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PPT sobre o uso de consoantes mudas no novo Acordo Ortográfico.
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Alterações relativas à
utilização das
consoantes mudas
Agrupamento de Escolas dr.
Manuel Fernandes - Abrantes
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Consoantes Mudas
O Novo Acordo Ortográfico prevê a
supressão de consoantes mudas ou
não articuladas em determinadas
sequências consonânticas.
Nos casos em que há oscilação de
pronuncia, aceitam-se duas grafias.
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Consoantes mudas
Esta é uma das principais alterações que o
Novo Acordo Ortográfico consagra.
A ocorrência destas consoantes na norma
lusoafricana, há muito suprimidas na
norma culta brasileira, por necessidade de
alfabetização, tem sido um dos principais
constrangimentos à unificação.
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Consoantes mudas
O critério que prevalece é o da pronúncia,
dado que estas consoantes se têm mantido
na norma lusoafricana, fundamentalmente,
por razões de ordem etimológica.
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O emprego do H
É de estranhar que se considere que o
desaparecimento do “h” pudesse
descaracterizar uma língua.
No início da palavra, o “h” é um luxo
ortográfico que resulta de uma herança
etimológica. Não tem, na língua
portuguesa, valor fonológico ( diferente da
língua inglesa, por exemplo).
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O emprego do H
O emprego do “h” inicial:
- utiliza-se por força da etimologia: haver,
hélice, hera, hoje, hora, homem, humor;
- em virtude da adoção convencional: hã?,
hem?, hum!
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O emprego do H
O “h” inicial suprime-se:
a) quando, apesar da etimologia, a sua
supressão está inteiramente consagrada
pelo uso: erva, em vez de herva; e,
portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em
contraste com herbáceo, herbanário,
herboso, formas de origem erudita);
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O emprego do H
O “h” inicial suprime-se:
b) quando, por via de composição, passa a
interior e o elemento em que figura se
aglutina ao precedente: biebdomadário,
desarmonia, desumano, exaurir, inábil,
lobisomem, reabilitar, reaver.
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O emprego do H
O h inicial mantém-se, no entanto, quando,
numa palavra composta, pertence a um
elemento que está ligado ao anterior por
meio de hífen: anti-higiénico/ anti-higiênico,
contra-haste, pré-história, sobre-humano.
O h final emprega-se em interjeições: ah!
oh!
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Consoantes mudas
Passam a suprimir-se as consoantes
não articuladas ( consoantes mudas ) na
norma culta lusoafricana.
Eliminam-se nos casos em que são
invariavelmente mudos nas pronúncias
cultas da língua: ação, acionar, afetivo,
aflição, aflito, ato, coleção, coletivo,
direção, diretor, exato, objeção; adoção,
adotar, batizar, Egito, ótimo.
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Consoantes mudas
Quando, nas sequências interiores mpc,
mpç e mpt se eliminar o p, o m passa a n,
escrevendo-se, respetivamente, nc, nç e nt:
assumpcionista e assuncionista;
assumpção e assunção; assumptível e
assuntível; peremptório e perentório,
sumptuoso e suntuoso, sumptuosidade e
suntuosidade.
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Consoantes mudas
Uso facultativo: conservam-se ou
eliminam-se, facultativamente, quando se
proferem numa pronúncia culta, quer geral,
quer restritamente, ou então quando
oscilam entre a prolação e o
emudecimento: o b da sequência bd, em
súbdito; o b da sequência bt, em subtil e
seus derivados;
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Consoantes mudas –uso facultativo
o g da sequência gd, em amígdala,
amigdalácea, amigdalar, amigdalato,
amigdalite, amigdalóide, amigdalopatia,
amigdalotomia; o m da sequência mn, em
amnistia, amnistiar, indemne, indemnidade,
indemnizar, omnímodo, omnipotente,
omnisciente, etc.; o t da sequência tm, em
aritmética e aritmético.
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Grafia dupla
A propósito da grafia dupla, ficam algumas
considerações finais.
A unificação da ortografia não é previsível e
o problema não é esse. Num acordo,
apenas se espera que as vozes se
escutem e se harmonizem
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Consoantes mudas
A singularidade de uma língua advém da
sua pluralidade.
Acordar não significa impor uma unidade,
mas,antes, tomar consciência da
pluralidade, aceitando-a como normal,
assumindo-a como norma.
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Agrupamento de Escolas Dr.
Manuel Fernandes- Abrantes
Lurdes Martins
Projeto Novo Acordo Ortográfico