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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSENOVAS TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
CONSTRUTIVISMO PÓS-PIAGETIANO E TECNOLOGIA
Raimundo Nonato Souza dos Santos
2016
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CONSTRUTIVISMO PÓS-PIAGETIANO
Pertencente a corrente neocognitivista, introduz novos aportes ao estudo da aprendizagem, do desenvolvimento, da cognição e da inteligência;
Com o rompimento do sistema tradicional de ensino, necessidade de novo paradigma;
A constatação de que PIAGET "só se ocupou da inteligência, não pode se ocupar da esfera do desejo... Então o Construtivismo Pós-Piagetiano precisa incorporar essa instância fundamental que nos constitui, que é o desejo" (GROSSI, 1990, p. 48; 1993, p. 158).
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CONSTRUTIVISMO PÓS-
PIAGETIANO
Construção mental feita pelo sujeito
Em sua ação sobre o
mundo e na interação
com o outro Desejo
Aluno ativo e professor mediador
Conflito sócio-
cognitivo fruto da
interaçãoConhecimen
to não é algo
acabado
O papel da interação na construção
do conhecimen
to
Predomínio da
linguagem em relação
à razão
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INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
A informática no Brasil sofreu influência dos Estados Unidos e da França;
Na França a informática foi introduzida com o objetivo de “alfabetizar os alunos” em informática;
Nos Estados Unidos a informática não passou do estado instrucional;
No Brasil a proposta é que a informática seja um material didático prático e rápido;
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INFORMÁTICA NA
EDUCAÇÃO
Ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizage
m
Fim da transmissão
de informação
Além de armazenar informação
em sequência e transmitir
ao aprendiz
Mudanças pedagógicas profundas
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CONSTRUTIVISMO PÓS-PIAGETIANO E TECNOLOGIA
Como os benefícios do uso da informática depende da abordagem adotada para seu uso o construtivismo pós-piagetiano é um abordagem que colabora para um uso efetivo e eficaz;
A seguir serão citados pontos positivos do uso da informática nessa abordagem.
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CONSTRUTIVISMO PÓS-PIAGETIANO E TECNOLOGIA
• Com o uso de softwares o aluno pode manipular dados de forma rápida e prática, simulando situações para perceber as relações e ligações entre os objetos de acordo com as alterações sofridas.
Interação com o meio
• O aluno pode buscar outras formas de resolver problema com a mediação sendo sempre realizada pelo professor;
• O diálogo deixa de ser unilateral (apenas professor), agora o aluno precisa expor e interagir com todos usando os recursos disponíveis para construir conhecimento;
Diálogos
• Aprendizagem significativa e colaborativa, sem decoração ou memorização de fórmulas, aprendizagem concreta e dinâmica.
• O aluno desenvolve sua autonomia e a criticidade;• Com o computador o aluno pode manipular dados e realizar testes
com estratégias de forma mais rápida e prática.• Aula mais dinâmica e um ambiente mais prazeroso.
Aprendizagem
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EXEMPLO PRÁTICO: Software GeoGebra para o ensino de função
Usando o GeoGebra para ensinar função afim o professor pode mostrar a relação entre os coeficientes e o gráfico da função sem precisar usar definições, apenas propor funções para os alunos construírem o gráfico e verificarem a diferença e com isso os próprios alunos podem comparar as mudanças que aconteceram no gráfico assim como estudar também a influência do sinal no gráfico da respectiva função.
COMENTÁRIO: Essa atividade requer a interação do aluno não apenas com o professor, mas também com o conteúdo matemático porém, de forma diferente do que acontece comumente. Assim o aluno constrói o conceito de função afim analisando apenas os seus coeficientes e sem a necessidade de uma relação algébrica direta.
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LIBÂNEO, J. C. As teorias pedagógicas modernas resignificadas pelo debate contemporâneo na educação.
SANTOS, Edméa. A Cibercultura e a Educação em Tempos de Mobilidade e Redes Sociais: Conversando com os Cotidianos; UERJ
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS