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CURSO DE NR 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS Curso Avançado Integração ao Avançado II

Curso nr20 curso avançado

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CURSO DE

NR 20SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHOCOM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

Curso Avançado

Integração ao Avançado II

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O principal objetivo do curso da NR20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, é estabelecer requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, cumprindo o disposto na NR 20 do MTE.

OBJETIVO DO CURSO

Necessário fazer atualização(reciclagem)

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e não adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos para situações de emergências.

NR20.11.2

PÚBLICO ALVO

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, mas não mantêm contato direto com o processo ou processamento, devem realizar o curso de Integração.

NR20.11.3

PÚBLICO ALVO

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades específicas, pontuais e de curta duração, devem realizar curso Básico.

NR20.11.4

PÚBLICO ALVO

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Os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II e III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de manutenção e inspeção, devem realizar curso Intermediário.

NR20.11.5

PÚBLICO ALVO

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Os trabalhadores que laboram em instalações classe I, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Intermediário.

NR20.11.6

PÚBLICO ALVO

Page 8: Curso nr20   curso avançado

Os trabalhadores que laboram em instalações classe II, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado I.

NR20.11.7

PÚBLICO ALVO

Page 9: Curso nr20   curso avançado

Os trabalhadores que laboram em instalações classe III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências, devem realizar curso Avançado II.

NR20.11.8

PÚBLICO ALVO

Page 10: Curso nr20   curso avançado

Os profissionais de segurança e saúde no trabalho que laboram em instalações classes II e III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento devem realizar o curso Específico.

NR20.11.9

PÚBLICO ALVO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Teórico1. Introdução2. Abrangência3. Definições4. Classificação das Instalações5. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos 6. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis 7. Fontes de ignição e seu controle 8. Proteção contra incêndio com inflamáveis9. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis 10. Estudo da Norma Regulamentadora nº2011. Metodologia e Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos12. Permissão para trabalho com inflamáveis13. Acidentes com inflamáveis e combustíveis14. Planejamento de Respostas a emergências com Inflamáveis15. Noções básicas de segurança de processo da instalação16. Noções básicas de gestão de mudanças14. Números de Emergência15. Glossário

Conteúdo PráticoConhecimentos e utilização dos sistemas desegurança contra incêndio com inflamáveis

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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INTRODUÇÃOAntiga NR20: Segurança “baseada em distâncias” (tabelas) Não tinha o caráter de sistema de gestão Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados Não abrangia todos os Gases Inflamáveis (somente GLP)

Nova NR 20 Tem foco na gestão (sistêmica ) Abrange o ciclo de vida de uma instalação Incorpora normas Internacionais

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INTRODUÇÃOElementos da nova NR-201.Projeto da Instalação -Gerenciamento de Modificações 2.Segurança na Construção e Montagem 3.Segurança Operacional 4.Manutenção e Inspeção das Instalações - Sistemática de PT -Planejamento de Paradas de Manutenção 5.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho 6.Análise de Riscos 7.Capacitação dos Trabalhadores 8.Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas 9.Controle de Fontes de Ignição 10.Plano de Resposta a Emergências da Instalação 11.Comunicação de Ocorrências - Sistemática de Investigação e Análise de Acidentes

12.Contratadas 13.Desativação da Instalação 14.Prontuário da Instalação

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INTRODUÇÃOITEM 20.1

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos

para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de

risco de acidentes provenientes das atividades de extração,

produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação

de inflamáveis e líquidos combustíveis.

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ABRANGÊNCIA

ITEM 20.2

20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:

a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e

manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção,

montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da

instalação;

b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de

líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem,

operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação.

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ABRANGÊNCIA

ITEM 20.2

20.2.2 Esta NR não se aplica:

a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a

finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo

marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora

30 (Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de 2010);

b) às edificações residenciais unifamiliares.

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DEFINIÇÕESLíquidos inflamáveis:

São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C.

Gases inflamáveis:

Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.

Líquidos combustíveis:

São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.

NOTA: Para entender melhor o que é um líquido combustível e um inflamável, deve-se definir o que é o ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente para formar uma mistura inflamável quando uma fonte de ignição, como faísca, chamas abertas, etc. está presente.

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DEFINIÇÕES

Classes de substâncias segundo a National Fire Protection Association (NFPA – USA)

Líquido Inflamável

Líquido Combustível

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CLASSIFICAÇÃO

INSTALAÇÕESDAS

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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme

Tabela 1 do item 20.4.

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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

• a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento ; • enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior gradação; • dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I .

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a) Classe 1

I) Quanto à atividade:

• postos de serviço com inflamáveis.

II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou

transitória:

• gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton.

• líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10 m3 até 5.000 m3.

CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

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b) Classe 2

I)Quanto à atividade: • engarrafadoras de gases inflamáveis:• atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis

II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: • gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton.

• líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 5.000 m3 até 50.000 m3

CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

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c) Classe 3

I)Quanto à atividade: • refinarias • unidades de processamento de gás natural :• plantas petroquímicas •usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação de álcool

II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: • gases inflamáveis: acima de 600 ton. • líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 50.000 m3.

CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

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Notas:I) A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento

(20.4.1.1)II) Quando a capacidade de armazenamento se enquadra em classes

distintas, por armazenar (gás inflamável, líquido inflamável e/ou combustível), deve-se utilizar a classe de maior gradação (20.4.1.2)

III) Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1 (20.4.2)

Norma Regulamentadora - NR-20-Gases inflamáveis acima de 1 ton até 2 ton-Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e acima de 1 m³ até 10 m³ -Instalações varejistas e atacadistas – manuseio, armazenamento, transporte de recipientes lacrados de até 20 litros (máx 5.000 m³-liq e 600 ton-gases)

CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

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INFLAMÁVEIS

Características

Propriedades

Perigos e Riscos

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INFLAMÁVEISCaracterísticas:

São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis todas e quaisquer substâncias que se enquadram nas seguintes características:

Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se aquecer e acabar por incendiar, sem fonte de aquecimento ativa;

Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha ou atuação ligeira de fonte de ignição, e que continuam a queimar ou formam braseiro por si próprios;

Líquido que possuam baixa temperatura de combustão (entre 4 °C e 21 °C);

Substâncias que em contato com água ou umidade do ar possam produzir gases altamente inflamáveis. Por ex.: acetona, etanol, etc.

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INFLAMÁVEISCaracterísticas:GÁS – substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25º C e 760 mmHg) estão em estado gasoso.

GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura.

VAPOR – é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760mmHg é líquida ou sólida (vapores de água, gasolina, etc).

LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.

LÍQUIDO INFLAMÁVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa. Ex: gasolina, álcool etílico, etc.

SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC.

SÓLIDOS PULVERIZADOS – Partículas em suspensão no ar que se comportam como gases inflamáveis podendo provocar explosões.

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INFLAMÁVEISCaracterísticas:Gás Liquefeito de PetróleoO GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e tem odor característico devido à presença da mercaptana. De uma forma geral, o GLP é considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha um Limites de Tolerância (LT) de 470 ppm e grau de insalubridade médio.Qual a diferença entre GLP e GNV?

Diferença entre GLP e GNVNunca confundir o GLP com GNV (Gás Natural Veicular). A confusão entre GLP e GNV tem ocasionado diversos acidentes. O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a 8 atm), enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano comprimido apenas em fase gasosa a pressões elevadas, em torno de 200 a 220 atm. Devido a essas diferenças, os cilindros de GLP não são capazes de suportar o enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na explosão do cilindro de GLP com possibilidade real de lesão grave ou morte.

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INFLAMÁVEISPropriedades:Ponto de Fulgor (Flash Point)—É a menor temperatura na qual uma substância libera vapores em quantidades suficientes para que a mistura de vapor e ar logo acima de sua superfície propague uma chama, a partir do contato com uma fonte de ignição.Considerando a temperatura ambiente numa região de 25º C e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15º C, significa que o produto nessas condições está liberando vapores inflamáveis, bastando apenas uma fonte de ignição para que haja a ocorrência de um incêndio ou de uma explosão. Por outro lado, se o ponto de fulgor do produto for de 30º C, significa que este não estará liberando vapores inflamáveis.Limites de Inflamabilidade—Para um gás ou vapor inflamável queimar é necessária que exista, além da fonte de ignição, uma mistura chamada “ideal” entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21 % em volume.Já a quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes : o Limite Inferior de Inflamabilidade (ou explosividade) (LII) e o Limite Superior de Inflamabilidade (LSI).

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INFLAMÁVEISPropriedades:O LII é a mínima concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de ignição. Concentrações de gás abaixo do LII não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se excesso de oxigênio e pequena quantidade do produto para a queima. Esta condição é chamada de “mistura pobre“.Já o LSI é a máxima concentração de gás que misturada ao ar atmosférico é capaz de provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição. Concentrações de gás acima do LSI não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra, é a chamada “mistura rica“.Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só queimam quando sua percentagem em volume estiver entre os limites (inferior e superior) de inflamabilidade, que é a “mistura ideal” para a combustão.

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INFLAMÁVEISPropriedades:Conforme já mencionado, os valores de LII e LSI variam de produto para produto, alguns exemplos podem ser observados abaixo:

Existem equipamentos capazes de medir a porcentagem em volume no ar de um gás ou vapor combustível. Estes instrumentos são conhecidos como “explosímetros”.Monitoramento com explosímetro em carreta-tanque Medição de explosividade e concentração de vapores orgânicos em vazamento de naftaAlém do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser considerado é a presença de possíveis fontes de ignição.Nas situações emergenciais estão presentes, na maioria das vezes, diversos tipos de fontes que podem ocasionar a ignição de substâncias inflamáveis. Entre elas merecem destaque: chamas vivas, superfícies quentes, automóveis, cigarros, faíscas por atrito e eletricidade estática.

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INFLAMÁVEISPropriedades:Combustão espontânea

Alguns produtos podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Estes produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas inertes ou submersos em querosene ou água. O fósforo branco ou amarelo, e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam espontaneamente, quando em contato com o ar.Quando da ocorrência de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase líquida poderá propiciar o contato dos mesmos com o ar, motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deverá ser adotada imediatamente.Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que o mesmo seja compatível com água, evitando-se assim sua ignição espontânea.

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INFLAMÁVEISPropriedades:Perigoso quando molhado

Algumas substâncias, por interação com a água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato como a água, liberando o gás hidrogênio que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de cálcio, que por interação com a água libera acetileno. Para esses materiais as ações preventivas são de suma importância, pois quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de maneira rápida e praticamente incontrolável.

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INFLAMÁVEISPropriedades:Todas as informações (características, propriedades, perigos e riscos) das substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas respectivas fichas de informação de segurança que acompanham os produtos fornecidos.

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Perigo:Fonte ou situação com potencial de causar lesão ou doença, danos à propriedade, ao meio ambiente ou combinação destes.Propriedade inerente do agente químico de ter potencial de causar efeitos adversos quando um organismo, sistema ou população é exposta ao agente.

Risco:Combinação da probabilidade e das consequências da ocorrência de acontecimento perigoso.Uma boa comunicação de perigos alerta o usuário sobre a presença de um perigo e a necessidade de reduzir ao mínimo a exposição e o risco resultante.

Perigos e Riscos:

INFLAMÁVEIS

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Substâncias Inflamáveis e Combustíveis:Queimam com facilidade;Podem produzir atmosferas explosivas em locais comdeficiência de ventilação;Um derrame de líquido inflamável pode gerar umincêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso.Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície atingida.A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio.Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma explosão.

Perigos e Riscos:

INFLAMÁVEIS

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INFLAMÁVEISPerigos e Riscos:

GASOLINA COMUMToxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral. Pode causar náuseas e vômitos, se ingerido.Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão e ressecamento.Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos com vermelhidão, dor e lacrimejamento. O contato repetido dos olhos pode causar conjuntivite crônica.Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado que provoque sensibilização respiratória.Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar. Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça.Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida e prolongada.A aspiração para os pulmões pode resultar em pneumonite química.

Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas respectivas Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ

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INFLAMÁVEISPerigos e Riscos:a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis;

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INFLAMÁVEISPerigos e Riscos:b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática

- Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de tubulações, válvulas e outros equipamentos. - A continuidade elétrica e o correto aterramento asseguram que a eletricidade estática não se acumule e cause uma centelha. - Centelhas de cargas eletroestáticas podem ignitar muitas misturas inflamáveis.

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CONTROLES

COLETIVOSE INDIVIDUAL

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CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPC – Equipamento de Proteção Coletiva:

São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O Equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso do Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso antiderrapante ou fitas antiderrapante no piso para garantir que as pessoas que transitam no local não escorreguem é mais adequado, visto que protege um coletivo. E somente quando esta condição não for possível, deve ser pensado o uso de bota de borracha ou outro calçado com solado antiderrapante como Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores, pois são de uso apenas individual.

Page 44: Curso nr20   curso avançado

CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPC – Equipamento de Proteção Coletiva:

Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.

Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, nas seguintes circunstâncias:a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situações de emergência.

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Outros exemplos de EPC podem ser citados:Enclausuramento acústico de fontes de ruídoExaustores para gases, névoas e vapores contaminantesVentilação dos locais de trabalhoProteção de partes móveis de máquinasSensores em máquinasPalete de contençãoArmário antichamaContêineres com proteção antichamaCorrimão e guarda-corposDetector de vazamento de gásPiso Anti-derrapanteCabines para pinturaIsolamento de áreas de riscoSinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, fitas zebradas)Lava-olhos de segurançaChuveiros de emergênciaKit de primeiros socorros

CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPC – Equipamento de Proteção Coletiva:

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CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPI – Equipamento de Proteção Individual:O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.

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CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPI – Equipamento de Proteção Individual:Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;Proteção respiratória: máscaras e filtro;Proteção visual e facial: óculos e viseiras;Proteção da cabeça: capacetes;Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;Proteção de tronco, pernas e pés: aventais, macacões, sapatos, botas;Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.

Page 48: Curso nr20   curso avançado

CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPI – Equipamento de Proteção Individual:Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações:

adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; exigir seu uso; fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;

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CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUALEPI – Equipamento de Proteção Individual:O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:

utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;

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FONTES DEIGNIÇÃO

E SEU CONTROLE

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEFontes de Ignição:

Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes, eletricidade estática, etc.). Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.

O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas:

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Fontes de Ignição:

Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais. As cargas eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito com materiais isolantes; as manifestações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais secos;

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Fontes de Ignição:

Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que a luz se torne visível. Normalmente chamada de faísca, esta temperatura gerada é estimada em torno de 700ºC;

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Fontes de Ignição:

Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de 1.000ºC;

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEFontes de Ignição:

Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta compressão acontece de forma muita rápida, (dependendo da diferença entre a pressão inicial (P0) e final (P1), e o calor não sendo trocado devidamente entre os sistemas envolvidos, ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão adiabática. Esta compressão pode gerar picos de temperatura que podem chegar, dependendo da substância envolvida, a mais de 1.000ºC. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro é comprimido, rapidamente passando, de 1 atm para 200atm, em uma tubulação ou outro sistema sem a presença de um regulador de pressão;

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Fontes de Ignição:

Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser identificada. Algumas chamas oxicombustíveis, por exemplo, podem atingir temperaturas variando de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC (acetileno / oxigênio).

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FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Fontes de Ignição:

Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar o ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente alta da acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da utilização desse mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor baixo pode fazer as vezes de um detonador para a ignição de materiais que têm pontos de fulgor altos.

Page 58: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.

Ventilação adequada;

Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas

perigosas (ambientes confinados, externos ou compartimentados);

Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos.

Page 59: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:

Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante autilização de elementos construtivos (compartimentação);

Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.

No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.

Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).

A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o contato direto com o piso e a altura de empilhamento, sempre que possível não deve ser superior a um recipiente.

Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis vazamentos.

Page 60: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:

As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis;

A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos;

A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes;

As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de risco;

Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;

Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de gases e vapores;

Page 61: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:

Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas bandejas para contenção de vazamentos;

Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e isolados é conveniente que a cobertura tenha baixa resistência (por exemplo: fibrocimento);

Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o risco de tombamento dos meios de transporte;

Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis, recomenda-se que o armazenamento seja feito em armários especiais (sinalizados e comresistência ao fogo de 15 minutos);

A transferência de líquidos inflamáveis só deverá ser realizada após todos os elementos metálicos estarem conectados eletricamente entre si e a terra;

Page 62: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:

O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de incêndio e/ou explosão, quando não puder ser evitado, a operação deverá ser feita com aparelhos próprios e com temperatura controlada (banho-maria, mantas térmicas, etc.), jamais utilizar chama direta ou resistências elétricas desprotegidas;

Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo frequentemente tambores e outros recipientes vazios;

Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e acessórios;

Devem ser mantidas as FISPQ;

Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos à quente;

Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio em sólidos;

Page 63: Curso nr20   curso avançado

FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLEControle:

Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos;

Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e instalações vizinhas;

Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este tipo de proteção;

Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos ou gases;

Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame;

Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).

Page 64: Curso nr20   curso avançado

CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS

SISTEMAS DE SEGURANÇA

CONTRA INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS

Page 65: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIOUtilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis:

• Será aceito curso de prevenção e combate a incêndios já realizado pelo trabalhador há até dois anos da data de publicação desta NR.

Áreas Classificadas - área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou armazéns.

Page 66: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Bombas de incêndioQuando instalado o sistema de combate a incêndio por espuma e/ou resfriamento, é obrigatória a instalação de duas bombas de incêndio (principal e reserva), podendo ser uma elétrica e a outra movida por motor à

Sistema de proteção por hidrante/resfriamento

Sistema de proteção por extintores

Sistema de proteção por espuma

Equipamentos anti explosão e anti faísca

explosão, ou as duas bombas com motor à explosão. Ambas as bombas devem possuir as mesmas características de vazão/pressão e serem acionadas automaticamente.

Page 67: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Reserva de água para incêndio: pode ser reservatório elevado ou subterrâneo; Bomba de incêndio elétrica ou diesel.

Page 68: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Reservatório móvel com bomba a gasolina.

Armário de mangueiras tipo 2 de 2”1/2 x 15m para hidrante de coluna

Hidrante embutido 2”1/2 com 4 lances de mangueira tipo 2 de 2”1/2 x 15m,

dois esguichos e chaves storz

Hidrante de coluna 2”1/2

Page 69: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Central de detecção de alarme

Ponto de encontro da Brigada, caixa de primeiros socorros, macas e hidrante. Acionador de alarme e de bomba de incêndio. Central de iluminação de emergência.

Extintor de incêndio e acionadores de alarme de emergência.

Acionador de alarme de emergência.

Page 70: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Extintor de PQS 50kg sobre rodasExtintores de incêndio

Canhão, extintor e tanque de espuma mecânica. LGE

Detector de fumaça e sprinkler

Page 71: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Rotas de fuga, saídas de emergência e ponto de concentração de pessoas.

Page 72: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIO

Equipamentos anti explosão; ferramentas antifaicante; contenção de vazamentos e substâncias voláteis. Aterramento.

Page 73: Curso nr20   curso avançado

SISTEMAS CONTRA INCÊNDIOTodas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargas atmosféricas, devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora n.º 10.

O empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.

Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho.

O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis.

Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis devem possuir características apropriadas ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservação.

Page 74: Curso nr20   curso avançado

TESTE DE CONHECIMENTOS

1. Para efeito desta NR, como são divididas as instalações?

2. Cite três fontes de ignição.

3. Onde podemos encontrar informações (características, propriedades,

perigos e riscos) das substâncias inflamáveis ?

4. Cite cinco exemplos de controle coletivos e individuais.

5. Cite duas obrigações do empregador quanto ao fornecimento do EPI?

Page 75: Curso nr20   curso avançado

CONCLUSÃO

Parabéns! Você concluiu o nível IntegraçãoCURSO DE INTEGRAÇÃO04 horas aulaConteúdo Programático:- Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;- Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;- Fontes de ignição e seu controle;- Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis.Abordagem: Teórica

Page 76: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA

EMERGÊNCIAS

Page 77: Curso nr20   curso avançado

Proporcionar aos ocupantes preparação para uma resposta rápida, eficiente e segura em situações de emergências,

Responder a uma emergência, priorizando a proteção efetiva da vida, a segurança e o bem estar do público, a prevenção do meio ambiente, da reputação e da imagem da instituição; protegendo as instalações até o restabelecimento seguro das operações;

Designar a equipe que administrará a emergência; Definir relação e responsabilidade da equipe de atendimento a

emergências; Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma

emergência; Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle e

extinção da emergência; Cumprir a lei e normas vigentes.

OBJETIVOSP.A.E

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 78: Curso nr20   curso avançado

Emergência de Pequeno PorteÉ a emergência decorrente de pequenos focos que, se imediatamente combatida com os recursos humanos e materiais disponíveis no local de sua ocorrência, não põe em risco a segurança de pessoas, instalações ou do meio ambiente.

Emergência de Médio PorteÉ a emergência cujo controle demanda o envolvimento da Brigada de Emergência local e que, em não havendo pronto combate ou controle, pode implicar em prejuízos humanos, materiais e/ou ambientais, com risco de comprometimento da continuidade operacional do setor atingido.

Emergência de Grande PorteÉ a emergência que põe em risco a segurança de pessoas, instalações, produto e/ou do meio ambiente, atingindo grande parte das áreas do estabelecimento e comprometendo a continuidade operacional, necessitando para seu controle a intervenção do Corpo de Bombeiros.

Consideram-se como emergência, situação especial, decorrente de acidentes e incidentes de qualquer natureza, capazes de provocar danos às pessoas, equipamentos ou ao meio ambiente, exigindo para o seu controle e eliminação, a interrupção obrigatória e imediata das rotinas normais de trabalho, podendo ser de:

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 79: Curso nr20   curso avançado

INCÊNDIOS;

ACIDENTES NATURAIS;

INTERRUPÇÃO NO FORNECIMENTO DE ENERGIA;

VAZAMENTO DE GÁS;

VAZAMENTO DE LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS;

QUEDA DE BALÃO

ACIDENTES PESSOAIS GRAVES.

As situações de emergência podem, na maioria dos casos, serem prevenidas ou pelo menos controladas através de um bom planejamento, fazendo com que suas conseqüências possam ser praticamente insignificantes. Elas podem se dar de diversas maneiras:

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 80: Curso nr20   curso avançado

Os componentes da brigada de emergência deverão se dirigir ao local da ocorrência e prestar o atendimento devido.

Análise da situaçãoApós o alerta, o Brigadista deverá analisar a situação de emergência. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de Brigadista e os recursos disponíveis no local.

Primeiros socorros Prestar os primeiros atendimentos às possíveis vítimas, com eventual transporte e posterior socorro especializado, devendo ser utilizado, se possível, a caixa de primeiros socorros.

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 81: Curso nr20   curso avançado

Corte de energia Em caso de incêndio, onde seja necessária a intervenção com hidrante ou extintor de água pressurizada, os disjuntores dos quadros de distribuição elétrica da área sinistrada deverão ser desligados. Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte de energia local ou geral.

Corte de abastecimentoEm caso de incêndio nas áreas que utilizam líquidos inflamáveis e combustíveis, o fornecimento deverá ser imediatamente cortado, assim como em caso de vazamento nas linhas de distribuição ou equipamentos. Neste caso, somente pessoas habilitadas deverão realizar o corte.

PROCEDIMENTO DE ATUAÇÃO

Combate ao fogoEm caso de incêndio o fogo deverá ser combatido imediatamente.

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 82: Curso nr20   curso avançado

ABONDONO DE ÁREA

Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, transferindo-se aos Pontos de Concentração (área segura, distante do local do sinistro), conforme comunicação preestabelecida, permanecendo nestes pontos até a definição final.

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 83: Curso nr20   curso avançado

ABONDONO DE ÁREA

Para uma melhor eficiência do Plano de Abandono estabeleceremos como regra o ritmo dos passos, que serão de caminhada rápida.

01

Isolamento de Área Deve-se isolar fisicamente o local da ocorrência, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

Investigação Levantar as possíveis causas da emergência e suas consequências e emitir relatório para adoção de medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência

ObservaçãoCom a chegada do órgão oficial competente (Corpo de Bombeiros) a brigada deve ficar a sua disposição.

TODOS OS ENVOLVIDOS NO ABANDONO DEVERÃO TRANSMITIR SEGURANÇA, CALMA E AGILIDADE EM SUAS AÇÕES.

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 84: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros Socorros, são todas as medidas que devem ser tomadas de

imediato para evitar agravamento do estado de saúde ou lesão de uma

pessoa antes do atendimento médico.

Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;

Proporcionar conforto a vítima;

Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de

respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da pele,

presença de suor intenso, expressão de dor;

Procurar que haja comunicação imediata com

hospitais, ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.

A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da pessoa socorrida.

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Page 85: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS

Emergência com Inflamáveis:

Basicamente podemos dividir a atuação em Emergências com Produtos Perigosos e Inflamáveis em alguns passos distintos:

• Identificação do produto e seus riscos;• Proteção Pessoal;• Isolamento da área;• Salvamento de vítimas;• Contenção e Controle do produto;• Descontaminação;

Page 86: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

Antes que se possam iniciar operações efetivas de reação em um acidente com materiais perigosos e inflamáveis, deve-se obter a maior quantidade de informações possíveis a respeito da identidade do produto como também do acidente. Primeiro, identifica-se o produto envolvido e depois se faz uma avaliação do que aconteceu, está acontecendo ou pode acontecer.

A análise e verificação dos riscos envolvidos durante as emergências com produtos químicos perigosos são iniciadas assim que seja informada a BRIGADA de EMERGÊNCIA da existência de um acidente, e só termina após a cessação da situação de emergência.

Page 87: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

As emergências são sempre dinâmicas, elas mudam em questões de segundos, uma vez que dependem de inúmeros fatores, portanto a análise e verificação do risco são constantes durante toda a ocorrência.

A ideia principal é: O risco potencial deve ser imediatamente analisado para que as atividades do Grupo de Emergência possam ser dirigidas de maneira eficiente.

Na análise de risco, o fator predominante é o bom senso, que deverá prevalecer, a fim de que, atitudes corretas sejam tomadas, não colocando em risco desnecessário as pessoas, os bens materiais e o meio-ambiente.

Page 88: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

Infelizmente a única maneira de se ter BOM SENSO é raciocinar com clareza sem entrar em desespero, se possível lembrando-se sempre de experiências anteriores (sucessos ou fracassos).

Além do bom senso devemos levantar dados importantes de uma emergência. Dados como:• Perigo potencial apresentado pelo produto químico;• Quantidade do produto envolvido;• Treinamento e conhecimento dos funcionários envolvidos;• Relação de perigo imediato para as pessoas, bens materiais e meio ambiente.

Page 89: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

Portanto, em casos de acidentes, com situações de emergência, os procedimentos básicos devem ser adotados de acordo com o tipo de ocorrência:

Em caso de Vazamento:Pequenos Vazamentos:• Lavar a área com grande quantidade de água

Grandes Vazamentos:• Isolar a área. Sinalizar o local. Afastar curiosos.• Eliminar todas as fontes de ignição da área.• Impedir a contaminação de fontes, lagos e rios, através do uso de barreiras e dispositivos que possam confinar o produto.• Absorver com areia, terra ou outro material absorvente e recolher em embalagens apropriadas para posterior destruição.• Avisar imediatamente as Autoridades locais (Bombeiros, Órgão Ambiental, Defesa Civil, Polícia Rodoviária).

Page 90: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

Em caso de Incêndio (Fogo):• Pequenas Proporções: Extinção por pó químico seco, gás carbônico, espuma mecânica ou água em forma de neblina. Acionar a equipe de Brigada de Emergência para dar início ao combate e extinguir o incêndio.• Grandes Proporções: Resfriar os tanques e recipientes de armazenamento e instalações próximas com água em forma de neblina ou outro sistema de combate a incêndio disponível e acionar o Corpo de Bombeiros imediatamente.

Em caso de provocar Poluição:

• Impedir o escoamento do produto para rios, canais e poços.

• Avisar: 1) Corpo de Bombeiros 2) Órgão de Proteção ao Meio Ambiente.

Page 91: Curso nr20   curso avançado

PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIASEmergência com Inflamáveis:

Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros básicos:• Remover a vítima para um local arejado. Retirar as roupas contaminadas.• Em caso de contato com os olhos, lavar com água em abundância, no mínimo por 15 minutos.• Em caso de contato com a pele, lavar as partes atingidas com água e sabão.• Em caso de ingestão: não provocar vômitos.• Se o acidentado estiver inconsciente e não estiver respirando, praticar respiração artificial ou oxigenação.• Chamar um médico.• Passar todas as informações disponíveis sobre o ocorrido no acidente e também com a vítima ao médico ou equipe de atendimento (SAMU, Bombeiros).

Page 92: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.1 Introdução 20.2 Abrangência 20.3 Definições 20.4 Classificação das Instalações 20.5 Projeto da Instalação 20.6 Segurança na Construção e Montagem 20.7 Segurança Operacional 20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações 20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho 20.10 Análise de Riscos 20.11 Capacitação dos Trabalhadores20.12 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas 20.13 Controle de Fontes de Ignição 20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação 20.15 Comunicação de Ocorrências 20.16 Contratante e Contratadas 20.17 Tanque de Líquidos Inflamáveis no Interior de Edifícios 20.18 Desativação da Instalação 20.19 Prontuário da Instalação 20.20 Disposições finais - ANEXO I - Instalações que constituem exceções à aplicação do item 20.4 - ANEXO II - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático - GLOSSÁRIO

Page 93: Curso nr20   curso avançado

ESTUDO DA NORMANR 20

Page 94: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.1 Introdução Estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO DA SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de: •extração; •produção; •armazenamento; •transferência; •manuseio e •manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis.

20.2 Abrangência Atividades: Extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e combustíveis Etapas: projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação

GLOSSÁRIO - Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis, em caráter permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos, máquinas, estruturas, tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros necessários para o seu funcionamento. Não se aplica: •às plataformas e instalações de apoio (exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho); •às edificações residenciais unifamiliares.

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NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.3 Definições Harmonizadas com NR 26/GHS/ONU* (NBR 14.725) •Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C (GHS: categoria 1, 2 e 3) •Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C (GHS: categoria 4) •Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa (GHS: categoria 1 e 2) •adotado pela UE, EUA, China, Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, Uruguai,…

20.4 Classificação das Instalações •a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento •enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior gradação •dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I

Page 96: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.5 Projeto da Instalação •projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor.•PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser atualizados com a utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas de proteção complementares:PRAZOS: 18 meses CLASSE I 24 meses CLASSE II •modificações ou ampliações das instalações precedidas de projeto que contemple estudo de análise de riscos

20.6 Segurança na Construção e Montagem •construção e montagem devem observar as especificações previstas no projeto, bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais •inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e no comissionamento documentados •equipamentos e instalações identificados e sinalizados

Page 97: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.7 Segurança Operacional •elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS:-conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e -com as recomendações das análises de riscos •instalações industriais classes II e III, com unidades de processo, PROCEDIMENTOS nas fases: a) pré-operação; b) operação normal; c) operação temporária; d) operação em emergência; e) parada normal; f) parada de emergência; g) operação pós-emergência.PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS, revisados e atualizados: a) recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças b) recomendações decorrentes das análises de riscos c) modificações ou ampliações da instalação d) recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes nos trabalhos relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis e) solicitações da CIPA ou SESMT •Instalações de processo contínuo de produção e de Classe III •dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas operacionais com segurança •critérios e parâmetros documentados

Page 98: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 20No processo de transferência de inflamáveis e líquidos combustíveis, deve-se implementar medidas de controle operacional e/ou de engenharia das emissões fugitivas, emanadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos transportadores, para a eliminação ou minimização dessas emissões Portaria 308 - Art. 6º As medidas de controle mencionadas no item 20.7.4 e o cronograma de implantação serão definidos pela CNTT da NR-20 em articulação com a Comissão Nacional Permanente do Benzeno - CNPBz 20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações •Instalações classes I, II e III: PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamente documentado a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos; b) tipos de intervenção; c) procedimentos de inspeção e manutenção; d) cronograma anual; e) identificação dos responsáveis; f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção; g) procedimentos específicos de segurança e saúde; h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual. PRAZO – classes II e III – 12 meses classe I – 15 meses

Page 99: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.8 Manutenção e Inspeção das Instalações •PLANO periodicamente revisado e atualizado •Manuais disponibilizados em língua portuguesa •Fixação da periodicidade das inspeções e das intervenções de manutenção a) previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais; b) recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do trabalhador; c) recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT; d) recomendações decorrentes das análises de riscos; e) existência de condições ambientais agressivas. •PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO documentados em formulário próprio ou sistema informatizado•Recomendações decorrentes das inspeções e manutenções: - registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pela execução - elaborada Permissão de Trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos: a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso; b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33; c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem; d) em locais elevados com risco de queda; e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10; f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem. •Atividades rotineiras de inspeção e manutenção: precedidas de instrução de trabalho •planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação: incorporar os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.

Page 100: Curso nr20   curso avançado

NORMA REGULAMENTADORA Nº 2020.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho •Instalações classes I, II e III: periodicamente INSPECIONADAS com enfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho •Elaborado, em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE INSPEÇÕES em segurança e saúde no ambiente de trabalho •INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução. 20.10 Análise de Riscos •Metodologia: função dos propósitos da análise e das características e complexidade da instalação •Coordenadas por profissional habilitado •Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo um trabalhador com experiência na instalação/parte objeto da análise•Classe I: Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR) •Classes II e III: metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado, devendo a escolha levar em consideração os riscos, as características e complexidade da instalação •O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria análise a escolha da metodologia utilizada •Revisão: •renovações da LO •prazo da própria análise •modificações significativas no processo •SESMT ou CIPA •análise de acidentes ou incidentes/ histórico de acidentes e incidentes •As recomendações devem ser implementadas, com prazos e responsáveis ou justificadas •Articulação com o PPRA

Page 101: Curso nr20   curso avançado

METODOLOGIA E ANÁLISE DE RISCOS: CONCEITOS E EXERCÍCIOS PRÁTICOS

Page 102: Curso nr20   curso avançado

DEFINIÇÃO:É UMA DISCIPLINA QUE TEM POR OBJETIVO FINAL A DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE DANOS, ASSIM COMO SUA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA QUE PODEM OCASIONAR ACIDENTES E UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL.

O objetivo final de uma análise de risco é a adoção de ações para a minimização dos riscos identificados( melhoria da segurança).

PRINCÍPIOS BÁSICOS:1) Identificar o risco.2) Classificá-los em acidentes que sejam representativos do que pode

ocorrer em uma instalação industrial.3) Averiguar quais podem ser os efeitos destes acidentes.

PORQUE SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO:4) Conhecer de forma objetiva os riscos de uma instalação industrial.5) Compará-los com os de outras instalações ou atividades.6) Incorporar medidas para reduzir o risco e avaliar a magnitude desta

redução.7) Planejar a resolução das emergências(formação, recursos, atuação)

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

Page 103: Curso nr20   curso avançado

Acidente: Evento específico não planejado e indesejável, ou uma sequência de eventos que geram consequências indesejáveis.

Erro humano: Ações indesejáveis ou omissões decorrentes de problemas de sequenciamento, tempo (timing), conhecimento, interfaces e/ou procedimentos, que resultam em desvios de parâmetros estabelecidos ou normais e que colocam pessoas, equipamentos e sistemas em risco.

Perigo: é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que tem o potencial de causar ou contribuir para uma lesão ou morte.

Risco: é a probabilidade ou chance de lesão ou morte.

Em resumo, o Perigo é a fonte geradora e o Risco é a exposição a esta fonte. O Risco está diretamente relacionado à intensidade de Perigo e inversamente relacionado, à quantidade de medidas de controle existentes, ou seja:

Risco = Perigo / Medidas de Controle

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

Page 104: Curso nr20   curso avançado

O Risco ainda pode ser classificado como Individual ou Social.

Risco individual:Risco para uma pessoa presente na vizinhança de um perigo, considerando a natureza da injúria que pode ocorrer e o período de tempo em que o dano pode acontecer.

Risco social: Risco para um determinado número ou agrupamento de pessoas expostas aos danos de um ou mais acidentes.

Um exemplo do nosso cotidiano:Quando atravessamos uma rua sempre existe a condição de sofrermos um acidente (perigo).Evidente que se atravessarmos na faixa de pedestre, com o sinal fechado para os veículos e com atenção (medidas de controle), o perigo persistirá, mas o probabilidade (risco) de ocorrer o atropelamento será reduzida, porém não deixará de existir pois um veículo pode avançar o sinal vermelho ou mesmo vir na contra mão.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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Gerenciamento de Riscos: Processo de controle de riscos compreendendo a formulação e a implantação de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm por objetivo prevenir, reduzir e controlar os riscos, bem como manter uma instalação operando dentro de padrões de segurança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.

Análise de Riscos de Processo (ARP): é um conjunto de métodos e técnicas que aplicados à uma atividade/processo proposto (projeto) ou existente, existente, identificam e avaliam os riscos que essa atividade/processo atividade/processo representam para os funcionários, população vizinha, meio ambiente e ao patrimônio.

A ARP deve ser realizada por uma equipe multidisciplinar, liderada por profissional com conhecimento e experiência na condução e uso da metodologia empregada.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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Os objetivos de uma ARP são: Identificar e caracterizar os perigos potenciais dos processos e

dos materiais perigosos envolvidos e os cenários associados a eles, que possam conduzir à consequências indesejáveis;

Avaliar e classificar as magnitudes e consequências das situações potenciais de perigo encontradas;

Sugerir recomendações praticáveis para minimizar e controlar os perigos encontrados.

As ARP’s devem ser realizadas: Antes da partida de novos projetos; A cada 5 anos (Revisão Periódica); Caso hajam alterações relevantes no processo; Para verificação de deficiência em ARP’s existentes; Por Solicitações/Exigências externas.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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METODOLOGIAS DE IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PERIGOS E RISCOS

QUALITATIVAS: Análise de Check list (listas de Verificação); Revisão de Segurança; Análise Preliminar de Perigos; Análise What If / Check lists; Análise de Perigos e Operabilidade – HAZOP; Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA; Análise de Árvore de Falhas; Análise de Árvore de Eventos; Análise de Causa Consequência;‐ Análise de Confiabilidade Humana;

QUANTITATIVAS:Utilizadas principalmente em estudos de Vulnerabilidade.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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O empregador deve elaborar e documentar as análises de riscos.

Devem ser estruturadas com base em metodologias apropriadas escolhidas em função dos propósitos da análise, das características e complexidade da instalação.

Devem ser coordenadas por profissional habilitado.

Devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar com participação de, no mínimo, um trabalhador com experiência na instalação.

Nas instalações Classe I, deve ser elaborada Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR).

Nas instalações Classe II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo profissional habilitado, levando se em conta o ‐risco as características e a complexidade da instalação.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria análise a escolha da metodologia utilizada.

As análises de riscos devem ser revisadas:a) na periodicidade estabelecida para as renovações da licença de operação

da instalação;b) no prazo recomendado pela própria análise;c) caso ocorram modificações significativas no processo ou processamento; d) por solicitação do SESMT ou da CIPA;e) por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes

relacionados ao processo ou processamento;f) quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir.

O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de riscos, com definição de prazos e de responsáveis pela execução. A não implementação das recomendações nos prazos definidos deve ser justificada e documentada.As análises de riscos devem estar articuladas com o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da instalação.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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QUANDO SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO:1) Na fase de projeto de uma instalação.2) Em outras fases operativas: partidas, parada e funcionamento

normal.3) Por exigência legal.4) Para comprovar a adequação de uma implantação de um

equipamento ou instalação.

Alguns Métodos qualitativos de identificação de risco5) ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS/RISCO (APP/APR)6) WHAT IF (E SE?)7) ANÁLISE POR ÁRVORE DE FALHAS (AAF)8) ANÁLISE DE RISCOS E OPERABILIDADE (HAZOP)9) ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHAS (FMEA)

1) ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APRAnálise Preliminar de Risco consiste em um estudo durante a fase de projeto de um sistema, com o objetivo de se determinar os riscos que poderão estar presente na fase operacional do mesmo.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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Em uma APR, determinamos o Risco, a Causa desse risco, o Efeito provocado por ele, A Categoria de Risco e as Medidas Preventivas ou Corretivas.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR

IDENTIFICAÇÃO....................

SUBSISTEMA........................

RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MED. PREV.

I

II

III

IV

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CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO PARA APR:

I DESPREZÍVELA falha não irá resultar numa degradação maior ao sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema;

II MARGINAL OU LIMÍTROFEA falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém, sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente;

III CRÍTICAA falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar em um risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas;

IV CATASTRÓFICAA falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total, lesões ou morte.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR

EXERCÍCIOS

1. Analise os riscos envolvidos no abastecimento de veículos:

2. Analise os riscos nos trabalhos de manutenção em tanque de óleo diesel:

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO- APR

ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS

RISCO CAUSA EFEITO CAT. RISCO MEDIDA PREV.

Incêndio

Explosão

Acidente de trabalho

Acidente ambiental

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS2. WHAT IF/CHECKLIST

CARACTERÍSTICAS: Análise geral e qualitativa Ideal para a primeira abordagem. Objetiva a identificação e o tratamento de riscos.

METODOLOGIA:O WIC é um procedimento de revisão de riscos de processos que se desenvolve através de reuniões de questionamento de procedimentos, instalações etc. de um processo, gerando também soluções para os problemas levantados. Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa que inclui princípios de dinâmica de grupos.Uma vez utilizado, é reaplicado periodicamente.

BENEFÍCIOS:Revisão de um largo espectro de riscos, consenso entre áreas de atuação (produção, processo, segurança) sobre a operação segura da planta. Gera um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é também um material de treinamento e base de revisões futuras.

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSWHAT IF

What if – exemplos de questões

E se a válvula X estiver bloqueada?

E se o tanque transbordar?

E se a temperatura de reação subir acima do aceitável?

E se faltar energia?

E se a pressão subir bruscamente?

E se ocorrer fluxo reverso?

E se a bomba parar?

Observem que as respostas a estas questões podem ter diferentes

graduações de detalhamento, ensejando a oportunidade de utilização

das outras ferramentas, que permitirão análise qualitativa e

quantitativamente os riscos.

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS3. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

Utiliza-se de portas lógicas OU ; E para o relacionamento entre as causas e os efeitos.

Parte-se de um evento complexo, que é desenvolvido sucessivamente em eventos mais simples.

Os Eventos Básicos serão apenas: falhas ou defeitos de componentes falhas operacionais eventos da natureza

PROCEDIMENTO INTEGRAL seleção do evento topo determinação dos fatores contribuintes até as falhas básicas(componentes,

erros operacionais ou eventos da natureza) aplicação de dados quantitativos (taxas de falha, confiabilidade,

probabilidade de ocorrência) determinação da probabilidade de ocorrência do evento topo. Outros benefícios.

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS3. ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

PROCEDIMENTO FINAL análise dos “cut-sets” (combinações de eventos que sozinhas levam ao

evento topo) classificação dos cut-sets por importância determinação dos fatores mais críticos (subsistemas, componentes,

operações) tratamento dos ramos críticos da árvore e recálculo para analisar custo-

benefício de futuras intervenções ou modificações.

PORTAS LÓGICAS PORTA OU (OR)O evento saída ocorre se qualquer evento entrada ou combinação dos mesmos ocorrer.

EVENTOS BÁSICOSEXEMPLO DE PORTA “OU”EXEMPLO DE PORTA “E”A ASSOCIAÇÃO SÓ É POSSÍVEL MEDIANTE OS TRÊS COMPROVANTES

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

Exercício

Na área operacional existe uma lanterna de mão para emergências, guardada numa caixa na coluna C-13. A lanterna é do tipo comum, com duas pilhas, interruptor e uma lâmpada. Ocorre uma emergência, o operador pega a lanterna e......

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS4. MÉTODO HAZOP

A técnica do Hazop (Hazard and Operability Studies) objetiva a identificação de riscos potenciais e problemas de operabilidade, causados por desvios das intenção do projeto, em plantas novas ou existentes. A técnica inicialmente era utilizada por plantas de processamento de petróleo e começou a ser utilizada em plantas de processamento químico após o acidente de Flixborough.É uma técnica indutiva baseada na premissa de que os acidentes são produzidos como consequência de desvios nas variáveis de operação: nós/ palavras guia/ variáveis de processo.

RECURSOS NECESSÁRIOS: Uma equipe de trabalho multidisciplinar, em seções sucessivas (um líder e

técnicos conhecedores da planta); Nesse processo são gastas 3 a 4 horas por nó (preparação + seção + revisão)

VANTAGENS E DESVANTAGENS:Ocasião perfeita para constatar pontos de vista de técnicos distintos da planta, resultando em alto aproveitamento. Os resultados dependem da qualidade da equipe e das informações disponíveis. Não contempla falhas múltiplas.

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSMÉTODO HAZOP

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSPRÉ-REQUISITOS DOS HAZOP:

Gerenciamento operacional competente(Operação, Manutenção e Testes)

Operação, manutenção e testes conforme o Projeto de Construção ou de Modificação e conforme as MPs

Testar e reparar rigorosamente conforme o Projeto Aceitação livre pelo grupo (necessidade de começar pequeno)

PALAVRAS AUXILIARES:COMO Ex.: as instalações são adequadas para o operador concluir a etapa especificada?PORQUE Ex.: existe uma razão lógica para esta etapa?

QUANDO Ex.: é importante a duração da etapa?

ONDE Ex.: é importante onde ocorre a reação?

QUEM Ex.: está definido quem deve ser envolvido para desativar o sistema de segurança do reator?

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ANÁLISE DE MODOS E EFEITOS DE FALHA (FMEA)

Esta técnica permite analisar como podem falhar os componentes de um equipamento ou sistema, estimar as taxas de falha, determinar os efeitos que poderão advir, e, estabelecer as mudanças que deverão ser feitas para aumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamento funcione de forma segura.

CARACTERÍSTICAS DA ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS

METODOLOGIA: determinar os modos de falha de componentes e seus efeitos em outros componentes e no sistema e determinar os meio de detecção e compensação das falha e reparos necessários e categorizar falhas para priorização das ações corretivas.

CARACTERÍSTICAS: análise detalhada, qualitativa/quantitativa. aplicação a riscos associados a falhas em equipamentos objetiva determinar falhas de efeito crítico e componentes críticos, análise

de confiabilidade de conjuntos, equipamentos e sistemas.

ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOS

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ANÁLISE DE RISCOS – CONCEITOS BÁSICOSVANTAGENS:Detecção precoce de falhas, aumento da confiabilidade de equipamentos e sistemas através do tratamento de componentes críticos, e muito úteis em emergências de processos ou utilidades.

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PERMISSÃO PARA TRABALHO

COM INFLAMÁVEIS

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PERMISSÃO PARA O TRABALHOCOM INFLAMÁVEISDeve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos:a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;d) em locais elevados com risco de queda;e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.As atividades rotineiras de inspeção e manutenção devem ser precedidas de instrução de trabalho.O planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação devem incorporar os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de TrabalhoAs instalações classes I, II e III para extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser periodicamente inspecionadas com enfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho.Deve ser elaborado, em articulação com a CIPA, um cronograma de inspeções em segurança e saúde no ambiente de trabalho, de acordo com os riscos das atividades e operações desenvolvidas.

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PERMISSÃO PARA O TRABALHOCOM INFLAMÁVEIS

PERMISSÃO PARA TRABALHO – PT

• A PT é uma permissão, por escrito, que autoriza o início do serviço, tendo sido avaliados os riscos, com a devida proposição de medidas de segurança aplicáveis

• É válida para um serviço específico e no período da jornada de trabalho do requisitante.

• Nenhum serviço de manutenção em áreas classificadas poderá ser iniciado sem que a PT tenha sido emitida.

• Deverá ser disposta no local de trabalho em local visível, além de ter sido lida pela equipe de executantes. Cópia deverá ficar em poder do emitente.

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ALGUNS ACIDENTES

COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS

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ACIDENTES OCORRIDOS

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ACIDENTES OCORRIDOS

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ACIDENTES OCORRIDOS

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ACIDENTES OCORRIDOS

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PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS

COM INFLAMÁVEIS

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PLANEJAMENTO DE RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS COM INFLAMÁVEIS

Elaborar e implementar plano de resposta a emergências que contemple ações específicas a serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos combustíveis, incêndios ou explosões.O plano de resposta a emergências das instalações classe I, II e III deve ser elaborado considerando as características e a complexidade da instalação e conter, no mínimo:a) nome e função do (s) responsável(eis) técnico(s) pela elaboração e revisão do plano;b) nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e implementação do plano;c) designação dos integrantes da equipe de emergência, responsáveis pela execução de cada ação e seus respectivos substitutos;d) estabelecimento dos possíveis cenários de emergências, com base nas análises de riscos;e) descrição dos recursos necessários para resposta a cada cenário contemplado;f) descrição dos meios de comunicação;g) procedimentos de resposta à emergência para cada cenário contemplado;h) procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas e desencadeamento da ajuda mútua, caso exista;i) procedimentos para orientação de visitantes, quanto aos riscos existentes e como proceder em situações de emergência;j) cronograma, metodologia e registros de realização de exercícios simulados.

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NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DE PROCESSO DA INSTALAÇÃO

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NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DE PROCESSO DA INSTALAÇÃO

Participação dos funcionários no gerenciamento da segurança de processos; Disponibilidade de informações sobre segurança de processos (produtos, fichas de segurança tecnologia, fluxogramas, folhas de dados de equipamentos, desenhos de fabricação, sistemas de proteção, etc.)

Códigos de conduta, normas e guias (diretrizes) de projeto; Obediência à legislação relevante e aplicável (autorizações legais, níveis

de exposição, níveis de emissão, inspeções de instalações, etc.); Análise dos perigos e riscos de processos (metodologias, critérios de

seleção e registros); Procedimentos de operação (partida, operação normal, manobras

temporárias, parada e emergência), manutenção, treinamento e outros; Revisão de segurança antes de partidas (aplicável a plantas novas e

plantas modificadas); Treinamento de operadores, funcionários de manutenção, temporários e

outros (inicial, reciclagem e documentação); Gerenciamento das operações das empresas terceirizadas; Investigação de acidentes, ocorrências perigosas e quase-perdas; Integridade mecânica das instalações (inspeção e teste de

equipamentos principais, tubulações, sistemas de alívio, sistemas de parada de emergência e Inter travamentos).

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NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

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NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

O objetivo de implantação do programa de gestão de mudanças é assegurar que todas as mudanças no processo sejam avaliadas corretamente e os riscos introduzidos pela respectiva mudança sejam corretamente e os riscos introduzidos pela respectiva mudança sejam identificados, analisados, e controlados antes de iniciar a operação.

O foco principal de qualquer mudança sempre deve visar a segurança de pessoas (ambiente), tecnologias (processos) e instalações (equipamentos), tanto no âmbito da empresa quanto da sociedade como um todo, pois uma ação mal avaliada pode gerar reações que colocarão em risco todo esse conjunto.

Page 140: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

No contexto industrial uma mudança está associada à solução de um problema específico ou um conjunto de condições a serem alteradas.

É possível ocorrer: Mudança na instalação; Mudança de equipamento; Mudança de ambiente (layout); Mudança na força de trabalho; Mudança de dados básicos de equipamentos; Mudança em procedimentos; Mudança em tecnologias (software); Mudança de matéria‐prima ou substância processada; Mudança de dados básicos de processo.

A Gestão de Mudança, também conhecida como MOC‐ MANAGEMENT OF CHANGE, pode ser definida como sendo um conjunto de políticas e procedimentos necessários para assegurar que as mudanças não resultarão em operações fora dos parâmetros de segurança de processo estabelecidos.

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NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Mas em primeiro lugar precisamos conceituar o que é realmente considerado uma mudança, mesmo que seja uma mudança sutil, e o que pode simplesmente ser uma substituição.

Substituição ‐ Utilização de equipamentos do mesmo tipo e especificações que não alterem o projeto original e o processo operacional.

Mudança ‐ Utilização de equipamentos semelhantes porém de especificações diferentes do original que provoquem alterações de especificações diferentes do original que provoquem alterações de projeto e nos parâmetros de processo.

Mudança Sutil – Pequena mudança realizada com pouco recurso, normalmente sem projeto, e que aparentemente não impacta os processos, mas que, na realidade, possa alterar, mesmo que muito pouco, o risco ou a confiabilidade de um sistema.

Page 142: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Vamos analisar a seguinte situação:

Uma instalação hidráulica apresenta vazamentos.

1) SUBSTITUIÇÃO – O tubo avariado é trocado por um novo, de mesma dimensão e material, corrigindo a avaria e restabelecendo a instalação original.

2) MUDANÇA – Ao analisar o tubo avariado verificou‐se que uma mudança no material do encanamento e do desenho da instalação diminuiria consideravelmente a necessidade de futuras manutenções, além de otimizar a operação, embora seja necessário provocar alterações inclusive em outros ambientes.

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NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

MUDANÇASUTIL:

Em uma estação de carregamento rodoviário de GLP, localizada na

cidade de Lagoa Parda no Espirito Santo, a mangueira de carregamento

teve a braçadeira original de uma de suas extremidades trocadas por

outra de especificação diferente.

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NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Acidente ocorrido:

Durante a operação, uma falha ocorrida nessa extremidade

provocou vazamento, seguido de explosão e incêndio.

Falha identificada quanto à gestão de mudanças.

Mudança sutil na instalação:

Mudança sutil de braçadeira não especificada.

Page 145: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

É preciso ter consciência que gerenciar mudanças significa estar lidando com potenciais incidentes que podem se desdobrar em grandes acidentes senão forem corretamente apontados e tratados.

Uma vez identificada a necessidade de mudança, devemos preparar a corporação e para que isso ocorra é necessário contarmos com apoio da alta direção e recursos apropriados.

Deve ser preparado um plano de ação baseado, além do levantamento dos impactos que serão causados, também na predisposição da empresa para aceitar a mudança e os obstáculos a serem enfrentados.

O grupo de trabalho deve entender que a primeira mudança a ser implementada é a “mudança cultural”. Partindo deste princípio percebemos que o processo de comunicação será a peça‐chave para o sucesso e portanto deverá ser objeto de especial atenção e planejamento.

Page 146: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Deve ser desenvolvido um processo de análise dos riscos, estabelecendo as ações e controles necessários para eliminar ou minimizar os riscos identificados, incluindo cenários de emergência.

As necessidades de treinamento e comunicação devem ser identificadas e providenciadas.

Também não se pode esquecer a verificação ao atendimento a legislação que deve ser atendida.

O resultado de todo esse planejamento deverá ser a definição de prazos, responsabilidades e procedimentos.

Todo esse plano de mudança deve ser registrado e atualizado quando necessário.

Uma vez implementada a mudança, o grupo de trabalho deve avaliar os resultados a fim de verificar se a mudança atendeu as expectativas e se obedeceu o planejamento, isto é, se ocorreu conforme havia sido prevista e autorizada.

Também deve ser garantido que todos os documentos, desenhos, procedimentos. Programas de manutenção, levantamento de riscos, entre outros, foram atualizados.

Após estas etapas, deve‐se registrar todo o processo e determinar a data em que a mudança será efetivamente implementada.

Page 147: Curso nr20   curso avançado

NOÇÕES BÁSICAS DE GESTÃO DE MUDANÇAS

Acidente ocorrido na unidade da Petrobras situada na cidade de Alto do Rodrigues no Rio Grande do Norte.Um gerador de vapor projetado para queimar gás pobre recebeu, temporariamente, gás rico. Isto provocou acúmulo de condensado no interior da câmara de combustão e a formação de vapor.Em uma parada, durante a tentativa de acionamento do gerador, ocorreu uma explosão na câmara de combustão.Falha identificada quanto à gestão de mudançasMudança de matéria‐prima ou substância processadaMudança de matéria‐prima processada sem a devida análise das consequências.

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NÚMEROS DE EMERGÊNCIA

Corpo de Bombeiros – 193

Polícia Militar – 190

Ambulância – 192

Defesa Civil – 199

Emergências AmbientaisCETESB – (11) 3133-4000 / 0800113560

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GLOSSÁRIOÁreas Classificadas - área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos.Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou armazéns.Articulação entre análise de risco e PPRA - coerência, compatibilidade, harmonização no reconhecimento e consideração dos riscos comuns aos dois documentos.Comissionamento - conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada à instalação ou parte dela, visando torná-la operacional de acordo com os requisitos especificados em projeto.Coordenação - ação de assumir responsabilidade técnica.Distância de segurança - Distância mínima livre, medida no plano horizontal para que, em caso de acidentes (incêndios, explosões), os danos sejam minimizados.Edificações residenciais unifamiliares - Edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, constituídas de uma única unidade residencial.Edifício - construção com pavimentos, cuja finalidade é abrigar atividades humanas, classificada pelo tipo de utilização em comercial, de serviços, cultural, etc..Emissões fugitivas - Liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou intermitente durante as operações normais dos equipamentos. Incluem liberações em selos ou gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos de compressores, drenos de processos.Envasado - líquido ou gás inflamável acondicionado em recipiente, podendo ser ou não lacrado.Exercícios simulados - Exercícios práticos de simulação mais realista possível de um cenário de acidente, durante o qual é testada a eficiência do plano de respostas a emergências, com foco nos procedimentos, na capacitação da equipe, na funcionalidade das instalações e dos equipamentos, dentre outros aspectos.

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GLOSSÁRIOFechado - Produto fechado no processo de envasamento, de maneira estanque, para que não venha a apresentar vazamentos nas condições normais de manuseio, armazenamento ou transporte, assim como sob condições decorrentes de variações de temperatura, umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações.Fluxograma de processo - É um documento contendo, em representação gráfica, o balanço de material e de energia dos fluxos de matérias-primas, produtos, subprodutos e rejeitos de um determinado processo de produção.Instalação - Unidade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis, em caráter permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos, máquinas, estruturas, tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros necessários para o seu funcionamento.Lacrado - Produto que possui selo e/ou lacre de garantia de qualidade e/ou de inviolabilidade.Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há manipulação quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes, tanques portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de manusear o produto envasado, embalado ou lacrado.Meio identificador - Sistema de identificação definido pela empresa como, por exemplo, crachá, botton, adesivo no crachá ou no capacete, na vestimenta de trabalho ou similares.Metodologias de análises de risco - Constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que, aplicados a operações que envolvam processo ou processamento, identificam os cenários hipotéticos de ocorrências indesejadas (acidentes), as possibilidades de danos, efeitos e consequências. Exemplos de algumas metodologias: a) Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR); b) ″What-if (E SE)″; c) Análise de Riscos e Operabilidade (HAZOP); d) Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA/FMECA); e) Análise por Árvore de Falhas (AAF); f) Análise por Árvore de Eventos (AAE); g) Análise Quantitativa de Riscos (AQR).

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GLOSSÁRIOModificações ou ampliações das instalações - Qualquer alteração de instalação industrial que:I - altere a tecnologia de processo ou processamento empregada;II - altere as condições de segurança da instalação industrial;III - adapte fisicamente instalações e/ou equipamentos de plantas industriais existentes provenientes de outros segmentos produtivos;IV- aumente a capacidade de processamento de quaisquer insumos;V - aumente a capacidade de armazenamento de insumos ou de produtos;VI - altere o perfil de produção ou a qualidade final dos produtos.Planta geral de locação - planta que apresenta a localização da instalação no interior do terreno, indicando as distâncias entre os limites do terreno e um ponto inicial da instalação.Posto de serviço - Instalação onde se exerce a atividade de fornecimento varejista de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis.Procedimentos operacionais - Conjunto de instruções claras e suficientes para o desenvolvimento das atividades operacionais de uma instalação, considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores.Processo contínuo de produção - Sistema de produção que opera ininterruptamente durante as 24 horas do dia, por meio do trabalho em turnos de revezamento.Processo ou processamento - Sequência integrada de operações. A sequência pode ser inclusive de operações físicas e/ou químicas. A sequência pode envolver, mas não se limita à preparação, separação, purificação ou mudança de estado, conteúdo de energia ou composição.Proficiência - Competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.Profissional habilitado - Profissional com atribuições legais para a atividade a ser desempenhada e que assume a responsabilidade técnica, tendo registro no conselho profissional de classe.Prontuário da Instalação - Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica das informações técnicas pertinentes às instalações, geradas desde a fase de projeto, operação, inspeção e manutenção, que registra, em meio físico ou eletrônico, todo o histórico da instalação ou contém indicações suficientes para a obtenção deste histórico.

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GLOSSÁRIORecipiente - Receptáculo projetado e construído para armazenar produtos inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis conforme normas técnicas.Riscos psicossociais - Influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.Separada por parede - Instalação de armazenamento localizada na instalação de fabricação, mas separada desta por parede de alvenaria. Instalação de armazenamento localizada em outra instalação e/ou edificação.Sistema de Gestão de Mudanças - Processo contínuo e sistemático que assegura que as mudanças permanentes ou temporárias sejam avaliadas e gerenciadas de forma que os riscos advindos destas alterações permaneçam em níveis aceitáveis e controlados.Trabalhadores capacitados - Trabalhadores que possuam qualificação e treinamento necessários à realização das atividades previstas nos procedimentos operacionais.Transferência - Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais como tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações.Unidade de processo - Organização produtora que alcança o objetivo para o qual se destina através do processamento e/ou transformação de materiais/substância.

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PARABÉNS

VOCÊ CONCLUIU O CURSO

Professor Sergio RobertoSERGIO ROBERTO DA SILVA

TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHOREG. MTE: SP/008753.0

Técnico de Segurança do Trabalho – 15 anos de experiência

Tecnólogo em Gestão Ambiental – Gestor Ambiental

[email protected] / profsergiorobertosilva.blogspot.com.br