14
Critérios de valida

Critérios de validade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Critérios de validade

Critérios de validade

Page 2: Critérios de validade

Em educação, os investigadores não podem

controlar os acontecimentos e quem age, mas o

processo de investigação permite-nos ter uma base

para lidarmos com estas situações de uma forma

lógica e adequada.

Page 3: Critérios de validade

A validade de uma investigação é, normalmente, dividida

em validade interna e externa. A primeira é relativa à

coerência entre as conclusões de um estudo e a realidade. A

segunda está ligada à generalização dos resultados e à

possibilidade de, a partir das conclusões de um estudo, se

poder aplicar a outro grupo alvo.

Page 4: Critérios de validade

Segundo Tuckman (2012), “Um estudo tem

validade interna se o seu resultado se apresenta

mais em função do programa ou da abordagem a

testar do que outras causas sistematicamente

relacionadas com esse estudo” (p.51).

Page 5: Critérios de validade

É a validade interna que dá ao investigador a certeza de que

os resultados podem ser aceites com base no design de

investigação.

Para um estudo ter validade externa é necessário que os

seus resultados possam ser aplicados a outros programas ou

ações.

Page 6: Critérios de validade

A fiabilidade de um estudo garante-se através da

obtenção dos mesmos resultados quando replicamos esse

estudo. Mas uma das ameaças a essa fiabilidade é a

possibilidade de mudança de comportamentos dos sujeitos

em estudo, o que por vezes acontece em educação.

Page 7: Critérios de validade

No design-based research é dada enfâse à interação entre

os envolvidos nas práticas pedagógicas (alunos,

professores, auxiliares), à flexibilidade relativamente às

alternativas de design e à contextualização ao considerar o

ambiente, as necessidades e os objetivos de aprendizagem.

Page 8: Critérios de validade

Segundo afirma Nieveen (1999, citado por Nunes, 2012) para

se assegurar a validade destes estudos e a qualidade da

intervenção é importante considerar quatro critérios gerais:

i) relevância ou validade do conteúdo, implica alicerçar os

componentes da intervenção no estado da arte em que o

conhecimento se encontra;

Page 9: Critérios de validade

ii) consistência ou validade do constructo, a intervenção é

planeada de uma forma lógica, onde todos os componentes se

relacionam uns com os outros;

iii) praticabilidade, exige que os utilizadores finais considerem

a intervenção útil nos contextos em que os materiais ou as

estratégias foram planeadas e

Page 10: Critérios de validade

desenvolvidas, e que seja compatível com as

intenções de quem desenvolveu o estudo;

iv) eficácia, implica que a intervenção seja efetiva e os

resultados desejados sejam alcançados .

Se a intervenção cumprir estes requisitos é

considerada válida.

Page 11: Critérios de validade

Graus de importância dos critérios de validade nas

diferentes fases do estudo:Fases Critérios de Validade Descrição de atividades

1ª FaseInvestigação preliminar

Maior realce na validade do conteúdo e não tanto na sua consistência e praticabilidade

Revisão da literatura e de projetos de investigação similares, as quais resultam em orientações para o enquadramento e o planeamento do 1º modelo de intervenção

2ª FaseProtótipo

Inicialmente a consistência (validade de constructo) e a praticabilidade.Mais tarde será principalmente a praticabilidade e gradualmente a atenção à eficácia

Desenvolvimento de uma sequência de protótipos que vão ser experimentados e revistos com base em avaliações formativas. Os protótipos podem ser apenas ideias cuja avaliação formativa acontece através das opiniões de especialistas

3ª FaseAvaliação

Praticabilidade e eficiência

Avaliar se os objetivos dos utilizadores funcionam na intervenção (praticabilidade) e se pode ser aplicado no seu ensino (relevância e sustentabilidade). Assim como se a intervenção é eficiente.

(Plomp, 20120, p.26 citado por Nunes, 2012, p.163)

Page 12: Critérios de validade

Referências

Nunes, C. (2012). Apoio a pais e docentes de alunos com

multideficiência: Conceção e desenvolvimento de um

ambiente virtual de aprendizagem. Manuscrito não

publicado, Tese de doutoramento. Instituto de Educação da

Universidade de Lisboa. Disponível em:

http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7702/1/ulsd0645

99_td_tese.pdf

Page 13: Critérios de validade

Ricardo, L. (2011). Validade da investigação ação. Uma

reflexão sobre a delimitação dos conceitos relacionados.

Revista eletrónica para professores, formadores e

educadores. Disponível em:

http://revistaensinareaprender.blogspot.pt/2011/06/ac-v

alidade-da-investigacao-acao.html

Page 14: Critérios de validade

Tuckman, B.W. (2012). Manual de investigação em educação.

Metodologia para conceber e realizar o processo de

investigação científica (4ª edição) Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian.