhes é conferida nas espécies caudadas. Por ser um suporte
de peso, a parte anterior das vértebras, corpo vertebral, aumenta de volume da porção cervical a
lombar, uma vez que as vértebras inferiores têm sobrecarga de peso, quando comparadas com as
vértebras superiores.
II. Apresenta, entre os corpos vertebrais, um disco intervertebral, fibrocartilaginoso, depressível,
capaz de absorver os aumentos de pressão numa súbita sobrecarga da coluna e conferir
mobilidade entre vértebras adjacentes.
III. Apresenta curvaturas no sentido anteroposterior, indispensáveis para a manutenção do equilíbrio
e da postura ereta.
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2. CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL
Antes do nascimento, a coluna vertebral acompanha a forma da parede da cavidade uterina,
como faz o feto, de modo que está fletida em curva suave e contínua de concavidade anterior,
denominada curvatura primária da coluna vertebral. Entretanto, a extremidade superior desta curvatura
retifica se quando a criança se torna capaz de erguer a cabeça e depois, a manutenção ereta da cabeça e
sua movimentação pela musculatura do pescoço, invertem a curvatura primária na região cervical, cuja
concavidade passa a ser posterior. O mesmo ocorre na região lombar da coluna, em adaptação as forças
da carga e locomoção, desde que a criança começa a levantar se e andar. Assim, também o segmento
lombar da coluna do adulto e côncavo para trás. Deste modo, duas curvaturas, a torácica e a sacral,
mantêm a direção da curvatura primária do feto, e são ditas curvaturas primárias da coluna vertebral,
enquanto que as curvaturas cervical e lombar apresentam sentido inverso daquelas e são ditas curvaturas
secundárias (ou compensatórias) da coluna vertebral. As convexidades cervical e lombar se continuam
suavemente com a concavidade torácica, mas a passagem da curvatura lombar para sacral é abrupta. A
sequência destas curvaturas é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido
longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto, o exagero nesta curvatura traduz uma
situação patológica. Assim, o aumento ou irregularidade da curvatura torácica é denominado cifose,
sendo lordose o exagero da curvatura lombar. Por outro lado, não há curvatura laterais na coluna, mas
elas podem ser criadas pelo desvio lateral de algumas vértebras, caracterizando a escoliose, causa de
deformidade e desequilíbrio locomotor.
3. ESTRUTURA GERAL DAS VÉRTEBRAS
Embora seja possível descrever características particulares para as vértebras de cada uma das
porções da coluna, todas elas possuem uma estrutura básica, comum. Assim, cada vértebra está
constituída por um anel ósseo que circunda um forame (forame vertebral), o qual pode ser considerado
como um segmento do canal vertebral onde se aloja a medula espinhal. A parte anterior do anel é o
corpo da vértebra, cilindróide e com superfícies cranial e caudal planas. A parte posterior do anel,
denominado arco vertebral, consiste de um par de pedículos e um par de lâminas. Os pedículos projetam
se posteriormente da parte superior do contorno posterior do corpo da vértebra e se unem com as
lâminas que se fundem no plano mediano. Observe então o seguinte:
a) no ponto de fusão das lâminas no plano mediano, projeta se posteriormente o processo
espinhoso.
b) no ponto de fusão dos pedículos com as lâminas projetam se três processos adicionais com
direções diferentes; o processo transverso, lateralmente; o processo articular superior,
cranialmente; e o processo articular inferior, caudalmente. Estes dois últimos processos
apresentam uma faceta articular. Na coluna vertebral, estas facetas de vértebras adjacentes
encaixam se perfeitamente. As quatro facetas articulares de cada vértebra e o disco intervertebral
compreendem o mecanismo de articulação de vértebras adjacentes.
c) as faces superior e inferior do pedículo apresentam uma denteação, as incisuras vertebrais,
superior e inferior. Cada incisura, juntamente com a vizinha da vértebra adjacente, forma um
forame intervertebral para passagem do nervo espinhal e vasos.
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4. CARACTERÍSTICAS PARTICULARES DAS VÉRTEBRAS
As vértebras das regiões cervical, torácica e lobar apresentam características próprias, regionais,
que distinguem estes grupos vertebrais.
5. VÉRTEBRAS CERVICAIS
A 1ª e 2ª vértebra cervicais são consideradas atípicas e denominadas, respectivamente, atlas e
áxis. As quatro seguintes são consideradas típicas, como a sétima, embora esta apresente algumas
particularidades que serão mencionadas.
6. ATLAS
Seu nome vem do fato de que suporta a cabeça, como a figura mitológica carregava o globo terrestre. A
vértebra não apresenta um corpo vertebral e, assim, é um anel losângico que circunda um grande forame
vertebral. Nos ângulos laterais do losango o osso apresenta massas laterais, interligados pelos arcos
anterior e posterior. Sobre cada massa lateral apresenta se a fóvea articular superior, que recebe o
côndilo occipital do crânio. O processo transverso projeta se lateralmente e apresenta uma forame
transverso, para a passagem da artéria vertebral em eu trajeto para o crânio. Medialmente a fóvea
superior pode ser identificado um tubérculo proeminente para a inserção do ligamento transverso do
atlas. O arco anterior fecha o anel no plano mediano e apresenta, neste local, na sua face posterior, um
faceta (fóvea) articular para o dente do áxis. Finalmente, na face interior de cada massa lateral há uma
fóvea articular inferior para a faceta superior da vértebra subjacente.
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7. ÁXIS
A 2ª vértebra cervical tem este nome por servir de eixo para rotação do atlas com o crânio que
ele suporta. a superfície superior do corpo vertebral projeta se no dente do áxis, com o qual se articula a
face posterior do arco anterior do atlas. As fóveas articulares superiores situam se de cada lado do dente.
Sobre elas giram as facetas inferiores do atlas. O ligamento transverso do atlas mantém a estabilidade da
articulação do dente do áxis com a fóvea do arco anterior do atlas, estirado entre os tubérculos das
massas laterais da primeira vértebra cervical. Ao contrário do atlas que não apresenta processo
espinhoso, o do áxis é bifurcado, como ocorre nas vértebras cervicais típicas.
3ª, 4ª, 5ª, 6ª Vértebras Cervicais
As seguintes características são particulares das vértebras cervicais C3, C4, C5 e C6:
a) seu forame vertebral tem forma triangular.
b) os processos transversos apresentam o forame transverso, para passagem da a. vertebral, que
termina em dois tubérculos, anterior e posterior. O tubérculo anterior de C6 é de maior tamanho
e denomina se tubérculo carótida, porque a a. carótida comum pode ser comprimida contra ele.
c) os processos espinhosos é longo e não bifurcado, facilmente palpável, principalmente quando se
flete a cabeça. Termina em um tubérculo que dá inserção ao ligamento da nuca. É conhecida
como vértebra proeminente.
d) o forame transverso pode não existir e, existindo, dá passagem a pequenas veias e só raramente à
a. vertebral.
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8. VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Embora as vértebras T1, T9, T10, T11 e T12 possam apresentar alguns acidentes que as
distinguem das demais vértebras torácicas, estas diferenças não são de grande importância. É evidente
que a primeira vértebra torácica tende a assemelhar se à última cervical, assim como as últimas torácicas
podem apresentar alguns aspectos encontrados nas vértebras lombares. Para efeitos práticos entretanto,
vamos assinalar aqui apenas as particularidades que são próprias das vértebras torácicas em geral.
a) articulam se com as costelas e estas o fazem com o corpo vertebral e processo transverso. Para
isto, o corpo apresenta uma fóvea costal superior, oval, situada na emergência do pedículo, e
pode apresentar uma fóvea costal inferior, pois a cabeça da costela pode ultrapassar o corpo
vertebral das vértebra subjacente e alcançar o suprajacente. Por sua vez, o processo transverso
apresenta a fóvea costal transversa para articular se com o tubérculo da costela.
b) os processos espinhosos são muito inclinados em relação ao plano do corpo da vértebra.
c) os corpos vertebrais têm um volume intermediário entre o das vértebras cervicais e o das
lombares.
d) as facetas articulares situam se principalmente num plano frontal.
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9. VÉRTEBRAS LOMBARES
Entre as particularidades das vértebras lombares devem ser assinaladas as seguintes.
a) são as vértebras mais volumosas da coluna vertebral, com corpo reniforme (em forma de rim).
b) os processos espinhosos são curtos e quadriláteros, situando se no mesmo plano horizontal dos
corpos vertebrais.
c) não apresentam fóveas costais e forame transverso.
d) as facetas articulares estão situadas em plano anteroposterior, de modo que se articulam quase
em plano sagital.
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10. SACRO
No adulto o sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais que diminuem de tamanho no
sentido crânio-caudal. Deste modo, é um osso triangular recurvo, de base superior e ápice inferior, com
concavidade anterior. Situa se em cunha entre os ossos do quadril e fecha, posteriormente, a cintura
pélvica. Apresenta uma base, um ápice, e faces pélvicas, dorsal e lateral. Na base vê se á abertura do
canal sacral (que corresponde o canal vertebral na coluna) circundado pelo corpo e arco vertebral da
primeira vértebra sacral, semelhante, na forma e elementos estruturas, a uma vértebra lombar. Na face
pélvica identifique uma área óssea mediana, uma série de forames de cada lado e as duas massas
laterais. A área mediana é composta pelos cinco corpos vertebrais fendidos, sendo o primeiro, nítido.
Este articula se com a 5ª vértebra lombar por um disco intervertebral lombossacral. Na borda superior do
contorno anterior do corpo da 1ª vértebra sacral, no plano mediano, um ponto mais projetado marca o
promontório sacral. Note as quatro linhas transversas que cruzam a área óssea mediana e marcam a
posição dos discos intervertebrais ossificados. Nos extremos destas linhas identifique os forames sacrais
pélvicos, por onde emergem os ramos ventrais dos quatro primeiros nervos sacrais. Observando um
corte, nota se como o canal sacral se comunica com os forames pélvicos e dorsais. Repare que o nervo
sacral se divide, ainda dentro de um túnel ósseo de comunicação, nos seus ramos ventrais e dorsais que
emergem então pelos forames. Nas outras regiões da coluna a divisão do nervo espinhal se faz
imediatamente após sua emergência pelo forma intervertebral. Observa se que lateralmente, cinco
robustos processos ósseos contornam os forames e fundem se para formar as massas laterais direita e
esquerda do sacro. A parte mais superior das massas laterais, correspondentes ao corpo de S1, expandem
se para constituir as asas do sacro.
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A face dorsal do sacro é acidentada e convexa, enquanto que a pélvica é lisa e côncava. Observe
que a fusão das peças sacrais esconde o canal sacral, mas ele é visível no extremo inferior como uma
abertura triangular, o hiato sacral, pois não há fusão da quarta e quinta lâminas sacrais. O hiato é o
término do canal sacral e, no vivente, é ocluído por uma membrana fibrosa. No plano mediano observe a
crista sacral mediana, resultante da fusão de processos espinhosos reduzidos a quatro tubérculos
espinhosos (o hiato sacral ocupa o lugar do quinto). De cada lado da crista sacral mediana há uma crista
sacral intermédia, produto da fusão dos processos articulares. Esta apresenta pequenos tubérculos
articulares, lateralmente aos quais situam se os forames sacrais dorsais, por onde emergem os ramos
dorsais dos quatro primeiros nervos sacrais (o quinto sai pelo hiato sacral). Lateralmente aos forames
pode se identificar uma terceira crista sacral lateral. Observe a presença, na parte mais cranial da face
posterior, correspondendo à primeira vértebra sacral, de proeminentes processos articulares que se
articulam com os articulares inferiores da quita vértebra lombar.
A face lateral é alargada até o nível de S1, mas estreita se consideravelmente em direção caudal
para converter se, inferiormente, em simples borda. A porção alargada é áspera no seu terço dorsal, mas
apresenta uma faceta articular nos dois terços pélvicos, a faceta auricular (pois tem forma de orelha),
para articular se com o ílio na articulação sacrilíaca.
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11. CÓCCIX
Deriva se da fusão de 3 ou 4 peças coccígeas, constituindo um osso irregular, afilado, que
representa o vestígio da cauda no extremo inferior da coluna vertebral. Articula se com o sacro por meio
de um disco intervertebral.
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ATIVIDADE
1. Cite as divisões da coluna vertebral e quantas vértebras encontramos em cada uma delas.
2. Qual estrutura une o processo espinhoso ao processo transverso?
3. Qual estrutura une o processo transverso ao corpo vertebral?
4. Como ocorre a articulação entre as costelas e a coluna vertebral?
5. Cite 3 funções da coluna vertebral.
6. Quais as características gerais das vértebras?
7. Explique como diferenciamos as vértebras por região.
8. Cite quais ossos se articulam com a primeira vértebra torácica (T1).
9. Cite 5 acidentes ósseos do sacro.
10. Quais ossos se articulam com o sacro?
11. Explique a anatomia do disco intervertebral.
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REFERÊNCIAS
MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.. Anatomia orientada para a clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A.. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante
de medicina. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
GARDNER E ET AL. Anatomia Geral — Introdução. Anatomia — Estudo Regional do Corpo
Humano. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1971. p.3-9.
TORTORA, G.J. Principios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. http://auladeanatomia.com/
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1. FUNCIONALIDADE DO
PÉ
O pé possui funções
importantes como suportar o
peso e servir como alavanca
para impulsionar o corpo. A
construção do pé com vários
ossos e articulações, permite a
adaptação do pé aos tipos de
superfícies, além de aumentar
sua ação propulsora.
2. ESQUELETO DO PÉ
O esqueleto do pé é formado
pelos ossos tarsais, metatarsais
e falanges. Quase todos os
ossos se unem por articulações
sinoviais, conferindo
mobilidade necessária para se
adaptar a forças longitudinais
aplicadas sobre o pé e, se
moldar aos diferentes tipos de
superfícies durante a marcha.
Os ossos do tarso (do grego –
tarso = superfície plana) a
palavra era usada para uma
série de estruturas planas.
Hipócrates usava a expressão
“tarsós podós” = planta do pé.
Galeno utilizou o termo para o
esqueleto, envolvendo apenas
os ossos cuneiformes e cubóide
como parte do tarso. São ossos
pares e curtos, totalizando sete
ossos em cada pé.
O tálus (do latim – talus
= tornozelo, dado de
jogar), articula-se,
proximalmente, com a
face inferior da tíbia e,
as porções articulares
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