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Um projecto de trabalho para o EFA Secundário.

Curso EFA Secundário

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Apresentação sobre organização do curso EFA.

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Um projecto de trabalho para o EFA Secundário.

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Para a implementação de um curso EFA, o papel do mediador e dos formadores é essencial. No entanto, há 3 conceitos de base a ter em conta:

Autobiografia. Diagnóstico (Indícios e Evidências) Percurso de Formação (Ou estratégia

de mobilização de competências).

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A autobiografia deve ser, no início do Curso EFA Secundário, como um conjunto de fotografias que o formando descreve, contando para o papel a sua vida, do ponto de vista profissional e/ou pessoal.

Algumas pistas:

1. Escrever o nome e apelido criando uma árvore genealógica. 2. Antecedentes do nascimento: País, cidade, contexto em que nasceu, lugar, etc. 3. O que recorda, com agrado e desagrado, da sua vida escolar no ensino primário? 4. O que recordas, com agrado e desagrado, da sua vida escolar no básico? 5. Acredita que podes alcançar os sonhos e metas que se propôs quando era

adolescente? Porquê? 6. Lembra-se de algum professor em especial que o marcou de forma positiva ou

negativa? Quem foi esse professor? Porque o marcou? 7. Descreva de forma breve o seu curriculum vitae tendo em conta a tua preparação

profissional. Descreva as principais funções do seu trabalho actual. 8. Breve resumo da tua vida actual.

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Um dos papeis principais do Mediador é, sem dúvida, a construção do PRA. Esta função, que começa com a organização da primeira versão da autobiografia, é essencial para a construção de uma linha de rumo para o percurso formativos dos formandos e para a programação do desenho global da intervenção formativa dos formadores.

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Este processo de construção da autobiografia pelo formando, com o mediador, permite a este último o início do registo de indícios para discussão com os formadores com vista ao desenho do percurso individual de cada formando no Curso EFA Secundário. O registo de indícios claros para mobilização de competências de acordo com o referencial de competências-chave é essencial para um bom trabalho de toda a equipa, assim como, para uma boa relação entre os formandos e o conteúdo formativo a frequentar.

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Deve pois, o Mediador, criar um registo das evidências e encaminhar essas evidências para os formadores das diferentes áreas que realizam um trabalho de planificação do percurso formativo do formando, organizando os Núcleos Geradores em função da necessidade de formação e dos indícios indicados pelo mediador e discutidos em equipa, criando assim, um plano de desenvolvimento individual para cada um dos formandos.

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Os formadores, de acordo com o perfil de entrada, do tempo em formação, dos objectivos do referencial e dos indícios destacados, orientam as estratégias e recursos para os objectivos claros de transformar os referidos indícios em evidências de competências existentes ou adquiridas em contexto da formação a realizar.

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Estas evidências, depois de mobilizadas e registadas em formação, são debatidas em equipa, podendo ou não, transformar-se em créditos. O registo de evidências por critérios de acordo com o referencial está directamente ligado à construção do PRA. Assim, os trabalhos realizados para desocultação de competências ou apropriação das mesmas devem seguir a linha de rumo da autobiografia, integrando-se nesta de forma estruturante e sequencial.

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O papel de acompanhamento, linhas de rumo para os trabalhos a realizar e relação entre esses trabalhos e o resultado final deve ser debatido e organizado conjuntamente entre o mediador e a equipa de formadores.

O resultado final será sempre um PRA autobiográfico, sequencialmente organizado entre as competências de base e as competências adquiridas em formação.

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De acordo com o perfil de entrada dos formandos num Curso EFA Secundário, o número de horas é agora distinto. Integrando-se no que foi referido anteriormente, destacamos a necessidade de moderação do mediador e articulação entre este e os formadores na construção de um PRA que funcione, não só como documento final e objectivo, mas sim, como uma processo dinâmico de relação entre competências de base e competências a adquirir por via da formação escolar ou profissional.

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Destacamos três ideias essenciais:

O papel do Mediador e Formadores é de desenho conjunto de um percurso de formação individual para cada candidato criando uma relação clara entre os indícios e as evidências de competências dos formandos.

O PRA não deve nunca ser o conjunto de trabalhos realizados pelos formandos “desgarrados” da sua autobiografia. Deve aplicar-se o princípio contrário: a autobiografia é base de trabalho para integração dos trabalhos a realizar em formação.

O trabalho colaborativo é essencial para o funcionamento do curso EFA, sendo de destacar o papel de desocultação de competências a realizar por formadores e mediador em conjunto.