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Cruzadas e a História dos Cavaleiros Templários Um amálgama de mistérios que perpetuam até os dias atuais

Cruzadas e a história dos cavaleiros templários

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Uma breve história sobre a ascensão e queda dos cruzados e da maior Ordem monástica construída pela Igreja Católica da época, os templários. Este slide, tinha inicialmente o objetivo de abarcar uma palestra portanto deve ser entendido sob esta ótica e este filtro. Desfrutem com bons livros! :)

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Page 1: Cruzadas e a história dos cavaleiros templários

Cruzadas e a História dos Cavaleiros

Templários

Um amálgama de mistérios que perpetuam até os dias atuais

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A Cavalaria A cavalaria um pouco

antes das primeiras cruzadas, era nada mais do que uma forma inspiradora de demonstração de poder pela nobreza. Contudo os adornos e enfeites constituíam antes de um, outrora, guerreiro, mas um simples modelo, sem preparação formalmente para a guerra. A criação de uma ordem militar eclesiástica era necessária.

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Sir Geoffrey Luttrell (séc.XIV)Este cavaleiro secular parece encarnar precisamente os valores que São Bernardo criticava em sua missiva seminal a Hugo de Payens.. Luttrell aparece preparando-se para partir para um torneio, ajudado pela sua esposa e pela nora. As virtudes viris que B ernardo pregava para os templários eram diametralmente opostas à vaidade e autoindulgência da época.

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Jerusalém e a Expansão do IslãCentro e principal destino do peregrino medieval, Jerusalém representava e ainda representa a capital espiritual das três principais religiões monoteístas da história. E com e expansão dos povos islâmicos, sobretudo na norte da África e Oriente médio, a cidade santa sob o domínio do islã, representava uma “ameaça” ao poderio cristão Bizantino e da própria Igreja Católica Ocidental. Uma cruzada serviria como impulsionador da garantia de obtenção de riquezas pelos europeus.

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Conquista de Jerusalém (séc.XIV)Na gravura, Cristo observa com tristeza a entrada de infiel sarraceno em Sua Cidade Santa em 638.

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As Cruzadas

O imperador bizantino Aleixo Comneno (séc.XII)

Aleixo pediu o apoio do Ocidente cristão para o Oriente cristão. Ele propôs a reunificação das Igrejas Oriental e Ocidental em troca da ajuda ocidental contra os muçulmanos.

Preparação do terreno para as Cruzadas

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O Concílio de Clermont

Para Urbano (séc.XIV). Representação do papa viajando pra o Concílio de Clermont e pregando a favor da primeira Cruzada.

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Os cruzados tomam Jerusalém em 1099

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A criação das Ordens Monásticas

Com a tomada de Jerusalém pelos cristãos, a peregrinação aumenta, e os alicerces para o câmbio comercial florescem de uma forma talvez só vista em tempos de Império Romano, com isso o policiamento e proteção dos peregrinos se faz necessário. A criação de ordens para a proteção do próprio poderio da Igreja esta a um passo de ser realizada.

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Perigrinos viajando de NavioImagem do século XIII, retrata as condições penosas da viagem por mar durane esse período tornavam-se ainda mais perigosas quando os peregrinos chegavam ao seu destino na Terra Santa.

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Criação da Ordem Templária e seu código de leisBernardo de Claraval (séc.XV). O santo é representado pregando aos seus monges cistercienses, no alto, e resistindo às tentações de um demônio, embaixo. O código de leis templarias é criado. Votos de pobreza e castidade se fazem necessários para uma ordem composta por monges guerreiros, táticas militares e a total obediência a Igreja são o foco dos cavaleiros do Templo.

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O Concílio de Troyes

O código de normas é criado pelo santo e tido como intelectual da época Bernardo de Claraval. Inspiradas no modelo das normas do mosteiro de Monte Cassino, fundado por São Bento no século IV.

No Concílio de Troyes a Ordem é oficialmente criada.

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A Ordem os Pobres Soldados de Cristo

A recém criada Ordem Templária, nome esse dado por terem se estabelecido no que seria o antigo Templo do rei Salomão, adquiriu terras, e um riquíssimo aprendizado para com os islâmicos e outros povos da região. Conhecimentos acerca da navegação, arquitetura, medicina, astronomia, e demais artes foram passados aos monges guerreiros.

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A inluência islâmica para com os templários

Dois templários jogando Xadrez (séc.XIII)

Cruzado e Muçulmano jogando Xadrez (séc.XIII)

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Cristo VinoVinho de Cristo (Pintura contemporânea de Thaeda MabraKhan). Esta imagem visionária representa o mistério templário central - a fusão do Cristianismo esotérico com o misticismo árabe, ambos baseados na Tradição de Sabedoria as Cabalas Egípcia e Hebraica.

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Mesquita de al-Aqsa (fortaleza templária) e o selo Templário (34mm)

Como primeira imagem temos o interior da mesquita de al-Aqsa. Esta fotografia extremamente rara da residência dos Cavaleiros Templários durante as Cruzadas. E lobo abaixo o selo no anverso, os dois cavaleiros montados num único cavalo simbolizam a adesão da Ordem à pobreza.

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O famoso sistema monetário Templário

As inovações templárias no setor financeiro, fizeram com que os monges instituíssem o primeiro sistema bancário europeu internacional. Suas inúmeras fortalezas ao longo das rotas que levavam para o leste sugeriam naturalmente que reis, nobres, mercadores e cruzados recorressem a eles como depositários do ouro e de outros artigos de valor.

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O apoio de Bernardo, o reconhecimento papal

sob a forma da Regra e a posição conferida pelo Concílio de Troyes, tudo contribuiu para o aumento do número de interessados em ingressar na Ordem.

As promessas de glória, perigos, viagens, expiação religiosa e a oportunidade delutar para estabelecer o reino de Deus na Terra penetraram em ouvidos muito atentos.

A Expansão dos Templários

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Catedrais e demais posses templárias por toda a rota

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A ascensão de Saladino e a invasão mongól

Grandes generais muçulmanos como Sal-al-Din ameaçavam o poderio dos cruzados e a retomada da terra Santa e de outras posses cristãs tornar-se-iam inevitáveis. Outra crescente ameaça durante o período das cruzadas; ameaça essa concernente aos povos islamizados, era a força mongól que viera do extremo oriente, os Khans, perigo muito maior e mais presente que as próprias cruzadas europeias.

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Apesar de em tempos distintos -Duas Grandes ameaças aos planos

dos Cruzados

Saladino (séc.XII)Gênghis Khan em batalha

(séc.XIV)

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Ricardo Coração de Leão e Saladino (séc.XIV)

O embate dos titãs com forme ilustração no Saltério Luttrell.

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A derrota Templária

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A Ordem mais poderosa da Europa, que devia

obediência somente ao Papa, causava rep´´udia, ciúmes e inveja de muitos reis e governantes por onde se instalava, os Pobres Cavaleiros de Cristo, não faziam mais jus aos “título”. Muitas ideias de unificação com as novas cruzadas foram propostas entre as Ordem monásticas, em vista de fortalecimento e cobiça de reis, principalmente de Felipe IV, o Belo, de França que armaria juntamente com o novo Papa, Clemente V um grandioso plano de destruição da Ordem Templária, através da ferramenta da Inquisição.

Propostas de unificação e conspiração

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Um pouco dos conspiradores: Filipe, o Belo

Filipe, o Belo, era um homem que compreendia o poder, manipulador, astuto, frio, inteligente e determinado, com um senso instintivo da psicologia e um apreço quase moderno pelo poder da “Grande Mentira”.

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Clemente V – Bertrand de Got

Mais do que um Papa a serviço do Rei à época mais influente da Europa, Clemente V, fora um instrumento de intriga e perseguição. Inclusive mudará a sede da Igreja de Roma para Avignon na França, durante seu mandato. Sua figura mostra um homem fraco e indeciso.

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Rápida e repentinamente, os até então

orgulhosos templários foram apanhados pelas garras impiedosas da coroa francesa. Daí, sexta-feira 13 passou a ser conhecida como um dia de má sorte.

Sem recurso legal, os templários caíram vítimas, acusados de heresias das mais torpes possíveis, do furor vingativo do rei francês (que devia à Ordem) e da obsessão dos inquisidores.

Prisão e Julgamento

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As acusações e blasfêmias contra a ordem

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O último grão mestre...Quanto a Jaques de Molay, ele teria lançado uma maldição enquanto as chamas o envolviam, pedindo que se a Ordem fosse inocente, o papa devia ser convocado à presença de Deus em quarenta dias e o rei dentro de um ano para responderem por seus crimes. Clemente morreu dentro de 33 dias e Filipe oito meses depois...

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O mistério ainda continua...