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Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Educação/Pedagogia Disciplina: Pedagogia nas Instituições e nos Movimentos Sociais: Estágio Supervisionado Professora: Luiza Lemos Aluna: Andressa de Abreu Gomes Matrícula: 2011.2.04971.11 Turma: 02 Relatório do Estágio em Movimentos Sociais Rio de janeiro 2014

Compacto relatorio estagio

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Relatório de Estágio em Movimentos Sociais

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Educação/Pedagogia

Disciplina: Pedagogia nas Instituições e nos Movimentos

Sociais: Estágio Supervisionado

Professora: Luiza Lemos

Aluna: Andressa de Abreu Gomes

Matrícula: 2011.2.04971.11

Turma: 02

Relatório do Estágio em Movimentos Sociais

Rio de janeiro

2014

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Este relatório possui a finalidade de apresentar minhas experiências no estágio

supervisionado em movimentos sociais, mostrando a atuação do pedagogo nessa área.

No primeiro momento estarei relatando como se deu a organização do movimento e sua

história até os dias atuais, num segundo momento estarei relatando minhas experiências

no estágio e por fim as considerações finais. O estágio foi realizado no espaço da Ação

da Cidadania (Av. Barão de Tefé, 75 - Saúde, Rio de Janeiro), na área da

Coordenadoria de Ações Sociais da Ação da Cidadania tendo como responsável a

Coordenadora Ana Paula Pinto de Souza.

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História/Organização

Antes de começamos a falar da Ação da Cidadania, vou dar um breve relato do

idealizador do projeto. O sociólogo, Herbert José de Souza, o Betinho, nasceu no dia 3

de novembro de 1935, na pequena cidade mineira de Bocaiúva. De uma infância e

adolescência marcada pelos limites impostos pela hemofilia e tuberculose, soube

apropriar-se daquele fio de vida que lhe restava. A militância de Betinho começou na

adolescência, na Ação Católica, em Belo Horizonte. Na UFMG, foi um dos fundadores

da Ação Popular (AP), uma organização formada por um grupo católico pró-socialismo.

Formou-se em Sociologia em 1962 e engajou-se na luta pelas reformas de base do

governo João Goulart. Betinho resistiu ao golpe de 1964 e à ditadura que se instalou no

Brasil. Quando a repressão intensificou-se, partiu para o exílio em 1971. Morou no

Chile, no Canadá e no México. No fim dos anos 70, a volta de Betinho, o irmão do

Henfil, virou marca da campanha da anistia por causa da música “O bêbado e a

equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco. Betinho retornaria ao Brasil em 79 e criaria

dois anos depois, junto com os companheiros de exílio Carlos Afonso e Marcos Arruda,

o Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas). Betinho apostou na

cidadania. Investiu nos movimentos sociais e nos grupos comunitários, nos comitês de

cidadania, nas associações e organizações civis de todo o tipo, nas manifestações

culturais e artísticas como escolas de cidadania. A Campanha Ação da Cidadania contra

a Fome, a Miséria e pela Vida não foi à única frente em que Betinho se envolveu desde

que voltara do exílio. Ainda nos anos 1980 foi articulador da Campanha Nacional pela

Reforma Agrária. Junto com outras entidades, o Ibase organizou em 1990 o evento

“Terra e Democracia”, que levou 200 mil pessoas ao Aterro do Flamengo, no Rio de

Janeiro. Hemofílico, morreu de AIDS em 9 de agosto de 1997, deixando um exemplo de

solidariedade e de luta pela transformação social.

“Quem tem fome, tem presa”

Betinho

Com essa frase, Betinho definiu o ideal que fundou a Ação da Cidadania contra a fome

e a miséria. A Ação da Cidadania nasceu em 1993, formando uma imensa rede de

mobilização de alcance nacional para ajudar 32 milhões de brasileiros que, segundo

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dados do Ipea, estavam abaixo da linha da pobreza. Criada no auge do Movimento pela

Ética na Política, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida se

transformou no movimento social mais reconhecido do Brasil. Seu principal eixo de

atuação é uma extensa rede de mobilização formada por comitês locais da sociedade

civil organizada, em sua maioria compostos por lideranças comunitárias, mas com

participação de todos os setores sociais. Entre 1993 e 2005 foram arrecadadas 30.351

toneladas de alimentos em todo o Brasil, beneficiando 3.035.127 famílias.

Entre 2006 e 2010 foram distribuídos 2.300.000 brinquedos e 500.000 livros em todo o

país. Hoje, 20 anos depois, a fase mais crítica da erradicação da fome no Brasil está

encaminhada e que o problema se transformou em política pública prioritária do

governo federal, esta valiosa rede nacional deseja ampliar sua atuação em direção à

garantia dos Direitos Humanos.

A Ação da Cidadania hoje está presente em 22 estados do país. Cada estado atua com

independência, operando de acordo com as necessidades de sua região. No Rio de

Janeiro, são 726 comitês que atuam em mais de 22 municípios, atendendo a 140 mil

famílias ou 700 mil pessoas. Os comitês desenvolvem ações regulares nas áreas da

saúde, educação, cultura e geração de emprego e renda, beneficiando grupos de idosos,

mulheres, crianças e jovens das comunidades. A Ação da Cidadania atua com uma

estrutura descentralizada, permitindo, revelar as lideranças que vêm transformando suas

comunidades: homens e mulheres com grande capacidade de mobilização e influência,

além de muita criatividade para encontrar soluções para seus problemas, mas com pouca

educação formal. As atividades são definidas pelos comitês, atendendo às demandas da

própria comunidade, onde desempenham a função de agentes locais de cidadania,

principais atores sociais desta rede. Atualmente a Ação da Cidadania não desenvolve,

mas campanhas, o que existe são buscas de parcerias para está fortalecendo os Comitês

(são um grupo de três pessoas que lutam para combater a miséria na sua região) para

eles continuarem com suas atividades na região aonde atuam e o oferecimento de cursos

de formação para as pessoas que participam dos Comitês. Pois se entende que

atualmente existem políticas públicas para dar contar da fome e miséria do país.

O papel então da Ação é unir os diversos setores da sociedade em prol da justiça social,

da solidariedade e da vida. Esse movimento ultrapassa as fronteiras do Rio de Janeiro e

se espelha em todos estados. Cada unidade básica da Ação da Cidadania: os Comitês

Locais é composta pela união de cidadãos voluntários interessados em transformação

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sociais, que se unem porque acreditam que essa mudança só é possível através da

participação e co-responsabilidade de cada um de nós. Tendo ética e um compromisso

com a comunidade, buscando com as famílias a garantia dos direitos básicos de

cidadania. Educar o povo para a cidadania, construindo conhecimentos juntos, é o meio

de realizar esse compromisso. A educação para eles é um meio cultural para essa

conquista. Cada ação educativa está a serviço da ação organizativa e mobilizadora que

vem depois. Construímos conhecimento em sala de aula para nos fortalecer na nossa

ação conjunta pela garantia dos direitos,trabalhando através dos Pólos de Educação com

Cultura para a Cidadania,que são espaços democráticos de educação e ação popular pela

garantia dos direitos do cidadão ,onde se agregam agentes sócias locais que trabalham

em prol do bem comum nas comunidades.Nos Pólos as práticas coletivas a serem

desenvolvidas são espelhadas nas experiências e práticas sociais de cada

participante,Cada conhecimento ajuda na definição das atividades dos Pólos ,que são

construídas e praticadas coletivamente.O mas importante é formentar a ação

cooperativa, a consciência de grupo e a participação do cidadão.

A atuação e feita em duas frentes: 1)acompanhando as políticas públicas de combate a

fome e a miséria, levando capacitação e informação aos comitês sobre estas políticas,

abrindo diálogo com o poder público para levar as demandas existentes em cada

comunidade; 2)buscar parceiros que possam contribuir com o trabalho social realizado

por estes comitês em suas comunidades. A meta atual da Ação é que toda família pobre

da comunidade esteja nos programas sociais do governo. Para isso foi construído um

Plano de Ação:

Plano de Ação de Inclusão das Famílias nos Benefícios Sociais

Passo a passo Por quê? Como?

Conhecer: Informar-nos

sobre os direitos, deveres e

oportunidades.

Para participar da

execução de

políticas temos

que conhecer seus

mecanismos.

Temos que saber

os objetivos,

programas e

espaços de

participação social

que os Cras

(Centro de

Referência da

Realizando oficinas

(agentes locais de

cidadania), palestras e

reuniões na Ação da

Cidadania e na

comunidade; Preparando

uma cartilha com as

informações, mas

importante; Através de

visitas aos Cras; Lendo

informes e cartilhas que

as Secretarias de

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Assistência

Social).

Temos que

conhecer nossos

direitos e deveres.

Assistência Social

fazem; Indo aos

encontros que o Cras

promove para a

comunidade Informa/Conscientizar

Transmitir informações ás

famílias sobre direitos,

deveres e oportunidades.

Sabemos que um

dos grandes

problemas é a falta

de informação, as

famílias nem

sempre sabem das

oportunidades e

dos seus direitos,

às vezes acham

que é um favor do

governo dar

benefícios.

Através de palestras,

reuniões e oficinas nas

comunidades que os

Comitês vão promover.

Através de informativo a

ser distribuído ás

famílias.

Convidando as famílias

para participar dos Dias

de Participação Cidadã

que vão acontecer nas

escolas das

comunidades.

Levantar a realidade social

Conhecer a realidade das

famílias

Temos que saber

que famílias

pobres ainda não

recebem

benefícios do

governo, para isso

tem que

entrevistá-las e ter

dados concretos e

organizados para

encaminhar ás

prefeituras, saber

renda,

escolaridade de

todos da família e

endereço.

Através de entrevistas

que os Comitês vão fazer

com as famílias pobres

da comunidade

Através de conversas

com amigos e

moradores.

Articular: Promover

aproximação com os Cras

As políticas

públicas só

funcionam quando

a população que

vai ser beneficiada

participa de sua

criação e

implantação.

Quem sabe como

deve ser uma

política pública é

quem vive o

problema e as

lideranças da Ação

da Cidadania têm

muito a contribuir.

Montamos comissões,

formadas pelos Comitês,

que vão agendar reuniões

com as secretarias de

assistência social dos

municípios e com os

Cras. Nessa reuniões

vamos apresentar nossas

demandas como

movimento social.

Após as reuniões vamos

promover um Seminário

em cada Pólo para

construir um plano de

ação conjunta da Ação

da Cidadania com os

Cras.

Encaminhar famílias

pobres sem benefícios.

Para fazermos

nosso papel de

cidadão colaborar

Criar um processo

permanente de

encaminhamento das

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para que os

programas sócias

sejam mais

eficiente e atinjam

a todos que

precisam.

famílias pobres sem

benefícios aos Cras.

Fazer os dias de

participação cidadã

Eventos que congregam as

práticas locais.

Para mostrar a

sociedade local o

que vem sendo

feito para

combater a miséria

nos municípios e

da visibilidade ás

ações dos Comitês

da Ação da

Cidadania.

Organizando eventos nas

escolas e praças públicas

(dia de participação

cidadã), serão 04 em

cada Pólo. Nesses

eventos convidamos as

prefeituras para mostrar

á população as ações

sociais que suas

secretarias promovem.

Os Comitês da Ação da

Cidadania também vão

mostrar seus trabalhos de

educação e cultura.

Teremos também

serviços para a

comunidade (serviços de

saúde, cadastramento,

rodas de leituras, ect.) e

entrevistas com as

famílias.

Cuidar: acompanhar ás

famílias. Porque faz parte

da prática da

solidariedade e da

busca do bem

comum.

Vamos promover visitas

permanentes ás famílias

para saber se já estão

recebendo benefícios

sociais.

Em 2013, a Ação da Cidadania faz 20 anos. Muita história, muitas conquistas e muitos

desafios ainda pela frente.

A equipe da Ação atualmente se divide da seguinte forma: Coordenadoria Executiva,

Coordenadoria de Ações Sociais, Coordenadoria de Ações Culturais, Coordenadoria

Administrativa e Financeira. Na área da Coordenadoria de Ações Culturais também vale

ressalta o seu trabalho voltado para a cultura, oferecendo oficinas culturais: capoeira,

fotografia, danças populares, teatro e circo, dentro do próprio prédio que é chamado de

Centro Cultural, alem de organizar outros eventos no local relacionados à cultura, aberto

para o público.

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Estrutura do Local

Prédio: Construído em 1871 por André Rebouças foi o primeiro Armazém da Região

Portuária do Rio de Janeiro. Singular em dimensão e características arquitetônicas tem

aproximadamente 14.000 m2 de área construída em dois pisos. A reforma foi iniciada

em 2002, com projeto do arquiteto Hélio Pellegrino, com o objetivo de preparar o

espaço para abrigar um centro de excelência em cultura e inclusão social. Atualmente se

percebe que o prédio precisa de uma reforma e conservação, mas sua estrutura ainda se

mantém preservada.

Localização: Av. Barão de Tefé, 75 - Saúde, Rio de Janeiro

Meu local de estágio é uma sala ampla, com mesas, cadeiras e computadores. Tendo

como ponto negativo a ventilação que faz muito calor. Nessa sala a Coordenadoria de

Ações Sociais trabalha e atende os Comitês. As reuniões que são feitas com os Comitês

são feitas nos espaços abertos do prédio.

Minhas experiências no estágio

Minhas atividades no estágio e está ajudando a parte de Coordenadoria de Ações

Sociais da Ação da Cidadania, em questões de escritório. Exemplos: fazer planilhas dos

Comitês entra em contato com o Comitê para informa sobre os cursos, etc.

Participe como ouvinte da plenária do dia 23/11/13, essas plenárias acontecem sempre

uma vez por mês, e trazem parceiros para esta dando informativos aos Comitês.

Esteve presente José Mesquita, presidente do Conselho Estadual de Segurança

Alimentar (Consea/RJ), explicando os objetivos do conselho e as ações realizadas.

Esteve presente também o médico Alexandre Milagres, da Fundação Ataulfo de Paiva,

que falou sobre alguns dos programas da instituição no combate ao tabagismo,

tuberculose e diabetes. Júlio Barros, coordenador do Projeto Hortas Cariocas, contou

como funciona o projeto, que cria hortas orgânicas em comunidades de risco social

aproveitando mão-de-obra local em sistema de mutirão remunerado. Rafael Damasceno,

da Rede Cidadã, apresentou a instituição e seus projetos nas áreas de empregabilidade e

jovens aprendizes, se disponibilizando a auxiliar os comitês no encaminhamento de

jovens para o mercado de trabalho. Durante toda a plenária, voluntários do Comitê

Centro de Assistência Social Amigos de Nilópolis verificaram a pressão arterial dos

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presentes e fizeram testes de glicose e hepatite, e um consultor do SEBRAE tirou

dúvidas sobre empreendedorismo.

Pode observar na plenária a troca de conhecimento que cada Comitê fazia entre si,

dialogando sobre vários assuntos. E como os Comitês interagiam com os palestrantes no

final indo até eles para tira melhor suas dúvidas e forma como poderiam levar aquilo

para sua comunidade.

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Também participe da parceria recentemente do CCBB e Ação da Cidadania na

arrecadação de leite em pó. Foram trocados mais de 60 títulos de catálogos de arte do

CCBB por leite em pó. Esse leite será destinando ás Creche que a Ação da Cidadania

atende atualmente.

E o último evento do ano de 2013 da Ação da Cidadania com os Comitês foi a Feira de

Saberes Populares que foi a venda dos artesanatos e outros produtos produzidos pelos

Comitês e tendo atividades culturais, apresentação de danças, músicas, oficinas para as

crianças, ect.

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Considerações Finais

Eu já conhecia o projeto pelos meios de comunicação, mas fazendo o estágio pode

conhecer melhor e aprender mesmo que ás vezes só como ouvinte como o pedagogo

pode atuar nesse campo de movimentos sociais e como tem um papel importante. Esses

estágio me fez abrir a cabeça para as possibilidades que posso futuramente trabalhar

como uma pedagogo em outros campos fora da escola aonde e o tradicional atuação. O

pedagogo pode atuar nessa área como mediador entre as ONGs e os governantes e

parceiros para arrecadação de verbal,criar projetos pedagógicos para a comunidade mas

de acordo com as necessidades dela.

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Há Ação da Cidadania é um projeto de mais de vinte anos pela sua história mostra que é

um projeto que deu muito certo e que ajudar muitas pessoas, que tem o

comprometimento dos seus funcionários para tentar ajudar da melhor forma possível as

pessoas mais necessitadas. Aprendi muito com a equipe da Coordenadoria de Ações

Sociais e com algumas pessoas de alguns Comitês que pode conversa, vi a importância

desse levar a lugares mais carentes mesmo que seja um pouco de cidadania e estrutura

para que eles possam ter uma vida melhor com dignidade e a importância de políticas

públicas sociais para eles. Não tenho críticas ao projeto, ele tem uma estrutura bem

organizada, talvez um ponto que se precise fortalecer seja uma maior comunicação dos

Comitês com a Coordenadoria de Ações Sociais, que às vezes encontra dificuldades de

comunicação com os Comitês e também tentar aumentar a equipe que às vezes ficam

sobrecarregadas com várias atividades. Apesar do tempo e de existir políticas públicas

que combata a fome no Brasil atualmente, a Ação da Cidadania ainda desenvolver um

papel muito importante junto com a sociedade prol da justiça social, da solidariedade e

da vida.

Gostaria de deixar meus agradecimentos a toda equipe da Ação da Cidadania,

especialmente a Coordenadoria de Ações Sociais com a Ana Paula, Amanda e Norton

que me receberam de braços abertos tiveram muita paciência e sempre estavam

respondendo minhas dúvidas. Muito Obrigado pelas Experiências.

"Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas

ocorre." (Herbert de Souza, Betinho)

Referências

Ação da Cidadania-Cartilha

Site: http://www.comitebetinho.org.br/; acesso em: 19 de novembro

Site: http://www.ibase.br/pt/perfil-betinho/; acesso em: 19 de novembro

Site: http://www.acaodacidadania.com.br/?page=home; acesso em: 19 de novembro