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Disciplina História Turma 8ºA Escola Básica D. António Ferreira Gomes, Agrupamento de Escolas de Ermesinde 2º período

Compilação de entrevistas

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Disciplina – História

Turma – 8ºA

Escola Básica D. António Ferreira Gomes, Agrupamento de Escolas de Ermesinde

2º período

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Índice

Fra Angelico ................................................................................................................................... 2

Garcia de Orta ............................................................................................................................... 4

Grão Vasco .................................................................................................................................... 6

Gutenberg ..................................................................................................................................... 8

Lourenço de Médicis ................................................................................................................... 10

LUÍS VAZ DE CAMÕES .................................................................................................................. 12

Miguel Ângelo ............................................................................................................................. 14

Nicolau Copérnico ....................................................................................................................... 16

Bibliografia .................................................................................................................................. 17

Van Eyck ...................................................................................................................................... 18

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Fra Angelico Entrevista de Fra Angelico, um importante pintor italiano do

final do período Gótico e no início do Renascimento

Entrevistador: Olá Fra Angélico, poderá falar um pouco mais de

si?

Fra Angélico: Sim posso, fui batizado como Guido di Pietro Trosini,

após também fui conhecido como Giovanni da Fiesole , nasci em 1387 , na aldeia de

Mugello, em Vicchio. Eu era igualmente chamado de Fra Giovanni…

Entrevistador: Desculpe interromper, mas será que me pode dizer o significado de Fra?

Fra Angélico: Claro, Fra é uma versão italiana de frei.

Entrevistador: Obrigado, pode continuar.

Fra Angélico: Como eu estava a dizer...eu mais tarde tornei-me um dos mais

significativos artistas renascentistas da Itália.

Entrevistador: Artista?!

Fra Angélico: Sim artista , eu fui um dos importantes pintores italianos do período

Gótico e no início do Renascimento

Entrevistador: Poderá falar um pouco mais da sua carreira?

Fra Angélico: o meu primeiro trabalho Retábulo dos Linaioli, em 1433 se bem me

lembro, fui um discípulo de Lorenzo Monaco , com quem aprendi a técnica de

iluminatura, iluminatura é um tipo de pintura decorativa. Nesta época eu já era um

dominicano, ordem da qual passei a fazer parte aos 20 anos, exercitando a minha

vocação religiosa no convento de Fiesole.

Entrevistador: Quais são os seus temas mais conhecidos?

Fra Angélico: os meus temas mais conhecidos são a Virgem com o Menino no colo, a

Virgem coroada

Anunciação e uma das minhas obras mais concretas é A Descida, na qual se destaca a

glorificação dos santos e o amor que deles espalha.

Entrevistador: Mas andaram por ai uns rumores que encontraram dois painéis

pintados por si que estavam desaparecidos , não é verdade?

Fra Angélico: Sim, há mais de 200 anos , mas encontraram-nos numa humilde residência

inglesa, em Oxford.

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Entrevistador: Sabia que após a sua morte o papa criou em sua homenagem um

epitáfio, composto de quatro versos em latim, inscrito em sua humilde laje

sepulcral?

Fra Angélico: Sim sabia

Entrevistador: Então obrigado por colaborar comigo neste meu trabalho

Fra Angélico: Não tem de agradecer então até a próxima!

Infoescola. (s.d.). Fra Angélico. Obtido de http://www.infoescola.com/biografias/fra-angelico/.

Virgem com o Menino no colo

Virgem coroada Anunciação

Marta Alves, 8ºA

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Garcia de Orta Dois dedos de conversa com Garcia de Orta

Garcia de Orta foi um médico e naturalista português do século

XVI, que se destacou nas áreas da Medicina, Botânica,

Farmacologia e Antropologia.

Bom dia! Gostaria de começar por lhe perguntar sobre os seus

pais. Estes eram judeus e isso trouce-lhes diversos problemas,

certo?

Ambos os meus pais eram judeus e viviam em Espanha. Pelo menos até 1492 quando

foram expulsos pelos Reis Católicos de Espanha e tiveram de se refugiar em Portugal,

onde acabo por nascer por volta do ano de 1500, em Castelo de Vide.

No entanto, regressou a Espanha. Porquê?

Voltei para Espanha para poder estudar. Tirei um Bacharelato em Artes e licenciei-me

em Medicina e Filosofia Natural.

Quando surgiu o seu interesse pelo estudo das plantas medicinais?

Esse interesse surgiu enquanto estava em Espanha a estudar. Foi aí que essa paixão

surgiu.

Após terminar os seus estudos, o que decide fazer?

Quando acabei os estudos decidi regressar a Castelo de Vide, onde pratiquei medicina

e logo depois tornei-me médico de D. João III. Mas apesar de tudo não estava

satisfeito.

Porque não estava satisfeito?

Por um lado, queria conhecer o mundo, por outro, queria fugir da Inquisição. Então

parti para Goa, na Índia Portuguesa, onde pratiquei Medicina e trabalhei no comércio

de especiarias e pedras preciosas. Aí tornei-me amigo de Luís de Camões e de Martim

Afonso de Sousa, governador da Índia Portuguesa.

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Mas a sua maior obra, “Colóquios dos Simples e Drogas e Cousas Medicinais da

Índia”, estava para vir, em 1563. Este foi o primeiro registo científico de plantas do

Oriente feito por um europeu. Qual foi a sua inspiração para escrever este livro?

Nessa obra escrevi 58 colóquios, conversações informais entre mim e Ruano, o meu

amigo imaginário, sobre as minhas investigações e descobertas científicas sobre as

plantas da Índia e as suas aplicações na Medicina. Gostei muito de escrever esta obra.

Referências Bibliográficas

Lopes, A. S., Luz , D., Lopes, M., & Liu, W. (21 de outubro de 2010). Garcia de Orta (1501-1568). Obtido de Dicionário de Médicos Portugueses: http://medicosportugueses.blogs.sapo.pt/5696.html

Garcia de Orta. (20 de janeiro de 2015). Obtido de Wikipédia, a Enciclopédia Livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Garcia_de_Orta

Porto Editora. (s.d.). Garcia de Orta. Obtido de Infopédia: http://www.infopedia.pt/$garcia-de-orta

Ricardo Brandão, 8ºA

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Grão Vasco Regresso ao Passado com Grão Vasco (Vasco Fernandes)

O nosso entrevistado dá pelo nome de Vasco Fernandes,

sendo mais conhecido com Grão Vasco. É considerado o principal

nome da pintura portuguesa quinhentista. Muitos

acontecimentos da sua vida continuam um mistério, que ainda

hoje tentamos desvendar.

Bem vindo! Bom, comecemos então pelo mais básico, já sabemos o seu nome, diga-

nos então onde e quando nasceu.

Nasci no ano de 1475. Acredita-se que eu tenha nascido em Viseu, mas prefiro deixar o

mistério…

Entrando na vida pessoal, já esteve casado?

Sim, até me casei duas vezes. A primeira com Ana Correia e a segunda com Joana

Rodrigues. Tive vários filhos, mas vou ser honesto, apesar de ter estado casado com

estas duas mulheres, tive uma diferente todas as noites.

Muito bem, qual foi a sua primeira referência artística?

Foi em 1501, quando trabalhei com o pintor flamengo Francisco Henriques, na feitura

do retrato da Capela-Mor da Sé de Viseu, entre 1501e 1506. Como se trata de uma

obra oficinal coletiva ninguém conseguiu desvendar, com rigor, o meu papel na obra.

Quais são os temas em que se inspirou para as suas obras?

Eu gosto de afirmar que sou um pintor de transição do manuelino, utilizo traços de

caráter renascentista e de iconografia humanista, graças a uma grande influência de D.

Miguel da Silva. Os temas das minhas obras são temas profundamente religiosos, mas

admito que a minha personalidade é uma oposição das minhas pinturas.

Durante a sua vida teve muitas obras, pode dizer-nos as mais importantes?

Posso dizer que de 1506 a 1511 estive em Lamego onde fiz o retrato da Capela-Mor da

Sé, desta vez numa obra individual. Depois, por volta de 1530, estive em Coimbra. Aí

realizei quatro retratos para o Mosteiro da Santa Cruz, dos quais apenas sobrou um

magnífico Pentecostes na sacristia do mosteiro. Finalmente, regressei a Viseu, onde, na

minha oficina e com a ajuda do meu colaborador Gaspar Vaz, trabalhei em várias obras

importantes, para a Sé e o Paço Episcopal do Fontelo.

Muito obrigada, tenho apenas uma última pergunta. Quando faleceu?

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Faleci no ano de 1542, não se conhecendo onde exatamente. Muito Obrigado por esta

entrevista.

Referências

Autor, N. i. (13 de Dezembro de 2014). Grão Vasco. Obtido em 15 de Fevereiro de

2015, de Wikipédia.org: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3o_Vasco

RTP. (-- de -- de 2012). Grão Vasco, o legendário pintor de Viseu. Obtido em 15 de

fevereiro de 2015, de ensina.rtp.pt: http://ensina.rtp.pt/artigo/grao-vasco/

URL da imagem:

https://www.google.pt/search?q=grao+vasco&rlz=1C1CHMO_pt-

PT&espv=2&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=Y_jgVNSJL

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Ana Catarina Dias, 8ºA

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Gutenberg Entrevista a Gutenberg

Olá, boa noite, estamos em direto de Mainz, numa noite fria de inverno. Vamos falar

com Johannes Gutenberg.

- Olá, boa noite Sr. Gutenberg, como está?

- Boa noite, estou bem obrigado!

- Quais foram as suas ocupações?

- As minha ocupações foram inventor, gráfico, gravador e impressor.

- Conte-nos um pouco das suas origens.

- Nasci em 1398, na Alemanha, em Mainz onde vivi até 1434. Sou filho de um rico

comerciante chamado Friele Gensfleisch zur Laden e de Else Wyrich.

- Enquanto isto, o que é que fazia?

- Praticava a arte da ourivesaria, que o meu pai me tinha ensinado, pois essa era a sua

profissão.

- Ficou sempre na mesma terra? Nunca mudou de localidade?

-Não, fui viver para Estrasburgo em 1434 e vivi lá até 1444.

- E o que é que fazia lá?

- Eu tinha descoberto a máquina de impressão. Em Estrasburgo tentei criar uma

companhia com Andreas Dritzehn, mas ele morreu e desisti dos projetos da impressão.

- Depois disso imprimiu alguma obra?

- Sim, em Mogúncia, criei uma oficina de impressão com Fust, imprimi a Bíblia Latina

que tinha 1282 páginas, em 1450 e a “Carta de Indulgência” em 1451.

- Esta oficina resultou como grande projeto?

- Não, infelizmente a minha sociedade com Fust foi desfeita pela justiça em 1455.

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- “Justiça”, quer explicar-nos melhor o que aconteceu?

- Bem, meu jovem. Sabe que não devemos falar sobre isso. Podem ouvir-nos. Eles

estão por toda a parte e a fogueira…

- Foi desta que desistiu da impressão de obras?

- Não, conheci Peter Schoefer e criei outra oficina de impressão.

- Que obras é que imprimiu então?

- Imprimi a Gramática Latina de Élio Donato, e editei o “Saltério” em 1457.

- Pode explicar-me o que é o “Saltério”?

- O “Saltério” é um livro que contém os 150 Salmos da Bíblia.

- À exceção da máquina de impressão, teve mais algum projeto criativo?

- Sim, tive o mérito de inventar alguns tipos de metais, como o chumbo e o metano.

- A sua carreira acabou por aqui?

- Não gosto de me gabar. Sabe, sou uma pessoa bastante modesta. Mais tarde fui

nomeado homem da corte pelo conde Adolfo de Nassau, o príncipe de Mogúncia,

entre outros…

-Bem, chegámos ao fim da nossa entrevista. Desde já o meu agradecimento pelo

tempo que dispensou.

- Não precisa de agradecer. Foi um gosto.

Referências:

Infopédia. (s.d.). Obtido de http://www.infopedia.pt/$johannes-gutenberg.

Wikipédia. (s.d.). Obtido de http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg.

Vasco Ferreira, 8ºA

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Lourenço de Médicis

Lourenço de Médicis “O Magnífico”

Lourenço de Médicis, foi um mecenas que pertenceu a uma

das mais poderosas famílias na Itália nos séculos XlV a XVI. A

sua família dedicava-se ao: comércio, artesanato, transporte

de mercadorias a longa distância, atividades campistas,

bancárias e outras operações financeiras, um pouco por toda

a Europa.

Entrevistadora: Quando nasceu e quando morreu?

Lourenço: Nasci a 1 de janeiro de 1449, em Florença e faleci a 9 de abril 1492.

Entrevistadora: Como se descreve fisicamente?

Lourenço: Sou alto, forte e tenho pele escura.

Entrevistadora: Qual era a sua ocupação na vida?

Lourenço: Governei Florença. Apoiei os mais pobres e instalei um poder quase

absoluto. Na minha corte existiam poetas, artistas e pensadores que contribuíram para

o desenvolvimento da cultura. Fundei tipografias, bibliotecas e escolas. Colecionava

livros, obras de tarde e objetos raros. Organizava várias festas privadas e públicas e

contratava vários artistas para nelas estarem.

Entrevistadora: Como se chamam os seus pais?

Lourenço: O meu pai chama-se Pedro de Cosme de Médicis e a minha mãe Lucrécia

Tornabuoni.

Entrevistadora: Com quem e quando casou?

Lourenço: Casei dia 4 de junho de 1469, com Clarice Orsini, que nasceu a 1450 e

morreu a 20 de julho de 1488.

Entrevistadora: Porque é conhecido como Lourenço, “O Magnífico”?

Lourenço: Sou conhecido como “O Magnífico”, por causa dos meus contemporâneos

florentinos, porque fui um diplomata e político, e fui patrono de académicos, artistas,

poetas e também mecenas.

Entrevistadora: Muito obrigado, é tudo.

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Referências bibliográficas

Brito, C. (03 de 06 de 2013). Lourenço de Médicis . Obtido de Estórias da História:

http://estoriasdahistoria12.blogspot.pt/2013/06/lourenco-de-medicis.html

Morais, F., Pereira, M. I., & Mike. (09 de 12 de 2010). Biografia : O mecenas Lourenço de

Médicis (1449-1492) . Obtido de História da Cultura e das Artes:

http://historiaculturaartesviriato.blogspot.pt/2010/12/biografia-o-mecenas-lourenco-

de-medicis.html

Wikipédia. (13 de 03 de 2015). Lourenço de Médici. Obtido de Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourenço_de_Médici

Daniela Coelho, 8ºA

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LUÍS VAZ DE CAMÕES

LUÍS VAZ DE CAMÕES: RESSUSTIDADO E ENTREVISTADO POR UM DIA!

Luís Vaz de Camões, na época do Renascimento, altura que viveu,

desenvolveu a literatura, sendo agora considerado o maior poeta

português pelas obras que escreveu.

Olá Luís, poderá falar-nos um pouco sobre as suas origens?

Sim, posso. Como deve perceber, eu era demasiado novo para me lembrar, mas

consta que nasci, ou em Coimbra, ou em Lisboa, em meados do século XVI, pelo que as

pessoas me contam! Tinha, como qualquer outra pessoa, pai e mãe, meu pai,

chamava-se Simão Vaz de Camões, não sei se nobre, se do povo, não me lembro… e

minha mãe, chamava-se Ana, não sei se de Macedo, ou de Sá.

Como se tornou assim, como direi, culto?

Você só faz perguntas difíceis, outra coisa que não me lembro bem, já foi há

tantos anos! Pelo que me contaram, eu tinha um tio, ou primo, ou lá o que era, que

vivia num convento e que me orientou no estudos, seu nome era Bento de Camões, de

Coimbra, onde eu supostamente estudei.

Como era a sua vida?

Da infância não me lembro bem. Mas sei que tinha vida dupla, ou seja, passava

nas festas da nobreza e do palácio real, onde recitava os meus lindos poemas, não

pense que me estou a gabar, mas é a opinião dos outros! Mas também frequentava

tabernas e lugares populares. Tinha várias fontes de inspiração, desde raparigas de

nobreza a raparigas do povo. Durante as minhas viagens, fiquei a “mancar de um

olho”, penso que foi em Ceuta, mas não me lembro bem. Viajei muito, sabe, desde

África a Portugal até ao Oriente! E depois morri, infelizmente, a dia 10 de junho, que

hoje é, com grande honra minha, o dia de Portugal.

Fale-me da sua maior obra: Os Lusíadas.

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É a minha obra-prima. É um poema bastante longo, que tem como principal

tema a viagem de Vasco da Gama à Índia, e a história de Portugal, desde o início à

época em que vivi. Relacionei a vida e os feitos portugueses, sem deixar de os

sobressair, com os feitos gregos e romanos, como era moda na altura! A minha obra é

uma epopeia, dividida em 10 cantos. Aconselho às pessoas cultas a nível histórico, e

que já tenham experiência a ler, que leiam a minha linda obra!

BIBLIOGRAFIA:

Websites consultados:

Luís Vaz de Camões. (s.d.). Obtido em 24 de 2 de 2014, de

http://camoes9a.no.sapo.pt/biografia.htm

Livros consultados:

(2008). In A. M. Alçada, na crista da onda: Luís Vaz de Camões. Joana Amaral.

Josué Moutinho, 8ºA

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Miguel Ângelo Entrevista a Miguel Ângelo, um pintor, escultor, arquiteto, e poeta que marcou o Renascimento. Por Rafaela Silva.

Bom dia, senhor Miguel. Como se sente a ser entrevistado?

Bom dia. Sinto me bem, um bocadinho nervoso, mas bem.

Ainda bem. Pode dizer me a data do seu nascimento?

Nasci a 6 de março de 1475.

Como e onde é que iniciou a sua carreira?

Iniciei a minha carreira como aprendiz de Davide e Domenico Ghirlandaio através de

um contrato com duração estipulada de três anos, assinado a 1 de abril de em

Florença.

Chegou a completar o contrato com Davide e Domenico Ghirlandaio?

Não, porque Domenico me encaminhou para a cidade de Florença para que pudesse

estudar na escola Lourenzo de Médicis, da qual me retirei dois anos após a morte de

Lourenzo.

Para onde foi viver depois de ter saído da escola de Lourenzo?

Após ter saído da escola de Lourenzo fui viver para a cidade de Bolonha, durante

quatro anos. Saí de lá devido a um convite feito pelo cardeal San Giorgio para viver

com ele, em Roma.

Pode-me falar sobre a sua vida depois de ter recebido o convite de San Giorgio?

Depois de ter recebido o convite de San Giorgio realizei duas importantes obras: Pietá e

Baco. Em 1501 voltei para Florença e criei outras duas obras importantes: a escultura

David e a pintura de A Sagrada Família. Em 1503, voltei a receber um convite do papa

Júlio II e fui convocado para fazer o túmulo papal. Entre os anos de 1508 e 1512 pintei

o teto da Capela Sistina do Vaticano. Nesse período também trabalhei na reconstrução

do interior da Igreja de São Lourenço em Florença. Nos anos de 1534 a 1541 trabalhei

na pintura O Juízo Final, na parede do altar da Capela Sistina e em 1547 fui

considerado como o arquiteto oficial de São Pedro, no Vaticano.

Quando é que morreu?

Morri a 18 de fevereiro de 1564, em Roma.

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Até à próxima! Obrigada!

Bibliografia (19 de maio de 2011). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de Nós e a História 12:

https://noseahistoria.wordpress.com/os-alunos-e-a-historia-2/miguel-angelo/

Michelangelo. (24 de fevereiro de 2015). Obtido em 26 de fevereiro de 2015, de

Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo

Rafaela Silva, 8ºA

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Nicolau Copérnico

Entrevista de Nicolau Copérnico, um astrónomo polaco que

desenvolveu a teoria heliocêntrica do Sistema Solar e revolucionou

o pensamento sobre o Sistema Solar

Por Cláudia Poças

Bom dia, Sr. Copérnico, poderá dizer-me a sua data de nascimento?

Bom dia. Trate-me por Nicolau. Nasci no dia 19 de fevereiro de 1473, em Toruń, na

Polónia.

Então, Nicolau, e a sua data da morte?

Morri no dia 24 de maio de 1543, em Fraenburgo, na Polónia.

Como decidiu estudar os astros e a concluir que o Sol está perto do centro do Universo?

Devido à grande discórdia entre a comunidade científica. Já aos estudos que fiz as

conclusões que tirei foram: que os movimentos dos astros são uniformes, circulares e

eternos; o Sol está perto do centro do universo; os planetas, a partir do Sol são:

Mercúrio, Vénus, Terra, Lua, Marte, Júpiter, Saturno e as estrelas; a Terra tem os

seguintes movimentos: a rotação diária, a translação anual e a inclinação anual do seu

eixo; o movimento retrógrado dos planetas é esclarecido através do movimento da

Terra; e por fim, a distância da Terra ao Sol é muito pequena em comparação à

distância da Terra às estrelas.

Apesar de haver alguns erros na formulação da teoria Heliocêntrica, sente-se orgulhoso

de tudo o que alcançou?

Sim, sinto-me extremamente orgulhoso de tudo o que alcancei. E tais erros que cometi

foram corrigidos, mais tarde, por Galileu e Kepler. Os meus estudos e os dos meus

caros colegas motivaram o famoso Isaac Newton a formular a teoria da gravitação

universal.

Queria-lhe agradecer muito e dizer que foi um grande prazer poder entrevistá-lo.

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Ora essa, o prazer é meu e eu que agradeço. Às vezes, sabe bem renascer dos mortos,

sabe?

Sendo sincera, espero não vir a saber tão cedo… pois ainda quero viver muitos anos!

Esperemos que sim! Agora tenho de ir. Adeus!

Adeus!

Bibliografia e-Biografias. (13 de junho de 2012). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de e-

Biografias: http://www.e-biografias.net/nicolau_copernico/

Nicolau Copérnico. (20 de fevereiro de 2015). Obtido em 21 de fevereiro de 2015, de

Wikipédia:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Cop%C3%A9rnico#A_origem_da_teoria_h

elioc.C3.AAntrica

Cláudia Poças, 8ºA

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Van Eyck

Van Eyck…No Paraíso dos Pintores

Entrevistadora: Muito boa tarde Mestre Van Eyck. Antes de tudo

poderá dizer-me o seu nome completo, onde e quando nasceu?

Van Eyck: Chamo-me Jan Van Eyck nasci em Maaseyck mas agora

o dia, cara Elisa…nem eu sei! Ri-se? É verdade! Há quem me

ponha o ano de 1390 como data de nascimento, mas a única

certeza é que vi mundo pela primeira vez entre 1385-90.

Maaseyck é uma pequena cidade situada no Limburgo, região dos países baixos no

sudeste da Holanda junto à fronteira com a Bélgica e a Alemanha. Morri em 9 julho de

1441.

Entrevistadora: Teve algum mestre?

Van Eyck: Claro que o meu irmão Hubert Van Eyck sendo mais velho cerca de vinte

anos, teve influência, mas o mestre foi o Robert Campin, repito, meu Mestre e grande

pintor. Sabe Elisa, nesta altura quem queria aprender a pintar tinha de começar como

aprendiz de um Mestre, estudar-lhe o estilo a obra e depois ganhar personalidade,

independência e ter estilo próprio, ultrapassar o Mestre mesmo, mas respeitando-o

sempre.

Entrevistadora: Quais são as suas obras mais célebres?

Van Eyck: As minhas obras mais célebres são a “Adoração do Cordeiro Místico”, “O

Casal Arnolfini”, “A Virgem do Chanceler Rolin” , O Homem do Turbante Vermelho”.

Entrevistadora: Quais foram as obras que mais gostou de pintar?

Van Eyck: Talvez “Adoração do Cordeiro Místico” porque mais de metade da obra foi

pintada com o meu irmão, mas quando ele faleceu eu acabei a pintura. Gostei imenso

de pintar o Casal Arnolfini, não só pelo contrato que me fez ganhar bom dinheiro, mas

também pelo que pude aplicar de conhecimento da perspetiva e dos símbolos na

pintura.

Entrevistadora: Mestre Van Eyck, quer explicar melhor esta última afirmação?

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Van Eyck: Sabe Elisa, Durante quase toda a Idade Média, tinha-se perdido a noção de

pintar em perspetiva, isto é, num plano, conseguir através de linhas imaginárias

convergindo para um ponto, dar a ideia de terceira dimensão, de profundidade. Um

truque, que dava a sensação a quem olhava o quadro de ver os objetos mais próximos

maiores e os mais afastados mais pequenos. Ora olhe para o Casal Arnolfini, olhe bem!

Reparou na sensação do chão inclinado, reparou no espelho ao fundo que projeta a

parte traseira do Casal, quem os está a casar e até a minha pessoa (aumento do

espaço da cena!)? Poderíamos situar aí o ponto de fuga, pois podíamos! Os símbolos?

Claro! O cão não está ali a decorar, é um símbolo de dedicação e representa fidelidade

conjugal! As maçãs sobre a janela? São uma alusão à queda e um aviso contra o

pecado (Adão e Eva-Paraíso). Os socos dele e os-chinelos encarnados abandonados no

lado esquerdo e ao fundo do quadro? Evidente, Elisa, a intimidade do casal! A vela

acesa no candeeiro de teto? A luz que deve alumiar uma relação a dois que ia começar

- é um casamento! Alguma malandrice e mistério da minha parte que não lhe vou

revelar! A Senhora Arnolfini (Giovanna Cenami) estaria grávida?

Entrevistadora: Estou realmente fascinada que num simples quadro esteja tanta coisa

escondida, ou pelo menos à espera que cada olhar descubra e interprete o quadro!

Uma dúvida: Foi o Mestre Van Eyck que inventou a pintura a óleo?

Van Eyck: Toda a gente diz isso mas não fui eu. No Século XIV já era comum na

Flandres a pintura a óleo em madeira. Eu através de uma fórmula que não divulgo,

consegui uma secagem mais rápida da pintura a óleo. A César o que de César, a Van

Eyck, o que é de Van Eyck! Elisa, sabe uma coisa interessante que eu gostava que as

pessoas conhecessem de mim, isso sim, uma caraterística muito minha que depois

muitos pintores holandeses no futuro vão adotar? O gosto pelo pormenor, pelo

“pequenino”, pelas pequenas coisas na natureza que passam despercebidas mas que

são muito belas, e como eu amei a natureza! Sabe que no meu quadro “a Adoração do

Cordeiro Místico” , eu pintei centenas e centenas de plantas e flores diferentes em

ponto de miniatura? Vá olhar, o quadro vá! Outra coisa que gostava de ser conhecido:

os meus retratos em que procurei trazer para a cara dos retratados as “suas almas”, o

seu espírito – e olhe que às vezes eles não gostavam nada! Chamam-lhes vocês agora

esse nome complicado de um tal “retrato psicológico”!

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Entrevista imaginária... a uma personalidade do Renascimento

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Entrevistadora: Muito obrigado pela sua colaboração nesta entrevista.

Van Eyck : Olhe Elisa, obrigado eu! Pode ser que qualquer dia me lembre de si, aqui no

Paraíso dos Pintores e resolva pintar o seu retrato! O problema é que tinha de a pintar

com um chapéu de mulher flamenga típico! Sim! Ri-se? Veja o chapéu com que pintei a

Margarida, minha esposa! Era a moda da época, acredite!

Referências bibliográficas: Abril Cultural LTDA. (1967). Van Eyck . São Paulo: Abril Cultural LTDA. Ediciones del prado . (1995). História Geral da Arte Dicionário Bibliográfico de artistas

II. Lisboa: Ediciones del prado . Ediciones del prado. (1995). História Geral da Arte Pintura I. Lisboa: Ediciones del

prado. Schneider, N. (1997). A Arte do Retrato. Benedikt Taschen Verlag: Taschen. Wikiipédia. (01 de 01 de 2015). Jan van Eyck. Obtido de Wikiipédia:

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Wundram, M. (1997). A Pintura Do Renascimento. Benedikt Taschen Verlag: Taschen.

Elisa Vieira, 8ºA