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LICITAÇÃO
Claudia Betânia
Janaí Ramos
Jéssica Tamis
Tatiany Carmita
Procedimento administrativo pelo qual uma pessoa
governamental, pretendendo alienar, adquirir, ou locar bens,
realizar obras ou serviços, outorgar concessões, permissões
de obras, serviço ou de uso exclusivo de bem público,segundo condições por ela estipuladas
previamente,
convoca interessados na apresentação de propostas, a fim de selecionar a que se revele mais conveniente em função
de parâmetros previamente estabelecidos (CABM).
“procedimento administrativo vinculado por meio do
qual os entes da Administração Pública e aqueles por
ela controlados selecionam a melhor proposta entre
as oferecidas pelos vários interessados, com dois
objetivos - celebração do contrato ou obtenção do
melhor trabalho técnico, artístico ou científico.
Finalidades:
a) negócio mais vantajoso (maior qualidade e menor
custo) - indisponibilidade do interesse público
b) assegurar a isonomia jurídica (igualdade de
oportunidades) Ilícita a desigualdade desarrazoada.
- art. 3º da Lei 8666/93
Princípio da Razoabilidade
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO • Básicos: expressos no art . 3º da Lei – legalidade – impessoalidade – moralidade (parente de servidor - Decisão 133/97) – igualdade – publicidade (§ 3º do art. 3º, art. 21, art. 39) – probidade administrativa – vinculação ao edital (art. 41) – julgamento objetivo (art. 45) – adjudicação compulsória
PRINCÍPIOS • Correlatos: – competitividade (parcelamento - art. 23, p. 1) – indistinção (Decisão 456/2000 - BZ) – inalterabilidade do edital (art. 41) – formalismo – sigilo das propostas – vedação a oferta de vantagens (art. 44, § 2º) – obrigatoriedade – economicidade (previsibilidade, valores
nãoeconômicos, formalidades jurídicas)
Objeto da Licitação = Objeto do Contrato
aquilo que se pretende contratar - obra, serviço,compra, alienação, concessão, permissão, locação.
- deve estar precisamente definido, sob pena de nulidade.
- necessidade de projeto básico (obras e serviços). - orçamento detalhado em planilhas com custo unitário. - previsão orçamentária.
Através da classificação da curva ABC que se determina o grau de importância dos itens,
permitindo diversos níveis de controle destes, analisando não apenas a quantidade, mas
principalmente a representatividade do custo diante do valor total em estoque.
Segundo Pozo (2007, p. 92)
Os itens mais importantes são em pequenos números e de alto valor, e devem ser
controlados rigidamente. Isso é possível, visto que um controle rígido é oneroso, porém o faremos sobre uma variedade
mínima, reduzida, de itens sobre o qual o controle rígido atuará, embora sobre uma parcela diminuta de itens, porém sobre um
valor elevadíssimo de estoque.
Classe A Itens de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo a 20% do total demandado ou consumo anual, em torno de 65% do estoque em um dado período
Classe B Itens com importância, quantidade e valores intermediários, correspondendo a 30% do total de demanda ou consumo anual, girando em torno de 25% do estoque num dado período.
Classe C Itens de menor importância, quantidade ou valor, correspondendo a 50% do total da demanda ou consumo anual, girando em torno de 10% do estoque num dado período.
CLASSIFICAÇÃO DA CURVA ABC
A partir do entendimento do que é a curva ABC, suas vantagens e seus critérios de
classificação, podemos elencar os passos a serem seguidos para a elaboração do
diagrama.
Passo 1: Coleta de dados listando todos os itens em estoque
Passo 2: Classificar em ordem decrescente de preços totais e sua somatória total
Passo 3: Calcular a porcentagem de representatividade
Passo 4: Dividir todos os itens em classe A, B ou C conforme os critérios de
classificação apresentados
Passo 5: Construir o diagrama
Poucos Itens Muito importantes
Importânciamédia
Muitos itens Menos importantes
% a
cum
ula
da
de
valo
r d
e u
so
itens (%)
RegiãoA
RegiãoB
RegiãoC
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1005025 75
Passo 6: Análise do resultado
Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20
A Curva ABC é um método que pode ser utilizado para qualquer atividade ou
trabalho, sendo uma ferramenta de fácil utilização podendo, se corretamente aplicado, levar a um grande impacto
positivo no resultado da empresa.
BETTS, A. et. al. Gerenciamento de Operações e de Processos: Princípios e Práticas de Impacto Estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2008, 552 p.
CORRÊA, Henrique Luiz: Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação: base para SAP, Oracle Applications e outros software integrados a gestão. São Paulo: Atlas, 2009.
FRANCISCHINI, G. Paulino, GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de materiais e do patrimônio - 1. ed. São Paulo - Pioneira Thomson Learning, 2004.
HONG YUH CHING. Gestão de estoques na cadeia logística integrada - Supply Chain - 2. ed. - São Paulo - Atlas, 2001.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NOGUEIRA, Amarildo. Classificação ABC para Melhor Gestão do Estoque. Site O Gerente. Abr. 2007. Disponível em: <http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=11&canallocal=41&canalsub2=132&id=180>. Acesso em 18. Mar. 2010
POZO, HAMILTON. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística - 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2007.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SÃO PAULO (SEBRAE/SP). O que é curva ABC? São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.sebraesp.com.br/faq/marketing/planejamento_orcamentario_controles/curva_abc>. Acesso em: 19. mar. 2010.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS