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ROGER CAHEN
COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL
Observação InicialO Glossário que se segue retirado do livro COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL do ROGER CAHEN.
Como no próprio livro consta o glossário “foi inserido nesta Edição
para facilitar a compreensão de diversas passagens deste livro. Na
verdade, são termos e expressões que compõem parte do jargão
da
profissão. A alguns, várias das explicações parecerão
redundantes.
Tanto melhor. O que sobra não falta. As explicações que vêm a
seguir
referem-se exclusivamente ao contexto nos quais os termos e
expressões foram utilizados. Em geral não são traduções e/ ou
explicações literais e sim literárias – e limitadas. Para
facilitar, estão
em ordem alfabética. No livro foram marcados asteriscos (*).”
Abreviaturas:
Al. = alemão;
Fr. = francês;
Gr. = grego;
Ingl. = inglês;
Jap. = japonês;
Lat. = latim;
Port. = português
A Priori (lat.) Antes de tudo.
Ars Gratia Artis (lat.) A arte pela arte, e apenas pelo prazer que dela
emana.
Art Déco (Fr.) Arte Decorativa. Estilo de design empregado em
móveis, objetivos
decoativos e outros, que floresceu após a I Guerra Mundial
1914 – 1918).
Art Nouveau (Fr.) Arte Nova. Estilo artístico e de deseign
empregadoem móveis,
objetos decorativos e outros, que teve seu apogeu antes da I Guerra
Mundial (1914 – 1918).
Background (Ingl.) Antecedentes. Usa-se no sentido de se definir
fatos passados,
Especialmente da vida acadêmica ou profissional mas também geral.
Back-up (Ingl.) Peças ou sistemas para serem usados no caso de os
que estão em uso
falharem. Ex: Ter-se um televisor ou carro de reserva, se o(s) que
está(ão) em uso
falhar(em).
Big Bosses (Ingl.) Lit. Grandes chefes.
Brainstorm (Ingl.) Lit. Tempestade cerebral. Método e criação e/ou
solução de
problemas. No caso, um grupo de pessoas se reúne para buscar, sem
censura prévia,
ideias variadas – uma pessoa “incentivando” a outra, até se encontrar
a(s)
solução(ões) adequada(s) ao caso.
Budget (Ingl.) Orçamento, verba.
Briefing (ou brief) (Ingl.) Lit. Instruções resumidas. No
caso, explicações dadas a
agências para se definir objetivos desejados, situações etc.
Broadside(s) (Ingl.) Peça impressa, para explicar a distribuidores/
clientes um novo
produto e/ou campanha publicitária/ promocional que se vai fazer, de
modo a
motivá-los a comprar e/ou estocar.
Bureau (de Oradores) (Fr.) Escritório. No caso, grupo de pessoas
equipados com
materiais necessários e preparadas para dar palestras a grupos de
todos os níveis.
Buttons (Ingl.) Botões. No caso, peças de plásticos ou metal para
serem colocadas na
roupa, contendo slogans, fotos logotipos e outras mensagens.
Case (Ingl.) Abreviatura de “case history”.
Case History (Ingl.) História do caso. Relato analítico de uma ação – ou
caso – de
marketing.
Clipping (Ingl.) Gerúndio do verbo “to clip” – cortar com tesoura. No
caso, recortes de
artigos e/ou anúncios impressos em jornais e revistas, colados em folhas
que contêm o
nome do veículo, data, nome do articulista etc. Usada também para
copiar, em
vídeo, matérias / anúncios de televisão ou, em fita magnética, para
matérias e anúncios
veiculados por rádio.
Day – after Recall (Ingl.) Lembrança do dia seguinte. No
caso, alembrança que
(especialmente) telespectadores têm de um comercial veiculado.
Design (Ingl.) Desenho. Filosofia aplicada àquilo que é visível –
para se transmitir
as mensagens desejadas ou, ainda, para se “desenhar” um
produto, tornando-o mais
atraente e/ou mais útil para o fim a que se destina.
Designer (Ingl.) Lit. Desenhista. Que faz design.
Desktop Publishing (Ingl.) Lit. Publicação em cima da mesa.
Publicação
eletrônica através de sistemas informatizados.
Disaster Sheets (Ingl) Lit. folhas de desastre(s). Sistema através
do qual se
antecipa situações potenciais de emergências, criando-se rotinas e
procedimentos
(de como agir nesses casos) e atribuindo-se a diversas pessoas
papéis determinados,
como um roteiro de filme ou peça de teatro, de modo a se
minimizar, sob vários
aspectos, os prejuízos materiais e de imagem decorrentes daquela
situação.
Display(s) (Ingl.) Lit. Exibir. Peças nas quais são colocados
folhetos (sobre
balcões) ou através das quais se faz publicidade em pontos-de-
venda.
Drop-shot(s) (Ingl.) Jogada, em tênis, na qual a bola é colocada
logo atrás da
rede, longe do alcance do adversário.
Expert (Ingl.) Perito.
Feedback (Ingl.) Retro-alimentação. Resposta recebida após a
emissão de
mensagem(ns).
Felling(s) (Ingl.) Sentimento. No caso, termo usado para se
determinar o
sentimento que se tem (para aceitar ou rejeitar uma
campanha, peça, Plano etc.),
baseado em experiências e/ou intuição.
Fee(s) (Ingl.) Honorário(s).
Free-lance (Ingl.) Lit. Lança livre. Origem medieval. Diz-se de
profissional que não
tem vínculo empregatício e que realiza trabalhos/ tarefas mediante
honorários/
comissões.
Fringe Benefit(s) (Ingl.) Benefícios paralelos. Formas de remuneração
não direta
dadas a funcionários.
Head Hunter (Ingl.) lit. Caçador de cabeças. Diz-se de profissional
especializado na
busca e colocação de funcionários e/ou especialistas num trabalho
permanente ou
temporário.
Holding Company (Ingl.) Lit. Companhia “que segura”. Empresa
que tem o
controle acionário de outra(s).
House Organ (Ingl.) Lit. Órgão da Casa. Refere-se a jornal e/ou
revistas
publicados por empresas para informar seus funcionários e outros
públicos.
In Medio Virtus (Lat.) A virtude está no meio termo.
Insight (Ingl.) Lit. “olhar para dentro” ou “vista para dentro”. No
caso, percepção
(sensorial) de algo que outros não “enxergaram” ou perceberam.
Job(s) (Ingl.) Lit. Emprego, tarefa. No caso, tarefa específica. Também
se usa para
“conseguir um job para agência” ou “este job é meu” etc.
Joint Venture (Ingl) Operação econômica na qual duas ou mais
empresas se juntam
para formar outra.
Know-how (Ingl.) Lit. “Saber como”. Diz-se de pessoa ou empresa que
tem
conhecimento e habilidade e, portanto, “sabe fazer” determinado
trabalho.
Laissez-faire, laisser-passer (Fr.) Lit. “Deixe fazer, deixe passar”. Diz-
se em relação
à acomodação aos fatos, coisas e atos.
Lato Sensu (Lat.) No (seu) sentido mais amplo.
Lay-off(s) (Ingl.) Demissões maciças de empregados.
Layout(s) (Ingl.) Lit. Plano geral. No caso, usado em publicidade
para se expor a
um cliente a ideia de um comercial impresso. Geralmente é
apresentado de forma
relativamente bem-acabada, com ilustração e texto (ao menos
título) compostos.
O resto do texto é marcado em letting semelhante ao que será
usado (quando a
agência ainda não conta com desktop publishing).
Lettering (Ingl.) Lit. tipo de letra. No caso, tipo (família) de letra(s)
usada(s) em
uma publicação e/ou que é padrão geral de toda uma empresa.
Lob(s) (Ingl.) Jogada,em tênis, na qual a bola é lançada para o
alto e para o fundo
da quadra, com o objetivo de não ser alcançada pelo
adversário, especialmente se
este estiver junto à rede.
Lobby (Ingl.) Lit. Ante-sala. Atividades desenvolvidas junto a
grupo(s)
formador(es) de opinião e/ou Poderes Legislativos, para que sejam
apresentados os pontos de vista de uma empresa ou grupo destas
ou ainda, de
toda a classe, no sentido de se modificar
imagem(ns), tendência(s),
legislação(ões) e afins, de modo a que (quando feito de modo ético
e
transparente) todos os lados envolvidos se beneficiem. Nos EUA é
atividade
legal, sendo os “lobistas” registrados em órgão próprio, que impõe
as regras para o
lobby.
Malling list(s) (Ingl.) Lista de remessa de
materiais, correspondências, convites etc.
Marketing Oriented (Ingl.) Lit. Orientado para marketing. No
caso, pessoa ou
grupo sintonizado com os objetivos mercadológicos (de marketing) da
empresa, do
mercado como um todo ou, ainda, com visão ampla dos mercados nos
quais a empresa
atua.
MBA (Ingl.) “Master in Business Administration”. Grau
universitário, equivalente no
Brasil a Administração de Empresas (formado em).
Merchandising (Ingl.) O conceito original do termo foi deturpado
pois é hoje
principalmente utilizado para definir produtos, serviços ou marcas
que
aparecem em novelas de televisão (ou filmes) de modo
aparentemente “casual” ( e
que tem nada de casual – pelo contrário – é pago).
Originalmente, um
segmento do marketing cuja definição é (ou era): “O produto
certo, no local certo,
na quantidade certa e ao preço certo”. Ou seja, relativo à correta
distribuição do
produto – com publicidade de ponto-de-venda etc.
Mídia (Lat.) Originalmente “medium”, meio. Forma portuguesa da
pronúncia inglesa
(media) que define qual (ou quais) veículos será(ão) usado(s) para
uma campanha
publicitária/promocional atinja o(s) público(s) desejado(s). Ex: “A mídia
será impressa e
eletrônica” etc.
Newsletters (Ingl.) Lit. Cartas de notícias. Diz-se impressos que
empresas emitem
(especialmente para públicos internos) para informar sobre diversos
assuntos.
O & M (Port.) Organização e Métodos. Setor da
empresa que lida com Diretrizes,Normas e assuntos correlatos
referentes à
administração.
Porfólio (Lat.) Porta-folhas. No caso, conjunto (físico ou não) de
peças/trabalhos
realizados por uma agência.
Recall (Ingl.) Lit. Chamar de novo. No caso, lembrança que se tem
de um
comercial. Veja também day-after recall.
Press-kit(s) (Ingl.) Lit. Conjunto para a impresa. No caso, conjunto
de
documentos, folhetos, fotos e outros materiais, reunidos numa
pasta
própria, para ser entregue a jornalistas.
Press-release(s) (Ingl.) Lit. Liberado/ emitido para a impresa.
Documento que
se remete para jornalistas com o objetivo de se informar algo.
Rough (Ingl.) Lit. Grosseiro, mal-educado. Diz-se de uma peça
grosseiramente
elaborada, anterior ao layout, para se dar ideia de um anuncia.
Share of Market (Ingl.) Fátia, pedaço do mercado.
Share of Mind (Ingl.) Fatia, pedaço, da mente do consumidor. Diz-se
do espaço (e
lembrança) que determinado produto ou marca tem na memória do
consumidor (ou segmento de público).
Stand (Ingl.) Lit. Levantar. Nocaso, estrutura temporária, montada
(levantada)
para se exibir produtos ou serviços numa feira ou salão comercial.
Slogan (Ingl.) Frase criada para fixar um conceito ou ideia. No
caso para uso
publicitário/ promocional. Ex: “Se é Bayer é bom” ;
“Melhoral, Melhoral, é
melhor e não faz mal” etc.
Status Quo (Lat.) Lit. O estado das coisas. Usado também no sentido
de se definir
qual o estado de algo em relação a objetos/ atitudes que dão (ao
portador) sua dimensão
(real ou irreal) do mundo em que vive. Ex: “Ele tem muito status no
meio profissional”
ou”Tal marca de carro dá muito status ao seu possuidor”.
Story Board (Ingl.) Lit. Pranca da estória. Usado para se definir peça
na qual, em
cartão rígido, são desenhados esboços (ou colocadas fotos) formando
o roteiro inicial de
um filme (ou vídeo) para ser veiculado em televisão. É o layout do
comercial para
televisão.
Take Over (Ingl.) Lit. Tomar por cima. Método de se adquirir
uma empresa
(geralmente de forma relativamente agressiva) por meio do
controle de sua
maioria acionária – adquirida em Bolsas de Valores ou junto a
investidores que
detêm boa quantidade de ações.
Target (Ingl.) Lit. Meta, alvo. No caso, público-alvo de um
produto/ serviço e
(por conseqüência) campanha publicitária/ promocional que é
usada para se
atingir esse público. Ex: O target desta campanha são homens
classe “x”, de 25 a
35 anos de idade.
Technical Papers (Ingl.) Lit. Papéis técnicos. No
caso, impressos com o
objetivo de disseminar informações de caráter técnico.
Trouble Shooting (Ingl.) Lit. Disparar/ atirar em problemas. No
caso,
empresa que realmente “mata” (resolve) o problema.
Workaholic (Ingl.) Lit. Alcoolizado pelo trabalho. Pessoa que é
“viciada” em
trabalho, que não consegue deixar de pensar nele e/ou que o
usa para “escapar”
de outras situações.
http://papoepalpite.wordpress.com/
Rafael Rocha
@narotcha