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marcelo-celloto
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Com o término da Primeira Guerra Mundial
os Estados Unidos passaram a ser o grande nome do
capitalismo mundial.
De maior devedor passou a posição de maior
credor mundial, pois concederam grandes empréstimos a outros países, vencedores e
perdedores.
- Investiram na reconstrução da
Europa e, ao mesmo tempo exportavam bastante para esse
continente.
A partir de 1925 a economia norte-
americana começou a ter sérios problemas.
A produção industrial e agrícola desenvolveu-se
num ritmo acelerado, enquanto que o
aumento salarial foi muito lento.
A mecanização da indústria e da agricultura o
desemprego cresceu consideravelmente.
Recuperados dos prejuízos da guerra, os
países europeus: compram cada vez menos dos EUA e
passam a concorrer nos mercados internacionais.
A crise da superprodução: muita mercadoria e poucos
consumidores.
Os agricultores passaram a
armazenar cereais.
Recorreram a empréstimos
bancários, oferecendo suas terras como
garantia.
- As indústrias desaceleraram o ritmo
da produção;
- Milhares de trabalhadore
s foram despedidos, o que afetou ainda mais o
mercado consumidor.
A Queda da Bolsa de New York
Apesar da crise vivida naquele momento, os pequenos,
médios e grandes investidores mantiveram suas
especulações com ações.
Isto é, comercializavam esses papéis por valores que não
condiziam com a real situação das empresas.
No entanto, chegou o momento em que a crise
atingiu a Bolsa de Valores de New York, um dos importantes
centros do capitalismo mundial.
Os preços das ações começaram a cair, os acionistas tentaram vendê-las, mas não
havia pessoas interessadas.
No dia 29 de outubro de 1929, havia cerca de 13
milhões de ações à venda, mas faltavam
compradores.
Resultado: queda dos preços das ações,
provocando a quebra (crash) da Bolsa de New
York.
A bolsa de
valores de Nova Iorque.
A difusão mundial da crise
Todos os países ligados aos EUA sofreram
repercussões profundas da crise.
A saída de capitais americanos da
Europa provocou uma série de falências.
A cada falência de um banco, uma cascata de falências se seguiam a
todos aqueles que dependiam dos empréstimos.
A crise foi a tal ponto que forçou a Inglaterra a
abandonar o padrão-ouro pela retirada
maciça dos depósitos dos bancos.
A paralisação das indústrias foi quase total.
Os desempregados passavam fome e, para
sobreviver, dependiam da distribuição de alimentos
pelo Estado.
No campo os agricultores produziam alimentos para sua própria subsistência e
aqueles que haviam hipotecado suas
propriedades para os bancos na crise perderam-
na.
Muitos países adotaram medidas
como: protecionismo, deflação, restrição ao crédito, contenção de
dispesas.
New Deal
Em 1932, com a promessa de solucionar os
efeitos alarmantes da crise de 1929,
Franklin Roosevelt foi eleito
presidente dos Estados Unidos.
Um conjunto de medidas para tentar
solucionar a crise, as quais ficaram
conhecidas como New Deal.
Com a adoção desse plano, o governo se desligava das idéias liberais, e passava a
praticar o intervencionismo
econômico.
Principais medidas:
- Concessão de empréstimos a
empresários urbanos e rurais falidos.
- O controle total da produção e dos preços
de grande parte dos produtos industriais e
agrícolas pelo governo;
- Construção de grandes obras
públicas;
- Elevação dos salários, diminuição
da jornada de trabalho e legalização
de sindicatos.
- Criação do salário-desemprego e da assistência aos
inválidos e velhos.